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Produção de Suportes Midiáticos para a Educação
Documentário:
história e linguagem
CCA0296 - Prof. Richard Romancini
O que é o documentário
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enuncia no documentário distingue-se nitidamente daquela
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Panorama sintético da história do
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inglesa)
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vezes em diálogo com
linguagem da TV (Michael
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documentário clássico (TV,
principalmente) e
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ensaio”: p.ex., Verdades e
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que rompem fronteiras,
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Documentário Clássico
• Amadurecimento da linguagem: elaboração de uma narratividade “encenada”
do real e edição do material captado a partir de sintaxe próxima do cinema de
ficção (desenvolvimento, clímax, etc.).
• Robert Flaherty (EUA, 1884-1951): tratamento narrativo dos temas,
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antropológico.
• John Grierson (Escócia, 1898-1972): líder do Movimento Documentarista
Britânico (décadas de 1930-40), defende um “tratamento artístico da
realidade” e preocupações sociais, bem como o caráter educativo que o
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• Preocupação com realismo e objetividade, conceitos reforçados por narrações.
• Filmes de teor bélico-propagandístico, como O triunfo da vontade (1935, Leni
Riefenstahl) e a série Porque lutamos (Frank Capra, 1942-43) também tiveram
importância.
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v-I
Nanook, o esquimó (Nanook of
North, 1922) - Robert Flaherty
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Basil Wright (prod. - John Grieson,
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• Obra inaugural: Primárias
(1960, Robert Drew).
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original.
• Filma-se muito (p. ex., 1:10), em busca de momentos
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audiovisual jornalística específica.
• Autores: Richard Leacock, D. A. Pennebaker, Frederick Wiseman.
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Cinema Verdade: fly in the soup
• Obra inaugural: Crônica de um
verão (1961, Jean Rouch e Edgar
Morin).
• Documentário participativo, com
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situações que marcam intervenção
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meio de diferentes estratégias.
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Verdade
• Trabalham com equipes pequenas e a
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• Ambos devem muito ao desenvolvimento
ocorrido nos equipamentos de filmagem,
particularmente nos gravadores portáteis
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real” - Edgar Morin, citado em Wikipédia.
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contemporâneo.
https://www.nfb.ca/film/pour_la_suit
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Contaminação do gênero
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• Perda de inocência pela percepção da
complexidade envolvida em termos
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• Há uma “uma expansão do conceito de documentário e, em
algum sentido também, a sua superação” (Machado, 2011, p. 10).
• “Desvios”: documentário híbrido; falso documentário;
metadocumentário; documentário sonoro; animação
documental; documentário machinima, etc.
https://www.youtube.com/watch?v=RUas
yqVhOuw
Fonte: Machado (2011)
Trabalhos que exemplificam
características
https://www.youtube.com/watc
h?v=zUJfrW1hNBk https://www.youtube.com/watc
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https://www.youtube.com/watc
h?v=CdBVONUdCXY
https://www.youtube.com/watc
h?v=0LoOWpWHMQw
http://vimeo.com/84763962http://vimeo.com/50716155
Linguagem: os modos do
documentários
• O teórico de cinema Bill Nichols (2005) criou o conceito de
“modo”, para referir-se ao conjunto de elementos que
organizam a lógica de um filme.
• O uso do som, a composição das imagens, o tempo dos
planos, os tipos de representação, enfim, todos os aspectos
que conformam e modulam a enunciação do relato
audiovisual.
• Nesta perspectiva, desenvolve uma categorização que é
composta por seis modos estilísticos: o modo expositivo, o
poético, o observativo, o participativo, o reflexivo e o
performático.
Modos do documentário
Expositivo
• Preocupação maior com a linha de argumentação do que com a forma.
• Naturalismo e verossimilhança: narração (off) dialoga e reforça o sentido das
imagens.
• Ex.: maior parte dos documentários de TV.
Poético
• Forma é priorizada: planos e montagem elaborados com fins estéticos.
• O texto pode incorporar poemas ou fragmentos de obras literárias.
• Ex.: Caramujo Flor.
Observativo
• Procura captar a realidade tal como ela acontece, com menor interferência possível.
• Descarta o uso de narração ou trilha sonora. Diretor e equipe não aparecem.
• Ex.: Cinema Direto.
Participativo
• Participação do autor/equipe é valorizada. Situações são provocadas, no contexto
de realização do filme.
• Utiliza entrevistas, depoimentos e, eventualmente, trilha sonora.
• Ex.: Cinema Verdade.
Reflexivo
• Os próprios procedimentos de realização do documentário são mostrados.
• Participantes do filme podem, por vezes, ver, opinar e até mesmo filmar parte do
trabalho. Interação e subjetividade dos participantes problematizam o trabalho.
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Performático
• Subjetividade do autor é explicitamente exposta. Intersubjetividade questiona um
sujeito transcendental.
• Linguagem cinematográfica é utilizada de maneira mais livre.
• Ex.: 33, Santiago.
Tarefa: exercício de análise
• Escolher um documentário breve (mini ou curta-metragem) –
ver locais como Vimeo Staff Picks, Op-Docs | The New York
Times, Culture Unplugged, YouTube, People of Change, entre
outros – e analisar o trabalho selecionado para:
• Perceber o modo enunciativo predominante (conforme a classificação de
Nichols).
• Observar as relações que a obra possui com os diferentes estilos de
documentário vistos na aula.
• Refletir sobre como as estratégias de construção da obra, do ponto de
vista da gramática cinematográfica (planos curtos ou longos, uso de trilha
sonora, legendas, etc.) e do desenvolvimento narrativo (como é a
estrutura: possui um desenvolvimento, conflito, clímax claros? usa
recursos mais próximos do cinema ficcional? centra-se num personagem,
instituição ou numa ideia?, etc.), conformam o sentido do trabalho.
Referências
Machado, Arlindo. (2011) Novos territórios do documentário.
Doc On-line, n. 11, dez. Disponível em link.
Nichols, Bill. (2005) Introdução ao documentário. Campinas, SP:
Papirus.
Ramos, Fernão Pessoa. (2004) A cicatriz da tomada:
documentário, ética e imagem-intensa. In: Ramos, Fernão
Pessoa (org.). Teoria contemporânea do cinema, vol. II. São
Paulo, Ed. Senac, p. 159-228.

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Documentário história linguagem

  • 1. Produção de Suportes Midiáticos para a Educação Documentário: história e linguagem CCA0296 - Prof. Richard Romancini
  • 2. O que é o documentário • Existe certa dificuldade em definir de maneira consistente e geral o que é filme documentário. • Tanto é assim, que nos países anglo-saxões opta-se por um termo negativo non-fiction film. https://www.youtube.com/watch ?v=as1OWfcsX48 • De qualquer modo, a indexação ao real, a documentação/registro de algo que tem existência fora do universo narrativo tende a ser o principal critério para categorizar trabalhos audiovisuais como documentários.
  • 3. Uma definição • “O modo de enunciação constitui [...] o documentário como singularidade narrativa, dentro de sua transformação histórica. Nas diferentes abordagens que se debruçam sobre o documentário, há uma confluência em determinar a camada enunciativa pela sua característica em estabelecer enunciados/asserções/argumentos sobre o mundo. O documentário pode ser definido, de forma breve, como uma narrativa que estabelece enunciados sobre o mundo histórico: ‘assim vive Nanook’, ‘assim se entregam cartas na Inglaterra nos anos 1930’, ‘assim Randall Adams se viu envolvido no assassinato de um policial’, [...]. A camada que enuncia no documentário distingue-se nitidamente daquela que enuncia no cinema de ficção.” (Ramos, 2004, p. 163, destaque nosso)
  • 4. Panorama sintético da história do documentário Primeiros tempos (até os anos 1960) Época moderna (a partir 1960) Período contemporâneo Cinema primitivo (variedades, cientificismo, notícias) Cinema Direto (EUA) Continuidades e mesclas do CD e CV, bem como do documentário clássico Documentário clássico (Flaherty, Grierson - escola inglesa) Cinema Verdade (França) Força do “filme ensaio”, por vezes em diálogo com linguagem da TV (Michael Moore, Errol Morris, Jorge Furtado) Vanguardas (Vertov, Vigo, Ivens, filmes sobre cidades) Continuidades do documentário clássico (TV, principalmente) e experiências de vanguarda (Mekas, Warhol; “filme ensaio”: p.ex., Verdades e mentiras, 1976, de Orson Welles) Hibridismos, experiências que rompem fronteiras, abertura para novas linguagens: diversidade(doc umentário animado, sonoro, a partir de ambientes virtuais, etc.)
  • 5. Documentário Clássico • Amadurecimento da linguagem: elaboração de uma narratividade “encenada” do real e edição do material captado a partir de sintaxe próxima do cinema de ficção (desenvolvimento, clímax, etc.). • Robert Flaherty (EUA, 1884-1951): tratamento narrativo dos temas, geralmente envolvendo contextos exóticos, influenciando o cinema antropológico. • John Grierson (Escócia, 1898-1972): líder do Movimento Documentarista Britânico (décadas de 1930-40), defende um “tratamento artístico da realidade” e preocupações sociais, bem como o caráter educativo que o documentário (termo pioneiramente usado por ele) deveria ter. • Preocupação com realismo e objetividade, conceitos reforçados por narrações. • Filmes de teor bélico-propagandístico, como O triunfo da vontade (1935, Leni Riefenstahl) e a série Porque lutamos (Frank Capra, 1942-43) também tiveram importância.
  • 6. Documentário Clássico: filmes significativos https://www.youtube.com/watch?v=iTgBujgw v-I Nanook, o esquimó (Nanook of North, 1922) - Robert Flaherty https://www.youtube.com/watch?v=FkLoDg7 e_ns Night Mail (1935) - Harry Watt e Basil Wright (prod. - John Grieson, dir. de som - Alberto Cavalcanti)
  • 7. Cinema Direto: fly on the wall • Obra inaugural: Primárias (1960, Robert Drew). • Estética objetivista de não- intervenção: filmes sem narração ou trilha sonora original. • Filma-se muito (p. ex., 1:10), em busca de momentos “verdadeiros”; construção da narrativa se dá na edição. • Influência do jornalismo: tentativa de construir uma narrativa audiovisual jornalística específica. • Autores: Richard Leacock, D. A. Pennebaker, Frederick Wiseman. http://vimeo.com/65241039
  • 8. Cinema Verdade: fly in the soup • Obra inaugural: Crônica de um verão (1961, Jean Rouch e Edgar Morin). • Documentário participativo, com amplo uso de entrevistas e outras situações que marcam intervenção do autor/equipe (mostrados no filme, diferentemente do CD). • Mais do que captar a verdade, busca produzi-la, por meio de diferentes estratégias. • Autores: Jean Rouch, Pierre Perrault, Chris Marker. https://www.youtube.com/watch? v=bESrAdqNSiw
  • 9. Confluências entre Cinema Direto e Cinema Verdade • Trabalham com equipes pequenas e a construção narrativa se dá, em grande medida, durante a edição. • Ambos devem muito ao desenvolvimento ocorrido nos equipamentos de filmagem, particularmente nos gravadores portáteis de som direto. • “Há duas maneiras de conceber o cinema do real. A primeira é pretender dar a ver o real, a segunda de levantar o problema do real” - Edgar Morin, citado em Wikipédia. • Representaram um renovação estética no cinema documentário, fornecendo modelos para o documentário contemporâneo. https://www.nfb.ca/film/pour_la_suit e_du_monde_en#temp-share-panel
  • 10. Contexto contemporâneo do documentário • Hibridismo e indefinição de categorias. Contaminação do gênero documentário pela ficção. • Perda de inocência pela percepção da complexidade envolvida em termos como “verdade”, “realidade”, “informação objetiva”. • Há uma “uma expansão do conceito de documentário e, em algum sentido também, a sua superação” (Machado, 2011, p. 10). • “Desvios”: documentário híbrido; falso documentário; metadocumentário; documentário sonoro; animação documental; documentário machinima, etc. https://www.youtube.com/watch?v=RUas yqVhOuw Fonte: Machado (2011)
  • 11. Trabalhos que exemplificam características https://www.youtube.com/watc h?v=zUJfrW1hNBk https://www.youtube.com/watc h?v=s6KdrVmKwDA https://www.youtube.com/watc h?v=CdBVONUdCXY https://www.youtube.com/watc h?v=0LoOWpWHMQw http://vimeo.com/84763962http://vimeo.com/50716155
  • 12. Linguagem: os modos do documentários • O teórico de cinema Bill Nichols (2005) criou o conceito de “modo”, para referir-se ao conjunto de elementos que organizam a lógica de um filme. • O uso do som, a composição das imagens, o tempo dos planos, os tipos de representação, enfim, todos os aspectos que conformam e modulam a enunciação do relato audiovisual. • Nesta perspectiva, desenvolve uma categorização que é composta por seis modos estilísticos: o modo expositivo, o poético, o observativo, o participativo, o reflexivo e o performático.
  • 13. Modos do documentário Expositivo • Preocupação maior com a linha de argumentação do que com a forma. • Naturalismo e verossimilhança: narração (off) dialoga e reforça o sentido das imagens. • Ex.: maior parte dos documentários de TV. Poético • Forma é priorizada: planos e montagem elaborados com fins estéticos. • O texto pode incorporar poemas ou fragmentos de obras literárias. • Ex.: Caramujo Flor. Observativo • Procura captar a realidade tal como ela acontece, com menor interferência possível. • Descarta o uso de narração ou trilha sonora. Diretor e equipe não aparecem. • Ex.: Cinema Direto. Participativo • Participação do autor/equipe é valorizada. Situações são provocadas, no contexto de realização do filme. • Utiliza entrevistas, depoimentos e, eventualmente, trilha sonora. • Ex.: Cinema Verdade. Reflexivo • Os próprios procedimentos de realização do documentário são mostrados. • Participantes do filme podem, por vezes, ver, opinar e até mesmo filmar parte do trabalho. Interação e subjetividade dos participantes problematizam o trabalho. • Ex.: O prisioneiro da grade de ferro. Performático • Subjetividade do autor é explicitamente exposta. Intersubjetividade questiona um sujeito transcendental. • Linguagem cinematográfica é utilizada de maneira mais livre. • Ex.: 33, Santiago.
  • 14. Tarefa: exercício de análise • Escolher um documentário breve (mini ou curta-metragem) – ver locais como Vimeo Staff Picks, Op-Docs | The New York Times, Culture Unplugged, YouTube, People of Change, entre outros – e analisar o trabalho selecionado para: • Perceber o modo enunciativo predominante (conforme a classificação de Nichols). • Observar as relações que a obra possui com os diferentes estilos de documentário vistos na aula. • Refletir sobre como as estratégias de construção da obra, do ponto de vista da gramática cinematográfica (planos curtos ou longos, uso de trilha sonora, legendas, etc.) e do desenvolvimento narrativo (como é a estrutura: possui um desenvolvimento, conflito, clímax claros? usa recursos mais próximos do cinema ficcional? centra-se num personagem, instituição ou numa ideia?, etc.), conformam o sentido do trabalho.
  • 15. Referências Machado, Arlindo. (2011) Novos territórios do documentário. Doc On-line, n. 11, dez. Disponível em link. Nichols, Bill. (2005) Introdução ao documentário. Campinas, SP: Papirus. Ramos, Fernão Pessoa. (2004) A cicatriz da tomada: documentário, ética e imagem-intensa. In: Ramos, Fernão Pessoa (org.). Teoria contemporânea do cinema, vol. II. São Paulo, Ed. Senac, p. 159-228.