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CEMAEE
REUNIÃO 02/02/2015
Condições essenciais para um trabalho com
competência, eficiência e qualidade
_ Pode dizer-me que caminho devo tomar?
_ Isto depende do lugar para onde você quer ir.
(Respondeu com muito propósito o gato)
_ Não tenho destino certo.
_ Neste caso qualquer caminho serve.
(“Alice no País das Maravilhas”-Lewis Carrol)
PEDAGOGIA x DIDÁTICA
Filosofia
Ciência da educação
Saúde
DIDÁTICA instrumento que contribui no processo
de ensino aprendizagem
Didática- Teorias da aprendizagem
Ajudam a compreender como a criança pensa, age, se
desenvolve e quais variáveis interferem nesse processo
Conteúdos desenvolvido no âmbito de outras ciências
como:
• Psicologia
• Fonoaudiologia
• Fisioterapia
• Terapia Ocupacional
• Serviço Social
Os diferentes papéis no contexto
educacional
Assistente social
“O aspecto educativo da profissão perpassa por todo
contato do profissional com o usuário do seu trabalho. E o
que espera desse profissional é que esteja devidamente
habilitado para analisar e intervir na realidade social
desenvolvendo sua formação teórico-metodológica, ético-
política e técnico-operativa de forma crítica; saiba definir
estratégias de intervenção para a garantia dos direitos do
cidadão; saiba desenvolver trabalhos de parceria;
compreender a questão social bem como suas expressões
na realidade social e estabelecer relações efetivas entre
profissional e classe trabalhadora para um trabalho com
perfil educativo e pedagógico comprometido.”
(Piana, 2009, pág 190)
Os diferentes papéis no contexto
educacional
Fonoaudiólogo
A RESOLUÇÃO CFFa nº 309, de 01 de abril de 2005 ,
dispõe em seu art. 1º que:
“ Cabe ao fonoaudiólogo, desenvolver ações, em
parceria com os educadores, que contribuam para a
promoção, aprimoramento, e prevenção de
alterações dos aspectos relacionados à audição,
linguagem (oral e escrita), motricidade oral e voz e
que favoreçam e otimizem o processo de ensino e
aprendizagem.”
Os diferentes papéis no contexto
educacional
Psicólogo
• McNamara (1998, apud Sant’Ana 2010, p. 2) coloca que
a atuação do psicólogo na educação inclusiva implica
em oferecer suporte aos professores regular e especial
através da coleta e busca de dados relacionados às
crianças e suas dificuldades; investigar as variáveis que
interferem na manutenção do problema; analisar
condições ambientais e interpessoais, propor e
desenvolver estratégias e planos de intervenção e
também avaliar os resultados obtidos. ”
Os diferentes papéis no contexto
educacional
Psicopedagogo
• O psicopedagogo, por meio de uma avaliação
psicopedagógica, “deve identificar as
necessidades educativas especiais do aluno com
base nas exigências que a escola lhe coloca, de
maneira geral, em torno do currículo, e prestar
informações relevantes para orientar a direção
das mudanças que têm de ser feitas visando ao
adequado desenvolvimento do aluno.”( Cool,
Marchesi, Palacios,2004, pag. 277)
Os diferentes papéis no contexto
educacional
Fisioterapeuta
• Segundo Lorenzini (1992) é importante que o Fisioterapeuta
domine os objetivos comportamentais que diz respeito a sua
contribuição para a educação de crianças com deficiências:
reconhecer a fisioterapia como contribuição para a educação;
tomar consciência da importância do desenvolvimento
sensório motor na aprendizagem; identificar os padrões
posturais característicos da criança portadora de paralisia
cerebral que influenciam suas atividades escolares;
caracterizar os déficits e impedimentos determinados por
esses padrões posturais; discriminar e utilizar as diferentes
formas de técnicas e equipamentos acessíveis ao professor no
ensino da criança; e desenvolver relações profissionais
indispensáveis ao trabalho em equipe.
Os diferentes papéis no contexto
educacional
Terapeuta Ocupacional
• “A ação da Terapia Ocupacional na escola não é
clínica, nem voltada a aspectos específicos dos
alunos com deficiência, tampouco de convencimento
de atitudes corretas e, muito menos direcionada a
rever questões pedagógicas [...] As diferentes
possibilidades de intervenção da Terapia
Ocupacional, tais como o uso de tecnologia assistiva,
as possibilidades de ações na dinâmica de grupos,
assim como a análise de atividades, a facilitação das
atividades da vida diária e da vida prática, a
introdução da comunicação alternativa, entre outras,
são estratégias possíveis para esse profissional.”
(Rocha, 2003, pag. 75)
Os diferentes papéis no contexto
educacional
Pedagogo
“O professor existe para ensinar, mas o
aprendizado não deve operar-se por uma
intervenção externa ao aluno , o essencial deve
provir do próprio aluno[...] A criança se interessa
por algo que se apresenta a ela sob uma forma
que atende às suas necessidades profundas.”
(Célestin Freinet)
Reabilitação e aprendizagens são funções
diferentes, essenciais a todos, porém, não há
razão para diferentes linhas de procedimentos
Princípios Na reabilitação da
criança
Na aprendizagem
do aluno
A ação profissional está
centralizada por um foco
ou uma missão
O foco central ou a
missão primordial de
todo terapeuta é a
reabilitação a favor das
necessidades da escola;
O foco central ou a
missão indiscutível é a
aprendizagem
significativa do aluno, a
sua transformação.
Impossível aferir a
missão sem avaliar
progressos, perceber
mudanças
Ao olhar a criança, o
olhar terapêutico deve
perceber mudanças,
aferir progressos,
verificar se há mudança
de estado.
Ao olhar os alunos e
ministrar aulas, é
sempre essencial
perceber a sutileza de
suas mudanças, as
alterações ditadas por
seu progresso.
Princípios Na reabilitação da
criança
Na aprendizagem
do aluno
Para se perceber
progressos, a avaliação
precisa ser norma diária,
trabalho diversificado e
contínuo.
Ao conversar com a
criança, olhar seus olhos
e perceber suas reações,
o terapeuta o avalia em
todas as oportunidades
possíveis.
A avaliação do discente
não pode ser fenômeno
isolado e circunstancial,
deve constituir ação
contínua, perseverante
e progressiva.
Quando se percebe que
a ação não surte efeitos,
é importante mudar a
prática, buscar novos
caminhos.
Ao avaliar a criança, se
não se identifica
melhoria, não se hesita
em mudar as práticas, as
estratégias, s recursos.
Não pode existir ensino
eficiente quando não se
sabe como mudar, por
que mudar e o que
mudar na prática
pedagógica.
Princípios Na reabilitação da
criança
Na aprendizagem
do aluno
Não se chega ao
exercício profissional
com qualidade, sem
estudo constante,
esforço permanente,
dedicação integral.
A práticas terapêuticas
evolui muito e, por essa
razão, o estudo
contínuo, a formação
perene constitui missão
impossível de ser
esquecida.
As competências do
bom professor são
postas à prova todos os
dias, circunstância que
impõe estudo perene,
aprendizagem contínua.
Na saúde ou na
aprendizagem, não
existem duas pessoas
iguais e, por isso, o
trabalho terapêutico e
docente respeita e
compreende as
diferenças.
É importante lutar
sempre pela melhora da
criança, percebendo que
crianças diferentes
requerem processos e
velocidade de
reabilitação também
diferentes.
Todos os alunos podem
aprender, ainda que
com intensidade e
processos diferentes,
ainda que com
velocidade variável.
Princípios
PLANEJAMENTO
DIDÁTICA
ORGANIZAÇÃO
OBJETIVIDADE
FOCO
PLANEJAMENTO
“É um instrumento direcional de todo processo,
pois estabelece e determina as grandes
urgências, indica as prioridades básicas,
ordena e determina todos os recursos e meios
necessários para a consecução de grandes
finalidades, metas e objetivos.”
(MENEGOLLA &SANT’ANNA, 2001, p.40)
DIDÁTICA
Didática não é um receituário, portanto:
Toda ação, seja terapêutica ou pedagógica,
deverá considerar os seguintes aspectos:
Clareza
Ludicidade
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Incentivo à produção
O aluno é um ser pensante do processo
Organização
Respeitar os horários de atendimento e de visitas nas
escolas;
Selecionar os recursos que serão utilizados com
antecedência para os atendimentos e para as orientações
nas escolas;
Realizar o registro da frequência dos alunos;
Registrar diariamente no prontuário a evolução do
aluno e manter atualizado as intervenções realizadas na
escola.
Objetividade
Não gerar uma confusão a partir do que não foi
planejado, pensado, discutido.,
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Unidade
Embora cada profissional atenda necessidades
específicas de cada criança, deve-se atentar ao
objetivo geral que será sempre o favorecimento
do processo de inclusão escolar dessa criança.
Queixa da Escola
Avaliação
Terapêutica
Adequação
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FOCO
Continuidade
Garantir o princípio, meio e fim de uma ação, de
uma estratégia, evitando a fragmentação do
processo.
Flexibilidade
Possibilidade de reajustar, replanejar, caso observe
que os resultados não estão eficazes.
Como fazer?
• Promover a formação da equipe nas próprias
atividades que realizam, em suas experiências, na
cooperação grupal e nos momentos de estudos,
visando a articulação da prática com a
fundamentação teórica.
1ª ação: formação com a Dra. Débora
Deliberato - Docente do Departamento de
Educação Especial, Unesp de Marília
Temática: Comunicação Alternativa
PÚBLICO ALVO
• Alunos da rede municipal (do berçário até o
EJA ) e que sejam estudantes público alvo da
Educação especial:
• Alunos com deficiência;
• Transtornos globais de desenvolvimento e
Altas habilidades/superdotação.
• Alunos com Adequação Curricular;
Público Alvo
Para refletir...
O que nós devemos incluir?
A inteligência, a potencialidade cognitiva, a criatividade, a
intelectualidade, de todas as crianças em idade escolar.
Essa perspectiva aponta para uma mudança de foco:
Observar as habilidades e NÃO a deficiência da criança.
Um bom retorno a todos!!!!!
“NÃO HÁ VENTOS FAVORÁVEIS PARA QUEM
NÃO SABE PARA ONDE NAVEGA.”
Referências Bibliográficas
CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA , Brasília-DF,
01 de abril de 2005
LORENZINE, M. V. O papel do fisioterapeuta em classe
especial de crianças portadoras de deficiências físicas.
Fioter Mov 1992 4 (2): 17-25
PIANA, M. C. Serviço social e educação: olhares que se
entrecruzam Serviço Social 182 & Realidade, Franca, v.
18, n. 2, p. 182-206, 2009
ROCHA, E. F.; LUIZ, A.; ZULIZN, M. A. R. Reflexões sobre
as possíveis contribuições da terapia ocupacional nos
processos de inclusão escolar. Rev. Ter. Ocup. Univ. São
Paulo, v. 14, n. 2, p. 72-8, maio/ago. 2003

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ReuniãoCEMAEEInclusãoEducaçãoEspecial

  • 2. Condições essenciais para um trabalho com competência, eficiência e qualidade
  • 3. _ Pode dizer-me que caminho devo tomar? _ Isto depende do lugar para onde você quer ir. (Respondeu com muito propósito o gato) _ Não tenho destino certo. _ Neste caso qualquer caminho serve. (“Alice no País das Maravilhas”-Lewis Carrol)
  • 4. PEDAGOGIA x DIDÁTICA Filosofia Ciência da educação Saúde DIDÁTICA instrumento que contribui no processo de ensino aprendizagem
  • 5. Didática- Teorias da aprendizagem Ajudam a compreender como a criança pensa, age, se desenvolve e quais variáveis interferem nesse processo Conteúdos desenvolvido no âmbito de outras ciências como: • Psicologia • Fonoaudiologia • Fisioterapia • Terapia Ocupacional • Serviço Social
  • 6. Os diferentes papéis no contexto educacional Assistente social “O aspecto educativo da profissão perpassa por todo contato do profissional com o usuário do seu trabalho. E o que espera desse profissional é que esteja devidamente habilitado para analisar e intervir na realidade social desenvolvendo sua formação teórico-metodológica, ético- política e técnico-operativa de forma crítica; saiba definir estratégias de intervenção para a garantia dos direitos do cidadão; saiba desenvolver trabalhos de parceria; compreender a questão social bem como suas expressões na realidade social e estabelecer relações efetivas entre profissional e classe trabalhadora para um trabalho com perfil educativo e pedagógico comprometido.” (Piana, 2009, pág 190)
  • 7. Os diferentes papéis no contexto educacional Fonoaudiólogo A RESOLUÇÃO CFFa nº 309, de 01 de abril de 2005 , dispõe em seu art. 1º que: “ Cabe ao fonoaudiólogo, desenvolver ações, em parceria com os educadores, que contribuam para a promoção, aprimoramento, e prevenção de alterações dos aspectos relacionados à audição, linguagem (oral e escrita), motricidade oral e voz e que favoreçam e otimizem o processo de ensino e aprendizagem.”
  • 8. Os diferentes papéis no contexto educacional Psicólogo • McNamara (1998, apud Sant’Ana 2010, p. 2) coloca que a atuação do psicólogo na educação inclusiva implica em oferecer suporte aos professores regular e especial através da coleta e busca de dados relacionados às crianças e suas dificuldades; investigar as variáveis que interferem na manutenção do problema; analisar condições ambientais e interpessoais, propor e desenvolver estratégias e planos de intervenção e também avaliar os resultados obtidos. ”
  • 9. Os diferentes papéis no contexto educacional Psicopedagogo • O psicopedagogo, por meio de uma avaliação psicopedagógica, “deve identificar as necessidades educativas especiais do aluno com base nas exigências que a escola lhe coloca, de maneira geral, em torno do currículo, e prestar informações relevantes para orientar a direção das mudanças que têm de ser feitas visando ao adequado desenvolvimento do aluno.”( Cool, Marchesi, Palacios,2004, pag. 277)
  • 10. Os diferentes papéis no contexto educacional Fisioterapeuta • Segundo Lorenzini (1992) é importante que o Fisioterapeuta domine os objetivos comportamentais que diz respeito a sua contribuição para a educação de crianças com deficiências: reconhecer a fisioterapia como contribuição para a educação; tomar consciência da importância do desenvolvimento sensório motor na aprendizagem; identificar os padrões posturais característicos da criança portadora de paralisia cerebral que influenciam suas atividades escolares; caracterizar os déficits e impedimentos determinados por esses padrões posturais; discriminar e utilizar as diferentes formas de técnicas e equipamentos acessíveis ao professor no ensino da criança; e desenvolver relações profissionais indispensáveis ao trabalho em equipe.
  • 11. Os diferentes papéis no contexto educacional Terapeuta Ocupacional • “A ação da Terapia Ocupacional na escola não é clínica, nem voltada a aspectos específicos dos alunos com deficiência, tampouco de convencimento de atitudes corretas e, muito menos direcionada a rever questões pedagógicas [...] As diferentes possibilidades de intervenção da Terapia Ocupacional, tais como o uso de tecnologia assistiva, as possibilidades de ações na dinâmica de grupos, assim como a análise de atividades, a facilitação das atividades da vida diária e da vida prática, a introdução da comunicação alternativa, entre outras, são estratégias possíveis para esse profissional.” (Rocha, 2003, pag. 75)
  • 12. Os diferentes papéis no contexto educacional Pedagogo “O professor existe para ensinar, mas o aprendizado não deve operar-se por uma intervenção externa ao aluno , o essencial deve provir do próprio aluno[...] A criança se interessa por algo que se apresenta a ela sob uma forma que atende às suas necessidades profundas.” (Célestin Freinet)
  • 13. Reabilitação e aprendizagens são funções diferentes, essenciais a todos, porém, não há razão para diferentes linhas de procedimentos
  • 14. Princípios Na reabilitação da criança Na aprendizagem do aluno A ação profissional está centralizada por um foco ou uma missão O foco central ou a missão primordial de todo terapeuta é a reabilitação a favor das necessidades da escola; O foco central ou a missão indiscutível é a aprendizagem significativa do aluno, a sua transformação. Impossível aferir a missão sem avaliar progressos, perceber mudanças Ao olhar a criança, o olhar terapêutico deve perceber mudanças, aferir progressos, verificar se há mudança de estado. Ao olhar os alunos e ministrar aulas, é sempre essencial perceber a sutileza de suas mudanças, as alterações ditadas por seu progresso.
  • 15. Princípios Na reabilitação da criança Na aprendizagem do aluno Para se perceber progressos, a avaliação precisa ser norma diária, trabalho diversificado e contínuo. Ao conversar com a criança, olhar seus olhos e perceber suas reações, o terapeuta o avalia em todas as oportunidades possíveis. A avaliação do discente não pode ser fenômeno isolado e circunstancial, deve constituir ação contínua, perseverante e progressiva. Quando se percebe que a ação não surte efeitos, é importante mudar a prática, buscar novos caminhos. Ao avaliar a criança, se não se identifica melhoria, não se hesita em mudar as práticas, as estratégias, s recursos. Não pode existir ensino eficiente quando não se sabe como mudar, por que mudar e o que mudar na prática pedagógica.
  • 16. Princípios Na reabilitação da criança Na aprendizagem do aluno Não se chega ao exercício profissional com qualidade, sem estudo constante, esforço permanente, dedicação integral. A práticas terapêuticas evolui muito e, por essa razão, o estudo contínuo, a formação perene constitui missão impossível de ser esquecida. As competências do bom professor são postas à prova todos os dias, circunstância que impõe estudo perene, aprendizagem contínua. Na saúde ou na aprendizagem, não existem duas pessoas iguais e, por isso, o trabalho terapêutico e docente respeita e compreende as diferenças. É importante lutar sempre pela melhora da criança, percebendo que crianças diferentes requerem processos e velocidade de reabilitação também diferentes. Todos os alunos podem aprender, ainda que com intensidade e processos diferentes, ainda que com velocidade variável.
  • 18. PLANEJAMENTO “É um instrumento direcional de todo processo, pois estabelece e determina as grandes urgências, indica as prioridades básicas, ordena e determina todos os recursos e meios necessários para a consecução de grandes finalidades, metas e objetivos.” (MENEGOLLA &SANT’ANNA, 2001, p.40)
  • 19. DIDÁTICA Didática não é um receituário, portanto: Toda ação, seja terapêutica ou pedagógica, deverá considerar os seguintes aspectos: Clareza Ludicidade Sistematização Incentivo à produção O aluno é um ser pensante do processo
  • 20. Organização Respeitar os horários de atendimento e de visitas nas escolas; Selecionar os recursos que serão utilizados com antecedência para os atendimentos e para as orientações nas escolas; Realizar o registro da frequência dos alunos; Registrar diariamente no prontuário a evolução do aluno e manter atualizado as intervenções realizadas na escola. Objetividade Não gerar uma confusão a partir do que não foi planejado, pensado, discutido.,
  • 21. FOCO Unidade Embora cada profissional atenda necessidades específicas de cada criança, deve-se atentar ao objetivo geral que será sempre o favorecimento do processo de inclusão escolar dessa criança. Queixa da Escola Avaliação Terapêutica Adequação Curricular
  • 22. FOCO Continuidade Garantir o princípio, meio e fim de uma ação, de uma estratégia, evitando a fragmentação do processo. Flexibilidade Possibilidade de reajustar, replanejar, caso observe que os resultados não estão eficazes.
  • 23. Como fazer? • Promover a formação da equipe nas próprias atividades que realizam, em suas experiências, na cooperação grupal e nos momentos de estudos, visando a articulação da prática com a fundamentação teórica. 1ª ação: formação com a Dra. Débora Deliberato - Docente do Departamento de Educação Especial, Unesp de Marília Temática: Comunicação Alternativa
  • 24. PÚBLICO ALVO • Alunos da rede municipal (do berçário até o EJA ) e que sejam estudantes público alvo da Educação especial: • Alunos com deficiência; • Transtornos globais de desenvolvimento e Altas habilidades/superdotação. • Alunos com Adequação Curricular;
  • 25. Público Alvo Para refletir... O que nós devemos incluir? A inteligência, a potencialidade cognitiva, a criatividade, a intelectualidade, de todas as crianças em idade escolar. Essa perspectiva aponta para uma mudança de foco: Observar as habilidades e NÃO a deficiência da criança.
  • 26. Um bom retorno a todos!!!!! “NÃO HÁ VENTOS FAVORÁVEIS PARA QUEM NÃO SABE PARA ONDE NAVEGA.”
  • 27. Referências Bibliográficas CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA , Brasília-DF, 01 de abril de 2005 LORENZINE, M. V. O papel do fisioterapeuta em classe especial de crianças portadoras de deficiências físicas. Fioter Mov 1992 4 (2): 17-25 PIANA, M. C. Serviço social e educação: olhares que se entrecruzam Serviço Social 182 & Realidade, Franca, v. 18, n. 2, p. 182-206, 2009 ROCHA, E. F.; LUIZ, A.; ZULIZN, M. A. R. Reflexões sobre as possíveis contribuições da terapia ocupacional nos processos de inclusão escolar. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v. 14, n. 2, p. 72-8, maio/ago. 2003