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Tecnologia e negócios de rádio e TV
24 de fevereiro de 2014
A trajetória da TV no Brasil
 Fase da instalação (1950-1964) – compreende o período de chegada da televisão
no Brasil, dominado por empresas vindas do rádio, como a Tupi e a Record, onde as
emissoras eram regionais e não havia redes.
 Fase da expansão (1965-1984) – tem como marco a criação de TV Globo e da
Embratel. As emissoras começam a ser organizadas em rede, aproveitando a infraestrutura nacional de televisão instalada pelo governo militar. A televisão passa a se
tornar uma ferramenta importante de poder e de integração nacional.
 Fase da consolidação (1985-2002) – com o fim da ditadura, a televisão se
consolida como um poder em si, nacionalmente, e passa a ocupar um espaço central
para o poder político regional. O período marca o auge da hegemonia criada durante
a fase anterior e também o início de seu declínio.
 Fase da convergência (2003- ) – pela primeira vez, o poder da televisão encontrase em xeque, pelo poder econômico das empresas de telecomunicações e pelos
efeitos da convergência de meios.
2

Renato Cruz – Senac – 24/2/2014
Fase da consolidação (1985-2002)
 Tancredo Neves submeteu o nome de cada um de seus ministros a Roberto
Marinho: “Eu brigo com o Papa, eu brigo com a Igreja Católica, eu brigo
com o PMDB, com todo mundo, eu só não brigo com o doutor Roberto”.
 O nome de Maílson da Nóbrega para o Ministério da Fazenda, segundo
alguns relatos, foi escolhido por Roberto Marinho.
 Durante a Constituinte, foram distribuídas 82 concessões de TV, sendo 43
no ano da votação da emenda dos cinco anos para Sarney, 30 delas para
parlamentares de partidos aliados do governo.

 O ministro Antônio Carlos Magalhães recebeu sete concessões de TV e o
presidente José Sarney (1985-1990) três.
 Em 1989, a Globo exibe um resumo favorável a Fernando Collor de Mello
do debate com Luiz Inácio Lula da Silva, no Jornal Nacional. O expresidente é dono da retransmissora da Globo em Alagoas.
3

Renato Cruz – Senac – 24/2/2014
Nas residências
(em %)

TV

96.9

Celular

89.9
83.4

Rádio
PC
Telefone fixo
Internet

42.9
40.2
36.5

Fonte: IBGE

4

Renato Cruz – Senac – 24/2/2014
Um pouco de história da TV digital
 1994 – As emissoras brasileiras começam a estudar a tecnologia
 1998 – A Anatel, recém-criada, passa a conduzir o processo
 2000 – O Mackenzie compara os três padrões internacionais
 2001 – A Anatel faz uma consulta pública sobre os testes
 2003 – O governo propõe a criação de um sistema local

 2005 – Os consórcios brasileiros terminam seus relatórios
 2006 – O governo assina um acordo com os japoneses
 2007 – A TV digital estreia em São Paulo

5

Renato Cruz – Senac – 24/2/2014
ISDB no mundo
 Na América Latina:
Brasil, Argentina, Bolívia, Chile,
Costa
Rica, Equador, Guatemala, Hondur
as, Nicarágua, Paraguai, Peru, Uru
guai e Venezuela

 Na Ásia: Japão, Filipinas e Ilhas
Maldivas
 Na África: Botsuana

6

Renato Cruz – Senac – 24/2/2014
A TV digital
 Alta definição – A qualidade da imagem é
superior à do DVD
 Multiprogramação – Vários programas
podem ser transmitidos ao mesmo tempo, num
só canal
 Interatividade – A TV passa a oferecer
serviços parecidos com os da internet
 Mobilidade – Os aparelhos celulares podem
receber o sinal da TV aberta

7

Renato Cruz – Senac – 24/2/2014
Alta definição

8

Renato Cruz – Senac – 24/2/2014
Ultra-alta definição

 TV – 3.840 × 2.160 pixels
 Cinema – 4.096 x 2.160 pixels
9

Renato Cruz – Senac – 24/2/2014
Meios quentes e frios

“Um meio quente é aquele que prolonga um único de nossos sentidos
e em alta definição. Alta definição se refere a um estado de alta

saturação de dados. (...) Um meio quente envolve menos participação
do que um frio: uma conferência envolve menos do que um seminário,
e um livro menos que um diálogo.” - Marshall McLuhan (1964)

10

Renato Cruz – Senac – 24/2/2014
O aquecimento da televisão

“Tecnicamente, a TV tende a ser um meio de primeiros-planos.
No cinema, o close-up dá ênfase; na TV, é coisa normal. Uma foto
brilhante do tamanho do vídeo pode mostrar uma dúzia de caras com

muitos pormenores, mas uma dúzia de caras no vídeo forma
apenas uma mancha ” - Marshall McLuhan (1964)
11

Renato Cruz – Senac – 24/2/2014
Multiprogramação e mobilidade

12

Renato Cruz – Senac – 24/2/2014
O problema da interatividade

“Não existe outro lado. Isto é televisão, e não telefone.
A diferença é grande” - Willy Wonka
13

Renato Cruz – Senac – 24/2/2014

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Tecnologia e Negócios de Rádio e TV - 24/2/2014

  • 1. Tecnologia e negócios de rádio e TV 24 de fevereiro de 2014
  • 2. A trajetória da TV no Brasil  Fase da instalação (1950-1964) – compreende o período de chegada da televisão no Brasil, dominado por empresas vindas do rádio, como a Tupi e a Record, onde as emissoras eram regionais e não havia redes.  Fase da expansão (1965-1984) – tem como marco a criação de TV Globo e da Embratel. As emissoras começam a ser organizadas em rede, aproveitando a infraestrutura nacional de televisão instalada pelo governo militar. A televisão passa a se tornar uma ferramenta importante de poder e de integração nacional.  Fase da consolidação (1985-2002) – com o fim da ditadura, a televisão se consolida como um poder em si, nacionalmente, e passa a ocupar um espaço central para o poder político regional. O período marca o auge da hegemonia criada durante a fase anterior e também o início de seu declínio.  Fase da convergência (2003- ) – pela primeira vez, o poder da televisão encontrase em xeque, pelo poder econômico das empresas de telecomunicações e pelos efeitos da convergência de meios. 2 Renato Cruz – Senac – 24/2/2014
  • 3. Fase da consolidação (1985-2002)  Tancredo Neves submeteu o nome de cada um de seus ministros a Roberto Marinho: “Eu brigo com o Papa, eu brigo com a Igreja Católica, eu brigo com o PMDB, com todo mundo, eu só não brigo com o doutor Roberto”.  O nome de Maílson da Nóbrega para o Ministério da Fazenda, segundo alguns relatos, foi escolhido por Roberto Marinho.  Durante a Constituinte, foram distribuídas 82 concessões de TV, sendo 43 no ano da votação da emenda dos cinco anos para Sarney, 30 delas para parlamentares de partidos aliados do governo.  O ministro Antônio Carlos Magalhães recebeu sete concessões de TV e o presidente José Sarney (1985-1990) três.  Em 1989, a Globo exibe um resumo favorável a Fernando Collor de Mello do debate com Luiz Inácio Lula da Silva, no Jornal Nacional. O expresidente é dono da retransmissora da Globo em Alagoas. 3 Renato Cruz – Senac – 24/2/2014
  • 4. Nas residências (em %) TV 96.9 Celular 89.9 83.4 Rádio PC Telefone fixo Internet 42.9 40.2 36.5 Fonte: IBGE 4 Renato Cruz – Senac – 24/2/2014
  • 5. Um pouco de história da TV digital  1994 – As emissoras brasileiras começam a estudar a tecnologia  1998 – A Anatel, recém-criada, passa a conduzir o processo  2000 – O Mackenzie compara os três padrões internacionais  2001 – A Anatel faz uma consulta pública sobre os testes  2003 – O governo propõe a criação de um sistema local  2005 – Os consórcios brasileiros terminam seus relatórios  2006 – O governo assina um acordo com os japoneses  2007 – A TV digital estreia em São Paulo 5 Renato Cruz – Senac – 24/2/2014
  • 6. ISDB no mundo  Na América Latina: Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Costa Rica, Equador, Guatemala, Hondur as, Nicarágua, Paraguai, Peru, Uru guai e Venezuela  Na Ásia: Japão, Filipinas e Ilhas Maldivas  Na África: Botsuana 6 Renato Cruz – Senac – 24/2/2014
  • 7. A TV digital  Alta definição – A qualidade da imagem é superior à do DVD  Multiprogramação – Vários programas podem ser transmitidos ao mesmo tempo, num só canal  Interatividade – A TV passa a oferecer serviços parecidos com os da internet  Mobilidade – Os aparelhos celulares podem receber o sinal da TV aberta 7 Renato Cruz – Senac – 24/2/2014
  • 8. Alta definição 8 Renato Cruz – Senac – 24/2/2014
  • 9. Ultra-alta definição  TV – 3.840 × 2.160 pixels  Cinema – 4.096 x 2.160 pixels 9 Renato Cruz – Senac – 24/2/2014
  • 10. Meios quentes e frios “Um meio quente é aquele que prolonga um único de nossos sentidos e em alta definição. Alta definição se refere a um estado de alta saturação de dados. (...) Um meio quente envolve menos participação do que um frio: uma conferência envolve menos do que um seminário, e um livro menos que um diálogo.” - Marshall McLuhan (1964) 10 Renato Cruz – Senac – 24/2/2014
  • 11. O aquecimento da televisão “Tecnicamente, a TV tende a ser um meio de primeiros-planos. No cinema, o close-up dá ênfase; na TV, é coisa normal. Uma foto brilhante do tamanho do vídeo pode mostrar uma dúzia de caras com muitos pormenores, mas uma dúzia de caras no vídeo forma apenas uma mancha ” - Marshall McLuhan (1964) 11 Renato Cruz – Senac – 24/2/2014
  • 12. Multiprogramação e mobilidade 12 Renato Cruz – Senac – 24/2/2014
  • 13. O problema da interatividade “Não existe outro lado. Isto é televisão, e não telefone. A diferença é grande” - Willy Wonka 13 Renato Cruz – Senac – 24/2/2014