Um homem identificado como padre foi preso com 170 quilos de maconha em uma igreja no Cabo de Santo Agostinho. Esse homem teve seu estado clerical removido pelo Papa Bento XVI após um processo canônico e não pode mais exercer funções religiosas na Igreja Católica. Ele também não tem nenhuma vinculação com a Arquidiocese de Olinda e Recife.
Nota de esclarecimento - Arquidiocese de Olinda e Recife
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ARQUIDIOCESE DE OLINDA E RECIFE
CÚRIA METROPOLITANA
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Prot. GAM-N-232/2014
Desde ontem, está sendo divulgada, pelos meios de comunicação social e demais mídias, a notícia da apreensão de uma mulher e dois homens, com 170 quilos de maconha, num imóvel utilizado como igreja, em Pontezinha, município do Cabo de Santo Agostinho. Um dos homens é Mário Roberto Gomes de Arruda, identificado como padre.
Para evitar quaisquer dúvidas, esclareço que o citado senhor Mário Roberto Gomes de Arruda foi ordenado padre, na Arquidiocese de Juiz de Fora (MG). Submetido a um processo canônico, que culminou com a perda definitiva e irrevogável do estado clerical, imposta pelo Papa Bento XVI, ele não pode exercer, válida e licitamente, nenhuma função religiosa, na Igreja Católica Apostólica Romana, que não o reconhece mais como padre.
Ademais, ele não tem nenhuma vinculação com a Arquidiocese de Olinda e Recife, embora esteja residindo no seu território, por razões pessoais.
Recife, 21 de novembro de 2014.
Dom Antônio Fernando Saburido, OSB
Arcebispo Metropolitano