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379-- Ossos Da Face
C O L A B O R A Ç Õ E S D E: Cindy Murphy, ACR COLABORADORES NAS EDIÇÕES ANTERIORES:
 Kathy Martensen, BS, RT (R){Barry 1. Anthony, RT (R)
CAPÍTU LO-12
CONTEÚDO
Anatomia Radiográfica
Crânio - Ossos Cranianos E Faciais {380}.
0ss0s Faciais (14),380
Ossos Maxilares {380}.
Ossos Zigomáticos, 382
Ossos Nasal E Lacrimal, 382
Conchas Nasais Inferiores, Ossos Palatinos, Septo Nasal Ósseo, Vômer, 383
Mandíbula, 384
Articulação Temporomandibular, 385
Classificações Das Articulações, 385
Órbitas, 386
Revisão Anatõmica Das Radiografias E Do Esqueleto {388}.

Posicionamento Radiográfico
Incidências Especiais E Relações Anatômicas, 390
Considerações Sobre Posicionamento, 390
Aplicações Pediátricas E Geriátricas, 391
Modalidades E Procedimentos Alternativos, 391
Indicações Patológicas, 391
Informações De Pesquisas, 393
Incidências Básicas E Especiais, 393
Oss0s Da Face:
Perfil, 394
Parietoacantial (Método De Waters), 395
PA Axial (Método De Caldwell), 396
Parietoacantial Modificada (Método De Waters Modificado), 397
Posicionamento Radiográfico-Cont.
Ossos Nasais:
Lateral, 398
Parietoacantial (Método De Waters), 395
Súpero-Inferior (Axial), 399
Arcos Zigomáticos:
Submentovértice (SMV), 400
Oblíqua Ínfero-Superior (Tangencial), 401
Parietoacantial (Método De Waters), 395
AP Axial (Método De Towne Modificado), 402
Forames Ópticos E Órbitas:
Parieto-Orbital (Método De Rhese), 403
Parietoacantial (Método De Waters), 395
Parietoacantial Modificada (Waters Modificado), 397
Mandíbula:
Axiallateral, 404
PA E PA Axial, 405
AP Axial (Método De Towne), 406
Submentovértice (SMV), 407
Tomografia Panorex-Panorâmica, 408
Articulações Temporomandibulares:
AP Axial (Método De Towne Modificado), 410
Axiallateral Oblíqua (Método De Law Modificado), 411
Axiallateral (Método De Schuller), 412
Radiografias Para Crítica, 413
380-- OSSOS DA FACE
ANATOMIA RADIOGRÁFICA
Crânio
Além dos oito ossos cranianos descritos no Capo 11, há 14 ossos faciais
formando o crânio, ou esqueleto ósseo, da cabeça. Lembre-se de que o crânio
inclui a estrutura óssea total da cabeça, que abrange tanto os ossos cranianos
quanto os faciais. Os ossos cranianos são novamente identificados nesses
desenhos para mostrar as relações anatômicas da estrutura total do crânio.
OSSOS FAClAIS (14)
Cada um dos ossos faciais é identificado nos desenhos frontal e lateral das
igs. 12.1 e 12.2, exceto pelos dois ossos palatinos e pelo vômer, os quais se
encontram ambos localizados internamente e não são visíveis em um esqueleto
seco a partir do exterior. Esses ossos são identificados em desenhos seccionais
 mais adiante neste capítulo.
Os 14 ossos faciais contribuem para o formato da face de uma pessoa. Além
disso, as cavidades das órbitas, nariz e boca são em grande parte constituídas
pelos ossos da face. Dos 14 ossos que constituem o esqueleto facial!, apenas
dois são ossos únicos. 05 12 restantes consistem em seis pares de ossos, com
ossos semelhantes de cada lado da face.
Ossos da Face
2 Maxilas (maxilar superior), ou ossos maxilares
2 Zigoma, ou ossos zigomáticos
2 Ossos lacrimais
2 Ossos nasais
2 Conchas nasais inferiores
2 Ossos palatinos
1-Vômer (Não são visíveis em desenhos externos do esqueleto)
1-Mandíbula (maxilar inferior)
14-Total

Cada um dos ossos faciais é separado e estudado individualmente, ou como
pares, no caso dos seis ossos emparelhados. Após a descrição de cada um
desses ossos faciais há uma lista dos ossos adjacentes com os quais eles se
articulam, ou com 05 quais eles estão ligados. O conhecimento dessas relações
anatômica ajuda a compreender a estrutura do crânio total, ou esqueleto ósseo
da cabeça.
Ossos Maxilares Direito e Esquerdos
O primeiro par de 05505 faciais a ser estudado são as duas maxilas, ou ossos
maxilares, que são 05 maiores ossos imóveis da face. O único 0SS0 facial
maior do que a maxila é o maxilar inferior, ou mandíbula, que é móvel. Todos
0s outro osso da área facial superior está intimamente associado com as
duas maxilas; logo, eles são estruturalmente 05 ossos mais importantes da face
superior. 0s ossos maxilares direito e esquerdos são solidamente unidos na linha
média abaixo do septo nasal. Cada maxila auxilia na formação de três cavidades
da face: (1) a boca, (2) a cavidade nasal e (3) uma órbita.
381-- OSSOS DA FACE

Vista Lateral da Maxila Esquerda Cada maxila consiste em um corpo localizado
centralmente e em quatro processos que se projetam do corpo. Três desses
processos são mais óbvios e são visíveis nesses desenhos lateral e frontal. O
quarto processo, que é o processo palatino, é descrito abaixo como parte do
palato duro.
O corpo de cada maxila é a porção localizada centralmente, situada lateralmente
ao nariz. Um dos três processos é o processo frontal, que se projeta para cima,
ao longo da borda lateral do nariz, na direção do osso frontal. O processo
zigomático se projeta lateralmente para se unir com o osso zigomático. O terceiro
processo, que é o processo alveolar, é o aspecto inferior, ou mais baixo, do corpo
de cada maxila. Os oito dentes superiores em cada lado encaixam-se em cavidades
ao longo da margem inferior do processo alveolar.
As duas maxilas são solidamente unidas na linha média anteriormente. Na parte
superior dessa união na linha média encontra-se a espinha nasal anterior. Um golpe
no nariz algumas vezes resulta na separação entre a espinha nasal e a maxila.
Um ponto na base da espinha nasal anterior é chamado de acântio, descrito mais
adiante neste capítulo como um ponto de referência de superfície no ponto da
linha média onde o nariz e o lábio superior se encontram.
Vista Frontal A relação dos dois ossos maxilares com o restante dos ossos do
crânio é bem mostrada na vista frontal (Fig. 12.5). Observe novamente três
processos, como vistos na visão frontal do crânio. Estendendo-se para cima na
direção do osso frontal encontra-se o processo frontal. Estendendo-se lateralmente
na direção do osso zigomático encontra-se o processo zigomático, e suportando os
dentes superiores encontram-se o processo alveolar.
O corpo de cada osso maxilar contém uma cavidade grande, preenchida por ar,
conhecida como seio maxilar. Há várias dessas cavidades preenchidas por ar em
certos ossos do crânio. Esses seios se comunicam com a cavidade nasal e são
coletivamente chamados de seios paranasais; eles serão descritos mais
detalhadamente no próximo capítulo.

Palato Duro (superfície inferior) O quarto processo de cada osso maxilar é o
processo palatino, o qual só pode ser mostrado numa vista inferior das duas
maxilas (Fig. 12.6). Os dois processos palatinos formam a porção anterior do
teto da boca, chamada de palato duro ou ósseo. Os dois processos palatinos
são unidos solidamente na linha média para formar uma articulação sinartrodial,
ou imóvel. Um defeito congênito comum chamado de fenda palatina é uma
abertura entre os processos palatinos, causados por uma união incompleta dos
dois ossos.
A parte posterior do palato duro é formada pelas porções horizontais de dois
outros ossos faciais, os ossos palatinos. Apenas as porções horizontais dos ossos
palatinos, que têm forma de L, são visíveis nessa vista. A porção vertical é mostrada
mais adiante em um desenho de corte na Fig. 1 2.11
Observe a diferença entre o processo palatino do osso maxilar e os ossos faciais
palatinos separados.
As duas pequenas porções inferiores do osso esfenóide do crânio também são
mostradas nessa vista inferior do palato duro. Esses dois processos, os hâmulos
pterigóideos, são comparados com as asas estendidas de um morcego, como
descrito em um desenho anterior no Capo 11 (ver Fig. 11.15).

Articulações Cada maxila se articula com dois ossos cranianos - o frontal e o etmóide
e com sete ossos faciais - um zigomático, um lacrimal, um nasal, um palatino, uma
concha nasal inferior, o vômer e a maxila oposta.
382-- OSSOS DA FACE

OSSOS Zigomáticos Direito e Esquerdo
Um zigoma, ou osso zigomático, está localizado lateralmente ao processo
zigomático de cada maxila. Esses ossos (algumas vezes chamados de
ossos molares) formam a proeminência da bochecha e constituem a porção
inferior externa de cada órbita.
Projetando-se posteriormente do osso zigomático encontra-se um processo
delgado que se conecta com o processo zigomático do osso temporal para
formar o arco zigomático. O arco zigomático é uma estrutura relativamente
delicada, e algumas vezes é fraturada por um golpe na bochecha. Observe
que a porção anterior do arco zigomático é formada pelo osso zigomático e
pela porção posterior do osso temporal. A proeminência zigomática é um
ponto de referência de posição, e se refere a essa porção proeminente do
osso zigomático.

Articulações Cada osso zigomático se articula com três ossos cranianos
o frontal, o esfenóide e o temporal - e com um osso facial, a maxila.

Ossos lacrimais e Nasais Direito e Esquerdo
Os ossos lacrimal e nasal são os ossos mais finos e mais frágeis em todo o corpo.

Ossos lacrimais Os dois ossos lacrimais, pequenos e muito delicados
(aproximadamente com o tamanho e o formato de uma unha), repousam
anteriormente no lado medial de cada órbita, imediatamente posteriores ao
processo frontal da maxila. lacrimal, derivado de lágrima, é apropriado,
porque os ossos lacrimais estão intimamente associados com os duetos lacrimais.

Ossos Nasais Os dois ossos nasais fundidos formam a ponte do nariz, e são
de tamanho um pouco variável. Algumas pessoas têm ossos nasais muito
proeminentes, enquanto os de outras são bem pequenos. A maior parte do
nariz é constituída de cartilagem, e apenas a porção superior na ponte do nariz
é formada pelos dois ossos nasais. Os ossos nasais repousam imediatamente
anterior e superiormente ao processo frontal das maxilas e logo inferiormente
ao osso frontal. O ponto de junção dos dois ossos nasais com o osso frontal é
um ponto de referência de posição chamado de násio.

Articulações
lacrimal Cada osso lacrimal se articula com dois ossos cranianos, o frontal
e o etmóide, e com dois ossos faciais, uma maxila e uma concha nasal inferior.

Nasal Cada osso nasal também se articula com dois ossos cranianos, o frontal
e o etmóide, e com dois ossos faciais, uma maxila e o osso nasal oposto.
383-- ossos DA FACE
Conchas Nasais Inferiores Direita e Esquerda
Dentro da cavidade nasal, encontram-se dois ossos faciais delgados e curvos
(ou em forma de rolo), chamados de conchas nasais inferiores (turbinados).
Esses dois ossos se projetam das paredes laterais da cavidade nasal em
cada lado e se estendem medialmente.
As conchas nasais superior e média (turbinados) são incidências em forma de
rolo semelhantes, que se estendem do osso etmóide às cavidades nasais.
(Esses dois pares não são mostrados separadamente no desenho frontal,
mas são mostrados na Fig. 12.11.)
Em resumo, há três pares de conchas nasais, ou turbinados. Os pares superior
e médio são partes do osso etmóide, enquanto o par inferior são ossos faciais
separados.
O efeito dos três pares de turbinados é dividir as cavidades nasais em vários
compartimentos. Esses compartimentos irregulares tendem a dispersar ou a
misturar o fluxo de ar que chega às cavidades nasais antes que ele atinja os
pulmões. Dessa forma, o ar que chega é de alguma forma aquecido e limpo
quando entra em contato com a membrana mucosa que cobre as conchas,
antes de alcançar os pulmões.
Desenho Seccional
Conchas nasais inferiores A relação entre as várias conchas nasais e a parede
lateral de uma cavidade nasal está ilustrada nesse desenho seccional (Fig. 12.11).
As estruturas da linha média que formam o septo nasal foram removidas, de
forma que a porção lateral da cavidade nasal direita possa ser vista. Observe
que as conchas superior e média são parte do osso etmóide, e que as conchas
nasais inferiores são ossos faciais separados. A placa cribriforme e a crista
galli do osso etmóide ajudam a separar o crânio da massa óssea facial.
O processo palatino da maxila é mostrado novamente.
Ossos Palatinos Direito e Esquerdo
Os dois ossos palatinos são de difícil visualização no estudo de um esqueleto
seco, porque eles estão localizados internamente e não são visíveis de fora.
Cada osso palatino tem a forma aproximada de um L (Fig. 12.11). A porção
vertical do L se estende para cima entre uma maxila e uma placa pterigóide do
osso esfenóide. A porção horizontal de cada L ajuda a formar a porção posterior
do palato duro, como é mostrado em um desenho anterior (veja Fig. 12.6).
Articulações
Conchas nasais inferiores Cada concha nasal inferior se articula com um osso
craniano, o etmóide, e com três ossos faciais, uma maxila, um lacrimal e um palatino.
Palatino Cada palatino se articula com dois ossos cranianos, o esfenóide e o
etmóide, e com quatro ossos faciais, uma maxila, uma concha nasal inferior,
o vômer e o palatino oposto.
Septo Nasal Ósseo
As estruturas da linha média da cavidade nasal, incluindo o septo nasal ósseo,
são mostradas nesse desenho de uma vista sagital (Fig. 12.12). O septo nasal
ósseo é formado por dois ossos - o etmóide e o vômer. Ele é formado
superiormente pela placa perpendicular do osso etmóide e inferiormente pelo
osso vômer único. Anteriormente, o septo nasal é cartilaginoso e é chamado
de cartilagem septal.
O septo nasal ósseo, que pode ser mostrado radiograficamente, é, portanto,
formado pela placa perpendicular do osso etmóide e pelo osso vômer. Nos
traumas graves à área do osso nasal, o septo pode ser empurrado para um lado,
afastando-se da linha média. Essa lesão seria chamada de desvio do septo nasal.
Vômer
O osso ímpar vômer (significando lâmina de orado) é um osso delgado, de
forma triangular, que forma a parte ínfero-posterior do septo nasal.
As superfícies do vômer são marcadas por pequenas depressões para
vasos sanguíneos, semelhantes a sulcos, uma fonte de sangramento nasal
nos traumas da área nasal. Um desvio do septo nasal descreve a condição
clínica em que o septo nasal é desviado ou deslocado lateralmente a partir
da linha média do nariz. Esse desvio geralmente ocorre no local da junção
entre a cartilagem septal e o vômer. Um desvio grave pode bloquear inteiramente
a passagem nasal, tornando impossível a respiração através do nariz.
Articulações O vômer articula-se com dois ossos cranianos, o esfenóide
e o etmóide, e com quatro ossos faciais, os palatinos direito e esquerdo e
as maxilas direita e esquerda. (O vômer também se articula com a cartilagem septal.)
384

OSSOS DA FACE

Mandíbula
O último e maior dos ossos faciais é o maxilar inferior, ou mandíbula. Ele é o
 único osso móvel do crânio adulto. Esse grande osso facial, que é um osso
único no adulto, na realidade se origina de dois ossos separados. Os dois ossos
se unem no lactente para se tornarem um osso por volta de 1 ano de idade.

Vista Lateral O ângulo (gônio) da mandíbula divide cada metade da mandíbula
em duas partes principais. A área anterior ao ângulo é chamada de corpo da
mandíbula, enquanto a área superior a cada ângulo é chamada de ramo.
Como a mandíbula é um osso ímpar, o corpo na realidade se estende do
ângulo esquerdo ao ângulo direito.
Os dentes inferiores encontram-se enraizados na mandíbula; logo, um
processo alveolar, ou crista, se estende ao longo de toda a porção superior
do corpo da mandíbula.

Vista Frontal O aspecto anterior da mandíbula do adulto é mais bem
visualizado em uma vista frontal. O corpo, único, é formado a partir de cada
metade lateral e se une na linha média anterior. Essa união é chamada de
sínfise da mandíbula, ou sínfise do mento. A área triangular plana abaixo da
sínfise que se projeta para a frente como o queixo é chamada de mento, ou
protuberância mentoniana. O centro da protuberância mentoniana é descrito
como o ponto mentoniano. Mento e mentoniano são palavras latinas
que se referem à área geral conhecida como queixo. O ponto mentoniano
é um ponto específico do queixo, enquanto o mento é a área inteira.
Localizados em cada metade do corpo da mandíbula encontram-se os
forames mentonianos. Esses forames servem como passagens para
nervos e vasos sanguíneos.

Ramos A porção superior de cada ramo termina em uma incisura em forma
de U denominada incisura mandibular. Em cada extremidade da incisura
mandibular encontra-se um processo. O processo na extremidade anterior da
incisura mandibular é chamado de processo coronóide. O processo coronóide
não se articula com outros ossos e não pode ser palpado facilmente porque se
encontra logo abaixo do arco zigomático. Ele serve como um sítio para fixação
muscular.

Auxílio para a Memória O processo coronóide da mandíbula não deve ser
 confundido com o processo coronóide da ulna proximal do antebraço ou
com o processo coracóide da escápula. Uma forma de lembrar esses
termos é associar o "n" em coronóide com os "n" nas palavras ulna e
mandíbula.
O processo posterior do ramo superior é chamado de processo condilóide,
e consiste em duas partes. A extremidade arredondada do processo
condilóide é chamada de côndilo, ou cabeça, enquanto a área constrita
diretamente abaixo do côndilo é o colo. O côndilo do processo condilóide
ajusta-se à fossa temporomandibular do osso temporal para formar a
articulação temporomandibular, ou ATM (veja a próxima página).

Incidência Submentovértice A forma de ferradura da mandíbula é bem
visualizada em uma incidência submentovértice (SMV) (Fig. 12.15).
Observe que a mandíbula é uma estrutura bastante delgada, o que
explica por que ela é suscetível a fraturas. A área do queixo, ou mento,
é bem mostrada, assim como o corpo e os ramos da mandíbula.
As posições relativas do ramo superior e os seus processo coronóide
e côndilo associados também são mostrados com essa incidência.
Observe que os côndilos se projetam para dentro, e os processos
coronóides, um pouco para fora nessa vista, como é mostrado em
radiografias dessa incidência.
385-- OSSOS DA FACE

Articulação Temporomandibular (ATM)
A articulação temporomandibular (ATM), que é a única articulação móvel no
crânio, é mostrada nesse desenho lateral e na fotografia de vista lateral de um
crânio seco (Figs. 12.16 e 12.17). A relação da mandíbula com o osso
temporal do crânio é bem mostrada.
A ATM é formada pelocândilo, ou cabeça do processo condilóide, da
mandíbula que se adapta na fossa temporomandibular do osso temporal.
A ATM está localizada logo anteriormente e um pouco superiormente ao
meato acústico externo (MAE).

CLASSIFICAÇÕES DAS ARTICULAÇÕES (CRÂNIO E MANDÍBULA)
Articulações Sinoviais (Diartrodiais)
A ATM é classificada como uma articulação do tipo sinovial, que é diartrodial,
ou de movimentação livre. A articulação sinovial é dividida em cavidades
sinoviais superior e inferior por um disco articular fibroso único. Uma série
de ligamentos fortes liga o colo condilar da mandíbula às bordas inferiores
do processo zigomático do osso temporal.
A cápsula articular em duas partes é revestida por membrana sinoviai e
dividida pelo disco articular. Essa articulação sinovial completa em duas
partes, juntamente com o seu disco articular fibroso, permite não apenas
uma movimentação do tipo dobradiça mas também um movimento de
deslizamento, em que o côndilo mandibular desliza para a frente à medida
que a boca é aberta. Esse movimento é ainda mais facilitado por uma
fossa temporomandibular rasa do osso temporal, com a qual o côndilo
ou a cabeça da mandíbula se articula.

Articulações Fibrosas (Sinartrodiais)
Há dois tipos de articulações fibrosas envolvendo o crânio. Elas são ambas
articulações sinartrodiais, ou imóveis. Primeiramente há as suturas entre os
ossos cranianos, como descrito em um capítulo anterior. Em segundo lugar,
há um tipo único de articulação fibrosa envolvendo os dentes e a mandíbula
e as maxilas. Essa é uma articulação fibrosa do tipo da subclasse da gonfose
entre as raízes dos dentes e os processos alveolares tanto das maxilas
quanto da mandíbula.

Movimentação da ATM Os desenhos e as radiografias abaixo ilustram a
ATM tanto em uma posição de boca aberta quanto em uma posição de boca
fechada. Quando se abre a boca amplamente, o côndilo se move para a frente
na direção da borda frontal da fossa. Se o côndilo deslizar muito para a frente,
a articulação pode sofrer luxação. Se a ATM sofrer luxação, pela força ou pela
movimentação do maxilar, pode ser difícil ou mesmo impossível fechar a boca,
o que ocorre quando o côndilo retoma a sua posição normal.

Radiografias (boca aberta e fechada) Duas incidências axiais laterais (método
de Schuller) da ATM são mostradas adiante, nas posições com a boca fechada
e com a boca aberta. A amplitude de movimento anterior do côndilo em relação
à fossa temporomandibular é claramente mostrada.

ARTICULAÇÕES DA MANDÍBUlA
Articulação temporomandibular           Alvéolos e raízes dos dentes
Classificação:                          Classificação:
Sinovial (diartrodial)                  Fibrosa (sinartrodiaf)
Tipos de movimento:                     Subclasse:
Gínglimo (dobradiça)                    Gonfose
Plana (deslizamento)
386--OSSOS DA FACE
ÓRBITAS
A anatomia complexa dos 1 4 ossos faciais ajuda a formar várias cavidades
faciais. Essas cavidades formadas totalmente ou em parte pelos ossos faciais
são a boca, ou cavidade oral, as cavidades nasais e as órbitas, que são bilaterais.
A boca e as cavidades nasais são primariamente vias de passagem e, como
tais, não são com freqüência examinadas especificamente por radiologistas.
As órbitas, no entanto, que contêm os órgãos vitais da visão e nervos e vasos
sanguíneos associados, são freqüentemente radiografadas. A estrutura e a
forma das órbitas estão ilustradas nesse desenho simplificado (Fig. 12.21).
Cada órbita é uma estrutura em forma de cone, com paredes ósseas,
conforme mostrado nesse desenho.
A borda da órbita, correspondendo à porção circular externa do cone,
é chamada de base. Entretanto, a base da órbita raramente é um círculo
verdadeiro, e pode até mesmo se parecer com uma figura com quatro lados
definidos. A porção mais posterior do cone, o ápice, corresponde ao forame
óptico, através do qual passa o nervo óptico.
O eixo maior das órbitas se projeta tanto para cima quanto na direção da
linha média. Se a cabeça de um indivíduo fosse colocada em uma posição
ereta frontal ou lateral com a linha órbito-meatal ajustada paralelamente
ao chão, cada órbita se projetaria para cima ou superiormente em um
ângulo de 30° e na direção do plano mediossagital em um ângulo de 37°.
Esses dois importantes ângulos são utilizados durante o posicionamento
radiográfico dos forames ópticos. Lembre-se de que cada forame óptico
está localizado no ápice de sua respectiva órbita. Para radiografar cada
um dos forames ópticos, é necessário estender o queixo do paciente em 30°
e rodar a cabeça em 37°. O raio central é então projetado através da base
da órbita ao longo do eixo maior da órbita, que tem forma de cone.

Composição Óssea das Órbitas
Cada órbita é composta de partes de sete ossos. A circunferência ou base
circular de cada órbita é composta de partes de três ossos – o osso frontal
(placa orbitária) do crânio, a maxila e o zigoma (Fig. 12.22). Dentro de cada
cavidade orbitária encontram-se um teto, um soalho e duas paredes, partes
dos quais são também formadas por esses três ossos. A placa orbitária do
osso frontal forma a maior parte do teto da órbita. O zigoma forma a maior
parte da parede lateral e parte do soalho da órbita, enquanto uma porção da
maxila auxilia na formação do soalho.
Todos os sete ossos que formam cada órbita são mostrados na vista frontal
um pouco oblíqua da Fig. 12.23. Os ossos frontal, zigoma e maxila são
novamente mostrados constituindo a base da órbita. Parte da parede medial
da órbita é formada pelo delgado osso lacrimal. Os ossos esfenóide e etmóide
formam a maior parte da órbita posterior, enquanto apenas uma pequena
porção do osso palatino contribui para a porção posterior mais interna do
soalho de cada órbita.
Em resumo, os sete ossos que constituem cada órbita incluem três ossos
cranianos e quatro ossos faciais, conforme mostrado no resumo do quadro abaixo.

DIAGRAMA SUMÁRIO - OSSOS DAS ÓRBITAS
Ossos Cranianos             Ossos Faciais
1. Frontal                  1. Maxila
2. Esfenóide                2. Zigoma
3. Etmóide                  3. lacrimal
                            4. Palatino
387-- OSSOS DA FACE

Aberturas na Órbita Posterior
Cada órbita também contém três orifícios ou aberturas na porção posterior,
conforme mostrado (Fig. 12.24). O forame apático é um pequeno orifício no
0SS0 esfenóide, localizado posteriormente no ápice da órbita, que tem forma
de cone. A fissura orbitária superior é uma fenda ou abertura entre as asas
maior e menor do 0550 esfenóide, localizada lateralmente ao forame apático.
Uma terceira abertura é a fissura orbitária inferior, localizada entre a maxila,
o 0SS0 zigomático e a asa maior do esfenáide
A pequena raiz óssea que separa a fissura orbitária do canal áptico é conhecida
como tirante do esfenóide. O canal áptico é um pequeno canal no qual o forame
áptico se abre. Logo, qualquer aumento anormal do nervo áptico poderia causar
erosão do tirante do esfenáide, que é, na realidade, uma porção da parede
lateral do canal áptico.

REVISÃO ANATÕMICA
Seguem-se exercícios de revisão da anatomia dos 05505 cranianos e faciais,
conforme mostrado tanto em um crânio seco quanto em radiografias. Nem toda
a anatomia específica mostrada no crânio seco pode ser identificada nessas
radiografias, mas as partes que são identificáveis estão marcadas como tais.
Um bom exercício de aprendizado e/ou revisão é estudar cuidadosamente
tanto as ilustrações de crânio seco quanto às radiografias e identificar cada
parte antes de conferir as respostas abaixo.

Os Sete Ossos da Órbita Esquerda (Fig. 12.25)
A. 0SS0 frontal (placa orbitária)
B. 0SS0 esfenáide
C. Pequena porção do osso palatino
D. 0SS0 zigomático
E. 0SS0 maxilar
F. 0SS0 etmáide
G. 0SS0 lacrimal

Aberturas e Estruturas da Órbita Esquerda (Fig. 12.26)
A. Forame áptico
B. Tirante do esfenáide
C. Fissura orbitária superior
D. Fissura orbitária inferior

Incidência Parieto-Orbitária das Órbitas (Fig. 1 2.27)
A. placa orbitária do 0550 frontal
B. Osso esfenáide
C. Forame e canal ápticos
D. Fissura orbitária superior
E. Margem orbitária inferior
F. Tirante do esfenáide (parte das paredes inferior e lateral do canal áptico)
G. Margem orbitária lateral
H. Margem orbitária superior
388-- OSSOS DA FACE

OSS05 da Face - Lateral
(Figs. 12.28 e 12.29)
*A. Arco zigomático
*B. Osso zigomático direito
*C Osso nasal direito
*D. Processo frontal da maxila direita
E. Espinha nasal anterior
F. Processo alveolar da maxila
G. Processo alveolar da mandíbula
H. Mento ou protuberância mentoniana
*I. Forame mentoniano            .
J. Corpo da mandíbula
K. Ângulo (gônio)
L. Ramo da mandíbula
M. Processo coronóide
*N. Incisura mandibular
O. Colo do côndilo mandibular
P. Côndilo ou cabeça da mandíbula
Q. Meato acústico externo (MAE)
R. Fossa temporomandibular do osso temporal
tS. Asas maiores do esfenóide
tT. Asas menores do esfenóide corn os processos clinóides anteriores
tU. Seios etmoidais entre as órbitas
tV. Corpo da maxila contendo os seios maxilares

OSS0S Faciais - Parietoacantial (Waters)- (Figs. 1 2.30 e 1 2.3 1 )
A fotografia (Fig. 12.30) e a radiografia (Fig. 12.31) representam o crânio em
uma incidência parietoacantial (posição de Waters), com a cabeça inclinada
para trás. Essa é uma das incidências mais cornuns para visualizar os ossos
faciais, como se segue:
A. Proeminência.zigomática
B. Corpo da maxila (contém os seios maxilares)
C Septo nasal ósseo (placa perpendicular do etmóide e do osso vômer)
D. Espinha nasal anterior
E. Arco zigomático
F. Processo coronóide (apenas Fig. 12.30)
G. Côndilo (cabeça)
H. Processo mastóide do osso temporal
I. Ângulo da mandíbula
J. Forame magno (Fig. 1 2.3 1, que mostra o dente ou processo odontóide
dentro do forame magno)
*Esqueleto apenas (Fig. 12.28).
tRadiografia apenas (Fig. 12.29).
389-- ossos DA FACE

0SSOS da Face - SMV (Vista Inferior)
A Fig. 12.32 ilustra uma vista inferior do crânio seco com. a mandíbula
removida. A radiografia em incidência SMV na Fig. 12.33 está posicionada
com o topo (vértice) da cabeça contra o filme, com o raio central entrando
sob o queixo (mento).
Crânio apenas (Fig. 12.32):
A. Arco zigomático
B. Processo palatino da maxila
C. Processo horizontal do osso palatino
D. Hâmulo pterigóide do esfenóide

Radiografia apenas (Fig. 12.33):
E. Forame oval do esfenóide
F. Forame espinhoso do esfenóide
G. Forame magno
H. Pirâmide petrosa do osso temporal
I. Porção mastóide do osso temporal
J Seio esfenóide no corpo do esfenóide
K. Côndilo (cabeça) da mandíbula
L. Borda posterior (porção vertical) do osso palatino
M. Vômer ou septo nasal ósseo
N. Seios maxilares direitos
O. Seios etmoidais

05505 da Face - Vista Frontal (Fig. 12.34)
A. Osso nasal esquerdo
B. Processo frontal da maxila esquerda
C. Forame óptico
D. Fissura orbitária superior
E. Fissura orbitária inferior
F. Conchas nasais superior e média do osso etmóide
G. Osso vômer (porção inferior do septo nasal ósseo)
H. Concha nasal inferior esquerda
I. Espinha nasal anterior
J Processo alveolar da maxila esquerda
K. Processo alveolar da mandíbula esquerda
L. Forame mentoniano
M. Mento ou protuberância mentoniana
N. Corpo da mandíbula direita
O. Ângulo (gônio) da mandíbula direita
P. Ramo da mandíbula direita
Q. Corpo da maxila direita (contém seios maxilares)
R. Proeminência zigomática do osso zigomático direito
S. Porção orbitária externa do osso zigomático direito
T. Osso esfenóide (osso craniano)
390-- OSSOS DA FACE
POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO

Incidências Especiais e Relações Anatômicas
Imagens radiográficas não-superpostas de vários aspectos do crânio e dos
ossos da face são difíceis de serem obtidas devido à forma e às estruturas do
crânio como um todo. Por exemplo, estruturas ósseas internas densas do crânio
irão se superpor aos delicados ossos faciais em uma incidência em AP ou PA
de rotina. Portanto, são necessários ângulos do RC e posições da cabeça muito
específicos, conforme descrito e ilustrado abaixo.

INCIDÊNCIA DO CRÂNIO EM PA
A incidência do crânio em PA à direita (Fig. 12.36) foi obtida sem angulação
do tubo e com a LOM (linho pontilhado na Fig. 12.35) perpendicular ao
plano do filme. O raio central encontra-se, assim, paralelo a LOM. Essa
posição faz com que as pirâmides petrosas sejam projetadas diretamente
dentro das órbitas. Encontra-se desenhada em ambas as imagens
(veja Figs. 12.35 e 12.36) uma linha através do teto das órbitas e através
das cristas petrosas. Com as órbitas superpostas pelas pirâmides petrosas,
muito poucos detalhes dos ossos faciais podem ser mostrados radiograficamente.
Assim, com a cabeça nessa posição, a incidência em PA com um raio
central perpendicular tem valor limitado para a visualização dos ossos da face.

INCIDÊNCIA PARIETOACANTIAL (WATERS)
Para visualizar o maciço ósseo facial, as pirâmides petrosas têm que ser
removidas da área dos ossos faciais de interesse. Essa remoção pode
ser feita por angulação do tubo ou por extensão do pescoço. As radiografias
à direita (Figs. 12.37 e 12.38) mostram o resultado. O pescoço é estendido
pela elevação do queixo de forma que as pirâmides petrosas são
projetadas imediatamente abaixo dos seios maxilares. O raio central
é paralelo à linha mentomeatal (LMM). A radiografia à direita (método de
Waters, Fig. 12.38), se realizada corretamente conforme descrito mais
adiante neste capítulo, mostra as cristas petrosas (veja as setas)
projetadas abaixo das maxilas e dos seios maxilares. Assim, exceto
para a mandíbula, os ossos faciais estão agora projetados
superiormente às densas pirâmides petrosas, e não superpostos por elas.

Considerações sobre Posicionamento
ERETO V5. DEITADO (Figs. 12.39 e 12.40)
As considerações sobre o posicionamento para os ossos faciais são.
semelhantes às do crânio, conforme descrito no capítulo anterior.
As incidências de ossos da face podem ser obtidas de pé se a condição
de o paciente o permitir. Essa posição pode ser realizada com uma mesa
ereta ou um Bucky vertical. Freqüentemente a movimentação de todo o
corpo do paciente na posição ereta para ajustar os vários planos e linhas
de posicionamento é mais fácil para o posicionamento preciso do crânio
(especialmente em pacientes obesos ou hiperestênicos). Além disso, níveis
líquidos nos seios ou outras cavidades cranianas que possam indicar
condições patológicas cranianas são visíveis na posição ereta com um feixe
horizontal.
Pacientes traumatizados geralmente são radiografados em uma posição
deitada (em decúbito dorsal). A maioria das incidências de ossos da face
pode ser obtida sem mover o paciente, compensando-se os ângulos do
RC e/ou os alinhamentos dos filmes para imagem parcial do RC, conforme
mostrado no Capo 19 sobre radiografia móvel e de trauma.
391-- OSSOS DA FACE

APLICAÇÕES PEDIÁTRICAS
Comunicação Uma explicação clara do procedimento é necessária para
se obter a cooperação do paciente e do responsável. Técnicas de distração
com a utilização de brinquedos, animais de pelúcia etc. são eficazes para
manter a confiança e a cooperação.

Imobilização Pacientes pediátricos (dependendo da idade e da condição)
freqüentemente são incapazes de manter as posições exigidas. A utilização
de dispositivos de imobilização para sustentar o paciente é recomendada,
reduzindo a necessidade de o paciente ser contido. O Capo 20 fornece uma
descrição aprofundada desses dispositivos. Se o paciente precisar ser contido
pelo responsável, o técnico tem que fornecer aventais e/ou luvas de chumbo
e se assegurar de que não há possibilidade de gravidez se a responsável
for mulher.

Fatores Técnicos Os fatores técnicos variam devido aos tamanhos variados
dos pacientes. O uso de tempos de exposição curtos (associados com o uso
de mA alta) é recomendado para reduzir o risco de movimentação do paciente.

APLICAÇÕES GERIÁTRICAS
Comunicação e Conforto Perda sensorial (visão fraca, audição fraca etc.)
associada ao envelhecimento pode levar o paciente geriátrico a necessitar
de assistência, tempo e paciência adicionais para que sejam obtidas as
posições necessárias para a radiografia de crânio. Além disso, idosos
freqüentemente ficam nervosos e com medo de cair da mesa de exame.
Tranqüilização e cuidado adicional por parte do técnico permitem ao paciente
se sentir seguro e confortável.
Se o paciente for capaz, pode ser mais confortável obter as posições exigidas na posição ereta (sentada) em um Bucky vertical, especialmente
se o paciente tiver uma cifose aumentada. Se o exame for realizado com o paciente na posição deitada, um colchão ou almofada
radiotransparente colocado na mesa de exame fornece conforto. Cobertores extras também podem ser necessários para manter o paciente
aquecido. Vistas laterais com feixe horizontal podem estar indicadas para o paciente idoso, devido à limitação de movimentos.

Fatores Técnicos Devido à alta incidência de osteoporose em idosos, os mAs podem exigir redução se forem usados fatores de exposição
manuais. (Um ajuste mínimo de 25 a 30% é necessário para que se tenha um efeito visível na imagem.)
Pacientes mais velhos podem ter tremores ou dificuldade para se manterem equilibrados; o uso de tempos de exposição curtos (associados ao
uso de mA alta) é recomendado para reduzir o risco de movimentação.

Modalidades e Procedimentos Alternativos
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (Te)
A tomografia computadorizada fornece imagens seccionais dos ossos da face, órbitas, mandíbula e articulações temporomandibulares nos
planos axial, sagital ou coronal. A TC auxilia na avaliação plena dessas
estruturas porque os detalhes do esqueleto, assim como os tecidos moles associados, podem ser visualizados com a Te.
A reconstrução tridimensional (3D) dos cortes é freqüentemente útil quando é necessária cirurgia de reconstrução facial.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (RM)
A ressonância magnética tem utilidade limitada na avaliação de ossos; entretanto, ela é superior na avaliação de tecidos moles.
A RM é útil para a avaliação da síndrome da articulação temporomandibular (ATM) para diagnosticar possíveis danos ao disco articular na fossa
da ATM (veja indicações na próxima página).
MEDICINA NUCLEAR
A medicina nuclear fornece um procedimento diagnóstico sensível (a cintilografia óssea) para a detecção de osteomielite e fraturas ocultas que
podem não ser mostradas em imagens radiográficas.
Indicações Patológicas
Tem havido uma redução nas indicações de radiografia dos ossos faciais/nasais, órbitas, zigoma, mandíbula e ATM devido à disponibilidade
crescente da TC e/ou RM. Hospitais menores, clínicas e centros rurais, no entanto, ainda podem realizar esses procedimentos.
Algumas das indicações patológicas comuns para exames radiográfi
cos dessas estruturas ósseas incluem as seguintes:
Fratura é uma falha na estrutura de um osso causada por uma força direta ou indireta. Exemplos de fraturas específicas envolvendo os ossos
faciais incluem as seguintes:
A fratura por explosão é uma fratura do soalho da órbita causada por um objeto que atinge os olhos de frente. À medida que o.soalho da
órbita se rompe, o músculo reto inferior é forçado através da fratura para dentro do seio maxilar, causando encarceramento e diplopia
(percepção de duas imagens).
392—0SS0S DA FACE

Trípode é uma fratura causada por um golpe na bochecha, resultando em
uma fratura do zigoma em três lugares - o processo orbitário, o processo
maxilar e o arco. O resultado é um osso zigomático "de flutuação livre", ou
uma fratura em trípode.
LeForte descreve fraturas horizontais bilaterais graves da maxila resultando
em um fragmento separado instável.
Contragolpe é uma lesão/fratura de um lado de uma escroto
ra, causada por um impacto do lado oposto. Por exemplo, um golpe em um
lado da mandíbula resulta em uma fratura do lado oposto.
Corpo estranho no olho descreve metal ou outros tipos de fragmentos no
olho, um acidente industrial razoavelmente comum. Imagens simples são
úteis para detectar a presença de um objeto metálico estranho, mas são
limitadas em sua habilidade para mostrar dano a tecidos causado por
esses objetos.
A entrevista do paciente antes de um procedimento de RM inclui questões referentes à história de objeto estranho no olho. Pelo fato de o campo
magnético fazer o fragmento de metal se mover, causando lesão de tecidos moles (até mesmo cegueira, se o nervo óptico for atingido),
imagens radiográficas podem ser obtidas antes da RM para confirmar sua presença.
Osteomielite é uma infecção localizada do osso/medula óssea. Essa infecção pode ser causada por bactérias originadas de um trauma
penetrante ou por complicações pós-operatórias ou de fraturas. Ela também pode ser disseminada pelo sangue a partir de um sítio distante.
Neoplasia descreve um crescimento novo e anormal (tumor) que pode ocorrer nas estruturas esqueléticas da face.
Síndrome de ATM é um termo utilizado para descrever um conjunto de sintomas, que podem incluir dor e estalido, que indicam disfunção da
ATM (articulação temporomandibular). A condição pode ser causada por má oclusão, estresse, espasmo muscular ou inflamação.

OSSOS DA FACE: SUMÁRIO DAS.INDIÇAÇÕES PATOLÓGICAS

CONDIÇÃO OU DOENÇA          EXAME RADIOGRÁFICO MAIS               POSSÍVEL APARÊNCIA              FATOR DE AJUSTAMENTO
                            COMUM                                 RADIOGRÁFICA                    PARA EXPOSIÇÃO MANUAL
Fraturas                    Incidências radiográficas de rotina   Rotura da cortical óssea        Nenhum
                            da área afetada; TC
Corpo estranho no olho      Incidências ósseas de rotina para     Densidade aumentada se o        Nenhum
                            ossos da face (órbitas), incluindo    corpo estranho for metálico
                            ossos da face (órbitas), incluindo
                            parietoacantial modificada
Osteomielite                Cintilografia óssea (medicina         Edema de tecidos moles; perda   Nenhum
                            nuclear); incidências radiográficas   das margens corticais
                            de rotina da área afetada
Neoplasias                  Incidências radiográficas de rotina   Possível aumento ou diminuição Nenhum
                            da área afetada; TC/RM                na densidade, dependendo do
                                                                  tipo de lesão
Síndrome da ATM             Incidência axial lateral das ATM      Relação/amplitude de           Nenhum
                            (posições com a boca aberta e         movimento alterada entre o
                            fechada); TC/RM                       côndilo e a fossa TM
393-- OSSOS DA FACE
Informações de Pesquisas
Rotinas de departamento (básicas e especiais) para exames dos ossos faciais foram bastante consistentes em todas as regiões dos Estados
Unidos. Essas rotinas também foram um tanto consistentes entre os Estados Unidos e o Canadá, com as exceções mostradas à direita,
relacionando as incidências nas quais há uma diferença significativa no percentual de locais que consideram essas incidências como de rotina
ou básicas. (Veja o Apêndice A no final deste livro para mais detalhes de levantamentos dentro de regiões dos Estados Unidos.)
Procedimentos de Operação Padrões e Opcionais Certas incidências ou posições básicas e especiais para exames envolvendo os ossos
faciais são mostradas e descritas nas próximas páginas como procedimentos departamentais padrões e especiais sugeridos.
INCIDÊNCIAS BÁSICAS
Incidências padrões, ou básicas, algumas vezes chamadas também de incidências de rotina ou rotinas departamentais, são aquelas incidências
comumente obtidas em pacientes médios que são capazes de cooperar durante o exame.
OSSOS DA FACE
INCIDÊNCIA                                                 EUA- ROTINA        CANADÁ- ROTINA
Parieto-orbitária (Rhese oblíqua) para forames ápticos     79%                34%
Basilar (SMV) para arcos zigomáticos                       74%                34%
Basilar (SMV) para mandíbula                               21%                8%
Panorex para mandíbula (ou ATM)                            41%                21%
Axial PA para mandíbula                                    37%                17%
INCIDÊNCIAS ESPECIAIS
Incidências especiais são aquelas incidências mais comuns obtidas como incidências extras ou adicionais para melhor mostrar certas condições
patológicas ou partes específicas do corpo.
INCIDÊNCIAS BÁSICAS E ESPECIAIS
Incidências para ossos faciais no trauma estão incluídas no Capo 19, sobre Trauma e Radiografia Móvel.

Ossos da Face (Órbitas)
BÁSICAS
Lateral 394
Parietoacantial (método de Waters) 395
PA (método de Caldwell) 396
ESPECIAIS
Parietoacantial modificada (método de Waters modificado) 397

Ossos Nasais
BÁSICAS
Lateral 398
Parietoacantial (método de Waters) 395
ESPECIAIS
Súpero-inferior (axial) 399

Arcos Zigomáticos
BÁSICAS
Submentovértice (SMV) 400
Oblíqua infero-superior tangencial) 401
Axial AP (método de Towne modificado) 402
Parietoacantial método de Waters) 395

Forames Ópticos
BÁSICAS
Parieto-orbitária (método de Rhese) 403
Parietoacantial (método de Waters)
405 ESPECIAIS . Parietoacantial modificada (método de Waters modificado) 397

Mandíbula
BÁSICAS
.xiallateral 404 .
PA 00 e 20 a 250 cranialmente 405
Axial AP (método de Towne) 406
ESPECIAIS . Submentovértice (SMV) 407
Panorex 408

ATM
BÁSICAS
Axial AP (método de Towne modificado) 410
ESPECIAIS
Axiallateral15° oblíqua (método de Law modificado) 411
Axial lateral (método de Schuller) 412
Panarex 408
394-- MOSSOS DA FACE
Patologia Demonstrada
Fraturas e processos neoplásicos/inflamatórios dos ossos faciais, órbitas
e mandíbula são mostrados.
A rotina para ossos da face comumente inclui apenas uma única lateral,
enquanto a rotina para crânio pode incluir posições bilaterais.
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), sentido longitudinal
Grade móvel ou estacionária
Faixa de 70 a 80 kVp
Ponto focal pequeno
Técnica e dose:

0SS0S da Face
Básicas
Lateral
Perietoacantial (método de Waters)
Axial PA (método de Caldwell)
Posição do Paciente Tire todo metal, plástico e outros objetos removíveis
da cabeça. A posição do paciente é de pé ou em decúbito ventral.
Posição da Parte
Repouse o aspecto lateral da cabeça contra a superfície da mesa ou do Bucky
vertical, com o lado de interesse mais próximo ao filme.
Ajuste a cabeça em uma posição lateral verdadeira e o corpo em posição
oblíqua da forma que for necessária para o conforto do paciente. (palpe a
protuberância occipital externa posteriormente e o násio ou glabela anteriormente
para se assegurar de que esses dois pontos estão eqüidistantes do topo da mesa.)
Coloque esponja de apoio sob o queixo se necessário.
Alinhe o plano mediossagital paralelo ao filme.
Alinhe a linha interpupilar perpendicular ao filme.
Ajuste o queixo para trazer a linha infra-orbitomeatal perpendicular à
borda frontal do filme.
Raio Central
Alinhe o RC perpendicular ao filme.
Centre o RC no zigoma, a meio caminho entre o canto externo e o MAE.
Centre o filme no RC
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).

Colimação Colime em todos os lados para uma faixa dentro de 1 polegada
(2,5 cm) dos ossos da face.
Respiração Prender a respiração.
Fig. 12.44 Ossos faciais laterais.
Observação: Use suporte radiotransparente sob a cabeça se necessário
para trazer a LlP perpendicular ao topo da mesa em pacientes com tórax grande.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Ossos faciais superpostos, asas maiores do
esfenóide, tetos das órbitas, sela turca, zigoma e mandíbula.
Posição: Uma imagem lateral precisamente posicionada dos ossos
da face não mostra rotação (os ramos mandibulares encontram-se superpostos)
ou inclinação (os tetos das órbitas e as asas maiores do esfenóide
encontram-se superpostos).
Colimação e RC: Os ossos zigomáticos superpostos devem estar no centro
da imagem, com os MAE e os tetos das órbitas incluídos dentro do campo colimado.
Critérios de Exposição. O contraste e a densidade são suficientes para
visualizar a região maxilar. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.


.
395-- OSSOS DA FACE
INCIDÊNCIA PARIETOACANTIAL: ASSOS DA FACE- Método de Waters

Patologia Demonstrada
Fraturas (particularmente fraturas por explosão, trípode e LeForte) e
processos neoplásicos/inflamatónos são mostrados. Corpos estranhos no
olho também podem ser mostrados nessa imagem.
Ossos da Face
Básicas
lateral
Parietoacantial (método de Waters)
Axial PA (método de Caldwell)
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), sentido longitudinal, ou
18 X 24 cm (8 x 10 polegadas)
Grade móvel ou estacionária
Faixa de 70 a 80 kVp
Ponto focal pequeno
Técnica e dose:
Posição do Paciente Tire todo metal, plástico e outros objetos removíveis da
cabeça. A posição do paciente é de pé ou em decúbito ventral
(a posição de pé é preferida, se a condição do paciente o permitir).
Posição da Parte
Estenda o pescoço, repousando o queixo contra a superfície da mesa/
do Bucky vertical.
Ajuste a cabeça até que a linha mentomeatal (LMM) esteja perpendicular
ao plano do filme. A LOM irá formar um ângulo de 37° com a mesa/
superfície do Bucky.
Posicione o plano mediossagital perpendicularmente à linha média da
grade ou da superfície da mesa/Bucky, evitando rotação e/ou inclinação
da cabeça. (Uma forma de checar a rotação é palpar os processos
mastóides de cada lado e as margens orbitárias laterais com o polegar e
as pontas dos dedos para se assegurar de que essas linhas estão
eqüidistantes do topo da mesa.)
Raio Central
Alinhe o RC perpendicular ao filme, para sair no aeântio. . Centre o filme no RC
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 em).
Colimação Colime para as margens externas do crânio em todos os lados.
Respiração Prender a respiração.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Borda orbitária inferior, maxilas, septo nasal, ossos
zigomáticos, arcos zigomáticos e espinha nasal anterior.
Posição: A extensão correta do pescoço mostra as cristas petrosas imediatamente
inferiores aos seios maxilares. . Não existe rotação do paciente, conforme
indicado pela distância igual do plano mediossagital (identificado pelo septo
nasal ósseo) à margem externa do crânio de cada lado.
Colimação e RC:Todo o crânio é incluído na imagem, com o a cântio no centro.
A colimação se limita às margens externas do crânio.
Critérios de Exposição. O contraste e a densidade são suficientes para visualizar
a região maxilar. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
396-- OSSOS DA FACE
INCIDÊNCIA EM PA AXIAL: OSSOS DA FACE-- Método de Caldwell
Patologia Demonstrada
Fraturas e processos neoplásicos / inflamatórios dos ossos da face
Ossos da Face BÁSICAS
Lateral
Parietoacantial (método de Wat_rs) . Axial PA (método de Caldwell)

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), sentido longitudinal,
ou 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas)
Grade móvel ou estacionária
Faixa de 70 a 80 kVp
Ponto focal pequeno
Técnica e dose:
Posição do Paciente Tire todo metal, plástico e outros objetos removíveis
da cabeça. A posição do paciente é de pé ou em decúbito ventral (a posição
de pé é preferida, se a condição do paciente o permitir).
Posição da Parte
Repouse o nariz e a testa do paciente contra o topo da mesa.
Retraia o queixo, colocando a LOM perpendicular ao filme.
Alinhe o plano mediossagital perpendicular à linha média da grade ou superfície
da mesa/Bucky. Assegure-se de que não haja rotação ou inclinação da cabeça.
Raio Central
Angule o RC 15° no sentido caudal, para sair no násio (veja Observação ).
Centre o RC para o filme.
Assegure DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Colime em todos os lados dos ossos da face.
Respiração Prender a respiração.
Observação: Se a área de interesse são os soalhos das órbitas, use um
ângulo caudal de 30° para projetar as cristas petrosas abaixo da margem
orbitária inferior.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Borda orbitária, maxilas, septo nasal, ossos
zigomáticos e espinha nasal anterior.
Posição: A posição do paciente/angulação do RC correta é indicada
pela incidência das cristas petrosas no terço inferior das órbitas com o
RC a 15° caudalmente. Se os soalhos orbitários são a área de interesse,
o ângulo de 30° caudalmente projeta as cristas petrosas abaixo das
 margens inferiores das órbitas. A ausência de rotação do crânio é indicada
pela distância igual do plano mediossagital (identificado pela crista de galo)
à margem orbital externa de cada lado; as fissuras orbitárias superiores são simétricas.
Colimação e RC: A borda orbitária inferior está localizada no centro da imagem.
O campo colimado inclui toda a margem orbitária e as maxilas.
Critérios de Exposição: O contraste e a densidade são suficientes para
visualizar a região maxilar e o soalho da órbita. . Margens ósseas nítidas
indicam ausência de movimento.
397-- OSSOS DA FACE
INCIDÊNCIA PARIETOACANTIAL MODIFICADA: OSSOS DA FACE
Patologia Demonstrada
Fraturas orbitárias (por exemplo, por explosão) e processos neoplásicos
inflamatórios são mostrados. Corpos estranhos no olho também podem
ser mostrados nessa posição.
OSSOS da Face
ESPECIAL
Parietoacantial modificada (método de Waters modificado)
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 em (8 x polegadas), no sentido longitudinal
Grade móvel ou estacionária
Faixa de 70 a 80 kVp
Ponto focal pequeno
Técnica e dose: em kVI
Posição do Paciente Tire todo metal, plástico e outros objetos removíveis
da cabeça. A posição do paciente é de pé ou em decúbito ventral (a posição
de pé é preferida, se a condição do paciente o permitir).
Posição da Parte _
Estenda o pescoço, repousando o queixo e o nariz contra a superfície da
mesa Bucky vertical.
Ajuste a cabeça até que a linha labiomeatal (LLM) esteja perpendicular; a
LOM forma um ângulo de 55° com o filme.
Posicione o plano mediossagital perpendicular alinha média da grade ou da
superfície da mesa Bucky vertical. Assegure-se de que não haja rotação ou
inclinação da cabeça.
Raio Central
Alinhe o RC perpendicular, centrado para sair no acântio. . Centre o filme
para o RC
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Colime dentro de 1 polegada (2,5 cm) dos ossos da face.
Respiração Prender a respiração durante a exposição.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: . Os soalhos das órbitas são visíveis
nessa incidência, que também fornece uma vista menos distorcida das bordas
orbitárias como um todo do que uma incidência parietoacantial (Waters).
Posição: A posição angulação do RC correta é indicada pela incidência das
cristas petrosas na metade inferior dos seios maxilares, abaixo da borda orbitária
inferior. A ausência de rotação do crânio é indicada pela distância igual do
plano mediossagital (identificado pelo septo nasal ósseo) à margem orbitária
externa de cada lado.
Colimação e RC: As bordas orbitárias inferiores devem estar localizadas no
centro da imagem. Toda a borda orbitária e os ossos maxilares devem estar
incluídos no campo colimado.
Critérios de Exposição: O contraste e a densidade são suficientes para
visualizar os soalhos das órbitas. Margens ósseas nítidas indicam ausência
 de movimento.
398-- OSSOS DA FACE
POSIÇÃO LATERAL: OSSOS NASAIS
Patologia Demonstrada
Fraturas do osso nasal são mostradas.
Ambos os lados podem ser examinados para comparação, com o lado mais
próximo ao filme mostrado.
Ossos Nasais
básicas
Lateral
Parietoacantial (método de Waters; veja p. 375)
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas)
Detalhe a tela se for filme/tela convencional topo da mesa sendo utilizado
Faixa de 50 a 60 kVp
Ponto focal pequeno
Técnica e dose:
Sem controle automático de exposição
Posição do Paciente Tire todo metal, plástico e outros objetos removiveis
da cabeça. A posição do paciente é em decúbito ventral ou de pé.
Posição da Parte
Repouse o aspecto lateral da cabeça contra a superfície da mesa/Bucky
vertical, com o lado de interesse mais próximo do filme.
Posicione os ossos nasais para o centro do filme.
Ajuste a cabeça em uma posição lateral verdadeira e coloque o corpo em
posição oblíqua da forma que for necessária para o conforto do paciente
(colocando um bloco de esponja sob o queixo se necessário).
Alinhe o plano mediossagital em paralelo com uma superfície de
mesa/Bucky vertical.Alinhe a linha interpupilar perpendicular à superfície
da mesa/Bucky vertical.Posicione a linha infra-orbitomeatal perpendicular
à borda frontal do filme.

Raio Central
Alinhe o RC perpendicular ao filme.
Centre o RC para 1/2 polegada (1,25 cm) inferior ao násio.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Colime em todos os lados 2 polegadas (5 cm) do osso nasal.
Respiração Prender a respiração durante a exposição.
Observação: Para obter uma imagem nitidamente detalhada dos ossos nasais,
 o uso de um ponto focal pequeno, de telas para detalhes e de colimação
estreita é essencial.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: . Ossos nasais com as estruturas nasais de tecidos
moles, a sutura frontonasal e a espinha nasal anterior.
Posição: Os ossos nasais são mostrados sem rotação.
Colimação e RC: . Os ossos nasais são incluídos no centro da imagem.
Os tecidos moles nasais, a espinha nasal anterior e a sutura frontonasal
são incluídos dentro do campo colimado.
Critérios de Exposição: . O contraste e a densidade são
suficientes para visualizar o osso nasal e as estruturas de tecido mole.
Estruturas ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
399-- OSSOS DA FACE
INCIDÊNCIA TANGENCIAL (AXIAL) SÚOERO – INFERIOR: OSSOS NASAIS
Patologia Demonstrada
Fraturas dos ossos nasais (deslocamento médio-lateral)
Ossos Nasais ESPECIAL
o Súpero-inferior (axial)
Sem de exposição
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), sentido transversal
Detalhe a tela se for filme/tela convencional topo da mesa sendo utilizado
Faixa de 50 a 60 kVp
Ponto focal pequeno
Técnica e dose:
Proteção Coloque protetor de chumbo sobre o colo ou a região pélvica para
proteger as gônadas.

Fig. 12.58 Incidência súpero-inferior - de pé ou em decúbito ventral.

Posição do Paciente O paciente é sentado ereto em uma cadeira no final
da mesa (Fig. 12.58, detalhe) ou em decúbito ventral sobre a mesa.
Posição da Parte E5J
Estenda e repouse o queixo sobre o filme. Coloque apoio angulado sob o filme,
como mostrado, para que ele fique perpendicular a LGA (linha glabelo-alveolar).
Alinhe o plano mediossagital perpendicular ao RC e à linha média do filme.

Raio Central
Centre o RC para o násio e angule conforme necessário para se assegurar
de que ele esteja paralelo a LGA. (O RC deve apenas roçar a glabela e os
dentes frontais superiores anteriores.)
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Colime em todos os lados para os ossos nasais.
Respiração Prender a respiração durante a exposição.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: . Incidência tangencial dos ossos médionasais e
nasais distais (com pouca superposição da glabela ou da crista alveolar) e
dos tecidos moles nasais.
Posição: . A ausência de rotação do paciente é evidente, conforme indicado
 pela distância igual da espinha nasal anterior às bordas de tecido mole
externas de cada lado. A posição incorreta é indicada pela visualização da
crista alveolar (extensão excessiva) ou visualização da glabela (flexão excessiva).
Colimação e RC: . Os ossos nasais devem ser centrados ao campo colimado,
que é limitado aos ossos nasais e aos tecidos moles nasais.
Critérios de Exposição: . O contraste e a densidade são suficientes para
visualizar os ossos nasais e os tecidos moles nasais. Margens ósseas
nítidas indicam ausência de movimento.
400-- OSSOS DA FACE
INCIDÊNCIA SUBMENTOVÉRTICE (SMV): ARCOS ZIGOMÁTICOS
Patologia Demonstrada
Fraturas do arco zigomático e processos neoplásicos/inflamatórios
Arcos Zigomáticos
BAslCAS
Submentovértice .
Tangencial oblíqua
Axial AP (Towne modificado)

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), sentido transversal
Faixa de 60 a 70 kVp (técnica para tecidos moles)
Ponto focal pequeno
Técnica e dose:
Posição do Paciente Tire todo metal, plástico e outros objetos removíveis da
cabeça. Essa incidência pode ser obtida com o paciente de pé ou em decúbito
dorsal. A posição de pé pode ser mais fácil para o paciente.
Posição da Parte E8
Eleve o queixo, hiperestendendo o pescoço até que a linha infra
orbitomeatal esteja paralela ao filme (veja Observações).
Repouse a cabeça no vértice do crânio.
Alinhe o plano mediossagital perpendicular à linha média da grade ou à
superfície da mesa/Bucky vertical, evitando toda inclinação e/ ou rotação.
Raio Central
Alinhe o RC perpendicular ao filme (veja Observações).
Centre o RC a meio caminho .entre os arcos zigomáticos, aproxima da mente
11/2 polegada (4 cm) inferior à sínfise mandibular.
Centre o filme no RC, com o plano do filme paralelo a LlOM.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Colime para as margens externas do zigoma.
Respiração Prender a respiração durante a exposição.
Observações: Se o paciente for incapaz de estender o pescoço o suficiente,
angule o RC perpendicular a LIaM. Se o equipamento permitir, o filme
também deve ser angulado para manter a relação perpendicular RC/filme
(veja Fig. 12.61, detalhe).
Essa posição é muito desconfortável para os pacientes; complete a incidência
o mais rápido possível.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Os arcos zigomáticos são mostrados projetando-se
lateralmente de cada osso zigomático e temporal (a não ser que tenham sido
afetados por trauma - por exemplo, fratura com afundamento).
Posição: Relação correta LlOM/Rc, conforme indicada pela sínfise mandibular
se superpondo ao osso frontal. Ausência de rotação do paciente, conforme
indicado pela visualização dos arcos zigomáticos simétricos.
Colimação e RC: Os arcos zigomáticos devem ser centrados para o campo
colimado, que é limitado aos arcos zigomáticos.
Critérios de Exposição: Contraste e densidade suficientes para a visualização
dos arcos zigomáticos. Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
401-- OSSOS DA FACE
INCIDÊNCIA OBLÍQUA ÍNFERO-SUPERIOR (TASNGENCIAL): ARCOS ZIGOMÁTICOS

Patologia Demonstrada
Fraturas do arco zigomático são mostradas. Essa incidência é especialmente
útil para arcos zigomáticos deprimidos resultantes de trauma ou morfologia
do crânio.
Ambos os lados são geralmente obtidos para comparação.

Arcos Zigomáticos
BÁSICAS
Submentovértice
Tangendal oblíqua
Axial AP (Towne modificado)

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), sentido longitudinal
Faixa de 60 a 70 kVp (técnica para tecidos moles)
Ponto focal pequeno
Técnica e dose:
Posição do Paciente Tire todo metal, plástico e outros objetos removíveis
da cabeça. A posição do paciente é de pé ou em decúbito dorsal. De pé,
que é mais fácil para o paciente, pode ser feita com uma mesa na posição
vertical ou com um Bucky vertical.
Posição da Parte EB
Eleve o queixo, hiperestendendo o pescoço até que a linha infra
orbitomeatal esteja paralela ao filme (veja Observações).
Repouse a cabeça no vértice do crânio.
Rode a cabeça 15° na direção do lado a ser examinado; então incline
também o queixo 15° na direção do lado de interesse.

Raio Central
Alinhe o RC perpendicular ao filme e à LIaM (veja Observações). Centre
o RC para o arco zigomático de interesse. (O RC roça a eminência parietal
e o corpo da mandíbula.)
Ajuste o filme para que fique paralelo à LlOM e perpendicular ao Rc.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Colime em todos os lados aproximadamente 1 polegada (2,5 cm)
do osso e arco zigomático.
Respiração Prender a respiração.
Observações: Se o paciente for incapaz de estender o pescoço o suficiente,
angule o RC perpendicular à LIaM. Se o equipamento permitir, o filme
também deve ser angulado para manter a relação perpedicular RCjfilme.
Essa posição é muito desconfortável para o paciente; complete a incidência
o mais rápido possível.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Arco zigomático único, livre de superposição.
Posição: A posição correta do paciente permite a evidenciação do arco
zigomático sem superposição de osso parietal ou mandíbula.
Colimação e RC: O arco zigomático deve ser visualizado no centro do
campo de colimação, que é limitado ao arco zigomático.
Critérios de Exposição: O contraste e a densidade são suficientes para
visualizar o arco zigomático. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
402-- OSSOS DA FACE
INCIDÊNCIA AXIAL AP: ARCOS ZIGOMÁTICOS--Método de Towne Modificado
patologia Demonstrada
Fraturas e processos neoplásicos/inflamatórios do arco zigomático
Arcos Zigomáticos
BÁSICAS
Submentovértice . Axial oblíqua (tangencial)
Axial AP (Towne modificado)

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), sentido transversal
Grade móvel ou estacionária, técnica para tecidos moles próximos (se for
utilizado controle automático de exposição, a densidade deve ser diminuída
em aproximadamente 50%)
Faixa de 60 a 70 kVp.
Ponto focal pequeno
Técnica e dose:
Posição do Paciente Tire todo metal, plástico e outros objetos removíveis
da cabeça. A posição do paciente é de pé ou em decúbito dorsal.
Posição da Parte
Repouse a parte posterior do crânio do paciente contra a superfície da
mesa/Bucky vertical.
Encolha o queixo, trazendo a LOM (ou LlOM) perpendicular ao filme
(veja Observação abaixo).
Alinhe o plano mediossagital perpendicular à linha média da grade ou da
superfície da mesa/Bucky vertical para evitar rotação ou inclinação da cabeça.
Raio Central
Angule o raio central 300 caudalmente à LOM ou 370 à LlOM (veja Observação ).
Centre o RC para 2,5 cm (1 polegada) superior à glabela (para passar
através dos arcos médios). Centre o filme para o RC projetado.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Colime para as margens externas dos arcos zigomáticos.
Respiração Prender a respiração durante a exposição.
Observação: Se o paciente for incapaz de deprimir o queixo suficientemente
para trazer a LOM perpendicular ao filme, a linha infra-orbitomeatal (LlOM)
pode ser colocada perpendicularmente no lugar da LOM, e o ângulo do RC
aumentado para 37° caudalmente. Esse posicionamento mantém o ângulo
de 30° entre a LOM e o RC e mostra as mesmas relações anatõmicas.
(Há uma diferença de 7° entre a LOM e a LlOM.)
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Arcos zigomáticos bilateralmente.
Posição: Os arcos zigomáticos são visualizados sem rotação do paciente,
conforme mostrado pelos arcos se superpondo aos ramos mandibulares
e pela aparência assimétrica dos arcos.
Colimação e RC: Os arcos zigomáticos devem estar no centro da imagem.
O campo de colimação deve ser limitado aos arcos zigomáticos.
Critérios de Exposição: O contraste e a densidade são suficientes para
visualizar os arcos zigomáticos. Margens ósseas nítidas indicam ausência
de movimento.
403-- OSSOS DA FACE
INCIDÊNCIA PARIETO - ORBITAL: FORAMES ÓPTICOS- Método de Rhese
Patologia Demonstrada
Alterações ósseas do forame óptico são mostradas.
Ambos os lados são geralmente obtidos para comparação.
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas)
Grade móvel ou estacionária
Faixa de 70 a 80 kVp
Ponto focal pequeno
Técnica e dose:
Forames ópticos
BAslCAS
Parieto-orbitária (Rhese)
Parietoacantial (método de Waters),p.364
ESPECIAL Parietoacantial modificada (método de Waters modificado), p.366
Posição do Paciente Tire todo metal, plástico e outros objetos removíveis
da cabeça. A posição do paciente é de pé ou em decúbito dorsal.
Posição da Parte E8
Como uma referência inicial, posicione o queixo, a bochecha e o nariz do
paciente contra a superfície da mesa/Bucky vertical (veja Observações).
Ajuste a cabeça conforme necessário, de maneira que o plano mediossagital
forme um ângulo de 53° com o filme. (Um indicador de ângulo deve ser utilizado
para obter um ângulo de 53° preciso a partir de uma posição lateral.)
Posicione a linha acantiomeatal perpendicular ao plano do filme.
Raio Central
Alinhe o RC perpendicular ao filme, centrado na órbita voltada para baixo.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Colime em todos os lados para produzir um tamanho de campo
de aproximadamente 4 polegadas (10 cm) em cada lado.
Respiração Prender a respiração durante a exposição.
Observações: Essa incidência é chamada algumas vezes de posição "com
três pontos de apoio" (queixo, bochecha e nariz).
Para obter uma imagem nitidamente detalhada do forame óptico, o uso de
um ponto focal pequeno e de colimação estreita é essencial.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Secção transversal de cada canal óptico e uma visão
não-distorcida do forame óptico.
Posição: O posicionamento preciso projeta o forame óptico no quadrante
inferior externo da órbita. (Essa incidência ocorre quando a linha acantiomeatal
é colocada corretamente perpendicular ao filme.)
Colimação e RC: O forame óptico está localizado no centro da imagem.
As margens orbitárias são incluídas no campo colimado.
Critérios de Exposição: O contraste e a densidade são suficientes para
visualizar o forame óptico. Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
404-- OSSOS DA FACE
INCIDÊNCIA AXIAL LATERAL: MANDÍBULA
Patologia Demonstrada
Fraturas e processos neoplásicos/inflamatórios da mandíbula são
mostrados.
Ambos os lados são examinados para comparação.
Mandíbula
BÁSICAS
Axíal lateral
PA (ou axial PA)
Axial AP (Towne)
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), sentido transversal
Grade móvel ou fixa
Faixa de 70 a 80 kVp
Ponto focal pequeno
Técnica e dose:
Posição do Paciente Tire todo metal, plástico e outros objetos removíveis
da cabeça. A posição do paciente é de pé ou em decúbito dorsal.
(Se for em decúbito dorsal, coloque o filme em uma esponja em cunha
para minimizar a DOF.) Utilize a grade colocada no sentido vertical para
a posição de trauma com raio horizontal.
Posição da Parte
Coloque a cabeça em uma posição lateral, com o lado de interesse contra o filme.
Se possível, faça o paciente fechar a boca e cerrar os dentes.
Estenda o pescoço para evitar superposição da coluna cervical pelo queixo.
Rode a cabeça em uma direção oblíqua. O grau de inclinação vai depender
de que seção da mandíbula é de interesse. (A área de interesse, se
conhecida, deve ser posicionada paralela ao filme.)
A cabeça na posição lateral verdadeira mostra melhor o ramo.
A rotação de 30° na direção do filme mostra melhor o corpo.
A rotação de 45° mostra melhor o mento.
A rotação de IDa 15° é a que melhor fornece um levantamento geral
da mandíbula.
Raio Central
Angule o RC 25° caudalmente à LlP; para a posição de trauma com raio
horizontal, angule o RC em 5 a 10° adicionais posteriormente.
Dirija o RC para sair pela região mandibular de interesse.
Centre o filme para o RC projetado.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Colime em todos os lados da mandíbula.
Respiração Prender a respiração.
Observação: Para pacientes traumatizados que não podem ficar de pé ou em
posições semideitadas, veja a incidência para trauma com feixe horizontal
(Fig. 12.76), conforme descrito com mais detalhes no Capo 19 sobre
radiografia no trauma.
Critérios de Avaliação
Estruturas Mostradas: . Ramos, processos condilares e coronóides,
corpo e mento da mandíbula mais próximos do filme.
Posição: . A aparência da imagem/posição do paciente depende das estruturas
que estão sendo examinadas. Para o ramo e o corpo, o ramo de interesse
é mostrado sem superposição da mandíbula oposta (indicando angulação
correta do RC). Não deve existir superposição da coluna cervical pelo ramo
(indicando extensão suficiente do pescoço). O ramo e o corpo devem ser
mostrados sem encurtamento anterior (indicando rotação correta da cabeça).
A área de interesse é mostrada com superposição mínima e encurtamento
anterior mínimo.
Colimação e RC: . A mandíbula inteira está localizada dentro do campo colimado.
Critérios de Exposição: . O contraste e a densidade são suficientes para
visualizar a área mandibular de interesse. . Margens ósseas nítidas indicam
ausência de movimento.
405-- OSSOS DA FACE
INCIDÊNCIA PA OU PA AXIAL: MANDÍBULA
patologia Demonstrada
Fraturas e processos neoplásicos/inflamatórios da mandíbula são mostrados.
A PA axial opcional mostra melhor a parte proximal dos ramos e vista
alongada dos processos condilóides.
Mandíbula
BAslCAS
Axiallateral
PA (ou axial PA)
Axial AP (Towne)
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), sentido longitudinal
Grade móvel ou estacionária
Faixa de 70 a 80 kVp
Ponto focal pequeno
Técnica e dose:
Posição do Paciente Tire todo metal, plástico e outros objetos removíveis
da cabeça. A posição do paciente é de pé ou em decúbito ventral.
Posição da Parte rn
Repouse a testa e o nariz do paciente contra a superfície da mesa/ Bucky vertical.
Encolha o queixo, colocando a LOM perpendicular ao filme (veja Observação).
Alinhe o plano mediossagital perpendicular à linha média da grade ou da
superfície da mesa/Bucky (assegurando que não haja rotação
ou inclinação da cabeça). (entre o filme para o RC projetado
(para a junção dos lábios).

Raio Central
PA: Alinhe o RC perpendicular ao filme, centrado para sair na junção
dos lábios.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
PA axíal/ opcional/: Angule o RC 20 a 25° caudalmente, centrado para
sair no acântio.
Colimação Colime para a área da mandíbula.
Respiração Prender a respiração durante a exposição.
Observação: Para uma incidência PA verdadeira do corpo (se essa área for
de interesse), eleve o queixo para colocar a linha acantiomeatal perpendicular
 ao filme.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: PA: Os ramos mandibulares e a porção lateral do
corpo são visíveis. Axial PA opcional: a região da ATM e as cabeças dos
côndilos são visíveis através dos processos mastóides; os processos
condilóides são bem visualizados (ligeiramente alongados).
Posição: . Não existe rotação do paciente, conforme indicado pelos ramos
mandibulares visualizados simetricamente, lateralmente à coluna cervical.
A região média do corpo e o mento são tenuemente visualizados, superpostos
sobre a coluna cervical.
Colimação e RC: A imagem colimada inclui as ATM, os ramos mandibulares
e o mento. Os ramos mandibulares estão no centro do campo colimado.
Critérios de Exposição: . O contraste e a densidade são suficientes para
visualizar o corpo da mandíbula e os ramos. . Margens ósseas nítidas
indicam ausência de movimento.
406-- OSSOS DA FACE
INCIDÊNCIA AP AXIAL: MANDÍBULA-- Método de Towne
Patologia Demonstrada
Fraturas e processos neoplásicos/inflamatórios dos processos condilóides
da mandíbula
Mandlbula
BAslCAS
Axiallateral
PA (ou axial PA)
Axial AP (Towne)
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), sentido longitudinal
Grade estacionária ou móvel
Faixa de 70 a 80 kVp (se for utilizado controle automático de exposição,
reduza a densidade para 20 a 30%)
.Ponto focal pequeno
Técnica e dose:
Posição do Paciente Tire todo metal. plástico e outros objetos removíveis
da cabeça. A posição do paciente é de pé ou em decúbito dorsal.
Posição da Parte
Repouse a região posterior do crânio do paciente contra a superfície da
mesa/Bucky vertical.
Encolha o queixo, colocando a linha orbitomeatal perpendicular ao filme ou
coloque a LlOM perpendicular e adicione r ao ângulo do RC
(veja Observações).
Alinhe o plano mediossagital perpendicular à linha média da grade
ou da superfície da mesa/Bucky vertical para evitar rotação ou inclinação
da cabeça.
Raio Central
Angule o RC 35 a 40° caudal mente (veja Observações).
Centre o RC para a glabela, para passar através do ponto médio entre os MAE
e os ângulos da mandíbula.
Centre o filme para o Rc.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Colime para mandíbula, incluindo ATM.
Respiração Prender a respiração durante a exposição.
Observações: Se o paciente for incapaz de colocar a LOM perpendicular ao
filme, alinhe a LlOM perpendicularmente e aumente o ângulo do RC em 7°.
Se a área de interesse for a fossa TM, angule em 40° para a LOM para reduzir a
superposição das fossas TM e das porções mastóides do osso temporal.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Processos condilóides da mandíbula e fossas
temporomandibulares.
Posição: Uma imagem corretamente posicionada sem rotação mostra o
seguinte: processos condilóides visualizados simetricamente, lateralmente à
coluna cervical; visualização clara da relação côndilo/fossas
temporomandibulares, com superposição mínima das fossas TM e porções
mastóides.
Colimação e RC: O campo colimado inclui os processos condilóides da
mandíbula e as fossas temporomandibulares.
Critérios de Exposição: O contraste e a densidade são suficientes para
visualizar o processo condilóide e a fossa temporomandibular.
Não existe movimento, conforme indicado pelas margens ósseas nítidas.
407-- OSSOS DA FACE
INCIDÊNCIA SUBMENTOVÉRTICE: MANDÍBULA
Patologia Demonstrada
Fraturas e processos neoplásicos/inflamatórios da mandíbula
Mandíbula
ESPECIAIS
Submentovértice (SMV)
Panorex (mandíbula e/ou ATM)
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), sentido longitudinal
Grade estacionária ou móvel
Faixa de 70 a 80 kVp
Ponto focal pequeno
Técnica e dose:
Posição do Paciente Tire todos os objetos de metal, plástico e outros
removíveis da cabeça e do pescoço. O paciente é colocado de péou em
decúbito dorsal (de pé é preferível, se a condição do paciente o permitir).
De pé pode ser feita com a mesa na posição vertical ou um Bucky vertical
(veja detalhe da foto).
Posição da Parte
Hiperestenda o pescoço até que a linha infra-orbitomeatal esteja
paralela ao filme.
Repouse a cabeça no vértice do crânio.
Alinhe o plano mediossagital perpendicularmente à linha média da grade ou
da superfície da mesa/Bucky vertical para evitar rotação ou inclinação da
cabeça.
Raio Central
Alinhe o RC perpendicularmente ao filme ou à LIaM (veja ObseNações).
Centre o RC para um ponto a meio caminho entre os ângulos da mandíbula,
11/2 polegada (4 cm) inferiormente à sínfise mandibular. . Centre o filme para
o RC projetado.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Colime para a área da mandíbula.
Respiração Prender a respiração.
Observações: Se o paciente for incapaz de estender o pescoço o uficiente,
angule o tubo para alinhar o RC perpendicular à LIaM.
Essa posição é muito desconfortável para o paciente; complete a ncidência
o mais rápido possível.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: . Toda a mandíbula e processos coronóides e condilóides.
Posição: A extensão correta do pescoço é indícada pelo seguinte: sínfise
mandibular se superpondo ao osso frontal; côndilos mandibulares projetados
anteriormente às cristas petrosas . A ausência de rotação ou inclinação do
paciente é indicada pelo seguinte: distância igual da mandíbula à borda lateral
do crânio em ambos os lados; processos coronóides mandibulares visualizados,
projetando-se lateralmente da área dos ramos igualmente em cada lado da mandíbula.
Colimação e RC: O campo colimado inclui a mandíbula, e é limitado a ela.
Critérios de Exposição: O contraste e a densidade são suficientes para
visualizar a mandíbula superposta ao crânio. . Margens ósseas nítidas indicam
ausência de movimento.
408-- OS DA FACE
TOMOGRAFIA PANOREX - PANORÂMICA: MANDÍBULA
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 23 x 30 em (9 x 12 polegadas), sentido transversal
Chassi curvo sem grade
Faixa de 70 a 80 kVp
Preparação da Unidade
Fixe o filme à unidade panorex (de tomografia panorâmica).
Posicione o tubo e o filme na posiçâo inicial.
Eleve o descanso do queixo até aproximadamente o mesmo nível do queixo
do paciente.
Proteção Coloque avental do tipo colete ao redor do paciente.
Posição do Paciente
Tire todo metal, piástico e outros objetos removíveis da cabeça e do pescoço.
Explique ao paciente como o tubo e o filme rodam e o intervalo de tempo
necessário para exposição.
Guie o paciente para dentro da unidade, repousando o queixo do paciente
no bloco de mordedura.
Posicione o corpo, a cabeça e o pescoço do paciente conforme mostrado
abaixo, na Fig. 12.90. Não permita que a cabeça e o pescoço se estiquem
para a frente, mas faça com que o paciente se mantenha próximo, com a
coluna reta e os quadris para a frente.
Posição da Parte E8
Ajuste a altura do descanso para queixo até que a lIOM esteja alinhada em
paralelo com o chão. O plano oclusal (plano da superfície de mordedura dos
dentes) declina 10° do posterior para o anterior.
Alinhe o plano mediossagital com a linha central vertical do descanso para queixo.
Posicione o bloco de mordedura entre os dentes frontais do paciente
(veja Observação ).
Instrua o paciente a colocar os lábios unidos e posicionar a língua no céu da boca.
Patologia Demonstrada
Fraturas da mandíbula e patologia da articulação TM
IMandíbula
ESPECIAIS
Submentovértíce (SMV)
panorex (mandíbula e/ou ATM)
Raio Central
A direção do feixe de raios X é fixa e ligeiramente cefálica para projetar
estruturas anatõmicas, posicionadas na mesma altura, uma por cima da
outra.
DFoFi é fixada por unidade panorex.
Colimação Um diafragma estreito, com fenda vertical, é fixado ao tubo,
fornecendo colimação.
Observação: Quando as articulações temporomandibulares são de interesse,
uma segunda panorex é obtida com a boca aberta. Isso exige um bloco de
mordedura maior para ser colocado entre os dentes do paciente.
409-- OSSOS DA FACE
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: . Uma imagem única dos dentes, da mandíbula, das
ATM, das fossas nasais, do seio maxilar, dos arcos zigomáticos e das maxilas
é mostrada. . Uma porção da coluna ceNical é visualizada.
Posição: A mandíbula visualizada sem rotação ou inclinação é indicada
pelo seguinte: . ATM no mesmo plano horizontal na imagem. Ramos e dentes
posteriores igualmente ampliados de cada lado da imagem. Dentes anteriores
e posteriores nitidamente visualizados com aumento uniforme. O posicionamento
correto do paciente é indicado pelo seguinte: . Sínfise mandibular projetada
um pouco abaixo dos ângulos mandibulares. Mandíbula de formato oval. Plano
oclusal paralelo ao eixo maior da imagem . Dentes superiores e inferiores
posicionados um pouco afastados entre si sem superposição . Coluna ceNical
mostrada sem superposição das ATM.
Colimação e RC: A mandíbula está localizada no cE;ntro da imagem.
Toda a mandíbula está incluída no campo de colimação.
Critérios de Exposição: . A densidade da mandíbula e dos dentes é
niforme através de toda a imagem; nenhuma perda de densidade é evidente
no centro. Nenhum artefato está sobreposto à imagem.
410-- OSSOS DA FACE
INCIDÊNCIA AXIAL AP: ATM—Método de Towne Modificado
.Advertência: A abertura da boca não deve ser tentada em caso de possível fratura.
Patologia Demonstrada
Fraturas e relação/amplitude de movimento alterada entre o côndilo e a fossa TM
(Veja Observação 1 relacionada a comparações entre boca aberta e fechada.)
ATM
ESPECIAIS
Axíal AP (Towne modificado)
Obliqua axial lateral (law modificado)
Axiallateral (Schuller)
Panorex (p. 388)

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), sentido transversal
Grade móvel ou estacionária
Faixa de 70 a 80 kVp (se for utilizado controle automático de exposição,
reduza a densidade em 20 a 30%)
Ponto focal pequeno
Técnica e dose:
Posição do Paciente Tire todo metal, plástico e outros objetos removíveis
da cabeça. Posicione o paciente de pé ou em decúbito dorsal.
Posição da Parte
Repouse a região posterior do crânio do paciente contra a superfície da
mesa/Bucky vertical.
Encolha o queixo, colocando a linha orbitomeatal perpendicular à superfície
da mesa/Bucky ou colocando a LlOM perpendicular e aumentan
do o ângulo do RC em r
Alinhe o plano mediossagital perpendicularmente à linha média da grande
da superfície da mesa/Bucky vertical para evitar rotação ou inclinação da cabeça.
Raio Central
Angule o RC 35° caudalmente a partir da linha orbitomeatal ou 42° a partir da LlOM.
Dirija o RC para passar 1 polegada (2,5 cm) anteriormente ao nível das
ATM (2 polegadas [5 cm] anteriormente aos MAE).
Centre o filme para o RC projetado.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Colime em todos os lados para a região de interesse.
Respiração Prender a respiração durante a exposição.
Observação 1: Alguns protocolos departamentais recomendam, quando a
condição do paciente o permite, que essas incidências sejam obtidas tanto
na posição com a boca fechada quanto na posição com a boca aberta, para
fins de comparação.
Observação 2: Um aumento adicional de 5° no RC pode mostrar melhor
as fossas e articulações TM.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Processos condilóides da mandíbula e fossas
temporomandibulares.
Posição: Paciente corretamente posicionado, sem rotação, é indicado pelo
seguinte: processos condilóides visualizados simetricamente, lateralmente à
coluna cervical; visualização clara da relação entre o côndilo e as fossas
temporomandibulares.
Colimação e RC: O campo de colimação inclui o processo condilóide da
mandíbula e a fossa temporomandibular. O centro do campo de colimação
é o nível das ATM.
Critérios de Exposição: O contraste e a densidade são suficientes para vi
sualizar o processo condilóide e a fossa temporomandibular.
Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
411-- OSSOS DA FACE
INCIDÊNCIA AXIAL LATERAL OBLÍQUA: ATM-- Método de Law Modificado

Patologia Demonstrada
Relação/amplitude de movimento alterada entre o côndilo e a fossa TM
Geralmente, as imagens são obtidas nas posições com a boca aberta e
com a boca fechada.
ATM
ESPECIAL
Axial AP (fowne modificado)
Oblfqua axiallateral 15° (Law modificado)
Axiallateral (Schuller)
Panorex

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), sentido longitudinal
Grade estacionária ou móvel
Faixa de 70 a 80 kVp
Ponto focal pequeno
Técnica e dose:
Posição do Paciente A posição do paciente é de pé ou em decúbito ventral
(de pé é preferível, se a condição do paciente o permitir). Repouse o aspecto
 lateral da cabeça contra a superfície da mesa/Bucky vertical, com o lado de
interesse mais próximo ao filme.
Posição da Parte
Mova o corpo do paciente em uma direção oblíqua, conforme o necessário
para o conforto do paciente.
Evite a inclinação mantendo a linha interpupilar perpendicular ao filme.
Alinhe a linha infra-orbitomeatal perpendicular à borda frontal do filme.
Da posição lateral, rode a face 150 na direção do filme (plano mediossagital
da cabeça sendo rodado 15° a partir do plano do filme).
Raio Central
Angule o RC 150 caudal mente, centrado para 1 1/2 polegada (4 cm) acima
da face superior do MAE (para passar através da face inferior
da ATM).
(entre o filme para o RC projetado.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Colime em todos os lados para produzir um tamanho de campo
de aproximadamente 4 polegadas (10 cm) em cada lado.
Respiração Prender a respiração durante a exposição.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: A articulação temporomandibular mais próxima
do filme é visível. A imagem com a boca fechada mostra o côndilo dentro
da fossa mandibular; o côndilo se move para a margem anterior da fossa
mandibular na posição com a boca aberta.
Posição: Imagens corretamente posicionadas mostram claramente a ATM
mais próxima do filme, sem superposição da ATM oposta (rotação de 15°
evitando a superposição). A ATM de interesse não é superposta pela coluna
cervical.
Colimação e RC: A ATM mais próxima do filme está localizada no centro
do campo estreitamente colimado.
Critérios de Exposição: O contraste e a densidade são suficientes para
visualizar a ATM. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
412-- OSSOS DA FACE
INCIDÊNCIA AXCIAL LATERAL: ATM – Método de Schuller
Patologia Demonstrada Relação/amplitude de movimento alterada entre
o côndilo e a fossa TM
Geralmente, as imagens são obtidas nas posições com a boca aberta e
com a boca fechada.
ATM
ESPECIAL
Axial AP (Towne modificado)
Oblíqua axiallateral 15° (Law modificado) . Axíallateral (Schuller) .
Panorex (p. 377)
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), sentido longitudinal
Grade estacionária ou móvel
Faixa de 70 a 80 kVp
Ponto focal pequeno
Técnica e dose:
Posição do Paciente Posicione o paciente de pé ou em decúbito ventral.
Repouse o aspecto lateral da cabeça contra a superfície da mesa/ Bucky
vertical, com o lado de interesse mais próximo ao filme.
Posição da Parte E8
Ajuste a cabeça para uma posição lateral verdadeira e mova o corpo do
paciente em uma direção oblíqua, conforme o necessário para o
conforto do paciente.
Alinhe a linha interpu pilar perpendicular ao filme.
Alinhe o plano mediossagital paralelo à superfície da mesa/Bucky.
Posicione a linha infra-orbitomeatal perpendicular à borda frontal do filme.
Raio Central
Angule o RC 25 a 30° caudal mente, centrado para 1/2 polegada (1,3 cm)
anteriormente e 2 polegadas (5 cm) superiormente à face superior do MAE.
Centre o filme para a ATM projetada.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Colime em todos os lados para produzir um tamanho de campo
de aproximadamente 4 polegadas (10 cm) em cada lado.
Respiração Prender a respiração durante a exposição.
Observação: Essa incidência resulta em maior alongamento do côndebelo,
quando comparada ao método de Law modificado.

Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: . A ATM mais próxima do filme é visível. . A imagem d
e boca fechada mostra o côndilo dentro da fossa mandibular; o côndilo se
move para a margem anterior da fossa na posição de boca aberta.
Posição: . As ATM não estão rodadas, pois não há margens laterais superpostas.
Colimação e RC: . A ATM mais próxima do filme está localizada no centro do
campo estreitamente colimado.
Critérios de Exposição: . O contraste e a densidade são suficientes para
visualizar a ATM. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
413-- AOSSOS DA FACE


Radiografias para Crítica
Os estudantes devem determinar se eles podem criticar cada uma dessas cinco radiografias com base nas categorias como descritas no texto e
como delineadas à direita. Como um exercício inicial de crítica, coloque uma marca em cada categoria que mostra um erro nessa radiografia.
Os livros de exercícios* para os estudantes fornecem mais espaço para comentários por escrito e respostas críticas completas para cada uma
dessas radiografias. As respostas são fornecidas no apêndice no final deste livro.

RADIOGRAFIAS
                              A    B    C     D    E
1. Estruturas mostradas
2. Posicionamento
3. Colimação e RC
4. Critérios de exposição
5. Marcadores

*Disponíveis apenas na versão em inglês, diretamente da editora Mosby, Inc.

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Ossos da Face: Anatomia Radiográfica

  • 1. 379-- Ossos Da Face C O L A B O R A Ç Õ E S D E: Cindy Murphy, ACR COLABORADORES NAS EDIÇÕES ANTERIORES: Kathy Martensen, BS, RT (R){Barry 1. Anthony, RT (R) CAPÍTU LO-12 CONTEÚDO Anatomia Radiográfica Crânio - Ossos Cranianos E Faciais {380}. 0ss0s Faciais (14),380 Ossos Maxilares {380}. Ossos Zigomáticos, 382 Ossos Nasal E Lacrimal, 382 Conchas Nasais Inferiores, Ossos Palatinos, Septo Nasal Ósseo, Vômer, 383 Mandíbula, 384 Articulação Temporomandibular, 385 Classificações Das Articulações, 385 Órbitas, 386 Revisão Anatõmica Das Radiografias E Do Esqueleto {388}. Posicionamento Radiográfico Incidências Especiais E Relações Anatômicas, 390 Considerações Sobre Posicionamento, 390 Aplicações Pediátricas E Geriátricas, 391 Modalidades E Procedimentos Alternativos, 391 Indicações Patológicas, 391 Informações De Pesquisas, 393 Incidências Básicas E Especiais, 393 Oss0s Da Face: Perfil, 394 Parietoacantial (Método De Waters), 395 PA Axial (Método De Caldwell), 396 Parietoacantial Modificada (Método De Waters Modificado), 397 Posicionamento Radiográfico-Cont. Ossos Nasais: Lateral, 398 Parietoacantial (Método De Waters), 395 Súpero-Inferior (Axial), 399 Arcos Zigomáticos: Submentovértice (SMV), 400 Oblíqua Ínfero-Superior (Tangencial), 401 Parietoacantial (Método De Waters), 395 AP Axial (Método De Towne Modificado), 402 Forames Ópticos E Órbitas: Parieto-Orbital (Método De Rhese), 403 Parietoacantial (Método De Waters), 395 Parietoacantial Modificada (Waters Modificado), 397 Mandíbula: Axiallateral, 404 PA E PA Axial, 405 AP Axial (Método De Towne), 406 Submentovértice (SMV), 407 Tomografia Panorex-Panorâmica, 408 Articulações Temporomandibulares: AP Axial (Método De Towne Modificado), 410 Axiallateral Oblíqua (Método De Law Modificado), 411 Axiallateral (Método De Schuller), 412 Radiografias Para Crítica, 413
  • 2. 380-- OSSOS DA FACE ANATOMIA RADIOGRÁFICA Crânio Além dos oito ossos cranianos descritos no Capo 11, há 14 ossos faciais formando o crânio, ou esqueleto ósseo, da cabeça. Lembre-se de que o crânio inclui a estrutura óssea total da cabeça, que abrange tanto os ossos cranianos quanto os faciais. Os ossos cranianos são novamente identificados nesses desenhos para mostrar as relações anatômicas da estrutura total do crânio. OSSOS FAClAIS (14) Cada um dos ossos faciais é identificado nos desenhos frontal e lateral das igs. 12.1 e 12.2, exceto pelos dois ossos palatinos e pelo vômer, os quais se encontram ambos localizados internamente e não são visíveis em um esqueleto seco a partir do exterior. Esses ossos são identificados em desenhos seccionais mais adiante neste capítulo. Os 14 ossos faciais contribuem para o formato da face de uma pessoa. Além disso, as cavidades das órbitas, nariz e boca são em grande parte constituídas pelos ossos da face. Dos 14 ossos que constituem o esqueleto facial!, apenas dois são ossos únicos. 05 12 restantes consistem em seis pares de ossos, com ossos semelhantes de cada lado da face. Ossos da Face 2 Maxilas (maxilar superior), ou ossos maxilares 2 Zigoma, ou ossos zigomáticos 2 Ossos lacrimais 2 Ossos nasais 2 Conchas nasais inferiores 2 Ossos palatinos 1-Vômer (Não são visíveis em desenhos externos do esqueleto) 1-Mandíbula (maxilar inferior) 14-Total Cada um dos ossos faciais é separado e estudado individualmente, ou como pares, no caso dos seis ossos emparelhados. Após a descrição de cada um desses ossos faciais há uma lista dos ossos adjacentes com os quais eles se articulam, ou com 05 quais eles estão ligados. O conhecimento dessas relações anatômica ajuda a compreender a estrutura do crânio total, ou esqueleto ósseo da cabeça. Ossos Maxilares Direito e Esquerdos O primeiro par de 05505 faciais a ser estudado são as duas maxilas, ou ossos maxilares, que são 05 maiores ossos imóveis da face. O único 0SS0 facial maior do que a maxila é o maxilar inferior, ou mandíbula, que é móvel. Todos 0s outro osso da área facial superior está intimamente associado com as duas maxilas; logo, eles são estruturalmente 05 ossos mais importantes da face superior. 0s ossos maxilares direito e esquerdos são solidamente unidos na linha média abaixo do septo nasal. Cada maxila auxilia na formação de três cavidades da face: (1) a boca, (2) a cavidade nasal e (3) uma órbita.
  • 3. 381-- OSSOS DA FACE Vista Lateral da Maxila Esquerda Cada maxila consiste em um corpo localizado centralmente e em quatro processos que se projetam do corpo. Três desses processos são mais óbvios e são visíveis nesses desenhos lateral e frontal. O quarto processo, que é o processo palatino, é descrito abaixo como parte do palato duro. O corpo de cada maxila é a porção localizada centralmente, situada lateralmente ao nariz. Um dos três processos é o processo frontal, que se projeta para cima, ao longo da borda lateral do nariz, na direção do osso frontal. O processo zigomático se projeta lateralmente para se unir com o osso zigomático. O terceiro processo, que é o processo alveolar, é o aspecto inferior, ou mais baixo, do corpo de cada maxila. Os oito dentes superiores em cada lado encaixam-se em cavidades ao longo da margem inferior do processo alveolar. As duas maxilas são solidamente unidas na linha média anteriormente. Na parte superior dessa união na linha média encontra-se a espinha nasal anterior. Um golpe no nariz algumas vezes resulta na separação entre a espinha nasal e a maxila. Um ponto na base da espinha nasal anterior é chamado de acântio, descrito mais adiante neste capítulo como um ponto de referência de superfície no ponto da linha média onde o nariz e o lábio superior se encontram. Vista Frontal A relação dos dois ossos maxilares com o restante dos ossos do crânio é bem mostrada na vista frontal (Fig. 12.5). Observe novamente três processos, como vistos na visão frontal do crânio. Estendendo-se para cima na direção do osso frontal encontra-se o processo frontal. Estendendo-se lateralmente na direção do osso zigomático encontra-se o processo zigomático, e suportando os dentes superiores encontram-se o processo alveolar. O corpo de cada osso maxilar contém uma cavidade grande, preenchida por ar, conhecida como seio maxilar. Há várias dessas cavidades preenchidas por ar em certos ossos do crânio. Esses seios se comunicam com a cavidade nasal e são coletivamente chamados de seios paranasais; eles serão descritos mais detalhadamente no próximo capítulo. Palato Duro (superfície inferior) O quarto processo de cada osso maxilar é o processo palatino, o qual só pode ser mostrado numa vista inferior das duas maxilas (Fig. 12.6). Os dois processos palatinos formam a porção anterior do teto da boca, chamada de palato duro ou ósseo. Os dois processos palatinos são unidos solidamente na linha média para formar uma articulação sinartrodial, ou imóvel. Um defeito congênito comum chamado de fenda palatina é uma abertura entre os processos palatinos, causados por uma união incompleta dos dois ossos. A parte posterior do palato duro é formada pelas porções horizontais de dois outros ossos faciais, os ossos palatinos. Apenas as porções horizontais dos ossos palatinos, que têm forma de L, são visíveis nessa vista. A porção vertical é mostrada mais adiante em um desenho de corte na Fig. 1 2.11 Observe a diferença entre o processo palatino do osso maxilar e os ossos faciais palatinos separados. As duas pequenas porções inferiores do osso esfenóide do crânio também são mostradas nessa vista inferior do palato duro. Esses dois processos, os hâmulos pterigóideos, são comparados com as asas estendidas de um morcego, como descrito em um desenho anterior no Capo 11 (ver Fig. 11.15). Articulações Cada maxila se articula com dois ossos cranianos - o frontal e o etmóide e com sete ossos faciais - um zigomático, um lacrimal, um nasal, um palatino, uma concha nasal inferior, o vômer e a maxila oposta.
  • 4. 382-- OSSOS DA FACE OSSOS Zigomáticos Direito e Esquerdo Um zigoma, ou osso zigomático, está localizado lateralmente ao processo zigomático de cada maxila. Esses ossos (algumas vezes chamados de ossos molares) formam a proeminência da bochecha e constituem a porção inferior externa de cada órbita. Projetando-se posteriormente do osso zigomático encontra-se um processo delgado que se conecta com o processo zigomático do osso temporal para formar o arco zigomático. O arco zigomático é uma estrutura relativamente delicada, e algumas vezes é fraturada por um golpe na bochecha. Observe que a porção anterior do arco zigomático é formada pelo osso zigomático e pela porção posterior do osso temporal. A proeminência zigomática é um ponto de referência de posição, e se refere a essa porção proeminente do osso zigomático. Articulações Cada osso zigomático se articula com três ossos cranianos o frontal, o esfenóide e o temporal - e com um osso facial, a maxila. Ossos lacrimais e Nasais Direito e Esquerdo Os ossos lacrimal e nasal são os ossos mais finos e mais frágeis em todo o corpo. Ossos lacrimais Os dois ossos lacrimais, pequenos e muito delicados (aproximadamente com o tamanho e o formato de uma unha), repousam anteriormente no lado medial de cada órbita, imediatamente posteriores ao processo frontal da maxila. lacrimal, derivado de lágrima, é apropriado, porque os ossos lacrimais estão intimamente associados com os duetos lacrimais. Ossos Nasais Os dois ossos nasais fundidos formam a ponte do nariz, e são de tamanho um pouco variável. Algumas pessoas têm ossos nasais muito proeminentes, enquanto os de outras são bem pequenos. A maior parte do nariz é constituída de cartilagem, e apenas a porção superior na ponte do nariz é formada pelos dois ossos nasais. Os ossos nasais repousam imediatamente anterior e superiormente ao processo frontal das maxilas e logo inferiormente ao osso frontal. O ponto de junção dos dois ossos nasais com o osso frontal é um ponto de referência de posição chamado de násio. Articulações lacrimal Cada osso lacrimal se articula com dois ossos cranianos, o frontal e o etmóide, e com dois ossos faciais, uma maxila e uma concha nasal inferior. Nasal Cada osso nasal também se articula com dois ossos cranianos, o frontal e o etmóide, e com dois ossos faciais, uma maxila e o osso nasal oposto.
  • 5. 383-- ossos DA FACE Conchas Nasais Inferiores Direita e Esquerda Dentro da cavidade nasal, encontram-se dois ossos faciais delgados e curvos (ou em forma de rolo), chamados de conchas nasais inferiores (turbinados). Esses dois ossos se projetam das paredes laterais da cavidade nasal em cada lado e se estendem medialmente. As conchas nasais superior e média (turbinados) são incidências em forma de rolo semelhantes, que se estendem do osso etmóide às cavidades nasais. (Esses dois pares não são mostrados separadamente no desenho frontal, mas são mostrados na Fig. 12.11.) Em resumo, há três pares de conchas nasais, ou turbinados. Os pares superior e médio são partes do osso etmóide, enquanto o par inferior são ossos faciais separados. O efeito dos três pares de turbinados é dividir as cavidades nasais em vários compartimentos. Esses compartimentos irregulares tendem a dispersar ou a misturar o fluxo de ar que chega às cavidades nasais antes que ele atinja os pulmões. Dessa forma, o ar que chega é de alguma forma aquecido e limpo quando entra em contato com a membrana mucosa que cobre as conchas, antes de alcançar os pulmões. Desenho Seccional Conchas nasais inferiores A relação entre as várias conchas nasais e a parede lateral de uma cavidade nasal está ilustrada nesse desenho seccional (Fig. 12.11). As estruturas da linha média que formam o septo nasal foram removidas, de forma que a porção lateral da cavidade nasal direita possa ser vista. Observe que as conchas superior e média são parte do osso etmóide, e que as conchas nasais inferiores são ossos faciais separados. A placa cribriforme e a crista galli do osso etmóide ajudam a separar o crânio da massa óssea facial. O processo palatino da maxila é mostrado novamente. Ossos Palatinos Direito e Esquerdo Os dois ossos palatinos são de difícil visualização no estudo de um esqueleto seco, porque eles estão localizados internamente e não são visíveis de fora. Cada osso palatino tem a forma aproximada de um L (Fig. 12.11). A porção vertical do L se estende para cima entre uma maxila e uma placa pterigóide do osso esfenóide. A porção horizontal de cada L ajuda a formar a porção posterior do palato duro, como é mostrado em um desenho anterior (veja Fig. 12.6). Articulações Conchas nasais inferiores Cada concha nasal inferior se articula com um osso craniano, o etmóide, e com três ossos faciais, uma maxila, um lacrimal e um palatino. Palatino Cada palatino se articula com dois ossos cranianos, o esfenóide e o etmóide, e com quatro ossos faciais, uma maxila, uma concha nasal inferior, o vômer e o palatino oposto. Septo Nasal Ósseo As estruturas da linha média da cavidade nasal, incluindo o septo nasal ósseo, são mostradas nesse desenho de uma vista sagital (Fig. 12.12). O septo nasal ósseo é formado por dois ossos - o etmóide e o vômer. Ele é formado superiormente pela placa perpendicular do osso etmóide e inferiormente pelo osso vômer único. Anteriormente, o septo nasal é cartilaginoso e é chamado de cartilagem septal. O septo nasal ósseo, que pode ser mostrado radiograficamente, é, portanto, formado pela placa perpendicular do osso etmóide e pelo osso vômer. Nos traumas graves à área do osso nasal, o septo pode ser empurrado para um lado, afastando-se da linha média. Essa lesão seria chamada de desvio do septo nasal. Vômer O osso ímpar vômer (significando lâmina de orado) é um osso delgado, de forma triangular, que forma a parte ínfero-posterior do septo nasal. As superfícies do vômer são marcadas por pequenas depressões para vasos sanguíneos, semelhantes a sulcos, uma fonte de sangramento nasal nos traumas da área nasal. Um desvio do septo nasal descreve a condição clínica em que o septo nasal é desviado ou deslocado lateralmente a partir da linha média do nariz. Esse desvio geralmente ocorre no local da junção entre a cartilagem septal e o vômer. Um desvio grave pode bloquear inteiramente a passagem nasal, tornando impossível a respiração através do nariz. Articulações O vômer articula-se com dois ossos cranianos, o esfenóide e o etmóide, e com quatro ossos faciais, os palatinos direito e esquerdo e as maxilas direita e esquerda. (O vômer também se articula com a cartilagem septal.)
  • 6. 384 OSSOS DA FACE Mandíbula O último e maior dos ossos faciais é o maxilar inferior, ou mandíbula. Ele é o único osso móvel do crânio adulto. Esse grande osso facial, que é um osso único no adulto, na realidade se origina de dois ossos separados. Os dois ossos se unem no lactente para se tornarem um osso por volta de 1 ano de idade. Vista Lateral O ângulo (gônio) da mandíbula divide cada metade da mandíbula em duas partes principais. A área anterior ao ângulo é chamada de corpo da mandíbula, enquanto a área superior a cada ângulo é chamada de ramo. Como a mandíbula é um osso ímpar, o corpo na realidade se estende do ângulo esquerdo ao ângulo direito. Os dentes inferiores encontram-se enraizados na mandíbula; logo, um processo alveolar, ou crista, se estende ao longo de toda a porção superior do corpo da mandíbula. Vista Frontal O aspecto anterior da mandíbula do adulto é mais bem visualizado em uma vista frontal. O corpo, único, é formado a partir de cada metade lateral e se une na linha média anterior. Essa união é chamada de sínfise da mandíbula, ou sínfise do mento. A área triangular plana abaixo da sínfise que se projeta para a frente como o queixo é chamada de mento, ou protuberância mentoniana. O centro da protuberância mentoniana é descrito como o ponto mentoniano. Mento e mentoniano são palavras latinas que se referem à área geral conhecida como queixo. O ponto mentoniano é um ponto específico do queixo, enquanto o mento é a área inteira. Localizados em cada metade do corpo da mandíbula encontram-se os forames mentonianos. Esses forames servem como passagens para nervos e vasos sanguíneos. Ramos A porção superior de cada ramo termina em uma incisura em forma de U denominada incisura mandibular. Em cada extremidade da incisura mandibular encontra-se um processo. O processo na extremidade anterior da incisura mandibular é chamado de processo coronóide. O processo coronóide não se articula com outros ossos e não pode ser palpado facilmente porque se encontra logo abaixo do arco zigomático. Ele serve como um sítio para fixação muscular. Auxílio para a Memória O processo coronóide da mandíbula não deve ser confundido com o processo coronóide da ulna proximal do antebraço ou com o processo coracóide da escápula. Uma forma de lembrar esses termos é associar o "n" em coronóide com os "n" nas palavras ulna e mandíbula. O processo posterior do ramo superior é chamado de processo condilóide, e consiste em duas partes. A extremidade arredondada do processo condilóide é chamada de côndilo, ou cabeça, enquanto a área constrita diretamente abaixo do côndilo é o colo. O côndilo do processo condilóide ajusta-se à fossa temporomandibular do osso temporal para formar a articulação temporomandibular, ou ATM (veja a próxima página). Incidência Submentovértice A forma de ferradura da mandíbula é bem visualizada em uma incidência submentovértice (SMV) (Fig. 12.15). Observe que a mandíbula é uma estrutura bastante delgada, o que explica por que ela é suscetível a fraturas. A área do queixo, ou mento, é bem mostrada, assim como o corpo e os ramos da mandíbula. As posições relativas do ramo superior e os seus processo coronóide e côndilo associados também são mostrados com essa incidência. Observe que os côndilos se projetam para dentro, e os processos coronóides, um pouco para fora nessa vista, como é mostrado em radiografias dessa incidência.
  • 7. 385-- OSSOS DA FACE Articulação Temporomandibular (ATM) A articulação temporomandibular (ATM), que é a única articulação móvel no crânio, é mostrada nesse desenho lateral e na fotografia de vista lateral de um crânio seco (Figs. 12.16 e 12.17). A relação da mandíbula com o osso temporal do crânio é bem mostrada. A ATM é formada pelocândilo, ou cabeça do processo condilóide, da mandíbula que se adapta na fossa temporomandibular do osso temporal. A ATM está localizada logo anteriormente e um pouco superiormente ao meato acústico externo (MAE). CLASSIFICAÇÕES DAS ARTICULAÇÕES (CRÂNIO E MANDÍBULA) Articulações Sinoviais (Diartrodiais) A ATM é classificada como uma articulação do tipo sinovial, que é diartrodial, ou de movimentação livre. A articulação sinovial é dividida em cavidades sinoviais superior e inferior por um disco articular fibroso único. Uma série de ligamentos fortes liga o colo condilar da mandíbula às bordas inferiores do processo zigomático do osso temporal. A cápsula articular em duas partes é revestida por membrana sinoviai e dividida pelo disco articular. Essa articulação sinovial completa em duas partes, juntamente com o seu disco articular fibroso, permite não apenas uma movimentação do tipo dobradiça mas também um movimento de deslizamento, em que o côndilo mandibular desliza para a frente à medida que a boca é aberta. Esse movimento é ainda mais facilitado por uma fossa temporomandibular rasa do osso temporal, com a qual o côndilo ou a cabeça da mandíbula se articula. Articulações Fibrosas (Sinartrodiais) Há dois tipos de articulações fibrosas envolvendo o crânio. Elas são ambas articulações sinartrodiais, ou imóveis. Primeiramente há as suturas entre os ossos cranianos, como descrito em um capítulo anterior. Em segundo lugar, há um tipo único de articulação fibrosa envolvendo os dentes e a mandíbula e as maxilas. Essa é uma articulação fibrosa do tipo da subclasse da gonfose entre as raízes dos dentes e os processos alveolares tanto das maxilas quanto da mandíbula. Movimentação da ATM Os desenhos e as radiografias abaixo ilustram a ATM tanto em uma posição de boca aberta quanto em uma posição de boca fechada. Quando se abre a boca amplamente, o côndilo se move para a frente na direção da borda frontal da fossa. Se o côndilo deslizar muito para a frente, a articulação pode sofrer luxação. Se a ATM sofrer luxação, pela força ou pela movimentação do maxilar, pode ser difícil ou mesmo impossível fechar a boca, o que ocorre quando o côndilo retoma a sua posição normal. Radiografias (boca aberta e fechada) Duas incidências axiais laterais (método de Schuller) da ATM são mostradas adiante, nas posições com a boca fechada e com a boca aberta. A amplitude de movimento anterior do côndilo em relação à fossa temporomandibular é claramente mostrada. ARTICULAÇÕES DA MANDÍBUlA Articulação temporomandibular Alvéolos e raízes dos dentes Classificação: Classificação: Sinovial (diartrodial) Fibrosa (sinartrodiaf) Tipos de movimento: Subclasse: Gínglimo (dobradiça) Gonfose Plana (deslizamento)
  • 8. 386--OSSOS DA FACE ÓRBITAS A anatomia complexa dos 1 4 ossos faciais ajuda a formar várias cavidades faciais. Essas cavidades formadas totalmente ou em parte pelos ossos faciais são a boca, ou cavidade oral, as cavidades nasais e as órbitas, que são bilaterais. A boca e as cavidades nasais são primariamente vias de passagem e, como tais, não são com freqüência examinadas especificamente por radiologistas. As órbitas, no entanto, que contêm os órgãos vitais da visão e nervos e vasos sanguíneos associados, são freqüentemente radiografadas. A estrutura e a forma das órbitas estão ilustradas nesse desenho simplificado (Fig. 12.21). Cada órbita é uma estrutura em forma de cone, com paredes ósseas, conforme mostrado nesse desenho. A borda da órbita, correspondendo à porção circular externa do cone, é chamada de base. Entretanto, a base da órbita raramente é um círculo verdadeiro, e pode até mesmo se parecer com uma figura com quatro lados definidos. A porção mais posterior do cone, o ápice, corresponde ao forame óptico, através do qual passa o nervo óptico. O eixo maior das órbitas se projeta tanto para cima quanto na direção da linha média. Se a cabeça de um indivíduo fosse colocada em uma posição ereta frontal ou lateral com a linha órbito-meatal ajustada paralelamente ao chão, cada órbita se projetaria para cima ou superiormente em um ângulo de 30° e na direção do plano mediossagital em um ângulo de 37°. Esses dois importantes ângulos são utilizados durante o posicionamento radiográfico dos forames ópticos. Lembre-se de que cada forame óptico está localizado no ápice de sua respectiva órbita. Para radiografar cada um dos forames ópticos, é necessário estender o queixo do paciente em 30° e rodar a cabeça em 37°. O raio central é então projetado através da base da órbita ao longo do eixo maior da órbita, que tem forma de cone. Composição Óssea das Órbitas Cada órbita é composta de partes de sete ossos. A circunferência ou base circular de cada órbita é composta de partes de três ossos – o osso frontal (placa orbitária) do crânio, a maxila e o zigoma (Fig. 12.22). Dentro de cada cavidade orbitária encontram-se um teto, um soalho e duas paredes, partes dos quais são também formadas por esses três ossos. A placa orbitária do osso frontal forma a maior parte do teto da órbita. O zigoma forma a maior parte da parede lateral e parte do soalho da órbita, enquanto uma porção da maxila auxilia na formação do soalho. Todos os sete ossos que formam cada órbita são mostrados na vista frontal um pouco oblíqua da Fig. 12.23. Os ossos frontal, zigoma e maxila são novamente mostrados constituindo a base da órbita. Parte da parede medial da órbita é formada pelo delgado osso lacrimal. Os ossos esfenóide e etmóide formam a maior parte da órbita posterior, enquanto apenas uma pequena porção do osso palatino contribui para a porção posterior mais interna do soalho de cada órbita. Em resumo, os sete ossos que constituem cada órbita incluem três ossos cranianos e quatro ossos faciais, conforme mostrado no resumo do quadro abaixo. DIAGRAMA SUMÁRIO - OSSOS DAS ÓRBITAS Ossos Cranianos Ossos Faciais 1. Frontal 1. Maxila 2. Esfenóide 2. Zigoma 3. Etmóide 3. lacrimal 4. Palatino
  • 9. 387-- OSSOS DA FACE Aberturas na Órbita Posterior Cada órbita também contém três orifícios ou aberturas na porção posterior, conforme mostrado (Fig. 12.24). O forame apático é um pequeno orifício no 0SS0 esfenóide, localizado posteriormente no ápice da órbita, que tem forma de cone. A fissura orbitária superior é uma fenda ou abertura entre as asas maior e menor do 0550 esfenóide, localizada lateralmente ao forame apático. Uma terceira abertura é a fissura orbitária inferior, localizada entre a maxila, o 0SS0 zigomático e a asa maior do esfenáide A pequena raiz óssea que separa a fissura orbitária do canal áptico é conhecida como tirante do esfenóide. O canal áptico é um pequeno canal no qual o forame áptico se abre. Logo, qualquer aumento anormal do nervo áptico poderia causar erosão do tirante do esfenáide, que é, na realidade, uma porção da parede lateral do canal áptico. REVISÃO ANATÕMICA Seguem-se exercícios de revisão da anatomia dos 05505 cranianos e faciais, conforme mostrado tanto em um crânio seco quanto em radiografias. Nem toda a anatomia específica mostrada no crânio seco pode ser identificada nessas radiografias, mas as partes que são identificáveis estão marcadas como tais. Um bom exercício de aprendizado e/ou revisão é estudar cuidadosamente tanto as ilustrações de crânio seco quanto às radiografias e identificar cada parte antes de conferir as respostas abaixo. Os Sete Ossos da Órbita Esquerda (Fig. 12.25) A. 0SS0 frontal (placa orbitária) B. 0SS0 esfenáide C. Pequena porção do osso palatino D. 0SS0 zigomático E. 0SS0 maxilar F. 0SS0 etmáide G. 0SS0 lacrimal Aberturas e Estruturas da Órbita Esquerda (Fig. 12.26) A. Forame áptico B. Tirante do esfenáide C. Fissura orbitária superior D. Fissura orbitária inferior Incidência Parieto-Orbitária das Órbitas (Fig. 1 2.27) A. placa orbitária do 0550 frontal B. Osso esfenáide C. Forame e canal ápticos D. Fissura orbitária superior E. Margem orbitária inferior F. Tirante do esfenáide (parte das paredes inferior e lateral do canal áptico) G. Margem orbitária lateral H. Margem orbitária superior
  • 10. 388-- OSSOS DA FACE OSS05 da Face - Lateral (Figs. 12.28 e 12.29) *A. Arco zigomático *B. Osso zigomático direito *C Osso nasal direito *D. Processo frontal da maxila direita E. Espinha nasal anterior F. Processo alveolar da maxila G. Processo alveolar da mandíbula H. Mento ou protuberância mentoniana *I. Forame mentoniano . J. Corpo da mandíbula K. Ângulo (gônio) L. Ramo da mandíbula M. Processo coronóide *N. Incisura mandibular O. Colo do côndilo mandibular P. Côndilo ou cabeça da mandíbula Q. Meato acústico externo (MAE) R. Fossa temporomandibular do osso temporal tS. Asas maiores do esfenóide tT. Asas menores do esfenóide corn os processos clinóides anteriores tU. Seios etmoidais entre as órbitas tV. Corpo da maxila contendo os seios maxilares OSS0S Faciais - Parietoacantial (Waters)- (Figs. 1 2.30 e 1 2.3 1 ) A fotografia (Fig. 12.30) e a radiografia (Fig. 12.31) representam o crânio em uma incidência parietoacantial (posição de Waters), com a cabeça inclinada para trás. Essa é uma das incidências mais cornuns para visualizar os ossos faciais, como se segue: A. Proeminência.zigomática B. Corpo da maxila (contém os seios maxilares) C Septo nasal ósseo (placa perpendicular do etmóide e do osso vômer) D. Espinha nasal anterior E. Arco zigomático F. Processo coronóide (apenas Fig. 12.30) G. Côndilo (cabeça) H. Processo mastóide do osso temporal I. Ângulo da mandíbula J. Forame magno (Fig. 1 2.3 1, que mostra o dente ou processo odontóide dentro do forame magno) *Esqueleto apenas (Fig. 12.28). tRadiografia apenas (Fig. 12.29).
  • 11. 389-- ossos DA FACE 0SSOS da Face - SMV (Vista Inferior) A Fig. 12.32 ilustra uma vista inferior do crânio seco com. a mandíbula removida. A radiografia em incidência SMV na Fig. 12.33 está posicionada com o topo (vértice) da cabeça contra o filme, com o raio central entrando sob o queixo (mento). Crânio apenas (Fig. 12.32): A. Arco zigomático B. Processo palatino da maxila C. Processo horizontal do osso palatino D. Hâmulo pterigóide do esfenóide Radiografia apenas (Fig. 12.33): E. Forame oval do esfenóide F. Forame espinhoso do esfenóide G. Forame magno H. Pirâmide petrosa do osso temporal I. Porção mastóide do osso temporal J Seio esfenóide no corpo do esfenóide K. Côndilo (cabeça) da mandíbula L. Borda posterior (porção vertical) do osso palatino M. Vômer ou septo nasal ósseo N. Seios maxilares direitos O. Seios etmoidais 05505 da Face - Vista Frontal (Fig. 12.34) A. Osso nasal esquerdo B. Processo frontal da maxila esquerda C. Forame óptico D. Fissura orbitária superior E. Fissura orbitária inferior F. Conchas nasais superior e média do osso etmóide G. Osso vômer (porção inferior do septo nasal ósseo) H. Concha nasal inferior esquerda I. Espinha nasal anterior J Processo alveolar da maxila esquerda K. Processo alveolar da mandíbula esquerda L. Forame mentoniano M. Mento ou protuberância mentoniana N. Corpo da mandíbula direita O. Ângulo (gônio) da mandíbula direita P. Ramo da mandíbula direita Q. Corpo da maxila direita (contém seios maxilares) R. Proeminência zigomática do osso zigomático direito S. Porção orbitária externa do osso zigomático direito T. Osso esfenóide (osso craniano)
  • 12. 390-- OSSOS DA FACE POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO Incidências Especiais e Relações Anatômicas Imagens radiográficas não-superpostas de vários aspectos do crânio e dos ossos da face são difíceis de serem obtidas devido à forma e às estruturas do crânio como um todo. Por exemplo, estruturas ósseas internas densas do crânio irão se superpor aos delicados ossos faciais em uma incidência em AP ou PA de rotina. Portanto, são necessários ângulos do RC e posições da cabeça muito específicos, conforme descrito e ilustrado abaixo. INCIDÊNCIA DO CRÂNIO EM PA A incidência do crânio em PA à direita (Fig. 12.36) foi obtida sem angulação do tubo e com a LOM (linho pontilhado na Fig. 12.35) perpendicular ao plano do filme. O raio central encontra-se, assim, paralelo a LOM. Essa posição faz com que as pirâmides petrosas sejam projetadas diretamente dentro das órbitas. Encontra-se desenhada em ambas as imagens (veja Figs. 12.35 e 12.36) uma linha através do teto das órbitas e através das cristas petrosas. Com as órbitas superpostas pelas pirâmides petrosas, muito poucos detalhes dos ossos faciais podem ser mostrados radiograficamente. Assim, com a cabeça nessa posição, a incidência em PA com um raio central perpendicular tem valor limitado para a visualização dos ossos da face. INCIDÊNCIA PARIETOACANTIAL (WATERS) Para visualizar o maciço ósseo facial, as pirâmides petrosas têm que ser removidas da área dos ossos faciais de interesse. Essa remoção pode ser feita por angulação do tubo ou por extensão do pescoço. As radiografias à direita (Figs. 12.37 e 12.38) mostram o resultado. O pescoço é estendido pela elevação do queixo de forma que as pirâmides petrosas são projetadas imediatamente abaixo dos seios maxilares. O raio central é paralelo à linha mentomeatal (LMM). A radiografia à direita (método de Waters, Fig. 12.38), se realizada corretamente conforme descrito mais adiante neste capítulo, mostra as cristas petrosas (veja as setas) projetadas abaixo das maxilas e dos seios maxilares. Assim, exceto para a mandíbula, os ossos faciais estão agora projetados superiormente às densas pirâmides petrosas, e não superpostos por elas. Considerações sobre Posicionamento ERETO V5. DEITADO (Figs. 12.39 e 12.40) As considerações sobre o posicionamento para os ossos faciais são. semelhantes às do crânio, conforme descrito no capítulo anterior. As incidências de ossos da face podem ser obtidas de pé se a condição de o paciente o permitir. Essa posição pode ser realizada com uma mesa ereta ou um Bucky vertical. Freqüentemente a movimentação de todo o corpo do paciente na posição ereta para ajustar os vários planos e linhas de posicionamento é mais fácil para o posicionamento preciso do crânio (especialmente em pacientes obesos ou hiperestênicos). Além disso, níveis líquidos nos seios ou outras cavidades cranianas que possam indicar condições patológicas cranianas são visíveis na posição ereta com um feixe horizontal. Pacientes traumatizados geralmente são radiografados em uma posição deitada (em decúbito dorsal). A maioria das incidências de ossos da face pode ser obtida sem mover o paciente, compensando-se os ângulos do RC e/ou os alinhamentos dos filmes para imagem parcial do RC, conforme mostrado no Capo 19 sobre radiografia móvel e de trauma.
  • 13. 391-- OSSOS DA FACE APLICAÇÕES PEDIÁTRICAS Comunicação Uma explicação clara do procedimento é necessária para se obter a cooperação do paciente e do responsável. Técnicas de distração com a utilização de brinquedos, animais de pelúcia etc. são eficazes para manter a confiança e a cooperação. Imobilização Pacientes pediátricos (dependendo da idade e da condição) freqüentemente são incapazes de manter as posições exigidas. A utilização de dispositivos de imobilização para sustentar o paciente é recomendada, reduzindo a necessidade de o paciente ser contido. O Capo 20 fornece uma descrição aprofundada desses dispositivos. Se o paciente precisar ser contido pelo responsável, o técnico tem que fornecer aventais e/ou luvas de chumbo e se assegurar de que não há possibilidade de gravidez se a responsável for mulher. Fatores Técnicos Os fatores técnicos variam devido aos tamanhos variados dos pacientes. O uso de tempos de exposição curtos (associados com o uso de mA alta) é recomendado para reduzir o risco de movimentação do paciente. APLICAÇÕES GERIÁTRICAS Comunicação e Conforto Perda sensorial (visão fraca, audição fraca etc.) associada ao envelhecimento pode levar o paciente geriátrico a necessitar de assistência, tempo e paciência adicionais para que sejam obtidas as posições necessárias para a radiografia de crânio. Além disso, idosos freqüentemente ficam nervosos e com medo de cair da mesa de exame. Tranqüilização e cuidado adicional por parte do técnico permitem ao paciente se sentir seguro e confortável. Se o paciente for capaz, pode ser mais confortável obter as posições exigidas na posição ereta (sentada) em um Bucky vertical, especialmente se o paciente tiver uma cifose aumentada. Se o exame for realizado com o paciente na posição deitada, um colchão ou almofada radiotransparente colocado na mesa de exame fornece conforto. Cobertores extras também podem ser necessários para manter o paciente aquecido. Vistas laterais com feixe horizontal podem estar indicadas para o paciente idoso, devido à limitação de movimentos. Fatores Técnicos Devido à alta incidência de osteoporose em idosos, os mAs podem exigir redução se forem usados fatores de exposição manuais. (Um ajuste mínimo de 25 a 30% é necessário para que se tenha um efeito visível na imagem.) Pacientes mais velhos podem ter tremores ou dificuldade para se manterem equilibrados; o uso de tempos de exposição curtos (associados ao uso de mA alta) é recomendado para reduzir o risco de movimentação. Modalidades e Procedimentos Alternativos TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (Te) A tomografia computadorizada fornece imagens seccionais dos ossos da face, órbitas, mandíbula e articulações temporomandibulares nos planos axial, sagital ou coronal. A TC auxilia na avaliação plena dessas estruturas porque os detalhes do esqueleto, assim como os tecidos moles associados, podem ser visualizados com a Te. A reconstrução tridimensional (3D) dos cortes é freqüentemente útil quando é necessária cirurgia de reconstrução facial. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (RM) A ressonância magnética tem utilidade limitada na avaliação de ossos; entretanto, ela é superior na avaliação de tecidos moles. A RM é útil para a avaliação da síndrome da articulação temporomandibular (ATM) para diagnosticar possíveis danos ao disco articular na fossa da ATM (veja indicações na próxima página). MEDICINA NUCLEAR A medicina nuclear fornece um procedimento diagnóstico sensível (a cintilografia óssea) para a detecção de osteomielite e fraturas ocultas que podem não ser mostradas em imagens radiográficas. Indicações Patológicas Tem havido uma redução nas indicações de radiografia dos ossos faciais/nasais, órbitas, zigoma, mandíbula e ATM devido à disponibilidade crescente da TC e/ou RM. Hospitais menores, clínicas e centros rurais, no entanto, ainda podem realizar esses procedimentos. Algumas das indicações patológicas comuns para exames radiográfi cos dessas estruturas ósseas incluem as seguintes: Fratura é uma falha na estrutura de um osso causada por uma força direta ou indireta. Exemplos de fraturas específicas envolvendo os ossos faciais incluem as seguintes: A fratura por explosão é uma fratura do soalho da órbita causada por um objeto que atinge os olhos de frente. À medida que o.soalho da órbita se rompe, o músculo reto inferior é forçado através da fratura para dentro do seio maxilar, causando encarceramento e diplopia (percepção de duas imagens).
  • 14. 392—0SS0S DA FACE Trípode é uma fratura causada por um golpe na bochecha, resultando em uma fratura do zigoma em três lugares - o processo orbitário, o processo maxilar e o arco. O resultado é um osso zigomático "de flutuação livre", ou uma fratura em trípode. LeForte descreve fraturas horizontais bilaterais graves da maxila resultando em um fragmento separado instável. Contragolpe é uma lesão/fratura de um lado de uma escroto ra, causada por um impacto do lado oposto. Por exemplo, um golpe em um lado da mandíbula resulta em uma fratura do lado oposto. Corpo estranho no olho descreve metal ou outros tipos de fragmentos no olho, um acidente industrial razoavelmente comum. Imagens simples são úteis para detectar a presença de um objeto metálico estranho, mas são limitadas em sua habilidade para mostrar dano a tecidos causado por esses objetos. A entrevista do paciente antes de um procedimento de RM inclui questões referentes à história de objeto estranho no olho. Pelo fato de o campo magnético fazer o fragmento de metal se mover, causando lesão de tecidos moles (até mesmo cegueira, se o nervo óptico for atingido), imagens radiográficas podem ser obtidas antes da RM para confirmar sua presença. Osteomielite é uma infecção localizada do osso/medula óssea. Essa infecção pode ser causada por bactérias originadas de um trauma penetrante ou por complicações pós-operatórias ou de fraturas. Ela também pode ser disseminada pelo sangue a partir de um sítio distante. Neoplasia descreve um crescimento novo e anormal (tumor) que pode ocorrer nas estruturas esqueléticas da face. Síndrome de ATM é um termo utilizado para descrever um conjunto de sintomas, que podem incluir dor e estalido, que indicam disfunção da ATM (articulação temporomandibular). A condição pode ser causada por má oclusão, estresse, espasmo muscular ou inflamação. OSSOS DA FACE: SUMÁRIO DAS.INDIÇAÇÕES PATOLÓGICAS CONDIÇÃO OU DOENÇA EXAME RADIOGRÁFICO MAIS POSSÍVEL APARÊNCIA FATOR DE AJUSTAMENTO COMUM RADIOGRÁFICA PARA EXPOSIÇÃO MANUAL Fraturas Incidências radiográficas de rotina Rotura da cortical óssea Nenhum da área afetada; TC Corpo estranho no olho Incidências ósseas de rotina para Densidade aumentada se o Nenhum ossos da face (órbitas), incluindo corpo estranho for metálico ossos da face (órbitas), incluindo parietoacantial modificada Osteomielite Cintilografia óssea (medicina Edema de tecidos moles; perda Nenhum nuclear); incidências radiográficas das margens corticais de rotina da área afetada Neoplasias Incidências radiográficas de rotina Possível aumento ou diminuição Nenhum da área afetada; TC/RM na densidade, dependendo do tipo de lesão Síndrome da ATM Incidência axial lateral das ATM Relação/amplitude de Nenhum (posições com a boca aberta e movimento alterada entre o fechada); TC/RM côndilo e a fossa TM
  • 15. 393-- OSSOS DA FACE Informações de Pesquisas Rotinas de departamento (básicas e especiais) para exames dos ossos faciais foram bastante consistentes em todas as regiões dos Estados Unidos. Essas rotinas também foram um tanto consistentes entre os Estados Unidos e o Canadá, com as exceções mostradas à direita, relacionando as incidências nas quais há uma diferença significativa no percentual de locais que consideram essas incidências como de rotina ou básicas. (Veja o Apêndice A no final deste livro para mais detalhes de levantamentos dentro de regiões dos Estados Unidos.) Procedimentos de Operação Padrões e Opcionais Certas incidências ou posições básicas e especiais para exames envolvendo os ossos faciais são mostradas e descritas nas próximas páginas como procedimentos departamentais padrões e especiais sugeridos. INCIDÊNCIAS BÁSICAS Incidências padrões, ou básicas, algumas vezes chamadas também de incidências de rotina ou rotinas departamentais, são aquelas incidências comumente obtidas em pacientes médios que são capazes de cooperar durante o exame. OSSOS DA FACE INCIDÊNCIA EUA- ROTINA CANADÁ- ROTINA Parieto-orbitária (Rhese oblíqua) para forames ápticos 79% 34% Basilar (SMV) para arcos zigomáticos 74% 34% Basilar (SMV) para mandíbula 21% 8% Panorex para mandíbula (ou ATM) 41% 21% Axial PA para mandíbula 37% 17% INCIDÊNCIAS ESPECIAIS Incidências especiais são aquelas incidências mais comuns obtidas como incidências extras ou adicionais para melhor mostrar certas condições patológicas ou partes específicas do corpo. INCIDÊNCIAS BÁSICAS E ESPECIAIS Incidências para ossos faciais no trauma estão incluídas no Capo 19, sobre Trauma e Radiografia Móvel. Ossos da Face (Órbitas) BÁSICAS Lateral 394 Parietoacantial (método de Waters) 395 PA (método de Caldwell) 396 ESPECIAIS Parietoacantial modificada (método de Waters modificado) 397 Ossos Nasais BÁSICAS Lateral 398 Parietoacantial (método de Waters) 395 ESPECIAIS Súpero-inferior (axial) 399 Arcos Zigomáticos BÁSICAS Submentovértice (SMV) 400 Oblíqua infero-superior tangencial) 401 Axial AP (método de Towne modificado) 402 Parietoacantial método de Waters) 395 Forames Ópticos BÁSICAS Parieto-orbitária (método de Rhese) 403 Parietoacantial (método de Waters) 405 ESPECIAIS . Parietoacantial modificada (método de Waters modificado) 397 Mandíbula BÁSICAS .xiallateral 404 . PA 00 e 20 a 250 cranialmente 405 Axial AP (método de Towne) 406 ESPECIAIS . Submentovértice (SMV) 407 Panorex 408 ATM BÁSICAS Axial AP (método de Towne modificado) 410 ESPECIAIS Axiallateral15° oblíqua (método de Law modificado) 411 Axial lateral (método de Schuller) 412 Panarex 408
  • 16. 394-- MOSSOS DA FACE Patologia Demonstrada Fraturas e processos neoplásicos/inflamatórios dos ossos faciais, órbitas e mandíbula são mostrados. A rotina para ossos da face comumente inclui apenas uma única lateral, enquanto a rotina para crânio pode incluir posições bilaterais. Fatores Técnicos Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), sentido longitudinal Grade móvel ou estacionária Faixa de 70 a 80 kVp Ponto focal pequeno Técnica e dose: 0SS0S da Face Básicas Lateral Perietoacantial (método de Waters) Axial PA (método de Caldwell) Posição do Paciente Tire todo metal, plástico e outros objetos removíveis da cabeça. A posição do paciente é de pé ou em decúbito ventral. Posição da Parte Repouse o aspecto lateral da cabeça contra a superfície da mesa ou do Bucky vertical, com o lado de interesse mais próximo ao filme. Ajuste a cabeça em uma posição lateral verdadeira e o corpo em posição oblíqua da forma que for necessária para o conforto do paciente. (palpe a protuberância occipital externa posteriormente e o násio ou glabela anteriormente para se assegurar de que esses dois pontos estão eqüidistantes do topo da mesa.) Coloque esponja de apoio sob o queixo se necessário. Alinhe o plano mediossagital paralelo ao filme. Alinhe a linha interpupilar perpendicular ao filme. Ajuste o queixo para trazer a linha infra-orbitomeatal perpendicular à borda frontal do filme. Raio Central Alinhe o RC perpendicular ao filme. Centre o RC no zigoma, a meio caminho entre o canto externo e o MAE. Centre o filme no RC DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Colimação Colime em todos os lados para uma faixa dentro de 1 polegada (2,5 cm) dos ossos da face. Respiração Prender a respiração. Fig. 12.44 Ossos faciais laterais. Observação: Use suporte radiotransparente sob a cabeça se necessário para trazer a LlP perpendicular ao topo da mesa em pacientes com tórax grande. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: Ossos faciais superpostos, asas maiores do esfenóide, tetos das órbitas, sela turca, zigoma e mandíbula. Posição: Uma imagem lateral precisamente posicionada dos ossos da face não mostra rotação (os ramos mandibulares encontram-se superpostos) ou inclinação (os tetos das órbitas e as asas maiores do esfenóide encontram-se superpostos). Colimação e RC: Os ossos zigomáticos superpostos devem estar no centro da imagem, com os MAE e os tetos das órbitas incluídos dentro do campo colimado. Critérios de Exposição. O contraste e a densidade são suficientes para visualizar a região maxilar. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento. .
  • 17. 395-- OSSOS DA FACE INCIDÊNCIA PARIETOACANTIAL: ASSOS DA FACE- Método de Waters Patologia Demonstrada Fraturas (particularmente fraturas por explosão, trípode e LeForte) e processos neoplásicos/inflamatónos são mostrados. Corpos estranhos no olho também podem ser mostrados nessa imagem. Ossos da Face Básicas lateral Parietoacantial (método de Waters) Axial PA (método de Caldwell) Fatores Técnicos Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), sentido longitudinal, ou 18 X 24 cm (8 x 10 polegadas) Grade móvel ou estacionária Faixa de 70 a 80 kVp Ponto focal pequeno Técnica e dose: Posição do Paciente Tire todo metal, plástico e outros objetos removíveis da cabeça. A posição do paciente é de pé ou em decúbito ventral (a posição de pé é preferida, se a condição do paciente o permitir). Posição da Parte Estenda o pescoço, repousando o queixo contra a superfície da mesa/ do Bucky vertical. Ajuste a cabeça até que a linha mentomeatal (LMM) esteja perpendicular ao plano do filme. A LOM irá formar um ângulo de 37° com a mesa/ superfície do Bucky. Posicione o plano mediossagital perpendicularmente à linha média da grade ou da superfície da mesa/Bucky, evitando rotação e/ou inclinação da cabeça. (Uma forma de checar a rotação é palpar os processos mastóides de cada lado e as margens orbitárias laterais com o polegar e as pontas dos dedos para se assegurar de que essas linhas estão eqüidistantes do topo da mesa.) Raio Central Alinhe o RC perpendicular ao filme, para sair no aeântio. . Centre o filme no RC DFoFi mínima de 40 polegadas (100 em). Colimação Colime para as margens externas do crânio em todos os lados. Respiração Prender a respiração. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: Borda orbitária inferior, maxilas, septo nasal, ossos zigomáticos, arcos zigomáticos e espinha nasal anterior. Posição: A extensão correta do pescoço mostra as cristas petrosas imediatamente inferiores aos seios maxilares. . Não existe rotação do paciente, conforme indicado pela distância igual do plano mediossagital (identificado pelo septo nasal ósseo) à margem externa do crânio de cada lado. Colimação e RC:Todo o crânio é incluído na imagem, com o a cântio no centro. A colimação se limita às margens externas do crânio. Critérios de Exposição. O contraste e a densidade são suficientes para visualizar a região maxilar. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
  • 18. 396-- OSSOS DA FACE INCIDÊNCIA EM PA AXIAL: OSSOS DA FACE-- Método de Caldwell Patologia Demonstrada Fraturas e processos neoplásicos / inflamatórios dos ossos da face Ossos da Face BÁSICAS Lateral Parietoacantial (método de Wat_rs) . Axial PA (método de Caldwell) Fatores Técnicos Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), sentido longitudinal, ou 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas) Grade móvel ou estacionária Faixa de 70 a 80 kVp Ponto focal pequeno Técnica e dose: Posição do Paciente Tire todo metal, plástico e outros objetos removíveis da cabeça. A posição do paciente é de pé ou em decúbito ventral (a posição de pé é preferida, se a condição do paciente o permitir). Posição da Parte Repouse o nariz e a testa do paciente contra o topo da mesa. Retraia o queixo, colocando a LOM perpendicular ao filme. Alinhe o plano mediossagital perpendicular à linha média da grade ou superfície da mesa/Bucky. Assegure-se de que não haja rotação ou inclinação da cabeça. Raio Central Angule o RC 15° no sentido caudal, para sair no násio (veja Observação ). Centre o RC para o filme. Assegure DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Colimação Colime em todos os lados dos ossos da face. Respiração Prender a respiração. Observação: Se a área de interesse são os soalhos das órbitas, use um ângulo caudal de 30° para projetar as cristas petrosas abaixo da margem orbitária inferior. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: Borda orbitária, maxilas, septo nasal, ossos zigomáticos e espinha nasal anterior. Posição: A posição do paciente/angulação do RC correta é indicada pela incidência das cristas petrosas no terço inferior das órbitas com o RC a 15° caudalmente. Se os soalhos orbitários são a área de interesse, o ângulo de 30° caudalmente projeta as cristas petrosas abaixo das margens inferiores das órbitas. A ausência de rotação do crânio é indicada pela distância igual do plano mediossagital (identificado pela crista de galo) à margem orbital externa de cada lado; as fissuras orbitárias superiores são simétricas. Colimação e RC: A borda orbitária inferior está localizada no centro da imagem. O campo colimado inclui toda a margem orbitária e as maxilas. Critérios de Exposição: O contraste e a densidade são suficientes para visualizar a região maxilar e o soalho da órbita. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
  • 19. 397-- OSSOS DA FACE INCIDÊNCIA PARIETOACANTIAL MODIFICADA: OSSOS DA FACE Patologia Demonstrada Fraturas orbitárias (por exemplo, por explosão) e processos neoplásicos inflamatórios são mostrados. Corpos estranhos no olho também podem ser mostrados nessa posição. OSSOS da Face ESPECIAL Parietoacantial modificada (método de Waters modificado) Fatores Técnicos Tamanho do filme - 18 x 24 em (8 x polegadas), no sentido longitudinal Grade móvel ou estacionária Faixa de 70 a 80 kVp Ponto focal pequeno Técnica e dose: em kVI Posição do Paciente Tire todo metal, plástico e outros objetos removíveis da cabeça. A posição do paciente é de pé ou em decúbito ventral (a posição de pé é preferida, se a condição do paciente o permitir). Posição da Parte _ Estenda o pescoço, repousando o queixo e o nariz contra a superfície da mesa Bucky vertical. Ajuste a cabeça até que a linha labiomeatal (LLM) esteja perpendicular; a LOM forma um ângulo de 55° com o filme. Posicione o plano mediossagital perpendicular alinha média da grade ou da superfície da mesa Bucky vertical. Assegure-se de que não haja rotação ou inclinação da cabeça. Raio Central Alinhe o RC perpendicular, centrado para sair no acântio. . Centre o filme para o RC DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Colimação Colime dentro de 1 polegada (2,5 cm) dos ossos da face. Respiração Prender a respiração durante a exposição. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: . Os soalhos das órbitas são visíveis nessa incidência, que também fornece uma vista menos distorcida das bordas orbitárias como um todo do que uma incidência parietoacantial (Waters). Posição: A posição angulação do RC correta é indicada pela incidência das cristas petrosas na metade inferior dos seios maxilares, abaixo da borda orbitária inferior. A ausência de rotação do crânio é indicada pela distância igual do plano mediossagital (identificado pelo septo nasal ósseo) à margem orbitária externa de cada lado. Colimação e RC: As bordas orbitárias inferiores devem estar localizadas no centro da imagem. Toda a borda orbitária e os ossos maxilares devem estar incluídos no campo colimado. Critérios de Exposição: O contraste e a densidade são suficientes para visualizar os soalhos das órbitas. Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
  • 20. 398-- OSSOS DA FACE POSIÇÃO LATERAL: OSSOS NASAIS Patologia Demonstrada Fraturas do osso nasal são mostradas. Ambos os lados podem ser examinados para comparação, com o lado mais próximo ao filme mostrado. Ossos Nasais básicas Lateral Parietoacantial (método de Waters; veja p. 375) Fatores Técnicos Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas) Detalhe a tela se for filme/tela convencional topo da mesa sendo utilizado Faixa de 50 a 60 kVp Ponto focal pequeno Técnica e dose: Sem controle automático de exposição Posição do Paciente Tire todo metal, plástico e outros objetos removiveis da cabeça. A posição do paciente é em decúbito ventral ou de pé. Posição da Parte Repouse o aspecto lateral da cabeça contra a superfície da mesa/Bucky vertical, com o lado de interesse mais próximo do filme. Posicione os ossos nasais para o centro do filme. Ajuste a cabeça em uma posição lateral verdadeira e coloque o corpo em posição oblíqua da forma que for necessária para o conforto do paciente (colocando um bloco de esponja sob o queixo se necessário). Alinhe o plano mediossagital em paralelo com uma superfície de mesa/Bucky vertical.Alinhe a linha interpupilar perpendicular à superfície da mesa/Bucky vertical.Posicione a linha infra-orbitomeatal perpendicular à borda frontal do filme. Raio Central Alinhe o RC perpendicular ao filme. Centre o RC para 1/2 polegada (1,25 cm) inferior ao násio. DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Colimação Colime em todos os lados 2 polegadas (5 cm) do osso nasal. Respiração Prender a respiração durante a exposição. Observação: Para obter uma imagem nitidamente detalhada dos ossos nasais, o uso de um ponto focal pequeno, de telas para detalhes e de colimação estreita é essencial. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: . Ossos nasais com as estruturas nasais de tecidos moles, a sutura frontonasal e a espinha nasal anterior. Posição: Os ossos nasais são mostrados sem rotação. Colimação e RC: . Os ossos nasais são incluídos no centro da imagem. Os tecidos moles nasais, a espinha nasal anterior e a sutura frontonasal são incluídos dentro do campo colimado. Critérios de Exposição: . O contraste e a densidade são suficientes para visualizar o osso nasal e as estruturas de tecido mole. Estruturas ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
  • 21. 399-- OSSOS DA FACE INCIDÊNCIA TANGENCIAL (AXIAL) SÚOERO – INFERIOR: OSSOS NASAIS Patologia Demonstrada Fraturas dos ossos nasais (deslocamento médio-lateral) Ossos Nasais ESPECIAL o Súpero-inferior (axial) Sem de exposição Fatores Técnicos Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), sentido transversal Detalhe a tela se for filme/tela convencional topo da mesa sendo utilizado Faixa de 50 a 60 kVp Ponto focal pequeno Técnica e dose: Proteção Coloque protetor de chumbo sobre o colo ou a região pélvica para proteger as gônadas. Fig. 12.58 Incidência súpero-inferior - de pé ou em decúbito ventral. Posição do Paciente O paciente é sentado ereto em uma cadeira no final da mesa (Fig. 12.58, detalhe) ou em decúbito ventral sobre a mesa. Posição da Parte E5J Estenda e repouse o queixo sobre o filme. Coloque apoio angulado sob o filme, como mostrado, para que ele fique perpendicular a LGA (linha glabelo-alveolar). Alinhe o plano mediossagital perpendicular ao RC e à linha média do filme. Raio Central Centre o RC para o násio e angule conforme necessário para se assegurar de que ele esteja paralelo a LGA. (O RC deve apenas roçar a glabela e os dentes frontais superiores anteriores.) DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Colimação Colime em todos os lados para os ossos nasais. Respiração Prender a respiração durante a exposição. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: . Incidência tangencial dos ossos médionasais e nasais distais (com pouca superposição da glabela ou da crista alveolar) e dos tecidos moles nasais. Posição: . A ausência de rotação do paciente é evidente, conforme indicado pela distância igual da espinha nasal anterior às bordas de tecido mole externas de cada lado. A posição incorreta é indicada pela visualização da crista alveolar (extensão excessiva) ou visualização da glabela (flexão excessiva). Colimação e RC: . Os ossos nasais devem ser centrados ao campo colimado, que é limitado aos ossos nasais e aos tecidos moles nasais. Critérios de Exposição: . O contraste e a densidade são suficientes para visualizar os ossos nasais e os tecidos moles nasais. Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
  • 22. 400-- OSSOS DA FACE INCIDÊNCIA SUBMENTOVÉRTICE (SMV): ARCOS ZIGOMÁTICOS Patologia Demonstrada Fraturas do arco zigomático e processos neoplásicos/inflamatórios Arcos Zigomáticos BAslCAS Submentovértice . Tangencial oblíqua Axial AP (Towne modificado) Fatores Técnicos Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), sentido transversal Faixa de 60 a 70 kVp (técnica para tecidos moles) Ponto focal pequeno Técnica e dose: Posição do Paciente Tire todo metal, plástico e outros objetos removíveis da cabeça. Essa incidência pode ser obtida com o paciente de pé ou em decúbito dorsal. A posição de pé pode ser mais fácil para o paciente. Posição da Parte E8 Eleve o queixo, hiperestendendo o pescoço até que a linha infra orbitomeatal esteja paralela ao filme (veja Observações). Repouse a cabeça no vértice do crânio. Alinhe o plano mediossagital perpendicular à linha média da grade ou à superfície da mesa/Bucky vertical, evitando toda inclinação e/ ou rotação. Raio Central Alinhe o RC perpendicular ao filme (veja Observações). Centre o RC a meio caminho .entre os arcos zigomáticos, aproxima da mente 11/2 polegada (4 cm) inferior à sínfise mandibular. Centre o filme no RC, com o plano do filme paralelo a LlOM. DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Colimação Colime para as margens externas do zigoma. Respiração Prender a respiração durante a exposição. Observações: Se o paciente for incapaz de estender o pescoço o suficiente, angule o RC perpendicular a LIaM. Se o equipamento permitir, o filme também deve ser angulado para manter a relação perpendicular RC/filme (veja Fig. 12.61, detalhe). Essa posição é muito desconfortável para os pacientes; complete a incidência o mais rápido possível. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: Os arcos zigomáticos são mostrados projetando-se lateralmente de cada osso zigomático e temporal (a não ser que tenham sido afetados por trauma - por exemplo, fratura com afundamento). Posição: Relação correta LlOM/Rc, conforme indicada pela sínfise mandibular se superpondo ao osso frontal. Ausência de rotação do paciente, conforme indicado pela visualização dos arcos zigomáticos simétricos. Colimação e RC: Os arcos zigomáticos devem ser centrados para o campo colimado, que é limitado aos arcos zigomáticos. Critérios de Exposição: Contraste e densidade suficientes para a visualização dos arcos zigomáticos. Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
  • 23. 401-- OSSOS DA FACE INCIDÊNCIA OBLÍQUA ÍNFERO-SUPERIOR (TASNGENCIAL): ARCOS ZIGOMÁTICOS Patologia Demonstrada Fraturas do arco zigomático são mostradas. Essa incidência é especialmente útil para arcos zigomáticos deprimidos resultantes de trauma ou morfologia do crânio. Ambos os lados são geralmente obtidos para comparação. Arcos Zigomáticos BÁSICAS Submentovértice Tangendal oblíqua Axial AP (Towne modificado) Fatores Técnicos Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), sentido longitudinal Faixa de 60 a 70 kVp (técnica para tecidos moles) Ponto focal pequeno Técnica e dose: Posição do Paciente Tire todo metal, plástico e outros objetos removíveis da cabeça. A posição do paciente é de pé ou em decúbito dorsal. De pé, que é mais fácil para o paciente, pode ser feita com uma mesa na posição vertical ou com um Bucky vertical. Posição da Parte EB Eleve o queixo, hiperestendendo o pescoço até que a linha infra orbitomeatal esteja paralela ao filme (veja Observações). Repouse a cabeça no vértice do crânio. Rode a cabeça 15° na direção do lado a ser examinado; então incline também o queixo 15° na direção do lado de interesse. Raio Central Alinhe o RC perpendicular ao filme e à LIaM (veja Observações). Centre o RC para o arco zigomático de interesse. (O RC roça a eminência parietal e o corpo da mandíbula.) Ajuste o filme para que fique paralelo à LlOM e perpendicular ao Rc. DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Colimação Colime em todos os lados aproximadamente 1 polegada (2,5 cm) do osso e arco zigomático. Respiração Prender a respiração. Observações: Se o paciente for incapaz de estender o pescoço o suficiente, angule o RC perpendicular à LIaM. Se o equipamento permitir, o filme também deve ser angulado para manter a relação perpedicular RCjfilme. Essa posição é muito desconfortável para o paciente; complete a incidência o mais rápido possível. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: Arco zigomático único, livre de superposição. Posição: A posição correta do paciente permite a evidenciação do arco zigomático sem superposição de osso parietal ou mandíbula. Colimação e RC: O arco zigomático deve ser visualizado no centro do campo de colimação, que é limitado ao arco zigomático. Critérios de Exposição: O contraste e a densidade são suficientes para visualizar o arco zigomático. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
  • 24. 402-- OSSOS DA FACE INCIDÊNCIA AXIAL AP: ARCOS ZIGOMÁTICOS--Método de Towne Modificado patologia Demonstrada Fraturas e processos neoplásicos/inflamatórios do arco zigomático Arcos Zigomáticos BÁSICAS Submentovértice . Axial oblíqua (tangencial) Axial AP (Towne modificado) Fatores Técnicos Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), sentido transversal Grade móvel ou estacionária, técnica para tecidos moles próximos (se for utilizado controle automático de exposição, a densidade deve ser diminuída em aproximadamente 50%) Faixa de 60 a 70 kVp. Ponto focal pequeno Técnica e dose: Posição do Paciente Tire todo metal, plástico e outros objetos removíveis da cabeça. A posição do paciente é de pé ou em decúbito dorsal. Posição da Parte Repouse a parte posterior do crânio do paciente contra a superfície da mesa/Bucky vertical. Encolha o queixo, trazendo a LOM (ou LlOM) perpendicular ao filme (veja Observação abaixo). Alinhe o plano mediossagital perpendicular à linha média da grade ou da superfície da mesa/Bucky vertical para evitar rotação ou inclinação da cabeça. Raio Central Angule o raio central 300 caudalmente à LOM ou 370 à LlOM (veja Observação ). Centre o RC para 2,5 cm (1 polegada) superior à glabela (para passar através dos arcos médios). Centre o filme para o RC projetado. DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Colimação Colime para as margens externas dos arcos zigomáticos. Respiração Prender a respiração durante a exposição. Observação: Se o paciente for incapaz de deprimir o queixo suficientemente para trazer a LOM perpendicular ao filme, a linha infra-orbitomeatal (LlOM) pode ser colocada perpendicularmente no lugar da LOM, e o ângulo do RC aumentado para 37° caudalmente. Esse posicionamento mantém o ângulo de 30° entre a LOM e o RC e mostra as mesmas relações anatõmicas. (Há uma diferença de 7° entre a LOM e a LlOM.) Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: Arcos zigomáticos bilateralmente. Posição: Os arcos zigomáticos são visualizados sem rotação do paciente, conforme mostrado pelos arcos se superpondo aos ramos mandibulares e pela aparência assimétrica dos arcos. Colimação e RC: Os arcos zigomáticos devem estar no centro da imagem. O campo de colimação deve ser limitado aos arcos zigomáticos. Critérios de Exposição: O contraste e a densidade são suficientes para visualizar os arcos zigomáticos. Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
  • 25. 403-- OSSOS DA FACE INCIDÊNCIA PARIETO - ORBITAL: FORAMES ÓPTICOS- Método de Rhese Patologia Demonstrada Alterações ósseas do forame óptico são mostradas. Ambos os lados são geralmente obtidos para comparação. Fatores Técnicos Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas) Grade móvel ou estacionária Faixa de 70 a 80 kVp Ponto focal pequeno Técnica e dose: Forames ópticos BAslCAS Parieto-orbitária (Rhese) Parietoacantial (método de Waters),p.364 ESPECIAL Parietoacantial modificada (método de Waters modificado), p.366 Posição do Paciente Tire todo metal, plástico e outros objetos removíveis da cabeça. A posição do paciente é de pé ou em decúbito dorsal. Posição da Parte E8 Como uma referência inicial, posicione o queixo, a bochecha e o nariz do paciente contra a superfície da mesa/Bucky vertical (veja Observações). Ajuste a cabeça conforme necessário, de maneira que o plano mediossagital forme um ângulo de 53° com o filme. (Um indicador de ângulo deve ser utilizado para obter um ângulo de 53° preciso a partir de uma posição lateral.) Posicione a linha acantiomeatal perpendicular ao plano do filme. Raio Central Alinhe o RC perpendicular ao filme, centrado na órbita voltada para baixo. DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Colimação Colime em todos os lados para produzir um tamanho de campo de aproximadamente 4 polegadas (10 cm) em cada lado. Respiração Prender a respiração durante a exposição. Observações: Essa incidência é chamada algumas vezes de posição "com três pontos de apoio" (queixo, bochecha e nariz). Para obter uma imagem nitidamente detalhada do forame óptico, o uso de um ponto focal pequeno e de colimação estreita é essencial. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: Secção transversal de cada canal óptico e uma visão não-distorcida do forame óptico. Posição: O posicionamento preciso projeta o forame óptico no quadrante inferior externo da órbita. (Essa incidência ocorre quando a linha acantiomeatal é colocada corretamente perpendicular ao filme.) Colimação e RC: O forame óptico está localizado no centro da imagem. As margens orbitárias são incluídas no campo colimado. Critérios de Exposição: O contraste e a densidade são suficientes para visualizar o forame óptico. Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
  • 26. 404-- OSSOS DA FACE INCIDÊNCIA AXIAL LATERAL: MANDÍBULA Patologia Demonstrada Fraturas e processos neoplásicos/inflamatórios da mandíbula são mostrados. Ambos os lados são examinados para comparação. Mandíbula BÁSICAS Axíal lateral PA (ou axial PA) Axial AP (Towne) Fatores Técnicos Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), sentido transversal Grade móvel ou fixa Faixa de 70 a 80 kVp Ponto focal pequeno Técnica e dose: Posição do Paciente Tire todo metal, plástico e outros objetos removíveis da cabeça. A posição do paciente é de pé ou em decúbito dorsal. (Se for em decúbito dorsal, coloque o filme em uma esponja em cunha para minimizar a DOF.) Utilize a grade colocada no sentido vertical para a posição de trauma com raio horizontal. Posição da Parte Coloque a cabeça em uma posição lateral, com o lado de interesse contra o filme. Se possível, faça o paciente fechar a boca e cerrar os dentes. Estenda o pescoço para evitar superposição da coluna cervical pelo queixo. Rode a cabeça em uma direção oblíqua. O grau de inclinação vai depender de que seção da mandíbula é de interesse. (A área de interesse, se conhecida, deve ser posicionada paralela ao filme.) A cabeça na posição lateral verdadeira mostra melhor o ramo. A rotação de 30° na direção do filme mostra melhor o corpo. A rotação de 45° mostra melhor o mento. A rotação de IDa 15° é a que melhor fornece um levantamento geral da mandíbula. Raio Central Angule o RC 25° caudalmente à LlP; para a posição de trauma com raio horizontal, angule o RC em 5 a 10° adicionais posteriormente. Dirija o RC para sair pela região mandibular de interesse. Centre o filme para o RC projetado. DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Colimação Colime em todos os lados da mandíbula. Respiração Prender a respiração. Observação: Para pacientes traumatizados que não podem ficar de pé ou em posições semideitadas, veja a incidência para trauma com feixe horizontal (Fig. 12.76), conforme descrito com mais detalhes no Capo 19 sobre radiografia no trauma. Critérios de Avaliação Estruturas Mostradas: . Ramos, processos condilares e coronóides, corpo e mento da mandíbula mais próximos do filme. Posição: . A aparência da imagem/posição do paciente depende das estruturas que estão sendo examinadas. Para o ramo e o corpo, o ramo de interesse é mostrado sem superposição da mandíbula oposta (indicando angulação correta do RC). Não deve existir superposição da coluna cervical pelo ramo (indicando extensão suficiente do pescoço). O ramo e o corpo devem ser mostrados sem encurtamento anterior (indicando rotação correta da cabeça). A área de interesse é mostrada com superposição mínima e encurtamento anterior mínimo. Colimação e RC: . A mandíbula inteira está localizada dentro do campo colimado. Critérios de Exposição: . O contraste e a densidade são suficientes para visualizar a área mandibular de interesse. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
  • 27. 405-- OSSOS DA FACE INCIDÊNCIA PA OU PA AXIAL: MANDÍBULA patologia Demonstrada Fraturas e processos neoplásicos/inflamatórios da mandíbula são mostrados. A PA axial opcional mostra melhor a parte proximal dos ramos e vista alongada dos processos condilóides. Mandíbula BAslCAS Axiallateral PA (ou axial PA) Axial AP (Towne) Fatores Técnicos Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), sentido longitudinal Grade móvel ou estacionária Faixa de 70 a 80 kVp Ponto focal pequeno Técnica e dose: Posição do Paciente Tire todo metal, plástico e outros objetos removíveis da cabeça. A posição do paciente é de pé ou em decúbito ventral. Posição da Parte rn Repouse a testa e o nariz do paciente contra a superfície da mesa/ Bucky vertical. Encolha o queixo, colocando a LOM perpendicular ao filme (veja Observação). Alinhe o plano mediossagital perpendicular à linha média da grade ou da superfície da mesa/Bucky (assegurando que não haja rotação ou inclinação da cabeça). (entre o filme para o RC projetado (para a junção dos lábios). Raio Central PA: Alinhe o RC perpendicular ao filme, centrado para sair na junção dos lábios. DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). PA axíal/ opcional/: Angule o RC 20 a 25° caudalmente, centrado para sair no acântio. Colimação Colime para a área da mandíbula. Respiração Prender a respiração durante a exposição. Observação: Para uma incidência PA verdadeira do corpo (se essa área for de interesse), eleve o queixo para colocar a linha acantiomeatal perpendicular ao filme. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: PA: Os ramos mandibulares e a porção lateral do corpo são visíveis. Axial PA opcional: a região da ATM e as cabeças dos côndilos são visíveis através dos processos mastóides; os processos condilóides são bem visualizados (ligeiramente alongados). Posição: . Não existe rotação do paciente, conforme indicado pelos ramos mandibulares visualizados simetricamente, lateralmente à coluna cervical. A região média do corpo e o mento são tenuemente visualizados, superpostos sobre a coluna cervical. Colimação e RC: A imagem colimada inclui as ATM, os ramos mandibulares e o mento. Os ramos mandibulares estão no centro do campo colimado. Critérios de Exposição: . O contraste e a densidade são suficientes para visualizar o corpo da mandíbula e os ramos. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
  • 28. 406-- OSSOS DA FACE INCIDÊNCIA AP AXIAL: MANDÍBULA-- Método de Towne Patologia Demonstrada Fraturas e processos neoplásicos/inflamatórios dos processos condilóides da mandíbula Mandlbula BAslCAS Axiallateral PA (ou axial PA) Axial AP (Towne) Fatores Técnicos Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), sentido longitudinal Grade estacionária ou móvel Faixa de 70 a 80 kVp (se for utilizado controle automático de exposição, reduza a densidade para 20 a 30%) .Ponto focal pequeno Técnica e dose: Posição do Paciente Tire todo metal. plástico e outros objetos removíveis da cabeça. A posição do paciente é de pé ou em decúbito dorsal. Posição da Parte Repouse a região posterior do crânio do paciente contra a superfície da mesa/Bucky vertical. Encolha o queixo, colocando a linha orbitomeatal perpendicular ao filme ou coloque a LlOM perpendicular e adicione r ao ângulo do RC (veja Observações). Alinhe o plano mediossagital perpendicular à linha média da grade ou da superfície da mesa/Bucky vertical para evitar rotação ou inclinação da cabeça. Raio Central Angule o RC 35 a 40° caudal mente (veja Observações). Centre o RC para a glabela, para passar através do ponto médio entre os MAE e os ângulos da mandíbula. Centre o filme para o Rc. DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Colimação Colime para mandíbula, incluindo ATM. Respiração Prender a respiração durante a exposição. Observações: Se o paciente for incapaz de colocar a LOM perpendicular ao filme, alinhe a LlOM perpendicularmente e aumente o ângulo do RC em 7°. Se a área de interesse for a fossa TM, angule em 40° para a LOM para reduzir a superposição das fossas TM e das porções mastóides do osso temporal. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: Processos condilóides da mandíbula e fossas temporomandibulares. Posição: Uma imagem corretamente posicionada sem rotação mostra o seguinte: processos condilóides visualizados simetricamente, lateralmente à coluna cervical; visualização clara da relação côndilo/fossas temporomandibulares, com superposição mínima das fossas TM e porções mastóides. Colimação e RC: O campo colimado inclui os processos condilóides da mandíbula e as fossas temporomandibulares. Critérios de Exposição: O contraste e a densidade são suficientes para visualizar o processo condilóide e a fossa temporomandibular. Não existe movimento, conforme indicado pelas margens ósseas nítidas.
  • 29. 407-- OSSOS DA FACE INCIDÊNCIA SUBMENTOVÉRTICE: MANDÍBULA Patologia Demonstrada Fraturas e processos neoplásicos/inflamatórios da mandíbula Mandíbula ESPECIAIS Submentovértice (SMV) Panorex (mandíbula e/ou ATM) Fatores Técnicos Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), sentido longitudinal Grade estacionária ou móvel Faixa de 70 a 80 kVp Ponto focal pequeno Técnica e dose: Posição do Paciente Tire todos os objetos de metal, plástico e outros removíveis da cabeça e do pescoço. O paciente é colocado de péou em decúbito dorsal (de pé é preferível, se a condição do paciente o permitir). De pé pode ser feita com a mesa na posição vertical ou um Bucky vertical (veja detalhe da foto). Posição da Parte Hiperestenda o pescoço até que a linha infra-orbitomeatal esteja paralela ao filme. Repouse a cabeça no vértice do crânio. Alinhe o plano mediossagital perpendicularmente à linha média da grade ou da superfície da mesa/Bucky vertical para evitar rotação ou inclinação da cabeça. Raio Central Alinhe o RC perpendicularmente ao filme ou à LIaM (veja ObseNações). Centre o RC para um ponto a meio caminho entre os ângulos da mandíbula, 11/2 polegada (4 cm) inferiormente à sínfise mandibular. . Centre o filme para o RC projetado. DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Colimação Colime para a área da mandíbula. Respiração Prender a respiração. Observações: Se o paciente for incapaz de estender o pescoço o uficiente, angule o tubo para alinhar o RC perpendicular à LIaM. Essa posição é muito desconfortável para o paciente; complete a ncidência o mais rápido possível. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: . Toda a mandíbula e processos coronóides e condilóides. Posição: A extensão correta do pescoço é indícada pelo seguinte: sínfise mandibular se superpondo ao osso frontal; côndilos mandibulares projetados anteriormente às cristas petrosas . A ausência de rotação ou inclinação do paciente é indicada pelo seguinte: distância igual da mandíbula à borda lateral do crânio em ambos os lados; processos coronóides mandibulares visualizados, projetando-se lateralmente da área dos ramos igualmente em cada lado da mandíbula. Colimação e RC: O campo colimado inclui a mandíbula, e é limitado a ela. Critérios de Exposição: O contraste e a densidade são suficientes para visualizar a mandíbula superposta ao crânio. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
  • 30. 408-- OS DA FACE TOMOGRAFIA PANOREX - PANORÂMICA: MANDÍBULA Fatores Técnicos Tamanho do filme - 23 x 30 em (9 x 12 polegadas), sentido transversal Chassi curvo sem grade Faixa de 70 a 80 kVp Preparação da Unidade Fixe o filme à unidade panorex (de tomografia panorâmica). Posicione o tubo e o filme na posiçâo inicial. Eleve o descanso do queixo até aproximadamente o mesmo nível do queixo do paciente. Proteção Coloque avental do tipo colete ao redor do paciente. Posição do Paciente Tire todo metal, piástico e outros objetos removíveis da cabeça e do pescoço. Explique ao paciente como o tubo e o filme rodam e o intervalo de tempo necessário para exposição. Guie o paciente para dentro da unidade, repousando o queixo do paciente no bloco de mordedura. Posicione o corpo, a cabeça e o pescoço do paciente conforme mostrado abaixo, na Fig. 12.90. Não permita que a cabeça e o pescoço se estiquem para a frente, mas faça com que o paciente se mantenha próximo, com a coluna reta e os quadris para a frente. Posição da Parte E8 Ajuste a altura do descanso para queixo até que a lIOM esteja alinhada em paralelo com o chão. O plano oclusal (plano da superfície de mordedura dos dentes) declina 10° do posterior para o anterior. Alinhe o plano mediossagital com a linha central vertical do descanso para queixo. Posicione o bloco de mordedura entre os dentes frontais do paciente (veja Observação ). Instrua o paciente a colocar os lábios unidos e posicionar a língua no céu da boca. Patologia Demonstrada Fraturas da mandíbula e patologia da articulação TM IMandíbula ESPECIAIS Submentovértíce (SMV) panorex (mandíbula e/ou ATM) Raio Central A direção do feixe de raios X é fixa e ligeiramente cefálica para projetar estruturas anatõmicas, posicionadas na mesma altura, uma por cima da outra. DFoFi é fixada por unidade panorex. Colimação Um diafragma estreito, com fenda vertical, é fixado ao tubo, fornecendo colimação. Observação: Quando as articulações temporomandibulares são de interesse, uma segunda panorex é obtida com a boca aberta. Isso exige um bloco de mordedura maior para ser colocado entre os dentes do paciente.
  • 31. 409-- OSSOS DA FACE Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: . Uma imagem única dos dentes, da mandíbula, das ATM, das fossas nasais, do seio maxilar, dos arcos zigomáticos e das maxilas é mostrada. . Uma porção da coluna ceNical é visualizada. Posição: A mandíbula visualizada sem rotação ou inclinação é indicada pelo seguinte: . ATM no mesmo plano horizontal na imagem. Ramos e dentes posteriores igualmente ampliados de cada lado da imagem. Dentes anteriores e posteriores nitidamente visualizados com aumento uniforme. O posicionamento correto do paciente é indicado pelo seguinte: . Sínfise mandibular projetada um pouco abaixo dos ângulos mandibulares. Mandíbula de formato oval. Plano oclusal paralelo ao eixo maior da imagem . Dentes superiores e inferiores posicionados um pouco afastados entre si sem superposição . Coluna ceNical mostrada sem superposição das ATM. Colimação e RC: A mandíbula está localizada no cE;ntro da imagem. Toda a mandíbula está incluída no campo de colimação. Critérios de Exposição: . A densidade da mandíbula e dos dentes é niforme através de toda a imagem; nenhuma perda de densidade é evidente no centro. Nenhum artefato está sobreposto à imagem.
  • 32. 410-- OSSOS DA FACE INCIDÊNCIA AXIAL AP: ATM—Método de Towne Modificado .Advertência: A abertura da boca não deve ser tentada em caso de possível fratura. Patologia Demonstrada Fraturas e relação/amplitude de movimento alterada entre o côndilo e a fossa TM (Veja Observação 1 relacionada a comparações entre boca aberta e fechada.) ATM ESPECIAIS Axíal AP (Towne modificado) Obliqua axial lateral (law modificado) Axiallateral (Schuller) Panorex (p. 388) Fatores Técnicos Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), sentido transversal Grade móvel ou estacionária Faixa de 70 a 80 kVp (se for utilizado controle automático de exposição, reduza a densidade em 20 a 30%) Ponto focal pequeno Técnica e dose: Posição do Paciente Tire todo metal, plástico e outros objetos removíveis da cabeça. Posicione o paciente de pé ou em decúbito dorsal. Posição da Parte Repouse a região posterior do crânio do paciente contra a superfície da mesa/Bucky vertical. Encolha o queixo, colocando a linha orbitomeatal perpendicular à superfície da mesa/Bucky ou colocando a LlOM perpendicular e aumentan do o ângulo do RC em r Alinhe o plano mediossagital perpendicularmente à linha média da grande da superfície da mesa/Bucky vertical para evitar rotação ou inclinação da cabeça. Raio Central Angule o RC 35° caudalmente a partir da linha orbitomeatal ou 42° a partir da LlOM. Dirija o RC para passar 1 polegada (2,5 cm) anteriormente ao nível das ATM (2 polegadas [5 cm] anteriormente aos MAE). Centre o filme para o RC projetado. DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Colimação Colime em todos os lados para a região de interesse. Respiração Prender a respiração durante a exposição. Observação 1: Alguns protocolos departamentais recomendam, quando a condição do paciente o permite, que essas incidências sejam obtidas tanto na posição com a boca fechada quanto na posição com a boca aberta, para fins de comparação. Observação 2: Um aumento adicional de 5° no RC pode mostrar melhor as fossas e articulações TM. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: Processos condilóides da mandíbula e fossas temporomandibulares. Posição: Paciente corretamente posicionado, sem rotação, é indicado pelo seguinte: processos condilóides visualizados simetricamente, lateralmente à coluna cervical; visualização clara da relação entre o côndilo e as fossas temporomandibulares. Colimação e RC: O campo de colimação inclui o processo condilóide da mandíbula e a fossa temporomandibular. O centro do campo de colimação é o nível das ATM. Critérios de Exposição: O contraste e a densidade são suficientes para vi sualizar o processo condilóide e a fossa temporomandibular. Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
  • 33. 411-- OSSOS DA FACE INCIDÊNCIA AXIAL LATERAL OBLÍQUA: ATM-- Método de Law Modificado Patologia Demonstrada Relação/amplitude de movimento alterada entre o côndilo e a fossa TM Geralmente, as imagens são obtidas nas posições com a boca aberta e com a boca fechada. ATM ESPECIAL Axial AP (fowne modificado) Oblfqua axiallateral 15° (Law modificado) Axiallateral (Schuller) Panorex Fatores Técnicos Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), sentido longitudinal Grade estacionária ou móvel Faixa de 70 a 80 kVp Ponto focal pequeno Técnica e dose: Posição do Paciente A posição do paciente é de pé ou em decúbito ventral (de pé é preferível, se a condição do paciente o permitir). Repouse o aspecto lateral da cabeça contra a superfície da mesa/Bucky vertical, com o lado de interesse mais próximo ao filme. Posição da Parte Mova o corpo do paciente em uma direção oblíqua, conforme o necessário para o conforto do paciente. Evite a inclinação mantendo a linha interpupilar perpendicular ao filme. Alinhe a linha infra-orbitomeatal perpendicular à borda frontal do filme. Da posição lateral, rode a face 150 na direção do filme (plano mediossagital da cabeça sendo rodado 15° a partir do plano do filme). Raio Central Angule o RC 150 caudal mente, centrado para 1 1/2 polegada (4 cm) acima da face superior do MAE (para passar através da face inferior da ATM). (entre o filme para o RC projetado. DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Colimação Colime em todos os lados para produzir um tamanho de campo de aproximadamente 4 polegadas (10 cm) em cada lado. Respiração Prender a respiração durante a exposição. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: A articulação temporomandibular mais próxima do filme é visível. A imagem com a boca fechada mostra o côndilo dentro da fossa mandibular; o côndilo se move para a margem anterior da fossa mandibular na posição com a boca aberta. Posição: Imagens corretamente posicionadas mostram claramente a ATM mais próxima do filme, sem superposição da ATM oposta (rotação de 15° evitando a superposição). A ATM de interesse não é superposta pela coluna cervical. Colimação e RC: A ATM mais próxima do filme está localizada no centro do campo estreitamente colimado. Critérios de Exposição: O contraste e a densidade são suficientes para visualizar a ATM. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
  • 34. 412-- OSSOS DA FACE INCIDÊNCIA AXCIAL LATERAL: ATM – Método de Schuller Patologia Demonstrada Relação/amplitude de movimento alterada entre o côndilo e a fossa TM Geralmente, as imagens são obtidas nas posições com a boca aberta e com a boca fechada. ATM ESPECIAL Axial AP (Towne modificado) Oblíqua axiallateral 15° (Law modificado) . Axíallateral (Schuller) . Panorex (p. 377) Fatores Técnicos Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), sentido longitudinal Grade estacionária ou móvel Faixa de 70 a 80 kVp Ponto focal pequeno Técnica e dose: Posição do Paciente Posicione o paciente de pé ou em decúbito ventral. Repouse o aspecto lateral da cabeça contra a superfície da mesa/ Bucky vertical, com o lado de interesse mais próximo ao filme. Posição da Parte E8 Ajuste a cabeça para uma posição lateral verdadeira e mova o corpo do paciente em uma direção oblíqua, conforme o necessário para o conforto do paciente. Alinhe a linha interpu pilar perpendicular ao filme. Alinhe o plano mediossagital paralelo à superfície da mesa/Bucky. Posicione a linha infra-orbitomeatal perpendicular à borda frontal do filme. Raio Central Angule o RC 25 a 30° caudal mente, centrado para 1/2 polegada (1,3 cm) anteriormente e 2 polegadas (5 cm) superiormente à face superior do MAE. Centre o filme para a ATM projetada. DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Colimação Colime em todos os lados para produzir um tamanho de campo de aproximadamente 4 polegadas (10 cm) em cada lado. Respiração Prender a respiração durante a exposição. Observação: Essa incidência resulta em maior alongamento do côndebelo, quando comparada ao método de Law modificado. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: . A ATM mais próxima do filme é visível. . A imagem d e boca fechada mostra o côndilo dentro da fossa mandibular; o côndilo se move para a margem anterior da fossa na posição de boca aberta. Posição: . As ATM não estão rodadas, pois não há margens laterais superpostas. Colimação e RC: . A ATM mais próxima do filme está localizada no centro do campo estreitamente colimado. Critérios de Exposição: . O contraste e a densidade são suficientes para visualizar a ATM. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
  • 35. 413-- AOSSOS DA FACE Radiografias para Crítica Os estudantes devem determinar se eles podem criticar cada uma dessas cinco radiografias com base nas categorias como descritas no texto e como delineadas à direita. Como um exercício inicial de crítica, coloque uma marca em cada categoria que mostra um erro nessa radiografia. Os livros de exercícios* para os estudantes fornecem mais espaço para comentários por escrito e respostas críticas completas para cada uma dessas radiografias. As respostas são fornecidas no apêndice no final deste livro. RADIOGRAFIAS A B C D E 1. Estruturas mostradas 2. Posicionamento 3. Colimação e RC 4. Critérios de exposição 5. Marcadores *Disponíveis apenas na versão em inglês, diretamente da editora Mosby, Inc.