O papel das bibliotecas na promoção da leitura para os jovens
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3. - Nascimento de um novo paradigmo : « Todos os livros para todos os p ú blicos » - Aparecimento de um consenso discursivo : Prioridade a leitura (1980) 1- Uma politica global de oferta - A promoção da leitura entre os jovens inscreve-se, na França, numa politica global de leitura. Esta politica tenta responder a uma crise de leitura que parece atingir todos os publicos, todas as classes sociais, independentemente do meio, da idade e do sexo. -Do lado das praticas, eIes adaptaram a oferta as tranformações das praticas sociais de leitura : que evoluiram da leitura intensiva para a leitura extensiva - A renovação da oferta tem vindo dos actores culturais entre os quais os bibliotecarios assumem um papel relevante. Eles afirmam-se como mediadores, » « claimsmakers », formadores de opinhão…. - Essa politica nao foi uma evidencia , foi o resultatdo duma longa briga. Durante muito tempo, uma politica de melhoria da oferta foi reclamada pelos bibliotecarios e pelos agentes culturais (anos 70)
4. Resultados desta politica - Explosão da oferta de leitura particularmente a favor dos jovens, desenvolvimento consideravel da industria do livro . Menos de 1000 titulos publicados nos anos 1960 / mais de 9000 titulos éditados cada ano, so para a juventude, 40 anos depois. - Multiplicação das ações de promoção, d e iniciação (Salons, feiras do livro particularamente no campo da Literatura IJ…) - Aparição de novos atores no campo do livro e da leitura (pesquisadores da universidade, editores, escritores, livreiros). Muitos adoptam uma postura critica a respeito da educação nacional. - Multiplicação espectacular dos espaços de leitura 930 bibliotecas na França em 1980, quasi 3000 em 2000 2 609 000 inscritos em 1980, 6 580 000 em 1999 30 % des Français são utilizadores das bibliotecas, hoje. 22 % são inscritos mais 40 % dos jovens sao utilizadores e inscritos
6. - No ensino do primeiro grau ( de 3 anos ate 10 anos) muitas bibliotecas centros de documentação, muitos pequenos espaços de leitura nas salas de aula mais sem bibliotécario- documentalisto, então, estructuras com uma vida precaria E do lado das bibliotecas escolares - 1975 : pouquissimas bibliotecas escolares - 2000 : . No ensino do segundo grau ( 11 anos ate 17 anos) um centro de documentação et de informação em cada colegio, em cada lyceu; cada CDI é dirijido e animado para um bibliotecario documentalisto formado ( 5 anos no ensino superior)
13. - Promovendo uma literatura infanto-juvenil que estava em pleno desenvolvimento para todas as faixas etarias, desde os bebes ate aos adolescentes atraves de coleções abundantes e variadas que abarcam todos os generos, abordam todos os assuntos , sem tabu. - Implementando animações : horas do conto, encontros com os criadores , ateliês de leitura, oficinas de escrita, ateliês de criação grafica e artistica, exposições, clubes e circulos de leitura… - Indo ao encontro dos publicos jovens fora dos muros da escola Em primeiro lugar, eles construiram um novo conceito de biblioteca escolar que veio substitur-se ao antigo armario dos livros. Desta forma surgem as bibliotecas centros documentais no ensino do primeiro ciclo e os centros de documentação e de informação para os segundo, terceiro ciclo e secundario ciclo. Estes centros seguiram de perto o mesmo modelo das bibliotecas publicas para a juventude - Os bibliotecarios tambem ampliaram a oferta em todos os espaços da sociedade : nas empresas, nas prisões, nos hospitais, nas creches…
14. E a educação nacional ? A educaçao nacional evolui sob influenças, sob as criticas, em relaçao com as evaluções externas e internas , em relaçao tambem com as pesquisas. O papel do INRP Pesquisas sobre as bibliotecas escolares, pesquisas sobre o ato de ler , sobre a literatura infanto-juvenil, o prazer de ler, sobre a interpretação, a importencia dos debates para a comprehensão, a apropriação dos textos e alem dos textos da cultura da escrita.