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Plano
 de Prevenção e Emergência
 para Estabelecimentos de Ensino
“[...] só uma população
informada pode ter um
verdadeiro e indispensável
protagonismo num sistema
que visa, em última
instância, a melhoria da
qualidade de vida de todos
os cidadãos.”
Plano
 de Prevenção e Emergência
 para Estabelecimentos de Ensino




     Lisboa, Janeiro de 2005
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Introdução

1. Plano de prevenção e emergência: conceito, objectivos e etapas
       Conceito
       Razões para a elaboração de um plano
       Objectivos gerais
       Objectivos específicos
       Etapas de elaboração

2. Plano de prevenção
       2.1. Caracterização do espaço
       2.2. Identificação de riscos
       2.3. Levantamento de meios e recursos
       2.4. Regras de exploração e comportamento
       2.5. Programas de conservação e manutenção
       2.6. Caderno de registo de segurança

3. Plano de emergência
       3.1. Organização de segurança
              Estrutura interna de segurança
              Plano de evacuação
              Plano de actuação
       3.2. Instruções de segurança




              Índice
4. Exercícios e simulacros

5. Apoio técnico

6. Recomendações gerais

Anexos
     A - Planta de localização da escola
     B - Planta de enquadramento das instalações escolares
     C - Planta de emergência
     D - Simbologia a aplicar em plantas de emergência
     E - Sinalização de segurança
     F - Fichas de caracterização
     G - Ficha de registo de alterações nas instalações
     H - Ficha de verificação das instalações técnicas e de segurança
      I - Ficha de registo de falsos alarmes, anomalias e incidentes
     J - Ficha de registo de acções de instrução e formação
     L - Estrutura interna de segurança
     M - Instruções de segurança
     N - Ficha de avaliação de exercícios e simulacros

Referências legislativas e bibliográficas
06 | Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino
Introdução

É pressuposto básico da Protecção Civil que    primeiro, integrando os aspectos preventivos
só uma população informada pode ter um         (plano de prevenção) e de gestão operacional
verdadeiro e indispensável protagonismo        (plano de emergência), pretende constituir
num sistema que visa, em última instância, a   um modelo aplicável às diferentes realidades,
melhoria da qualidade de vida de todos os      o segundo visa a sensibilização de toda a
cidadãos.                                      comunidade escolar, professores, funcio-
                                               nários e muito especialmente os alunos.
De uma forma genérica pode-se dizer que,       Além de ser obrigação de todos, contribuir
cada vez mais, as direcções dos estabe-        para evitar o acidente, cada um deve saber
lecimentos de ensino estão sensibilizadas      exactamente o que fazer em situação de
para a questão da segurança e para a           emergência e perceber a utilidade funda-
importância de uma atitude preventiva e de     mental dos seus gestos. Assim se formam
solidariedade. Este tem sido um processo       adultos mais exigentes e com uma nova
gradativo, já que se trata fundamentalmente    atitude de segurança. É neste sentido que a
de mudar atitudes e interiorizar um novo       Protecção Civil tem vindo a incentivar a
conceito de segurança participado por toda a   realização de exercícios e simulacros, por
comunidade escolar. De facto, frequen-         forma a testar e consolidar conhecimentos
temente, são os próprios órgãos de gestão a    adquiridos, visando uma optimização de
solicitar, aos respectivos serviços de         atitudes e comportamentos.
protecção civil, apoio técnico para a
elaboração do plano de emergência das suas     Prevenimos quando criamos as condições
instalações. Ter um plano elaborado e          para que os acidentes não ocorram,
testado é uma exigência cada vez mais          planeamos quando, antecipadamente, forne-
salientada por quem tem responsabilidades      cemos informação sobre os procedimentos
nesta matéria.                                 correctos a adoptar em situações de
                                               emergência.
É nesta ordem de ideias que se torna
fundamental fornecer instrumentos de           Estamos certos, que a produção destes
trabalho conducentes a que as escolas          instrumentos pedagógicos serão contributos
tracem directrizes para uma actuação           eficazes para que as escolas portuguesas se
correcta e organizada, face a uma eventual     constituam cada vez mais em espaços
situação de emergência.                        seguros e de aprendizagem de cidadania,
                                               num processo de interacção entre toda a
A reedição deste manual, "Plano de             comunidade escolar, para uma tarefa que é
prevenção e emergência para estabe-            de todos.
lecimentos de ensino", agora revisto,
complementada pela produção de um vídeo
sobre "Evacuação de uma Escola em
Situação de Emergência" pretende dar
resposta a essa necessidade crescente. Se o



                                                               Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino | 07
08 | Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino
Plano de Prevenção e Emergência: Conceito, Objectivos e Etapas




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Conceito                                        Um plano de prevenção e emergência deve,
                                                por isso, ter as seguintes características:
Um plano de prevenção e emergência pode
definir-se como a sistematização de um          - Simplicidade
conjunto de normas e regras de proce-             Ao ser elaborado de forma simples e
dimento, destinadas a evitar ou minimizar os      concisa, será bem compreendido por parte
efeitos das catástrofes que se prevê possam       dos seus executantes;
vir a ocorrer em determinadas áreas,
gerindo, de uma forma optimizada, os            - Flexibilidade
recursos disponíveis.                             Um plano não pode ser rígido. Deve permitir
                                                  a sua adaptação a situações não
Assim, um plano de prevenção e emergência         coincidentes com os cenários inicialmente
constitui um instrumento simultaneamente          previstos;
preventivo e de gestão operacional, uma vez
que, ao identificar os riscos, estabelece os    - Dinamismo
meios para fazer face ao acidente e, quando       Deve ser actualizado em função do
definida a composição das equipas de              aprofundamento da análise de riscos, da
intervenção, lhes atribui missões.                evolução quantitativa e qualitativa dos
                                                  meios humanos e materiais disponíveis e da
                                                  realização de obras de remodelação ou
Razões para a elaboração de um plano              ampliação das instalações;

- Identifica os riscos e procura minimizar os   - Adequação
  seus efeitos;                                   Deve estar adequado à realidade da insti-
- Estabelece cenários de acidentes para os        tuição e aos meios existentes;
  riscos identificados;
- Define princípios, normas e regras de         - Precisão
  actuação face aos cenários possíveis;           Deve ser claro na atribuição de compe-
- Organiza os meios e prevê missões para          tências e responsabilidades.
  cada um dos intervenientes;
- Permite desencadear acções oportunas,
  destinadas a limitar as consequências do      Objectivos gerais
  sinistro;
- Evita confusões, erros, atropelos e a         - Dotar a escola de um nível de segurança
  duplicação de actuações;                        eficaz;
- Prevê e organiza antecipadamente a            - Limitar as consequências de um acidente;
  evacuação e intervenção;                      - Sensibilizar para a necessidade de conhecer
- Permite rotinar procedimentos, os quais         e rotinar procedimentos de autoprotecção a
  poderão ser testados, através de exercícios     adoptar, por parte de professores, funcio-
  e simulacros.                                   nários e alunos, em caso de acidente;



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- Co-responsabilizar toda a população                              - Levantamento de meios e recursos
      escolar no cumprimento das normas de                             - Regras de exploração e comportamento
      segurança;                                                       - Programas de conservação e manutenção
    - Preparar e organizar os meios humanos e                          - Caderno de registo de segurança
      materiais existentes, para garantir a
      salvaguarda de pessoas e bens, em caso de                          Plano de Emergência
      ocorrência de uma situação perigosa.                             - Organização de segurança
                                                                         - Estrutura interna de segurança
                                                                         - Plano de evacuação
    Objectivos específicos                                               - Plano de actuação
                                                                       - Instruções de segurança
    - Conhecimento real e pormenorizado das                              - Instruções gerais
      condições de segurança do estabele-                                - Instruções particulares
      cimento escolar;                                                   - Instruções especiais
    - Correcção das situações disfuncionais
      detectadas;
    - Maximização das possibilidades de resposta
      dos meios de 1.ª intervenção;
    - Organização dos meios humanos, tendo em
      vista a actuação em situação de emergência;
    - Elaboração de um plano de evacuação das
      instalações escolares;
    - Elaboração do plano de actuação.


    Etapas de elaboração

    A elaboração de um plano de prevenção e
    emergência deve incluir os aspectos de
    natureza preventiva que, em conjunto com a
    organização interna e as instruções de
    segurança, constituem etapas sistematizadas
    e sequencialmente elaboradas, indispen-
    sáveis à sua operacionalidade, em qualquer
    situação de emergência:


      Plano de Prevenção
    - Caracterização do espaço
    - Identificação de riscos



10 | Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino
Plano de Prevenção

2.1. Caracterização do espaço                      - Localização de equipamentos de
                                                     combate a incêndio
A caracterização do espaço implica um              - Rede de incêndio armada (RIA);




                                                                                                                                          2
conhecimento rigoroso do espaço físico e           - Extintores portáteis;
humano de cada escola e diz respeito, quer         - Outros.
aos aspectos físicos (descrição genérica das
instalações), quer aos aspectos humanos            Os aspectos humanos referem-se a:
(índices de ocupação ao longo do dia).
                                                   - Recenseamento da população escolar
Incluem-se nos aspectos físicos:                     (alunos, professores e funcionários);
                                                   - Períodos de funcionamento da actividade
- Localização geográfica                             escolar.
  Pretende-se identificar claramente as vias
  de acesso dos socorros exteriores, a             A Ficha de Caracterização da Escola (Anexo F)
  localização da Protecção Civil Municipal, o      poderá ajudar a organizar e complementar
  quartel dos bombeiros da área, a esquadra        esta informação.
  da PSP, a unidade de saúde, os locais
  externos de maior risco (planta de
  localização do edifício escolar, Anexo A);       2.2. Identificação de riscos

- Enquadramento de edifícios                       Este plano principalmente vocacionado para
  e espaços livres                                 o risco de incêndio, já que tem por base a
  Deverá ser assinalada a disposição das           Portaria n.º 1444 de 7 de Novembro (Normas
  construções escolares, as vias de
  circulação interna, saídas e locais de           exploração de estabelecimentos escolares), é
  concentração ou pontos de reunião (planta        no entanto aplicável a outras situações de
  de enquadramento, Anexo B);                      emergência.

- Descrição das instalações                        Neste sentido, há a referir a existência de
  Deverá evidenciar o número de pavilhões,         riscos internos e riscos externos.
  pisos, salas de aula, gabinetes, laboratórios,
  cozinhas e outras instalações especiais;         Os riscos internos decorrem das próprias
                                                   instalações, dos materiais existentes no
- Identificação das fontes de energia              estabelecimento e ainda da actividade
- Posto de transformação, quadros geral e          escolar, pelo que se deverá proceder a:
  parciais de electricidade;
- Depósito de gás;
                                                   de segurança contra incêndio a observar na




                                                                   Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino | 11
- Levantamento, tão exaustivo quanto                               Sistemas de iluminação e sinalização
      possível, de todos os locais que apresentem
      riscos potenciais. Este levantamento deverá                      - Iluminação de emergência
      ser feito por um técnico habilitado para o                         A Escola deve estar dotada de blocos
      efeito;                                                            autónomos de iluminação que garantam
                                                                         um nível luminoso suficiente, condição para
    - Previsão de efeitos, directamente relacio-                         uma evacuação ordeira;
      nada com a necessidade de evacuação.
                                                                       - Sinalização de segurança
    Quanto aos riscos externos estão intima-                             Os itinerários de evacuação e saídas, bem
    mente relacionados com a localização do                              como os equipamentos de combate a
    edifício escolar e podem classificar-se em:                          incêndio e outros relacionados com a
                                                                         segurança, devem estar identificados com
    - Riscos de origem natural (áreas de                                 sinais próprios, existindo para o efeito
      vulnerabilidade sísmica, inundação e                               modelos normalizados (Anexo E).
      outros);

    - Riscos de natureza tecnológica, relacio-                          A iluminação de emergência e a sinalização
      nados com a proximidade de instalações                            de segurança são factores fundamentais
      perigosas (bombas de gasolina, armazéns                           para o reconhecimento dos obstáculos e
      ou indústrias de produtos químicos e                              identificação do percurso a seguir para
      outros).                                                          uma evacuação correcta. Evitam acidentes
                                                                        pessoais e reduzem o pânico.

    2.3. Levantamento de meios e recursos
                                                                       Meios de alarme e alerta
    Consideram-se meios e recursos os
    equipamentos existentes na Escola e que,                           - Campainha ou sirene
    numa situação de emergência, vão permitir                          - Telefone
    às equipas internas intervir, com vista a                            Consideram-se meios de alarme, os que
    minimizar os efeitos dos acidentes que                               permitem informar a população escolar da
    eventualmente se venham a produzir.                                  ocorrência de um sinistro e meios de alerta
                                                                         os que se utilizam para a chamada de
    Equipamentos de 1.ª intervenção;                                     socorros externos.

    - Extintores                                                       Deve ser definido um sinal sonoro de
    - Rede de incêndio armada                                          evacuação, audível em qualquer ponto das
      Além de uma capacidade e localização                             instalações e que possua uma tonalidade
      adequadas, deverá ser garantida a sua                            inconfundível com qualquer outro sinal, por
      operacionalidade, através de revisões                            forma a garantir o aviso atempado de todos
      periódicas, nunca superiores a um ano.                           os utentes. Isto implica a divulgação prévia
                                                                       para reconhecimento dos códigos utilizados.



12 | Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino
Deve existir também um sistema de alerta, de      - a operacionalidade dos meios de 1.ª inter-
fácil comunicação com os bombeiros da área          venção e dos equipamentos de segurança
(número de telefone bem visível).                   em geral;
                                                  - a funcionalidade dos meios de alarme e
Meios automáticos de detecção                       alerta;
e extinção de incêndio                            - o estado de conservação da sinalização de
                                                    segurança e iluminação de emergência;
Se o estabelecimento de ensino tiver regime       - as condições de limpeza e de arrumação
de internato de alunos, deve prever-se a            dos diferentes espaços;
instalação de um sistema automático de            - a segurança na produção, na manipulação e
detecção de incêndios, que permita o                no armazenamento de matérias e substân-
conhecimento precoce da ocorrência e a              cias perigosas.
activação do sistema de alarme e alerta ou
outros equipamentos de protecção.
                                                  2.5. Programas de conservação
Em zonas de risco acrescido, devido à elevada     e manutenção
carga de incêndio, tais como armazéns ou
instalações de valor patrimonial significativo,   Ainda nos termos do n.º 3, alínea b) do Artigo
é conveniente a instalação de um sistema          16º, Anexo à Portaria n.º 1444/2002 de 7 de
automático de extinção de incêndios.              Novembro, devem ser estabelecidos “Progra-
                                                  mas de conservação e manutenção, com
                                                  estipulação de calendários e listas de testes
Para o dimensionamento e localização de           de verificação periódica de dispositivos,
meios, bem como para a identificação dos          equipamentos e instalações, [...]”.
locais de risco, deverá ser solicitada a
colaboração dos Bombeiros e da Protecção
Civil da área.                                    2.6. Caderno de registo de segurança

                                                  Cada estabelecimento deverá promover a
                                                  existência de um caderno de registo,
2.4. Regras de exploração                         destinado à inscrição de ocorrências
e de comportamento                                relevantes e à guarda de relatórios relacio-
                                                  nados com a segurança contra incêndio, [...]
Nos termos do n.º 2, alínea c) do Artigo 16º,     (n.º 3, alínea c do Artigo 16º, Anexo à Portaria
Anexo à Portaria n.º 1444/2002 de 7 de            n.º 1444/2002 de 7 de Novembro)
Novembro, devem ser preocupações cons-
tantes do responsável de segurança alguns         Os Anexos G, H, I e J, que constam no
aspectos, nomeadamente:                           Caderno de Registo de Segurança elaborado
                                                  pelo Ministério da Educação, podem
- as acessibilidades dos meios de socorro;        constituir instrumentos úteis e eficazes para
- a desobstrução dos caminhos de evacuação        a sistematização destes dados.
  e saídas;




                                                                   Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino | 13
14 | Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino
Plano de Emergência

3.1. Organização de segurança                  Um Órgão de comando, constituído por:

A Organização da Segurança refere-se a         - Chefe de segurança avalia eventuais
aspectos distintos, mas complementares da        situações de emergência e coordena as
preparação interna para a actuação na            acções a desenvolver;
emergência e visa garantir que, de imediato,   - Coordenador de piso ou bloco coordena e
se tomem as medidas necessárias à                orienta a acção das equipas de intervenção;
preservação da vida e dos bens. Nela estão




                                                                                                                                      3
contidas:
                                               Equipas de Intervenção
- Estrutura interna de segurança;
- Plano de evacuação;                          - Alarme acciona o sistema de alarme
- Plano de actuação.                             acústico que denuncia a ocorrência;
                                               - Alerta avisa os bombeiros;
                                               - 1.ª intervenção utiliza os extintores e/ou
Estrutura interna de segurança                   rede de incêndio armada;
                                               - Cortes de energia procede ao corte de
Deve ser constituído um sistema organizativo     energia eléctrica e gás;
interno, a activar em situação de acidente,    - Evacuação controla a evacuação e
com a finalidade de o controlar, tão cedo        encaminha os ocupantes para as saídas;
quanto possível, por forma a proteger as       - Informação e vigilância presta esclareci-
pessoas e os bens.                               mentos aos socorros externos sobre o local
                                                 do acidente e/ou sinistrados e regula a
Face às características de cada estabe-          circulação de pessoas e viaturas;
lecimento, nomeadamente número de              - Concentração e controlo reune no ponto de
edifícios e de ocupantes, pretende-se que        reunião a população escolar e procede à
sejam designadas pessoas (professores,           sua conferência.
funcionários e alunos) que, numa situação de
emergência, desempenhem funções opera-          No dimensionamento da estrutura interna
cionais específicas, acumuláveis ou não com     de segurança, devem ser nomeadas duas
as funções do dia-a-dia.                        pessoas para cada cargo, tendo em
                                                consideração períodos de férias ou outro
Esta estrutura de dimensão e composição         tipo de ausências.
variável deve, basicamente e de acordo com o
organograma sugerido (Anexo L), integrar os
seguintes elementos, ainda que algumas
tarefas possam ser exercidas cumula-
tivamente pela mesma pessoa:



                                                               Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino | 15
Plano de evacuação                                                 - Programação da evacuação
                                                                       - A evacuação deve ser programada, isto é,
    A evacuação deve ser decidida e ordenada,                            deve ser definida a ordem de saída, de
    por norma, pela Direcção da Escola (chefe de                         acordo com o local de ocorrência do sinistro
    segurança). Pode ser parcial, envolvendo                             e a proximidade das saídas.
    apenas parte do edifício, já que uma                               - Deve nomear-se para cada grupo de
    evacuação geral poderá, não só ser                                   evacuação (turma) um "chefe de fila",
    desnecessária, como prejudicial ao desenvol-                         escolhido de entre os alunos, que será
    vimento das operações.                                               encarregue de abrir a porta da sala, ao soar
                                                                         o sinal de alarme e seguir à frente e ainda
                                                                         um "cerra-fila", normalmente o professor
    No plano de evacuação há a considerar:                               que fechará a porta, depois de se certificar
                                                                         da saída de todos os alunos.
    - Identificação de saídas                                          - Na eventualidade de existirem deficientes
      Devem ser assinaladas as saídas normais e                          na população escolar, devem ser previa-
      as saídas de emergência que conduzem ao                            mente designadas pessoas para orientarem
      exterior dos edifícios. Devem ainda ser                            a sua evacuação.
      identificadas as saídas para fora do recinto
      escolar.                                                         - Identificação dos pontos críticos
                                                                         Consideram-se pontos críticos os locais de
        Consideram-se      saídas   normais      as                      cruzamento de vias, escadas e de saídas
        utilizadas em período de funcionamento                           para a rua. Neles deverão situar-se os
        regular do estabelecimento escolar e saídas                      "sinaleiros" que orientam as pessoas nos
        de emergência as que são utilizadas                              percursos e saídas, a utilizar em situação
        cumulativamente com aquelas, no caso de                          de emergência, por forma a evitar grandes
        ocorrência de um sinistro.                                       concentrações, habitualmente geradoras
                                                                         de pânico.
    - Definição de caminhos de evacuação
      Visa encaminhar, de maneira rápida e                             - Selecção de locais de concentração
      segura os ocupantes para o exterior ou para                        Designados de pontos de reunião, são
      uma zona isenta de perigo. Deve, por isso,                         espaços amplos e seguros, situados no
      ser definido um itinerário normal (percurso                        exterior dos edifícios escolares, se os
      a utilizar prioritariamente) e um itinerário                       houver (por exemplo, campo de jogos), ou
      alternativo (quando o itinerário normal se                         na proximidade da escola, para onde devem
      encontrar impraticável). A sinalização de                          convergir e permanecer todas as pessoas.
      segurança deve ter em conta este conceito.



16 | Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino
- A Direcção da escola, responsável pela
        ELABORAÇÃO DAS PLANTAS                        Segurança, deve certificar-se sobre a
            DE EMERGÊNCIA
                                                      localização exacta, extensão do sinistro e se
 Com base nas plantas de arquitectura e em            há vítimas a socorrer. De acordo com as
 todos os estudos efectuados anteriormente,           características e dimensão da situação deve
 elaboram-se as plantas de emergência por             avisar os coordenadores de piso, accionar o
 piso e por pavilhão, onde constem: vias de           alarme interno e alertar os bombeiros.
 evacuação, localização de saídas, pontos de
 reunião, meios e recursos existentes, locais       Os coordenadores de piso accionam as
 de corte de energia eléctrica, gás e água, e       equipas de evacuação e 1.ª intervenção que
 ainda outras informações consideradas              vão actuar em simultâneo, bem como as
 convenientes. Deverão ser afixadas junto           equipas de corte de energia e de
 da entrada principal do estabelecimento
                                                    concentração e controlo.
 escolar e outros pontos estratégicos
 (Anexo C).
                                                    Evacuação
                                                    - Dada a ordem para abandono das instala-
                                                      ções, a equipa de evacuação, (constituída
Plano de actuação                                     pelos "chefes de fila", "cerra-fila" e
                                                      "sinaleiros") orienta os ocupantes para as
O plano interno de actuação deve definir os           saídas. Compete ao "cerra-fila" (professor)
procedimentos a adoptar, por forma a                  conferir os alunos no ponto de reunião.
combater o sinistro e minimizar as suas
consequências, até à chegada dos socorros           1.ª intervenção
externos.
                                                    - A equipa de 1.ª intervenção deve utilizar de
                                                      imediato os extintores e/ou redes de
Assim, os escalões de mobilização na
                                                      incêndio mais próximas do local do sinistro;
eventualidade de ocorrência de um incêndio,
por exemplo, devem incidir sobre as
seguintes fases:                                    - Se não for possível controlar o foco de
                                                      incêndio, informa o coordenador de piso ou
- Reconhecimento, combate                             bloco e abandona o local.
  e alarme interno:
                                                    Corte de energia
- Qualquer pessoa que se aperceba de um             - De acordo com as instruções do coorde-
  foco de incêndio deve de imediato avisar a          nador, as pessoas nomeadas procedem ao
  Direcção da escola (Delegado de Segu-               corte geral ou a cortes parciais da energia
  rança). Verificar se existem pessoas em             eléctrica e fecho das válvulas de gás.
  perigo, a fim de lhes prestar apoio, e utilizar
  os meios de extinção disponíveis;



                                                                     Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino | 17
Concentração e controlo                                            explosões, sismos, ameaças de bomba ou
    - Esta equipa reúne as pessoas dispersas                           outras, têm consequências semelhantes.
      pela escola e procede à conferência de toda
      a população que abandonou o edifício.                            As instruções escritas de segurança devem
                                                                       incluir:
    - Caso se verifiquem desaparecidos, devem
      ser avisados o chefe de segurança e os                           Instruções gerais
      bombeiros.                                                       Destinam-se à totalidade dos ocupantes do
                                                                       estabelecimento e devem ser afixadas em
    Informação e vigilância                                            pontos estratégicos, em particular junto das
    - Ao ser accionado o sinal de alarme interno,                      entradas e das plantas de emergência, por
      esta equipa, de acordo com as instruções do                      forma a assegurar a sua ampla divulgação;
      chefe de segurança, deve dirigir-se para as
      portas de acesso à escola, a fim de informar                     Instruções especiais
      os socorros externos sobre a localização                         Dizem respeito ao pessoal encarregado de
      exacta do sinistro e pessoas em perigo.                          pôr em prática o plano de emergência até à
      Deve ainda, controlar e orientar a movimen-                      chegada dos socorros externos, nomea-
      tação de pessoas e veículos;                                     damente composição das equipas, nomes e
                                                                       tarefas, meios disponíveis e procedimentos a
    - Para além dos procedimentos acima                                adoptar;
      referidos, compete à Direcção da Escola
      determinar, após indicação dos Bombeiros,                        Instruções particulares
      o regresso às instalações.                                       São relativas à segurança de locais que
                                                                       apresentem riscos específicos (laboratórios,
                                                                       cozinhas, termoacumuladores...) e devem
       Como complemento do Plano de
                                                                       definir de forma pormenorizada os
       Emergência, devem ser elaboradas,
                                                                       procedimentos a adoptar em caso de
       distribuídas e afixadas junto das Plantas de
                                                                       emergência. Devem, por isso, ser afixadas
       Emergência e nas salas de aula as
                                                                       junto da porta de acesso aos respectivos
       INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA.
                                                                       locais.

                                                                       O Anexo M procurou sistematizar algumas
    3.2. Instruções de segurança                                       instruções que podem servir de modelo.

    As instruções de segurança são impres-
    cindíveis para uma prevenção eficaz em
    qualquer tipo de instalações e devem ser
    elaboradas de forma simples e clara, tendo
    como base os riscos de incêndio e pânico,
    uma vez que situações tais como fuga de gás,



18 | Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino
Exercícios e Simulacros

O plano de prevenção e emergência por mais
bem concebido e elaborado que seja, perde
toda a sua eficácia se não forem realizados
exercícios práticos, destinados a verificar
periodicamente a sua operacionalidade e a
rotinar procedimentos. Os exercícios devem
ser executados em função dos cenários
mais prováveis.


 Salienta-se, assim, a importância da
 realização semestral (1.º e 2.º períodos) de
 um exercício de evacuação das instalações.
 De 3 em 3 anos devem ainda ser realizados




                                                                                       4
 simulacros com a colaboração dos
 Bombeiros e da Protecção Civil que, em
 conjunto com a Direcção das escolas,
 definem o cenário mais adequado.
 É aconselhável a realização de um simu-
 lacro logo após a elaboração do plano.




                Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino | 19
20 | Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino
Apoio Técnico

Embora sendo da responsabilidade das
direcções dos estabelecimentos escolares, os
Serviços Municipais de Protecção Civil e os
Bombeiros não se demitem do seu dever de
apoiar tecnicamente a elaboração dos planos
de prevenção e emergência, nomeadamente:

- na realização de vistorias ao estabelecimento
  de ensino, com vista a uma análise exaustiva
  das condições de segurança;
- no esclarecimento sobre aspectos de
  natureza técnica referentes a sinalização de
  emergência, percursos de evacuação,
  pontos de concentração, equipamentos de
  1.ª intervenção e outros que, a seu tempo,
  sejam solicitados;
- na realização de acções de manuseamento
  e treino com equipamentos de combate a
  incêndio;




                                                                                        5
- no apoio à organização e implementação de
  exercícios, simulacros e treinos.




                 Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino | 21
22 | Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino
Recomendações Gerais

- Nos termos do Art.º 2º das Normas de



  do Anexo à Portaria n.º 1444/2002, de 7 de
  Novembro, e de acordo com as directrizes do
  Ministério da Educação, o responsável pela
  segurança de cada estabelecimento de
  educação ou de ensino é o respectivo órgão
  de gestão, podendo este delegar compe-
  tências (Delegado para a Segurança).
  Deverá este ter à sua responsabilidade a
  formação do serviço de segurança (equipas),
  bem como a implementação do plano de
  prevenção e emergência e seu treino
  periódico.

- É fundamental que se proceda a uma ampla
  divulgação do plano de prevenção e
  emergência junto de toda a população
  escolar, incluindo a sensibilização para os
  diferentes riscos (incêndios, inundações,
  sismos e outros).

- A formação contínua do pessoal que integra




                                                                                        6
  as equipas de intervenção, é indispensável à
  Segurança contra incêndio a observar na




  garantia da sua eficiência. Será de toda a
  exploração de estabelecimentos escolares,




  conveniência que todos os funcionários
  saibam utilizar de modo correcto os
  extintores e redes de incêndio que devem
  estar sempre operacionais.

- Salienta-se a importância da realização de
  inspecções rigorosas e periódicas de todas as
  instalações e equipamentos, especialmente
  dos locais de maior risco.

- A revisão anual do plano de prevenção e
  emergência é condição indispensável à
  garantia da sua operacionalidade e eficácia.




                 Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino | 23
24 | Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino
Anexos

A - Planta de localização da escola
B - Planta de enquadramento das instalações

C-
D-
      escolares




E-
      Planta de emergência




F-
      Simbologia a aplicar em plantas de




G-
      emergência
      Sinalização de segurança




H-
      Fichas de caracterização
      Ficha de registo de alterações nas




I -
      instalações
      Ficha de verificação das instalações




J -
      técnicas e de segurança
      Ficha de registo de falsos alarmes,




L - Estrutura interna de segurança
      anomalias e incidentes




M - Instruções de segurança
      Ficha de registo de acções de instrução e




N - Ficha de avaliação de exercícios e
    formação




      simulacros




                                                                                          7



                   Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino | 25
Localização Geográfica



- Espaço escolar
- Vias de acesso a viaturas de socorro
 Identificação em Planta de:




- Quartel dos bombeiros mais próximo
- Esquadra da Polícia de Segurança Pública
- Unidade de saúde
- Ponto de reunião exterior
Enquadramento de Edifícios e Espaços Livres



- Construções escolares
- Vias de circulação interna para viaturas de socorro
 Identificação em Planta de:




- Pontos de reunião internos
- Posto de transformação
- Depósito de gás
- Entrada geral de água
Descrição das Instalações



- Meios de alarme e alerta
- Locais de risco
 Identificação em Planta de:




- Percursos de evacuação
- Saídas
- Locais de corte de energia eléctrica e gás
- Extintores e bocas de incêndio e outros equipamentos de protecção
  e salvamento
Instruções Especiais

    CHEFE DE SEGURANÇA                                                 - Dirige-se ao ponto de reunião e não permite
    - Avalia a situação de emergência e decide se                        o regresso ao local sinistrado.
      é necessário efectuar a evacuação das
      instalações.                                                     Informação e vigilância
    - Em caso de decisão de evacuação do                               - Dirige-se para o local de acesso a viaturas
      edifício, avisa os coordenadores de piso.                          de socorro a fim de indicar aos bombeiros o
    - Dá ordem para avisar os bombeiros.                                 percurso para a zona acidentada e outras
    - Dá ordem para que sejam efectuados os                              informações sobre eventuais sinistrados.
      cortes de energia.                                               - Regula a circulação interna de viaturas,
                                                                         mantendo livres os acessos.
    COORDENADORES DE PISO OU BLOCO
    - Coordena a actuação das equipas de                               Concentração e controlo
      intervenção.                                                     - Desloca-se para o ponto de reunião de
    - Dá ordem para que sejam efectuados os                              pessoas para recolha de informação sobre




                                                                       Instruções Particulares
      cortes parciais de corrente eléctrica e gás.                       eventuais desaparecidos e informa o chefe de
    - Verifica se alguém ficou retido nas insta-                         segurança e/ou os bombeiros da situação.
      lações e informa o chefe de segurança de
      eventuais anomalias.

    EQUIPAS DE INTERVENÇÃO

    Alarme                                                             COZINHAS
    - Acciona o sistema de alarme convencionado
                                                                       Se ocorrer um incêndio
    Alerta                                                             - Avise a pessoa mais próxima
    - Avisa os bombeiros, cujo número de                               - Feche o gás na válvula de corte geral.
      telefone deverá constar em local bem visível                     - Utilize o extintor instalado, de acordo com
      e de fácil acesso.                                                 as instruções de actuação.
                                                                       - Corte a corrente eléctrica no quadro parcial.
    1.ª intervenção                                                    - Caso não consiga dominar a situação, feche
    - Utiliza os extintores e/ou bocas de incêndio.                      as portas e janelas e comunique imediata-
    - Caso não consiga dominar a situação, fecha                         mente o acidente à direcção da escola.
      as portas e janelas do compartimento e
      aguarda a chegada dos Bombeiros, acau-                           Se ocorrer uma fuga de gás
      telando a sua segurança pessoal.                                 - Desligue a válvula. Não faça lume. Não
                                                                         accione nenhum interruptor.
    Corte de energia                                                   - Abra as portas e janelas.
    - Ao ouvir o sinal de alarme, desliga o quadro                     - Abandone o local
      eléctrico geral e/ou quadros parciais e                          - Comunique o acidente à direcção da escola
      procede ao fecho das válvulas de gás.

    Evacuação                                                          LABORATÓRIOS
    - Coordena a evacuação de pessoas para o exterior,
      conforme definido nas instruções de segurança.                   Se ocorrer um incêndio
    - Certifica-se da saída de todos os ocupantes.                     - Actue sobre o foco de incêndio com o meio



54 | Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino
de extinção adequado, de acordo com o           Cumpra as regras de 1.ºs socorros,
 seguinte quadro:                                      afixadas no laboratório.
                                              Comunique ao professor qualquer acidente
                                                    que ocorra, mesmo que seja
                                               aparentemente de pequena importância.


                                              QUADRO ELÉCTRICO

                                              Medidas preventivas
                                              - Verificar regularmente o funcionamento,
                                                providenciando de imediato às reparações
                                                necessárias por pessoal habilitado.
                                              - Proceder à substituição das chapas de
                                                identificação dos disjuntores sempre que
                                                necessário.
                                              - Manter desobstruído o acesso aos quadros,
                                                não permitindo a acumulação de objectos
                                                combustíveis nas sua proximidades;
Caso não consiga dominar a situação
- Feche as portas e janelas.
- Comunique imediatamente o acidente à        Se ocorrer um incêndio
  direcção da escola.                         - Ataque o incêndio com extintor adequado,
- Abandone a sala.                              sem correr riscos.
                                              - Nunca utilize água ou outros agentes à base
Se ocorrer uma fuga de gás                      de água (espumas).
- Feche as válvulas de segurança.             - Caso não consiga extinguir o incêndio,
- Areje a sala, abrindo portas e janelas.       abandone o local, fechando as portas.
- Não acenda fósforos ou isqueiros, nem
  accione interruptores.
- Comunique o acidente imediatamente à        TERMOACUMULADOR
  direcção da Escola.
- Abandone o laboratório.                     Normas de actuação
                                              - Corte a corrente antes de abrir as tampas
Se ocorrer um derrame                           dos termostatos e não ligue novamente sem
- Recolha ou neutralize a substância            que as tampas estajam colocadas.
  derramada, de acordo com as recomenda-      - Se houver descarga na válvula de segurança
  ções presentes no Kit de Derrame ou           ou a água sair demasiado quente, chame de
  Manual de Segurança.                          imediato os serviços técnicos.
- Abandone o laboratório.                     - Corte a energia eléctrica quando o alarme
- Proceda à contenção do derrame e à            tocar e chame os serviços técnicos;
  recolha do produto, utilizando material     - Se o termostato disparar, não o lige de novo
  absorvente adequado (por exemplo, areia).     sem consultar os serviços técnicos.




                                                              Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino | 55
58 | Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino
Referências legislativas e bibliográficas

- Decreto-Lei n.º 414/98 de 31 de Dezembro –
  Regulamento de segurança contra incêndio em
  edifícios escolares

- Portaria n.º 1444/2002, de 7 de Novembro –
  Normas de segurança contra incêndio a observar
  na exploração de estabelecimentos escolares

- Norma Portuguesa 4386/2001, Instituto Português
  de Qualidade – Equipamentos de segurança e de
  combate a incêndio, símbolos gráficos para as
  plantas de emergência de segurança contra
  incêndio – especificação

- Caderno de Registo da Segurança, Ministério da
  Educação




                     Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino | 59
Co-edição
Câmara Municipal de Lisboa - Departamento de Protecção Civil
Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil

Coordenação
Ana Lencastre
Isabel Pimentel

Revisão técnica
Alberto Militão
Américo Fernandes
José Gato
Teresa Guerreiro

Design
oxigeniodesign.com

Impressão


Depósito legal


ISBN
972-99748-0-2


1ª Edição (1995)
Tiragem: 10000 exemplares

2ª Edição Revista (1999)
Tiragem: 10000 exemplares

3ª Edição (2000)
Tiragem: 5000 exemplares

4ª Edição Revista
Tiragem: 7500 exemplares

Lisboa, __________ 2005




Direcção Municipal de Protecção Civil, Segurança e Tráfego
Departamento de Protecção Civil
Rua Cardeal Saraiva 1070-045 Lisboa
Tel. 21 782 52 00 Fax 21 726 85 89
E-mail: smpc@cm-lisboa.pt

Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil
Av. do Forte em Carnaxide
2794-112 Carnaxide




© Município de Lisboa
Tel. 21 424 71 00 Fax 21 424 71 80
www.snbpc.pt




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direito de autor, permite, através deste instrumento, a utilização da sua obra para uso
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carecem de autorização do titular.
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  • 4. Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino Lisboa, Janeiro de 2005
  • 5. 07 09 09 09 11 09 10 10 11 11 12 15 13 13 13 15 15 19 16 17 21 18 23 25 26 28 30 32 33 35 48 49 50 51 59 52 53 56
  • 6. Introdução 1. Plano de prevenção e emergência: conceito, objectivos e etapas Conceito Razões para a elaboração de um plano Objectivos gerais Objectivos específicos Etapas de elaboração 2. Plano de prevenção 2.1. Caracterização do espaço 2.2. Identificação de riscos 2.3. Levantamento de meios e recursos 2.4. Regras de exploração e comportamento 2.5. Programas de conservação e manutenção 2.6. Caderno de registo de segurança 3. Plano de emergência 3.1. Organização de segurança Estrutura interna de segurança Plano de evacuação Plano de actuação 3.2. Instruções de segurança Índice 4. Exercícios e simulacros 5. Apoio técnico 6. Recomendações gerais Anexos A - Planta de localização da escola B - Planta de enquadramento das instalações escolares C - Planta de emergência D - Simbologia a aplicar em plantas de emergência E - Sinalização de segurança F - Fichas de caracterização G - Ficha de registo de alterações nas instalações H - Ficha de verificação das instalações técnicas e de segurança I - Ficha de registo de falsos alarmes, anomalias e incidentes J - Ficha de registo de acções de instrução e formação L - Estrutura interna de segurança M - Instruções de segurança N - Ficha de avaliação de exercícios e simulacros Referências legislativas e bibliográficas
  • 7. 06 | Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino
  • 8. Introdução É pressuposto básico da Protecção Civil que primeiro, integrando os aspectos preventivos só uma população informada pode ter um (plano de prevenção) e de gestão operacional verdadeiro e indispensável protagonismo (plano de emergência), pretende constituir num sistema que visa, em última instância, a um modelo aplicável às diferentes realidades, melhoria da qualidade de vida de todos os o segundo visa a sensibilização de toda a cidadãos. comunidade escolar, professores, funcio- nários e muito especialmente os alunos. De uma forma genérica pode-se dizer que, Além de ser obrigação de todos, contribuir cada vez mais, as direcções dos estabe- para evitar o acidente, cada um deve saber lecimentos de ensino estão sensibilizadas exactamente o que fazer em situação de para a questão da segurança e para a emergência e perceber a utilidade funda- importância de uma atitude preventiva e de mental dos seus gestos. Assim se formam solidariedade. Este tem sido um processo adultos mais exigentes e com uma nova gradativo, já que se trata fundamentalmente atitude de segurança. É neste sentido que a de mudar atitudes e interiorizar um novo Protecção Civil tem vindo a incentivar a conceito de segurança participado por toda a realização de exercícios e simulacros, por comunidade escolar. De facto, frequen- forma a testar e consolidar conhecimentos temente, são os próprios órgãos de gestão a adquiridos, visando uma optimização de solicitar, aos respectivos serviços de atitudes e comportamentos. protecção civil, apoio técnico para a elaboração do plano de emergência das suas Prevenimos quando criamos as condições instalações. Ter um plano elaborado e para que os acidentes não ocorram, testado é uma exigência cada vez mais planeamos quando, antecipadamente, forne- salientada por quem tem responsabilidades cemos informação sobre os procedimentos nesta matéria. correctos a adoptar em situações de emergência. É nesta ordem de ideias que se torna fundamental fornecer instrumentos de Estamos certos, que a produção destes trabalho conducentes a que as escolas instrumentos pedagógicos serão contributos tracem directrizes para uma actuação eficazes para que as escolas portuguesas se correcta e organizada, face a uma eventual constituam cada vez mais em espaços situação de emergência. seguros e de aprendizagem de cidadania, num processo de interacção entre toda a A reedição deste manual, "Plano de comunidade escolar, para uma tarefa que é prevenção e emergência para estabe- de todos. lecimentos de ensino", agora revisto, complementada pela produção de um vídeo sobre "Evacuação de uma Escola em Situação de Emergência" pretende dar resposta a essa necessidade crescente. Se o Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino | 07
  • 9. 08 | Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino
  • 10. Plano de Prevenção e Emergência: Conceito, Objectivos e Etapas 1 Conceito Um plano de prevenção e emergência deve, por isso, ter as seguintes características: Um plano de prevenção e emergência pode definir-se como a sistematização de um - Simplicidade conjunto de normas e regras de proce- Ao ser elaborado de forma simples e dimento, destinadas a evitar ou minimizar os concisa, será bem compreendido por parte efeitos das catástrofes que se prevê possam dos seus executantes; vir a ocorrer em determinadas áreas, gerindo, de uma forma optimizada, os - Flexibilidade recursos disponíveis. Um plano não pode ser rígido. Deve permitir a sua adaptação a situações não Assim, um plano de prevenção e emergência coincidentes com os cenários inicialmente constitui um instrumento simultaneamente previstos; preventivo e de gestão operacional, uma vez que, ao identificar os riscos, estabelece os - Dinamismo meios para fazer face ao acidente e, quando Deve ser actualizado em função do definida a composição das equipas de aprofundamento da análise de riscos, da intervenção, lhes atribui missões. evolução quantitativa e qualitativa dos meios humanos e materiais disponíveis e da realização de obras de remodelação ou Razões para a elaboração de um plano ampliação das instalações; - Identifica os riscos e procura minimizar os - Adequação seus efeitos; Deve estar adequado à realidade da insti- - Estabelece cenários de acidentes para os tuição e aos meios existentes; riscos identificados; - Define princípios, normas e regras de - Precisão actuação face aos cenários possíveis; Deve ser claro na atribuição de compe- - Organiza os meios e prevê missões para tências e responsabilidades. cada um dos intervenientes; - Permite desencadear acções oportunas, destinadas a limitar as consequências do Objectivos gerais sinistro; - Evita confusões, erros, atropelos e a - Dotar a escola de um nível de segurança duplicação de actuações; eficaz; - Prevê e organiza antecipadamente a - Limitar as consequências de um acidente; evacuação e intervenção; - Sensibilizar para a necessidade de conhecer - Permite rotinar procedimentos, os quais e rotinar procedimentos de autoprotecção a poderão ser testados, através de exercícios adoptar, por parte de professores, funcio- e simulacros. nários e alunos, em caso de acidente; Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino | 09
  • 11. - Co-responsabilizar toda a população - Levantamento de meios e recursos escolar no cumprimento das normas de - Regras de exploração e comportamento segurança; - Programas de conservação e manutenção - Preparar e organizar os meios humanos e - Caderno de registo de segurança materiais existentes, para garantir a salvaguarda de pessoas e bens, em caso de Plano de Emergência ocorrência de uma situação perigosa. - Organização de segurança - Estrutura interna de segurança - Plano de evacuação Objectivos específicos - Plano de actuação - Instruções de segurança - Conhecimento real e pormenorizado das - Instruções gerais condições de segurança do estabele- - Instruções particulares cimento escolar; - Instruções especiais - Correcção das situações disfuncionais detectadas; - Maximização das possibilidades de resposta dos meios de 1.ª intervenção; - Organização dos meios humanos, tendo em vista a actuação em situação de emergência; - Elaboração de um plano de evacuação das instalações escolares; - Elaboração do plano de actuação. Etapas de elaboração A elaboração de um plano de prevenção e emergência deve incluir os aspectos de natureza preventiva que, em conjunto com a organização interna e as instruções de segurança, constituem etapas sistematizadas e sequencialmente elaboradas, indispen- sáveis à sua operacionalidade, em qualquer situação de emergência: Plano de Prevenção - Caracterização do espaço - Identificação de riscos 10 | Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino
  • 12. Plano de Prevenção 2.1. Caracterização do espaço - Localização de equipamentos de combate a incêndio A caracterização do espaço implica um - Rede de incêndio armada (RIA); 2 conhecimento rigoroso do espaço físico e - Extintores portáteis; humano de cada escola e diz respeito, quer - Outros. aos aspectos físicos (descrição genérica das instalações), quer aos aspectos humanos Os aspectos humanos referem-se a: (índices de ocupação ao longo do dia). - Recenseamento da população escolar Incluem-se nos aspectos físicos: (alunos, professores e funcionários); - Períodos de funcionamento da actividade - Localização geográfica escolar. Pretende-se identificar claramente as vias de acesso dos socorros exteriores, a A Ficha de Caracterização da Escola (Anexo F) localização da Protecção Civil Municipal, o poderá ajudar a organizar e complementar quartel dos bombeiros da área, a esquadra esta informação. da PSP, a unidade de saúde, os locais externos de maior risco (planta de localização do edifício escolar, Anexo A); 2.2. Identificação de riscos - Enquadramento de edifícios Este plano principalmente vocacionado para e espaços livres o risco de incêndio, já que tem por base a Deverá ser assinalada a disposição das Portaria n.º 1444 de 7 de Novembro (Normas construções escolares, as vias de circulação interna, saídas e locais de exploração de estabelecimentos escolares), é concentração ou pontos de reunião (planta no entanto aplicável a outras situações de de enquadramento, Anexo B); emergência. - Descrição das instalações Neste sentido, há a referir a existência de Deverá evidenciar o número de pavilhões, riscos internos e riscos externos. pisos, salas de aula, gabinetes, laboratórios, cozinhas e outras instalações especiais; Os riscos internos decorrem das próprias instalações, dos materiais existentes no - Identificação das fontes de energia estabelecimento e ainda da actividade - Posto de transformação, quadros geral e escolar, pelo que se deverá proceder a: parciais de electricidade; - Depósito de gás; de segurança contra incêndio a observar na Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino | 11
  • 13. - Levantamento, tão exaustivo quanto Sistemas de iluminação e sinalização possível, de todos os locais que apresentem riscos potenciais. Este levantamento deverá - Iluminação de emergência ser feito por um técnico habilitado para o A Escola deve estar dotada de blocos efeito; autónomos de iluminação que garantam um nível luminoso suficiente, condição para - Previsão de efeitos, directamente relacio- uma evacuação ordeira; nada com a necessidade de evacuação. - Sinalização de segurança Quanto aos riscos externos estão intima- Os itinerários de evacuação e saídas, bem mente relacionados com a localização do como os equipamentos de combate a edifício escolar e podem classificar-se em: incêndio e outros relacionados com a segurança, devem estar identificados com - Riscos de origem natural (áreas de sinais próprios, existindo para o efeito vulnerabilidade sísmica, inundação e modelos normalizados (Anexo E). outros); - Riscos de natureza tecnológica, relacio- A iluminação de emergência e a sinalização nados com a proximidade de instalações de segurança são factores fundamentais perigosas (bombas de gasolina, armazéns para o reconhecimento dos obstáculos e ou indústrias de produtos químicos e identificação do percurso a seguir para outros). uma evacuação correcta. Evitam acidentes pessoais e reduzem o pânico. 2.3. Levantamento de meios e recursos Meios de alarme e alerta Consideram-se meios e recursos os equipamentos existentes na Escola e que, - Campainha ou sirene numa situação de emergência, vão permitir - Telefone às equipas internas intervir, com vista a Consideram-se meios de alarme, os que minimizar os efeitos dos acidentes que permitem informar a população escolar da eventualmente se venham a produzir. ocorrência de um sinistro e meios de alerta os que se utilizam para a chamada de Equipamentos de 1.ª intervenção; socorros externos. - Extintores Deve ser definido um sinal sonoro de - Rede de incêndio armada evacuação, audível em qualquer ponto das Além de uma capacidade e localização instalações e que possua uma tonalidade adequadas, deverá ser garantida a sua inconfundível com qualquer outro sinal, por operacionalidade, através de revisões forma a garantir o aviso atempado de todos periódicas, nunca superiores a um ano. os utentes. Isto implica a divulgação prévia para reconhecimento dos códigos utilizados. 12 | Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino
  • 14. Deve existir também um sistema de alerta, de - a operacionalidade dos meios de 1.ª inter- fácil comunicação com os bombeiros da área venção e dos equipamentos de segurança (número de telefone bem visível). em geral; - a funcionalidade dos meios de alarme e Meios automáticos de detecção alerta; e extinção de incêndio - o estado de conservação da sinalização de segurança e iluminação de emergência; Se o estabelecimento de ensino tiver regime - as condições de limpeza e de arrumação de internato de alunos, deve prever-se a dos diferentes espaços; instalação de um sistema automático de - a segurança na produção, na manipulação e detecção de incêndios, que permita o no armazenamento de matérias e substân- conhecimento precoce da ocorrência e a cias perigosas. activação do sistema de alarme e alerta ou outros equipamentos de protecção. 2.5. Programas de conservação Em zonas de risco acrescido, devido à elevada e manutenção carga de incêndio, tais como armazéns ou instalações de valor patrimonial significativo, Ainda nos termos do n.º 3, alínea b) do Artigo é conveniente a instalação de um sistema 16º, Anexo à Portaria n.º 1444/2002 de 7 de automático de extinção de incêndios. Novembro, devem ser estabelecidos “Progra- mas de conservação e manutenção, com estipulação de calendários e listas de testes Para o dimensionamento e localização de de verificação periódica de dispositivos, meios, bem como para a identificação dos equipamentos e instalações, [...]”. locais de risco, deverá ser solicitada a colaboração dos Bombeiros e da Protecção Civil da área. 2.6. Caderno de registo de segurança Cada estabelecimento deverá promover a existência de um caderno de registo, 2.4. Regras de exploração destinado à inscrição de ocorrências e de comportamento relevantes e à guarda de relatórios relacio- nados com a segurança contra incêndio, [...] Nos termos do n.º 2, alínea c) do Artigo 16º, (n.º 3, alínea c do Artigo 16º, Anexo à Portaria Anexo à Portaria n.º 1444/2002 de 7 de n.º 1444/2002 de 7 de Novembro) Novembro, devem ser preocupações cons- tantes do responsável de segurança alguns Os Anexos G, H, I e J, que constam no aspectos, nomeadamente: Caderno de Registo de Segurança elaborado pelo Ministério da Educação, podem - as acessibilidades dos meios de socorro; constituir instrumentos úteis e eficazes para - a desobstrução dos caminhos de evacuação a sistematização destes dados. e saídas; Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino | 13
  • 15. 14 | Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino
  • 16. Plano de Emergência 3.1. Organização de segurança Um Órgão de comando, constituído por: A Organização da Segurança refere-se a - Chefe de segurança avalia eventuais aspectos distintos, mas complementares da situações de emergência e coordena as preparação interna para a actuação na acções a desenvolver; emergência e visa garantir que, de imediato, - Coordenador de piso ou bloco coordena e se tomem as medidas necessárias à orienta a acção das equipas de intervenção; preservação da vida e dos bens. Nela estão 3 contidas: Equipas de Intervenção - Estrutura interna de segurança; - Plano de evacuação; - Alarme acciona o sistema de alarme - Plano de actuação. acústico que denuncia a ocorrência; - Alerta avisa os bombeiros; - 1.ª intervenção utiliza os extintores e/ou Estrutura interna de segurança rede de incêndio armada; - Cortes de energia procede ao corte de Deve ser constituído um sistema organizativo energia eléctrica e gás; interno, a activar em situação de acidente, - Evacuação controla a evacuação e com a finalidade de o controlar, tão cedo encaminha os ocupantes para as saídas; quanto possível, por forma a proteger as - Informação e vigilância presta esclareci- pessoas e os bens. mentos aos socorros externos sobre o local do acidente e/ou sinistrados e regula a Face às características de cada estabe- circulação de pessoas e viaturas; lecimento, nomeadamente número de - Concentração e controlo reune no ponto de edifícios e de ocupantes, pretende-se que reunião a população escolar e procede à sejam designadas pessoas (professores, sua conferência. funcionários e alunos) que, numa situação de emergência, desempenhem funções opera- No dimensionamento da estrutura interna cionais específicas, acumuláveis ou não com de segurança, devem ser nomeadas duas as funções do dia-a-dia. pessoas para cada cargo, tendo em consideração períodos de férias ou outro Esta estrutura de dimensão e composição tipo de ausências. variável deve, basicamente e de acordo com o organograma sugerido (Anexo L), integrar os seguintes elementos, ainda que algumas tarefas possam ser exercidas cumula- tivamente pela mesma pessoa: Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino | 15
  • 17. Plano de evacuação - Programação da evacuação - A evacuação deve ser programada, isto é, A evacuação deve ser decidida e ordenada, deve ser definida a ordem de saída, de por norma, pela Direcção da Escola (chefe de acordo com o local de ocorrência do sinistro segurança). Pode ser parcial, envolvendo e a proximidade das saídas. apenas parte do edifício, já que uma - Deve nomear-se para cada grupo de evacuação geral poderá, não só ser evacuação (turma) um "chefe de fila", desnecessária, como prejudicial ao desenvol- escolhido de entre os alunos, que será vimento das operações. encarregue de abrir a porta da sala, ao soar o sinal de alarme e seguir à frente e ainda um "cerra-fila", normalmente o professor No plano de evacuação há a considerar: que fechará a porta, depois de se certificar da saída de todos os alunos. - Identificação de saídas - Na eventualidade de existirem deficientes Devem ser assinaladas as saídas normais e na população escolar, devem ser previa- as saídas de emergência que conduzem ao mente designadas pessoas para orientarem exterior dos edifícios. Devem ainda ser a sua evacuação. identificadas as saídas para fora do recinto escolar. - Identificação dos pontos críticos Consideram-se pontos críticos os locais de Consideram-se saídas normais as cruzamento de vias, escadas e de saídas utilizadas em período de funcionamento para a rua. Neles deverão situar-se os regular do estabelecimento escolar e saídas "sinaleiros" que orientam as pessoas nos de emergência as que são utilizadas percursos e saídas, a utilizar em situação cumulativamente com aquelas, no caso de de emergência, por forma a evitar grandes ocorrência de um sinistro. concentrações, habitualmente geradoras de pânico. - Definição de caminhos de evacuação Visa encaminhar, de maneira rápida e - Selecção de locais de concentração segura os ocupantes para o exterior ou para Designados de pontos de reunião, são uma zona isenta de perigo. Deve, por isso, espaços amplos e seguros, situados no ser definido um itinerário normal (percurso exterior dos edifícios escolares, se os a utilizar prioritariamente) e um itinerário houver (por exemplo, campo de jogos), ou alternativo (quando o itinerário normal se na proximidade da escola, para onde devem encontrar impraticável). A sinalização de convergir e permanecer todas as pessoas. segurança deve ter em conta este conceito. 16 | Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino
  • 18. - A Direcção da escola, responsável pela ELABORAÇÃO DAS PLANTAS Segurança, deve certificar-se sobre a DE EMERGÊNCIA localização exacta, extensão do sinistro e se Com base nas plantas de arquitectura e em há vítimas a socorrer. De acordo com as todos os estudos efectuados anteriormente, características e dimensão da situação deve elaboram-se as plantas de emergência por avisar os coordenadores de piso, accionar o piso e por pavilhão, onde constem: vias de alarme interno e alertar os bombeiros. evacuação, localização de saídas, pontos de reunião, meios e recursos existentes, locais Os coordenadores de piso accionam as de corte de energia eléctrica, gás e água, e equipas de evacuação e 1.ª intervenção que ainda outras informações consideradas vão actuar em simultâneo, bem como as convenientes. Deverão ser afixadas junto equipas de corte de energia e de da entrada principal do estabelecimento concentração e controlo. escolar e outros pontos estratégicos (Anexo C). Evacuação - Dada a ordem para abandono das instala- ções, a equipa de evacuação, (constituída Plano de actuação pelos "chefes de fila", "cerra-fila" e "sinaleiros") orienta os ocupantes para as O plano interno de actuação deve definir os saídas. Compete ao "cerra-fila" (professor) procedimentos a adoptar, por forma a conferir os alunos no ponto de reunião. combater o sinistro e minimizar as suas consequências, até à chegada dos socorros 1.ª intervenção externos. - A equipa de 1.ª intervenção deve utilizar de imediato os extintores e/ou redes de Assim, os escalões de mobilização na incêndio mais próximas do local do sinistro; eventualidade de ocorrência de um incêndio, por exemplo, devem incidir sobre as seguintes fases: - Se não for possível controlar o foco de incêndio, informa o coordenador de piso ou - Reconhecimento, combate bloco e abandona o local. e alarme interno: Corte de energia - Qualquer pessoa que se aperceba de um - De acordo com as instruções do coorde- foco de incêndio deve de imediato avisar a nador, as pessoas nomeadas procedem ao Direcção da escola (Delegado de Segu- corte geral ou a cortes parciais da energia rança). Verificar se existem pessoas em eléctrica e fecho das válvulas de gás. perigo, a fim de lhes prestar apoio, e utilizar os meios de extinção disponíveis; Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino | 17
  • 19. Concentração e controlo explosões, sismos, ameaças de bomba ou - Esta equipa reúne as pessoas dispersas outras, têm consequências semelhantes. pela escola e procede à conferência de toda a população que abandonou o edifício. As instruções escritas de segurança devem incluir: - Caso se verifiquem desaparecidos, devem ser avisados o chefe de segurança e os Instruções gerais bombeiros. Destinam-se à totalidade dos ocupantes do estabelecimento e devem ser afixadas em Informação e vigilância pontos estratégicos, em particular junto das - Ao ser accionado o sinal de alarme interno, entradas e das plantas de emergência, por esta equipa, de acordo com as instruções do forma a assegurar a sua ampla divulgação; chefe de segurança, deve dirigir-se para as portas de acesso à escola, a fim de informar Instruções especiais os socorros externos sobre a localização Dizem respeito ao pessoal encarregado de exacta do sinistro e pessoas em perigo. pôr em prática o plano de emergência até à Deve ainda, controlar e orientar a movimen- chegada dos socorros externos, nomea- tação de pessoas e veículos; damente composição das equipas, nomes e tarefas, meios disponíveis e procedimentos a - Para além dos procedimentos acima adoptar; referidos, compete à Direcção da Escola determinar, após indicação dos Bombeiros, Instruções particulares o regresso às instalações. São relativas à segurança de locais que apresentem riscos específicos (laboratórios, cozinhas, termoacumuladores...) e devem Como complemento do Plano de definir de forma pormenorizada os Emergência, devem ser elaboradas, procedimentos a adoptar em caso de distribuídas e afixadas junto das Plantas de emergência. Devem, por isso, ser afixadas Emergência e nas salas de aula as junto da porta de acesso aos respectivos INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA. locais. O Anexo M procurou sistematizar algumas 3.2. Instruções de segurança instruções que podem servir de modelo. As instruções de segurança são impres- cindíveis para uma prevenção eficaz em qualquer tipo de instalações e devem ser elaboradas de forma simples e clara, tendo como base os riscos de incêndio e pânico, uma vez que situações tais como fuga de gás, 18 | Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino
  • 20. Exercícios e Simulacros O plano de prevenção e emergência por mais bem concebido e elaborado que seja, perde toda a sua eficácia se não forem realizados exercícios práticos, destinados a verificar periodicamente a sua operacionalidade e a rotinar procedimentos. Os exercícios devem ser executados em função dos cenários mais prováveis. Salienta-se, assim, a importância da realização semestral (1.º e 2.º períodos) de um exercício de evacuação das instalações. De 3 em 3 anos devem ainda ser realizados 4 simulacros com a colaboração dos Bombeiros e da Protecção Civil que, em conjunto com a Direcção das escolas, definem o cenário mais adequado. É aconselhável a realização de um simu- lacro logo após a elaboração do plano. Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino | 19
  • 21. 20 | Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino
  • 22. Apoio Técnico Embora sendo da responsabilidade das direcções dos estabelecimentos escolares, os Serviços Municipais de Protecção Civil e os Bombeiros não se demitem do seu dever de apoiar tecnicamente a elaboração dos planos de prevenção e emergência, nomeadamente: - na realização de vistorias ao estabelecimento de ensino, com vista a uma análise exaustiva das condições de segurança; - no esclarecimento sobre aspectos de natureza técnica referentes a sinalização de emergência, percursos de evacuação, pontos de concentração, equipamentos de 1.ª intervenção e outros que, a seu tempo, sejam solicitados; - na realização de acções de manuseamento e treino com equipamentos de combate a incêndio; 5 - no apoio à organização e implementação de exercícios, simulacros e treinos. Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino | 21
  • 23. 22 | Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino
  • 24. Recomendações Gerais - Nos termos do Art.º 2º das Normas de do Anexo à Portaria n.º 1444/2002, de 7 de Novembro, e de acordo com as directrizes do Ministério da Educação, o responsável pela segurança de cada estabelecimento de educação ou de ensino é o respectivo órgão de gestão, podendo este delegar compe- tências (Delegado para a Segurança). Deverá este ter à sua responsabilidade a formação do serviço de segurança (equipas), bem como a implementação do plano de prevenção e emergência e seu treino periódico. - É fundamental que se proceda a uma ampla divulgação do plano de prevenção e emergência junto de toda a população escolar, incluindo a sensibilização para os diferentes riscos (incêndios, inundações, sismos e outros). - A formação contínua do pessoal que integra 6 as equipas de intervenção, é indispensável à Segurança contra incêndio a observar na garantia da sua eficiência. Será de toda a exploração de estabelecimentos escolares, conveniência que todos os funcionários saibam utilizar de modo correcto os extintores e redes de incêndio que devem estar sempre operacionais. - Salienta-se a importância da realização de inspecções rigorosas e periódicas de todas as instalações e equipamentos, especialmente dos locais de maior risco. - A revisão anual do plano de prevenção e emergência é condição indispensável à garantia da sua operacionalidade e eficácia. Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino | 23
  • 25. 24 | Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino
  • 26. Anexos A - Planta de localização da escola B - Planta de enquadramento das instalações C- D- escolares E- Planta de emergência F- Simbologia a aplicar em plantas de G- emergência Sinalização de segurança H- Fichas de caracterização Ficha de registo de alterações nas I - instalações Ficha de verificação das instalações J - técnicas e de segurança Ficha de registo de falsos alarmes, L - Estrutura interna de segurança anomalias e incidentes M - Instruções de segurança Ficha de registo de acções de instrução e N - Ficha de avaliação de exercícios e formação simulacros 7 Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino | 25
  • 27. Localização Geográfica - Espaço escolar - Vias de acesso a viaturas de socorro Identificação em Planta de: - Quartel dos bombeiros mais próximo - Esquadra da Polícia de Segurança Pública - Unidade de saúde - Ponto de reunião exterior
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  • 29. Enquadramento de Edifícios e Espaços Livres - Construções escolares - Vias de circulação interna para viaturas de socorro Identificação em Planta de: - Pontos de reunião internos - Posto de transformação - Depósito de gás - Entrada geral de água
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  • 31. Descrição das Instalações - Meios de alarme e alerta - Locais de risco Identificação em Planta de: - Percursos de evacuação - Saídas - Locais de corte de energia eléctrica e gás - Extintores e bocas de incêndio e outros equipamentos de protecção e salvamento
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  • 54.
  • 55. Instruções Especiais CHEFE DE SEGURANÇA - Dirige-se ao ponto de reunião e não permite - Avalia a situação de emergência e decide se o regresso ao local sinistrado. é necessário efectuar a evacuação das instalações. Informação e vigilância - Em caso de decisão de evacuação do - Dirige-se para o local de acesso a viaturas edifício, avisa os coordenadores de piso. de socorro a fim de indicar aos bombeiros o - Dá ordem para avisar os bombeiros. percurso para a zona acidentada e outras - Dá ordem para que sejam efectuados os informações sobre eventuais sinistrados. cortes de energia. - Regula a circulação interna de viaturas, mantendo livres os acessos. COORDENADORES DE PISO OU BLOCO - Coordena a actuação das equipas de Concentração e controlo intervenção. - Desloca-se para o ponto de reunião de - Dá ordem para que sejam efectuados os pessoas para recolha de informação sobre Instruções Particulares cortes parciais de corrente eléctrica e gás. eventuais desaparecidos e informa o chefe de - Verifica se alguém ficou retido nas insta- segurança e/ou os bombeiros da situação. lações e informa o chefe de segurança de eventuais anomalias. EQUIPAS DE INTERVENÇÃO Alarme COZINHAS - Acciona o sistema de alarme convencionado Se ocorrer um incêndio Alerta - Avise a pessoa mais próxima - Avisa os bombeiros, cujo número de - Feche o gás na válvula de corte geral. telefone deverá constar em local bem visível - Utilize o extintor instalado, de acordo com e de fácil acesso. as instruções de actuação. - Corte a corrente eléctrica no quadro parcial. 1.ª intervenção - Caso não consiga dominar a situação, feche - Utiliza os extintores e/ou bocas de incêndio. as portas e janelas e comunique imediata- - Caso não consiga dominar a situação, fecha mente o acidente à direcção da escola. as portas e janelas do compartimento e aguarda a chegada dos Bombeiros, acau- Se ocorrer uma fuga de gás telando a sua segurança pessoal. - Desligue a válvula. Não faça lume. Não accione nenhum interruptor. Corte de energia - Abra as portas e janelas. - Ao ouvir o sinal de alarme, desliga o quadro - Abandone o local eléctrico geral e/ou quadros parciais e - Comunique o acidente à direcção da escola procede ao fecho das válvulas de gás. Evacuação LABORATÓRIOS - Coordena a evacuação de pessoas para o exterior, conforme definido nas instruções de segurança. Se ocorrer um incêndio - Certifica-se da saída de todos os ocupantes. - Actue sobre o foco de incêndio com o meio 54 | Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino
  • 56. de extinção adequado, de acordo com o Cumpra as regras de 1.ºs socorros, seguinte quadro: afixadas no laboratório. Comunique ao professor qualquer acidente que ocorra, mesmo que seja aparentemente de pequena importância. QUADRO ELÉCTRICO Medidas preventivas - Verificar regularmente o funcionamento, providenciando de imediato às reparações necessárias por pessoal habilitado. - Proceder à substituição das chapas de identificação dos disjuntores sempre que necessário. - Manter desobstruído o acesso aos quadros, não permitindo a acumulação de objectos combustíveis nas sua proximidades; Caso não consiga dominar a situação - Feche as portas e janelas. - Comunique imediatamente o acidente à Se ocorrer um incêndio direcção da escola. - Ataque o incêndio com extintor adequado, - Abandone a sala. sem correr riscos. - Nunca utilize água ou outros agentes à base Se ocorrer uma fuga de gás de água (espumas). - Feche as válvulas de segurança. - Caso não consiga extinguir o incêndio, - Areje a sala, abrindo portas e janelas. abandone o local, fechando as portas. - Não acenda fósforos ou isqueiros, nem accione interruptores. - Comunique o acidente imediatamente à TERMOACUMULADOR direcção da Escola. - Abandone o laboratório. Normas de actuação - Corte a corrente antes de abrir as tampas Se ocorrer um derrame dos termostatos e não ligue novamente sem - Recolha ou neutralize a substância que as tampas estajam colocadas. derramada, de acordo com as recomenda- - Se houver descarga na válvula de segurança ções presentes no Kit de Derrame ou ou a água sair demasiado quente, chame de Manual de Segurança. imediato os serviços técnicos. - Abandone o laboratório. - Corte a energia eléctrica quando o alarme - Proceda à contenção do derrame e à tocar e chame os serviços técnicos; recolha do produto, utilizando material - Se o termostato disparar, não o lige de novo absorvente adequado (por exemplo, areia). sem consultar os serviços técnicos. Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino | 55
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  • 58.
  • 59. 58 | Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino
  • 60. Referências legislativas e bibliográficas - Decreto-Lei n.º 414/98 de 31 de Dezembro – Regulamento de segurança contra incêndio em edifícios escolares - Portaria n.º 1444/2002, de 7 de Novembro – Normas de segurança contra incêndio a observar na exploração de estabelecimentos escolares - Norma Portuguesa 4386/2001, Instituto Português de Qualidade – Equipamentos de segurança e de combate a incêndio, símbolos gráficos para as plantas de emergência de segurança contra incêndio – especificação - Caderno de Registo da Segurança, Ministério da Educação Plano de Prevenção e Emergência para Estabelecimentos de Ensino | 59
  • 61. Co-edição Câmara Municipal de Lisboa - Departamento de Protecção Civil Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil Coordenação Ana Lencastre Isabel Pimentel Revisão técnica Alberto Militão Américo Fernandes José Gato Teresa Guerreiro Design oxigeniodesign.com Impressão Depósito legal ISBN 972-99748-0-2 1ª Edição (1995) Tiragem: 10000 exemplares 2ª Edição Revista (1999) Tiragem: 10000 exemplares 3ª Edição (2000) Tiragem: 5000 exemplares 4ª Edição Revista Tiragem: 7500 exemplares Lisboa, __________ 2005 Direcção Municipal de Protecção Civil, Segurança e Tráfego Departamento de Protecção Civil Rua Cardeal Saraiva 1070-045 Lisboa Tel. 21 782 52 00 Fax 21 726 85 89 E-mail: smpc@cm-lisboa.pt Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil Av. do Forte em Carnaxide 2794-112 Carnaxide © Município de Lisboa Tel. 21 424 71 00 Fax 21 424 71 80 www.snbpc.pt AVISO: O texto incluído nesta publicação está protegido por direitos de autor. O titular do direito de autor, permite, através deste instrumento, a utilização da sua obra para uso exclusivamente em estabelecimentos de ensino. Todos os demais direitos são reservados e carecem de autorização do titular.