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Profª Roberta Elias Dantas
• A hemoterapia moderna
baseia-se no uso seletivo dos
componentes do sangue.
• A utilização correta dos
diversos hemocomponentes,
associados a um maior
controle de qualidade nas
diversas etapas desde a
coleta até o fracionamento,
tem tornado a hemoterapia
mais segura.
Quem pode doar para quem?
•
Fonte: Weinstein,2001
Sangue
total
Concentrado
de hemáceas
(CH)
Granulócitos
Plasma
CH diglicerolizadas
CH lavadas
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de plaquetas
Plasma congelado
Plasma Líquido
Crioprecipitado
Fator anti-hemofílico
Albumina sérica
Fração protéica
plasmática
Produtos Hemoderivados
Cuidados de Enfermagem
• Passo 1- Conferir prescrição médica
• A prescrição deve especificar qual o componente a
transfundir e a duração da transfusão.
• Quando se realiza a transfusão de múltiplos tipos
de componentes, a prescrição deve especificar a
ordem de infusão e qualquer modificação
necessária na administração de hemocomponentes
(p.ex: filtros de leucócitos, irradiação, lavado prova
HLA)
• As prescrições devem especificar medicamentos
pré (diuréticos, anti-histaminícos ou antipiréticos) e
pós infusão se necessário.
Passo 2- Seleção e preparo
de materiais e equipamentos
• A seleção do material adequado envolve a
escolha do cateter, solução, equipos de
administração, filtros especiais, aquecedores de
sangue e equipamentos eletrônicos de
administração.
• Geralmente cateteres de 18 a 20G são
recomendados para que seja mantida uma
infusão adequada.
Passo 3- Preparo do paciente
• O paciente deve ser orientado sobre o
tempo dispensado para o procedimento, a
necessidade de monitorização de
condições físicas e de sinais vitais.
• Orientar o paciente a informar qualquer
sensação diferente, depois que a
transfusão foi iniciada.
DEVEM SER UTILIZADAS LUVAS DE
PROTEÇÃO PARA MANIPULAR
HEMOCOMPONENTES
• Passo 4 – Obtenção de hemocomponentes
do banco de sangue
• A transfusão deve ser iniciada dentro de 30 minutos
depois que o hemocomponente é retirado do banco de
sangue.
• Se a transfusão é atrasada em mais de 30 minutos, o
hemocomponente deve retornar ao banco de sangue
para que seja armazenado adequadamente.
• As identificações precisas do hemocomponente e do
receptor são essenciais.
• Vários itens devem ser sempre verificados e registrados
antes que a transfusão tenha início:
– rever a prescrição médica
– verificar o nome e o número de identificação do receptor, que
precisa estar contida na requisição do hemocomponente. O
registro da bolsa deve ser anexado à documentação do
paciente.
– verificar compatibilidade ABO e RH
– devem ser checadas coloração, aspecto e data de validade do
hemocomponente.
Passo 5- Preparo da administração
• Após obtenção do hemocomponente deve
ser instalado o equipo para infusão.
• É de vital importância que seja checada a
permeabilidade do cateter.
• Devem ser obtidos sinais vitais de base
antes do início da infusão, incluindo T P R
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O PACIENTE DEVE SER OBSERVADO POR
PELO MENOS 5 MINUTOS APÓS O INÍCIO DA
TRANSFUSÃO
• Passo 6- Início da Transfusão
• É recomendável que transfusões iniciem a 2ml/mim ou não
mais que 50 ml nos primeiros 5 a 15 minutos de infusão,
assim se houver uma reação transfusional apenas uma
pequena quantidade de sangue terá sido administrada.
• O SANGUE DEVE SER ADMINISTRADO EM UM
PERÍODO DE 4 HORAS.
• Quando um tempo mais longo de transfusão é necessário
devido as condições clínicas do paciente, a unidade deve
ser dividida pelo banco de sangue, assim uma porção pode
ser refrigerada adequadamente enquanto se inicia a infusão
da primeira.
Passo 7- Monitorização da
administração
• Os sinais vitais devem ser verificados ao
término dos 15 minutos iniciais e depois
periodicamente durante a transfusão.
• A observância criteriosa do paciente durante e
após a transfusão é necessária.
• Os pacientes devem ser instruídos a chamar se
qualquer sintoma ou sensação estranha ocorrer
durante a transfusão.
Passo 8- Suspensão da
Transfusão
• Quando a transfusão for realizada em
ambulatório, observar o paciente por mais 30
minutos antes de liberá-lo.
• Após o término de cada bolsa, verificar os sinais
vitais e anotar no prontuário checando com as
anotações do início da transfusão.
• Anexar a etiqueta da bolsa infundida ao
prontuário do paciente
PROCEDIMENTOS NAS
REAÇÕES TRANSFUSIONAIS
Quando houver suspeita de reação transfusional, as
seguintes ações deverão ser desencadeadas junto ao
leito do paciente:
• Interromper imediatamente a transfusão
• Conservar o acesso venoso
• Notificar o médico do paciente e o banco de sangue
• Verificar sinais vitais, anotando no prontuário
• Examinar todas as etiquetas, registros, conferindo
novamente os dados do paciente com os dados da
unidade de sangue ou componente em uso.
• Encaminhar a bolsa utilizada ao banco de sangue.
Referências BIbliográficas
• PHILLIPS, L.D. Manual of I.V. Therapeutics
Philadelphia, F.A. Davis, 2001.
• I.V. Therapy made incredibly easy- Springhouse, 1998
• WEINSTEIN, S. Principles and Practice of Intravenous
Therapy. New York, Lippincott, 2001.
• Manual de procedimentos operacionais Rotinas
Transfusionais- Hemocentro Regional de Cascavel-
Hemepar- Secretaria de Saúde do Estado (Neusa Maria
Ceriolli-enfermeira/Silvana Maria Tomasi-Diretora)
• http://www.hemonline.com.br/ [consulta 16/11/2002]
• http://www.anvisa.gov.br/correlatos/sangue/index.htm

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Cuidados de Enfermagem na Transfusão de Hemocomponentes

  • 2. • A hemoterapia moderna baseia-se no uso seletivo dos componentes do sangue. • A utilização correta dos diversos hemocomponentes, associados a um maior controle de qualidade nas diversas etapas desde a coleta até o fracionamento, tem tornado a hemoterapia mais segura.
  • 3. Quem pode doar para quem? • Fonte: Weinstein,2001
  • 4. Sangue total Concentrado de hemáceas (CH) Granulócitos Plasma CH diglicerolizadas CH lavadas Concentrado de plaquetas Plasma congelado Plasma Líquido Crioprecipitado Fator anti-hemofílico Albumina sérica Fração protéica plasmática Produtos Hemoderivados
  • 5. Cuidados de Enfermagem • Passo 1- Conferir prescrição médica • A prescrição deve especificar qual o componente a transfundir e a duração da transfusão. • Quando se realiza a transfusão de múltiplos tipos de componentes, a prescrição deve especificar a ordem de infusão e qualquer modificação necessária na administração de hemocomponentes (p.ex: filtros de leucócitos, irradiação, lavado prova HLA) • As prescrições devem especificar medicamentos pré (diuréticos, anti-histaminícos ou antipiréticos) e pós infusão se necessário.
  • 6. Passo 2- Seleção e preparo de materiais e equipamentos • A seleção do material adequado envolve a escolha do cateter, solução, equipos de administração, filtros especiais, aquecedores de sangue e equipamentos eletrônicos de administração. • Geralmente cateteres de 18 a 20G são recomendados para que seja mantida uma infusão adequada.
  • 7. Passo 3- Preparo do paciente • O paciente deve ser orientado sobre o tempo dispensado para o procedimento, a necessidade de monitorização de condições físicas e de sinais vitais. • Orientar o paciente a informar qualquer sensação diferente, depois que a transfusão foi iniciada.
  • 8. DEVEM SER UTILIZADAS LUVAS DE PROTEÇÃO PARA MANIPULAR HEMOCOMPONENTES • Passo 4 – Obtenção de hemocomponentes do banco de sangue • A transfusão deve ser iniciada dentro de 30 minutos depois que o hemocomponente é retirado do banco de sangue. • Se a transfusão é atrasada em mais de 30 minutos, o hemocomponente deve retornar ao banco de sangue para que seja armazenado adequadamente.
  • 9. • As identificações precisas do hemocomponente e do receptor são essenciais. • Vários itens devem ser sempre verificados e registrados antes que a transfusão tenha início: – rever a prescrição médica – verificar o nome e o número de identificação do receptor, que precisa estar contida na requisição do hemocomponente. O registro da bolsa deve ser anexado à documentação do paciente. – verificar compatibilidade ABO e RH – devem ser checadas coloração, aspecto e data de validade do hemocomponente.
  • 10. Passo 5- Preparo da administração • Após obtenção do hemocomponente deve ser instalado o equipo para infusão. • É de vital importância que seja checada a permeabilidade do cateter. • Devem ser obtidos sinais vitais de base antes do início da infusão, incluindo T P R PA.
  • 11. O PACIENTE DEVE SER OBSERVADO POR PELO MENOS 5 MINUTOS APÓS O INÍCIO DA TRANSFUSÃO • Passo 6- Início da Transfusão • É recomendável que transfusões iniciem a 2ml/mim ou não mais que 50 ml nos primeiros 5 a 15 minutos de infusão, assim se houver uma reação transfusional apenas uma pequena quantidade de sangue terá sido administrada. • O SANGUE DEVE SER ADMINISTRADO EM UM PERÍODO DE 4 HORAS. • Quando um tempo mais longo de transfusão é necessário devido as condições clínicas do paciente, a unidade deve ser dividida pelo banco de sangue, assim uma porção pode ser refrigerada adequadamente enquanto se inicia a infusão da primeira.
  • 12. Passo 7- Monitorização da administração • Os sinais vitais devem ser verificados ao término dos 15 minutos iniciais e depois periodicamente durante a transfusão. • A observância criteriosa do paciente durante e após a transfusão é necessária. • Os pacientes devem ser instruídos a chamar se qualquer sintoma ou sensação estranha ocorrer durante a transfusão.
  • 13. Passo 8- Suspensão da Transfusão • Quando a transfusão for realizada em ambulatório, observar o paciente por mais 30 minutos antes de liberá-lo. • Após o término de cada bolsa, verificar os sinais vitais e anotar no prontuário checando com as anotações do início da transfusão. • Anexar a etiqueta da bolsa infundida ao prontuário do paciente
  • 14. PROCEDIMENTOS NAS REAÇÕES TRANSFUSIONAIS Quando houver suspeita de reação transfusional, as seguintes ações deverão ser desencadeadas junto ao leito do paciente: • Interromper imediatamente a transfusão • Conservar o acesso venoso • Notificar o médico do paciente e o banco de sangue • Verificar sinais vitais, anotando no prontuário • Examinar todas as etiquetas, registros, conferindo novamente os dados do paciente com os dados da unidade de sangue ou componente em uso. • Encaminhar a bolsa utilizada ao banco de sangue.
  • 15. Referências BIbliográficas • PHILLIPS, L.D. Manual of I.V. Therapeutics Philadelphia, F.A. Davis, 2001. • I.V. Therapy made incredibly easy- Springhouse, 1998 • WEINSTEIN, S. Principles and Practice of Intravenous Therapy. New York, Lippincott, 2001. • Manual de procedimentos operacionais Rotinas Transfusionais- Hemocentro Regional de Cascavel- Hemepar- Secretaria de Saúde do Estado (Neusa Maria Ceriolli-enfermeira/Silvana Maria Tomasi-Diretora) • http://www.hemonline.com.br/ [consulta 16/11/2002] • http://www.anvisa.gov.br/correlatos/sangue/index.htm