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Equipe Dark Side
Rodrigo Riro
Medicina UESB
Julho 2014
PROJETO PONTOS ESSENCIAIS EM:
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR
AULA I
BASEADO EM:
PROPOSTA
• Oferecer visão dos pontos essenciais em cada assunto sem se
apegar a detalhes desnecessários.
A DOENÇA
• Oclusão brusca, parcial ou total, de uma artéria pulmonar ou de
seus ramos, por um coágulo sanguíneo(trombo) que se
desprende de uma veias ou do coração.(Emergências Clínicas,
7 edição.)
INTRODUÇÃO
• Os trombos se originam mais frequentemente dos membros
inferiores e na pelve.
• Também pode se originar mas câmaras cardíacas e raramente
nos membros superiores.
• Complicação frequente pacientes hospitalizados.
FATORES DE RISCO
• Idade avançada
• Repouso prolongado no leito
• ICC
• Neoplasia Maligna
• AVC
• Gravidez/Puérperio
• Pós operatório de cirurgia de grande porte
• Lesões traumáticas de membros inferiores
FATORES DE RISCO
• Obesidade
• IAM
• Miocardiopatia Crônica
• DPOC
• Viagens longas
• Sepse
• Contraceptivos
• Varizes
ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
• Associado fortemente com TEV
• Casuísticas:
• Após AVC 30 a 60% dos casos
• Pacientes com IAM 5 a 35% casos
• IC descompensada 12%
• Cirurgia Ortopédica de grande porte chega até 50 a 70% dos
casos
• Idiopático
ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
• Além das alterações ventilação-perfusão no pulmão, a oclusão da vasculatura
pulmonar pode causar consequências hemodinâmicas sistêmicas, dependentes do
tamanho do êmbolo e da reserva cardíaca e pulmonar do indivíduo.
• No embolismo maciço, pode ocorrer cor pulmonale agudo pelo aumento súbito
da pós-carga do ventrículo direito (VD).
• Com a dilatação do VD, ocorre o movimento paradoxal do septo interventricular para
a esquerda, restringindo o volume diastólico do VE adjacente.
• A somatória das alterações em VD e VE produz a queda da fração de ejeção,
diminuição do débito cardíaco e hipotensão.
SINAIS E SINTOMAS
• Taquipnéia de instalação súbita
• Febre
• Tosse seca
• Dor torácica
• Taquisfigmia
• Escarro hemoptóico ou hemoptise
• Atrito pleural
• Estertores pulmonares
SINAIS E SINTOMAS
• Hiperfonese da 2º bulha pulmonar
• Cianose
• Ingurgitamento Jugular
• Sinais de trombose venose profunda
• Síncope
• Hipotensão arterial
• Choque
• Arritmias
CLASSIFICAÇÃO DA PROBABILIDADE CLÍNICA
• Avaliar a probabilidade clínica em todo paciente.
• Escore mais utilizado o de Wells.
• Tratamento de acordo a classificação
CONDUTA PRECONIZADA
• Alta probabilidade >15%
Trombólise + Heparinização
• Intermediária probabilidade 3 – 15%
Internação
• Baixa Probabilidade <1%
Alta precoce com tratamento domiciliar
TREINAMENTO CASO REAL
• Paciente Masculino, LAS, casado, agricultor, 34 anos, com
internamento anterior por Pneumonia com histórico de 12 dias
de uti, e alta melhorado com uso de Levofloxacino em casa.
Após 3 meses pós alta, volta com hemoptise, dispneia, dor
torácica, ventilatório dependente, síncope e fc:98bpm. IMC 27,
sem histórico de cirurgias recentes nem malignidade, bem como
história negativa para TEV. Chega com rx e tc demonstrando
derrame pleural extenso. Utiliza O2, é avaliado para uso de
atb, e os médicos / residentes/internos ficam na dúvida, entrar
ou não com tto para TEP. Acompanhe minha conduta de
classificação.
CLASSIFICANDO POR WELLS
• FC 97........................ Não chega a 100 não pontua
• Hemoptise.................. 1ponto
• Não fez cirurgias recentes............não pontua
• Suspeita ------------------------ 3 pontos
• Sinais clínicos de TVP__________Não tem não pontua
• Malignidade--------------------------------- não tem hpp não pontua
• Alternativa menos provável-------------- tem alternativa mais provável,
pneumonia por Pseudomonas, internamento prévio UTI...não pontua...
• Total---------------------------------------------------------4 pontos
CONDUTA ADOTADA
• Internado + Realizada Toracoscopia por vídeo
• Não era TEP
• Drenado tórax
• Derrame loculado conteúdo hemático, presença de aderências, biópsia negativa
para TB
• Tratado com Cefepime para Pneumonia por Pseudomonas
• Alta com BEG, acompanhamento ambulatorial cirurgião torácico
EXAMES COMPLEMENTARES TEP
• Radiografia de tórax
• Normal 30% dos casos. Elevação da cúpula diafragmática, opacidade alveolar, derrame
pleural, atelectasias. Sinal de Humpton(10-30%), opacidade triangular voltada para
pleural. Sinal westermark área de hipoperfusão localizada.
• Gasometria Arterial
Normal, hipocapnia e hipoxemia são alterações frequentes.
• Dímero D
Se negativo exclui TEP de baixa probabilidade. Especificidade de 40% e sensibilidade
95%
• ECG
S1Q3T3
• Ecocardiograma
Pode evidenciar trombose cavitária
EXAMES COMPLEMENTARES
• Ecodoppler de membros inferiores
Para diagnóstico de TVP
• Angiotomografia
Método de escolha ver trombo
• Cintilografia pulmonar de ventilação e perfusão
Quando normal exclui TEP
• Arteriografia
Raro uso
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• Pneumonia
• Pleurite
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• Suporte hemodinâmico SN
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exames. Heparinização + trombolítico, beneficio maior até
72h evento
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• Heparina de baixo peso molecular
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• Preferir este esquema em caso de TEP maciço com
necessidade de trombolítico, e Insuf.renal.
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• HNF EV
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2,5. TTPA 06/06h, depois monitorar de 24/24h-ajustar dose(SN).
VARFARINA
• 5 mg por kg/dia, VO, iniciar no primeiro dia e, após 3º dia ajustar
dose aumentando ou diminuindo a dose semanal em 20%, de acordo
tempo protrombina, RNI deve ficar entre 2 e 3 vezes.
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ABORDAGEM TEP AGUDA
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AVALIAÇÃO PROGNÓSTICA
• Choque e hipotensão marcadores de alto risco
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OBSERVAÇÕES
• Anticoagulação oral contra-indicada em gestantes
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avaliar filtro veia cava.
PREVENÇÃO
• Baixo risco
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• Médio
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• Alto risco
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Os principais pontos sobre tromboembolismo pulmonar

  • 1. Equipe Dark Side Rodrigo Riro Medicina UESB Julho 2014 PROJETO PONTOS ESSENCIAIS EM: TROMBOEMBOLISMO PULMONAR AULA I
  • 3. PROPOSTA • Oferecer visão dos pontos essenciais em cada assunto sem se apegar a detalhes desnecessários.
  • 4. A DOENÇA • Oclusão brusca, parcial ou total, de uma artéria pulmonar ou de seus ramos, por um coágulo sanguíneo(trombo) que se desprende de uma veias ou do coração.(Emergências Clínicas, 7 edição.)
  • 5. INTRODUÇÃO • Os trombos se originam mais frequentemente dos membros inferiores e na pelve. • Também pode se originar mas câmaras cardíacas e raramente nos membros superiores. • Complicação frequente pacientes hospitalizados.
  • 6.
  • 7.
  • 8. FATORES DE RISCO • Idade avançada • Repouso prolongado no leito • ICC • Neoplasia Maligna • AVC • Gravidez/Puérperio • Pós operatório de cirurgia de grande porte • Lesões traumáticas de membros inferiores
  • 9. FATORES DE RISCO • Obesidade • IAM • Miocardiopatia Crônica • DPOC • Viagens longas • Sepse • Contraceptivos • Varizes
  • 10. ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA • Associado fortemente com TEV • Casuísticas: • Após AVC 30 a 60% dos casos • Pacientes com IAM 5 a 35% casos • IC descompensada 12% • Cirurgia Ortopédica de grande porte chega até 50 a 70% dos casos • Idiopático
  • 11. ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA • Além das alterações ventilação-perfusão no pulmão, a oclusão da vasculatura pulmonar pode causar consequências hemodinâmicas sistêmicas, dependentes do tamanho do êmbolo e da reserva cardíaca e pulmonar do indivíduo. • No embolismo maciço, pode ocorrer cor pulmonale agudo pelo aumento súbito da pós-carga do ventrículo direito (VD). • Com a dilatação do VD, ocorre o movimento paradoxal do septo interventricular para a esquerda, restringindo o volume diastólico do VE adjacente. • A somatória das alterações em VD e VE produz a queda da fração de ejeção, diminuição do débito cardíaco e hipotensão.
  • 12.
  • 13. SINAIS E SINTOMAS • Taquipnéia de instalação súbita • Febre • Tosse seca • Dor torácica • Taquisfigmia • Escarro hemoptóico ou hemoptise • Atrito pleural • Estertores pulmonares
  • 14. SINAIS E SINTOMAS • Hiperfonese da 2º bulha pulmonar • Cianose • Ingurgitamento Jugular • Sinais de trombose venose profunda • Síncope • Hipotensão arterial • Choque • Arritmias
  • 15.
  • 16. CLASSIFICAÇÃO DA PROBABILIDADE CLÍNICA • Avaliar a probabilidade clínica em todo paciente. • Escore mais utilizado o de Wells. • Tratamento de acordo a classificação
  • 17.
  • 18. CONDUTA PRECONIZADA • Alta probabilidade >15% Trombólise + Heparinização • Intermediária probabilidade 3 – 15% Internação • Baixa Probabilidade <1% Alta precoce com tratamento domiciliar
  • 19. TREINAMENTO CASO REAL • Paciente Masculino, LAS, casado, agricultor, 34 anos, com internamento anterior por Pneumonia com histórico de 12 dias de uti, e alta melhorado com uso de Levofloxacino em casa. Após 3 meses pós alta, volta com hemoptise, dispneia, dor torácica, ventilatório dependente, síncope e fc:98bpm. IMC 27, sem histórico de cirurgias recentes nem malignidade, bem como história negativa para TEV. Chega com rx e tc demonstrando derrame pleural extenso. Utiliza O2, é avaliado para uso de atb, e os médicos / residentes/internos ficam na dúvida, entrar ou não com tto para TEP. Acompanhe minha conduta de classificação.
  • 20. CLASSIFICANDO POR WELLS • FC 97........................ Não chega a 100 não pontua • Hemoptise.................. 1ponto • Não fez cirurgias recentes............não pontua • Suspeita ------------------------ 3 pontos • Sinais clínicos de TVP__________Não tem não pontua • Malignidade--------------------------------- não tem hpp não pontua • Alternativa menos provável-------------- tem alternativa mais provável, pneumonia por Pseudomonas, internamento prévio UTI...não pontua... • Total---------------------------------------------------------4 pontos
  • 21.
  • 22. CONDUTA ADOTADA • Internado + Realizada Toracoscopia por vídeo • Não era TEP • Drenado tórax • Derrame loculado conteúdo hemático, presença de aderências, biópsia negativa para TB • Tratado com Cefepime para Pneumonia por Pseudomonas • Alta com BEG, acompanhamento ambulatorial cirurgião torácico
  • 23. EXAMES COMPLEMENTARES TEP • Radiografia de tórax • Normal 30% dos casos. Elevação da cúpula diafragmática, opacidade alveolar, derrame pleural, atelectasias. Sinal de Humpton(10-30%), opacidade triangular voltada para pleural. Sinal westermark área de hipoperfusão localizada. • Gasometria Arterial Normal, hipocapnia e hipoxemia são alterações frequentes. • Dímero D Se negativo exclui TEP de baixa probabilidade. Especificidade de 40% e sensibilidade 95% • ECG S1Q3T3 • Ecocardiograma Pode evidenciar trombose cavitária
  • 24.
  • 25.
  • 26. EXAMES COMPLEMENTARES • Ecodoppler de membros inferiores Para diagnóstico de TVP • Angiotomografia Método de escolha ver trombo • Cintilografia pulmonar de ventilação e perfusão Quando normal exclui TEP • Arteriografia Raro uso
  • 27.
  • 28. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Pneumonia • Pleurite • Pericardite • Pneumotórax • IAM • Dissecção da aorta
  • 29. TRATAMENTO • Suporte hemodinâmico SN • Suporte Respiratório SN • Alta probabilidade clínica iniciar tratamento antes dos exames. Heparinização + trombolítico, beneficio maior até 72h evento
  • 30. MEDICAMENTOS • Heparina de baixo peso molecular • Heparina não Fracionada • Varfarina • Trombolíticos/estreptoquinase
  • 31. HEPARINA DE BAIXO PESO MOLECULAR • Vantagem não necessitar monitorização laboratorial • Recomendada em embolia não maciça • Enoxoparina , 2mg/kg/dia,SC,12/12h • Dalteparina, 200 unidades/kg/dia • Nadroparina 225 unidades/kg/dia, SC,12/12h
  • 32. HEPARINA NÃO FRACIONADA • Preferir este esquema em caso de TEP maciço com necessidade de trombolítico, e Insuf.renal. • Também tem as apresentações SC dose ajustada e fixa. • HNF EV • Bolus 80 UI/kg ou 5000 UI. • Infusão contínua 18UI/kg, ajustar para manter TTPA entre 1,5 e 2,5. TTPA 06/06h, depois monitorar de 24/24h-ajustar dose(SN).
  • 33. VARFARINA • 5 mg por kg/dia, VO, iniciar no primeiro dia e, após 3º dia ajustar dose aumentando ou diminuindo a dose semanal em 20%, de acordo tempo protrombina, RNI deve ficar entre 2 e 3 vezes. • Duração tratamento variável, mínimo 3 semanas. • Duração tto depender dos FR • Suspender anticoagulação parenteral so se INR for maior que 2 em dois dias consecutivos
  • 35. ABORDAGEM TEP AGUDA • Anticoagulação imediata com heparina comum IV(não fracionada) • Tratar imediatamente a hipotensão com volume • Prescrever trombolítico • Corrigir hipoxemia, sn iot.
  • 36. AVALIAÇÃO PROGNÓSTICA • Choque e hipotensão marcadores de alto risco • BNP aumenta quando há disfunção ventricular • Troponina marcador de injúria miocárdica
  • 37. OBSERVAÇÕES • Anticoagulação oral contra-indicada em gestantes • Paciente em uso de anticoagulação oral que repete episódios, avaliar filtro veia cava.
  • 38. PREVENÇÃO • Baixo risco Medidas mecÂnicas(deambulação precoce, meias elásticas) • Médio Medidas mecânica +HNF ou HBPM • Alto risco • Medidas mecânicas + HBPM ou HNF