O documento discute conceitos de radiação não ionizante e seus efeitos biológicos. Aborda o nascimento do eletromagnetismo, características de ondas eletromagnéticas, tipos de radiação, interação com o corpo, efeitos térmicos e não térmicos incluindo alterações celulares e fotocarcinogênese. Fornece referências bibliográficas e imagens sobre o tema.
3. O Nascimento do Eletromagnetismo
[4]
Em 1864, James Clerk Maxwell publicou suas teorias pelas
quais conseguia-se unir fenômenos elétricos e magnéticos;
Maxwell demonstrou que fenômenos elétricos e magnéticos
eram duas faces da mesma moeda;
Campos elétrico e magnético [5, 6]
4. Como criar uma Onda Eletromagnética
Das leis estabelicidas por Maxwell, pode-se tirar que:
1. Uma carga elétrica, cria ao seu redor um
campo elétrico
2. Uma carga elétrica em movimento, cria
ao seu redor um campo elétrico variável
4. Um campo magnético variável, cria um campo
elétrico variável
3. Um campo elétrico variável cria um
campo magnético variável
5. Comprimento de onda (λ)
Distância entre dois consecutivos pontos máximos da onda.
Frequência (f)
Número de ciclos de onda por uma unidade de tempo.
Velocidade (c)
A velocidade constante e invariável no vácuo, fixada em 300.000km/s.
Onda eletromanética [8]
[7]
7. E = Energia
h = Constante de Plank
f = Frequência da onda
Partículas de luz
[10]
8. Radiação ionizante
Seus fótons têm energia suficiente para arrancar elétrons de átomos neutros.
Radiação não ionizante
Não produzem ionização. Elas não possuem energia suficiente para produzir
emissão de elétrons de átomos ou moléculas com as quais interagem.
[11]
9. Interação corpo-onda
Ao incidir sobre um material, parte da onda é
refletida e parte é absorvida.
[13]
A energia da onda é absorvida
pelo movimento induzido de
íons no tecido.
[12]
10. Fatores dos quais a absorção da
radiação depende
• Quantidade de cargas elétricas livres;
• Condutividade do material;
• Geometria do Material.
• Varia Linearmente com a quantidade de água
• Varia com a frequência da onda incidente
• Varia Linearmente com a quantidade de água
• Varia com a frequência da onda incidente
11. O SAR é exatamente a medida
usada pra quantificar a radiação
emitida por um telefone celular.
O limite máximo permitido,
regulado pela pela Agência
Nacional de Telecomunicações
(ANATEL) no Brasil é 2 W/kg.
O SAR é exatamente a medida
usada pra quantificar a radiação
emitida por um telefone celular.
O limite máximo permitido,
regulado pela pela Agência
Nacional de Telecomunicações
(ANATEL) no Brasil é 2 W/kg.
Celulares populares
SAR máxima
emitida
Iphone 5
1,180 W/Kg
Samsung Galaxy S3 0,342 W/Kg
Fonte: tawkon.com
14. Efeitos térmicos
Os efeitos térmicos decorrem do aquecimento
causado pela radiação;
Microondas geram aquecimento excessivo de
moléculas polares devido à movimentação;
Os vasos sanguíneos tendem a dissipar pequenas variações de
temperatura.
[15]
16. EFEITOS TÉRMICOS
Danos aos testículos
Baixas doses de irradiação não produzem
efeitos permantentes.
[18]
Ocorre a diminuição das células intersticiais;
19. EFEITOS NÃO TÉRMICOS
Alteração na Barreira Cérebro-sangue
(Hematoencefálica)
Exposição de 2 horas, com SAR
de 0,002 W/kg já é suficiente
para levar à alteração.
21. EFEITOS NÃO TÉRMICOS
Na extremidade dos efeitos
Neil Cherry deduziu alguns efeitos por conta do incomum
fluxo de íons na membrana celular :
• Funções alteradas no cérebro;
• Interrupção no sono;
• Irritabilidade;
• Dor de cabeça;
• Fadiga crônica;
• Debilitação do aprendizado.
[22]
[23]
24. Efeitos agudos por exposição aos
Raios UV
Danos ao DNA
mitocondrial;
Morte excessiva
de células;
[21]
A mitocôndria é a fonte de
energia das células [22]
Altera a sequência
do DNA;
O DNA contém as informações
vitais para o funcionamento
do organismo [23]
25. Efeitos agudos por exposição aos
Raios UV
Danos aos melanócitos e queratinócitos.
Melanócitos são responsáveis pela
síntese de melanina [24,29,30]
Melanoma [25, 26]
26. Efeitos agudos por exposição aos
Raios UV
Rompimento da dupla
hélice do DNA;
[27]
Alteração na produção da proteína que:
•Controla o metabolismo da célula;
•Controla o “mecanismo de suicídio da célula”, o
qual promove a segurança do corpo (Apoptose).
29. Referências Bibliográficas
• ADEY, W. Ross. Biological Effects of Electromagnetic Fields. Journal Of Cellular Biochemistry.
Loma Linda, p. 410-416. out. 1993.
• ABREU, Jacqueline Guerrero; ALEJO, José Luis Pérez. Las radiaciones no ionizantes y su efecto
sobre la salud humana. Instituto Superior de Medicina Militar, Cuba, v. 3, n. 35, p.90-97,
maio 2006.
• CIFRA, Michal; FIELDS, Jeremy Z.; FARHADI, Ashkan. Electromagnetic Cellular interactions.
Progress In Biophysics And Molecular Biology. Praga, p. 223-246. 30 jul. 2010.
• SCUDELER, Fática Clarét Sêda R.. Interação das Ondas Eletromagnética com o Material
Biológico. 2005. 181 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia de Telecomunicações,
Instituto Nacional de Comunicações, Santa Rita do Sapucaí, 2005.
• LUNELLI, R.; SANTOS, N. et al. Radiações não ionizantes: Ibirama: Seminário, 2014. 35 slides,
color.
• FELIPPE JUNIOR, José de. Bioeletromagnetismo: Medicina Biofísica. Revista Brasileira de
Biofísica. São Paulo, p. 120-128. ago. 2002.
30. Referências Bibliográficas
• SGARDI, Flávia Celina; CARMO, Eliane Dias do; ROSA, Luiz Fernando Blumer. Radiação
ultravioleta e carcinogênese. Revista de Ciências Médicas. Campinas, p. 0-15. 12 jul. 2007.
• OKUNO, Emiko; CALDAS, Iberê L.; CHOW, Cecil. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas.
2. ed. São Paulo - Sp: Editora Harbra, 1986. 509 p.
• PENTEADO, Paulo Cesar et al. Física: Ciência e Tecnologia. São Paulo - Sp: Editora Mderna,
2001. 664 p.
• DOMÍGUEZ, H.; RAIZER, A. Modelagem TLM da interação dos campos irradiados por
telefones celulares com a cabeça humana. Congresso Latinoamericano de Ingeniaria
Biomédica. La Habana, p. 0-7. 23 maio 2001.
• SALLES, Álvaro A. de; FERNÁNDEZ, Claudio; BONADIMAN, Mateus. Distância da Antena e
Potência Absorvida na Cabeça do Usuário do Telefone Celular. Ufrgs. Porto Alegre, p. 0-7.
maio 1995.
• OKUNO, Emiko. Epidemologia do câncer devido a radiações e a elaboração de
recomendações. Revista Brasileira de Física Médica, São Paulo, v. 1, n. 3, p.43-55, mar. 2009.