SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 13
Baixar para ler offline
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
ENGENHARIA ELÉTRICA
LABORATÓRIO DE DISPOSITIVOS ELETROMAGNÉTICOS
PROF: FERNANDO DINIZ
TRANSFORMADOR MONOFÁSICO:
LEVANTAMENTO DAS CURVAS BxH E
DE HISTERESE
Raony Serrão da Silva
SÃO LUÍS
2011
Objetivo
O objetivo do experimento é determinar as curvas de magnetização e vericar o laço
de histerese com o auxílio de um osciloscópio.
1
Lista de Figuras
1 Circuito para aquisição de dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2 Curva de magnetização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3 Curva BxH . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
4 Curvas B e H em função da corrente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
5 Curvas B e H em função da tensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
6 Curvas BxH para comparação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
7 Circuito para leitura do laço de histerese . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
8 Curva de histerese . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
9 Corrente de magnetização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2
Lista de Tabelas
1 Dados do transformador monofásico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2 Leituras do Amperímetro e Voltímetro à vazio . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3
Sumário
1 Dados do transformador monofásico 5
2 Curva de magnetização 5
2.1 Material utilizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2 Circuito utilizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.3 Medições obtidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.4 Curva de magnetização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.5 Encontrando o valor do campo B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.6 Encontrando o valor do campo H . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.7 Curva BxH . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3 Material que forma o núcleo 8
4 Curva de histerese 8
4.1 Material utilizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4.2 Circuito utilizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
4.3 Curva de histerese vista no osciloscópio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
4.4 Corrente de magnetização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
5 Conclusão 11
4
1 Dados do transformador monofásico
Consultando a placa do transformador, temos os seguintes dados relevantes ao expe-
rimento:
Pot. aparente tensão(V) 110 220 440
1KVA corrente(A) 9.1 4.5 2.3
Tabela 1: Dados do transformador monofásico
Fazando as medições das dimensões do transformador, encontramos uma área de
35, 75cm2
e um comprimento médio de 51cm.
2 Curva de magnetização
2.1 Material utilizado
1. Transformador monofásico
2. Varivolt monofásico
3. Amperímetro
4. Voltímetro
2.2 Circuito utilizado
Fazendo a aquisição de dados do amperímetro e do voltímetro no lado de alta, usando
o voltímetro do lado de baixa apenas para monitoramento da tensão de entrada.
Figura 1: Circuito para aquisição de dados
2.3 Medições obtidas
A medida do amperímetro temos a corrente de magnetização referida ao lado de baixa
tensão, e a medida do voltímetro temos a tensão induzida no lado de alta tensão listados
na tabela2.
5
V (v) 0 88 160 230 272 299 319 335
I(mA) 0 50 100 150 200 250 300 350
V (v) 349 361 372 382 392 399 407 414
I(mA) 400 450 500 550 600 650 700 750
Tabela 2: Leituras do Amperímetro e Voltímetro à vazio
2.4 Curva de magnetização
De acoardo com os valores de V e I, temos a seguinte curva na gura 2.
Figura 2: Curva de magnetização
2.5 Encontrando o valor do campo B
O valor do campo B(wb/m2
) 'e dado por:
B =
V
4.44 ∗ A ∗ f ∗ Nat
Onde:
f = 60, frequencia(Hz); A = 35, 75 ∗ 10−4
, é o valor da Área(m); Nat = 350, é o valor
da número de espiras na alta.
B =
V
4.44 ∗ 35, 75 ∗ 10−4 ∗ 60 ∗ 350
=
V
333.3
2.6 Encontrando o valor do campo H
O valor do campo H(Ae/m) 'e dado por:
H =
Nbt ∗ I ∗
√
2
lm
6
Onde:
Nbt = 175, é o valor da número de espiras na baixa; lm = 51 ∗ 10−2
, é o valor da
comprimento(m) médio do núcleo.
H =
175 ∗ I ∗
√
2
51 ∗ 10−2
= 485.3 ∗ I
2.7 Curva BxH
De acordo com os valores dos campos B e H, temos a seguinte curva na gura 3.
Figura 3: Curva BxH
Para os campos B e H en função da corrente de magnetização temos a gura 4.
Figura 4: Curvas B e H em função da corrente
Para os campos B e H en função da tensão induzida temos a gura 5.
7
Figura 5: Curvas B e H em função da tensão
3 Material que forma o núcleo
De acordo com a curva BxH encontrada no experimento, e comparando-a com as
outras curvas da gura 6.
Figura 6: Curvas BxH para comparação
Encontramos uma equivalência com a curva do aço-silício, acreditando que o núcleo
seja formado por esse tipo de material.
4 Curva de histerese
4.1 Material utilizado
1. Transformador monofásico
2. Varivolt monofásico
8
3. Osciloscópio
4. Resistores: 1Ω e 1MΩ
5. Capacitor 30µF
4.2 Circuito utilizado
Para a visualização do laço de histerese, seguimos a montagem do seguinte circuito.
Figura 7: Circuito para leitura do laço de histerese
4.3 Curva de histerese vista no osciloscópio
De acordo com a leitura do osciloscopio para o circuito da gura 7, temos a curva de
histerese.
Figura 8: Curva de histerese
4.4 Corrente de magnetização
Podemos vericar a forma de onda, no osciloscopio, da corrente que passa pelo nucleo
do transformador.
9
Figura 9: Corrente de magnetização
Corrente de magnetização em sua forma não senoidal.
10
5 Conclusão
Quando o campo magnético aplicado em um material ferromagnético for aumentado
até a saturação e em seguida for diminuído, a densidade de uxo B não diminui tão ra-
pidamente quanto o campo H. Dessa forma quando H chega a zero, ainda existe uma
densidade de uxo remanescente, Br. Para que B chegue a zero, é necessário aplicar um
campo negativo, chamado de força coercitiva. Se H continuar aumentando no sentido
negativo, o material será magnetizado com polaridade oposta. Desse modo, a magneti-
zação inicialmente será fácil, até quando se aproxima da saturação. A redução do campo
novamente a zero deixa uma densidade de uxo remanescente, -Br, e, para reduzir B a
zero, deve-se aplicar uma força coercitiva no sentido positivo. Aumentando-se o campo o
material ca novamente saturado, com a polaridade inicial.
Devido às características não lineares das propriedades magnéticas dos materiais ferro-
magnéticos utilizados nos núcleos dos transformadores a corrente elétrica de magnetização
necessária à criação e manutenção do uxo magnético, é não sinusoidal e existem perdas
magnéticas, por histerese e por correntes de Foucault. Verica-se, ainda que a forma de
onda da corrente eléctrica magnetizante possui um valor de pico elevado, e que existe um
ângulo de esfasamento entre a corrente eléctrica e o uxo magnético: o ângulo de atraso
magnético.
11
Referências
[1] A. E. Fitzgerald, Charles Kingsley, Jr., Stephen D. Umans, Máquinas Elétricas, 6
edição, editora: Bookman
[2] Stephen J. Chapman, Máquinas Eléctricas, 3 edición, editora: McGraw-Hill
12

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Labdisp3

Transformadores teori pratica_dicas
Transformadores teori pratica_dicasTransformadores teori pratica_dicas
Transformadores teori pratica_dicasBruno Borges
 
Projeto fontes chaveadas_apostila_ inversor
Projeto fontes chaveadas_apostila_ inversorProjeto fontes chaveadas_apostila_ inversor
Projeto fontes chaveadas_apostila_ inversorcharlesfp1
 
Filtro de Cavidade para LTE.pdf
Filtro de Cavidade para LTE.pdfFiltro de Cavidade para LTE.pdf
Filtro de Cavidade para LTE.pdfJoelManuel8
 
Serie-Balmer.pdf
Serie-Balmer.pdfSerie-Balmer.pdf
Serie-Balmer.pdfrafel27
 
Aula conversão eletromecanica energia
Aula conversão eletromecanica energiaAula conversão eletromecanica energia
Aula conversão eletromecanica energiaee
 
2º relatório de laboratória de eletrônica industrial
2º relatório de laboratória de eletrônica industrial2º relatório de laboratória de eletrônica industrial
2º relatório de laboratória de eletrônica industrialAudenor Júnior
 
Analogico - MULTIVIBRADOR ASTÁVEL
Analogico - MULTIVIBRADOR  ASTÁVELAnalogico - MULTIVIBRADOR  ASTÁVEL
Analogico - MULTIVIBRADOR ASTÁVELCiro Marcus
 
Projeto da Fonte de Alimentação Regulada
Projeto da Fonte de Alimentação ReguladaProjeto da Fonte de Alimentação Regulada
Projeto da Fonte de Alimentação ReguladaCiro Marcus
 
ANTENA PARA COMUNICAC¸OES DSRC.pdf
ANTENA PARA COMUNICAC¸OES DSRC.pdfANTENA PARA COMUNICAC¸OES DSRC.pdf
ANTENA PARA COMUNICAC¸OES DSRC.pdfJoelManuel8
 
Transformadores calculo1
Transformadores calculo1Transformadores calculo1
Transformadores calculo1vitormdmendes
 
Exercicios circuitos magnéticos
Exercicios circuitos magnéticosExercicios circuitos magnéticos
Exercicios circuitos magnéticosGzuz_notlad
 
Lista+de+exercícios+1
Lista+de+exercícios+1Lista+de+exercícios+1
Lista+de+exercícios+1Gzuz_notlad
 

Semelhante a Labdisp3 (20)

Labdisp1
Labdisp1Labdisp1
Labdisp1
 
Sensor de Campo Magnético
Sensor de Campo MagnéticoSensor de Campo Magnético
Sensor de Campo Magnético
 
Transformadores teori pratica_dicas
Transformadores teori pratica_dicasTransformadores teori pratica_dicas
Transformadores teori pratica_dicas
 
Projeto fontes chaveadas_apostila_ inversor
Projeto fontes chaveadas_apostila_ inversorProjeto fontes chaveadas_apostila_ inversor
Projeto fontes chaveadas_apostila_ inversor
 
Capitulo ii
Capitulo iiCapitulo ii
Capitulo ii
 
Filtro de Cavidade para LTE.pdf
Filtro de Cavidade para LTE.pdfFiltro de Cavidade para LTE.pdf
Filtro de Cavidade para LTE.pdf
 
Labdisp2
Labdisp2Labdisp2
Labdisp2
 
Serie-Balmer.pdf
Serie-Balmer.pdfSerie-Balmer.pdf
Serie-Balmer.pdf
 
Aula conversão eletromecanica energia
Aula conversão eletromecanica energiaAula conversão eletromecanica energia
Aula conversão eletromecanica energia
 
2º relatório de laboratória de eletrônica industrial
2º relatório de laboratória de eletrônica industrial2º relatório de laboratória de eletrônica industrial
2º relatório de laboratória de eletrônica industrial
 
Apostila projeto fisico_de_magneticos
Apostila projeto fisico_de_magneticosApostila projeto fisico_de_magneticos
Apostila projeto fisico_de_magneticos
 
Aula 03
Aula 03Aula 03
Aula 03
 
Analogico - MULTIVIBRADOR ASTÁVEL
Analogico - MULTIVIBRADOR  ASTÁVELAnalogico - MULTIVIBRADOR  ASTÁVEL
Analogico - MULTIVIBRADOR ASTÁVEL
 
Projeto da Fonte de Alimentação Regulada
Projeto da Fonte de Alimentação ReguladaProjeto da Fonte de Alimentação Regulada
Projeto da Fonte de Alimentação Regulada
 
Meca quan
Meca quanMeca quan
Meca quan
 
ANTENA PARA COMUNICAC¸OES DSRC.pdf
ANTENA PARA COMUNICAC¸OES DSRC.pdfANTENA PARA COMUNICAC¸OES DSRC.pdf
ANTENA PARA COMUNICAC¸OES DSRC.pdf
 
Transformadores calculo1
Transformadores calculo1Transformadores calculo1
Transformadores calculo1
 
SISTEMA MONOFÁFICO E TRIFÁSICO
SISTEMA MONOFÁFICO E TRIFÁSICOSISTEMA MONOFÁFICO E TRIFÁSICO
SISTEMA MONOFÁFICO E TRIFÁSICO
 
Exercicios circuitos magnéticos
Exercicios circuitos magnéticosExercicios circuitos magnéticos
Exercicios circuitos magnéticos
 
Lista+de+exercícios+1
Lista+de+exercícios+1Lista+de+exercícios+1
Lista+de+exercícios+1
 

Último

Gerenciando_pequenos_projetos_com_Notion_Leonardo_Martins_AgileTrends2024.pdf
Gerenciando_pequenos_projetos_com_Notion_Leonardo_Martins_AgileTrends2024.pdfGerenciando_pequenos_projetos_com_Notion_Leonardo_Martins_AgileTrends2024.pdf
Gerenciando_pequenos_projetos_com_Notion_Leonardo_Martins_AgileTrends2024.pdfLeonardo Martins
 
O horário político obrigatório suscitou inúmeros questionamentos em D. Matild...
O horário político obrigatório suscitou inúmeros questionamentos em D. Matild...O horário político obrigatório suscitou inúmeros questionamentos em D. Matild...
O horário político obrigatório suscitou inúmeros questionamentos em D. Matild...migorof964
 
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docx
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docxFASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docx
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docxmigorof964
 
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docx
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docxFASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docx
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docxhefifo4687
 
Quando se trata de inteligência emocional, encontramos inúmeras definições na...
Quando se trata de inteligência emocional, encontramos inúmeras definições na...Quando se trata de inteligência emocional, encontramos inúmeras definições na...
Quando se trata de inteligência emocional, encontramos inúmeras definições na...migorof964
 
Com base na imagem apresentada e em seus conhecimentos sobre a implementação ...
Com base na imagem apresentada e em seus conhecimentos sobre a implementação ...Com base na imagem apresentada e em seus conhecimentos sobre a implementação ...
Com base na imagem apresentada e em seus conhecimentos sobre a implementação ...xokece8239
 
Você já agiu sem pensar Muitas vezes, somos precipitados, porque o comportame...
Você já agiu sem pensar Muitas vezes, somos precipitados, porque o comportame...Você já agiu sem pensar Muitas vezes, somos precipitados, porque o comportame...
Você já agiu sem pensar Muitas vezes, somos precipitados, porque o comportame...migorof964
 
Para Aguera (2008), a emoção pode ser representada por impulsos que podem ser...
Para Aguera (2008), a emoção pode ser representada por impulsos que podem ser...Para Aguera (2008), a emoção pode ser representada por impulsos que podem ser...
Para Aguera (2008), a emoção pode ser representada por impulsos que podem ser...hefifo4687
 
Na unidade I, Valenciano (2024) cita três lições para a melhor compreensão da...
Na unidade I, Valenciano (2024) cita três lições para a melhor compreensão da...Na unidade I, Valenciano (2024) cita três lições para a melhor compreensão da...
Na unidade I, Valenciano (2024) cita três lições para a melhor compreensão da...migorof964
 

Último (9)

Gerenciando_pequenos_projetos_com_Notion_Leonardo_Martins_AgileTrends2024.pdf
Gerenciando_pequenos_projetos_com_Notion_Leonardo_Martins_AgileTrends2024.pdfGerenciando_pequenos_projetos_com_Notion_Leonardo_Martins_AgileTrends2024.pdf
Gerenciando_pequenos_projetos_com_Notion_Leonardo_Martins_AgileTrends2024.pdf
 
O horário político obrigatório suscitou inúmeros questionamentos em D. Matild...
O horário político obrigatório suscitou inúmeros questionamentos em D. Matild...O horário político obrigatório suscitou inúmeros questionamentos em D. Matild...
O horário político obrigatório suscitou inúmeros questionamentos em D. Matild...
 
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docx
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docxFASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docx
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docx
 
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docx
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docxFASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docx
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docx
 
Quando se trata de inteligência emocional, encontramos inúmeras definições na...
Quando se trata de inteligência emocional, encontramos inúmeras definições na...Quando se trata de inteligência emocional, encontramos inúmeras definições na...
Quando se trata de inteligência emocional, encontramos inúmeras definições na...
 
Com base na imagem apresentada e em seus conhecimentos sobre a implementação ...
Com base na imagem apresentada e em seus conhecimentos sobre a implementação ...Com base na imagem apresentada e em seus conhecimentos sobre a implementação ...
Com base na imagem apresentada e em seus conhecimentos sobre a implementação ...
 
Você já agiu sem pensar Muitas vezes, somos precipitados, porque o comportame...
Você já agiu sem pensar Muitas vezes, somos precipitados, porque o comportame...Você já agiu sem pensar Muitas vezes, somos precipitados, porque o comportame...
Você já agiu sem pensar Muitas vezes, somos precipitados, porque o comportame...
 
Para Aguera (2008), a emoção pode ser representada por impulsos que podem ser...
Para Aguera (2008), a emoção pode ser representada por impulsos que podem ser...Para Aguera (2008), a emoção pode ser representada por impulsos que podem ser...
Para Aguera (2008), a emoção pode ser representada por impulsos que podem ser...
 
Na unidade I, Valenciano (2024) cita três lições para a melhor compreensão da...
Na unidade I, Valenciano (2024) cita três lições para a melhor compreensão da...Na unidade I, Valenciano (2024) cita três lições para a melhor compreensão da...
Na unidade I, Valenciano (2024) cita três lições para a melhor compreensão da...
 

Labdisp3

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO DE DISPOSITIVOS ELETROMAGNÉTICOS PROF: FERNANDO DINIZ TRANSFORMADOR MONOFÁSICO: LEVANTAMENTO DAS CURVAS BxH E DE HISTERESE Raony Serrão da Silva SÃO LUÍS 2011
  • 2. Objetivo O objetivo do experimento é determinar as curvas de magnetização e vericar o laço de histerese com o auxílio de um osciloscópio. 1
  • 3. Lista de Figuras 1 Circuito para aquisição de dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2 Curva de magnetização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 3 Curva BxH . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 4 Curvas B e H em função da corrente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 5 Curvas B e H em função da tensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 6 Curvas BxH para comparação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 7 Circuito para leitura do laço de histerese . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 8 Curva de histerese . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 9 Corrente de magnetização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 2
  • 4. Lista de Tabelas 1 Dados do transformador monofásico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2 Leituras do Amperímetro e Voltímetro à vazio . . . . . . . . . . . . . . . . 6 3
  • 5. Sumário 1 Dados do transformador monofásico 5 2 Curva de magnetização 5 2.1 Material utilizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2.2 Circuito utilizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2.3 Medições obtidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2.4 Curva de magnetização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 2.5 Encontrando o valor do campo B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 2.6 Encontrando o valor do campo H . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 2.7 Curva BxH . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 3 Material que forma o núcleo 8 4 Curva de histerese 8 4.1 Material utilizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 4.2 Circuito utilizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 4.3 Curva de histerese vista no osciloscópio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 4.4 Corrente de magnetização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 5 Conclusão 11 4
  • 6. 1 Dados do transformador monofásico Consultando a placa do transformador, temos os seguintes dados relevantes ao expe- rimento: Pot. aparente tensão(V) 110 220 440 1KVA corrente(A) 9.1 4.5 2.3 Tabela 1: Dados do transformador monofásico Fazando as medições das dimensões do transformador, encontramos uma área de 35, 75cm2 e um comprimento médio de 51cm. 2 Curva de magnetização 2.1 Material utilizado 1. Transformador monofásico 2. Varivolt monofásico 3. Amperímetro 4. Voltímetro 2.2 Circuito utilizado Fazendo a aquisição de dados do amperímetro e do voltímetro no lado de alta, usando o voltímetro do lado de baixa apenas para monitoramento da tensão de entrada. Figura 1: Circuito para aquisição de dados 2.3 Medições obtidas A medida do amperímetro temos a corrente de magnetização referida ao lado de baixa tensão, e a medida do voltímetro temos a tensão induzida no lado de alta tensão listados na tabela2. 5
  • 7. V (v) 0 88 160 230 272 299 319 335 I(mA) 0 50 100 150 200 250 300 350 V (v) 349 361 372 382 392 399 407 414 I(mA) 400 450 500 550 600 650 700 750 Tabela 2: Leituras do Amperímetro e Voltímetro à vazio 2.4 Curva de magnetização De acoardo com os valores de V e I, temos a seguinte curva na gura 2. Figura 2: Curva de magnetização 2.5 Encontrando o valor do campo B O valor do campo B(wb/m2 ) 'e dado por: B = V 4.44 ∗ A ∗ f ∗ Nat Onde: f = 60, frequencia(Hz); A = 35, 75 ∗ 10−4 , é o valor da Área(m); Nat = 350, é o valor da número de espiras na alta. B = V 4.44 ∗ 35, 75 ∗ 10−4 ∗ 60 ∗ 350 = V 333.3 2.6 Encontrando o valor do campo H O valor do campo H(Ae/m) 'e dado por: H = Nbt ∗ I ∗ √ 2 lm 6
  • 8. Onde: Nbt = 175, é o valor da número de espiras na baixa; lm = 51 ∗ 10−2 , é o valor da comprimento(m) médio do núcleo. H = 175 ∗ I ∗ √ 2 51 ∗ 10−2 = 485.3 ∗ I 2.7 Curva BxH De acordo com os valores dos campos B e H, temos a seguinte curva na gura 3. Figura 3: Curva BxH Para os campos B e H en função da corrente de magnetização temos a gura 4. Figura 4: Curvas B e H em função da corrente Para os campos B e H en função da tensão induzida temos a gura 5. 7
  • 9. Figura 5: Curvas B e H em função da tensão 3 Material que forma o núcleo De acordo com a curva BxH encontrada no experimento, e comparando-a com as outras curvas da gura 6. Figura 6: Curvas BxH para comparação Encontramos uma equivalência com a curva do aço-silício, acreditando que o núcleo seja formado por esse tipo de material. 4 Curva de histerese 4.1 Material utilizado 1. Transformador monofásico 2. Varivolt monofásico 8
  • 10. 3. Osciloscópio 4. Resistores: 1Ω e 1MΩ 5. Capacitor 30µF 4.2 Circuito utilizado Para a visualização do laço de histerese, seguimos a montagem do seguinte circuito. Figura 7: Circuito para leitura do laço de histerese 4.3 Curva de histerese vista no osciloscópio De acordo com a leitura do osciloscopio para o circuito da gura 7, temos a curva de histerese. Figura 8: Curva de histerese 4.4 Corrente de magnetização Podemos vericar a forma de onda, no osciloscopio, da corrente que passa pelo nucleo do transformador. 9
  • 11. Figura 9: Corrente de magnetização Corrente de magnetização em sua forma não senoidal. 10
  • 12. 5 Conclusão Quando o campo magnético aplicado em um material ferromagnético for aumentado até a saturação e em seguida for diminuído, a densidade de uxo B não diminui tão ra- pidamente quanto o campo H. Dessa forma quando H chega a zero, ainda existe uma densidade de uxo remanescente, Br. Para que B chegue a zero, é necessário aplicar um campo negativo, chamado de força coercitiva. Se H continuar aumentando no sentido negativo, o material será magnetizado com polaridade oposta. Desse modo, a magneti- zação inicialmente será fácil, até quando se aproxima da saturação. A redução do campo novamente a zero deixa uma densidade de uxo remanescente, -Br, e, para reduzir B a zero, deve-se aplicar uma força coercitiva no sentido positivo. Aumentando-se o campo o material ca novamente saturado, com a polaridade inicial. Devido às características não lineares das propriedades magnéticas dos materiais ferro- magnéticos utilizados nos núcleos dos transformadores a corrente elétrica de magnetização necessária à criação e manutenção do uxo magnético, é não sinusoidal e existem perdas magnéticas, por histerese e por correntes de Foucault. Verica-se, ainda que a forma de onda da corrente eléctrica magnetizante possui um valor de pico elevado, e que existe um ângulo de esfasamento entre a corrente eléctrica e o uxo magnético: o ângulo de atraso magnético. 11
  • 13. Referências [1] A. E. Fitzgerald, Charles Kingsley, Jr., Stephen D. Umans, Máquinas Elétricas, 6 edição, editora: Bookman [2] Stephen J. Chapman, Máquinas Eléctricas, 3 edición, editora: McGraw-Hill 12