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Certificação de Registros Eletrônicos 
de Saúde 
O Que Há de Novo na Certificação 
SBIS/CFM v.4.1 2013/2014 
Renato M.E. Sabbatini, PhD, CPHIMS 
Instituto Edumed 
Programa EduCert 
Instituto HL7 Brasil
Prof. Renato M.E. Sabbatini 
 Graduado e doutorado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão 
Preto da USP (1968 e 1977) 
 Professor Adjunto da Faculdade de Medicina da UNICAMP, 
fundador e diretor do Núcleo de Informática Biomédica (1983- 
2003) 
 Fundador e ex-presidente da Sociedade Brasileira de 
Informática em Saúde (SBIS, 1986), Diretor de Educação e 
Capacitação Profissional (2008-2012) 
 Ex-diretor de Informática Médica da AMB (1997-2000) 
 Fundador e presidente do Instituto Edumed (2000-presente) 
 Fundador e presidente da Sabbatini Consultores Associados 
 Secretário Geral e Diretor de Educação do Instituto HL7 Brasil 
 Coordenador do Programa EduCert (2013-presente)
www.educert.com.br 
 Cursos 
 Formação de 
auditores e 
consultores 
 Consultoria de pré-auditoria 
 Consultoria de 
desenvolvimento e 
aperfeiçoamento de 
SRES 
 Utilização de padrões
Clientes EduCert 
 Mais de 60 empresas 
atendidas em cursos 
 Mais de 30 empresas 
atendidas em 
consultorias 
 Preparação pré-auditoria 
de 12 das 25 
certificações SBIS 
 100% de aprovações 
em primeira instância
Tópicos da apresentação 
 Motivação e objetivos da certificação 
 Histórico da certificação 
 O processo da certificação 
 Escopo da certificação 
 Conceitos, normas e condições da certificação 
 A versão 4.1: o que há de novo 
 Validade da certificação 
 Extensão da certificação 
 O Processo para a extensão da certificação 
 Uso da informação relacionada com a certificação 
 O futuro da certificação SBIS/CFM 
 Como saber mais
Motivação da certificação 
 Eliminação do prontuário em papel 
 Demanda por parte de fornecedores 
de soluções 
 Anseio por parte dos médicos 
(Conselho Federal de Medicina) e 
dentistas (CFO) 
 Elevado número de softwares para 
hospitais e consultórios sem garantia 
de segurança e qualidade
Objetivos da Certificação 
 Melhoria da qualidade dos SRES; 
 Conscientização do mercado quanto à importância de 
funcionalidades básicas em SRES. 
 Redirecionar as prioridades de investimentos em 
informática em saúde visando a melhoria da qualidade, 
segurança e eficiência 
 Contribuir para a confidencialidade e privacidade das 
informações de saúde e garantir a legalidade das 
informações armazenadas nestes sistemas pelo uso de 
tecnologia reconhecida no país (ICP/Brasil). 
 Aumentar o uso da informática em saúde no Brasil, e em 
consequência, melhorar a eficiência e a eficácia do sistema 
de saúde brasileiro.
Cooperação SBIS/CFM 
 Uma resolução normativa (CFM 1821/2007), 
que definiu alguns pontos importantes e 
regulamentou o uso de SRES, 
principalmente no que diz respeito aos 
quesitos de segurança e proteção da 
confidencialidade, e já prevendo que o CFM 
emitiria certificados digitais para os médicos 
brasileiros (CRM Digital); 
 Um conjunto de normas e requisitos pela 
SBIS, de certificação de software para 
SRES, com base na resolução acima citada
Certificação SBIS/CFM 
 O Processo de Certificação SBIS/CFM 
destina-se, genericamente, a Sistemas de 
Registro Eletrônico de Saúde (S-RES). 
 É voluntária 
 Qualquer sistema que capture, armazene, 
apresente, transmita ou imprima 
informação identificada em saúde 
 Ainda é opcional, porém poderá vir a ser 
obrigatória 
 Em novembro de 2014: 25 sistemas 
certificados pela SBIS.
Histórico da certificação 
 Certificação Fase 1 – 2004 
 Manual de Requisitos de Segurança, Conteúdo e 
Funcionalidades para Sistemas de Registro Eletrônico 
em Saúde (RES) V2.1 – Fev-2004 
 Auto declaração 
 70 empresas se declararam conformes 
 Resolução 1821-2007 
 Aprova as normas técnicas concernentes à digitalização 
e uso dos sistemas informatizados para a guarda e 
manuseio dos documentos dos prontuários dos 
pacientes, autorizando a eliminação do papel e a troca 
de informação identificada em saúde.
Histórico da certificação 
 Manual de Certificação para Sistemas de Registro 
Eletrônico em Saúde - ver 3.2. de agosto de 2008 
 Manual de Certificação para Sistemas de Registro 
Eletrônico em Saúde - ver 3.3 Maio-2009. 
 Manual de Certificação para Sistemas de Registro 
Eletrônico em Saúde – ver 4.1 novembro-2013 
 Manual Operacional de Testes e Ensaios – ver 1.0 
Maio de 2009 
 Manual Operacional de Testes e Ensaios – ver 2.0 
– Outubro de 2009
Histórico da certificação
Histórico da certificação
O processo de certificação 
• Semelhante aos processos de acreditação hospitalar 
e/ou certificações ISO 
• A Certificação SBIS-CFM estabelece que a auditoria 
seja realizada por equipe especializada, que verifica se 
os requisitos obrigatórios para a categoria selecionada 
são atendidos pelo S-RES. 
• A auditoria é realizada por meio de uma bateria de 
testes que testam detalhadamente o S-RES em 
condições reais de operação 
• Os auditores são membros titulares da SBIS, 
selecionados, treinados, credenciados.
Etapas da certificação: auto-exame 
 Analisar a documentação sobre o 
processo de certificação disponível no 
sítio da SBIS na Internet; 
 Verificar se o S-RES a ser certificado 
atende a todos os requisitos 
obrigatórios para as categorias 
desejadas; 
 Os requisitos de segurança são 
obrigatórios para qualquer categoria
Etapas da certificação: 
adequação 
 Realizar a bateria de testes internamente em 
sua instituição, conforme descrito no Manual 
Operacional de Ensaios e Análises; 
 Modificar o S-RES nos pontos em que obteve-se 
conformidade parcial ou não-conformidade; 
 Nessa fase pode ser interessante obter os 
serviços de uma consultoria especializada em 
preparação para a auditoria; 
 Após atingir 100% de conformidade, iniciar 
formalmente o processo para obtenção da 
Certificação SBIS/CFM.
Fases da Pré-Auditoria 
 Fase I: Análise item a item dos 
requisitos e dos scripts para 
certificação, segundo o Manual 
 Fase IIa: Ajustes e modificações do 
software para os itens não conformes 
 Fase IIb: Re-execução dos scripts de 
auditoria. Declaração de conformidade 
 Fase III: Preparação para a auditoria, 
simulação da auditoria, ajustes finais.
Exemplo de estatísticas de 
conformidade em uma empresa 
ÁREA SIM PARCIAL NÃO NÃO APLICATotal 
NGS1 19 5 11 3 38 
NGS2 0 0 12 0 12 
FUNC 12 1 5 0 18 
ESTR 14 0 7 0 21 
TISS 14 0 0 0 14 
Total NGS 19 5 23 3 50 
% 38,00% 46,00% 
Total s/ TISS 45 6 35 3 89 
50,50% 59,30% 
Total c/TISS 59 6 35 3 103 
% 57,20% 5,80% 40,00% 2,90% 
 Conformidade geral: baixa (38 % NGSs, 
50% ítens exceto TISS, 57,2% incluindo 
TISS)
Exemplo de relatório
Selo de Certificação SBIS/CFM
Escopo da certificação 
 Categorias e Enquadramento 
 Assistencial 
 Ambulatorial 
 SADT (ainda não disponível) 
 GED (ainda não disponível) 
 TISS (só na versão 3.3) 
 Níveis de Garantia de Segurança 
 NGS1 
 NGS2
Modelo de Certificação 2013 v.4
Componentes do S-RES 
 Para a auditoria o S-RES deverá ser 
identificado através de cada um de seus 
componentes, ou seja, a infraestrutura 
necessária e todos os componentes de 
software e hardware que serão 
utilizados no processo de certificação. 
 Sistema Operacional 
 SGBD/ Banco de dados e conectores 
 Arquitetura do S-RES (cliente/servidor, ASP, ...) 
 Sistema de diretórios (AD, LDAP)
Componentes alternativos 
 Lista contendo SOs e SGBDs para os quais o S-RES 
também funciona e produzem exatamente 
os mesmos efeitos no que tange à 
conformidades dos requisitos deste manual. 
 Na eventualidade de uma aprovação na 
auditoria a SBIS publicará as duas listas de 
componentes esclarecendo o que foi testado e o 
que foi apenas declarado pelo solicitante. 
 Caso uma configuração alternativa não 
preservar as características, será gerada uma 
violação grave.
Configurações e versões do S-RES 
 Configuração de S-RES 
 São as características dos componentes do 
S-RES que são avaliados no processo de 
auditoria. 
 Versões de S-RES 
 Cada certificação está relacionada a uma 
versão específica do S-RES, testada no 
processo de auditoria e totalmente de 
acordo com os requisitos estabelecidos.
Modificações sem necessidade 
de recertificação 
 Pequenos Ajustes 
 Modificação no nome do produto 
 Consertos de bugs cujo objetivo primário 
é apenas o de corrigir o funcionamento 
do S-RES. 
 Pequenas modificações na interface com 
o usuário (cores, fontes, estilos de 
botões...). 
 Adição de novas funcionalidades ou 
módulos fora do escopo da certificação
Mudanças com necessidade de 
recertificação 
 Ajustes Relevantes 
 Remoção de qualquer funcionalidade ou 
módulo essencial para a obtenção da 
certificação. 
 Substituição de bibliotecas ou componentes 
de software. 
 Remodelagem significativa da interface com o 
usuário, por exemplo, mudando a estrutura 
dos menus, nomenclatura de telas, etc. 
 Substituição de componentes internos.
Manutenção da conformidade 
 O cliente poderá, opcionalmente, declarar que 
a nova versão de um S-RES certificado 
mantém total conformidade com a versão 
certificada, não havendo necessidade de 
extensão da certificação. 
 A responsabilidade é da empresa solicitante. 
 Destaque para o requisito NGS1.01.03. 
 A falta com a verdade poderá ser considerada 
uma violação grave.
Violações graves do contrato 
 Penalidades previstas no contrato que 
poderão acarretar: 
 O cancelamento do certificado. 
 Proibição de submeter o S-RES ao 
processo de certificação por um período 
de um ano.
Validade da certificação 
 O Certificado SBIS/CFM será valido por 
um período calculado da seguinte forma: 
 Dois anos, a partir da emissão, ou 
 Um ano a contar da publicação pela SBIS de 
uma nova versão do Manual de Certificação 
S-RES 
 O que ocorrer depois. 
 Assim um certificado nunca terá validade 
inferior a dois anos.
Exemplos de validade
Validade da certificação [2] 
 Quando da publicação de uma nova versão do 
Manual de Certificação S-RES durante um 
período de 90 dias poderão ser emitidos 
Certificados SBIS/CFM com base na versão 
anterior; 
 A SBIS poderá estender a certificação para 
outras configurações ou versões de um S-RES já 
certificado, desde que tal extensão seja obtida 
durante o período de validade da certificação do 
S-RES original, ou seja, até 90 dias do 
lançamento de uma nova versão
Condições para a extensão 
 Nova configuração ou nova versão; 
 O responsável deverá declarar que as 
alterações estão na categoria de pequenos 
ajustes, listando-as detalhadamente; 
 A SBIS avaliará e poderá conceder a 
extensão; 
 Trata-se de falta grave a não comunicação 
de alterações, podendo acarretar o 
cancelamento da certificação.
Uso da informação sobre a 
certificação 
 Referências ao Estado de S-RES 
Certificado 
 O nome da empresa ou instituição 
 O nome do produto certificado 
 A versão do produto certificado 
 O ano-base dos requisitos considerados na 
certificação 
 Data de emissão do selo 
 As categorias certificadas
Instrumentos formais 
 Ficha de Inscrição para Certificação 
 Contrato de Certificação 
 Certificado (Diploma de Certificação) 
 Selo de Certificação SBIS/CFM 
 Ficha de Inscrição para Extensão de 
Certificação 
 Termo de Extensão de Certificação
Procedimento de inscrição 
 Ficha de Inscrição 
 Contrato de Certificação 
 Atendimento por ordem de inscrição 
 Avaliação inicial da adequação do 
sistema para certificação (NOVO!) 
 Gerente do Centro de Certificação 
 Secretaria Administrativa
Preparação 
 Seleção dos auditores 
 Agendamento 
 Montagem do ambiente e do sistema 
 Instalá-lo em um microcomputador da SBIS 
 Levá-lo já instalado em um microcomputador 
 Acessá-lo diretamente através da internet 
 Acessá-lo indiretamente através da internet (ex.: 
VNC, PC Anywhere, etc.) 
 Algum outro meio equivalente
Preparação 
 Montagem dos cenários para os scripts 
 Personagens 
 Prontuários 
 Material de apoio (manuais, 
aplicativos, etc) 
 Reunião de preparação (SBIS e 
Solicitante) 
 Eventual reagendamento
Execução da auditoria 
 Na sede da SBIS, em São Paulo 
 1 a 3 profissionais do Solicitante 
 3 Auditores Seniores 
 Auditores Trainees 
 Duração de 1 a 3 dias 
 Sessões gravadas (vídeo e audio) 
 Execução dos scripts de teste 
 Preenchimento do caderno de resultados 
 Reunião no final da sessão 
 Parecer dos auditores 
 Possibilidade de ajustes e 2º ciclo de auditoria
Taxas e preços 
NGS1 + Assistencial: R$ 14.400,00 
NGS2 + Assistencial: R$ 18.000,00 
NGS2 + Assistencial + TISS: R$ 21.600,00 
Taxa de Inscrição: R$ 100,00 
Taxa de Extensão (pequenos ajustes): 3% da Certif. 
Taxa de Extensão (ajustes relevantes): 20% a 80% da Certif. 
Taxa de 2º Ciclo de Auditoria: 20% a 50% da Certif. 
Taxa de Reagendamentode Auditoria: 10% da Certif.
Versão 4.1: O que há de novo 
Alerta: 
Essa versão ainda deve sofrer 
modificações
Alteração da categorização do 
escopo 
 NGS1 
 Obrigatório para todos 
 Passou a incorporar parte do NGS2 da 
versão anterior (autenticação) 
 NGS2: opcional: 
 Só assinatura 
 GED 
 ECF: Assistencial e/ou ambulatorial 
 TISS 3.2 não suportado
NGS1: Novidades 
 Requisitos para autenticação biométrica 
 Compatibilidade retroativa com versões anteriores do 
software 
 Aviso ao usuário sobre o último acesso ao sistema 
 Parâmetros mínimos de segurança 
 Reautenticar o usuário em alguns casos 
 Cópia de segurança deve ser armazenada em repositório 
com controle de acesso 
 Deve alertar quando o BD está chegando ao limite 
 Testar se CPF, CNPJ, CNAES, CNS. Etc. não estão 
duplicados na base de usuários e pacientesCH
NGS1.08: Auditoria 
 03: Conteúdo da trilha 
 04: Operações que geram auditoria 
 05: Interface de visualização das 
trilhas de auditoria
NGS1.09: Documentação 
 01: Manuais em português. Manuais 
para visão geral, 
instalação/configuração, idem 
componentes complementares, forma 
de configuração é operação segura 
 04: Configuração do operador do 
backup no manual de segurança 
 ...outros
NGS1.12: Autenticação com 
Certificado Digital 
 Totalmente novo 
 03: Todos os que utilizam assinatura 
com ICP-Brasil devem autenticar com 
ICP-Brasil
NGS1.13: Privacidade 
 01: Exibir mensagem de confidencialidade 
e uso apropriado, usuário deve aceitar 
 02: Consentimento do paciente 
 03: Associação do consentimento à 
informação 
 04: Acesso de emergência 
 05: Propósito de uso 
 06: Restrição de exportação 
 07: Restrição para transmissão e 
exportação
NGS2.2: Assinatura Digital 
 01: Formato de assinatura: DOC-ICP-15 para a 
normatização da AD-RB, AD-RV e AD-RC, bem 
como o selo cronológico 
 15: Encadeamento de registros com AD e 
 16: Validação do encadeamento 
 17: Assinatura de contingência: por outro 
profissional, fica pendente de assinatura pelo 
profissional que tinha seu CD indisponivel 
 18: Aviso de pendência de assinatura
ESTR 
 01.03: Independência de hardware, software, aplicativo, 
SO, etc.,das informações compartilhadas 
 02.01: Condição holística do paciente (ex.: situação 
funcional, problemas, condições, ambientais, etc.) 
 03.02: Identificar univocamente o paciente, profissional, 
tipo de local de atendimento, etc. 
 04.02: Registrar descrição e método do exame 
 05.01: Conversão de unidades de medida 
 05.08: Períodos de tempo, momentos aproximados, 
alternados 
 06.01: Faixas de normalidade e atributos e contextos 
relativos à mensuração – em campos estruturados 
 07.01: Registrar o contexto temporal de uma observação
FUNC 
 04.01: Funcionalidade de alertas, lembretes e avisos 
 04.06: Mensagens claras e legíveis e em português 
 04.07: Rótulos de campos claros e legíveis 
 11.02: Resolução adequada de imagens 
 11.03: Informação sobre imagens 
 16.01 a 04: Registrar consentimentos informados, 
informar sobre consentimento, registrar propósitos, 
bwm como data e hora 
 18.06: Registrar o papel do profissional de saúde 
 27.01: Compatibilidade entre versões 
 28.01: Direito de acesso apenas aos profissionais de 
saúde indicado pelo paciente
O futuro da certificação 
SBIS/CFM 
 Novas categorias previstas: 
 GED 
 SADT, principalmente disponibilização de 
laudos pela rede 
 Internação hospitalar 
 Requisitos ECF totalmente remodelados, em 
conformidade com ISSO 
 Uso de terminologias padronizadas e 
modelos de interoperabilidade 
 Certificação de práticas e processos
Adoção de padrões pelo 
Ministério da Saúde 
 Registro Eletrônico em Saúde (RES): OpenEHR 
 Interoperabilidade entre sistemas: HL7 - Health Level 7. 
 Codificação de termos clínicos: SNOMED-CT 
 Interoperabilidade com sistemas de saúde suplementar: 
TISS 
 Arquitetura do documento clínico: HL7 CDA. 
 Exames de imagem: DICOM. 
 Codificação de exames laboratoriais: LOINC 
 Modelos de conhecimento: ISO 13606-2. 
 Identificadores de pacientes: IHE-PIX 
 Classificações: CID, CIAP-2, TUSS e CBHPM
www.educert.com.br
Programa do Curso de Capacitação em 
Certificação de SRES 
 Introdução à Certificação 
 Introdução à segurança dos RES 
 Análise de requisitos NGS1 
 Introdução ao certificado digital 
 Análise de requisitos NGS2 
 Introdução à estrutura e 
funcionalidades 
 Análise de requisitos ECF 
 Análise de requisitos GED 
 Análise de requisitos TISS 
 Procedimentos da auditoria SBIS 
 Dois dias (16 h presenciais, 8 h a 
distância)
Site de Inscrição – Curso Introdutório 
www.edumed.org.br/cursos/certificacao-CPS.html
Dados de Contato 
Dr. Renato M.E. Sabbatini 
Sabbatini Consultores Associados 
renato@sabbatini.com 
http://renato.sabbatini.com 
Tel. (19) 3287-5958
Copyright desta apresentação 
Copyright © 2012 Renato Marcos Endrizzi Sabbatini 
Para todo o conteúdo de autoria própria. Proibida a 
reprodução, distribuição e comercialização por 
quaisquer meios, eletrônicos ou impressos, sem a 
autorização por escrito do autor.

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Certificação SRES

  • 1. Certificação de Registros Eletrônicos de Saúde O Que Há de Novo na Certificação SBIS/CFM v.4.1 2013/2014 Renato M.E. Sabbatini, PhD, CPHIMS Instituto Edumed Programa EduCert Instituto HL7 Brasil
  • 2. Prof. Renato M.E. Sabbatini  Graduado e doutorado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (1968 e 1977)  Professor Adjunto da Faculdade de Medicina da UNICAMP, fundador e diretor do Núcleo de Informática Biomédica (1983- 2003)  Fundador e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS, 1986), Diretor de Educação e Capacitação Profissional (2008-2012)  Ex-diretor de Informática Médica da AMB (1997-2000)  Fundador e presidente do Instituto Edumed (2000-presente)  Fundador e presidente da Sabbatini Consultores Associados  Secretário Geral e Diretor de Educação do Instituto HL7 Brasil  Coordenador do Programa EduCert (2013-presente)
  • 3. www.educert.com.br  Cursos  Formação de auditores e consultores  Consultoria de pré-auditoria  Consultoria de desenvolvimento e aperfeiçoamento de SRES  Utilização de padrões
  • 4. Clientes EduCert  Mais de 60 empresas atendidas em cursos  Mais de 30 empresas atendidas em consultorias  Preparação pré-auditoria de 12 das 25 certificações SBIS  100% de aprovações em primeira instância
  • 5. Tópicos da apresentação  Motivação e objetivos da certificação  Histórico da certificação  O processo da certificação  Escopo da certificação  Conceitos, normas e condições da certificação  A versão 4.1: o que há de novo  Validade da certificação  Extensão da certificação  O Processo para a extensão da certificação  Uso da informação relacionada com a certificação  O futuro da certificação SBIS/CFM  Como saber mais
  • 6. Motivação da certificação  Eliminação do prontuário em papel  Demanda por parte de fornecedores de soluções  Anseio por parte dos médicos (Conselho Federal de Medicina) e dentistas (CFO)  Elevado número de softwares para hospitais e consultórios sem garantia de segurança e qualidade
  • 7. Objetivos da Certificação  Melhoria da qualidade dos SRES;  Conscientização do mercado quanto à importância de funcionalidades básicas em SRES.  Redirecionar as prioridades de investimentos em informática em saúde visando a melhoria da qualidade, segurança e eficiência  Contribuir para a confidencialidade e privacidade das informações de saúde e garantir a legalidade das informações armazenadas nestes sistemas pelo uso de tecnologia reconhecida no país (ICP/Brasil).  Aumentar o uso da informática em saúde no Brasil, e em consequência, melhorar a eficiência e a eficácia do sistema de saúde brasileiro.
  • 8. Cooperação SBIS/CFM  Uma resolução normativa (CFM 1821/2007), que definiu alguns pontos importantes e regulamentou o uso de SRES, principalmente no que diz respeito aos quesitos de segurança e proteção da confidencialidade, e já prevendo que o CFM emitiria certificados digitais para os médicos brasileiros (CRM Digital);  Um conjunto de normas e requisitos pela SBIS, de certificação de software para SRES, com base na resolução acima citada
  • 9. Certificação SBIS/CFM  O Processo de Certificação SBIS/CFM destina-se, genericamente, a Sistemas de Registro Eletrônico de Saúde (S-RES).  É voluntária  Qualquer sistema que capture, armazene, apresente, transmita ou imprima informação identificada em saúde  Ainda é opcional, porém poderá vir a ser obrigatória  Em novembro de 2014: 25 sistemas certificados pela SBIS.
  • 10. Histórico da certificação  Certificação Fase 1 – 2004  Manual de Requisitos de Segurança, Conteúdo e Funcionalidades para Sistemas de Registro Eletrônico em Saúde (RES) V2.1 – Fev-2004  Auto declaração  70 empresas se declararam conformes  Resolução 1821-2007  Aprova as normas técnicas concernentes à digitalização e uso dos sistemas informatizados para a guarda e manuseio dos documentos dos prontuários dos pacientes, autorizando a eliminação do papel e a troca de informação identificada em saúde.
  • 11. Histórico da certificação  Manual de Certificação para Sistemas de Registro Eletrônico em Saúde - ver 3.2. de agosto de 2008  Manual de Certificação para Sistemas de Registro Eletrônico em Saúde - ver 3.3 Maio-2009.  Manual de Certificação para Sistemas de Registro Eletrônico em Saúde – ver 4.1 novembro-2013  Manual Operacional de Testes e Ensaios – ver 1.0 Maio de 2009  Manual Operacional de Testes e Ensaios – ver 2.0 – Outubro de 2009
  • 14. O processo de certificação • Semelhante aos processos de acreditação hospitalar e/ou certificações ISO • A Certificação SBIS-CFM estabelece que a auditoria seja realizada por equipe especializada, que verifica se os requisitos obrigatórios para a categoria selecionada são atendidos pelo S-RES. • A auditoria é realizada por meio de uma bateria de testes que testam detalhadamente o S-RES em condições reais de operação • Os auditores são membros titulares da SBIS, selecionados, treinados, credenciados.
  • 15. Etapas da certificação: auto-exame  Analisar a documentação sobre o processo de certificação disponível no sítio da SBIS na Internet;  Verificar se o S-RES a ser certificado atende a todos os requisitos obrigatórios para as categorias desejadas;  Os requisitos de segurança são obrigatórios para qualquer categoria
  • 16. Etapas da certificação: adequação  Realizar a bateria de testes internamente em sua instituição, conforme descrito no Manual Operacional de Ensaios e Análises;  Modificar o S-RES nos pontos em que obteve-se conformidade parcial ou não-conformidade;  Nessa fase pode ser interessante obter os serviços de uma consultoria especializada em preparação para a auditoria;  Após atingir 100% de conformidade, iniciar formalmente o processo para obtenção da Certificação SBIS/CFM.
  • 17. Fases da Pré-Auditoria  Fase I: Análise item a item dos requisitos e dos scripts para certificação, segundo o Manual  Fase IIa: Ajustes e modificações do software para os itens não conformes  Fase IIb: Re-execução dos scripts de auditoria. Declaração de conformidade  Fase III: Preparação para a auditoria, simulação da auditoria, ajustes finais.
  • 18. Exemplo de estatísticas de conformidade em uma empresa ÁREA SIM PARCIAL NÃO NÃO APLICATotal NGS1 19 5 11 3 38 NGS2 0 0 12 0 12 FUNC 12 1 5 0 18 ESTR 14 0 7 0 21 TISS 14 0 0 0 14 Total NGS 19 5 23 3 50 % 38,00% 46,00% Total s/ TISS 45 6 35 3 89 50,50% 59,30% Total c/TISS 59 6 35 3 103 % 57,20% 5,80% 40,00% 2,90%  Conformidade geral: baixa (38 % NGSs, 50% ítens exceto TISS, 57,2% incluindo TISS)
  • 21. Escopo da certificação  Categorias e Enquadramento  Assistencial  Ambulatorial  SADT (ainda não disponível)  GED (ainda não disponível)  TISS (só na versão 3.3)  Níveis de Garantia de Segurança  NGS1  NGS2
  • 23. Componentes do S-RES  Para a auditoria o S-RES deverá ser identificado através de cada um de seus componentes, ou seja, a infraestrutura necessária e todos os componentes de software e hardware que serão utilizados no processo de certificação.  Sistema Operacional  SGBD/ Banco de dados e conectores  Arquitetura do S-RES (cliente/servidor, ASP, ...)  Sistema de diretórios (AD, LDAP)
  • 24. Componentes alternativos  Lista contendo SOs e SGBDs para os quais o S-RES também funciona e produzem exatamente os mesmos efeitos no que tange à conformidades dos requisitos deste manual.  Na eventualidade de uma aprovação na auditoria a SBIS publicará as duas listas de componentes esclarecendo o que foi testado e o que foi apenas declarado pelo solicitante.  Caso uma configuração alternativa não preservar as características, será gerada uma violação grave.
  • 25. Configurações e versões do S-RES  Configuração de S-RES  São as características dos componentes do S-RES que são avaliados no processo de auditoria.  Versões de S-RES  Cada certificação está relacionada a uma versão específica do S-RES, testada no processo de auditoria e totalmente de acordo com os requisitos estabelecidos.
  • 26. Modificações sem necessidade de recertificação  Pequenos Ajustes  Modificação no nome do produto  Consertos de bugs cujo objetivo primário é apenas o de corrigir o funcionamento do S-RES.  Pequenas modificações na interface com o usuário (cores, fontes, estilos de botões...).  Adição de novas funcionalidades ou módulos fora do escopo da certificação
  • 27. Mudanças com necessidade de recertificação  Ajustes Relevantes  Remoção de qualquer funcionalidade ou módulo essencial para a obtenção da certificação.  Substituição de bibliotecas ou componentes de software.  Remodelagem significativa da interface com o usuário, por exemplo, mudando a estrutura dos menus, nomenclatura de telas, etc.  Substituição de componentes internos.
  • 28. Manutenção da conformidade  O cliente poderá, opcionalmente, declarar que a nova versão de um S-RES certificado mantém total conformidade com a versão certificada, não havendo necessidade de extensão da certificação.  A responsabilidade é da empresa solicitante.  Destaque para o requisito NGS1.01.03.  A falta com a verdade poderá ser considerada uma violação grave.
  • 29. Violações graves do contrato  Penalidades previstas no contrato que poderão acarretar:  O cancelamento do certificado.  Proibição de submeter o S-RES ao processo de certificação por um período de um ano.
  • 30. Validade da certificação  O Certificado SBIS/CFM será valido por um período calculado da seguinte forma:  Dois anos, a partir da emissão, ou  Um ano a contar da publicação pela SBIS de uma nova versão do Manual de Certificação S-RES  O que ocorrer depois.  Assim um certificado nunca terá validade inferior a dois anos.
  • 32. Validade da certificação [2]  Quando da publicação de uma nova versão do Manual de Certificação S-RES durante um período de 90 dias poderão ser emitidos Certificados SBIS/CFM com base na versão anterior;  A SBIS poderá estender a certificação para outras configurações ou versões de um S-RES já certificado, desde que tal extensão seja obtida durante o período de validade da certificação do S-RES original, ou seja, até 90 dias do lançamento de uma nova versão
  • 33. Condições para a extensão  Nova configuração ou nova versão;  O responsável deverá declarar que as alterações estão na categoria de pequenos ajustes, listando-as detalhadamente;  A SBIS avaliará e poderá conceder a extensão;  Trata-se de falta grave a não comunicação de alterações, podendo acarretar o cancelamento da certificação.
  • 34. Uso da informação sobre a certificação  Referências ao Estado de S-RES Certificado  O nome da empresa ou instituição  O nome do produto certificado  A versão do produto certificado  O ano-base dos requisitos considerados na certificação  Data de emissão do selo  As categorias certificadas
  • 35. Instrumentos formais  Ficha de Inscrição para Certificação  Contrato de Certificação  Certificado (Diploma de Certificação)  Selo de Certificação SBIS/CFM  Ficha de Inscrição para Extensão de Certificação  Termo de Extensão de Certificação
  • 36. Procedimento de inscrição  Ficha de Inscrição  Contrato de Certificação  Atendimento por ordem de inscrição  Avaliação inicial da adequação do sistema para certificação (NOVO!)  Gerente do Centro de Certificação  Secretaria Administrativa
  • 37. Preparação  Seleção dos auditores  Agendamento  Montagem do ambiente e do sistema  Instalá-lo em um microcomputador da SBIS  Levá-lo já instalado em um microcomputador  Acessá-lo diretamente através da internet  Acessá-lo indiretamente através da internet (ex.: VNC, PC Anywhere, etc.)  Algum outro meio equivalente
  • 38. Preparação  Montagem dos cenários para os scripts  Personagens  Prontuários  Material de apoio (manuais, aplicativos, etc)  Reunião de preparação (SBIS e Solicitante)  Eventual reagendamento
  • 39. Execução da auditoria  Na sede da SBIS, em São Paulo  1 a 3 profissionais do Solicitante  3 Auditores Seniores  Auditores Trainees  Duração de 1 a 3 dias  Sessões gravadas (vídeo e audio)  Execução dos scripts de teste  Preenchimento do caderno de resultados  Reunião no final da sessão  Parecer dos auditores  Possibilidade de ajustes e 2º ciclo de auditoria
  • 40. Taxas e preços NGS1 + Assistencial: R$ 14.400,00 NGS2 + Assistencial: R$ 18.000,00 NGS2 + Assistencial + TISS: R$ 21.600,00 Taxa de Inscrição: R$ 100,00 Taxa de Extensão (pequenos ajustes): 3% da Certif. Taxa de Extensão (ajustes relevantes): 20% a 80% da Certif. Taxa de 2º Ciclo de Auditoria: 20% a 50% da Certif. Taxa de Reagendamentode Auditoria: 10% da Certif.
  • 41. Versão 4.1: O que há de novo Alerta: Essa versão ainda deve sofrer modificações
  • 42. Alteração da categorização do escopo  NGS1  Obrigatório para todos  Passou a incorporar parte do NGS2 da versão anterior (autenticação)  NGS2: opcional:  Só assinatura  GED  ECF: Assistencial e/ou ambulatorial  TISS 3.2 não suportado
  • 43. NGS1: Novidades  Requisitos para autenticação biométrica  Compatibilidade retroativa com versões anteriores do software  Aviso ao usuário sobre o último acesso ao sistema  Parâmetros mínimos de segurança  Reautenticar o usuário em alguns casos  Cópia de segurança deve ser armazenada em repositório com controle de acesso  Deve alertar quando o BD está chegando ao limite  Testar se CPF, CNPJ, CNAES, CNS. Etc. não estão duplicados na base de usuários e pacientesCH
  • 44. NGS1.08: Auditoria  03: Conteúdo da trilha  04: Operações que geram auditoria  05: Interface de visualização das trilhas de auditoria
  • 45. NGS1.09: Documentação  01: Manuais em português. Manuais para visão geral, instalação/configuração, idem componentes complementares, forma de configuração é operação segura  04: Configuração do operador do backup no manual de segurança  ...outros
  • 46. NGS1.12: Autenticação com Certificado Digital  Totalmente novo  03: Todos os que utilizam assinatura com ICP-Brasil devem autenticar com ICP-Brasil
  • 47. NGS1.13: Privacidade  01: Exibir mensagem de confidencialidade e uso apropriado, usuário deve aceitar  02: Consentimento do paciente  03: Associação do consentimento à informação  04: Acesso de emergência  05: Propósito de uso  06: Restrição de exportação  07: Restrição para transmissão e exportação
  • 48. NGS2.2: Assinatura Digital  01: Formato de assinatura: DOC-ICP-15 para a normatização da AD-RB, AD-RV e AD-RC, bem como o selo cronológico  15: Encadeamento de registros com AD e  16: Validação do encadeamento  17: Assinatura de contingência: por outro profissional, fica pendente de assinatura pelo profissional que tinha seu CD indisponivel  18: Aviso de pendência de assinatura
  • 49. ESTR  01.03: Independência de hardware, software, aplicativo, SO, etc.,das informações compartilhadas  02.01: Condição holística do paciente (ex.: situação funcional, problemas, condições, ambientais, etc.)  03.02: Identificar univocamente o paciente, profissional, tipo de local de atendimento, etc.  04.02: Registrar descrição e método do exame  05.01: Conversão de unidades de medida  05.08: Períodos de tempo, momentos aproximados, alternados  06.01: Faixas de normalidade e atributos e contextos relativos à mensuração – em campos estruturados  07.01: Registrar o contexto temporal de uma observação
  • 50. FUNC  04.01: Funcionalidade de alertas, lembretes e avisos  04.06: Mensagens claras e legíveis e em português  04.07: Rótulos de campos claros e legíveis  11.02: Resolução adequada de imagens  11.03: Informação sobre imagens  16.01 a 04: Registrar consentimentos informados, informar sobre consentimento, registrar propósitos, bwm como data e hora  18.06: Registrar o papel do profissional de saúde  27.01: Compatibilidade entre versões  28.01: Direito de acesso apenas aos profissionais de saúde indicado pelo paciente
  • 51. O futuro da certificação SBIS/CFM  Novas categorias previstas:  GED  SADT, principalmente disponibilização de laudos pela rede  Internação hospitalar  Requisitos ECF totalmente remodelados, em conformidade com ISSO  Uso de terminologias padronizadas e modelos de interoperabilidade  Certificação de práticas e processos
  • 52. Adoção de padrões pelo Ministério da Saúde  Registro Eletrônico em Saúde (RES): OpenEHR  Interoperabilidade entre sistemas: HL7 - Health Level 7.  Codificação de termos clínicos: SNOMED-CT  Interoperabilidade com sistemas de saúde suplementar: TISS  Arquitetura do documento clínico: HL7 CDA.  Exames de imagem: DICOM.  Codificação de exames laboratoriais: LOINC  Modelos de conhecimento: ISO 13606-2.  Identificadores de pacientes: IHE-PIX  Classificações: CID, CIAP-2, TUSS e CBHPM
  • 54. Programa do Curso de Capacitação em Certificação de SRES  Introdução à Certificação  Introdução à segurança dos RES  Análise de requisitos NGS1  Introdução ao certificado digital  Análise de requisitos NGS2  Introdução à estrutura e funcionalidades  Análise de requisitos ECF  Análise de requisitos GED  Análise de requisitos TISS  Procedimentos da auditoria SBIS  Dois dias (16 h presenciais, 8 h a distância)
  • 55. Site de Inscrição – Curso Introdutório www.edumed.org.br/cursos/certificacao-CPS.html
  • 56. Dados de Contato Dr. Renato M.E. Sabbatini Sabbatini Consultores Associados renato@sabbatini.com http://renato.sabbatini.com Tel. (19) 3287-5958
  • 57. Copyright desta apresentação Copyright © 2012 Renato Marcos Endrizzi Sabbatini Para todo o conteúdo de autoria própria. Proibida a reprodução, distribuição e comercialização por quaisquer meios, eletrônicos ou impressos, sem a autorização por escrito do autor.

Notas do Editor

  1. 9