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PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA
SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO
1
Proposta Curricular para o 1º ano do Ensino Fundamental
Apresentação:
De acordo com a Lei Federal nº. 11.274/2006, o Ensino Fundamental passou a
ter nove anos, incluindo-se assim as crianças de 6 anos. Portanto, desde já, faz-se
necessário tratar a questão pedagógica que envolve tal extensão.
Diante desta nova realidade, nós, profissionais da educação precisamos realizar
um trabalho pedagógico em sintonia que favoreça a aprendizagem dos alunos. Neste
sentido, as crianças precisam de uma proposta curricular que atenda, de forma
articulada, as suas características, potencialidades e necessidades.
Cabe ressaltar que essa ampliação do Ensino Fundamental visa oportunizar a
continuidade do trabalho desenvolvido nas Escolas de Educação Infantil, ou garantir
àqueles, que nunca freqüentaram a escola, um atendimento adequado e de qualidade.
A unidade escolar deverá, então, assegurar um trabalho pedagógico que envolva as
diversas áreas do conhecimento e suas expressões, buscando uma metodologia que
favoreça o desenvolvimento social, afetivo e cognitivo dessas crianças.
A possibilidade de as crianças ingressarem mais cedo no Ensino Fundamental
não significa acelerar o seu processo de saída, mas sim garantir a elas, as condições
de aprendizagem adequadas à sua etapa de desenvolvimento.
A implantação de uma política de ampliação do Ensino Fundamental de oito
para nove anos de duração exige um tratamento político, administrativo e
pedagógico, uma vez que, o objetivo de um maior número de anos no ensino
obrigatório é assegurar a todas as crianças um tempo mais longo de convívio escolar
com maiores oportunidades de aprendizagem.
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Ressalte-se que a aprendizagem não depende apenas do aumento do tempo de
permanência na escola, mas também do emprego mais adequado desse tempo: a
associação de ambos pode contribuir significativamente para que os estudantes
aprendam mais e de maneira prazerosa.
A Proposta Curricular irá subsidiar o fazer pedagógico de cada professor e
garantir uma unidade de ação em nível de Secretaria Municipal da Educação.
Neste sentido, faz-se necessário um trabalho eficaz dos educadores de nossa
rede, para garantirmos, às crianças do município, o acesso pleno ao conhecimento
científico.
Essa proposta não configura um modelo curricular homogêneo e pronto, que
sobrepõe à autonomia pedagógica de cada escola, mas poderá funcionar como
elemento catalisador de ações na busca de uma melhoria da qualidade do ensino
municipal.
Esperamos que este documento possa contribuir, de forma relevante, para que
profundas transformações ocorram na prática pedagógica de cada professor e
favoreça uma maior socialização dos saberes.
Marília, 09 de dezembro de 2008.
Prof. Mário Bulgareli
Prefeito Municipal
Helter Rogério Bochi Prof. Joaquim Bento Feijão Profª. Rosani Puia de Souza Pereira
Coordenador Pedagógico Supervisor Escolar da Secretária Municipal
da Educação Básica Educação Básica da Educação
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Sumário
Áreas do Conhecimento
I – Língua Portuguesa
A – Expectativas de Aprendizagem____________________________________________04
B – Conteúdos_________________________________________________________05 e 06
C – Orientações Didáticas________________________________________________06 e 07
II – Matemática
A – Expectativas de Aprendizagem _____________________________________07, 08 e 09
B – Conteúdos _____________________________________________________ 09, 10 e 11
C – Orientações Didáticas________________________________________________11 e 12
III – Ciências – pelos caminhos da natureza
A – Expectativas de Aprendizagem ____________________________________________12
B – Conteúdos ____________________________________________________________ 13
C – Orientações Didáticas________________________________________________13 e 14
IV– História
A – Expectativas de Aprendizagem ____________________________________________14
B – Conteúdos ________________________________________________________ 14 e 15
C – Orientações Didáticas________________________________________________15 e 16
V – Geografia
A – Expectativas de Aprendizagem ________________________________________16 e 17
B – Conteúdos_____________________________________________________________17
C – Orientações Didáticas________________________________________________17 e 18
VI – Arte
A – Expectativas de Aprendizagem ________________________________________19 e 20
B – Conteúdos_________________________________________________________20 e 21
C – Orientações Didáticas_____________________________________________21, 22 e 23
VII – Educação Física
A – Expectativas de Aprendizagem ________________________________________23 e 24
B – Conteúdos ____________________________________________________________ 24
C – Orientações Didáticas________________________________________________25 e 26
VIII – Atividades Permanentes _______________________________________26, 27 e 28
IX – Projetos de Trabalho ______________________________________________28 e 29
X – Avaliação _____________________________________________________29, 30 e 31
Referências Bibliográficas __________________________________________________32
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Áreas do Conhecimento
I – Língua Portuguesa
A – Expectativas de Aprendizagem
Os alunos, ao final do 1º ano do Ensino Fundamental, deverão ser capazes de:
 Expressar-se utilizando as diferentes linguagens: corporal, musical,
plástica e cênica, valorizando a cultura popular e erudita (brincadeiras
infantis, canto individual ou em grupo, ouvir diferentes gêneros
musicais);
 Recontar histórias conhecidas, recuperando algumas características da
linguagem do texto lido pelo professor;
 Ler, com apoio na leitura do professor, diferentes gêneros (textos
narrativos literários, textos instrucionais, textos de divulgação científica e
notícias);
 Ler/reconhecer textos conhecidos, tais como: parlendas, adivinhas,
poemas, canções, trava-línguas;
 Ler/identificar o que está escrito em rótulos, embalagens, placas,
manchetes de jornal, legendas, quadrinhos, listas a partir do
conhecimento de contexto;
 Compreender a natureza do sistema da escrita; e, no mínimo, produzir
escrita silábica com ou sem valor sonoro convencional;
 Conhecer e nomear as representações das letras do alfabeto de imprensa
maiúsculo;
 Reescrever – ditando para o professor – histórias conhecidas,
considerando as idéias principais do texto fonte e características da
linguagem escrita;
 Produzir textos de autoria (bilhetes, cartas, instrucionais) – ditando para o
professor;
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 Revisar, do ponto de vista discursivo, com ajuda do professor, textos
produzidos coletivamente ou em pequenos grupos;
 Escrever o próprio nome e utilizá-lo como referência para a escrita;
 Escrever textos de memória.
B – Conteúdos
1) Diferentes linguagens: corporal, musical, plástica e cênica.
 Brincadeiras infantis
 Canto
 Audição de diversos gêneros musicais
 Dramatizações
 Pintura, colagem, dobraduras representando uma história.
2) Relato de experiências vividas e narração de fatos.
3) Reprodução oral de jogos verbais, como trava-línguas, parlendas,
adivinhas, quadrinhas, poemas e canções.
4) Reconto de histórias conhecidas com aproximação às características da
história original lida pelo professor.
5) Leitura de textos diversos (com apoio na leitura do professor):
 literários – contos, fábulas, lendas, poemas;
 jornalísticos – títulos, manchetes, notícias, classificados, propagandas;
 utilitários instrucionais – receitas, embalagens, rótulos, calendários,
folhetos, cartazes;
 listas – de nomes de pessoas, nomes de animais, frutas, objetos da sala etc.
6) Produção de textos diversos
 Reescrita de histórias, tendo o professor como escriba;
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 Bilhetes, cartas, instrucionais - ditando para o professor;
 Revisão de textos coletivos com ajuda do professor;
 Histórias em quadrinhos;
 Cartazes, anúncios;
 Listas de palavras do mesmo campo semântico;
 Escrita das letras do alfabeto de imprensa maiúsculo;
 Compreensão da natureza do sistema da escrita no mínimo: produção de
escrita silábica com ou sem valor sonoro;
 Trabalho com o próprio nome e nomes dos colegas da classe.
C – Orientações Didáticas
 O espaço da sala de aula deve ser um espaço de formação de leitores e
escritores. Um espaço, portanto, com muitas leituras e situações de escrita.
Leituras das crianças, leituras dos professores. Leituras de livros, jornais,
panfletos, músicas, poesias e do que mais se tornar significativo;
 Propor aos alunos que leiam e escrevam, ainda que não o façam
convencionalmente. Mas o fato de as escritas não convencionais serem
aceitas não significa ausência de intervenção pedagógica para a construção
da escrita convencional;
 Organizar situações de aprendizagem que possibilitem a discussão e
reflexão sobre a escrita alfabética. Essas situações de aprendizagem devem
acontecer de modo a possibilitar que o professor conheça as concepções
que os alunos possuem sobre como escrever;
 Organizar situações em que as crianças estabelecem uma relação entre o
que é falado e o que está escrito (embora ainda não saibam ler
convencionalmente). Nessas atividades de “leitura”, as crianças devem
saber o texto de cor e tentar localizar onde estão escritas determinadas
palavras;
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 Oportunizar momentos em que as crianças precisam descobrir o sentido do
texto apoiando-se nos mais diversos elementos, como nas figuras, na
diagramação, em seus conhecimentos prévios sobre o assunto etc.;
 Uma prática de leitura deve considerar a qualidade literária dos textos;
 Reconhecer a capacidade das crianças para escrever e dar legitimidade e
significação às escritas iniciais, uma vez que estas possuem intenção
comunicativa;
 Propor atividades de escrita que façam sentido para as crianças, isto é, que
elas saibam para que e para quem estão escrevendo, revestindo a escrita de
seu caráter social;
 Trabalhar com textos que permitam a memorização (poemas, parlendas,
adivinhas);
 Produzir coletivamente os textos: enquanto os alunos criam o texto, o
professor vai escrevendo na lousa ou em papel pardo;
 Reconstrução oral de contos – trata-se de mais um passo do processo de
aprendizagem.
A reconstrução não é somente um resumo do argumento, do conteúdo do
conto. Na reconstrução interessa, além da fidelidade ao argumento, a
utilização dos elementos lingüísticos próprios do conto;
 Criar um ambiente alfabetizador, promovendo um conjunto de situações de
usos reais de leitura e escrita nas quais as crianças têm a oportunidade de
participar.
II – Matemática
A – Expectativas de Aprendizagem
Os alunos, ao final do 1º ano do Ensino Fundamental, deverão ser capazes de:
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1 – Números e Operações
 Reconhecer o uso dos números no cotidiano;
 Realizar contagens orais de objetos usando a seqüência numérica;
 Construir procedimentos de agrupamentos, a fim de facilitar a contagem e
a comparação entre duas coleções;
 Produzir escritas numéricas de números familiares e utilizados com
freqüência (idade, número de telefone, calçados, peso, altura, número da
residência etc.);
 Construir procedimentos de comparação entre quantidades;
 Resolver situações-problema que envolvam as idéias da adição, subtração,
multiplicação e divisão, utilizando-se de materiais diversos, sem o registro
de algoritmos, através de cálculo mental.
2 – Espaço e Forma
 Identificar pontos de referência para indicar sua localização na sala de aula;
 Indicar oralmente a posição onde se encontra no espaço escolar e
representá-la por meio de desenhos;
 Identificar o caminho para se movimentar no espaço escolar e chegar a um
determinado local da escola e representar a trajetória, por meio de
desenhos;
 Ler croquis simples que indiquem a posição e a movimentação de um
objeto ou pessoa;
 Identificar semelhanças e diferenças entre as formas dos objetos de seu
cotidiano;
 Identificar nos objetos de seu cotidiano, superfícies planas e arredondadas;
 Representar objetos do seu cotidiano, por meio de desenhos e dobraduras;
 Montar e desmontar embalagens tridimensionais.
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3 – Grandezas e Medidas
 Identificar dias da semana, explorando o calendário;
 Identificar os meses do ano, utilizando o calendário;
 Antecipar, recordar e descrever oralmente seqüências de acontecimentos
referentes ao período de um dia;
 Construir estratégias para medir comprimentos, massas e capacidades de
vasilhames, sem uso de unidades de medidas convencionais;
 Iniciar o uso de instrumentos de medidas.
4 – Tratamento da Informação
 Iniciar a organização de informações por meio de registros pessoais (idade,
números de irmãos, colegas de classe etc.);
 Utilizar e analisar tabelas simples.
B – Conteúdos
1 – Números e Operações
 Exploração da contagem de rotina;
 Comparação de quantidade;
 Utilização de cálculo mental como ferramenta para resolução de situações-
problema;
 Classificação – juntar por semelhanças e separar por diferenças;
 Seriação – ordem crescente e decrescente;
 Símbolos – como representação de objetos, pessoas, idéias, situações;
 Situações-problema: envolvendo as operações:
- Adição: idéias de juntar e acrescentar;
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- Multiplicação: adição de parcelas iguais;
- Subtração: idéias de tirar, comparar e completar;
- Divisão: idéias de repartir e medir.
 Produção de escritas numéricas de números do cotidiano.
2 – Espaço e Forma
 Exploração espacial dos objetos, do próprio corpo e do meio ambiente.
 Exploração sensorial de objetos.
 Orientação espacial – posição, direção lateralidade.
 Localização no tempo e sequencialização.
 Distinção de formas.
 Exploração e identificação de propriedades geométricas de objetos, figuras,
como formas, tipos de contornos.
 Montagem e desmontagem de embalagens tridimensionais.
3 – Grandezas e Medidas
 Uso de relógio para identificação de horários relevantes na vida da criança;
 Identificação dos dias da semana, meses do ano através do calendário;
 Noções intuitivas de grandeza, através de comparações: maior, menor,
mais fino, mais grosso, mais alto, mais baixo etc.;
 Noções intuitivas de distância, através das comparações: mais perto, mais
longe;
 Medição de comprimentos, massas e capacidades através de medidas não
padronizadas;
 Acompanhamento mensal do peso e altura pela própria criança,
comparando com os colegas;
 Início do uso de instrumentos padronizados da medida.
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4 – Tratamento da Informação
 Organização de informações por meio de registros pessoais;
 Análise de tabelas simples.
C – Orientações Didáticas
 Um dos principais objetivos do ensino de matemática é fazer o aluno
pensar produtivamente e, para isso, nada melhor que apresentar-lhe
situações-problema que o envolvam, o desafiem e o motivem a querer
resolvê-las;
 Não propor situações-problema que estejam muito além ou aquém das
possibilidades dos alunos. Isto poderia gerar medo, ansiedade e pouco
envolvimento com a situação;
 Valorizar as estratégias individuais dos alunos e seus registros;
 Propor problemas orais, que possibilitem ao aluno desenvolver estratégias
de resolução, cálculo mental e comunicação oral da solução;
 Ampliar a utilização das representações pictóricas em Matemática,
relacionando o pictórico e o matemático, através de desenhos como uma
forma de comunicação;
 Envolver as situações-problema, quando possível, no contexto de outras
áreas do conhecimento;
 É importante que os alunos representem o problema: dramatizando,
utilizando-se de desenhos, materiais de sucata, listas etc.;
 Os jogos matemáticos são essenciais para formação dos conceitos;
 A idéia de número sintetiza duas operações lógicas: classificação e
seriação. Estas, além de embasar a formação do conceito de número, são
aspectos fundamentais do pensamento lógico que não estão presentes
apenas no conceito de número, mas em todas as relações que a mente
humana pode estabelecer. Portanto, deve-se oportunizar à criança situações
para que ela construa esses conceitos fundamentais;
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 A geometria dos anos iniciais deve ser a geometria experimental ou a
geometria manipulativa. É interessante iniciar o estudo com os sólidos
geométricos, por serem palpáveis, concretos para os alunos;
 As soluções incorretas apresentadas pelos alunos devem ser pontos para a
reflexão e não para censuras;
 Considerar e valorizar os diversos caminhos para se chegar aos resultados;
 Utilizar adequadamente os seguintes materiais: Ábacos, Blocos Lógicos,
Material Dourado, Material Cuisenaire (barrinhas);
 Organizar o material de sucata que será utilizado no seu fazer pedagógico.
III – Ciências – Pelos Caminhos da Natureza
A – Expectativas de Aprendizagem
Os alunos, ao final do 1º ano do Ensino Fundamental, deverão ser capazes de:
 Levantar hipóteses e construir conhecimentos, através da ampliação de sua
curiosidade;
 Observar, experimentar, a partir do contato com a natureza e as
tecnologias;
 Compreender e utilizar conhecimentos relativos à manutenção da saúde
individual e coletiva;
 Reconhecer as características do próprio corpo, suas manifestações,
percebendo as semelhanças e diferenças em relação às outras pessoas;
 Identificar as relações que o ser humano estabelece com os seres vivos;
 Perceber a importância da preservação do meio ambiente, despertando a
consciência ecológica.
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B – Conteúdos
 Percepção dos cuidados com o corpo, à prevenção de acidentes e à saúde
de forma geral;
 Estabelecimento de algumas relações entre diferentes espécies de seres
vivos, suas características e suas necessidades vitais;
 Conhecimentos de algumas espécies da fauna e da flora brasileira;
 Valorização de atitudes relacionadas à saúde e ao bem-estar individual e
coletivo;
 Percepção dos cuidados necessários à preservação da vida e do ambiente;
 As relações entre os fenômenos da natureza.
C – Orientações Didáticas
 A proposta curricular de Ciências tem como foco o ambiente e como
diretrizes estudar o ambiente numa abordagem transdisciplinar,
respeitando o desenvolvimento intelectual do aluno, partindo de situações
contextualizadas;
 As crianças devem ser estimuladas a agir sobre os objetos, a examiná-los, a
observar as reações desses objetos, pensar sobre os resultados possíveis e
trocar idéias sobre as diversas possibilidades;
 Oferecer oportunidades para que as crianças possam expor o que sabem
sobre os animais que têm em casa, como cachorros, gatos, peixes, etc.,
também é uma forma de promover a aprendizagem sobre os seres vivos;
 O cultivo de plantas pode ser realizado por meio da manutenção de
pequenos vasos na sala ou do cultivo de uma horta no espaço externo da
escola;
 Através do conhecimento do corpo, as crianças poderão aprender a cuidar
de si de forma a evitar acidentes e manter a saúde;
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 O trabalho com os fenômenos da natureza é uma excelente oportunidade
para a aprendizagem de alguns procedimentos, como a observação, a
comparação e o registro, entre outros. O registro pode ser diário, através de
um calendário do tempo;
 As atividades dessa área têm como finalidade desafiar as crianças, levá-las
a prever resultados, a simular situações, a elaborar hipóteses, a refletir
sobre as situações do cotidiano, a se posicionar como parte da natureza e
membro de uma espécie – entre tantas espécies do planeta –, estabelecendo
as mais diversas relações e percebendo o significado dos saberes dessa área
com as ações do cotidiano.
IV – História
A – Expectativas de Aprendizagem
Os alunos, ao final do 1º ano do Ensino Fundamental, deverão ser capazes de:
 Reconhecer sua própria história no contexto de suas relações sociais;
 Identificar as próprias características e as das pessoas com as quais convive
em casa e na escola;
 Demonstrar comportamentos adequados de relacionamento e convívio
social;
 Identificar intervalos de tempo;
 Perceber, nos espaços de sua convivência, as transformações que produzem
e realidade atual;
 Identificar diferenças e semelhanças em relação ao seu próprio corpo e nos
ambientes em que convive.
B – Conteúdos
 Resgate da história de vida da criança;
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 Percepção das diferenças e semelhanças no próprio corpo, nos ambientes e
nas atitudes das pessoas;
 Identificação dos intervalos de tempo: hora, dia, semana, mês, ano, manhã,
tarde, noite, ontem, hoje, amanhã;
 Identificação das suas atividades diárias e responsabilidades;
 Percepção das transformações ocorridas em sua realidade;
 Percepção das próprias características e as das pessoas com as quais
convive em casa e na escola;
 Comportamentos adequados de relacionamento e convívio social;
 Participação no estabelecimento de normas de convivência na classe e
escola.
C – Orientações Didáticas
 O ensino de História para as crianças de seis anos deve ter por base a
concepção de que a vida é alteração. Nesse sentido, História é uma área do
conhecimento que permite a compreensão das transformações que
produziram a realidade atual e de outras a ser operadas pelo homem em
seu tempo e em seu grupo;
 Pela história de vida das crianças resgatamos a sua memória passada e
elaboramos um álbum da sua vida, construindo um referencial próximo e
significativo de sua história;
 Outro caminho importante nesse primeiro ano é passar da história pessoal
para o contexto onde ela se dá: a casa, o bairro e a cidade onde moram;
 É importante que a noção de tempo seja trabalhada permeando todas as
atividades e conteúdos desenvolvidos, de modo que se dê continuidade ao
processo de formação do pensamento cronológico, processo este que
ocorre ao mesmo tempo em que se desenvolve o pensamento histórico, que
irá se reelaborando ao longo de toda a vida escolar do aluno;
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 O exercício de trabalhar as diferenças e semelhanças permite que a criança
comece a perceber que a realidade não se extingue nela, que contém
múltiplos aspectos. Enfim, permite que a criança crie o hábito de observar
e perceber as coisas e as pessoas que a rodeiam de forma mais crítica;
 A noção de permanência/mudança será trabalhada intimamente relacionada
com a noção de tempo, pois só se opera e pode ser percebida através do
tempo. O exercício de perceber a mudança ou permanência pode ser
iniciado a partir do próprio corpo da criança, dos objetos da casa e da
escola;
 As noções de tempo, de permanência/mudança e de diferenças e
semelhanças devem ser trabalhadas de forma articulada, ou seja, no interior
dos conteúdos propostos, poderão ser desenvolvidas todas as noções
simultaneamente;
 A área do conhecimento História deve ser trabalhada integrada com as
outras áreas, de modo a se alcançar a complementação e articulação entre
elas. No entanto, isso não significa perda da especificidade de cada área, ao
contrário, a História centra-se na própria realidade social onde incide pela
ação do homem, a construção e divulgação do conhecimento científico;
 Nessa fase (seis anos), podemos definir o trabalho com os conteúdos de
História, como um instrumento de alfabetização e de desenvolvimento da
linguagem social. Aprender a ler e escrever envolve, antes de tudo, o
conhecimento da sociedade através da linguagem. Compreender a língua
utilizada entre as pessoas com as quais convivemos significa alcançar a
possibilidade de interagir com essas pessoas.
V – Geografia
A – Expectativas de Aprendizagem
Os alunos, ao final do 1º ano do Ensino Fundamental, deverão ser capazes de:
 Identificar os fenômenos da natureza;
 Conhecer e comparar espaços diversos, identificando semelhanças e
diferenças;
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 Identificar os elementos naturais e culturais em seu ambiente;
 Identificar as necessidades básicas do ser humano;
 Reconhecer as transformações no meio ambiente em que vive;
 Localizar os espaços em que convive;
 Traçar o itinerário casa-escola, localizando ambientes nos arredores da
escola;
 Reconhecer a importância da preservação do meio ambiente.
B – Conteúdos
 Identificação dos fenômenos da natureza;
 Percepção de semelhanças e diferenças em espaços diversos;
 Identificação de elementos naturais e culturais em seu ambiente;
 Reconhecimento das transformações no ambiente em que vive;
 Identificação das necessidades básicas do ser humano;
 Localização dos espaços de sua convivência;
 Noções de orientação, localização e representações gráficas;
 Identificação da situação ambiental de sua localidade;
 Preservação dos ambientes em que a criança convive.
C – Orientações Didáticas
 A realidade é o ponto de partida do processo de construção do
conhecimento, dela se extraem os elementos para pensar o mundo. A
compreensão da realidade requer um processo de ir e vir no espaço, do
próximo ao distante, numa continuidade em que ambos se explicam. Por
isso, temos como “o lugar de vivência do mundo”, “a escola como espaço
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de relações” e “itinerário casa-escola e arredores da escola” devem ser
privilegiados;
 No trabalho com os conteúdos de Geografia, é fundamental promover na
criança a curiosidade, entender a relação do homem com a natureza,
conhecer os fenômenos da natureza, favorecer o contato com a natureza, a
compreensão de que há uma relação entre os fenômenos da natureza e a
vida humana;
 As atividades devem favorecer as ações das crianças e têm como finalidade
a construção do conhecimento através de formas diferenciadas, sejam elas
contempladas por projetos, aula passeio, trabalho de campo, jogos etc.;
 A percepção dos elementos que compõem a paisagem do lugar onde vive é
uma aprendizagem fundamental para que a criança possa desenvolver uma
compreensão cada vez mais ampla da realidade social e natural e das
formas de nela intervir;
 O contato com representações como as plantas de rua, os mapas, globos
terrestres e outros tipos de representação, como os desenhos feitos pelos
adultos para indicar percursos poderá ocorrer com a mediação do
professor. Esse contato permitirá às crianças reconhecerem a função social
atribuída a essas representações nos contextos cotidianos e de trabalho, e se
aproximarem das características da linguagem gráfica utilizada pela
cartografia. Algumas brincadeiras, como caça ao tesouro, por exemplo,
apresentam desafios relacionados à representação gráfica do espaço e
podem ser desenvolvidas com as crianças dessa faixa etária;
 As atividades relacionadas com os fenômenos da natureza, além de
tratarem de um tema que desperta bastante interesse nas crianças, permitem
que se trabalhe de forma privilegiada a relação que o homem estabelece
com a natureza. Podem ser trabalhados por meio da observação direta
quando ocorrem na região onde se situa a unidade escolar, como as chuvas,
a seca, a presença de um arco-íris, etc., ou de forma indireta, por meio de
fotos, filmes de vídeo, ilustrações, jornais e revistas que tragam
informações sobre o assunto;
 A intenção é que o trabalho com os temas de Geografia, História e
Ciências ocorra de forma integrada e ao mesmo tempo, sejam respeitadas
as especificidades das fontes, abordagem e enfoques das citadas áreas do
conhecimento.
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- Artes Visuais (pintura, escultura, desenho, colagem, fotografia, gravura)
- Teatro
- Música
- Dança
A – Expectativas de Aprendizagem
Os alunos, ao final do 1º ano do Ensino Fundamental, deverão ser capazes de:
 Produzir trabalhos de arte, utilizando a linguagem do desenho, da pintura,
da modelagem, da colagem, da construção, valorizando as próprias
produções e das outras crianças;
 Explorar e utilizar procedimentos diversos na produção das artes visuais;
 Organizar e cuidar dos materiais no espaço físico da sala;
 Explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com
os outros e ampliar seus conhecimentos do mundo;
 Identificar sons de objetos diversos e do meio ambiente;
 Perceber o ritmo através das situações do cotidiano: coração, gotejar da
torneira, relógio etc.;
 Identificar músicas do folclore brasileiro, utilizando-as nas brincadeira de
roda;
 Construir trabalhos artísticos ao som de músicas clássicas;
 Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos através de
interpretações musicais;
 Participar da confecção de instrumentos musicais para a formação de uma
banda;
 Escutar obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas, da
produção musical brasileira e de outros povos e países;
 Participar de brincadeiras de faz-de-conta, utilizando o jogo dramático,
valorizando a imaginação e a fantasia;
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 Representar cenicamente ações do cotidiano (casa, escola, supermercado);
 Participar da seleção de objetos a serem utilizados no teatro;
 Assistir, com atenção, peças teatrais diversas e opinar sobre os temas
dramatizados;
 Participar de teatro de máscaras, fantoches e outras variedades;
 Perceber a sua capacidade de movimento, mediante um maior
entendimento de como seu corpo funciona;
 Participar de danças, utilizando coreografias diversas;
 Criar movimentos a partir de ritmos diversos;
 Observar e analisar expressões corporais, através de músicas com ritmos
diversificados;
 Assistir eventos de dança e omitir opiniões próprias.
B – Conteúdos
 Produção de trabalhos de arte, utilizando desenhos, pintura, modelagem,
colagem e construção de gravuras e cenas contextualizadas;
 Exploração e utilização de alguns procedimentos, necessários para
desenhar, pintar, modelar etc.;
 Observação de figuras humanas nas imagens da arte e desenhar a partir do
que foi observado;
 Montagem de painéis temáticos com desenhos, gravuras, colagens;
 Participação na elaboração de tintas e massas de modelar artesanais;
 Identificação de sons de objetos e do meio ambiente;
 Percepção de ritmos diversos;
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 Identificação de músicas do folclore brasileiro e canções tradicionais que
representam a nossa cultura musical;
 Participação de atividades com músicas clássicas;
 Confecção de instrumentos musicais com sucatas;
 Jogos dramáticos – brincadeiras de faz-de-conta;
 Participação em teatros de máscaras, fantoches e outras variedades;
 Expressão corporal com músicas;
 Participação de danças, com utilização de coreografias diversas;
 Participação em eventos de música e dança como espectador.
C – Orientações Didáticas
 Com a finalidade de desenvolver uma prática consistente, coerente e
fundamental em relação à arte, não podemos perder de vista os três eixos
sobre os quais devemos estruturar nosso trabalho: o fazer artístico, a
apreciação estética e a reflexão através do conhecimento;
 Para que as crianças possam criar suas produções, é preciso que o professor
ofereça oportunidades diversas para que elas se familiarizem com alguns
procedimentos ligados aos materiais utilizados, aos diversos tipos de
suporte e para que possam refletir sobre os resultados obtidos;
 A exposição dos trabalhos realizados é uma forma de propiciar a leitura
dos objetos feitos pelas crianças e a valorização de suas produções;
 A organização da sala, a quantidade e a qualidade dos materiais presentes e
sua disposição no espaço são determinantes para o fazer artístico;
 Os projetos são formas de trabalho que envolvem conteúdos de diferentes
áreas do conhecimento e que se organizam em torno de um produto final
cuja escolha e elaboração são compartilhadas com as crianças;
 A seleção dos materiais deve ser subordinada à segurança que oferecem.
Deve-se evitar materiais tóxicos, cortantes ou aqueles que apresentam
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possibilidade de machucar ou provocar algum dano para a saúde das
crianças;
 O fazer musical requer atitudes de concentração e envolvimento com as
atividades propostas, posturas que devem estar presentes durante todo o
processo educativo, em suas diferentes fases. A presença do silêncio como
elemento complementar ao som é essencial à organização musical. O
silêncio valoriza o som, cria expectativa e é, também, música;
 A apreciação musical poderá propiciar o enriquecimento e ampliação do
conhecimento de diversos aspectos referentes à produção musical;
 A produção musical de cada região do país é muito rica, de modo que se
pode encontrar vasto material para o desenvolvimento do trabalho com as
crianças nos grandes centros urbanos, a música tradicional popular vem
perdendo sua força e cabe aos professores resgatar e aproximar as crianças
dos valores musicais de sua cultura;
 Há que se tomar cuidado para não limitar, o contato das crianças com o
repertório musical dito “infantil” que é, muitas vezes, estereotipado e, não
raro, o mais inadequado. As canções infantis veiculadas pela mídia,
produzidas pela indústria cultural, pouco enriquecem o conhecimento das
crianças;
 A linguagem teatral, assim como as demais linguagens, deve ser
apresentada. São processos gramaticais que legitimam tal linguagem. Não
estamos com isso afirmando que o processo de aprendizagem do teatro se
dê de maneira idêntica aos processos de outras linguagens, apenas
reforçando que antes de decorar um texto ou apresentar uma peça, a
criança deverá passar por vivências, sobretudo corpóreas, que capacitem a
estar organicamente em cena;
 A criança na fase simbólica (descrita por Piaget) imita modelos a partir de
sua observação acerca da realidade que está inserida. Nos jogos de faz-de-
conta, é muito comum imitarem a família e a escola, por meio de
brincadeiras de “casinha” e “escolinha” etc. É exatamente neste espaço que
se encontra a atividade teatral nesta fase da infância;
 É preciso compreender que a linguagem teatral parte de uma valorização
do corpo, de sua expressividade e de sua relação com o espaço;
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 Quando dizemos que historicamente teatro é “o lugar de onde se vê”,
estamos apontando que a linguagem teatral necessita de uma platéia de
observadores para constituir-se como tal, porém isso não significa que
haverá a necessidade em decorar textos e, de maneira robotizada,
apresentar peças públicas ou festas no final do ano;
 A atividade da dança na escola pode desenvolver na criança a compreensão
de sua capacidade de movimento, mediante um maior entendimento de
como seu corpo funciona. Assim, poderá usá-lo expressivamente com
maior inteligência, autonomia, responsabilidade e sensibilidade;
 Ao planejar as aulas de dança, o professor deve considerar o
desenvolvimento motor da criança, observar suas ações físicas e
habilidades naturais. Deve estimular o aluno a reconhecer ritmos-corporais
e externos –, explorar o espaço, inventar seqüências de movimento,
explorar sua imaginação, desenvolver seu sentido de forma e linha e se
relacionar com os outros alunos;
 Nas aulas de dança, a atitude do professor é importante para criar clima de
atenção e concentração, sem que se perca a alegria. É preciso dar
condições para o aluno criar confiança para explorar movimentos, para
estimular a inventividade e a coordenação de suas ações com os outros;
 A atividade de construção de instrumentos para serem utilizados na
apresentação de músicas, peças teatrais e danças é de grande importância e
por isso poderá justificar a organização de um momento específico na
rotina, comumente denominado de oficina.
VII – Educação Física
A – Expectativas de Aprendizagem
Os alunos, ao final do 1º ano do Ensino Fundamental, deverão ser capazes de:
 Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento, utilizando
gestos diversos e o ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças, jogos e
demais situações de interação;
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 Explorar diferentes qualidades e dinâmicas do movimento, como força,
velocidade, resistência e flexibilidade, conhecendo gradativamente os
limites e as potencialidades do seu corpo;
 Participar de diferentes atividades corporais, procurando adotar uma
atitude cooperativa e solidária;
 Participar em diversos jogos e brincadeiras, respeitando as regras e não
discriminando os colegas;
 Apropriar-se progressivamente da imagem global de seu corpo,
conhecendo e identificando seus segmentos e elementos e desenvolvendo
cada vez mais uma atitude de interesse e cuidado com o próprio corpo;
 Valorizar os jogos e brincadeiras da cultura popular.
B – Conteúdos
 Utilização expressiva intencional do movimento nas situações cotidianas e
em suas brincadeiras;
 Coordenação motriz (global e seletiva) em situação contextualizada (jogo
do faz-de-conta);
 Participação de jogos e brincadeiras, respeitando as regras e não
discriminando os colegas;
 Relação do indivíduo com os outros: socialização, autonomia, autoconceito
e afetividade;
 Iniciação à construção de regras: desenvolvimento da socialização, respeito
a si e aos outros, participação em situações individuais e coletivas;
 Desenvolvimento elementar das qualidades primárias: andar correr, saltar,
equilibrar, flexionar e estender;
 Desenvolvimento da imaginação e criatividade associada ao movimento;
 Resgate da cultura popular: jogos, brincadeiras e folguedos.
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C – Orientações Didáticas
 É muito importante que o professor perceba os diversos significados que
pode ter a atividade motora para as crianças. Isso poderá contribuir para
que ele possa ajudá-las a ter uma percepção adequada de seus recursos
corporais, de suas possibilidades e limitações sempre em transformação,
dando-lhes condições de se expressarem com liberdade e de aperfeiçoarem
suas competências motoras;
 A organização do ambiente, dos materiais e do tempo visam a auxiliar que
as manifestações motoras das crianças estejam integradas nas diversas
atividades da rotina;
 Através da brincadeira a criança aprende, entre outras cosias, a conhecer a
si própria, as pessoas que a cercam, as relações entre as pessoas e os papéis
que elas assumem. Daí a necessidade do professor resgatar a brincadeira
infantil no seu trabalho;
 O jogo é fundamental para o desenvolvimento da inteligência e do ser
humano como um todo. É através do jogo que a criança aprende sobre a
natureza, os eventos sociais, a estrutura e a dinâmica interna do seu grupo;
 O professor deve ajudar as crianças a combinar e cumprir regras,
desenvolvendo atitudes de respeito e cooperação tão necessárias, mais
tarde, no desenvolvimento das habilidades desportivas;
 Antes do início de toda atividade recreativa, o professor deve formar um
círculo com as crianças e combinar as regras da brincadeira e/ou do jogo.
Após o término, novamente sentados em círculo, avaliar com as crianças
como ocorreu a participação de cada uma;
 Representar experiências observadas e vividas por meio do movimento
(mímicas) pode se transformar numa atividade bastante divertida e
significativa para as crianças;
 O resgate dos jogos e brincadeiras da cultura popular tem grande
importância na formação integral da criança;
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 O brincar da criança conjuga-se em três tempos: passado, presente e futuro.
Quando se utiliza do imaginário no real, pode estar antecipando o futuro,
pode estar trazendo o passado para o presente ou até mesmo modificando o
presente. A criação na representatividade da criança enquanto brinca
transforma o tempo, daí a infância ter urgência.
VIII – Atividades Permanentes
As atividades permanentes são situações propostas de forma sistemática e com
regularidade, mas não são necessariamente diárias. Para isso, além de serem
propostas de forma sistemática e com regularidade, o professor deverá ter o cuidado
de contextualizar tais práticas para as crianças, transformando-as em atividades
significativas e organizando-as de maneira que representem um crescente desafio
para elas. A escolha dos conteúdos que definem o tipo de atividades permanentes a
serem realizadas com freqüência regular, diária, semanal ou quinzenal, depende das
prioridades elencadas a partir da proposta curricular. Consideram-se atividades
permanentes, entre outras:
 Leitura diária feita pelo professor – escreva na lousa ou em um cartaz o
título lido, os nomes dos personagens, palavras relevantes etc.;
 Roda semanal da leitura – semanalmente as crianças levam um livro para
ler em casa. No dia previamente combinado, as crianças podem relatar suas
impressões, comentar o que gostaram ou não, o que pensaram etc.;
 Jornal mural – notícias, receitas, jogos, poemas, eventos, cartas recebidas,
curiosidades científicas, desenhos, colagens etc.;
 Jogos de escrita – no ambiente criado para os jogos de mesa, podem-se
oferecer jogos gráficos, como caça-palavras, cruzadinhas etc. Nesses casos,
convêm deixar à disposição das crianças cartelas com letras, letras móveis
etc.;
 Muro da escrita – o professor, semanalmente, coloca folhas de papel pardo
na parede da sala para os alunos escreverem palavras que vão descobrindo;
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 Cartazes – aniversariantes do mês, calendário, ajudantes do dia, livros
lidos/trabalhados, freqüência dos alunos às aulas, projetos realizados etc.;
 Você sabia? – momento em que se discutem assuntos/temas de interesse
das crianças, tais como: curiosidades científicas, fenômenos da natureza,
situações do cotidiano. O professor também pode trazer para esse
momento, conteúdos das outras áreas curriculares;
 Fazendo arte – momento reservado para as crianças conhecerem um
artista específico (músico, poeta, pintor, escultor etc.). Pode ser hora ainda
da “fazer à moda de...”, em que as crianças realizam releituras de artistas e
obras. Pode também ser momento de autoria de cada criança, por meio de
sua expressão verbal, plástica, sonora;
 Oficinas de desenho, pintura, modelagem e música – preparo de tintas,
construção de instrumentos musicais com sucata, trabalho com argila,
elaboração de painéis, dobraduras;
 Cantinho da matemática – sólidos geométricos, cartazes com situações-
problema, tabelas de números, jogos matemáticos, materiais didáticos, etc.
Esse cantinho deve ser enriquecido sempre, com atividades realizadas
pelas crianças;
 A Família também ensina... momento em que se convidam mãe, pai, avô,
avó, tio, tia, para contar histórias, fazer uma receita culinária, cantar, ler,
livros, construir objetos. É a família socializando saberes;
 Faz-de-conta – momento em que as crianças representarão cenas do
cotidiano, pessoas de sua convivência, personagens de livros e de cinema.
Esse espaço pode conter diferentes caixas previamente organizadas pelo
professor para incrementar o jogo simbólico das crianças, nas quais tenham
objetivos variados, roupas, adornos, tipos de papéis diversos etc.;
 Cantando e se encantando – momento em que as crianças podem cantar,
sozinhas ou todas juntas. É hora também de ouvir músicas de estilos e
compositores variados, como forma de ampliação de repertório e gosto
musical. O professor deve selecionar músicas que realmente tenham um
valor cultural, podendo ser de nosso cancioneiro popular, como também as
clássicas;
 O nosso Museu – espaço reservado para divulgar fatos, histórias, objetos
antigos, fatos de nossos antepassados, da nossa cidade, brinquedos antigos,
animais pré-históricos (figuras / representações);
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 Caixa da correspondência – os alunos poderão colocar na caixa: bilhetes,
recados, cartas, convites para serem enviados para colegas da escola,
professores, direção, coordenação, educadores e políticos do município
etc.;
 Vamos brincar? – momento em que se “brinca por brincar”, em pequenos
grupos ou sozinhos. É hora do professor garantir a brincadeira,
organizando, com as crianças, tempos, espaços e materiais para esse fim. É
hora de observar as crianças nesse “importante fazer”, registrando essas
observações para que possam ajudar o professor a planejar outras
atividades, a partir do conhecimento sobre a turma, sobre cada criança;
 Cuidados com o corpo – hábitos de higiene, prevenção às doenças e
acidentes domésticos, alimentação adequada etc.;
 Preservando a natureza – momento ecológico: limpeza e organização do
ambiente de trabalho, a destinação do lixo, os cuidados em relação aos
animais e plantas, adoção de uma plantinha, jardinagem, os cuidados com
o uso da água etc.
IX – Projetos de Trabalho
Os projetos são conjuntos de atividades que trabalham com conhecimentos
específicos constituídos a partir de um dos eixos de trabalho que se organizam ao
redor de um problema para resolver ou um produto final que se quer obter. Possui
uma duração que pode variar conforme o objetivo, o desenrolar das várias etapas, o
desejo e o interesse das crianças pelo assunto tratado. É importante que os desafios
apresentados sejam possíveis de serem enfrentados pelo grupo de crianças. Um dos
ganhos de se trabalhar com projetos é possibilitar às crianças que a partir de um
assunto relacionado com um dos eixos de trabalho, possam estabelecer múltiplas
relações, ampliando suas idéias sobre um assunto específico.
A realização de um projeto depende de várias etapas de trabalho que devem ser
planejadas e negociadas com as crianças para que elas possam se engajar e
acompanhar o percurso até o produto final.
A característica principal dos projetos é a visibilidade final do produto e a
solução do problema compartilhado com as crianças. Ao final do projeto, pode-se
dizer que a criança aprendeu porque teve uma intensa participação que envolveu a
resolução de problemas de naturezas diversas.
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Na implementação dos projetos, precisamos tomar os seguintes cuidados:
 O professor deve estar preparado para assumir essa postura pedagógica;
 Selecionar situações-problema, de acordo com a faixa etária das crianças;
 O planejamento das ações é fundamental para o sucesso do trabalho;
 Acompanhamento e avaliação de todo o processo;
 Registro de todas as ações realizadas;
 Participação efetiva dos alunos em todas as ações implementadas;
 Sistematizar os conteúdos curriculares das áreas do conhecimento relativos
aos projetos;
 Divulgação dos projetos junto às comunidades interna e externa da escola;
 Estabelecer parcerias com outras instituições, quando necessárias.
X – Avaliação
A avaliação tem por objetivo acompanhar a aprendizagem e o desenvolvimento
dos educandos, suas inteligências, habilidades e competências, tem caráter
processual e investigativo. Contribui para a função básica da escola que é promover
o acesso a todo o conhecimento constituído e acumulado pela sociedade. É um
recurso riquíssimo de diagnóstico que é a função primeira da avaliação.
Além da função diagnóstica, a avaliação subsidia o professor com elementos
para uma reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação de novos
instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados
ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual ou de
todo grupo. Para o aluno, é o instrumento de tomada de consciência de suas
conquistas, dificuldades e possibilidade para reorganização de seu investimento na
tarefa de aprender. Para a escola, possibilita definir prioridades e localizar quais
aspectos das ações educacionais demandam maior apoio.
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Como já foi dito, a função básica da escola é promover o acesso ao
conhecimento, portanto, a avaliação fortalece a natureza da aprendizagem; elucida a
aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos, leva em conta não só os resultados
das tarefas (produtos), mas o processo. É um instrumento para ajudar o aluno a
aprender e contribuir para orientar os procedimentos do ensino, sendo assim, o
educador precisa:
 Acompanhar e mediar às atividades que os alunos realizam, analisando com
eles seus avanços e ainda dificuldades, criando mecanismos diferenciados
para gerar aprendizagem;
 Adequar a avaliação à natureza da aprendizagem, levando em conta o
processo de construção de cada aluno, isto é, raciocínio, atitudes, enfim, o
caminho que guia a diferentes percursos;
 Criar hábitos de registro sobre os encaminhamentos vivenciados no
cotidiano escolar. Ao final de cada dia exercitar diferentes avaliações,
registrando os avanços e as dificuldades dos alunos;
 Ser um pesquisador que investiga qual problema o aluno enfrenta e qual
competência ainda falta adquirir, com atenção e cuidado às produções já
realizadas e conquistadas;
 Detectar os “nós” que estão emperrando o processo de apropriação de
construção do conhecimento, utilizar as informações conseguidas para
planejar suas intervenções;
 Clarificar a concepção de “aproveitamento escolar”, entendendo que o
mesmo se dá em parceria: professor e aluno;
 Criar situações para que os educandos questionem ao intervir em suas zonas
de desenvolvimento proximal e apresentar desafios que sejam pertinentes;
 Fazer a correção e dar retorno para os alunos, problematizar e discutir as
respostas, critérios e valores;
 Entender o erro como parâmetro para tomada de decisão em relação à
continuidade do trabalho.
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Todos esses passos didaticamente formulados só fazem sentido se planejarmos
a partir das características sociais e cognitivas dos nossos alunos. O critério mais
precioso das avaliações é o que nos liberta da terrível arma da comparação. Como
não temos, muitas vezes, elementos concretos que só a convivência nos autoriza a
descobrir, devemos comparar cada criança apenas com ela mesma.
Em suma, a avaliação contemplada nessa Proposta Pedagógica deve ser
compreendida como: elemento integrador entre a aprendizagem e o ensino; conjunto
de ações cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção pedagógica para que o
aluno aprenda da melhor forma; conjunto de ações que busca obter informações
sobre o que foi aprendido e como; elemento de reflexão contínua para o professor
sobre sua prática educativa; instrumento que possibilita ao aluno tomar consciência
de seus avanços, dificuldades e possibilidades; ação que ocorre durante todo o
processo de ensino e aprendizagem e não apenas em momentos específicos
caracterizados como fechamento de grandes etapas de trabalho.
Marília 09 de dezembro de 2008.
Prof. Joaquim Bento Feijão
Supervisor Escolar da Educação Básica
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Referências Bibliográficas
BRASIL. Ministério da Educação. Ensino Fundamental de Nove Anos –
Orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: MEC /
Secretaria de Educação Básica, 2007.
________ Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília:
MEC / Secretaria da Educação Básica, 1998.
________ Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC / Secretaria da
Educação Básica, 1997.
________ Pró Letramento. Brasília: MEC / Secretaria da Educação Básica, 2008.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa,
2ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
GODOY, Célia e Queiroz, Tânia. Avaliação nossa de cada dia – guia prático de
avaliação. SP. Editora Rideel, 2006.
HADJI, Charles. Avaliação Desmistificada. Porto Alegre: ARTMED, 2001.
JOLIBERT, J. (Coord). Formando crianças produtoras de texto. Porto Alegre:
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LERNER, D. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto
Alegre: ARTMED, 2002.
MOREIRA, Antonio Flávio (Org) Currículo: Questões Atuais. Campinas – SP:
Papirus, 2001.
NEVES, I.C. (Org). Ler e Escrever – compromisso de todas as áreas. Porto Alegre:
Editora Universidade UFRGS, 2001.
SMOLE, Katia Stocco – DINIZ, Maria Ignez (Org). Ler, escrever e resolver
problemas – habilidades básicas para aprender Matemática. Porto Alegre:
ARTMED, 2001.
SOLÉ, I. Estratégias de Leitura. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
TIERNO, Giuliano (Org). A Criança de 6 anos: Reflexões e Práticas. São Paulo:
Editora Meca, 2008.

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Proposta curricular 1o ano EF

  • 1. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 1 Proposta Curricular para o 1º ano do Ensino Fundamental Apresentação: De acordo com a Lei Federal nº. 11.274/2006, o Ensino Fundamental passou a ter nove anos, incluindo-se assim as crianças de 6 anos. Portanto, desde já, faz-se necessário tratar a questão pedagógica que envolve tal extensão. Diante desta nova realidade, nós, profissionais da educação precisamos realizar um trabalho pedagógico em sintonia que favoreça a aprendizagem dos alunos. Neste sentido, as crianças precisam de uma proposta curricular que atenda, de forma articulada, as suas características, potencialidades e necessidades. Cabe ressaltar que essa ampliação do Ensino Fundamental visa oportunizar a continuidade do trabalho desenvolvido nas Escolas de Educação Infantil, ou garantir àqueles, que nunca freqüentaram a escola, um atendimento adequado e de qualidade. A unidade escolar deverá, então, assegurar um trabalho pedagógico que envolva as diversas áreas do conhecimento e suas expressões, buscando uma metodologia que favoreça o desenvolvimento social, afetivo e cognitivo dessas crianças. A possibilidade de as crianças ingressarem mais cedo no Ensino Fundamental não significa acelerar o seu processo de saída, mas sim garantir a elas, as condições de aprendizagem adequadas à sua etapa de desenvolvimento. A implantação de uma política de ampliação do Ensino Fundamental de oito para nove anos de duração exige um tratamento político, administrativo e pedagógico, uma vez que, o objetivo de um maior número de anos no ensino obrigatório é assegurar a todas as crianças um tempo mais longo de convívio escolar com maiores oportunidades de aprendizagem.
  • 2. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 2 Ressalte-se que a aprendizagem não depende apenas do aumento do tempo de permanência na escola, mas também do emprego mais adequado desse tempo: a associação de ambos pode contribuir significativamente para que os estudantes aprendam mais e de maneira prazerosa. A Proposta Curricular irá subsidiar o fazer pedagógico de cada professor e garantir uma unidade de ação em nível de Secretaria Municipal da Educação. Neste sentido, faz-se necessário um trabalho eficaz dos educadores de nossa rede, para garantirmos, às crianças do município, o acesso pleno ao conhecimento científico. Essa proposta não configura um modelo curricular homogêneo e pronto, que sobrepõe à autonomia pedagógica de cada escola, mas poderá funcionar como elemento catalisador de ações na busca de uma melhoria da qualidade do ensino municipal. Esperamos que este documento possa contribuir, de forma relevante, para que profundas transformações ocorram na prática pedagógica de cada professor e favoreça uma maior socialização dos saberes. Marília, 09 de dezembro de 2008. Prof. Mário Bulgareli Prefeito Municipal Helter Rogério Bochi Prof. Joaquim Bento Feijão Profª. Rosani Puia de Souza Pereira Coordenador Pedagógico Supervisor Escolar da Secretária Municipal da Educação Básica Educação Básica da Educação
  • 3. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 3 Sumário Áreas do Conhecimento I – Língua Portuguesa A – Expectativas de Aprendizagem____________________________________________04 B – Conteúdos_________________________________________________________05 e 06 C – Orientações Didáticas________________________________________________06 e 07 II – Matemática A – Expectativas de Aprendizagem _____________________________________07, 08 e 09 B – Conteúdos _____________________________________________________ 09, 10 e 11 C – Orientações Didáticas________________________________________________11 e 12 III – Ciências – pelos caminhos da natureza A – Expectativas de Aprendizagem ____________________________________________12 B – Conteúdos ____________________________________________________________ 13 C – Orientações Didáticas________________________________________________13 e 14 IV– História A – Expectativas de Aprendizagem ____________________________________________14 B – Conteúdos ________________________________________________________ 14 e 15 C – Orientações Didáticas________________________________________________15 e 16 V – Geografia A – Expectativas de Aprendizagem ________________________________________16 e 17 B – Conteúdos_____________________________________________________________17 C – Orientações Didáticas________________________________________________17 e 18 VI – Arte A – Expectativas de Aprendizagem ________________________________________19 e 20 B – Conteúdos_________________________________________________________20 e 21 C – Orientações Didáticas_____________________________________________21, 22 e 23 VII – Educação Física A – Expectativas de Aprendizagem ________________________________________23 e 24 B – Conteúdos ____________________________________________________________ 24 C – Orientações Didáticas________________________________________________25 e 26 VIII – Atividades Permanentes _______________________________________26, 27 e 28 IX – Projetos de Trabalho ______________________________________________28 e 29 X – Avaliação _____________________________________________________29, 30 e 31 Referências Bibliográficas __________________________________________________32
  • 4. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 4 Áreas do Conhecimento I – Língua Portuguesa A – Expectativas de Aprendizagem Os alunos, ao final do 1º ano do Ensino Fundamental, deverão ser capazes de:  Expressar-se utilizando as diferentes linguagens: corporal, musical, plástica e cênica, valorizando a cultura popular e erudita (brincadeiras infantis, canto individual ou em grupo, ouvir diferentes gêneros musicais);  Recontar histórias conhecidas, recuperando algumas características da linguagem do texto lido pelo professor;  Ler, com apoio na leitura do professor, diferentes gêneros (textos narrativos literários, textos instrucionais, textos de divulgação científica e notícias);  Ler/reconhecer textos conhecidos, tais como: parlendas, adivinhas, poemas, canções, trava-línguas;  Ler/identificar o que está escrito em rótulos, embalagens, placas, manchetes de jornal, legendas, quadrinhos, listas a partir do conhecimento de contexto;  Compreender a natureza do sistema da escrita; e, no mínimo, produzir escrita silábica com ou sem valor sonoro convencional;  Conhecer e nomear as representações das letras do alfabeto de imprensa maiúsculo;  Reescrever – ditando para o professor – histórias conhecidas, considerando as idéias principais do texto fonte e características da linguagem escrita;  Produzir textos de autoria (bilhetes, cartas, instrucionais) – ditando para o professor;
  • 5. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 5  Revisar, do ponto de vista discursivo, com ajuda do professor, textos produzidos coletivamente ou em pequenos grupos;  Escrever o próprio nome e utilizá-lo como referência para a escrita;  Escrever textos de memória. B – Conteúdos 1) Diferentes linguagens: corporal, musical, plástica e cênica.  Brincadeiras infantis  Canto  Audição de diversos gêneros musicais  Dramatizações  Pintura, colagem, dobraduras representando uma história. 2) Relato de experiências vividas e narração de fatos. 3) Reprodução oral de jogos verbais, como trava-línguas, parlendas, adivinhas, quadrinhas, poemas e canções. 4) Reconto de histórias conhecidas com aproximação às características da história original lida pelo professor. 5) Leitura de textos diversos (com apoio na leitura do professor):  literários – contos, fábulas, lendas, poemas;  jornalísticos – títulos, manchetes, notícias, classificados, propagandas;  utilitários instrucionais – receitas, embalagens, rótulos, calendários, folhetos, cartazes;  listas – de nomes de pessoas, nomes de animais, frutas, objetos da sala etc. 6) Produção de textos diversos  Reescrita de histórias, tendo o professor como escriba;
  • 6. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 6  Bilhetes, cartas, instrucionais - ditando para o professor;  Revisão de textos coletivos com ajuda do professor;  Histórias em quadrinhos;  Cartazes, anúncios;  Listas de palavras do mesmo campo semântico;  Escrita das letras do alfabeto de imprensa maiúsculo;  Compreensão da natureza do sistema da escrita no mínimo: produção de escrita silábica com ou sem valor sonoro;  Trabalho com o próprio nome e nomes dos colegas da classe. C – Orientações Didáticas  O espaço da sala de aula deve ser um espaço de formação de leitores e escritores. Um espaço, portanto, com muitas leituras e situações de escrita. Leituras das crianças, leituras dos professores. Leituras de livros, jornais, panfletos, músicas, poesias e do que mais se tornar significativo;  Propor aos alunos que leiam e escrevam, ainda que não o façam convencionalmente. Mas o fato de as escritas não convencionais serem aceitas não significa ausência de intervenção pedagógica para a construção da escrita convencional;  Organizar situações de aprendizagem que possibilitem a discussão e reflexão sobre a escrita alfabética. Essas situações de aprendizagem devem acontecer de modo a possibilitar que o professor conheça as concepções que os alunos possuem sobre como escrever;  Organizar situações em que as crianças estabelecem uma relação entre o que é falado e o que está escrito (embora ainda não saibam ler convencionalmente). Nessas atividades de “leitura”, as crianças devem saber o texto de cor e tentar localizar onde estão escritas determinadas palavras;
  • 7. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 7  Oportunizar momentos em que as crianças precisam descobrir o sentido do texto apoiando-se nos mais diversos elementos, como nas figuras, na diagramação, em seus conhecimentos prévios sobre o assunto etc.;  Uma prática de leitura deve considerar a qualidade literária dos textos;  Reconhecer a capacidade das crianças para escrever e dar legitimidade e significação às escritas iniciais, uma vez que estas possuem intenção comunicativa;  Propor atividades de escrita que façam sentido para as crianças, isto é, que elas saibam para que e para quem estão escrevendo, revestindo a escrita de seu caráter social;  Trabalhar com textos que permitam a memorização (poemas, parlendas, adivinhas);  Produzir coletivamente os textos: enquanto os alunos criam o texto, o professor vai escrevendo na lousa ou em papel pardo;  Reconstrução oral de contos – trata-se de mais um passo do processo de aprendizagem. A reconstrução não é somente um resumo do argumento, do conteúdo do conto. Na reconstrução interessa, além da fidelidade ao argumento, a utilização dos elementos lingüísticos próprios do conto;  Criar um ambiente alfabetizador, promovendo um conjunto de situações de usos reais de leitura e escrita nas quais as crianças têm a oportunidade de participar. II – Matemática A – Expectativas de Aprendizagem Os alunos, ao final do 1º ano do Ensino Fundamental, deverão ser capazes de:
  • 8. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 8 1 – Números e Operações  Reconhecer o uso dos números no cotidiano;  Realizar contagens orais de objetos usando a seqüência numérica;  Construir procedimentos de agrupamentos, a fim de facilitar a contagem e a comparação entre duas coleções;  Produzir escritas numéricas de números familiares e utilizados com freqüência (idade, número de telefone, calçados, peso, altura, número da residência etc.);  Construir procedimentos de comparação entre quantidades;  Resolver situações-problema que envolvam as idéias da adição, subtração, multiplicação e divisão, utilizando-se de materiais diversos, sem o registro de algoritmos, através de cálculo mental. 2 – Espaço e Forma  Identificar pontos de referência para indicar sua localização na sala de aula;  Indicar oralmente a posição onde se encontra no espaço escolar e representá-la por meio de desenhos;  Identificar o caminho para se movimentar no espaço escolar e chegar a um determinado local da escola e representar a trajetória, por meio de desenhos;  Ler croquis simples que indiquem a posição e a movimentação de um objeto ou pessoa;  Identificar semelhanças e diferenças entre as formas dos objetos de seu cotidiano;  Identificar nos objetos de seu cotidiano, superfícies planas e arredondadas;  Representar objetos do seu cotidiano, por meio de desenhos e dobraduras;  Montar e desmontar embalagens tridimensionais.
  • 9. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 9 3 – Grandezas e Medidas  Identificar dias da semana, explorando o calendário;  Identificar os meses do ano, utilizando o calendário;  Antecipar, recordar e descrever oralmente seqüências de acontecimentos referentes ao período de um dia;  Construir estratégias para medir comprimentos, massas e capacidades de vasilhames, sem uso de unidades de medidas convencionais;  Iniciar o uso de instrumentos de medidas. 4 – Tratamento da Informação  Iniciar a organização de informações por meio de registros pessoais (idade, números de irmãos, colegas de classe etc.);  Utilizar e analisar tabelas simples. B – Conteúdos 1 – Números e Operações  Exploração da contagem de rotina;  Comparação de quantidade;  Utilização de cálculo mental como ferramenta para resolução de situações- problema;  Classificação – juntar por semelhanças e separar por diferenças;  Seriação – ordem crescente e decrescente;  Símbolos – como representação de objetos, pessoas, idéias, situações;  Situações-problema: envolvendo as operações: - Adição: idéias de juntar e acrescentar;
  • 10. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 10 - Multiplicação: adição de parcelas iguais; - Subtração: idéias de tirar, comparar e completar; - Divisão: idéias de repartir e medir.  Produção de escritas numéricas de números do cotidiano. 2 – Espaço e Forma  Exploração espacial dos objetos, do próprio corpo e do meio ambiente.  Exploração sensorial de objetos.  Orientação espacial – posição, direção lateralidade.  Localização no tempo e sequencialização.  Distinção de formas.  Exploração e identificação de propriedades geométricas de objetos, figuras, como formas, tipos de contornos.  Montagem e desmontagem de embalagens tridimensionais. 3 – Grandezas e Medidas  Uso de relógio para identificação de horários relevantes na vida da criança;  Identificação dos dias da semana, meses do ano através do calendário;  Noções intuitivas de grandeza, através de comparações: maior, menor, mais fino, mais grosso, mais alto, mais baixo etc.;  Noções intuitivas de distância, através das comparações: mais perto, mais longe;  Medição de comprimentos, massas e capacidades através de medidas não padronizadas;  Acompanhamento mensal do peso e altura pela própria criança, comparando com os colegas;  Início do uso de instrumentos padronizados da medida.
  • 11. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 11 4 – Tratamento da Informação  Organização de informações por meio de registros pessoais;  Análise de tabelas simples. C – Orientações Didáticas  Um dos principais objetivos do ensino de matemática é fazer o aluno pensar produtivamente e, para isso, nada melhor que apresentar-lhe situações-problema que o envolvam, o desafiem e o motivem a querer resolvê-las;  Não propor situações-problema que estejam muito além ou aquém das possibilidades dos alunos. Isto poderia gerar medo, ansiedade e pouco envolvimento com a situação;  Valorizar as estratégias individuais dos alunos e seus registros;  Propor problemas orais, que possibilitem ao aluno desenvolver estratégias de resolução, cálculo mental e comunicação oral da solução;  Ampliar a utilização das representações pictóricas em Matemática, relacionando o pictórico e o matemático, através de desenhos como uma forma de comunicação;  Envolver as situações-problema, quando possível, no contexto de outras áreas do conhecimento;  É importante que os alunos representem o problema: dramatizando, utilizando-se de desenhos, materiais de sucata, listas etc.;  Os jogos matemáticos são essenciais para formação dos conceitos;  A idéia de número sintetiza duas operações lógicas: classificação e seriação. Estas, além de embasar a formação do conceito de número, são aspectos fundamentais do pensamento lógico que não estão presentes apenas no conceito de número, mas em todas as relações que a mente humana pode estabelecer. Portanto, deve-se oportunizar à criança situações para que ela construa esses conceitos fundamentais;
  • 12. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 12  A geometria dos anos iniciais deve ser a geometria experimental ou a geometria manipulativa. É interessante iniciar o estudo com os sólidos geométricos, por serem palpáveis, concretos para os alunos;  As soluções incorretas apresentadas pelos alunos devem ser pontos para a reflexão e não para censuras;  Considerar e valorizar os diversos caminhos para se chegar aos resultados;  Utilizar adequadamente os seguintes materiais: Ábacos, Blocos Lógicos, Material Dourado, Material Cuisenaire (barrinhas);  Organizar o material de sucata que será utilizado no seu fazer pedagógico. III – Ciências – Pelos Caminhos da Natureza A – Expectativas de Aprendizagem Os alunos, ao final do 1º ano do Ensino Fundamental, deverão ser capazes de:  Levantar hipóteses e construir conhecimentos, através da ampliação de sua curiosidade;  Observar, experimentar, a partir do contato com a natureza e as tecnologias;  Compreender e utilizar conhecimentos relativos à manutenção da saúde individual e coletiva;  Reconhecer as características do próprio corpo, suas manifestações, percebendo as semelhanças e diferenças em relação às outras pessoas;  Identificar as relações que o ser humano estabelece com os seres vivos;  Perceber a importância da preservação do meio ambiente, despertando a consciência ecológica.
  • 13. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 13 B – Conteúdos  Percepção dos cuidados com o corpo, à prevenção de acidentes e à saúde de forma geral;  Estabelecimento de algumas relações entre diferentes espécies de seres vivos, suas características e suas necessidades vitais;  Conhecimentos de algumas espécies da fauna e da flora brasileira;  Valorização de atitudes relacionadas à saúde e ao bem-estar individual e coletivo;  Percepção dos cuidados necessários à preservação da vida e do ambiente;  As relações entre os fenômenos da natureza. C – Orientações Didáticas  A proposta curricular de Ciências tem como foco o ambiente e como diretrizes estudar o ambiente numa abordagem transdisciplinar, respeitando o desenvolvimento intelectual do aluno, partindo de situações contextualizadas;  As crianças devem ser estimuladas a agir sobre os objetos, a examiná-los, a observar as reações desses objetos, pensar sobre os resultados possíveis e trocar idéias sobre as diversas possibilidades;  Oferecer oportunidades para que as crianças possam expor o que sabem sobre os animais que têm em casa, como cachorros, gatos, peixes, etc., também é uma forma de promover a aprendizagem sobre os seres vivos;  O cultivo de plantas pode ser realizado por meio da manutenção de pequenos vasos na sala ou do cultivo de uma horta no espaço externo da escola;  Através do conhecimento do corpo, as crianças poderão aprender a cuidar de si de forma a evitar acidentes e manter a saúde;
  • 14. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 14  O trabalho com os fenômenos da natureza é uma excelente oportunidade para a aprendizagem de alguns procedimentos, como a observação, a comparação e o registro, entre outros. O registro pode ser diário, através de um calendário do tempo;  As atividades dessa área têm como finalidade desafiar as crianças, levá-las a prever resultados, a simular situações, a elaborar hipóteses, a refletir sobre as situações do cotidiano, a se posicionar como parte da natureza e membro de uma espécie – entre tantas espécies do planeta –, estabelecendo as mais diversas relações e percebendo o significado dos saberes dessa área com as ações do cotidiano. IV – História A – Expectativas de Aprendizagem Os alunos, ao final do 1º ano do Ensino Fundamental, deverão ser capazes de:  Reconhecer sua própria história no contexto de suas relações sociais;  Identificar as próprias características e as das pessoas com as quais convive em casa e na escola;  Demonstrar comportamentos adequados de relacionamento e convívio social;  Identificar intervalos de tempo;  Perceber, nos espaços de sua convivência, as transformações que produzem e realidade atual;  Identificar diferenças e semelhanças em relação ao seu próprio corpo e nos ambientes em que convive. B – Conteúdos  Resgate da história de vida da criança;
  • 15. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 15  Percepção das diferenças e semelhanças no próprio corpo, nos ambientes e nas atitudes das pessoas;  Identificação dos intervalos de tempo: hora, dia, semana, mês, ano, manhã, tarde, noite, ontem, hoje, amanhã;  Identificação das suas atividades diárias e responsabilidades;  Percepção das transformações ocorridas em sua realidade;  Percepção das próprias características e as das pessoas com as quais convive em casa e na escola;  Comportamentos adequados de relacionamento e convívio social;  Participação no estabelecimento de normas de convivência na classe e escola. C – Orientações Didáticas  O ensino de História para as crianças de seis anos deve ter por base a concepção de que a vida é alteração. Nesse sentido, História é uma área do conhecimento que permite a compreensão das transformações que produziram a realidade atual e de outras a ser operadas pelo homem em seu tempo e em seu grupo;  Pela história de vida das crianças resgatamos a sua memória passada e elaboramos um álbum da sua vida, construindo um referencial próximo e significativo de sua história;  Outro caminho importante nesse primeiro ano é passar da história pessoal para o contexto onde ela se dá: a casa, o bairro e a cidade onde moram;  É importante que a noção de tempo seja trabalhada permeando todas as atividades e conteúdos desenvolvidos, de modo que se dê continuidade ao processo de formação do pensamento cronológico, processo este que ocorre ao mesmo tempo em que se desenvolve o pensamento histórico, que irá se reelaborando ao longo de toda a vida escolar do aluno;
  • 16. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 16  O exercício de trabalhar as diferenças e semelhanças permite que a criança comece a perceber que a realidade não se extingue nela, que contém múltiplos aspectos. Enfim, permite que a criança crie o hábito de observar e perceber as coisas e as pessoas que a rodeiam de forma mais crítica;  A noção de permanência/mudança será trabalhada intimamente relacionada com a noção de tempo, pois só se opera e pode ser percebida através do tempo. O exercício de perceber a mudança ou permanência pode ser iniciado a partir do próprio corpo da criança, dos objetos da casa e da escola;  As noções de tempo, de permanência/mudança e de diferenças e semelhanças devem ser trabalhadas de forma articulada, ou seja, no interior dos conteúdos propostos, poderão ser desenvolvidas todas as noções simultaneamente;  A área do conhecimento História deve ser trabalhada integrada com as outras áreas, de modo a se alcançar a complementação e articulação entre elas. No entanto, isso não significa perda da especificidade de cada área, ao contrário, a História centra-se na própria realidade social onde incide pela ação do homem, a construção e divulgação do conhecimento científico;  Nessa fase (seis anos), podemos definir o trabalho com os conteúdos de História, como um instrumento de alfabetização e de desenvolvimento da linguagem social. Aprender a ler e escrever envolve, antes de tudo, o conhecimento da sociedade através da linguagem. Compreender a língua utilizada entre as pessoas com as quais convivemos significa alcançar a possibilidade de interagir com essas pessoas. V – Geografia A – Expectativas de Aprendizagem Os alunos, ao final do 1º ano do Ensino Fundamental, deverão ser capazes de:  Identificar os fenômenos da natureza;  Conhecer e comparar espaços diversos, identificando semelhanças e diferenças;
  • 17. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 17  Identificar os elementos naturais e culturais em seu ambiente;  Identificar as necessidades básicas do ser humano;  Reconhecer as transformações no meio ambiente em que vive;  Localizar os espaços em que convive;  Traçar o itinerário casa-escola, localizando ambientes nos arredores da escola;  Reconhecer a importância da preservação do meio ambiente. B – Conteúdos  Identificação dos fenômenos da natureza;  Percepção de semelhanças e diferenças em espaços diversos;  Identificação de elementos naturais e culturais em seu ambiente;  Reconhecimento das transformações no ambiente em que vive;  Identificação das necessidades básicas do ser humano;  Localização dos espaços de sua convivência;  Noções de orientação, localização e representações gráficas;  Identificação da situação ambiental de sua localidade;  Preservação dos ambientes em que a criança convive. C – Orientações Didáticas  A realidade é o ponto de partida do processo de construção do conhecimento, dela se extraem os elementos para pensar o mundo. A compreensão da realidade requer um processo de ir e vir no espaço, do próximo ao distante, numa continuidade em que ambos se explicam. Por isso, temos como “o lugar de vivência do mundo”, “a escola como espaço
  • 18. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 18 de relações” e “itinerário casa-escola e arredores da escola” devem ser privilegiados;  No trabalho com os conteúdos de Geografia, é fundamental promover na criança a curiosidade, entender a relação do homem com a natureza, conhecer os fenômenos da natureza, favorecer o contato com a natureza, a compreensão de que há uma relação entre os fenômenos da natureza e a vida humana;  As atividades devem favorecer as ações das crianças e têm como finalidade a construção do conhecimento através de formas diferenciadas, sejam elas contempladas por projetos, aula passeio, trabalho de campo, jogos etc.;  A percepção dos elementos que compõem a paisagem do lugar onde vive é uma aprendizagem fundamental para que a criança possa desenvolver uma compreensão cada vez mais ampla da realidade social e natural e das formas de nela intervir;  O contato com representações como as plantas de rua, os mapas, globos terrestres e outros tipos de representação, como os desenhos feitos pelos adultos para indicar percursos poderá ocorrer com a mediação do professor. Esse contato permitirá às crianças reconhecerem a função social atribuída a essas representações nos contextos cotidianos e de trabalho, e se aproximarem das características da linguagem gráfica utilizada pela cartografia. Algumas brincadeiras, como caça ao tesouro, por exemplo, apresentam desafios relacionados à representação gráfica do espaço e podem ser desenvolvidas com as crianças dessa faixa etária;  As atividades relacionadas com os fenômenos da natureza, além de tratarem de um tema que desperta bastante interesse nas crianças, permitem que se trabalhe de forma privilegiada a relação que o homem estabelece com a natureza. Podem ser trabalhados por meio da observação direta quando ocorrem na região onde se situa a unidade escolar, como as chuvas, a seca, a presença de um arco-íris, etc., ou de forma indireta, por meio de fotos, filmes de vídeo, ilustrações, jornais e revistas que tragam informações sobre o assunto;  A intenção é que o trabalho com os temas de Geografia, História e Ciências ocorra de forma integrada e ao mesmo tempo, sejam respeitadas as especificidades das fontes, abordagem e enfoques das citadas áreas do conhecimento.
  • 19. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 19 - Artes Visuais (pintura, escultura, desenho, colagem, fotografia, gravura) - Teatro - Música - Dança A – Expectativas de Aprendizagem Os alunos, ao final do 1º ano do Ensino Fundamental, deverão ser capazes de:  Produzir trabalhos de arte, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem, da construção, valorizando as próprias produções e das outras crianças;  Explorar e utilizar procedimentos diversos na produção das artes visuais;  Organizar e cuidar dos materiais no espaço físico da sala;  Explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com os outros e ampliar seus conhecimentos do mundo;  Identificar sons de objetos diversos e do meio ambiente;  Perceber o ritmo através das situações do cotidiano: coração, gotejar da torneira, relógio etc.;  Identificar músicas do folclore brasileiro, utilizando-as nas brincadeira de roda;  Construir trabalhos artísticos ao som de músicas clássicas;  Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos através de interpretações musicais;  Participar da confecção de instrumentos musicais para a formação de uma banda;  Escutar obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas, da produção musical brasileira e de outros povos e países;  Participar de brincadeiras de faz-de-conta, utilizando o jogo dramático, valorizando a imaginação e a fantasia;
  • 20. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 20  Representar cenicamente ações do cotidiano (casa, escola, supermercado);  Participar da seleção de objetos a serem utilizados no teatro;  Assistir, com atenção, peças teatrais diversas e opinar sobre os temas dramatizados;  Participar de teatro de máscaras, fantoches e outras variedades;  Perceber a sua capacidade de movimento, mediante um maior entendimento de como seu corpo funciona;  Participar de danças, utilizando coreografias diversas;  Criar movimentos a partir de ritmos diversos;  Observar e analisar expressões corporais, através de músicas com ritmos diversificados;  Assistir eventos de dança e omitir opiniões próprias. B – Conteúdos  Produção de trabalhos de arte, utilizando desenhos, pintura, modelagem, colagem e construção de gravuras e cenas contextualizadas;  Exploração e utilização de alguns procedimentos, necessários para desenhar, pintar, modelar etc.;  Observação de figuras humanas nas imagens da arte e desenhar a partir do que foi observado;  Montagem de painéis temáticos com desenhos, gravuras, colagens;  Participação na elaboração de tintas e massas de modelar artesanais;  Identificação de sons de objetos e do meio ambiente;  Percepção de ritmos diversos;
  • 21. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 21  Identificação de músicas do folclore brasileiro e canções tradicionais que representam a nossa cultura musical;  Participação de atividades com músicas clássicas;  Confecção de instrumentos musicais com sucatas;  Jogos dramáticos – brincadeiras de faz-de-conta;  Participação em teatros de máscaras, fantoches e outras variedades;  Expressão corporal com músicas;  Participação de danças, com utilização de coreografias diversas;  Participação em eventos de música e dança como espectador. C – Orientações Didáticas  Com a finalidade de desenvolver uma prática consistente, coerente e fundamental em relação à arte, não podemos perder de vista os três eixos sobre os quais devemos estruturar nosso trabalho: o fazer artístico, a apreciação estética e a reflexão através do conhecimento;  Para que as crianças possam criar suas produções, é preciso que o professor ofereça oportunidades diversas para que elas se familiarizem com alguns procedimentos ligados aos materiais utilizados, aos diversos tipos de suporte e para que possam refletir sobre os resultados obtidos;  A exposição dos trabalhos realizados é uma forma de propiciar a leitura dos objetos feitos pelas crianças e a valorização de suas produções;  A organização da sala, a quantidade e a qualidade dos materiais presentes e sua disposição no espaço são determinantes para o fazer artístico;  Os projetos são formas de trabalho que envolvem conteúdos de diferentes áreas do conhecimento e que se organizam em torno de um produto final cuja escolha e elaboração são compartilhadas com as crianças;  A seleção dos materiais deve ser subordinada à segurança que oferecem. Deve-se evitar materiais tóxicos, cortantes ou aqueles que apresentam
  • 22. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 22 possibilidade de machucar ou provocar algum dano para a saúde das crianças;  O fazer musical requer atitudes de concentração e envolvimento com as atividades propostas, posturas que devem estar presentes durante todo o processo educativo, em suas diferentes fases. A presença do silêncio como elemento complementar ao som é essencial à organização musical. O silêncio valoriza o som, cria expectativa e é, também, música;  A apreciação musical poderá propiciar o enriquecimento e ampliação do conhecimento de diversos aspectos referentes à produção musical;  A produção musical de cada região do país é muito rica, de modo que se pode encontrar vasto material para o desenvolvimento do trabalho com as crianças nos grandes centros urbanos, a música tradicional popular vem perdendo sua força e cabe aos professores resgatar e aproximar as crianças dos valores musicais de sua cultura;  Há que se tomar cuidado para não limitar, o contato das crianças com o repertório musical dito “infantil” que é, muitas vezes, estereotipado e, não raro, o mais inadequado. As canções infantis veiculadas pela mídia, produzidas pela indústria cultural, pouco enriquecem o conhecimento das crianças;  A linguagem teatral, assim como as demais linguagens, deve ser apresentada. São processos gramaticais que legitimam tal linguagem. Não estamos com isso afirmando que o processo de aprendizagem do teatro se dê de maneira idêntica aos processos de outras linguagens, apenas reforçando que antes de decorar um texto ou apresentar uma peça, a criança deverá passar por vivências, sobretudo corpóreas, que capacitem a estar organicamente em cena;  A criança na fase simbólica (descrita por Piaget) imita modelos a partir de sua observação acerca da realidade que está inserida. Nos jogos de faz-de- conta, é muito comum imitarem a família e a escola, por meio de brincadeiras de “casinha” e “escolinha” etc. É exatamente neste espaço que se encontra a atividade teatral nesta fase da infância;  É preciso compreender que a linguagem teatral parte de uma valorização do corpo, de sua expressividade e de sua relação com o espaço;
  • 23. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 23  Quando dizemos que historicamente teatro é “o lugar de onde se vê”, estamos apontando que a linguagem teatral necessita de uma platéia de observadores para constituir-se como tal, porém isso não significa que haverá a necessidade em decorar textos e, de maneira robotizada, apresentar peças públicas ou festas no final do ano;  A atividade da dança na escola pode desenvolver na criança a compreensão de sua capacidade de movimento, mediante um maior entendimento de como seu corpo funciona. Assim, poderá usá-lo expressivamente com maior inteligência, autonomia, responsabilidade e sensibilidade;  Ao planejar as aulas de dança, o professor deve considerar o desenvolvimento motor da criança, observar suas ações físicas e habilidades naturais. Deve estimular o aluno a reconhecer ritmos-corporais e externos –, explorar o espaço, inventar seqüências de movimento, explorar sua imaginação, desenvolver seu sentido de forma e linha e se relacionar com os outros alunos;  Nas aulas de dança, a atitude do professor é importante para criar clima de atenção e concentração, sem que se perca a alegria. É preciso dar condições para o aluno criar confiança para explorar movimentos, para estimular a inventividade e a coordenação de suas ações com os outros;  A atividade de construção de instrumentos para serem utilizados na apresentação de músicas, peças teatrais e danças é de grande importância e por isso poderá justificar a organização de um momento específico na rotina, comumente denominado de oficina. VII – Educação Física A – Expectativas de Aprendizagem Os alunos, ao final do 1º ano do Ensino Fundamental, deverão ser capazes de:  Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento, utilizando gestos diversos e o ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças, jogos e demais situações de interação;
  • 24. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 24  Explorar diferentes qualidades e dinâmicas do movimento, como força, velocidade, resistência e flexibilidade, conhecendo gradativamente os limites e as potencialidades do seu corpo;  Participar de diferentes atividades corporais, procurando adotar uma atitude cooperativa e solidária;  Participar em diversos jogos e brincadeiras, respeitando as regras e não discriminando os colegas;  Apropriar-se progressivamente da imagem global de seu corpo, conhecendo e identificando seus segmentos e elementos e desenvolvendo cada vez mais uma atitude de interesse e cuidado com o próprio corpo;  Valorizar os jogos e brincadeiras da cultura popular. B – Conteúdos  Utilização expressiva intencional do movimento nas situações cotidianas e em suas brincadeiras;  Coordenação motriz (global e seletiva) em situação contextualizada (jogo do faz-de-conta);  Participação de jogos e brincadeiras, respeitando as regras e não discriminando os colegas;  Relação do indivíduo com os outros: socialização, autonomia, autoconceito e afetividade;  Iniciação à construção de regras: desenvolvimento da socialização, respeito a si e aos outros, participação em situações individuais e coletivas;  Desenvolvimento elementar das qualidades primárias: andar correr, saltar, equilibrar, flexionar e estender;  Desenvolvimento da imaginação e criatividade associada ao movimento;  Resgate da cultura popular: jogos, brincadeiras e folguedos.
  • 25. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 25 C – Orientações Didáticas  É muito importante que o professor perceba os diversos significados que pode ter a atividade motora para as crianças. Isso poderá contribuir para que ele possa ajudá-las a ter uma percepção adequada de seus recursos corporais, de suas possibilidades e limitações sempre em transformação, dando-lhes condições de se expressarem com liberdade e de aperfeiçoarem suas competências motoras;  A organização do ambiente, dos materiais e do tempo visam a auxiliar que as manifestações motoras das crianças estejam integradas nas diversas atividades da rotina;  Através da brincadeira a criança aprende, entre outras cosias, a conhecer a si própria, as pessoas que a cercam, as relações entre as pessoas e os papéis que elas assumem. Daí a necessidade do professor resgatar a brincadeira infantil no seu trabalho;  O jogo é fundamental para o desenvolvimento da inteligência e do ser humano como um todo. É através do jogo que a criança aprende sobre a natureza, os eventos sociais, a estrutura e a dinâmica interna do seu grupo;  O professor deve ajudar as crianças a combinar e cumprir regras, desenvolvendo atitudes de respeito e cooperação tão necessárias, mais tarde, no desenvolvimento das habilidades desportivas;  Antes do início de toda atividade recreativa, o professor deve formar um círculo com as crianças e combinar as regras da brincadeira e/ou do jogo. Após o término, novamente sentados em círculo, avaliar com as crianças como ocorreu a participação de cada uma;  Representar experiências observadas e vividas por meio do movimento (mímicas) pode se transformar numa atividade bastante divertida e significativa para as crianças;  O resgate dos jogos e brincadeiras da cultura popular tem grande importância na formação integral da criança;
  • 26. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 26  O brincar da criança conjuga-se em três tempos: passado, presente e futuro. Quando se utiliza do imaginário no real, pode estar antecipando o futuro, pode estar trazendo o passado para o presente ou até mesmo modificando o presente. A criação na representatividade da criança enquanto brinca transforma o tempo, daí a infância ter urgência. VIII – Atividades Permanentes As atividades permanentes são situações propostas de forma sistemática e com regularidade, mas não são necessariamente diárias. Para isso, além de serem propostas de forma sistemática e com regularidade, o professor deverá ter o cuidado de contextualizar tais práticas para as crianças, transformando-as em atividades significativas e organizando-as de maneira que representem um crescente desafio para elas. A escolha dos conteúdos que definem o tipo de atividades permanentes a serem realizadas com freqüência regular, diária, semanal ou quinzenal, depende das prioridades elencadas a partir da proposta curricular. Consideram-se atividades permanentes, entre outras:  Leitura diária feita pelo professor – escreva na lousa ou em um cartaz o título lido, os nomes dos personagens, palavras relevantes etc.;  Roda semanal da leitura – semanalmente as crianças levam um livro para ler em casa. No dia previamente combinado, as crianças podem relatar suas impressões, comentar o que gostaram ou não, o que pensaram etc.;  Jornal mural – notícias, receitas, jogos, poemas, eventos, cartas recebidas, curiosidades científicas, desenhos, colagens etc.;  Jogos de escrita – no ambiente criado para os jogos de mesa, podem-se oferecer jogos gráficos, como caça-palavras, cruzadinhas etc. Nesses casos, convêm deixar à disposição das crianças cartelas com letras, letras móveis etc.;  Muro da escrita – o professor, semanalmente, coloca folhas de papel pardo na parede da sala para os alunos escreverem palavras que vão descobrindo;
  • 27. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 27  Cartazes – aniversariantes do mês, calendário, ajudantes do dia, livros lidos/trabalhados, freqüência dos alunos às aulas, projetos realizados etc.;  Você sabia? – momento em que se discutem assuntos/temas de interesse das crianças, tais como: curiosidades científicas, fenômenos da natureza, situações do cotidiano. O professor também pode trazer para esse momento, conteúdos das outras áreas curriculares;  Fazendo arte – momento reservado para as crianças conhecerem um artista específico (músico, poeta, pintor, escultor etc.). Pode ser hora ainda da “fazer à moda de...”, em que as crianças realizam releituras de artistas e obras. Pode também ser momento de autoria de cada criança, por meio de sua expressão verbal, plástica, sonora;  Oficinas de desenho, pintura, modelagem e música – preparo de tintas, construção de instrumentos musicais com sucata, trabalho com argila, elaboração de painéis, dobraduras;  Cantinho da matemática – sólidos geométricos, cartazes com situações- problema, tabelas de números, jogos matemáticos, materiais didáticos, etc. Esse cantinho deve ser enriquecido sempre, com atividades realizadas pelas crianças;  A Família também ensina... momento em que se convidam mãe, pai, avô, avó, tio, tia, para contar histórias, fazer uma receita culinária, cantar, ler, livros, construir objetos. É a família socializando saberes;  Faz-de-conta – momento em que as crianças representarão cenas do cotidiano, pessoas de sua convivência, personagens de livros e de cinema. Esse espaço pode conter diferentes caixas previamente organizadas pelo professor para incrementar o jogo simbólico das crianças, nas quais tenham objetivos variados, roupas, adornos, tipos de papéis diversos etc.;  Cantando e se encantando – momento em que as crianças podem cantar, sozinhas ou todas juntas. É hora também de ouvir músicas de estilos e compositores variados, como forma de ampliação de repertório e gosto musical. O professor deve selecionar músicas que realmente tenham um valor cultural, podendo ser de nosso cancioneiro popular, como também as clássicas;  O nosso Museu – espaço reservado para divulgar fatos, histórias, objetos antigos, fatos de nossos antepassados, da nossa cidade, brinquedos antigos, animais pré-históricos (figuras / representações);
  • 28. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 28  Caixa da correspondência – os alunos poderão colocar na caixa: bilhetes, recados, cartas, convites para serem enviados para colegas da escola, professores, direção, coordenação, educadores e políticos do município etc.;  Vamos brincar? – momento em que se “brinca por brincar”, em pequenos grupos ou sozinhos. É hora do professor garantir a brincadeira, organizando, com as crianças, tempos, espaços e materiais para esse fim. É hora de observar as crianças nesse “importante fazer”, registrando essas observações para que possam ajudar o professor a planejar outras atividades, a partir do conhecimento sobre a turma, sobre cada criança;  Cuidados com o corpo – hábitos de higiene, prevenção às doenças e acidentes domésticos, alimentação adequada etc.;  Preservando a natureza – momento ecológico: limpeza e organização do ambiente de trabalho, a destinação do lixo, os cuidados em relação aos animais e plantas, adoção de uma plantinha, jardinagem, os cuidados com o uso da água etc. IX – Projetos de Trabalho Os projetos são conjuntos de atividades que trabalham com conhecimentos específicos constituídos a partir de um dos eixos de trabalho que se organizam ao redor de um problema para resolver ou um produto final que se quer obter. Possui uma duração que pode variar conforme o objetivo, o desenrolar das várias etapas, o desejo e o interesse das crianças pelo assunto tratado. É importante que os desafios apresentados sejam possíveis de serem enfrentados pelo grupo de crianças. Um dos ganhos de se trabalhar com projetos é possibilitar às crianças que a partir de um assunto relacionado com um dos eixos de trabalho, possam estabelecer múltiplas relações, ampliando suas idéias sobre um assunto específico. A realização de um projeto depende de várias etapas de trabalho que devem ser planejadas e negociadas com as crianças para que elas possam se engajar e acompanhar o percurso até o produto final. A característica principal dos projetos é a visibilidade final do produto e a solução do problema compartilhado com as crianças. Ao final do projeto, pode-se dizer que a criança aprendeu porque teve uma intensa participação que envolveu a resolução de problemas de naturezas diversas.
  • 29. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 29 Na implementação dos projetos, precisamos tomar os seguintes cuidados:  O professor deve estar preparado para assumir essa postura pedagógica;  Selecionar situações-problema, de acordo com a faixa etária das crianças;  O planejamento das ações é fundamental para o sucesso do trabalho;  Acompanhamento e avaliação de todo o processo;  Registro de todas as ações realizadas;  Participação efetiva dos alunos em todas as ações implementadas;  Sistematizar os conteúdos curriculares das áreas do conhecimento relativos aos projetos;  Divulgação dos projetos junto às comunidades interna e externa da escola;  Estabelecer parcerias com outras instituições, quando necessárias. X – Avaliação A avaliação tem por objetivo acompanhar a aprendizagem e o desenvolvimento dos educandos, suas inteligências, habilidades e competências, tem caráter processual e investigativo. Contribui para a função básica da escola que é promover o acesso a todo o conhecimento constituído e acumulado pela sociedade. É um recurso riquíssimo de diagnóstico que é a função primeira da avaliação. Além da função diagnóstica, a avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual ou de todo grupo. Para o aluno, é o instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidade para reorganização de seu investimento na tarefa de aprender. Para a escola, possibilita definir prioridades e localizar quais aspectos das ações educacionais demandam maior apoio.
  • 30. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 30 Como já foi dito, a função básica da escola é promover o acesso ao conhecimento, portanto, a avaliação fortalece a natureza da aprendizagem; elucida a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos, leva em conta não só os resultados das tarefas (produtos), mas o processo. É um instrumento para ajudar o aluno a aprender e contribuir para orientar os procedimentos do ensino, sendo assim, o educador precisa:  Acompanhar e mediar às atividades que os alunos realizam, analisando com eles seus avanços e ainda dificuldades, criando mecanismos diferenciados para gerar aprendizagem;  Adequar a avaliação à natureza da aprendizagem, levando em conta o processo de construção de cada aluno, isto é, raciocínio, atitudes, enfim, o caminho que guia a diferentes percursos;  Criar hábitos de registro sobre os encaminhamentos vivenciados no cotidiano escolar. Ao final de cada dia exercitar diferentes avaliações, registrando os avanços e as dificuldades dos alunos;  Ser um pesquisador que investiga qual problema o aluno enfrenta e qual competência ainda falta adquirir, com atenção e cuidado às produções já realizadas e conquistadas;  Detectar os “nós” que estão emperrando o processo de apropriação de construção do conhecimento, utilizar as informações conseguidas para planejar suas intervenções;  Clarificar a concepção de “aproveitamento escolar”, entendendo que o mesmo se dá em parceria: professor e aluno;  Criar situações para que os educandos questionem ao intervir em suas zonas de desenvolvimento proximal e apresentar desafios que sejam pertinentes;  Fazer a correção e dar retorno para os alunos, problematizar e discutir as respostas, critérios e valores;  Entender o erro como parâmetro para tomada de decisão em relação à continuidade do trabalho.
  • 31. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 31 Todos esses passos didaticamente formulados só fazem sentido se planejarmos a partir das características sociais e cognitivas dos nossos alunos. O critério mais precioso das avaliações é o que nos liberta da terrível arma da comparação. Como não temos, muitas vezes, elementos concretos que só a convivência nos autoriza a descobrir, devemos comparar cada criança apenas com ela mesma. Em suma, a avaliação contemplada nessa Proposta Pedagógica deve ser compreendida como: elemento integrador entre a aprendizagem e o ensino; conjunto de ações cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção pedagógica para que o aluno aprenda da melhor forma; conjunto de ações que busca obter informações sobre o que foi aprendido e como; elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua prática educativa; instrumento que possibilita ao aluno tomar consciência de seus avanços, dificuldades e possibilidades; ação que ocorre durante todo o processo de ensino e aprendizagem e não apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes etapas de trabalho. Marília 09 de dezembro de 2008. Prof. Joaquim Bento Feijão Supervisor Escolar da Educação Básica
  • 32. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARÍLIA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 32 Referências Bibliográficas BRASIL. Ministério da Educação. Ensino Fundamental de Nove Anos – Orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: MEC / Secretaria de Educação Básica, 2007. ________ Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC / Secretaria da Educação Básica, 1998. ________ Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC / Secretaria da Educação Básica, 1997. ________ Pró Letramento. Brasília: MEC / Secretaria da Educação Básica, 2008. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa, 2ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997. GODOY, Célia e Queiroz, Tânia. Avaliação nossa de cada dia – guia prático de avaliação. SP. Editora Rideel, 2006. HADJI, Charles. Avaliação Desmistificada. Porto Alegre: ARTMED, 2001. JOLIBERT, J. (Coord). Formando crianças produtoras de texto. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. LERNER, D. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: ARTMED, 2002. MOREIRA, Antonio Flávio (Org) Currículo: Questões Atuais. Campinas – SP: Papirus, 2001. NEVES, I.C. (Org). Ler e Escrever – compromisso de todas as áreas. Porto Alegre: Editora Universidade UFRGS, 2001. SMOLE, Katia Stocco – DINIZ, Maria Ignez (Org). Ler, escrever e resolver problemas – habilidades básicas para aprender Matemática. Porto Alegre: ARTMED, 2001. SOLÉ, I. Estratégias de Leitura. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. TIERNO, Giuliano (Org). A Criança de 6 anos: Reflexões e Práticas. São Paulo: Editora Meca, 2008.