O documento discute o mercado de crédito consignado no Brasil, incluindo seu crescimento sob o governo Lula, as vantagens para os clientes em termos de taxas mais baixas, e a mudança no perfil dos bancos que operam neste mercado, com grandes bancos ganhando participação.
Estratégias para reduzir ameaças no setor de crédito consignado
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2. Crédito Consignado: O crédito consignado é a grande revolução do governo Lula , foi uma solução para amenizar os riscos dos empréstimos bancários . Até o ano de 2003 os funcionários públicos eram os únicos beneficiários do consignado. No fim de 2003 abriu-se o beneficio para os aposentados e pensionistas do INSS e para os trabalhadores da iniciativa privada com carteira assinada. Este fato dá nova força ao crédito consignado. Com taxas mais baixas o consignado obtém um volume alto de operações : em janeiro de 2004 fechou em 9,6 bilhões de reais e em junho de 2010 foram 123,4 bilhões de reais. Comparativo entre as taxas (ano 2010) – Consignado 27,1% ao ano; Crédito pessoal 41,9%; e, Cheque especial 165,1%. Antes do consignado uma parte da população não era alvo do sistema financeiro e o crédito não chegava às classes C, D e E. Devido ao fato de o consignado não exigir conta corrente ou relacionamento com o banco, mais pessoas puderam utilizar o beneficio. A segurança é o principal diferencial da modalidade, pois mesmo que o trabalhador venha a ser demitido, os contratos podem estabelecer o uso de até 30% da verba rescisória para a quitação do saldo que permanecer em aberto. Ou pode ser realizado um seguro, no qual o valor é embutido nas parcelas. O poder de barganha dos clientes é o seu salário, pois ele serve de garantia e faz com que as empresa operem com taxas de juros mais baixas. Pelo fato das taxas serem mais baixas, alguns clientes optam pelo consignado para adquirir veículos ou até mesmo imóveis. Fonte: Revista Exame
3. Grandes bancos avançam no crédito consignado: Margem de lucro dos bancos com o consignado é menor que a de outras operações de crédito às pessoas físicas Em 2007, os bancos de pequeno e médio portes tinham três quartos do mercado de crédito consignado. Hoje, essa participação é de 50%. No mesmo intervalo, as grandes instituições de varejo elevaram sua fatia de 25% para 50%. Segundo especialistas, a tendência é de que esse movimento se aprofunde nos próximos meses e anos, o que traz mais um desafio na já complicada vida dos menores. Essa mudança de perfil do negócio é explicada por dois movimentos. De um lado , os grandes bancos acordaram para o segment o. De outro , os pequenos e médios vêm enfrentando uma série de dificuldades , que os levaram a botar o pé no freio na concessão de empréstimos em geral, o que atingiu também o consignado.“ O que aconteceu nesse segmento é o óbvio: só quem tem escala consegue fazer essa operação ser rentável", afirmou um banqueiro que desistiu do consignado há cerca de dois anos. Um alto executivo de uma instituição de varejo confirma: "O modelo de negócios que os bancos pequenos imaginaram lá atrás para o consignado não funciona mais". O analista de instituições financeiras da Austin Rating, Luís Miguel Santacreu, explica a que se refere o executivo. Em primeiro lugar , a margem de lucro dos bancos com o consignado é menor que a de outras operações de crédito às pessoas físicas. Ou seja, para ganhar dinheiro com o negócio, é preciso volume . Em outras palavras, ter escala . O segundo ponto é que essa margem já reduzida ficou ainda menor com os obstáculos à captação de recursos que os bancos pequenos e médios passaram a encontrar depois do estouro da crise global . Na prática, isso significa dinheiro mais caro. "Entre 2002 e 2008, vivemos um período de extrema bonança. Havia funding para tudo e para todos", lembra o presidente da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), Renato Oliva. A entidade representa justamente as instituições financeiras de menor porte. "A partir da crise, o foco dos bancos pequenos e médios passou a ser o funding. Antes, era o produto de crédito", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Fonte: Revista Exame
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6. Ações estratégicas para reduzir o impacto de ameaças de cada força Ameaça de novos entrantes Ameaças Estratégias Baixa regulamentação Seguir regulamentação de órgãos Pouca necessidade de investimento inicial Estratégias amarradas com os fornecedores Custos marginais baixos Aumento das escalas de operação a um mínimo eficiente Ausência de marcas solidamente estabelecidas no mercado Criação de uma imagem da marca
7. Ações estratégicas para reduzir o impacto de ameaças de cada força Ameaça dos substitutos Ameaças Estratégias Existência de muitos produtos substitutos Foco na diferenciação dos serviços oferecidos Propensão dos clientes pela troca Pesquisas com os consumidores para descobrir suas preferências
8. Ações estratégicas para reduzir o impacto de ameaças de cada força Poder de barganha dos fornecedores Ameaças Estratégias Poucos fornecedores Conhecimento dos métodos e custos dos fornecedores Pouco investimento em marca própria Maiores investimentos em marca própria para desvincular a imagem do banco Custo de mudança nem alto nem baixo - nulo Aumento da dependência dos fornecedores
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10. Ações estratégicas para reduzir o impacto de ameaças de cada força Rivalidade na indústria Ameaças Estratégias Baixa diferenciação de produtos e serviços Aumentar diferenciação dos serviços oferecidos Enorme diversidade de concorrentes Reduzir o excesso de capacidade do mercado Produtos e esforços promocionais iguais aos dos concorrentes Estratégias diferenciadas de composto de marketing