2. INTRODUÇÃO
As mamas são glândulas formadas por lobos, que se dividem
em estruturas menores chamadas lóbulos e ductos mamários.
Mama: possui de 15 a 20 lobos que são feitos por lóbulos e
ductos lactíferos.
3. O que é câncer de mama?
O câncer de mama é uma doença que ocorre devido à
perda da capacidade das células de limitar e controlar o
seu próprio crescimento, multiplicando-se rapidamente e
sem controle.
5. TIPOS DE CÂNCER DE MAMA
• Classificado de acordo com o crescimento e espalhamento se
ductal ou lobular.
6. Tipos de câncer de mama
O tipo mais comum é chamado carcinoma ductal, porque se
origina nas células dos ductos mamários. Já o carcinoma
lobular, menos comum, tem origem nas células dos lóbulos
mamários.
Além de ser lobular ou ductal, o tumor poderá ser também in
situ (infiltrante) ou invasor. Essa classificação indica se ele
está contido num ponto específico da mama ou se já começou
a se espalhar pelo órgão.
10. ESTÁGIOS DA DOENÇA
Estágio 0: Fase bem inicial,“in situ”.
Estágio 1: Fase inicial, tumor menor que 2 cm, não
invade a área do seio.
Estágio 2: Tumor de 2 a 5 cm, nódulos linfáticos da
região axilar.
Estágio 3: Maior que 5 cm, nódulos linfáticos axilares,
tórax ou camada mais externa da pele.
Estágio 4: Afeta nódulos e atinge outros órgãos (tumores
secundários).
11.
12.
13. FATORES DE
RISCO Sexo: principalmente mulheres
Idade: mais avançada
Fatores genéticos (histórico familiar)
Menstruação antes dos 12 e menopausa depois dos 50 anos.
Anticoncepcionais
15. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Nódulo ou tumor no seio, acompanhado ou não de dor;
Alterações na pele- abaulamentos, retrações ou
aspecto de “casca de laranja”;
À expressão da papila, secreção sanguinolenta;
Veias salientes;
Nódulos palpáveis na axila.
30. Ultrassom de Mama e Ressonância Magnética
Além da mamografia, seu médico também poderá pedir outros
exames adicionais, como ultrassom e ressonância magnética. O
ultrassom pode ajudar a determinar a presença de cistos. A
ressonância magnética pode complementar a mamografia e dar um
resultado mais específico para mulheres com alto risco de
desenvolver câncer de mama.
31. E se o tumor for cancerígeno?
Determinar tamanho e estágio (biópsia)
Raio X, fotos dos ossos, imagem de ressonância
magnética.
32. Biópsia da Mama
A única maneira de identificar se o nódulo é cancerígeno ou não
é por meio da biópsia.
Isso significa que será retirada uma amostra do nódulo para
análise pelo médico patologista. Essa amostra pode ser pequena
ou grande (nesse caso precisa ser realizada uma cirurgia, que
irá retirar parte do nódulo).
O resultado da biópsia confirmara se é um tecido canceroso ou
não, e, caso se trate, irá identificar qual é o tipo de câncer de
mama (existem diferentes tipos e os tratamentos recomendados
variam de acordo com o tipo de câncer).
36. CIRURGIA
Depende do estadiamento e do tipo
histológico, pode ser:
Conservadora retirada de um segmento da
mama + gânglios axilares ou linfonodo
sentinela;
Não conservadora mastectomia.
*Desvantagens: mutilação, mov. do braço,
linfedema, dormência.
37. Os tratamentos:
A Radioterapia para Câncer de Mama:
A radioterapia utiliza radiação para matar as células cancerígenas.
Geralmente, é utilizada após a cirurgia, como forma de destruir possíveis
células cancerígenas que não foram removidas com a cirurgia. Também
pode ser utilizada junto com a quimioterapia, para tratamento de câncer
que já tenha se espalhado a outras regiões do corpo.
A radioterapia, assim como outros tratamentos, pode ter alguns efeitos
colaterais, como: fadiga e sensação de queimação na área atingida pela
radiação.
45. Os tratamentos:
A Quimioterapia
É um tipo de tratamento que tem como finalidade matar células
cancerígenas em qualquer local do corpo (ação sistêmica). Geralmente a
quimioterapia é realizada por via venosa, porém, também pode ser
realizada por via oral.
Em mulheres com câncer de mama avançado, a quimioterapia pode ajudar
a controlar o crescimento desordenado das células cancerígenas. Por ser
um tratamento sistêmico podem aparecer efeitos colaterais tais como:
náuseas, fadiga, queda de cabelo, queda do sistema imunológico e
infecções.
46. Os tratamentos:
A Hormonioterapia
A mama necessita de hormônios sexuais para seu crescimento e
funcionamento.
O câncer de mama mantém certa dependência desses hormônios.
A hormonioterapia busca inibir o crescimento do câncer pela
retirada do hormônio da circulação ou pela introdução de uma
substância com efeito contrário (antagonista). Assim como a
quimioterapia, a hormonioterapia tem ação sistêmica ou seja, age
em todas as partes do corpo.
Geralmente é utilizada em combinação com cirurgia, radioterapia e
quimioterapia no controle do câncer.
Não deve confundir-se hormonioterapia com tratamento de
reposição hormonal.
47. Reconstrução Mamária
Muitas mulheres que são submetidas a cirurgia optam pela
reconstrução mamária. Trata-se de uma cirurgia que restaura pele,
mamilos e tecido mamário perdidos durante a mastectomia. A
reconstrução pode ser feita com um implante (silicone) ou com tecido
de alguma parte do próprio corpo, como a barriga.
Alguns mulheres optam por fazer a reconstrução logo após a
mastectomia. Porém, também é possível fazer a reconstrução meses
ou anos após a cirurgia.
48.
49.
50. REABILITAÇÃOREABILITAÇÃO:
Por vários motivos após a cirurgia da mama, podem
surgir complicações no braço de lado operado.
Por isso existem exercícios (Fisioterapia) para
reabilitação completa durante os três primeiros
meses.
51. Enchimento de silicone – Cuidando da
autoestima
Uma alternativa para ajudar na recuperação da auto-estima é
usar um enchimento de silicone.
O enchimento deve ser colocado dentro do sutiã. Para
mulheres que não querem se submeter a uma nova cirurgia, o
enchimento é uma boa opção.
52.
53. INCIDÊNCIA:
Por que falar de câncer de mama?
O câncer de mama é uma das maiores causas da morte de
mulheres por câncer no mundo e no Brasil, apesar de ser uma
doença com alta chance de cura desde que descoberta no
início.
Existem ainda mitos em torno da doença, seu diagnóstico e
tratamento que devem ser esclarecidos.
54.
55. Conheça os números de 2010/2011!
Brasil
50.000 novos casos
11.000 mortes
Mundo
1.300.000 novos casos
500.000 mortes
56. No mundo
A cada 24 segundos uma mulher recebe o diagnóstico de câncer de
mama
A cada 69 segundos, uma morre...
Fonte: Komen/Inca
No Brasil
A cada hora, 6 novos diagnósticos...
¼ das mulheres tem menos que 50 anos
57.
58. É o segundo tipo de câncer mais freqüente no mundo e o mais
comum na população feminina. Estima-se que 1.200.000 novos
casos anualmente,, o que corresponde a 22% de todos os
casos de câncer.
59. No Brasil , dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA)
estimam que cerca de 49.400 novos casos tenham sido
diagnosticados em 2008.
No ano de 2003, as estimativas apontaram para 41.610 casos, o
que significa um aumento de 15% na estimativa de incidência nos
últimos 5 anos.
60. A taxa de incidência no Brasil é de 51 casos a cada 100.000
mulheres/ano sendo no Sudeste 68/100.000mulheres/ano.
Este aumento do número de casos tem sido observado em todas
as faixas etárias, sendo que quando a curva de incidência é
analisada por faixa etária o aumento é mais expressivo na faixa de
50 a 54 anos, coincidindo com a faixa etária média da menopausa.