3. _ Pode dizer-me que caminho devo tomar?
_ Isto depende do lugar para onde você quer ir.
(Respondeu com muito propósito o gato)
_ Não tenho destino certo.
_ Neste caso qualquer caminho serve.
(“Alice no País das Maravilhas”-Lewis Carrol)
5. Didática- Teorias da aprendizagem
Ajudam a compreender como a criança pensa, age, se
desenvolve e quais variáveis interferem nesse processo
Conteúdos desenvolvido no âmbito de outras ciências
como:
• Psicologia
• Fonoaudiologia
• Fisioterapia
• Terapia Ocupacional
• Serviço Social
6. Os diferentes papéis no contexto
educacional
Assistente social
“O aspecto educativo da profissão perpassa por todo
contato do profissional com o usuário do seu trabalho. E o
que espera desse profissional é que esteja devidamente
habilitado para analisar e intervir na realidade social
desenvolvendo sua formação teórico-metodológica, ético-
política e técnico-operativa de forma crítica; saiba definir
estratégias de intervenção para a garantia dos direitos do
cidadão; saiba desenvolver trabalhos de parceria;
compreender a questão social bem como suas expressões
na realidade social e estabelecer relações efetivas entre
profissional e classe trabalhadora para um trabalho com
perfil educativo e pedagógico comprometido.”
(Piana, 2009, pág 190)
7. Os diferentes papéis no contexto
educacional
Fonoaudiólogo
A RESOLUÇÃO CFFa nº 309, de 01 de abril de 2005 ,
dispõe em seu art. 1º que:
“ Cabe ao fonoaudiólogo, desenvolver ações, em
parceria com os educadores, que contribuam para a
promoção, aprimoramento, e prevenção de
alterações dos aspectos relacionados à audição,
linguagem (oral e escrita), motricidade oral e voz e
que favoreçam e otimizem o processo de ensino e
aprendizagem.”
8. Os diferentes papéis no contexto
educacional
Psicólogo
• McNamara (1998, apud Sant’Ana 2010, p. 2) coloca que
a atuação do psicólogo na educação inclusiva implica
em oferecer suporte aos professores regular e especial
através da coleta e busca de dados relacionados às
crianças e suas dificuldades; investigar as variáveis que
interferem na manutenção do problema; analisar
condições ambientais e interpessoais, propor e
desenvolver estratégias e planos de intervenção e
também avaliar os resultados obtidos. ”
9. Os diferentes papéis no contexto
educacional
Psicopedagogo
• O psicopedagogo, por meio de uma avaliação
psicopedagógica, “deve identificar as
necessidades educativas especiais do aluno com
base nas exigências que a escola lhe coloca, de
maneira geral, em torno do currículo, e prestar
informações relevantes para orientar a direção
das mudanças que têm de ser feitas visando ao
adequado desenvolvimento do aluno.”( Cool,
Marchesi, Palacios,2004, pag. 277)
10. Os diferentes papéis no contexto
educacional
Fisioterapeuta
• Segundo Lorenzini (1992) é importante que o Fisioterapeuta
domine os objetivos comportamentais que diz respeito a sua
contribuição para a educação de crianças com deficiências:
reconhecer a fisioterapia como contribuição para a educação;
tomar consciência da importância do desenvolvimento
sensório motor na aprendizagem; identificar os padrões
posturais característicos da criança portadora de paralisia
cerebral que influenciam suas atividades escolares;
caracterizar os déficits e impedimentos determinados por
esses padrões posturais; discriminar e utilizar as diferentes
formas de técnicas e equipamentos acessíveis ao professor no
ensino da criança; e desenvolver relações profissionais
indispensáveis ao trabalho em equipe.
11. Os diferentes papéis no contexto
educacional
Terapeuta Ocupacional
• “A ação da Terapia Ocupacional na escola não é
clínica, nem voltada a aspectos específicos dos
alunos com deficiência, tampouco de convencimento
de atitudes corretas e, muito menos direcionada a
rever questões pedagógicas [...] As diferentes
possibilidades de intervenção da Terapia
Ocupacional, tais como o uso de tecnologia assistiva,
as possibilidades de ações na dinâmica de grupos,
assim como a análise de atividades, a facilitação das
atividades da vida diária e da vida prática, a
introdução da comunicação alternativa, entre outras,
são estratégias possíveis para esse profissional.”
(Rocha, 2003, pag. 75)
12. Os diferentes papéis no contexto
educacional
Pedagogo
“O professor existe para ensinar, mas o
aprendizado não deve operar-se por uma
intervenção externa ao aluno , o essencial deve
provir do próprio aluno[...] A criança se interessa
por algo que se apresenta a ela sob uma forma
que atende às suas necessidades profundas.”
(Célestin Freinet)
13. Reabilitação e aprendizagens são funções
diferentes, essenciais a todos, porém, não há
razão para diferentes linhas de procedimentos
14. Princípios Na reabilitação da
criança
Na aprendizagem
do aluno
A ação profissional está
centralizada por um foco
ou uma missão
O foco central ou a
missão primordial de
todo terapeuta é a
reabilitação a favor das
necessidades da escola;
O foco central ou a
missão indiscutível é a
aprendizagem
significativa do aluno, a
sua transformação.
Impossível aferir a
missão sem avaliar
progressos, perceber
mudanças
Ao olhar a criança, o
olhar terapêutico deve
perceber mudanças,
aferir progressos,
verificar se há mudança
de estado.
Ao olhar os alunos e
ministrar aulas, é
sempre essencial
perceber a sutileza de
suas mudanças, as
alterações ditadas por
seu progresso.
15. Princípios Na reabilitação da
criança
Na aprendizagem
do aluno
Para se perceber
progressos, a avaliação
precisa ser norma diária,
trabalho diversificado e
contínuo.
Ao conversar com a
criança, olhar seus olhos
e perceber suas reações,
o terapeuta o avalia em
todas as oportunidades
possíveis.
A avaliação do discente
não pode ser fenômeno
isolado e circunstancial,
deve constituir ação
contínua, perseverante
e progressiva.
Quando se percebe que
a ação não surte efeitos,
é importante mudar a
prática, buscar novos
caminhos.
Ao avaliar a criança, se
não se identifica
melhoria, não se hesita
em mudar as práticas, as
estratégias, s recursos.
Não pode existir ensino
eficiente quando não se
sabe como mudar, por
que mudar e o que
mudar na prática
pedagógica.
16. Princípios Na reabilitação da
criança
Na aprendizagem
do aluno
Não se chega ao
exercício profissional
com qualidade, sem
estudo constante,
esforço permanente,
dedicação integral.
A práticas terapêuticas
evolui muito e, por essa
razão, o estudo
contínuo, a formação
perene constitui missão
impossível de ser
esquecida.
As competências do
bom professor são
postas à prova todos os
dias, circunstância que
impõe estudo perene,
aprendizagem contínua.
Na saúde ou na
aprendizagem, não
existem duas pessoas
iguais e, por isso, o
trabalho terapêutico e
docente respeita e
compreende as
diferenças.
É importante lutar
sempre pela melhora da
criança, percebendo que
crianças diferentes
requerem processos e
velocidade de
reabilitação também
diferentes.
Todos os alunos podem
aprender, ainda que
com intensidade e
processos diferentes,
ainda que com
velocidade variável.
18. PLANEJAMENTO
“É um instrumento direcional de todo processo,
pois estabelece e determina as grandes
urgências, indica as prioridades básicas,
ordena e determina todos os recursos e meios
necessários para a consecução de grandes
finalidades, metas e objetivos.”
(MENEGOLLA &SANT’ANNA, 2001, p.40)
19. DIDÁTICA
Didática não é um receituário, portanto:
Toda ação, seja terapêutica ou pedagógica,
deverá considerar os seguintes aspectos:
Clareza
Ludicidade
Sistematização
Incentivo à produção
O aluno é um ser pensante do processo
20. Organização
Respeitar os horários de atendimento e de visitas nas
escolas;
Selecionar os recursos que serão utilizados com
antecedência para os atendimentos e para as orientações
nas escolas;
Realizar o registro da frequência dos alunos;
Registrar diariamente no prontuário a evolução do
aluno e manter atualizado as intervenções realizadas na
escola.
Objetividade
Não gerar uma confusão a partir do que não foi
planejado, pensado, discutido.,
21. FOCO
Unidade
Embora cada profissional atenda necessidades
específicas de cada criança, deve-se atentar ao
objetivo geral que será sempre o favorecimento
do processo de inclusão escolar dessa criança.
Queixa da Escola
Avaliação
Terapêutica
Adequação
Curricular
22. FOCO
Continuidade
Garantir o princípio, meio e fim de uma ação, de
uma estratégia, evitando a fragmentação do
processo.
Flexibilidade
Possibilidade de reajustar, replanejar, caso observe
que os resultados não estão eficazes.
23. Como fazer?
• Promover a formação da equipe nas próprias
atividades que realizam, em suas experiências, na
cooperação grupal e nos momentos de estudos,
visando a articulação da prática com a
fundamentação teórica.
1ª ação: formação com a Dra. Débora
Deliberato - Docente do Departamento de
Educação Especial, Unesp de Marília
Temática: Comunicação Alternativa
24. PÚBLICO ALVO
• Alunos da rede municipal (do berçário até o
EJA ) e que sejam estudantes público alvo da
Educação especial:
• Alunos com deficiência;
• Transtornos globais de desenvolvimento e
Altas habilidades/superdotação.
• Alunos com Adequação Curricular;
25. Público Alvo
Para refletir...
O que nós devemos incluir?
A inteligência, a potencialidade cognitiva, a criatividade, a
intelectualidade, de todas as crianças em idade escolar.
Essa perspectiva aponta para uma mudança de foco:
Observar as habilidades e NÃO a deficiência da criança.
26. Um bom retorno a todos!!!!!
“NÃO HÁ VENTOS FAVORÁVEIS PARA QUEM
NÃO SABE PARA ONDE NAVEGA.”
27. Referências Bibliográficas
CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA , Brasília-DF,
01 de abril de 2005
LORENZINE, M. V. O papel do fisioterapeuta em classe
especial de crianças portadoras de deficiências físicas.
Fioter Mov 1992 4 (2): 17-25
PIANA, M. C. Serviço social e educação: olhares que se
entrecruzam Serviço Social 182 & Realidade, Franca, v.
18, n. 2, p. 182-206, 2009
ROCHA, E. F.; LUIZ, A.; ZULIZN, M. A. R. Reflexões sobre
as possíveis contribuições da terapia ocupacional nos
processos de inclusão escolar. Rev. Ter. Ocup. Univ. São
Paulo, v. 14, n. 2, p. 72-8, maio/ago. 2003