SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
ANA NERI – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
 TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
 PROJETOS DE INSTALAÇÃO E SEGURANÇA
 PROFESSOR: ROSIEL SOUSA
SPRINKLERS – CHUVEIROS AUTOMÁTICOS
Os sprinklers são o único sistema que inicia o
combate sem a necessidade da ação
humana; qualquer outro meio, como
extintores e mangueiras, obviamente
pressupõe a ação de pessoas. Normalmente
é aí que se encontra o problema do
combate, pois como o fogo provoca altas
temperaturas em pouquíssimo tempo, e a
fumaça escurece o ambiente e tira o
oxigênio, é particularmente complicado
enfrentar o incêndio.
O sprinkler é um pequeno chuveiro,
fechado por um elemento sensível,
chamado bulbo, à temperatura,
instalado numa rede de tubulação
hidráulica, que deve estar
constantemente pressurizada. Como
os bicos estão fechados pelo
elemento sensível, não há problemas
de vazamento.
 Quando a temperatura ambiente começa a
aumentar pela ação do fogo, o bulbo abre o
sprinkler. Para melhor controlar essa abertura,
foram definidas algumas temperaturas de
acionamento. No mundo inteiro se fabricam
sprinklers com bulbos que se abrem às
temperaturas de 68, 79 , 93 e 141º C. Existem
algumas outras variações, mas estas são as
temperaturas mais comuns. A maior parte dos
sprinklers disponíveis no mercado brasileiro se
abre a 68º C.
 Tabela de temperaturas
 Começando um incêndio, a temperatura vai se elevando.
Ao chegar à temperatura de acionamento do bulbo, ele
se rompe, liberando a passagem da água, que cai
circularmente, cobrindo uma área de 16 m2. Caso o
incêndio já se encontre numa área maior, outros sprinklers
se abrirão; e é muito comum que dois ou três sejam
suficientes para dar conta do recado. Os sprinklers abrem-
se individualmente, e por isso não há risco de que o fogo
em um cômodo provoque uma chuva dentro de outro
que não tem nada a ver.
ESQUEMA DE INSTALAÇÃO DE
SPRINKLERS
Tipos de sprinklers:
• lateral;
• especiais.
Tipos de sprinklers:
• pendente;
• de pé (upright).
Tipos de elementos:
• solda;
• ampola
Perguntas e Respostas Sobre Sprinklers
1. Como funciona o sprinkler?
O sprinkler é um equipamento capaz de controlar ou extinguir um
incêndio por meio da distribuição de um jato de água que atua sobre
o foco inicial do fogo, antes que ele se espalhe. É ativado por meio
de um elemento termo-sensível que, quando atinge a temperatura
de operação, de 68ºC a 74ºC, tem sua solda derretida, permitindo
que o sprinkler entre em ação. Nesse momento, sob pressão, a água
é descarregada pelo orifício do sprinkler, espalhando-se em formato
de guarda-chuva sobre o foco.
 2. Os sprinklers causam mais danos do que as brigadas de incêndio?
 Dependendo das instalações do sistema projetado para proteção,
cada sprinkler libera entre 50 e 100 litros de água por minuto. Essa
descarga d’água inicia cerca de 30 a 60 segundos após o fogo
produzir calor suficiente para acionar o sprinkler. Nenhuma brigada
de incêndio, por mais eficiente que seja, é capaz de chegar ao local
em menos de quatro minutos e de acessar o local do incêndio entre
cinco e dez minutos após serem chamados. Quando as equipes de
bombeiros entram em ação, elas utilizam entre 500 e mil litros de
água por minuto em um incêndio de grandes proporções.
Um ponto a ser levado em consideração é que as empresas devem
sempre se lembrar de que, mesmo que possuam um sistema de
detecção ligado ao Corpo de Bombeiros, pode-se levar cerca
de três minutos para que seu chamado seja atendido pela
corporação mais próxima.
 3. Os sprinklers possuem um custo alto para serem
mantidos?
 Diferentemente de outros sistemas que necessitam de
tecnologia e que podem exigir reparo constante ou
substituição, os sprinklers necessitam somente de
manutenção básica. Normalmente, duas visitas por ano,
realizadas pela empresa responsável pela instalação do
sistema, serão suficientes para manter os sprinklers
funcionando corretamente. Simples verificações
mensais dos medidores de pressão e ajuste das válvulas
podem ser realizados por um funcionário devidamente
treinado.
 4. Se os sprinklers derem um alarme falso, isso não
causará danos consideráveis?
 Os sprinklers não têm como dar um alarme falso. O
único modo para que em ação é quando o ar no seu
entorno alcança a temperatura pré-determinada
para acionar o sistema. Caso contrário, eles não
funcionarão por meio de fumaça, poeira ou sprays de
aerosol.
 5. O que determina quando e onde os sprinklers serão
instalados?
 Os códigos de construção, ao longo das duas últimas
décadas, estão exigindo cada vez mais
os sprinklers para a segurança da edificação e dos
ocupantes, especialmente em edifícios onde a rápida
evacuação dos ocupantes é difícil.
 6. Por que os sprinklers são tão efetivos?
 Os sprinklers agem automaticamente na área
de origem do fogo, enquanto um alarme soa
simultaneamente, evitando que o incêndio se alastre a
um nível de perigo sem ser percebido. Sprinklers
automáticos mantêm o incêndio controlado. A maioria
dos incêndios em edifícios protegidos por sprinkler pode
ser controlada por dois sprinklers.
 7. E a fumaça?
 A fumaça, um subproduto do fogo, é geralmente
a causa de óbito dos ocupantes de um edifício. Apesar
dos sprinklers produzirem fumaça no momento em
que apaga um incêndio, essa quantidade de fumaça é
menor do que a que seria produzida por um fogo sem a
proteção de sprinkler.
 8. O quão confiáveis são os sprinklers?
 O sprinkler8. O quão confiáveis são os sprinklers?
 O sprinkler deve ser um dos sistemas de combate a incêndio mais confiáveis e
conhecidos. Registros detalhados de incêndios na Austrália e Nova Zelândia,
entre os anos de 1886 a 1968, mostraram que 99,76% de todos os incêndios
foram extintos ou controlados pelos sprinklers. Registros de incêndio nos EUA são
menos confiáveis devido à falta de relatórios completos, especialmente para
pequenos incêndios, onde os sprinklers são bem sucedidos. No entanto, existe um
registro de sucesso de 96,2% divulgado pela National Fire Protection
Association entre os anos de 1925 a 1969, com recorde de sucesso de 98,4%para
os prédios da cidade de Nova York entre 1969 e 1978.
 deve ser um dos sistemas de combate a incêndio mais confiáveis e conhecidos.
Registros detalhados de incêndios na Austrália e Nova Zelândia, entre os anos de
1886 a 1968, mostraram que 99,76% de todos os incêndios
foram extintos ou controlados pelos sprinklers. Registros de incêndio nos EUA são
menos confiáveis devido à falta de relatórios completos, especialmente para
pequenos incêndios, onde os sprinklers são bem sucedidos. No entanto, existe um
registro de sucesso de 96,2% divulgado pela National Fire Protection
Association entre os anos de 1925 a 1969, com recorde de sucesso de 98,4%para
os prédios da cidade de Nova York entre 1969 e 1978.
 9. Qual o custo de um sistema de sprinkler?
 O custo de um sistema completo de sprinkler depende de
muitos fatores, tais como o tipo de construção,
disponibilidade de abastecimento público deágua, e grau de
perigo da ocupação.
 10. Os sprinklers são feios?
 Devido aos avanços na tecnologia dos sprinklers, eles estão
melhores do que nunca, se você puder vê-los. Os sprinklers
podem estar escondidos por trás do teto, fora de vista, até que
seja necessário para extinguir um incêndio.
Sprinklers também estão disponíveis em uma gama de cores e
tamanhos para complementarem a decoração do ambiente.
 São os riscos isolados, no conceito da Tarifa de Seguro do Brasil (TSIB), classificados entre classes, de acordo com a
natureza de suas ocupações (Tab. 2):
Classe A – riscos isolados cuja classe de ocupação seja 1 e 2, excluídos os "depósitos" que devem ser considerados
como classe "B".
Classe B – riscos isolados cujas classes de ocupação sejam 3, 4, 5 e 6, bem como os "depósitos" de classe de
ocupação 1 e 2.
Classe C – riscos isolados cujas classes de ocupação sejam 7, 8, 9, 10, 11, 12 ou 13.
Tabela 3 – Classe de ocupação na tarifa de seguros incêndio do Brasil
OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DE OCUPAÇÃO
Açougues 4 Agências 3 Antigüidades 6 Armazéns mistos e
grandes 4 a 6
Asfaltos preparação 7 Depósitos 5 Bares, botequins 4
Bibliotecas públicas 2 Consultórios 1 e 2
 Edifícios de apartamento 1 Escolas 1 e 2
Escritórios 1 e 2 Explosivos 12 e 13
Estufa para madeira 8 Farmácias 6
Fogos de artifício12 e 13 Fotografias 4 e 5
Garagens residenciais 1 Guarda móveis 6
Hotéis 3 a 6 Igrejas 2
Livrarias 3 e 4 Moradias 1
Postos de serviço 4 a 9 Restaurantes 4
Siderurgia 2 a 8 Teatros 7


Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

5- Fontes de Ignição e Controle.pdf
5- Fontes de Ignição e Controle.pdf5- Fontes de Ignição e Controle.pdf
5- Fontes de Ignição e Controle.pdfThiago Thome
 
treinamento ruido
treinamento ruido treinamento ruido
treinamento ruido Ane Costa
 
Check List de Emergência - Iluminação de Emergência
Check List de Emergência - Iluminação de EmergênciaCheck List de Emergência - Iluminação de Emergência
Check List de Emergência - Iluminação de EmergênciaIZAIAS DE SOUZA AGUIAR
 
Sistemas prevenção combate incendio
Sistemas prevenção combate incendioSistemas prevenção combate incendio
Sistemas prevenção combate incendioAndre Guarizo
 
Plano emergencia modelo
Plano emergencia modeloPlano emergencia modelo
Plano emergencia modeloMarlon Gatti
 
Treinamento de Brigada de Emergência 2011
Treinamento de Brigada de Emergência 2011Treinamento de Brigada de Emergência 2011
Treinamento de Brigada de Emergência 2011Sergio Silva
 
Cartilha altiseg trab altura
Cartilha altiseg trab alturaCartilha altiseg trab altura
Cartilha altiseg trab alturaPaulo H Bueno
 
Check list inspecao segurança
Check list  inspecao segurançaCheck list  inspecao segurança
Check list inspecao segurançaTatyqueyroz
 
Apostila dimensionamento de extintores de incêndio rs v1.0
Apostila dimensionamento de  extintores de incêndio  rs v1.0Apostila dimensionamento de  extintores de incêndio  rs v1.0
Apostila dimensionamento de extintores de incêndio rs v1.0Elbio Luz
 
Equipamentos de proteção individual
Equipamentos de proteção individualEquipamentos de proteção individual
Equipamentos de proteção individualMauricio Cesar Soares
 
Nr 13 vaso pressão (1)
Nr 13 vaso pressão (1)Nr 13 vaso pressão (1)
Nr 13 vaso pressão (1)josé Faustino
 
Insp. Em Sistemas e Equipamentos de Det. e Ext. de Incêndio
Insp. Em Sistemas e Equipamentos de Det. e Ext. de IncêndioInsp. Em Sistemas e Equipamentos de Det. e Ext. de Incêndio
Insp. Em Sistemas e Equipamentos de Det. e Ext. de IncêndioCursosEADFox
 

Mais procurados (20)

5- Fontes de Ignição e Controle.pdf
5- Fontes de Ignição e Controle.pdf5- Fontes de Ignição e Controle.pdf
5- Fontes de Ignição e Controle.pdf
 
treinamento ruido
treinamento ruido treinamento ruido
treinamento ruido
 
combate a incêndio
combate a incêndiocombate a incêndio
combate a incêndio
 
Extintores de incendio
Extintores de incendioExtintores de incendio
Extintores de incendio
 
Check List de Emergência - Iluminação de Emergência
Check List de Emergência - Iluminação de EmergênciaCheck List de Emergência - Iluminação de Emergência
Check List de Emergência - Iluminação de Emergência
 
Sistemas prevenção combate incendio
Sistemas prevenção combate incendioSistemas prevenção combate incendio
Sistemas prevenção combate incendio
 
Plano emergencia modelo
Plano emergencia modeloPlano emergencia modelo
Plano emergencia modelo
 
Treinamento de Brigada de Emergência 2011
Treinamento de Brigada de Emergência 2011Treinamento de Brigada de Emergência 2011
Treinamento de Brigada de Emergência 2011
 
Apr pintura
Apr   pinturaApr   pintura
Apr pintura
 
Nr20 trein treinamento-nr-20
Nr20 trein treinamento-nr-20Nr20 trein treinamento-nr-20
Nr20 trein treinamento-nr-20
 
Nr 20
Nr 20 Nr 20
Nr 20
 
Brigada
BrigadaBrigada
Brigada
 
Cartilha altiseg trab altura
Cartilha altiseg trab alturaCartilha altiseg trab altura
Cartilha altiseg trab altura
 
Check list inspecao segurança
Check list  inspecao segurançaCheck list  inspecao segurança
Check list inspecao segurança
 
Apostila dimensionamento de extintores de incêndio rs v1.0
Apostila dimensionamento de  extintores de incêndio  rs v1.0Apostila dimensionamento de  extintores de incêndio  rs v1.0
Apostila dimensionamento de extintores de incêndio rs v1.0
 
Sistemas de sprinklers para combate a incêndios
Sistemas de sprinklers para combate a incêndiosSistemas de sprinklers para combate a incêndios
Sistemas de sprinklers para combate a incêndios
 
Equipamentos de proteção individual
Equipamentos de proteção individualEquipamentos de proteção individual
Equipamentos de proteção individual
 
Apr topografia
Apr topografiaApr topografia
Apr topografia
 
Nr 13 vaso pressão (1)
Nr 13 vaso pressão (1)Nr 13 vaso pressão (1)
Nr 13 vaso pressão (1)
 
Insp. Em Sistemas e Equipamentos de Det. e Ext. de Incêndio
Insp. Em Sistemas e Equipamentos de Det. e Ext. de IncêndioInsp. Em Sistemas e Equipamentos de Det. e Ext. de Incêndio
Insp. Em Sistemas e Equipamentos de Det. e Ext. de Incêndio
 

Destaque

Salvamento em local de incêndio
Salvamento em local de incêndioSalvamento em local de incêndio
Salvamento em local de incêndiocristiano Santos
 
Sistemas prevenção combate97
Sistemas prevenção combate97Sistemas prevenção combate97
Sistemas prevenção combate97Andre Guarizo
 
03 agente de portaria (combate a incendio)
03   agente de portaria (combate a incendio)03   agente de portaria (combate a incendio)
03 agente de portaria (combate a incendio)sidneitrb
 
Armação de mangueiras para o combate a incêndio
Armação de mangueiras para o combate a incêndioArmação de mangueiras para o combate a incêndio
Armação de mangueiras para o combate a incêndioCélia Bernardo
 
Combate e Prevenção a Sinistros
Combate e Prevenção a SinistrosCombate e Prevenção a Sinistros
Combate e Prevenção a SinistrosRapha_Carvalho
 
salvamento em incêndios
salvamento em incêndiossalvamento em incêndios
salvamento em incêndiosAnderson Passos
 
Nr 10-carlos-melo
Nr 10-carlos-meloNr 10-carlos-melo
Nr 10-carlos-meloCarlos Melo
 
Quimica do fogo
Quimica do fogoQuimica do fogo
Quimica do fogoDuarte Agp
 
Apostila SAR 005 - Curso Básico de Busca e Salvamento - 2012
Apostila SAR 005 - Curso Básico de Busca e Salvamento - 2012Apostila SAR 005 - Curso Básico de Busca e Salvamento - 2012
Apostila SAR 005 - Curso Básico de Busca e Salvamento - 2012Jeferson Espindola
 
Treinamento Extintores
Treinamento Extintores Treinamento Extintores
Treinamento Extintores Ane Costa
 
Material de incendio
Material de incendioMaterial de incendio
Material de incendiothiago_design
 
Prevencao combate incendio curso basico2011
Prevencao combate incendio curso basico2011Prevencao combate incendio curso basico2011
Prevencao combate incendio curso basico2011Paulo H Bueno
 
Brigada de incêndio apresentação powerpoint
Brigada de incêndio   apresentação powerpointBrigada de incêndio   apresentação powerpoint
Brigada de incêndio apresentação powerpointWallace Silva
 
Treinamento de Brigada de Incêndio
Treinamento de Brigada de IncêndioTreinamento de Brigada de Incêndio
Treinamento de Brigada de IncêndioKerginaldo Mota
 

Destaque (20)

Salvamento em local de incêndio
Salvamento em local de incêndioSalvamento em local de incêndio
Salvamento em local de incêndio
 
Sistemas prevenção combate97
Sistemas prevenção combate97Sistemas prevenção combate97
Sistemas prevenção combate97
 
Apresentação
ApresentaçãoApresentação
Apresentação
 
03 agente de portaria (combate a incendio)
03   agente de portaria (combate a incendio)03   agente de portaria (combate a incendio)
03 agente de portaria (combate a incendio)
 
Armação de mangueiras para o combate a incêndio
Armação de mangueiras para o combate a incêndioArmação de mangueiras para o combate a incêndio
Armação de mangueiras para o combate a incêndio
 
Combate a incêndio
Combate a incêndioCombate a incêndio
Combate a incêndio
 
Combate e Prevenção a Sinistros
Combate e Prevenção a SinistrosCombate e Prevenção a Sinistros
Combate e Prevenção a Sinistros
 
Pce ii
Pce   iiPce   ii
Pce ii
 
salvamento em incêndios
salvamento em incêndiossalvamento em incêndios
salvamento em incêndios
 
Nr 10-carlos-melo
Nr 10-carlos-meloNr 10-carlos-melo
Nr 10-carlos-melo
 
Quimica do fogo
Quimica do fogoQuimica do fogo
Quimica do fogo
 
Apostila SAR 005 - Curso Básico de Busca e Salvamento - 2012
Apostila SAR 005 - Curso Básico de Busca e Salvamento - 2012Apostila SAR 005 - Curso Básico de Busca e Salvamento - 2012
Apostila SAR 005 - Curso Básico de Busca e Salvamento - 2012
 
Treinamento Extintores
Treinamento Extintores Treinamento Extintores
Treinamento Extintores
 
Material de incendio
Material de incendioMaterial de incendio
Material de incendio
 
Princípios do FOGO
Princípios do FOGOPrincípios do FOGO
Princípios do FOGO
 
Extintores
ExtintoresExtintores
Extintores
 
Extintores
ExtintoresExtintores
Extintores
 
Prevencao combate incendio curso basico2011
Prevencao combate incendio curso basico2011Prevencao combate incendio curso basico2011
Prevencao combate incendio curso basico2011
 
Brigada de incêndio apresentação powerpoint
Brigada de incêndio   apresentação powerpointBrigada de incêndio   apresentação powerpoint
Brigada de incêndio apresentação powerpoint
 
Treinamento de Brigada de Incêndio
Treinamento de Brigada de IncêndioTreinamento de Brigada de Incêndio
Treinamento de Brigada de Incêndio
 

Semelhante a Sprinklers rosiel

Incêndio - Instalações Predias
Incêndio - Instalações PrediasIncêndio - Instalações Predias
Incêndio - Instalações PrediasVeronica Alcântara
 
Reciclagem Bombeiro Civil .pdf
Reciclagem Bombeiro Civil .pdfReciclagem Bombeiro Civil .pdf
Reciclagem Bombeiro Civil .pdfAGBCV
 
Formação de Bombeiro Civil AULA 2-1.pdf
Formação de Bombeiro Civil AULA 2-1.pdfFormação de Bombeiro Civil AULA 2-1.pdf
Formação de Bombeiro Civil AULA 2-1.pdfIreneAlmeida26
 
Mod 10 combate a incêndios reciclagem nr10
Mod 10 combate a incêndios reciclagem nr10Mod 10 combate a incêndios reciclagem nr10
Mod 10 combate a incêndios reciclagem nr10Shirlene Maciel Rafino
 
Sistemas de combate a incêndio introduçao a engenharia
Sistemas de combate a incêndio  introduçao a engenhariaSistemas de combate a incêndio  introduçao a engenharia
Sistemas de combate a incêndio introduçao a engenhariaJúnior Pereira
 
Prevenção
PrevençãoPrevenção
PrevençãoOrla Rio
 
Como usar extintores em caso de incêndio?
Como usar extintores em caso de incêndio?Como usar extintores em caso de incêndio?
Como usar extintores em caso de incêndio?Mais Segurança
 
EXAUSTÃO e COMBUSTÃO.pdf
EXAUSTÃO e COMBUSTÃO.pdfEXAUSTÃO e COMBUSTÃO.pdf
EXAUSTÃO e COMBUSTÃO.pdfROGERIOBRANDAO4
 
11 perguntas e respostas sobre ar condicionado split
11 perguntas e respostas sobre ar condicionado split11 perguntas e respostas sobre ar condicionado split
11 perguntas e respostas sobre ar condicionado splitandydurdem
 
caldeiras-150211054653-conversion-gate01 (1).pdf
caldeiras-150211054653-conversion-gate01 (1).pdfcaldeiras-150211054653-conversion-gate01 (1).pdf
caldeiras-150211054653-conversion-gate01 (1).pdfLuciene Bulhões
 

Semelhante a Sprinklers rosiel (20)

Incêndio - Instalações Predias
Incêndio - Instalações PrediasIncêndio - Instalações Predias
Incêndio - Instalações Predias
 
Extintor co2
Extintor co2Extintor co2
Extintor co2
 
Detector f e t
Detector f e tDetector f e t
Detector f e t
 
Nr 23
Nr 23Nr 23
Nr 23
 
Reciclagem Bombeiro Civil .pdf
Reciclagem Bombeiro Civil .pdfReciclagem Bombeiro Civil .pdf
Reciclagem Bombeiro Civil .pdf
 
Formação de Bombeiro Civil AULA 2-1.pdf
Formação de Bombeiro Civil AULA 2-1.pdfFormação de Bombeiro Civil AULA 2-1.pdf
Formação de Bombeiro Civil AULA 2-1.pdf
 
Mod 10 combate a incêndios reciclagem nr10
Mod 10 combate a incêndios reciclagem nr10Mod 10 combate a incêndios reciclagem nr10
Mod 10 combate a incêndios reciclagem nr10
 
Sistemas de combate a incêndio introduçao a engenharia
Sistemas de combate a incêndio  introduçao a engenhariaSistemas de combate a incêndio  introduçao a engenharia
Sistemas de combate a incêndio introduçao a engenharia
 
Prevenção
PrevençãoPrevenção
Prevenção
 
Como usar extintores em caso de incêndio?
Como usar extintores em caso de incêndio?Como usar extintores em caso de incêndio?
Como usar extintores em caso de incêndio?
 
Combate a incendio
Combate a incendioCombate a incendio
Combate a incendio
 
Caldeiras
CaldeirasCaldeiras
Caldeiras
 
Caldeiras 1
Caldeiras 1Caldeiras 1
Caldeiras 1
 
Caldeiras
CaldeirasCaldeiras
Caldeiras
 
EXAUSTÃO e COMBUSTÃO.pdf
EXAUSTÃO e COMBUSTÃO.pdfEXAUSTÃO e COMBUSTÃO.pdf
EXAUSTÃO e COMBUSTÃO.pdf
 
11 perguntas e respostas sobre ar condicionado split
11 perguntas e respostas sobre ar condicionado split11 perguntas e respostas sobre ar condicionado split
11 perguntas e respostas sobre ar condicionado split
 
Fogo
FogoFogo
Fogo
 
Avcb bombeiros
Avcb   bombeirosAvcb   bombeiros
Avcb bombeiros
 
Avcb bombeiros
Avcb   bombeirosAvcb   bombeiros
Avcb bombeiros
 
caldeiras-150211054653-conversion-gate01 (1).pdf
caldeiras-150211054653-conversion-gate01 (1).pdfcaldeiras-150211054653-conversion-gate01 (1).pdf
caldeiras-150211054653-conversion-gate01 (1).pdf
 

Sprinklers rosiel

  • 1. ANA NERI – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL  TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO  PROJETOS DE INSTALAÇÃO E SEGURANÇA  PROFESSOR: ROSIEL SOUSA
  • 2. SPRINKLERS – CHUVEIROS AUTOMÁTICOS Os sprinklers são o único sistema que inicia o combate sem a necessidade da ação humana; qualquer outro meio, como extintores e mangueiras, obviamente pressupõe a ação de pessoas. Normalmente é aí que se encontra o problema do combate, pois como o fogo provoca altas temperaturas em pouquíssimo tempo, e a fumaça escurece o ambiente e tira o oxigênio, é particularmente complicado enfrentar o incêndio.
  • 3. O sprinkler é um pequeno chuveiro, fechado por um elemento sensível, chamado bulbo, à temperatura, instalado numa rede de tubulação hidráulica, que deve estar constantemente pressurizada. Como os bicos estão fechados pelo elemento sensível, não há problemas de vazamento.
  • 4.  Quando a temperatura ambiente começa a aumentar pela ação do fogo, o bulbo abre o sprinkler. Para melhor controlar essa abertura, foram definidas algumas temperaturas de acionamento. No mundo inteiro se fabricam sprinklers com bulbos que se abrem às temperaturas de 68, 79 , 93 e 141º C. Existem algumas outras variações, mas estas são as temperaturas mais comuns. A maior parte dos sprinklers disponíveis no mercado brasileiro se abre a 68º C.
  • 5.  Tabela de temperaturas
  • 6.  Começando um incêndio, a temperatura vai se elevando. Ao chegar à temperatura de acionamento do bulbo, ele se rompe, liberando a passagem da água, que cai circularmente, cobrindo uma área de 16 m2. Caso o incêndio já se encontre numa área maior, outros sprinklers se abrirão; e é muito comum que dois ou três sejam suficientes para dar conta do recado. Os sprinklers abrem- se individualmente, e por isso não há risco de que o fogo em um cômodo provoque uma chuva dentro de outro que não tem nada a ver.
  • 7.
  • 8. ESQUEMA DE INSTALAÇÃO DE SPRINKLERS
  • 9. Tipos de sprinklers: • lateral; • especiais.
  • 10. Tipos de sprinklers: • pendente; • de pé (upright). Tipos de elementos: • solda; • ampola
  • 11. Perguntas e Respostas Sobre Sprinklers 1. Como funciona o sprinkler? O sprinkler é um equipamento capaz de controlar ou extinguir um incêndio por meio da distribuição de um jato de água que atua sobre o foco inicial do fogo, antes que ele se espalhe. É ativado por meio de um elemento termo-sensível que, quando atinge a temperatura de operação, de 68ºC a 74ºC, tem sua solda derretida, permitindo que o sprinkler entre em ação. Nesse momento, sob pressão, a água é descarregada pelo orifício do sprinkler, espalhando-se em formato de guarda-chuva sobre o foco.
  • 12.  2. Os sprinklers causam mais danos do que as brigadas de incêndio?  Dependendo das instalações do sistema projetado para proteção, cada sprinkler libera entre 50 e 100 litros de água por minuto. Essa descarga d’água inicia cerca de 30 a 60 segundos após o fogo produzir calor suficiente para acionar o sprinkler. Nenhuma brigada de incêndio, por mais eficiente que seja, é capaz de chegar ao local em menos de quatro minutos e de acessar o local do incêndio entre cinco e dez minutos após serem chamados. Quando as equipes de bombeiros entram em ação, elas utilizam entre 500 e mil litros de água por minuto em um incêndio de grandes proporções. Um ponto a ser levado em consideração é que as empresas devem sempre se lembrar de que, mesmo que possuam um sistema de detecção ligado ao Corpo de Bombeiros, pode-se levar cerca de três minutos para que seu chamado seja atendido pela corporação mais próxima.
  • 13.  3. Os sprinklers possuem um custo alto para serem mantidos?  Diferentemente de outros sistemas que necessitam de tecnologia e que podem exigir reparo constante ou substituição, os sprinklers necessitam somente de manutenção básica. Normalmente, duas visitas por ano, realizadas pela empresa responsável pela instalação do sistema, serão suficientes para manter os sprinklers funcionando corretamente. Simples verificações mensais dos medidores de pressão e ajuste das válvulas podem ser realizados por um funcionário devidamente treinado.
  • 14.  4. Se os sprinklers derem um alarme falso, isso não causará danos consideráveis?  Os sprinklers não têm como dar um alarme falso. O único modo para que em ação é quando o ar no seu entorno alcança a temperatura pré-determinada para acionar o sistema. Caso contrário, eles não funcionarão por meio de fumaça, poeira ou sprays de aerosol.
  • 15.  5. O que determina quando e onde os sprinklers serão instalados?  Os códigos de construção, ao longo das duas últimas décadas, estão exigindo cada vez mais os sprinklers para a segurança da edificação e dos ocupantes, especialmente em edifícios onde a rápida evacuação dos ocupantes é difícil.
  • 16.  6. Por que os sprinklers são tão efetivos?  Os sprinklers agem automaticamente na área de origem do fogo, enquanto um alarme soa simultaneamente, evitando que o incêndio se alastre a um nível de perigo sem ser percebido. Sprinklers automáticos mantêm o incêndio controlado. A maioria dos incêndios em edifícios protegidos por sprinkler pode ser controlada por dois sprinklers.
  • 17.  7. E a fumaça?  A fumaça, um subproduto do fogo, é geralmente a causa de óbito dos ocupantes de um edifício. Apesar dos sprinklers produzirem fumaça no momento em que apaga um incêndio, essa quantidade de fumaça é menor do que a que seria produzida por um fogo sem a proteção de sprinkler.
  • 18.  8. O quão confiáveis são os sprinklers?  O sprinkler8. O quão confiáveis são os sprinklers?  O sprinkler deve ser um dos sistemas de combate a incêndio mais confiáveis e conhecidos. Registros detalhados de incêndios na Austrália e Nova Zelândia, entre os anos de 1886 a 1968, mostraram que 99,76% de todos os incêndios foram extintos ou controlados pelos sprinklers. Registros de incêndio nos EUA são menos confiáveis devido à falta de relatórios completos, especialmente para pequenos incêndios, onde os sprinklers são bem sucedidos. No entanto, existe um registro de sucesso de 96,2% divulgado pela National Fire Protection Association entre os anos de 1925 a 1969, com recorde de sucesso de 98,4%para os prédios da cidade de Nova York entre 1969 e 1978.  deve ser um dos sistemas de combate a incêndio mais confiáveis e conhecidos. Registros detalhados de incêndios na Austrália e Nova Zelândia, entre os anos de 1886 a 1968, mostraram que 99,76% de todos os incêndios foram extintos ou controlados pelos sprinklers. Registros de incêndio nos EUA são menos confiáveis devido à falta de relatórios completos, especialmente para pequenos incêndios, onde os sprinklers são bem sucedidos. No entanto, existe um registro de sucesso de 96,2% divulgado pela National Fire Protection Association entre os anos de 1925 a 1969, com recorde de sucesso de 98,4%para os prédios da cidade de Nova York entre 1969 e 1978.
  • 19.  9. Qual o custo de um sistema de sprinkler?  O custo de um sistema completo de sprinkler depende de muitos fatores, tais como o tipo de construção, disponibilidade de abastecimento público deágua, e grau de perigo da ocupação.
  • 20.  10. Os sprinklers são feios?  Devido aos avanços na tecnologia dos sprinklers, eles estão melhores do que nunca, se você puder vê-los. Os sprinklers podem estar escondidos por trás do teto, fora de vista, até que seja necessário para extinguir um incêndio. Sprinklers também estão disponíveis em uma gama de cores e tamanhos para complementarem a decoração do ambiente.
  • 21.
  • 22.  São os riscos isolados, no conceito da Tarifa de Seguro do Brasil (TSIB), classificados entre classes, de acordo com a natureza de suas ocupações (Tab. 2): Classe A – riscos isolados cuja classe de ocupação seja 1 e 2, excluídos os "depósitos" que devem ser considerados como classe "B". Classe B – riscos isolados cujas classes de ocupação sejam 3, 4, 5 e 6, bem como os "depósitos" de classe de ocupação 1 e 2. Classe C – riscos isolados cujas classes de ocupação sejam 7, 8, 9, 10, 11, 12 ou 13. Tabela 3 – Classe de ocupação na tarifa de seguros incêndio do Brasil OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DE OCUPAÇÃO Açougues 4 Agências 3 Antigüidades 6 Armazéns mistos e grandes 4 a 6 Asfaltos preparação 7 Depósitos 5 Bares, botequins 4 Bibliotecas públicas 2 Consultórios 1 e 2
  • 23.  Edifícios de apartamento 1 Escolas 1 e 2 Escritórios 1 e 2 Explosivos 12 e 13 Estufa para madeira 8 Farmácias 6 Fogos de artifício12 e 13 Fotografias 4 e 5 Garagens residenciais 1 Guarda móveis 6 Hotéis 3 a 6 Igrejas 2 Livrarias 3 e 4 Moradias 1 Postos de serviço 4 a 9 Restaurantes 4 Siderurgia 2 a 8 Teatros 7 