[1] O documento descreve a anatomia e doenças das vias biliares, incluindo cálculos biliares, colelitíase, colecistite aguda, coledocolitíase e tumores hepatobiliares. [2] As principais condições discutidas incluem sintomas, fatores de risco, diagnóstico e opções de tratamento como colecistectomia laparoscópica e papilotomia endoscópica. [3] Complicações graves como empiema e gangrena também são abordadas.
3. Doença Calculosa Biliar
Tipo Particularidades Fatores de Risco
Mais comum(80%) Mulher, estrogenoterapia
Amarelo Colesterol Idade
Radiotransparente Obesidade, rápida perda peso
D. Ileal(Crohn, ressecção)
15% Hemólise crônica
Preto Bilirrubinato de Ca Cirrose hepática
D. Ileal
Mais raro(5%) Colonização bacteriana
Castanho Bilirrubinato de Ca Obstrução(cisto, tu)
*Origem na via biliar Parasita
4. Colelitíase
“Cálculo na vesicula biliar”
Quadro clínico
80-85% assintomático
Cólica biliar -> dor < 6h
Sem icterícia
Diagnóstico
USG abd -> S 95% e E 98%
11. Colecistite Aguda
Tratamento
ATB (E. coli, Klebsiella, Enterobacter, Enterococos)
Gram negativos e anaeróbios
Colecistectomia Laparoscópica Precoce
Até 72h
Obs!!! E os casos graves sem status cirúrgico?
Pacientes de UTI/instáveis/drogas vasoativas
Colecistostomia
14. Colecistite Aguda
Obs!!! Colecistite com icterícia
1. Associação com coledocolitíase
2. Sd. de Mirizzi
15. Colecistite Aguda
Colecistite Alitiásica
Origem: Lama biliar por estase
Fator de risco: Internação prolongada, UTI, grande queimado,
NPT
Importância: ↑↑↑ risco de complicações
Conduta: Cirurgia aberta de urgência
18. Coledocolitíase
Como investiga-la na Colelitíase?
Risco Alto
Icterícia
USG evidenciando cálculo
BT> 4mg/dl
Risco intermediário
USG -> colédoco >6mm
BT 1,8-4,0
Outro lab hep anormal
Risco baixo
Sem qualquer evidencia de anormalidade
CPRE
Antes da
colecistectomia
- Colangiografia
intra-operatória
- Colangio RNM pré
- USG endosc. pré
Apenas colecistectomia
19. Coledocolitíase
Tratamento
CPRE – Papilotomia endoscópica
Exploração cirúrgica – se descoberto na
colangio transoperatoria
Derivação biliodigestiva
o Casos refratários com dilatação colédoco
20. Colangite Aguda
Obstrução + infecção
Não Grave
(Não supurativa)
Grave
(Supurativa)
Tríade de Charcot
Febre com calafrio
Icterícia
Dor abdominal
Pêntade de Reynalds
Tríade +
Hipotensão
Queda sensório
ATB
Drenagem biliar eletiva
ATB
Drenagem biliar imediata
Obs! Drenagem biliar:
Obstrução baixa - >CPRE
Obstrução Alta - >Transhepática percutânea
21. Tumores Periampulares
CA de Cabeça de Pâncreas – Mais comum
CA de ampola de Vater
Colangiocarcinoma distal
Duodeno
Quadro Clínico
Icterícia colestática progressiva + Vesícula de Couvosier +
Perda ponderal importante
22. Tumores Periampulares
Tratamento
Curativo - > Raro
Cirurgia de Whipple - Duodenopancreatectomia
Tumor de Klastin – Colangiocarcinoma perihilar
USG – Vesícula murcha + dilatação de via biliar intra-
hepática
É um sal biliar sintético que dissolve o cálculo por emulsificar o colesterol
Estase duradoura da bile = meio de cultura bacteriano -> febre
Casos graves – colecistostomia percutânea para aliviar a P
Ileo biliar – gangrena com fistula duodenal em fundo da vesicula, translocando o grande calculo direto para o duodeno, podendo impactar na válvula ileo-cecal, gerando clínica de obstrução intestinal. c
CPRE – complicação pancreatite, tem potencial terapêutico