1. A crise do feudalismo:
revoltas urbanas e
camponesas
2. A Guerra dos Cem Anos
• Rivalidades políticas e econômicas entre França e
Inglaterra, em especial as pretensões inglesas ao trono
francês.
• A França, auxiliada por Joana D’Arc conseguiu reverter a
guerra a seu favor, expulsando os ingleses do seu
território.
• As turbulências causadas pela guerra ajudaram a
desencadear conflitos no campo e nas cidades,
contribuindo para desestabilizar os sistema feudal.
• Fomentou o sentimento nacional: formação de exércitos
profissionais no lugar dos cavaleiros medievais.
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5. Desagregação do sistema feudal
• Despovoamento dos campos e escassez de mão-
de-obra devido à fome, à peste e à guerra.
• Deslocamento para as cidades.
• Enfraquecimento dos senhores feudais.
• Nas cidades: burguesia enriquecida pelo
comércio e pelos negócios urbanos.
• Ascensão de camponeses e formação de uma
elite rural.
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8. A crise e a cidade
• A produção rural passou a organizar-se em função do
mercado urbano.
• Chances de mobilidade social: burguesia, artesãos,
comerciantes e camponeses passaram a questionar a ordem
social.
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10. As revoltas camponesas
• Jacqueries: revoltas camponesas surgidas a partir de 1358 –
contestação generalizada da nobreza rural
• Os nobres controlaram a situação com certa facilidade,
favorecidos por sua superioridade militar e pela ajuda que
receberam de nobres de outras regiões da França.
11. Revoltas urbanas
• Burguesia e camponeses X Nobreza e Clero.
• A burguesia citadina, que havia conquistado
capital econômico, passou a reivindicar também
poder político.
• As revoltas populares não provocaram uma
ruptura social significativa. A aristocracia
permaneceu sendo a camada social dominante,
desfrutando de privilégios e exercendo poder
sobre os governos locais.
13. A tomada de Constantinopla
• Cidade moderna e cosmopolita
• Posição estratégica entrea Ásia e a Europa, ligando o Mar Negro a o
Mediterrâneo.
• Os turcos cercaram a cidade por terra e por mar, impedindo o seu
abastecimento.
• A perda de Constantinopla significou a perda por parte da
cristandade de um local estratégico, que fazia a ligação entre o
Oriente e o Ocidente e assegurava o acesso dos comerciantes
europeus aos cobiçados mercados da Ìndia e da China.
• As rotas comerciais do Mar Negro e do Mar Mediterrâneo foram
bloqueadas: novas rotas precisavam ser encontradas para alcançar
o Oriente.
19. Época de transformações
• “Navegar é preciso, viver não é preciso”.
• Renascimento: movimento artístico, científico e cultural que
se desenvolveu entre os séculos XIV e XVI na europa
ocidental.
• Revalorização da tradição e dos estudos clássicos.
20. Surgimento
• Fortalecimento das atividades comerciais e de
crescimento das cidades (Flandres e Itália):
influências e trocas culturais com outras regiões,
mudança nos valores e nas práticas do mundo
medieval.
• A lógica do comércio e a ética burguesa se
sobrepoem às tradições religiosas medievais.
• Florescimento das rotas marítimas.
• Nova mentalidade pragmática, laica e mundana.
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22. Expansão comercial e ruptura
religiosa
• Contato dos europeus com outros povos: mudanças de
mentalidade e de costumes, incorporação de inovações
técnicas e ampliação de conhecimentos.
• Abertura de novas rotas marítimas: novos produtos no
mercado europeu.
• Contestação do poder da Igreja Católica: surgimento de novas
doutrinas.
23. Humanismo e revalorização da
Antiguidade
• O homem é a medida de todas as coisas e está no centro do
universo.
• O homem é considerado um ser privilegiado, capaz de
escolher o seu próprio destino e de efetuar grandes
realizações.
• Visão positiva e otimeista com relação à natureza e ao futuro
da humanidade, diferente da visão da Igreja medieval, que
considerava o homem um ser marcado pelo pecado e
dependente da fé e das boas obras para obter a salvação.
• Do homem humanista espera-se não apenas o conhecimento
objetivo dos textos antigos, mas também que esse saber
fosse aplicável ao cotidiano e à vida real.
• O cortesão e a cortesã (pag. 212)
24. Valores MedievaisValores Medievais ValoresValores
RenascentistasRenascentistas
1. O tempo pertence a Deus. É pecado1. O tempo pertence a Deus. É pecado
emprestar dinheiro a juros, ou seja,emprestar dinheiro a juros, ou seja,
cobrar pelo tempo em que o dinheirocobrar pelo tempo em que o dinheiro
esteve emprestado.esteve emprestado.
1. O tempo pertence ao homem e este1. O tempo pertence ao homem e este
deve usá-lo em benefício próprio.deve usá-lo em benefício próprio.
2. A fé é mais importante que a razão.2. A fé é mais importante que a razão. 2. Razão e fé são importantes.2. Razão e fé são importantes.
3. Valoriza-se o coletivismo. As3. Valoriza-se o coletivismo. As
pessoas consideram-se membros dapessoas consideram-se membros da
cristandade.cristandade.
3. Valorizam-se o individualismo, a3. Valorizam-se o individualismo, a
arte e o talento de cada um.arte e o talento de cada um.
4. Deus está no centro das atenções4. Deus está no centro das atenções
(teocentrismo).(teocentrismo).
4. O homem está no centro das4. O homem está no centro das
atenções (humanismo).atenções (humanismo).
5. O corpo é fonte de pecado.5. O corpo é fonte de pecado. 5. O corpo é fonte de beleza e de5. O corpo é fonte de beleza e de
prazer.prazer.
25. Leonardo da Vinci
• Ninguém melhor do que Leonardo da Vinci encarnou o
modelo de individualidade do homem renascentista.
• Notabilizou-se como pintor, escultor, músico,
anatomista, engenheiro, matemático e filósofo, mas foi,
sobretudo, como artista plástico que ele se destacou.
• Obras mais reverenciadas e conhecidas: “A última ceia”
e “Mona Lisa”.
• Como cientista: na área da mecânica, no estudo de
anatomia, da natureza, da luz e da percepção do olho
humano.
• Atingiu o auge da representação humana com a técnica
que os italianos chamam de sfumato.
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29. A arte renascentista
• As artes plásticas representaram o campo privilegiado de expressão
dos valores do Renascimento: antropocentrismo, investigação e
compreensão das leis da natureza.
• Nova relação espacial, mais racional, mais próxima da visão
humana: pintura tridimensional.
30. Os artistas e o mecenato
• Mecenas: burgueses ricos que tinham
conquistado poder político e econômico e que
buscavam projeção social por meio da arte,
difundidno o modo de vida e os valores
burgueses.
• Os Médici controlaram a cidade de Florença
entre 1432 e 1492.
• O mecenato também foi utilizado pela Igreja
Católica: o principal exemplo foi a relação do
papa Júlio II e Michelangelo.
35. Revolução Científica
• Geocentrismo X Heliocentrismo (Copérnico).
• Galileu e Kepler: aperfeiçoamento do telescópio e
órbitas elípticas.
• Giordano Bruno: universo infinito e sem centro.
• A nova cosmologia dizia que o universo não era
regido pela vontade de um Deus criador, mas por leis
da natureza, fixas e imutáveis.
• A ciência deixou de se subordinar à religião.
43. Grandes navegações
• Informação limitado do mundo até o século XV.
• Desenvolvimento de caravelas e aperfeiçoamento dos
instrumentos de navegação.
• Mapas mais precisos.
• Apoio do Estado
• Pioneirismo português.
44. A expansão portuguesa
• A Igreja Católica legitimou a conquista.
• O desejo de se apoderar do ouro da Guiné.
• A procura do Reino de Preste João.
• A busca das especiarias orientais.
48. Contestações à Igreja Católica
• Críticas aos privilégios do clero.
• John Wycliffe: tradução da Bíblia para o inglês.
• Erasmo de Roterdam e Thomas Morus: críticas ao luxo do
papado, aos impostos, o abuso de poder dos bispos e à falta
de preparo intelectual dos padres.
49. Reforma Protestante
• Martinho Lutero.
• Movimento de contestação ao poder da Igreja Católica.
• Princípios fundamentais:
1. Justificação pela fé.
2. Sacerdócio universal.
3. Autoridade da palavra revelada.
50. A Reforma de Calvino
• Predestinação absoluta: as pessoas que seriam
salvas e aquelas que estariam condenadas á
perdição já teriam sido escolhidas por Deus
desde o nascimento.
• A prosperidade resultante do trabalho era sinal
da graça de Deus.
• A Igreja Católica, ao contrário, condenava o
desejo de lucro, o empréstimo a juros e
estigmatizava o trabalho maual como uma forma
de punição.
51. A Contrarreforma
• Reação da Igreja Católica à propagação do
protestantismo.
• Reafirmação dos princípios fundamentais do
catolicismo.
• Criação de novas ordens religiosas: a Companhia de
Jesus tinha por objetivo converter os povos pagãos e
estabelecer uma elite católica culta por meio de uma
rede de instituições de ensino disseminadas pela
Europa e pela América.
• Restabelecimento da Inquisição: finalidade de
investigar os suspeitos de heresia.
• Criação do Index Librarum Prohibitorum: um
catálogo que indicava os livros que os católicos eram
proibidos de ler.
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56. Questões de revisão para prova
1. Que motivos levaram à guerra dos Cem Anos? De que forma essa guerra
contribuiu para crise do sistema feudal?
2. Quais foram as principais consequências da tomada de Constantinopla?
3. Explique o significado da frase “navegar é preciso, viver não é preciso” no
contexto do Renascimento e das Grandes Navegações.
4. Explique o que é Humanismo e quais foram os fatores que contribuíram para o
seu surgimento.
5. Caracterize a arte renascentista e explique o que era mecenato.
6. Com a Revolução Científica, que mudanças podemos perceber na forma de
compreensão do universo?
7. Que fatores contribuíram para o pioneirismo português nas Grandes
Navegações?
8. Quais são os princípios fundamentais do luteranismo? E os princípios do
calvinismo?
9. Quais eram os objetivos da Contrarreforma?
10. De que forma podemos relacionar o Renascimento, as Grandes Navegações e a
Reforma Religiosa dos séculos XV e XVI?