O documento descreve o agente causador da difilobotriase, Diphyllobothrium latum. O ciclo de vida do parasita envolve crustáceos e peixes como hospedeiros intermediários e humanos como hospedeiros definitivos. A infecção pode causar sintomas como desconforto abdominal, náuseas e anemia ou ser assintomática. O diagnóstico é feito por exame de fezes e o tratamento envolve medicamentos como praziquantel.
1. Faculdade de Ciências Biomédicas do Espirito
Santo
Diphyllobothrium latum e
Difilobotríase
Componentes: Bruna Moara
Jéssica Viegas
Jéssica P. Marques
Juliana Araújo
Renan Valiati
Renato Tadeu Padilha
2. Introdução
Agente Etiológico
Reino: Animalia
Filo: Platyhelminthes
Classe: Cestodas
Ordem: Cyclophyllidea
Família: Taeniidae
Gênero: Dyphyllobothrium Figura 1: Verme Adulto
Fonte: Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE)
Espécie: Diphyllobothrium latum
3. Introdução
Heteroxênico
Hospedeiros intermediários:
Pequenos crustáceos (copépodes, dos Gêneros Cyclops e
Diaptomus);
Peixes de água doce.
Hospedeiros definitivo:
Homem, cão, gato, onça, urso.
Figura 2: Copépode Cyclops
Fonte: CDC
4. Formas Evolutivas
Pequenos crustáceos
Embrião – Coracídeo
Larva do primeiro estágio – Procercóide
Peixes de água doce ou anádromo
Larva do segundo estágio – Plerocercóide
Homem
Verme Adulto
5. Ovo
Morfologia
Cilíndrico;
Tem aproximadamente 70µm de comprimento e 50µm
de largura;
Sua casca e lisa, de espessura mediana e cor
castanho amarelada;
Em uma das extremidades observa-se um opérculo e
na outra um tubérculo;
Ovos liberados não são embrionados.
Figura 3: Ovo
Fonte: CDC
6. Morfologia
Coracídeo
Espessa camada ciliada.
Figura 4: Coracídeo
Fonte: CDC
Larva do primeiro estágio – Procercóide
Figura 5: Larva Procercóide
Fonte: CDC
7. Morfologia
Larva do segundo estágio – Plerocercóide
Figura 6: Larva Plerocercóide
Fonte: CDC
8. Morfologia
Verme adulto
O parasito alcança até 15 metros;
O escólex é pequeno, com 2 sulcos bilateralmente para
fixação do verme no tubo digestivo;
O corpo contém 3.000 a 4.000 anéis. As proglotes grávidas
constituem 4/5 do seu estróbilo.Tanto os anéis grávidos como os
ovos podem ser encontrados nas fezes humanas;
Um único verme pode eliminar um milhão de ovos/dia.
Figura 8: Proglote grávida
Figura 7: Verme Adulto e Visão microscópica de seu escólex
Fonte: CDC
Fonte: Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE)
9. Ciclo Biológico
Ovos imaturos liberados na água;
Coracídio se desenvolve em larva procercóide;
A larva procercóide é liberada do crustáceo e migra
para a musculatura do peixe onde se desenvolve em
larva plerocercóide;
Após a ingestão, a larva plerocercóide se
desenvolve em verme adulto imaturo, localizando-se
no intestino delgado. Os vermes adultos do D. latum
aderem à mucosa intestinal.
11. Difilobotríase e
Manifestações Clínicas
80% dos casos são assintomáticos;
Desconforto abdominal;
Náuseas, vômitos e diarréia;
Perda de apetite e de peso;
Anemia Perniciosa.
12. Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico é feito por meio do exame de fezes,
onde os ovos são visualizados à microscopia.
Certas vezes pode acontecer das proglótes saírem
junto com as fezes, podendo ser vistas a olho nu.
Injeção de ácido diatrizóico no duodeno (Tratamento
da parasitose);
Praziquantel e Niclosamida (Desintegração do
verme inteiro).
13. Profilaxia
A profilaxia dessa doença é feita da seguinte forma:
Evitar a ingestão de peixe de água doce cru ou mal cozido.
Cozinhar os peixes de água doce adequadamente;
Congelar previamente os peixes de água doce a 20º C por
sete dias. (Mata as larvas desse parasita);
Praticar hábitos saudáveis (Defecar em local apropriado);
Implementar sistema de saneamento nas comunidades
residenciais.
14. Epidemilogia
Até o ano de 2003, não havia registro de casos
autóctones da difilobotríase no Brasil;
44 casos notificados ao CVE (Centro de Vigilância
Epidemiológica);
Endêmica em alguns países.
Brasil.
16. Referências
CAPUANO DM, Okino MHT, Mattos HRM e Torres DMAGV. Diphyllobothriasis: a
case report of a human infection in Ribeirão Preto, SP, Brazil. Revista Brasileira
de Análises Clínicas, vol. 39(3): 163-164, 2007.
EMMEL VE, Inamine E, Secchi C, Brodt TCZ, Amaro MCO, Cantarelli VV e Spalding
S. Diphyllobothrium latum: case report in Brazil. Revista da Sociedade Brasileira
de Medicina Tropical 39(1):82-84, jan-fev, 2006
LLAGUNO MM, Cortez-Escalante J, Waikagul J, Faleiros ACG, Chagas F e Castro C.
Diphyllobothrium latum infection in a non-endemic country: case report. Revista
da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 41(3):301-303, mai-jun, 2008.
Figura 1 e 7: Disponível em:
http://bio390parasitology.blogspot.com/2011/01/diphyllobothrium-latum-very-
macroscopic.html acessado em: 24/10/11 às 9:00 horas
Figura 2,3,4,5,6,8 e 9: Disponível em: http://www.dpd.cdc.gov/ Acessado em: 24/10/11
às 9:00 horas
NEVES, DP – Parasitologia Dinâmica, 2ªEdição. Rio de Janeiro, Editora Atheneu,
2006.
REY, L – Parasitologia, 3ª Edição. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2001.
17. Faculdade de Ciências Biomédicas do Espirito
Santo
Diphyllobothrium latum e
Difilobotríase
Componentes: Bruna Moara
Jéssica Viegas
Jéssica P. Marques
Juliana Araújo
Renan Valiati
Renato Tadeu Padilha