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HISTÓRIA DO METODISMO
(Oxford, Geórgia e Londres)
INTRODUÇÃO
João Wesley nasceu em Epworth, onde seu pai era pastor, no ano de 1703.
faleceu em 1791, antes de completar 88 anos. Viveu, portanto, praticamente todo
o século XVIII, sendo testemunha das mudanças profundas que, com base na
chamada Revolução Industrial, alteraram radicalmente o panorama social da
Inglaterra. Nesse contexto, juntamente com outras pessoas, procurou
compreender a vontade divina e responder aos desafios que as exigências do
Evangelho e as necessidades do povo suscitavam. Assim, em linhas bem gerais,
nasceu o Metodismo.
No entanto, como movimento dinâmico, sensível aos sinais dos tempos, ele
não nasceu pronto! Os seus contornos foram, aos poucos, sendo construídos e
refeitos, com a participação de muitos homens e mulheres. O próprio Wesley via
no surgimento do Metodismo o resultado da ação providencial de Deus a dirigir os
acontecimentos através da participação humana. Aliás, quando Wesley recorda as
origens do movimento, ele destaca três momentos significativos: OXFORD,
GEÓRGIA E LONDRES.
O METODISMO EM OXFORD
Por que João Wesley considerou Oxford o primeiro começo do Metodismo?
O que de importante aconteceu no longo período que viveu nessa cidade? O que
podemos aprender sobre a nossa herança metodista, analisando essa época?
Oxford destaca-se, desde a idade Média, entre as mais importantes
Universidades da Europa. Para lá, muitos jovens dirigiam-se a fim de prepararemse para o exercício da Medicina, do Direito e da Teologia, tornando-se aptos para
ocupar postos no governo ou na Igreja. Wesley tinha 17 anos quando ingressou
no Christ Church (junho de 1720), a faculdade de maior prestígio entre os que
compunham a universidade. Com exceção dos anos que auxiliou seu pai nas
atividades paróquias (1727-1729) ele permaneceu o tempo todo em Oxford até o
ano de 1735. Logo se destacou nos estudos acadêmicos. Alcançou os graus de
Bacharel e Mestre em Artes, e decidiu preparar-se para receber a ordenação na
Igreja da Inglaterra. Foi ordenado diácono, eleito como membro integrante do
corpo de uma faculdade com responsabilidades específicas, como o ensino e a
pregação ocasional do Lincoln College e, finalmente, recebeu a ordenação de
presbítero.
É impossível subestimar a importância desses anos de formação. A
aplicação aos estudos, a disciplina intelectual, a agudez de raciocínio serão
características
marcantes dos irmãos Wesley, e também do movimento
metodista. Aliás, João não apenas exigiu dos pregadores dedicação à leitura (pelo
menos 5 horas diárias), como publicou obras de caráter e preço populares,
visando exatamente expandir o interesse pelo conhecimento e o saber. Gostava
de repetir que “renunciar á razão” equivalia a “renuncia ‘a religião”. Para ele, o
cultivo da piedade não poderia ser desculpa para a ignorância. Afinal, não é certo
que nós, cristãos e cristãs, devemos estar sempre prontos para responder a quem
indagar sobre a razão da esperança que há em nós (cf. 1Pe 3.15)?
Também foi em Oxford que wesley convenceu-se de que a vida em
santidade pertence ‘a própria essência da fé cristã (1Ts 4.1-8). Nutrido pela leitura
de autores ligados á tradição do viver santo, como o místico medieval Thomas
Kempis (que escreveu A Imitação de Cristo), Wesley decidiu conjugar todos os
seus esforços para alcançar essa meta. Ele estava totalmente persuadido de que
“a verdadeira religião tem sua sede no coração, e que a lei de Deus estende-se a
todos os nossos pensamentos, bem como ás palavras e ações “. Seguindo, então,
os conselhos do anglicano Jeremy Taylor, ele concluiu que um passo
fundamental, nesse processo, deveria ser cuidado com o tempo. Por isso, passou
a registrar, na forma de um diário, todo progresso que obtinha no caminho da
santificação, submetendo-se a severo e constante auto-exame. A sua firme
resolução nessa direção, associada a sua decisão de seguir a carreira
eclesiástica, tem levado muitos biógrafos a descreverem essa experiência como a
“primeira conversão” de Wesley. Sem entrar em discussão sobre essa afirmação,
é correto dizer que o que aconteceu, especialmente no ano de 1725, deu direção
e sentido à sua teologia. Doravante, a busca da santidade, tanto interior como
exterior, será a força motriz a orientar todos os seus esforços.
Entre as atividades regulares realizadas, destacavam-se a leitura e o
estudo conjunto do Novo Testamento em grego, bem como da literatura clássica e
de obras teológicas. Além disso, os membros do grupo eram assíduos nos cultos
dominicais e participavam com freqüência do sacramento da ceia. Observavam o
jejum, em conformidade com a Igreja Primitiva, nas quartas e sextas-feiras, e
estavam sempre dispostos a avaliar a sua vida à luz dos propósito de Deus.
Visando dar orientações à vida devocional do grupo, João Wesley fará
publicar o seu primeiro trabalho: uma coleção de orações para cada dia da
semana. Enganam-se, no entanto, aqueles que imaginam que a prática dos
primeiros metodistas estava restrita a tais exercício de piedade pessoal e
edificação mútua. Logo, o grupo percebeu que a verdadeira santidade nos leva ao
encontro do próximo. O amor e a misericórdia são inseparáveis do viver santo.
Visitas regulares a prisioneiros, o trabalho realizado junto aos enfermos das
paróquias e arredores, o cuidado dispensado às família pobres, e a alfabetização
de crianças (pessoalmente ou através da contratação de professoras com os
recursos que dispendiosamente o grupo economizava) são apenas algumas ações
que constituíam o programa dos metodista de Oxford. Para justificar-se, João
Wesley, lembrando-se de Mateus 25.31-46,perguntava: “Não devemos imitar, até
onde seja possível, Àquele que passou fazendo o bem?” (At10.38).
O METODISMO NA GEÓRGIA
Wesley considerou o seu trabalho pastoral na Colônia britânica da Geórgia,
na América do Norte, o segundo surgimento do movimento metodista. A menção
causa surpresa, principalmente, se considerarmos que muitos historiadores fazem
uma avaliação predominantemente negativa desse incidente.. Alguns falam,
inclusive, num verdadeiro fiasco! Por isso, é preciso analisar o que, de fato,
ocorreu.
João Wesley deixou a Inglaterra em fins de 1735, enfrentando, pela
primeira vez, os perigos do mar que, desde de a meninice, ele havia temido. Numa
correspondência, datada pouco antes de sua partida, ele revelou as sua
intenções naquele momento: “Meu principal objetivo é a esperança de salvar a
minha própria alma. Espero compreender o verdadeiro sentido do evangelho de
Cristo, pregando aos pagãos...” Wesley acreditava, sinceramente, que os
indígenas pudessem, como crianças, ou seja, sem opiniões preconcebidas acolher
a mensagem cristã em sua simplicidade. Porém, já em seus primeiros contatos
com os nativos, tais idéias foram se desfazendo. Atos de violência, desrespeito
pela cultura, e mecanismos de exploração praticados pelos colonos europeus,
identificados pela profissão cristã, predispunha aqueles corações a se afastarem o
quanto pudessem do Evangelho.
Em certa ocasião, um chefe indígena declarou: “Os cristãos mentem,
roubam e espancam os homens. Eu não quero ser cristão”. Diga-se de passagem
que o próprio navio, em que Wesley e seus companheiros haviam embarcado,
trouxera barris de aguardente para “presentear”, isto é, corromper os nativos.
Esses acontecimentos, somados aos poucos contatos que Wesley conseguiu
estabelecer com os primeiros habitantes do continente, deixaram um saldo
desfavorável. Aliás, ele não hesitou em empregar expressões como “glutões,
beberrões, ladrões, mentirosos” e outras mais graves, para descreve-los. O que
Wesley não compreendeu, naquela situação, foi a total incompatibilidade entre a
missão evangelizadora e o projeto colonialista de dominação. Posteriormente, com
veemência profética, ele condenará a ação dos ingleses: “Também nossos
compatriotas tem brincado com o sangue, exterminando nações inteiras, e com
isso provando eloqüentemente qual o espírito que habita e opera nos filhos da
desobediência” (sermão: Advertência Contra o sectarismo, I, 10).
De qualquer modo, as dificuldades e aproximar-se dos nativos obrigaram
Wesley a repensar os seus planos iniciais. Além disso, o atendimento pastoral aos
colonos em Savannah e, mais tarde, em Frederica, consumia quase todas as
energias. Wesley mostrava-se zeloso com o crescimento espiritual dos seus
paroquianos e especialmente dedicado a direção dos cultos, ao trabalho de
visitação, às conversações com pequenos grupos e pessoas em particular, e a
educação dos jovens. Não tardou para que ele procurasse organizar, à
semelhança de suas experiências em Oxford, uma pequena sociedade religiosa
com os membros mais dedicados do seu rebanho, para cultivo da piedade.
Contudo, os grupos que se formaram como resultado do seu empenho nem
sempre persistiram em seus compromissos, causando desapontamento para o
seu pastor. Apesar disso, Wesley identificou esses momentos como expressões
autenticas do metodismo.
A preocupação pastoral de Wesley ia bem além dos limites da população
de fala inglesa. Ele já havia aprendido alemão suficientemente para comunicar-se
com os morávios – cristãos de origem luterana marcadamente influenciados pelo
movimento pietista. Já na viagem a caminho da Geórgia, ele ficou impressionado
com a fé e serenidade que eles demonstravam durante uma intensa tempestade
em alto-mar. Agora, em terra firme, Wesley reconhecia e admirava outras
qualidades: a confiança em Cristo, a vida comunitária, o estilo de seus cultos
(sobre tudo os seus cânticos), o fervor de suas devoções e a seriedade com que
encaravam a prática cristã no dia-a-dia. Como resultado parcial desse convívio,
João Wesley publicou uma coleção de Salmos e Hinos em 1737 – o primeiro
hinário editado na América do Norte, incluindo versões de cânticos morávios,
cujos temas revelam preocupações teológicas que o ocuparam até a experiência
de Aldersgate. Ademais, Wesley, valendo-se de sua aptidão para o aprendizado
de outras línguas, colocou-se à disposição para atender pastoralmente colonos
franceses e italianos em seu próprio idioma. O desejo de conversar com os
judeus procedentes da Espanha também levou ao estudo do espanhol. Mais:
Wesley se entusiasmou tanto com a possibilidade de alcançar a população negra
que elaborou um cuidadoso plano de evangelização que, infelizmente não foi
posto em prática. A escravidão, contra a qual Wesley escreveu com a indignação
própria dos profetas, invalidava qualquer esforço para anunciar a Boa Nova.
Durante quase um ano e dez meses wesley exerceu seu ministério à
semelhança do apóstolo que se fez “tudo para com todos” (1Co 9.19-23).
Entretanto, a maneira como dirigia a vida paroquial foi, lentamente, deixando um
rastro de insatisfação. Em diversas circunstâncias, ele demonstrou inflexibilidade e
forte apego às normas eclesiásticas. Parecia-lhe que os fiéis não cultivavam a
mesma seriedade de seu pastor. Ao contrário, fugiam da disciplina.
Realmente, Wesley demonstrava pouca habilidade em contornar essas
situações. A recusa em receber à mesa da comunhão a jovem senhora Sophy
Hopkei e seu esposo, por não cumprirem as determinações canônicas, foi
interpretada como uma desforra de um pretendente despeitado, surpreendido pelo
recente casamento da amada. A conflito desemboca na apresentação de uma
série de acusações e num processo contra Wesley. Embora as acusações não
constituíssem, nas palavras de um historiador atual, “um forte caso legal contra
ele”, Wesley deixa a Geórgia antes que qualquer julgamento fosse realizado,
sacudindo o pó de seus pés.
O METODISMO EM LONDRES
A forma drástica com que wesley interrompeu a sua missão na Geórgia,
como vimos, deixou, de imediato, um forte sentimento de frustração em seu
espírito. Contudo, ele não ficou paralisado, subjugado por uma sensação amarga
de derrota, com pena de si mesmo. Ao contrário, os acontecimentos o levaram à
autocrítica e serviram como estímulo na busca daquilo que ele ainda não possuía.
Não lhe faltou o companheiro que o acompanhou e foi solidário em sua
peregrinação.
Uma semana após desembarcar em Londres, Wesley encontrou-se com
Pedro Böhler, um pastor morávio que se preparava para seguir para as colônias
inglesas na América. Nas conversações que regularmente mantiveram, Böhler o
fez notar que seu grande problema não era uma fé deficiente e frágil, mas
unicamente a descrença. Wesley precisava abraçar a fé viva, que, como dádiva
de Deus, implicava em dois frutos inseparáveis, provenientes do senso de perdão:
o domínio sobre o pecado e a paz constante. Wesley não se deixou convencer
facilmente. Procurou a orientação do ensinamento bíblico e ouviu o testemunho
daqueles que afirmaram ter alcançado essa experiência. Decidiu, então, renunciar
a toda a confiança em suas “próprias obras de justiça” e diligentemente interceder
a Deus por esse dom. posteriormente, Wesley vai dizer que nesse período, ainda
vivia “debaixo da lei”, sob o “espírito de escravidão”, obedecendo a Deus antes por
temor servil do que por amor filial.
No primeiro dia do mês de maio de 1738, nasceu a chamada Sociedade de
Fatter Lane, que Wesley consideraria mais tarde “o terceiro surgimento do
metodismo”. A sua organização combinava elementos anglicanos e morávios e se
inspirava Ana epístola de Tiago: “Confessai, pois, uns aos outros, os vossos
pecados e orai uns pelos outros, para que sejais curados” (Tg 5.16). O grupo,
entre 40 e 50 pessoas, assumia o compromisso de se reunir todas as quartasfeiras, para confissão, encorajamento e mútua edificação, abrindo e encerrando as
reuniões com cânticos e orações.
Foi num encontro similar a esses, na rua Aldersgate, em 24 de maio de
1738, ouvindo a leitura do prefácio de Lutero à Carta aos Romanos, exatamente
quando se descrevia”a mudança que Deus opera no coração pela fá em Cristo”,
que Wesley sentiu o “coração aquecido de forma singular”. “Eu senti que
acreditava em Cristo, apenas em Cristo para a Salvação; e uma segurança me foi
dada que Ele havia levado os meus pecados, sim, os meus e me salvado da lei do
pecado e da morte”. De imediato, ele testemunhou o fato aos presentes. Agora, a
fé, como confiança e certeza, era uma realidade palpável e experimental para
wesley, e não apenas um conceito definido – com base em argumentos
intelectuais – como verdadeiro. Ele se apropriou pessoalmente da fé justificadora
e experimentou a santidade que procede, não do esforço humano, mas da graça
de Deus.
O que ocorreu em Aldersgate dará um novo sentido à vida cristã e
reorientará a prática pastoral de Wesley. A energia que, até então, ele havia
empenhado para obter a santidade pessoal, a partir desse momento será
canalizada para o serviço ao próximo. Mas do que a própria salvação, Wesley vai
se preocupar, doravante, com a missão, para a qual se sente especialmente
vocacionado. Cujos propósitos, mais tarde, resumirá na conhecida expressão:
“Não é formar uma nova seita; mas reformar a nação, e especialmente a Igreja, e
espalhar a santidade bíblica sobre a terra”.
Em Marcha – Metodismo: Origem e Desenvolvimento
Revista para Escola Dominical – 2º Quadrimestre de 1999.
daqueles que afirmaram ter alcançado essa experiência. Decidiu, então, renunciar
a toda a confiança em suas “próprias obras de justiça” e diligentemente interceder
a Deus por esse dom. posteriormente, Wesley vai dizer que nesse período, ainda
vivia “debaixo da lei”, sob o “espírito de escravidão”, obedecendo a Deus antes por
temor servil do que por amor filial.
No primeiro dia do mês de maio de 1738, nasceu a chamada Sociedade de
Fatter Lane, que Wesley consideraria mais tarde “o terceiro surgimento do
metodismo”. A sua organização combinava elementos anglicanos e morávios e se
inspirava Ana epístola de Tiago: “Confessai, pois, uns aos outros, os vossos
pecados e orai uns pelos outros, para que sejais curados” (Tg 5.16). O grupo,
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que Wesley sentiu o “coração aquecido de forma singular”. “Eu senti que
acreditava em Cristo, apenas em Cristo para a Salvação; e uma segurança me foi
dada que Ele havia levado os meus pecados, sim, os meus e me salvado da lei do
pecado e da morte”. De imediato, ele testemunhou o fato aos presentes. Agora, a
fé, como confiança e certeza, era uma realidade palpável e experimental para
wesley, e não apenas um conceito definido – com base em argumentos
intelectuais – como verdadeiro. Ele se apropriou pessoalmente da fé justificadora
e experimentou a santidade que procede, não do esforço humano, mas da graça
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O que ocorreu em Aldersgate dará um novo sentido à vida cristã e
reorientará a prática pastoral de Wesley. A energia que, até então, ele havia
empenhado para obter a santidade pessoal, a partir desse momento será
canalizada para o serviço ao próximo. Mas do que a própria salvação, Wesley vai
se preocupar, doravante, com a missão, para a qual se sente especialmente
vocacionado. Cujos propósitos, mais tarde, resumirá na conhecida expressão:
“Não é formar uma nova seita; mas reformar a nação, e especialmente a Igreja, e
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Metodismo oxford, geórgia e londres (em marcha)

  • 1. HISTÓRIA DO METODISMO (Oxford, Geórgia e Londres) INTRODUÇÃO João Wesley nasceu em Epworth, onde seu pai era pastor, no ano de 1703. faleceu em 1791, antes de completar 88 anos. Viveu, portanto, praticamente todo o século XVIII, sendo testemunha das mudanças profundas que, com base na chamada Revolução Industrial, alteraram radicalmente o panorama social da Inglaterra. Nesse contexto, juntamente com outras pessoas, procurou compreender a vontade divina e responder aos desafios que as exigências do Evangelho e as necessidades do povo suscitavam. Assim, em linhas bem gerais, nasceu o Metodismo. No entanto, como movimento dinâmico, sensível aos sinais dos tempos, ele não nasceu pronto! Os seus contornos foram, aos poucos, sendo construídos e refeitos, com a participação de muitos homens e mulheres. O próprio Wesley via no surgimento do Metodismo o resultado da ação providencial de Deus a dirigir os acontecimentos através da participação humana. Aliás, quando Wesley recorda as origens do movimento, ele destaca três momentos significativos: OXFORD, GEÓRGIA E LONDRES. O METODISMO EM OXFORD Por que João Wesley considerou Oxford o primeiro começo do Metodismo? O que de importante aconteceu no longo período que viveu nessa cidade? O que podemos aprender sobre a nossa herança metodista, analisando essa época? Oxford destaca-se, desde a idade Média, entre as mais importantes Universidades da Europa. Para lá, muitos jovens dirigiam-se a fim de prepararemse para o exercício da Medicina, do Direito e da Teologia, tornando-se aptos para ocupar postos no governo ou na Igreja. Wesley tinha 17 anos quando ingressou no Christ Church (junho de 1720), a faculdade de maior prestígio entre os que compunham a universidade. Com exceção dos anos que auxiliou seu pai nas atividades paróquias (1727-1729) ele permaneceu o tempo todo em Oxford até o ano de 1735. Logo se destacou nos estudos acadêmicos. Alcançou os graus de Bacharel e Mestre em Artes, e decidiu preparar-se para receber a ordenação na Igreja da Inglaterra. Foi ordenado diácono, eleito como membro integrante do corpo de uma faculdade com responsabilidades específicas, como o ensino e a pregação ocasional do Lincoln College e, finalmente, recebeu a ordenação de presbítero. É impossível subestimar a importância desses anos de formação. A aplicação aos estudos, a disciplina intelectual, a agudez de raciocínio serão características marcantes dos irmãos Wesley, e também do movimento metodista. Aliás, João não apenas exigiu dos pregadores dedicação à leitura (pelo menos 5 horas diárias), como publicou obras de caráter e preço populares, visando exatamente expandir o interesse pelo conhecimento e o saber. Gostava de repetir que “renunciar á razão” equivalia a “renuncia ‘a religião”. Para ele, o
  • 2. cultivo da piedade não poderia ser desculpa para a ignorância. Afinal, não é certo que nós, cristãos e cristãs, devemos estar sempre prontos para responder a quem indagar sobre a razão da esperança que há em nós (cf. 1Pe 3.15)? Também foi em Oxford que wesley convenceu-se de que a vida em santidade pertence ‘a própria essência da fé cristã (1Ts 4.1-8). Nutrido pela leitura de autores ligados á tradição do viver santo, como o místico medieval Thomas Kempis (que escreveu A Imitação de Cristo), Wesley decidiu conjugar todos os seus esforços para alcançar essa meta. Ele estava totalmente persuadido de que “a verdadeira religião tem sua sede no coração, e que a lei de Deus estende-se a todos os nossos pensamentos, bem como ás palavras e ações “. Seguindo, então, os conselhos do anglicano Jeremy Taylor, ele concluiu que um passo fundamental, nesse processo, deveria ser cuidado com o tempo. Por isso, passou a registrar, na forma de um diário, todo progresso que obtinha no caminho da santificação, submetendo-se a severo e constante auto-exame. A sua firme resolução nessa direção, associada a sua decisão de seguir a carreira eclesiástica, tem levado muitos biógrafos a descreverem essa experiência como a “primeira conversão” de Wesley. Sem entrar em discussão sobre essa afirmação, é correto dizer que o que aconteceu, especialmente no ano de 1725, deu direção e sentido à sua teologia. Doravante, a busca da santidade, tanto interior como exterior, será a força motriz a orientar todos os seus esforços. Entre as atividades regulares realizadas, destacavam-se a leitura e o estudo conjunto do Novo Testamento em grego, bem como da literatura clássica e de obras teológicas. Além disso, os membros do grupo eram assíduos nos cultos dominicais e participavam com freqüência do sacramento da ceia. Observavam o jejum, em conformidade com a Igreja Primitiva, nas quartas e sextas-feiras, e estavam sempre dispostos a avaliar a sua vida à luz dos propósito de Deus. Visando dar orientações à vida devocional do grupo, João Wesley fará publicar o seu primeiro trabalho: uma coleção de orações para cada dia da semana. Enganam-se, no entanto, aqueles que imaginam que a prática dos primeiros metodistas estava restrita a tais exercício de piedade pessoal e edificação mútua. Logo, o grupo percebeu que a verdadeira santidade nos leva ao encontro do próximo. O amor e a misericórdia são inseparáveis do viver santo. Visitas regulares a prisioneiros, o trabalho realizado junto aos enfermos das paróquias e arredores, o cuidado dispensado às família pobres, e a alfabetização de crianças (pessoalmente ou através da contratação de professoras com os recursos que dispendiosamente o grupo economizava) são apenas algumas ações que constituíam o programa dos metodista de Oxford. Para justificar-se, João Wesley, lembrando-se de Mateus 25.31-46,perguntava: “Não devemos imitar, até onde seja possível, Àquele que passou fazendo o bem?” (At10.38). O METODISMO NA GEÓRGIA Wesley considerou o seu trabalho pastoral na Colônia britânica da Geórgia, na América do Norte, o segundo surgimento do movimento metodista. A menção causa surpresa, principalmente, se considerarmos que muitos historiadores fazem uma avaliação predominantemente negativa desse incidente.. Alguns falam,
  • 3. inclusive, num verdadeiro fiasco! Por isso, é preciso analisar o que, de fato, ocorreu. João Wesley deixou a Inglaterra em fins de 1735, enfrentando, pela primeira vez, os perigos do mar que, desde de a meninice, ele havia temido. Numa correspondência, datada pouco antes de sua partida, ele revelou as sua intenções naquele momento: “Meu principal objetivo é a esperança de salvar a minha própria alma. Espero compreender o verdadeiro sentido do evangelho de Cristo, pregando aos pagãos...” Wesley acreditava, sinceramente, que os indígenas pudessem, como crianças, ou seja, sem opiniões preconcebidas acolher a mensagem cristã em sua simplicidade. Porém, já em seus primeiros contatos com os nativos, tais idéias foram se desfazendo. Atos de violência, desrespeito pela cultura, e mecanismos de exploração praticados pelos colonos europeus, identificados pela profissão cristã, predispunha aqueles corações a se afastarem o quanto pudessem do Evangelho. Em certa ocasião, um chefe indígena declarou: “Os cristãos mentem, roubam e espancam os homens. Eu não quero ser cristão”. Diga-se de passagem que o próprio navio, em que Wesley e seus companheiros haviam embarcado, trouxera barris de aguardente para “presentear”, isto é, corromper os nativos. Esses acontecimentos, somados aos poucos contatos que Wesley conseguiu estabelecer com os primeiros habitantes do continente, deixaram um saldo desfavorável. Aliás, ele não hesitou em empregar expressões como “glutões, beberrões, ladrões, mentirosos” e outras mais graves, para descreve-los. O que Wesley não compreendeu, naquela situação, foi a total incompatibilidade entre a missão evangelizadora e o projeto colonialista de dominação. Posteriormente, com veemência profética, ele condenará a ação dos ingleses: “Também nossos compatriotas tem brincado com o sangue, exterminando nações inteiras, e com isso provando eloqüentemente qual o espírito que habita e opera nos filhos da desobediência” (sermão: Advertência Contra o sectarismo, I, 10). De qualquer modo, as dificuldades e aproximar-se dos nativos obrigaram Wesley a repensar os seus planos iniciais. Além disso, o atendimento pastoral aos colonos em Savannah e, mais tarde, em Frederica, consumia quase todas as energias. Wesley mostrava-se zeloso com o crescimento espiritual dos seus paroquianos e especialmente dedicado a direção dos cultos, ao trabalho de visitação, às conversações com pequenos grupos e pessoas em particular, e a educação dos jovens. Não tardou para que ele procurasse organizar, à semelhança de suas experiências em Oxford, uma pequena sociedade religiosa com os membros mais dedicados do seu rebanho, para cultivo da piedade. Contudo, os grupos que se formaram como resultado do seu empenho nem sempre persistiram em seus compromissos, causando desapontamento para o seu pastor. Apesar disso, Wesley identificou esses momentos como expressões autenticas do metodismo. A preocupação pastoral de Wesley ia bem além dos limites da população de fala inglesa. Ele já havia aprendido alemão suficientemente para comunicar-se com os morávios – cristãos de origem luterana marcadamente influenciados pelo movimento pietista. Já na viagem a caminho da Geórgia, ele ficou impressionado com a fé e serenidade que eles demonstravam durante uma intensa tempestade em alto-mar. Agora, em terra firme, Wesley reconhecia e admirava outras
  • 4. qualidades: a confiança em Cristo, a vida comunitária, o estilo de seus cultos (sobre tudo os seus cânticos), o fervor de suas devoções e a seriedade com que encaravam a prática cristã no dia-a-dia. Como resultado parcial desse convívio, João Wesley publicou uma coleção de Salmos e Hinos em 1737 – o primeiro hinário editado na América do Norte, incluindo versões de cânticos morávios, cujos temas revelam preocupações teológicas que o ocuparam até a experiência de Aldersgate. Ademais, Wesley, valendo-se de sua aptidão para o aprendizado de outras línguas, colocou-se à disposição para atender pastoralmente colonos franceses e italianos em seu próprio idioma. O desejo de conversar com os judeus procedentes da Espanha também levou ao estudo do espanhol. Mais: Wesley se entusiasmou tanto com a possibilidade de alcançar a população negra que elaborou um cuidadoso plano de evangelização que, infelizmente não foi posto em prática. A escravidão, contra a qual Wesley escreveu com a indignação própria dos profetas, invalidava qualquer esforço para anunciar a Boa Nova. Durante quase um ano e dez meses wesley exerceu seu ministério à semelhança do apóstolo que se fez “tudo para com todos” (1Co 9.19-23). Entretanto, a maneira como dirigia a vida paroquial foi, lentamente, deixando um rastro de insatisfação. Em diversas circunstâncias, ele demonstrou inflexibilidade e forte apego às normas eclesiásticas. Parecia-lhe que os fiéis não cultivavam a mesma seriedade de seu pastor. Ao contrário, fugiam da disciplina. Realmente, Wesley demonstrava pouca habilidade em contornar essas situações. A recusa em receber à mesa da comunhão a jovem senhora Sophy Hopkei e seu esposo, por não cumprirem as determinações canônicas, foi interpretada como uma desforra de um pretendente despeitado, surpreendido pelo recente casamento da amada. A conflito desemboca na apresentação de uma série de acusações e num processo contra Wesley. Embora as acusações não constituíssem, nas palavras de um historiador atual, “um forte caso legal contra ele”, Wesley deixa a Geórgia antes que qualquer julgamento fosse realizado, sacudindo o pó de seus pés. O METODISMO EM LONDRES A forma drástica com que wesley interrompeu a sua missão na Geórgia, como vimos, deixou, de imediato, um forte sentimento de frustração em seu espírito. Contudo, ele não ficou paralisado, subjugado por uma sensação amarga de derrota, com pena de si mesmo. Ao contrário, os acontecimentos o levaram à autocrítica e serviram como estímulo na busca daquilo que ele ainda não possuía. Não lhe faltou o companheiro que o acompanhou e foi solidário em sua peregrinação. Uma semana após desembarcar em Londres, Wesley encontrou-se com Pedro Böhler, um pastor morávio que se preparava para seguir para as colônias inglesas na América. Nas conversações que regularmente mantiveram, Böhler o fez notar que seu grande problema não era uma fé deficiente e frágil, mas unicamente a descrença. Wesley precisava abraçar a fé viva, que, como dádiva de Deus, implicava em dois frutos inseparáveis, provenientes do senso de perdão: o domínio sobre o pecado e a paz constante. Wesley não se deixou convencer facilmente. Procurou a orientação do ensinamento bíblico e ouviu o testemunho
  • 5. daqueles que afirmaram ter alcançado essa experiência. Decidiu, então, renunciar a toda a confiança em suas “próprias obras de justiça” e diligentemente interceder a Deus por esse dom. posteriormente, Wesley vai dizer que nesse período, ainda vivia “debaixo da lei”, sob o “espírito de escravidão”, obedecendo a Deus antes por temor servil do que por amor filial. No primeiro dia do mês de maio de 1738, nasceu a chamada Sociedade de Fatter Lane, que Wesley consideraria mais tarde “o terceiro surgimento do metodismo”. A sua organização combinava elementos anglicanos e morávios e se inspirava Ana epístola de Tiago: “Confessai, pois, uns aos outros, os vossos pecados e orai uns pelos outros, para que sejais curados” (Tg 5.16). O grupo, entre 40 e 50 pessoas, assumia o compromisso de se reunir todas as quartasfeiras, para confissão, encorajamento e mútua edificação, abrindo e encerrando as reuniões com cânticos e orações. Foi num encontro similar a esses, na rua Aldersgate, em 24 de maio de 1738, ouvindo a leitura do prefácio de Lutero à Carta aos Romanos, exatamente quando se descrevia”a mudança que Deus opera no coração pela fá em Cristo”, que Wesley sentiu o “coração aquecido de forma singular”. “Eu senti que acreditava em Cristo, apenas em Cristo para a Salvação; e uma segurança me foi dada que Ele havia levado os meus pecados, sim, os meus e me salvado da lei do pecado e da morte”. De imediato, ele testemunhou o fato aos presentes. Agora, a fé, como confiança e certeza, era uma realidade palpável e experimental para wesley, e não apenas um conceito definido – com base em argumentos intelectuais – como verdadeiro. Ele se apropriou pessoalmente da fé justificadora e experimentou a santidade que procede, não do esforço humano, mas da graça de Deus. O que ocorreu em Aldersgate dará um novo sentido à vida cristã e reorientará a prática pastoral de Wesley. A energia que, até então, ele havia empenhado para obter a santidade pessoal, a partir desse momento será canalizada para o serviço ao próximo. Mas do que a própria salvação, Wesley vai se preocupar, doravante, com a missão, para a qual se sente especialmente vocacionado. Cujos propósitos, mais tarde, resumirá na conhecida expressão: “Não é formar uma nova seita; mas reformar a nação, e especialmente a Igreja, e espalhar a santidade bíblica sobre a terra”. Em Marcha – Metodismo: Origem e Desenvolvimento Revista para Escola Dominical – 2º Quadrimestre de 1999.
  • 6. daqueles que afirmaram ter alcançado essa experiência. Decidiu, então, renunciar a toda a confiança em suas “próprias obras de justiça” e diligentemente interceder a Deus por esse dom. posteriormente, Wesley vai dizer que nesse período, ainda vivia “debaixo da lei”, sob o “espírito de escravidão”, obedecendo a Deus antes por temor servil do que por amor filial. No primeiro dia do mês de maio de 1738, nasceu a chamada Sociedade de Fatter Lane, que Wesley consideraria mais tarde “o terceiro surgimento do metodismo”. A sua organização combinava elementos anglicanos e morávios e se inspirava Ana epístola de Tiago: “Confessai, pois, uns aos outros, os vossos pecados e orai uns pelos outros, para que sejais curados” (Tg 5.16). O grupo, entre 40 e 50 pessoas, assumia o compromisso de se reunir todas as quartasfeiras, para confissão, encorajamento e mútua edificação, abrindo e encerrando as reuniões com cânticos e orações. Foi num encontro similar a esses, na rua Aldersgate, em 24 de maio de 1738, ouvindo a leitura do prefácio de Lutero à Carta aos Romanos, exatamente quando se descrevia”a mudança que Deus opera no coração pela fá em Cristo”, que Wesley sentiu o “coração aquecido de forma singular”. “Eu senti que acreditava em Cristo, apenas em Cristo para a Salvação; e uma segurança me foi dada que Ele havia levado os meus pecados, sim, os meus e me salvado da lei do pecado e da morte”. De imediato, ele testemunhou o fato aos presentes. Agora, a fé, como confiança e certeza, era uma realidade palpável e experimental para wesley, e não apenas um conceito definido – com base em argumentos intelectuais – como verdadeiro. Ele se apropriou pessoalmente da fé justificadora e experimentou a santidade que procede, não do esforço humano, mas da graça de Deus. O que ocorreu em Aldersgate dará um novo sentido à vida cristã e reorientará a prática pastoral de Wesley. A energia que, até então, ele havia empenhado para obter a santidade pessoal, a partir desse momento será canalizada para o serviço ao próximo. Mas do que a própria salvação, Wesley vai se preocupar, doravante, com a missão, para a qual se sente especialmente vocacionado. Cujos propósitos, mais tarde, resumirá na conhecida expressão: “Não é formar uma nova seita; mas reformar a nação, e especialmente a Igreja, e espalhar a santidade bíblica sobre a terra”. Em Marcha – Metodismo: Origem e Desenvolvimento Revista para Escola Dominical – 2º Quadrimestre de 1999.