Enterobíase é causada pelo parasita Enterobius vermicularis, conhecido como oxiúro, que vive no intestino grosso humano. Os sintomas incluem prurido anal noturno e, raramente, complicações digestivas. O parasita se espalha através da ingestão de ovos que são eliminados nas fezes e se disseminam no ambiente.
2. A enterobíase, enterobiose ou oxiuros
é a verminose intestinal devido ao
Enterobius vermicularis.
Conhecido popularmente como oxiúrus.
A infecção costuma ser benígna, mas
incômoda,pelo intenso prurido anal que
produz e por suas complicações,
sobretudo em crianças.
4. Enterobius vermiculares
MORFOLOGIA
MACHO Mede cerca de 5 mm X 0,2 mm com
espículo presente
FÊMEA Mede cerca de 1 cm X 0,4 mm
OVO Mede cerca de 50 μm X 20 μm, aspecto
de “D”, membrana dupla lisa e transpa-
rente. Larva formada.
5.
6. Enterobius vermiculares
HÁBITAT
Machos e fêmeas vivem no ceco e apêndice. As fêmeas
repletas de ovos, são encontradas na região perianal.
Em mulheres, às vêzes pode-se encontrar vagina,
útero e bexiga.
CICLO BIOLÓGICO
Tipo monoxênico
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12. Epidemiologia
• Os oxiúros ocorrem em todo o mundo e em todos os
grupos socioeconômicos. Entretanto, é mais comum nas
regiões temperadas, e entre os que vivem em condições
precárias de higiene.
• Estima-se em 500 milhões o total de casos por ano, e
50% das crianças têm infecção por oxiúros em algum
momento da vida.
• Atinge mais as crianças e os adultos que têm filhos
dessas idades.
• A oxiuriase é a única parasitose que permaneceu muito
comum nos países com climas mais frios e em que as
condições de higiene tiveram grandes progressos. Ainda
assim é mais prevalente nos países tropicais.
13. • A infecção é pela deglutição dos ovos.
Estes podem sobreviver várias semanas
no pó, concentrando-se em cima das
portas e em outros locais raramente
limpos. A coceira freqüentemente leva à
reinfestação, pois os ovos do parasita
ficam agarrados sob as unhas e podem
ser reintroduzidos pela boca.
14. • Os ovos também podem ser espalhados
pelo ar e por outros mecanismos,
incluindo alimentos contaminados. Além
disso os ovos são pegajosos e aderem a
objectos como brinquedos,
permanecendo viáveis por várias
semanas.
15. Enterobius vermicularis
TRANSMISSÃO
Heteroinfecção (ovos na poeira)
Auto-infecção externa (oral) ou direta(ovos
saõ levados à boca)
Auto-infecção interna (retal, – larvas eclodem
no reto e migram ao ceco. )
Auto infecção externa,anal ou retroinfecção.
(larvas externas ao ânus, sobem)
16. Enterobius vermicularis
PATOGENIA
Na maioria dos casos assintomático.
Prurido anal (noturno Perda de sono e nervosismo)
Enterite catarral
Presença nos órgãos genitais femininos vaginite,
ovarite e salpingite.
18. Progressão e Sintomas
• Os vermes adultos vivem no intestino grosso e, após a cópula, o
macho é eliminado. As fêmeas fecundadas não fazem oviposição
no intestino e têm seu útero abarrotado com aproximadamente
11.000 ovos. Em um determinado momento o parasito se
desprende do ceco e é arrastado para a região anal e perianal,
onde se fixa e libera grande quantidade de ovos.
• E. vermicularis é o parasito de maior poder de infecção, pois seus
ovos necessitam de apenas seis horas para se tornar infectantes.
• Ao serem ingeridos, os ovos sofrem a ação do suco gástrico e
duodenal, libertando as larvas que se dirigem ao ceco, onde se
fixam e evoluem até o estágio adulto. A duração do ciclo é em
média de 30 a 50 dias.
• O sintoma característico da enterobíase é o prurido anal, que se
exacerba no período noturno devido à movimentação do parasito
pelo calor do leito, produzindo um quadro de irritabilidade e insônia.
19. Progressão e Sintomas
• Em relação às manifestações digestivas, a maioria dos pacientes
apresenta náuseas, vômitos, dores abdominais em cólica, tenesmo
e, mais raramente, evacuações sanguinolentas.
• Nas mulheres, o verme pode migrar da região anal para a genital,
ocasionando prurido vulvar, corrimento vaginal, eventualmente
infecção do trato urinário, e até excitação sexual. Apesar da
sintomatologia, não se verifica eosinofilia periférica e os níveis de
IgE em patamares dentro da normalidade, com exceção de estudo
de infecção massiva promovendo uma alta elevação de IgE
sangüínea e contagem de eosinófilos.
• Existem relatos de localização ectópica da patologia levando a
quadros de apendicites, salpingites, granulomas peritoneais e
perianais, doença inflamatória pélvica.
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21. Enterobius vermicularis
EPIDEMIOLOGIA
Parasito de ambientes domésticos e coletivos
fechados. Fatores responsáveis:
Somente a espécie humana alberga o parasito;
Fêmeas eliminam ovos na região perianal;
Ovos em poucas horas se tormam infectantes;
Ovos resistem até 3 semanas em ambientes
domésticos;
Hábito de se sacudir roupas de cama.
22. Enterobius vermicularis
• PROFILAXIA
Tratamento de todas as pessoas parasitadas
Cortar unhas (rente)
Não sacudir roupa de dormir e de cama
e sim enroladas e lavadas em água
fervente
23. Enterobius vermicularis
TRATAMENTO Mesmo tratamento para o
Ascaris lumbricoides
Pamoato de pirantel (Combantrim e Piranver)
Mebendazol (Pantelmim, Panfugan, Sirbem)
Albendazole (Zentel)
Ivermectina (Revectina)