SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
TCC:
        Seções
Discussão e Conclusões

Profa. Rilva Lopes de Sousa-Muñoz
         rilva@ccm.ufpb.br
DISCUSSÃO
  •“A Discussão dá vida ao
   trabalho” (Mário Rigatto)
•Seção mais difícil de escrever
  •Articula os elementos que
 compõem o trabalho científico,
 contrastando-os, somando-os,
    criando confrontação e
         corroboração.
DISCUSSÃO
 • A Discussão é do autor: É a
  unica parte do trabalho que
   “pertence” realmente ao
              autor
•O autor cita ou não cita, ilustra
  ou não ilustra, concorda ou
  discorda, debate dúvidas e
           certezas…
DISCUSSÃO
 • A Discussão não é apenas a
  discussão dos resultados, mas
   do trabalho como um todo
  •Discussão da Hipótese, dos
     Métodos, dos Resultados
•Transcende o trabalho, discute
        as extrapolações.
DISCUSSÃO
• Discussão dos Resultados
 •É a parte nobre da Discussão
  •O pesquisador interpreta os
   dados colhidos na pesquisa
 •O autor deve desempenhar,
  ao redigir a Discussão, tanto o
      papel de defensor, de
      acusador e de árbritro
DISCUSSÃO
• A Discussão de um trabalho
 científico deve conter todo o
debate, toda a argumentação,
que se estabelece na defesa e
    arguição de uma tese
•O autor deve procurar ser o
    mais severo dos críticos
DISCUSSÃO
  •  A capacidade de
 interpretar criticamente
os resultados é a melhor
demonstração de que o
autor conhece o assunto
    e os métodos que
        empregou
DISCUSSÃO
   •Os dados devem ser
     interpretados e não
        recapitulados
•A Discussão sempre remete
 ao problema, aos objetivos
   e à hipótese que foram
       apresentados na
          Introdução
DISCUSSÃO
   • Havendo estudos similares na
  literatura, cabe na Discussão, uma
 comparação com os resultados neles
               alcançados
   • Esta comparação exige todo o rigor
                    científico
    • Verificar se os estudos são mesmo
                  comparáveis
• Expor contradições e buscar explicações
DISCUSSÃO
   • Até que ponto os resultados da
     pesquisa estão de acordo com
      resultados de outros trabalhos
               publicados?
• Os resultados respondem à pergunta
         de pesquisa formulada?
• Quais as inferências que podem ser
   levantadas a partir dos resultados?
DISCUSSÃO
   •Qual é a importância dos
     resultados encontrados?
   •Pode-se lançar uma nova
 hipótese a partir dos resultados?
•Quais são os fatos que indicam
  que os resultados da pesquisa
corroboram determinada teoria?
  •Há resultados inesperados?
DISCUSSÃO
 • Se há significação estatística, há
     também significação clínica?
  • É possível fazer generalizações?
  • Quais as limitações do estudo?
  • Os resultados não confirmam a
                hipótese?
• Permitir ao crítico julgar a validade
   das interpretações extraídas dos
       dados e o valor do estudo
DISCUSSÃO
•Cogitar motivos das diferenças
   encontradas em relação a
         outros estudos
 •Na comparação do trabalho
    com outros da literatura,
   ressaltam-se os pontos de
     semelhança/diferença
         metodológica
DISCUSSÃO
  •Apontar pontos positivos do
 trabalho em relação aos outros
 estudos semelhantes revisados
•Diferenças metodológicas que
poderiam melhorar a qualidade
    dos dados: abertura para
         outrostrabalhos
DISCUSSÃO
•Interpretação dos resultados
        não significativos
•Interpretação de resultados
 significativos não formulados
          em hipótese
•Interpretação de resultados
              mistos
DISCUSSÃO
• Fazer considerações sobre a
    aplicação prática dos
           resultados
   •Deixar entrever outras
 pesquisas necessárias a partir
     de interrogações não
 repondidas e aspectos novos
    antes não vislumbrados
DISCUSSÃO
 • Discussão da hipótese
    Nem sempre necessária
    Discutir se a hipótese de
   pesquisa foi corroborada
 Se não, discutir as diferenças
entre a hipótese enunciada na
  Introdução e os resultados
             colhidos
DISCUSSÃO
• Discussão dos Métodos
 Pode ser feita na seção de
Métodos ou na de Discussão
   Discutir as razões para a
 escolha deste ou daquele
            método
As virtudes e os problemas do
      protocolo adotado
DISCUSSÃO

• Uma Discussão bem feita
dá sentido e interpretação
 aos dados apresentados
 na seção de Resultados
CONCLUSÕES
•Decorrem da Discussão: Uma
discussão bem fundamentada
     facilita as Conclusões
•Concluir com base no que se
 discutiu: as conclusões devem
  estar contidas na Discussão
         •Parcimônia!...
CONCLUSÕES
 •Devem ser consistentes com
     os objetivos propostos
•Não podem ir além do que os
    resultados encontrados
           permitem
  •Devem ser breves e claras
CONCLUSÕES
•Podem ser descritas sob a
forma de um “texto corrido”
 ou apresentados em uma
   sequência de tópicos,
     numerados ou não
•Tópicos: Mais adequados
     para monografias
CONCLUSÕES
•Deve ser uma resposta clara
  ao problema de pesquisa
   formulado na seção de
          Introdução
  •Contribuições do estudo
•Implicações para a prática
 •Sugestões para pesquisas
             futuras
ABDOUNI, A. A. et al. Seguimento a longo prazo de pacientes submetidos à revascularização do
 miocárdio com uso exclusivo de enxertos arteriais. Rev Bras Cir Cardiovasc 23 (4): 494-500, 2008.
CONCLUSÕES
Crítica
• Na Discussão, apresenta-se uma extensa revisão
  da literatura, como se fosse uma nova Introdução
  do artigo, só que, naquela, não houve nenhuma
  parcimônia e tomou-se a maior parte da seção
  (10 dos 12 parágrafos).
• Não se realizou um confronto com os dados
  primários do próprio trabalho apresentados na
  seção de Resultados. Ou seja, não se
  comentaram os dados da pesquisa e estes não
  foram comparados com os resultados dos
  demais estudos semelhantes já publicados.
  Portanto, os resultados da pesquisa não são
  realmente interpretados.
CONCLUSÕES
- Há uma informação na
Discussão que não tem a
correspondente apresentação na
seção de Resultados: "A perda de
seguimento foi de 13,8%".
- O que se comenta na seção de
Discussão deve ter sido
anteriormente descrito na seção
de Resultados.
CONCLUSÕES
-Houve falta de dados referentes ao controle de variáveis
intervenientes durante o seguimento, tais como
colesterolemia e glicemia, controle do tabagismo e
consumo de álcool, comprometeria a validade do
estudo, uma vez que está estabelecido que o
desenvolvimento de aterosclerose em enxertos arteriais e
venosos é mais frequente e rápido em pacientes com
hiperlicolesterolemia e hipertrigliceridemia. (não foi
possível realizar controle destas variáveis, pois o estudo foi
retrospectivo)
- Então, existiram várias fontes de vieses nessa pesquisa.
Os problemas dos estudos não-concorrentes são, além
de viés de informação, a inabilidade para controlar
variáveis de confusão (falta de informação).
-Estas limitações deveriam ter sido apontadas.
OLIVEIRA, P. B.; FRANCO, L. J. Consumo de adoçantes e produtos
dietéticos por indivíduos com diabetes melito tipo 2, atendidos pelo
  Sistema Único de Saúde em Ribeirão Preto, SP. Arq Bras Endocrinol
                                        Metab 54 (5): 455-462, 2010.
Crítica
 Os autores consideraram que os
resultados encontrados no estudo
poderiam ser extrapolados para toda a
população da cidade
  Falta de parcimônia e falso raciocínio
(falácia lógica)
  A validade externa do estudo é
limitada
  Os resultados do estudo não poderiam
ser generalizados para toda a
população da cidade: a amostragem da
pesquisa foi feita por conveniência; nem
todos os indivíduos desta têm chance igual e
diferente de zero de participar da amostra.
  A seleção dos pacientes foi feita
apenas em dois serviços públicos de
determinada área da cidade,
excluindo-se muitos pacientes que
provavelmente são diferentes quanto ao
seu perfil socioeconômico e
educacional, em relação aqueles que
foram realmente incluídos na pesquisa
A Propósito da Discussão...

                                   Repetem-se dados numéricos
Dos 120 entrevistados, 62,5%     desnecessariamente na
disseram não saber a diferença   Discussão
entre diet e light e, entre os
37,5% que disseram saber,
observa-se que                    A Discussão é intepretativa,
aproximadamente um terço         não sendo necessário repetir
conceituou os produtos de        vários números já apresentados
maneira inapropriada,
mostrando a necessidade de       na seção de Resultados.
melhor informação sobre o uso
desses produtos.                  Pode-se, contudo, repetir um
                                 ou outro percentual, a fim de se
                                 compararem com os resultados
                                 de outros estudos, porém isso
                                 não deve ser feito com vários
                                 dados numéricos
OBJETIVO: Analisar o consumo de adoçantes e
produtos dietéticos por indivíduos com diabetes
melito tipo 2, atendidos pelo Sistema Único de
Saúde (SUS) em Ribeirão Preto, SP.

Suposta Conclusão
A inclusão de informações sobre o uso adequado de
adoçantes e produtos dietéticos é uma necessidade nas
atividades assistenciais aos pacientes com DM, nos diversos
níveis do SUS, levando em consideração as características
educacionais da população assistida. O uso consciente e
adequado desses produtos pode facilitar a adesão ao
tratamento e consequentemente melhorar a qualidade de
vida desses pacientes.
A Propósito da Conclusão...
 A conclusão é um fechamento do trabalho,
respondendo aos objetivos do estudo,
apresentados na Introdução
 No artigo referido, não há conclusão.
 É baixa ou alta a prevalência de uso de
adoçantes pela população estudada?
 É alto ou baixo o nível de conhecimentos
sobre estes produtos pela população?
 Só depois de apresentadas estas
conclusões, é que viriam as recomendações
e implicações para a prática e para o
conhecimento sobre o assunto
“Na Ciência, o crédito vai
      para o homem que
convence o mundo e não
 para o homem ao qual a
    idéia ocorre primeiro”
             (William Osler)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 04 metodologia de um tcc
Aula 04   metodologia de um tccAula 04   metodologia de um tcc
Aula 04 metodologia de um tccHidematuda
 
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem Quantitativa
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem QuantitativaModelos de Pesquisa Científica de Abordagem Quantitativa
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem QuantitativaRilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Apresentação abnt citações
Apresentação abnt citaçõesApresentação abnt citações
Apresentação abnt citaçõesDiogo Maxwell
 
Apresentação da Dissertação de Mestrado
Apresentação da Dissertação de MestradoApresentação da Dissertação de Mestrado
Apresentação da Dissertação de Mestradogiselle_trajano
 
Problema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESME
Problema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESMEProblema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESME
Problema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESMERilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Elaboração de trabalhos acadêmicos APA 6ª edição (atualizado 2015)
Elaboração de trabalhos acadêmicos APA 6ª edição (atualizado 2015)Elaboração de trabalhos acadêmicos APA 6ª edição (atualizado 2015)
Elaboração de trabalhos acadêmicos APA 6ª edição (atualizado 2015)Biblioteca FEAUSP
 
Normas ABNT Apresentação de trabalhos acadêmicos
Normas ABNT Apresentação de trabalhos acadêmicosNormas ABNT Apresentação de trabalhos acadêmicos
Normas ABNT Apresentação de trabalhos acadêmicosPatrícia Éderson Dias
 
Ética em pesquisa científica e boas práticas
Ética em pesquisa científica e boas práticasÉtica em pesquisa científica e boas práticas
Ética em pesquisa científica e boas práticasJuliana Lima
 
Aula 1 metodologia científica
Aula 1   metodologia científicaAula 1   metodologia científica
Aula 1 metodologia científicaLudmila Moura
 
TCC: Introdução, Revisão da Literatura e Objetivos - Profa. Rilva Muñoz - UFPB
TCC: Introdução, Revisão da Literatura e Objetivos - Profa. Rilva Muñoz - UFPBTCC: Introdução, Revisão da Literatura e Objetivos - Profa. Rilva Muñoz - UFPB
TCC: Introdução, Revisão da Literatura e Objetivos - Profa. Rilva Muñoz - UFPBRilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Resenha crítica modelo
Resenha crítica   modeloResenha crítica   modelo
Resenha crítica modelotaise_paz
 
Como Elaborar Um Projeto De Pesquisa
Como Elaborar Um Projeto De PesquisaComo Elaborar Um Projeto De Pesquisa
Como Elaborar Um Projeto De Pesquisamauricio aquino
 
Exame Físico Neurologico
Exame Físico NeurologicoExame Físico Neurologico
Exame Físico Neurologicoresenfe2013
 
Projeto de pesquisa exemplo
Projeto de pesquisa   exemploProjeto de pesquisa   exemplo
Projeto de pesquisa exemploFelipe Pereira
 
Artigo cientifico (como fazer)
Artigo cientifico (como fazer)Artigo cientifico (como fazer)
Artigo cientifico (como fazer)Fernanda Câmara
 
Modelo de-fichamento em word
Modelo de-fichamento em wordModelo de-fichamento em word
Modelo de-fichamento em wordMister B
 

Mais procurados (20)

Aula 04 metodologia de um tcc
Aula 04   metodologia de um tccAula 04   metodologia de um tcc
Aula 04 metodologia de um tcc
 
O Estudo De Caso
O Estudo De CasoO Estudo De Caso
O Estudo De Caso
 
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem Quantitativa
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem QuantitativaModelos de Pesquisa Científica de Abordagem Quantitativa
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem Quantitativa
 
Apresentação abnt citações
Apresentação abnt citaçõesApresentação abnt citações
Apresentação abnt citações
 
Apresentação da Dissertação de Mestrado
Apresentação da Dissertação de MestradoApresentação da Dissertação de Mestrado
Apresentação da Dissertação de Mestrado
 
Problema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESME
Problema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESMEProblema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESME
Problema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESME
 
Elaboração de trabalhos acadêmicos APA 6ª edição (atualizado 2015)
Elaboração de trabalhos acadêmicos APA 6ª edição (atualizado 2015)Elaboração de trabalhos acadêmicos APA 6ª edição (atualizado 2015)
Elaboração de trabalhos acadêmicos APA 6ª edição (atualizado 2015)
 
Apresentando TCC
Apresentando TCCApresentando TCC
Apresentando TCC
 
Normas ABNT Apresentação de trabalhos acadêmicos
Normas ABNT Apresentação de trabalhos acadêmicosNormas ABNT Apresentação de trabalhos acadêmicos
Normas ABNT Apresentação de trabalhos acadêmicos
 
Ética em pesquisa científica e boas práticas
Ética em pesquisa científica e boas práticasÉtica em pesquisa científica e boas práticas
Ética em pesquisa científica e boas práticas
 
TCC SLIDE DE APRESENTAÇÃO
TCC SLIDE DE APRESENTAÇÃOTCC SLIDE DE APRESENTAÇÃO
TCC SLIDE DE APRESENTAÇÃO
 
Aula 1 metodologia científica
Aula 1   metodologia científicaAula 1   metodologia científica
Aula 1 metodologia científica
 
TCC: Introdução, Revisão da Literatura e Objetivos - Profa. Rilva Muñoz - UFPB
TCC: Introdução, Revisão da Literatura e Objetivos - Profa. Rilva Muñoz - UFPBTCC: Introdução, Revisão da Literatura e Objetivos - Profa. Rilva Muñoz - UFPB
TCC: Introdução, Revisão da Literatura e Objetivos - Profa. Rilva Muñoz - UFPB
 
Resenha crítica modelo
Resenha crítica   modeloResenha crítica   modelo
Resenha crítica modelo
 
Como Elaborar Um Projeto De Pesquisa
Como Elaborar Um Projeto De PesquisaComo Elaborar Um Projeto De Pesquisa
Como Elaborar Um Projeto De Pesquisa
 
Exame Físico Neurologico
Exame Físico NeurologicoExame Físico Neurologico
Exame Físico Neurologico
 
Projeto de pesquisa exemplo
Projeto de pesquisa   exemploProjeto de pesquisa   exemplo
Projeto de pesquisa exemplo
 
Artigo cientifico (como fazer)
Artigo cientifico (como fazer)Artigo cientifico (como fazer)
Artigo cientifico (como fazer)
 
Modelo de-fichamento em word
Modelo de-fichamento em wordModelo de-fichamento em word
Modelo de-fichamento em word
 
Fichamento de Texto
Fichamento de TextoFichamento de Texto
Fichamento de Texto
 

Semelhante a TCC: Seções importantes para discussão e conclusões do trabalho acadêmico

Apresentação2 JANGO DE SABERES SOBRE MEPEC - Cópia.pdf
Apresentação2 JANGO DE SABERES SOBRE MEPEC - Cópia.pdfApresentação2 JANGO DE SABERES SOBRE MEPEC - Cópia.pdf
Apresentação2 JANGO DE SABERES SOBRE MEPEC - Cópia.pdfCaetanoLourenco
 
Aulaposdoaçâoetx16 mar2013
Aulaposdoaçâoetx16 mar2013Aulaposdoaçâoetx16 mar2013
Aulaposdoaçâoetx16 mar2013Paolo Salvalaggio
 
Apresentação metodologia da pesquisa
Apresentação   metodologia da pesquisaApresentação   metodologia da pesquisa
Apresentação metodologia da pesquisaEduardo Becker Jr.
 
Artigo discussão
Artigo   discussãoArtigo   discussão
Artigo discussãoetto65
 
Metodologia do Trabalho cientifico
Metodologia do Trabalho cientificoMetodologia do Trabalho cientifico
Metodologia do Trabalho cientificorenatacopi
 
SLIDE METODOLOGIA DE PESQUISA USP (1).pptx
SLIDE METODOLOGIA DE PESQUISA USP (1).pptxSLIDE METODOLOGIA DE PESQUISA USP (1).pptx
SLIDE METODOLOGIA DE PESQUISA USP (1).pptxFABOLASOARESDOSREIS
 
Como elaborar um artigo científico
Como elaborar um artigo científicoComo elaborar um artigo científico
Como elaborar um artigo científicogepaunipampa
 
Como elaborar um relatório
Como elaborar um relatórioComo elaborar um relatório
Como elaborar um relatórioTiago Oliveira
 
Comunicacao científica
Comunicacao científicaComunicacao científica
Comunicacao científicaRenato Vicente
 
Projeto e Relatório de Pesquisa
Projeto e Relatório de PesquisaProjeto e Relatório de Pesquisa
Projeto e Relatório de PesquisaLuiz Santos
 
Orientações para projeto de pesquisa
Orientações para projeto de pesquisaOrientações para projeto de pesquisa
Orientações para projeto de pesquisaCRIS TORRES
 

Semelhante a TCC: Seções importantes para discussão e conclusões do trabalho acadêmico (20)

Curso preparatório para concurso da anvisa
Curso preparatório para concurso da anvisaCurso preparatório para concurso da anvisa
Curso preparatório para concurso da anvisa
 
tut_artigo.pdf
tut_artigo.pdftut_artigo.pdf
tut_artigo.pdf
 
Método lógico para redação científica
Método lógico para redação científicaMétodo lógico para redação científica
Método lógico para redação científica
 
Apresentação2 JANGO DE SABERES SOBRE MEPEC - Cópia.pdf
Apresentação2 JANGO DE SABERES SOBRE MEPEC - Cópia.pdfApresentação2 JANGO DE SABERES SOBRE MEPEC - Cópia.pdf
Apresentação2 JANGO DE SABERES SOBRE MEPEC - Cópia.pdf
 
Aulaposdoaçâoetx16 mar2013
Aulaposdoaçâoetx16 mar2013Aulaposdoaçâoetx16 mar2013
Aulaposdoaçâoetx16 mar2013
 
Apresentação metodologia da pesquisa
Apresentação   metodologia da pesquisaApresentação   metodologia da pesquisa
Apresentação metodologia da pesquisa
 
Artigo discussão
Artigo   discussãoArtigo   discussão
Artigo discussão
 
Partesdotrabalho
PartesdotrabalhoPartesdotrabalho
Partesdotrabalho
 
Como escrever teses
Como escrever tesesComo escrever teses
Como escrever teses
 
Metodologia do Trabalho cientifico
Metodologia do Trabalho cientificoMetodologia do Trabalho cientifico
Metodologia do Trabalho cientifico
 
SLIDE METODOLOGIA DE PESQUISA USP (1).pptx
SLIDE METODOLOGIA DE PESQUISA USP (1).pptxSLIDE METODOLOGIA DE PESQUISA USP (1).pptx
SLIDE METODOLOGIA DE PESQUISA USP (1).pptx
 
Como elaborar um artigo científico
Como elaborar um artigo científicoComo elaborar um artigo científico
Como elaborar um artigo científico
 
Como elaborar um relatório
Como elaborar um relatórioComo elaborar um relatório
Como elaborar um relatório
 
Comunicacao científica
Comunicacao científicaComunicacao científica
Comunicacao científica
 
metodologia do trabalho cientifico 5
metodologia do trabalho cientifico 5metodologia do trabalho cientifico 5
metodologia do trabalho cientifico 5
 
Aula1 hiaefev2013
Aula1 hiaefev2013Aula1 hiaefev2013
Aula1 hiaefev2013
 
Projeto de Pesquisa - Profa. Rilva Muñoz
Projeto de Pesquisa - Profa. Rilva MuñozProjeto de Pesquisa - Profa. Rilva Muñoz
Projeto de Pesquisa - Profa. Rilva Muñoz
 
Projeto e Relatório de Pesquisa
Projeto e Relatório de PesquisaProjeto e Relatório de Pesquisa
Projeto e Relatório de Pesquisa
 
Orientações para projeto de pesquisa
Orientações para projeto de pesquisaOrientações para projeto de pesquisa
Orientações para projeto de pesquisa
 
3. Grelhas de Avaliação
3. Grelhas de Avaliação3. Grelhas de Avaliação
3. Grelhas de Avaliação
 

Mais de Rilva Lopes de Sousa Muñoz

Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1
Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1
Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1Rilva Lopes de Sousa Muñoz
 
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOS
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOSA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOS
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOSRilva Lopes de Sousa Muñoz
 
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICA
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO  INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICAORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO  INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICA
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICARilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Elaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESME
Elaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESMEElaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESME
Elaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESMERilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESME
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESMEVelhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESME
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESMERilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Validade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESME
Validade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESMEValidade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESME
Validade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESMERilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Medicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. Rilva
Medicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. RilvaMedicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. Rilva
Medicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. RilvaRilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Noções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. Rilva
Noções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. RilvaNoções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. Rilva
Noções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. RilvaRilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. Rilva
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. RilvaPesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. Rilva
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. RilvaRilva Lopes de Sousa Muñoz
 

Mais de Rilva Lopes de Sousa Muñoz (20)

Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1
Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1
Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1
 
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOS
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOSA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOS
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOS
 
História da Saúde Pública no Brasil
História da Saúde Pública no BrasilHistória da Saúde Pública no Brasil
História da Saúde Pública no Brasil
 
História da Saúde Pública - Parte 1
História da Saúde Pública - Parte 1História da Saúde Pública - Parte 1
História da Saúde Pública - Parte 1
 
História da Teoria Microbiana das Doenças
História da Teoria Microbiana das DoençasHistória da Teoria Microbiana das Doenças
História da Teoria Microbiana das Doenças
 
História da Medicina no Brasil
História da Medicina no BrasilHistória da Medicina no Brasil
História da Medicina no Brasil
 
História da Cirurgia
História da CirurgiaHistória da Cirurgia
História da Cirurgia
 
História do Ensino Médico
História do Ensino MédicoHistória do Ensino Médico
História do Ensino Médico
 
Teorias de Aprendizagem em Medicina
Teorias de Aprendizagem em MedicinaTeorias de Aprendizagem em Medicina
Teorias de Aprendizagem em Medicina
 
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICA
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO  INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICAORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO  INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICA
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICA
 
História das Doenças Negligenciadas
História das Doenças NegligenciadasHistória das Doenças Negligenciadas
História das Doenças Negligenciadas
 
Semiologia Baseada em Evidências
Semiologia Baseada em EvidênciasSemiologia Baseada em Evidências
Semiologia Baseada em Evidências
 
Aula "Atestados Médicos"
Aula "Atestados Médicos" Aula "Atestados Médicos"
Aula "Atestados Médicos"
 
Elaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESME
Elaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESMEElaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESME
Elaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESME
 
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESME
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESMEVelhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESME
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESME
 
Validade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESME
Validade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESMEValidade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESME
Validade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESME
 
Medicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. Rilva
Medicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. RilvaMedicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. Rilva
Medicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. Rilva
 
Noções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. Rilva
Noções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. RilvaNoções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. Rilva
Noções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. Rilva
 
Teoria da Amostragem - Profa. Rilva - GESME
Teoria da Amostragem - Profa. Rilva - GESMETeoria da Amostragem - Profa. Rilva - GESME
Teoria da Amostragem - Profa. Rilva - GESME
 
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. Rilva
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. RilvaPesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. Rilva
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. Rilva
 

Último

HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfAnaGonalves804156
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoAtividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoMary Alvarenga
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A  galinha ruiva sequencia didatica 3 anoA  galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A galinha ruiva sequencia didatica 3 anoandrealeitetorres
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfPastor Robson Colaço
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 

Último (20)

HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoAtividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A  galinha ruiva sequencia didatica 3 anoA  galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 

TCC: Seções importantes para discussão e conclusões do trabalho acadêmico

  • 1. TCC: Seções Discussão e Conclusões Profa. Rilva Lopes de Sousa-Muñoz rilva@ccm.ufpb.br
  • 2. DISCUSSÃO •“A Discussão dá vida ao trabalho” (Mário Rigatto) •Seção mais difícil de escrever •Articula os elementos que compõem o trabalho científico, contrastando-os, somando-os, criando confrontação e corroboração.
  • 3. DISCUSSÃO • A Discussão é do autor: É a unica parte do trabalho que “pertence” realmente ao autor •O autor cita ou não cita, ilustra ou não ilustra, concorda ou discorda, debate dúvidas e certezas…
  • 4. DISCUSSÃO • A Discussão não é apenas a discussão dos resultados, mas do trabalho como um todo •Discussão da Hipótese, dos Métodos, dos Resultados •Transcende o trabalho, discute as extrapolações.
  • 5. DISCUSSÃO • Discussão dos Resultados •É a parte nobre da Discussão •O pesquisador interpreta os dados colhidos na pesquisa •O autor deve desempenhar, ao redigir a Discussão, tanto o papel de defensor, de acusador e de árbritro
  • 6. DISCUSSÃO • A Discussão de um trabalho científico deve conter todo o debate, toda a argumentação, que se estabelece na defesa e arguição de uma tese •O autor deve procurar ser o mais severo dos críticos
  • 7. DISCUSSÃO • A capacidade de interpretar criticamente os resultados é a melhor demonstração de que o autor conhece o assunto e os métodos que empregou
  • 8. DISCUSSÃO •Os dados devem ser interpretados e não recapitulados •A Discussão sempre remete ao problema, aos objetivos e à hipótese que foram apresentados na Introdução
  • 9. DISCUSSÃO • Havendo estudos similares na literatura, cabe na Discussão, uma comparação com os resultados neles alcançados • Esta comparação exige todo o rigor científico • Verificar se os estudos são mesmo comparáveis • Expor contradições e buscar explicações
  • 10. DISCUSSÃO • Até que ponto os resultados da pesquisa estão de acordo com resultados de outros trabalhos publicados? • Os resultados respondem à pergunta de pesquisa formulada? • Quais as inferências que podem ser levantadas a partir dos resultados?
  • 11. DISCUSSÃO •Qual é a importância dos resultados encontrados? •Pode-se lançar uma nova hipótese a partir dos resultados? •Quais são os fatos que indicam que os resultados da pesquisa corroboram determinada teoria? •Há resultados inesperados?
  • 12. DISCUSSÃO • Se há significação estatística, há também significação clínica? • É possível fazer generalizações? • Quais as limitações do estudo? • Os resultados não confirmam a hipótese? • Permitir ao crítico julgar a validade das interpretações extraídas dos dados e o valor do estudo
  • 13. DISCUSSÃO •Cogitar motivos das diferenças encontradas em relação a outros estudos •Na comparação do trabalho com outros da literatura, ressaltam-se os pontos de semelhança/diferença metodológica
  • 14. DISCUSSÃO •Apontar pontos positivos do trabalho em relação aos outros estudos semelhantes revisados •Diferenças metodológicas que poderiam melhorar a qualidade dos dados: abertura para outrostrabalhos
  • 15. DISCUSSÃO •Interpretação dos resultados não significativos •Interpretação de resultados significativos não formulados em hipótese •Interpretação de resultados mistos
  • 16. DISCUSSÃO • Fazer considerações sobre a aplicação prática dos resultados •Deixar entrever outras pesquisas necessárias a partir de interrogações não repondidas e aspectos novos antes não vislumbrados
  • 17. DISCUSSÃO • Discussão da hipótese Nem sempre necessária Discutir se a hipótese de pesquisa foi corroborada Se não, discutir as diferenças entre a hipótese enunciada na Introdução e os resultados colhidos
  • 18. DISCUSSÃO • Discussão dos Métodos Pode ser feita na seção de Métodos ou na de Discussão Discutir as razões para a escolha deste ou daquele método As virtudes e os problemas do protocolo adotado
  • 19. DISCUSSÃO • Uma Discussão bem feita dá sentido e interpretação aos dados apresentados na seção de Resultados
  • 20. CONCLUSÕES •Decorrem da Discussão: Uma discussão bem fundamentada facilita as Conclusões •Concluir com base no que se discutiu: as conclusões devem estar contidas na Discussão •Parcimônia!...
  • 21. CONCLUSÕES •Devem ser consistentes com os objetivos propostos •Não podem ir além do que os resultados encontrados permitem •Devem ser breves e claras
  • 22. CONCLUSÕES •Podem ser descritas sob a forma de um “texto corrido” ou apresentados em uma sequência de tópicos, numerados ou não •Tópicos: Mais adequados para monografias
  • 23. CONCLUSÕES •Deve ser uma resposta clara ao problema de pesquisa formulado na seção de Introdução •Contribuições do estudo •Implicações para a prática •Sugestões para pesquisas futuras
  • 24. ABDOUNI, A. A. et al. Seguimento a longo prazo de pacientes submetidos à revascularização do miocárdio com uso exclusivo de enxertos arteriais. Rev Bras Cir Cardiovasc 23 (4): 494-500, 2008.
  • 25. CONCLUSÕES Crítica • Na Discussão, apresenta-se uma extensa revisão da literatura, como se fosse uma nova Introdução do artigo, só que, naquela, não houve nenhuma parcimônia e tomou-se a maior parte da seção (10 dos 12 parágrafos). • Não se realizou um confronto com os dados primários do próprio trabalho apresentados na seção de Resultados. Ou seja, não se comentaram os dados da pesquisa e estes não foram comparados com os resultados dos demais estudos semelhantes já publicados. Portanto, os resultados da pesquisa não são realmente interpretados.
  • 26. CONCLUSÕES - Há uma informação na Discussão que não tem a correspondente apresentação na seção de Resultados: "A perda de seguimento foi de 13,8%". - O que se comenta na seção de Discussão deve ter sido anteriormente descrito na seção de Resultados.
  • 27. CONCLUSÕES -Houve falta de dados referentes ao controle de variáveis intervenientes durante o seguimento, tais como colesterolemia e glicemia, controle do tabagismo e consumo de álcool, comprometeria a validade do estudo, uma vez que está estabelecido que o desenvolvimento de aterosclerose em enxertos arteriais e venosos é mais frequente e rápido em pacientes com hiperlicolesterolemia e hipertrigliceridemia. (não foi possível realizar controle destas variáveis, pois o estudo foi retrospectivo) - Então, existiram várias fontes de vieses nessa pesquisa. Os problemas dos estudos não-concorrentes são, além de viés de informação, a inabilidade para controlar variáveis de confusão (falta de informação). -Estas limitações deveriam ter sido apontadas.
  • 28. OLIVEIRA, P. B.; FRANCO, L. J. Consumo de adoçantes e produtos dietéticos por indivíduos com diabetes melito tipo 2, atendidos pelo Sistema Único de Saúde em Ribeirão Preto, SP. Arq Bras Endocrinol Metab 54 (5): 455-462, 2010.
  • 29. Crítica Os autores consideraram que os resultados encontrados no estudo poderiam ser extrapolados para toda a população da cidade Falta de parcimônia e falso raciocínio (falácia lógica) A validade externa do estudo é limitada Os resultados do estudo não poderiam ser generalizados para toda a população da cidade: a amostragem da pesquisa foi feita por conveniência; nem todos os indivíduos desta têm chance igual e diferente de zero de participar da amostra. A seleção dos pacientes foi feita apenas em dois serviços públicos de determinada área da cidade, excluindo-se muitos pacientes que provavelmente são diferentes quanto ao seu perfil socioeconômico e educacional, em relação aqueles que foram realmente incluídos na pesquisa
  • 30. A Propósito da Discussão... Repetem-se dados numéricos Dos 120 entrevistados, 62,5% desnecessariamente na disseram não saber a diferença Discussão entre diet e light e, entre os 37,5% que disseram saber, observa-se que A Discussão é intepretativa, aproximadamente um terço não sendo necessário repetir conceituou os produtos de vários números já apresentados maneira inapropriada, mostrando a necessidade de na seção de Resultados. melhor informação sobre o uso desses produtos. Pode-se, contudo, repetir um ou outro percentual, a fim de se compararem com os resultados de outros estudos, porém isso não deve ser feito com vários dados numéricos
  • 31. OBJETIVO: Analisar o consumo de adoçantes e produtos dietéticos por indivíduos com diabetes melito tipo 2, atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Ribeirão Preto, SP. Suposta Conclusão A inclusão de informações sobre o uso adequado de adoçantes e produtos dietéticos é uma necessidade nas atividades assistenciais aos pacientes com DM, nos diversos níveis do SUS, levando em consideração as características educacionais da população assistida. O uso consciente e adequado desses produtos pode facilitar a adesão ao tratamento e consequentemente melhorar a qualidade de vida desses pacientes.
  • 32. A Propósito da Conclusão... A conclusão é um fechamento do trabalho, respondendo aos objetivos do estudo, apresentados na Introdução No artigo referido, não há conclusão. É baixa ou alta a prevalência de uso de adoçantes pela população estudada? É alto ou baixo o nível de conhecimentos sobre estes produtos pela população? Só depois de apresentadas estas conclusões, é que viriam as recomendações e implicações para a prática e para o conhecimento sobre o assunto
  • 33. “Na Ciência, o crédito vai para o homem que convence o mundo e não para o homem ao qual a idéia ocorre primeiro” (William Osler)