O documento discute diferentes tipos de rochas sedimentares e metamórficas, incluindo calcário, gabro e granito. Também descreve processos de meteorização como hidrólise, dissolução e oxidação que alteram as rochas através da ação química e física de fatores ambientais como água e oxigênio.
2. Calcário - Rocha sedimentar
O calcário pode ser uma rocha sedimentar:
Quimiogénica - Forma-se por precipitação química dos
minerais em solução.
→ Travertino: Calcário quimiogénico, com textura
cristalina, que se forma em grutas.
3. Calcário - Rocha sedimentar
Biogénica - Resultam da consolidação de restos de seres
vivos.
→ Calcário biogénico: Forma-se em consequência da
atividade de organismos vivos.
→ Calcário conquífero: Forma-se a partir da
cimentação de conchas que se acumulam em águas pouco
profundas, junto à costa.
→ Calcário recifal: Forma-se por acumulação de
pólipos de corais, que fixam carbonato de cálcio.
4. Gabro - Rocha metamórfica
São formadas em temperaturas superiores a 1200º, em
profundidade.
→ Rocha granular;
→ Melanocrata (rocha rica em
minerais ferromagnesianos);
→ Básica (Baixa percentagem
em sílica).
5. Granito - Rocha metamórfica
São rochas formadas em temperaturas inferiores a
800º, em profundidade.
→ Rocha granular, que pode variar desde grão fino até
grão profiróide;
→ Leucocrata (rocha rica em minerais félsicos e pobre em
minerais ferromagnesianos);
→ Ácida (Elevada percentagem de sílica).
7. Meteorização
A meteorização é o processo natural de
decomposição das rochas e os seus minerais
constituintes, por ação dos efeitos químicos e
físicos que resultam da exposição aos fatores
ambientais.
8. Tipos de meteorização
Meteorização física: Ocorre quando a rocha se
fragmenta por processos físicos, como por
exemplo por alívio de pressão ou pela ação do
gelo.
Meteorização química: ocorre quando os
minerais numa roca são alterados
quimicamente.
9. Principais agentes desta alteração
mineralógica
a água, com diferentes substâncias dissolvidas;
o oxigénio e o dióxido de carbono atmosféricos;
substâncias produzidas pelos seres vivos (meteorização
bioquímica);
a temperatura, uma vez que influencia a velocidade
das reações.
10. Hidrólise
A hidrólise dos materiais rochosos, é uma reação química
lenta e específica, em que os iões dos minerais reagem com
os iões H+ e HO- da água, podendo originar novos minerais.
Como exemplo, apresenta-se a meteorização por hidrólise
de um feldspato.
11. Hidrólise
Na natureza a acidificação da água é um fenómeno
frequente, pois o CO2 atmosférico, ou o existente nos
solos, pode reagir com a água formando ácido
carbónico, que tem tendência a ionizar-se.
Estas águas acidificadas reagem com o feldspato
potássico (mineral que ocorre, por ex: nas rochas
graníticas), originando a caulinite – mineral do grupo
das argilas.
12. Hidrólise
O fenómeno tem também o nome de
caulinização, ocorrendo frequentemente nas rochas
graníticas, que a pouco e pouco, se vão alterando, pela
transformação dos feldspatos em minerais de argila.
13. Dissolução
Processo de meteorização, pelo qual o material rochoso passa
diretamente para uma solução.
Os calcários são rochas fundamentalmente constituídas por um
mineral a que se dá o nome de calcite (carbonato de cálcio:
CaCO3).
Sendo este mineral facilmente atacado pelos ácidos, quando em
contacto com as águas ácidas que neles circulam pelas
diaclases, ocorre uma reação química característica, conhecida por
carbonatação, da qual resulta bicarbonato de cálcio dissolvido na
água.
14.
15. Oxidação
Processo de meteorização química, pelo qual o
oxigénio atmosférico dissolvido na água reage com
os iões dos minerais, produzindo óxidos.
Este processo é especialmente importante na
meteorização de minerais ferromagnesianos, como
por exemplo as biotites presentes nos granitos.
16. Oxidação
Por este processo, formam-se
novos minerais, com o ferro na
forma oxidada, como a hematite.
O ferro oxidado torna-se insolúvel
em água, precipitando-se no
meio em que se
encontre, devendo-se a este
facto a coloração avermelhada
dos produtos de meteorização.