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TCAR- Opacidades
  Parenquimatosas
Norberto Weber Werle
Serviço de Radiologia do HUSM
www.radiologiaufsm.com.br
Doenças Caracterizadas por
    Opacificação do Parênquima
•   Pneumonite por Hipersensibilidade;
•   Doença Pulmonar Eosinofílica;
•   Bronquiolite Obliterante com PNM em Organização;
•   Pneumonia Intersticial Inespecífica;
•   Bronquiolite Respiratória e BR-Doença Pulmonar Intersticial;
•   Pneumonia Intersticial Descamativa;
•   Pneumonia Intersticial Aguda;
•   Proteinose Alveolar;
•   Pneumonia Lipóide;                   1ª Aula
•   Pneumonia Difusa;                    2ª Aula
•   Hemorragia Pulmonar Difusa;
•   Edema Pulmonar e SARA
DIVISÃO DIDÁTICA

   BOOP, Pneumonia Eosinofílica Crônica e
              Pneumonia


 BacterianaPneumonite Por Hipersensibilidade,
  PID, BR-DPI, PIA, PII, Proteinose Alveolar,
   Pneumonias Difusas como Pneumocystis
                  jiroveci.

  Edema Pulmonar, SARA, Doença Fúngica,
  Pneumonite por Irradiação, TB, Pneumonias
                     Virais
Pneumonite por Hipersensibilidade
   Alveolite Alérgica Extrínseca

• Causada pela inalação de antígenos com poeiras
  orgânicas;
• Muito comum em fazendeiros, criadores de aves,
  jardineiros (casca de árvores), trabalhadores de malte
  e pacientes com tórax em tonel;


                     Clínica:

Aguda: Febre, calafrios, tosse seca e dispneia;
Crônica: Amplo Predomínio da Dispneia
ANORMALIDADES
       RADIOGRÁFICAS
• Dependente do Estágio da Doença
              CONSOLIDAÇÃO     INFILTRADO POR
   AGUDA       MAL DEFIINIDA         PMN
                  DIFUSA            EDEMA




                ASPECTO         GRANULOMAS
 SUBAGUDA       NODULAR          PEQUENOS
                  FINO           ALVEOLITE




                 FIBROSE          SEQUELA
  CRÔNICO     FAVEOLAMENTO*      EVOLUTIVA
                                   ANOS
PH AGUDA

• Consolidação Bilateral do Espaço Aéreo;
• Pequenas Opacidades Arredondadas (1-3cm);
• Opacidades Mal Definidas;



          LEMBRE:

          Nestes casos a TCAR acrescenta pouco
          à radiografia convencional.
          Diagnóstico Por RX
ACHADOS




 Paciente 6 dias Pós-       Estudante de Jardinagem
Exposição a Galinheiro            Pós-Estágio
SUBAGUDA

• Semanas ou Meses pós-exposição;
Achados:
• Opacidades em VF difusas, esparsas e bilaterais,
  predominando em campos inferiores (73%);
• Nódulos mal definidos (4mm), predominando em campos
  médios e bases, centrolobulares (40%);
• Superposição Destes Achados;
• Áreas Lobulares de Diminuição da Atenuação;
  •   Perfusão em Mosaico;

• Cortes em Expiração com Aprisionamento;
   – Bronquiolite associada;
• Fibrose;
TCAR




Acompanham Vasculatura   Centrolobulares
ANATOMOPATOLOGIA

             Nódulo Centrolobular
               em Vizinhança a
                 Bronquíolo
ACHADOS




Mulher de 34 anos, em reforma de seu
    banheiro. Inalação de fungos
Homem criador
de aves, 54 anos,
  com dispneia,
   taquipneia e
     sibilância
ACHADOS

               Mulher,
           agricultora, 68
          anos, ASMA de
          início recente e
              dispneia.
Homem, 45 anos,
plantador de fumo.
    Dispneia e
 emagrecimento.
  Suspeita de CA
     pulmão.
HP CRÔNICA
Usualmente, sintomas há mais de 1 ano.

• Achados de fibrose
   – Espessamento Intersticial Intralobular
   – Interfaces Irregulares
   – Espessamento Irregular dos Septos
     Interlobulares
   – Faveolamento(23%)       +Subpleral
   – Bronquiectasias de tração e
     Bronquiolectasias
ACHADOS
                                        Reexposições com
                                       padrões sobrepostos

• Opacidades em Vidro Fosco superposta ou nódulos
  centrolobulares (94/62%);
• Distribuição Esparsa das Anormalidades;
• Ausência de predominância específica dos achados
  de fibrose;
• Ângulos costofrênicos e regiões basais usualmente
  poupados x FPI;
• Áreas hipodensas de aprisionamento aéreo
Podem ocorrer
FPI X HP Crônica

                        Repare para as Bases Pulmonares!




                         X
Até 31 % das HP Crônicas podem acometer bases, mas FPI na
              maior parte das vezes acomete.
ACHADOS                            Sobreposição




  Homem, criador de aves, com
reagudização de dispneia crônica
UTILIDADE DA TCAR
• Remy-Jardin et al AMOSTRA=21
 33% dos pacientes com HP subaguda tinham RX
   alterado, mas todos TCAR anormal.
• Linch el al       AMOSTRA = 11
 45% dos pacientes com biópsia ou lavado indicativo
   de HP, tinham TCAR anormal. 9% tinham RX
   anormal.
• Swensen el al AMOSTRA=85
 TCAR alterada + Clínica      78% dos
radiologistas firmaram o diagnóstico e 100% deles
incluiram HP nas suas 3 principais HD’s.
DOENÇA PULMONAR
        EOSINOFÍLICA
• Impregnação de eosinófilos no interstício
  e via aérea.

                             Eosinofilia
                 RX/TC
                Sugestivo



                            LBA




              Diagnóstico Firmado
DOENÇA PULMONAR
     EOSINOFÍLICA IDIOPÁTICA

•   Eosinofilia Pulmonar Simples;
•   Pneumonia Eosinofílica Crônica;
•   Pneumonia Eosinofilia Aguda
•   Síndrome Hipereosinofílica;
•   Síndrome de Churg-Strauss
Eosinofilia Pulmonar Simples
• Síndrome de Loeffler      Parasitária
• Reações a Drogas

• Consolidações Focais em Geral Transitórias visíveis
   ao RX.
• As consolidações em geral são migratórias e
   desaparecem em 1 mês;
• TCAR pode apresentar VF/ Consolidações com
   nódulos e sinal do halo, predominantes na peri-
feria.
ACHADOS
Pneumonia Eosinofílica Crônica
• Preenchimento de Alvéolos por infiltrado de
  eosinófilos.
• Geralmente duram 3 ou mais meses.
• Respondem muito bem à terapêutica com esteróides,
  sendo justificada como teste diagnóstico/terapêutico.
• Não necessitam biópsia pulmonar;
                Ao RX, o padrão sugestivo



               Consolidações Periféricas
ACHADOS À TCAR
• Consolidações periféricas em geral esparsas;
• VF periférica e esparsa, podendo ter pavimentação
  em mosaico;
• Opacidades lineares/bandas Subpleurais      Resolução;

                   Correspondem a Microatelectasias


• Predomínio das Anormalidades em lobos
superiores;
  Diagnóstico Diferencial com S. de Loeffler. Esta desaparece
 usualmente em 7 dias. BOOP predomina em áreas inferiores.
     Sarcoidose, PII, PID simulam mas não tem eosinofilia.
ACHADOS




Mulher, 43 anos, faxineira
ACHADOS
Pneumonia Eosinofílica Aguda
• Afecção febril aguda, rapidamente progressiva,
  podendo implicar em falência respiratória.

• Manifestações radiográficas análogas ao edema
  pulmonar. Opacidades reticulares, linhas B de Kerley,
  incluindo para consolidação do espaço aéreo
  predominantemente inferiores e pequenos derrames
  pleurais.
Síndrome Hipereosinofílica
• 40 % dos casos denotam acometimento
  pulmonar;

             • Opacidades Mal
      RX       Definidas transitórias.
             • Áreas de Consolidação;



             • Nódulos 1cm bilaterais.
    TCAR     • VF na em volta de
               nódulos periféricos;
ACHADOS




Universidade da Coreia. Seul.
Síndrome de Churg-Strauss

     Histórico de Atopia, Eosinofilia, Anormalidades Sinusais, rash,
Eosinófilos à Biópsia, Opacidades Pulmonares Migratórias e Transitórias
ACHADOS




Homem com 52 anos, asmático, com história de rinite e
                 pólipos nasais
DOENÇA ETIOLÓGICA
          ESPECÍFICA
•   Doenças Relacionadas a Drogas;
•   Infecções Parasitárias;
•   Doença Fúngica;
•   Granulomatose Broncocêntrica;
BRONQUIOLITE OBLITERANTE COM PNEUMONIA
         EM ORGANIZAÇÃO (BOOP)

• Pólipos de granulação dentro da via aérea
  e áreas esparsas de pneumonia em
  organização;
• Geralmente idiopática ou ( G. Wegener,
  drogas, inalação de fumaça?);
             Dispneia, Tosse,
             Fraqueza, Febre
                  Baixa
ACHADOS
• Consolidações Esparsas (80% dos casos), Bilaterais
  (74%);
• Opacidades em VF peribrônquicas ou subpleurais
  (60% dos casos);
• Nódulos pequenos e mal definidos peribrônquicos ou
  peribronquiolares;
• Grandes nódulos ou massas;
• Espessamento das paredes brônquicas ou dilatação
  em áreas pulmonares anormais;
• Mosaico + VF e Espessamento Septal Interlobular;
     AMPLO PREDOMÍNIO DE PORÇÕES PULMONARES
                   INFERIORES
ACHADOS




Mulher de 64 anos, febre e tosse seca.
ACHADOS

• As opacidades nodulares com 1 a 10 mm de diâmetro
  são comuns e encontradas em 50 % dos pacientes
  distribuídas mais em região subpleural ou
  peribroncovascular;
• As massas ou nódulos pulmonares usualmente são
  bastante irregulares e apresentam broncograma aéreo
  (45%), espiculados (35%);
• Pequenos derrames pleurais ( 35%);
• Faveolamento é incomum, mas possível;
RESUMINDO BOOP
        ACHADOS PRINCIPAIS


CONSOLIDA-             SUBPLEURAL/
   ÇÃO                 PERIBRONCO    DIAGNÓSTICO
 ESPARSA                VASCULAR



              VIDRO
              FOSCO
             MOSAICO
Mulher, 65 anos, dispneia




Poupando regiões subpleurais
ACHADOS
ACHADOS
ACHADOS




Mulher, 81 anos, tosse crônica
ACHADOS




Distribuição Predominante Peribrônquica
PNEUMONIA
INTERSTICIAL INESPECÍFICA
• Caracterizada por inflamação e fibrose envolvendo as
  paredes alveolares, mas sem algumas características
  específicas de outras patologias.
• Pode ser idiopática ou reacional por PH ou doenças
  colágeno-vasculares.
                    Dispnéia e Tosse
                      por 8 meses.
                     Pacientes com
                    média de 50 anos.
                      FPI OU PII?
ACHADOS- RX

• Opacidades consolidativas predominantes e zonas
  inferiores;
• Padrão reticular ou combinação de intersticial e
  alveolar;
• 10 % dos RX são normais.
TCAR                 + comum achado



• Opacidades em Vidro Fosco Esparsas; + Periféricas
• Consolidações do Espaço Aéreo ( 71%);
• Opacidades Reticulares Irregulares ( 29%);
• Faveolamento (incomum); PIU é bem mais;
• Predominância Periférica e nas zonas pulmonares
  inferiores;
• A maioria dos achados são subpleurais;

Apesar disso, o diagnóstico é difícil pela imagem,
Devido à sobreposição de achados da PIU, PIA,
PID e BOOP;
Homem de 60 anos com
dispneia. Envolvimento difuso
         e subpleural
UTILIDADE
• Diagnóstico geralmente não consegue ser firmado
  pela TCAR.
• Paciente com VF e Consolidações Subpleurais 
  Valorizar mais PII à PIU. Neste caso, indica-se
  biópsia.
• Se faveolamento, considerar PIU à PII. Geralmente
  biópsia não é indicada.
• TCAR é bom exame para acompanhar
Evolução do tto.
            85% dos casos confirmados por biópsia
        apresentam significativa melhora radiológica pós
                               tto
BRONQUIOLITE RESPIRATÓRIA

• BR é Típica de tabagistas;
• Geralmente não está associada a sintomas específicos;
• Acúmulo de macrófagos nos broquíolos repletos de
  substância marrom oriunda dos cigarro;.
• Pode predispor os pacientes a anormalidades crônicas
  das vias aéreas ou enfisema centrolobular;
ACHADOS TCAR-BR

• Na maioria dos pacientes TCAR normal;
• Quando alterada, aparecem nódulos centrolobulares
  de 3 a 5 mm mal definidos ( 10%) e VF multifocal
  (28%);
• Achados esparsos, predominantes em lobos
  superiores e zonas médias;
• Enfisema centrolobular;
ACHADOS
BR-DOENÇA PULMONAR
        INTERSTICIAL
• Acomete o parênquima de forma esparsa, contudo
  pode preservar lóbulos isoladamente;

              Pacientes na 4º década de vida,
             dispnéia e tosse crônica há 1 ano;
                   Dificuldade de difusão
                        pronunciada




                      PROGNÓSTICO BOM!
CONSIDERAÇÕES
• Parar de fumar melhora a sintomatologia de grande
  parte dos pacientes;
• Aqueles com queixas persistentes melhoram com
  esteróides VO.
• RX usualmente normal ou opacidades irregulares,
  bilaterais, predominantemente inferiores.
ACHADOS TCAR DA BR-DPI
• Normal ou

•   Nódulos Centrolobulares (76%) ;
•   Opacidades em VF ( 82%);
•   Espessamento das Paredes brônquicas ( 94%);
•   Predomínio nos lobos superiores ( 59%);
•   Raramente fibrose ( padrão reticular) mais em zonas
    pulmonares inferiores;
ACHADOS
ACHADOS




Enfisema simulando cistos de parede em uma BR-DPI



      J. bras. pneumol. vol.30 no.6 São Paulo Nov./Dec. 2004
PNEUMONIA INTERSTICIAL
      DESCAMATIVA
• Presença maciça de macrófagos no interior da via
  aérea;
• 90% dos pacientes são fumantes;
• Envolvimento difuso dos espaços aéreos, mas pode
  simular BR-DPI com predomínio peribronquiolar.
                   30-50 anos de idade
                   Dispneia de esforço
                       e tosse seca


            RX possui opacidades em VF em zonas
             pulmonares inferiores. 20% das PID
                 confirmadas tem RX normal
ACHADOS TCAR- PID
• Opacidades em VF, esparsas, bilaterais, com fibrose
  mínima;
• Predominância basal e subpleural;
• Opacidades reticulares;
• Faveolamento;
• Associação com fumo, predispõe para enfisema
  centrolobular;

    O padrão relativamente análogo entre BR, BR-DPI e PID
   sugerem que essas entidades clinico-radiológicas integram
           diferentes espectros da mesma doença
Homem, 39 anos, PID comprovada por biópsia




VF não está associado à
atelectasias de decúbito
ACHADOS
                            Homem, 71 anos.




Homem, 45 anos.
ACHADOS




Homem de 74 anos, dispneico.
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  • 1. TCAR- Opacidades Parenquimatosas Norberto Weber Werle Serviço de Radiologia do HUSM www.radiologiaufsm.com.br
  • 2. Doenças Caracterizadas por Opacificação do Parênquima • Pneumonite por Hipersensibilidade; • Doença Pulmonar Eosinofílica; • Bronquiolite Obliterante com PNM em Organização; • Pneumonia Intersticial Inespecífica; • Bronquiolite Respiratória e BR-Doença Pulmonar Intersticial; • Pneumonia Intersticial Descamativa; • Pneumonia Intersticial Aguda; • Proteinose Alveolar; • Pneumonia Lipóide; 1ª Aula • Pneumonia Difusa; 2ª Aula • Hemorragia Pulmonar Difusa; • Edema Pulmonar e SARA
  • 3. DIVISÃO DIDÁTICA BOOP, Pneumonia Eosinofílica Crônica e Pneumonia BacterianaPneumonite Por Hipersensibilidade, PID, BR-DPI, PIA, PII, Proteinose Alveolar, Pneumonias Difusas como Pneumocystis jiroveci. Edema Pulmonar, SARA, Doença Fúngica, Pneumonite por Irradiação, TB, Pneumonias Virais
  • 4. Pneumonite por Hipersensibilidade Alveolite Alérgica Extrínseca • Causada pela inalação de antígenos com poeiras orgânicas; • Muito comum em fazendeiros, criadores de aves, jardineiros (casca de árvores), trabalhadores de malte e pacientes com tórax em tonel; Clínica: Aguda: Febre, calafrios, tosse seca e dispneia; Crônica: Amplo Predomínio da Dispneia
  • 5. ANORMALIDADES RADIOGRÁFICAS • Dependente do Estágio da Doença CONSOLIDAÇÃO INFILTRADO POR AGUDA MAL DEFIINIDA PMN DIFUSA EDEMA ASPECTO GRANULOMAS SUBAGUDA NODULAR PEQUENOS FINO ALVEOLITE FIBROSE SEQUELA CRÔNICO FAVEOLAMENTO* EVOLUTIVA ANOS
  • 6. PH AGUDA • Consolidação Bilateral do Espaço Aéreo; • Pequenas Opacidades Arredondadas (1-3cm); • Opacidades Mal Definidas; LEMBRE: Nestes casos a TCAR acrescenta pouco à radiografia convencional. Diagnóstico Por RX
  • 7. ACHADOS Paciente 6 dias Pós- Estudante de Jardinagem Exposição a Galinheiro Pós-Estágio
  • 8. SUBAGUDA • Semanas ou Meses pós-exposição; Achados: • Opacidades em VF difusas, esparsas e bilaterais, predominando em campos inferiores (73%); • Nódulos mal definidos (4mm), predominando em campos médios e bases, centrolobulares (40%); • Superposição Destes Achados; • Áreas Lobulares de Diminuição da Atenuação; • Perfusão em Mosaico; • Cortes em Expiração com Aprisionamento; – Bronquiolite associada; • Fibrose;
  • 9. TCAR Acompanham Vasculatura Centrolobulares
  • 10. ANATOMOPATOLOGIA Nódulo Centrolobular em Vizinhança a Bronquíolo
  • 11. ACHADOS Mulher de 34 anos, em reforma de seu banheiro. Inalação de fungos
  • 12. Homem criador de aves, 54 anos, com dispneia, taquipneia e sibilância
  • 13. ACHADOS Mulher, agricultora, 68 anos, ASMA de início recente e dispneia.
  • 14. Homem, 45 anos, plantador de fumo. Dispneia e emagrecimento. Suspeita de CA pulmão.
  • 15. HP CRÔNICA Usualmente, sintomas há mais de 1 ano. • Achados de fibrose – Espessamento Intersticial Intralobular – Interfaces Irregulares – Espessamento Irregular dos Septos Interlobulares – Faveolamento(23%) +Subpleral – Bronquiectasias de tração e Bronquiolectasias
  • 16. ACHADOS Reexposições com padrões sobrepostos • Opacidades em Vidro Fosco superposta ou nódulos centrolobulares (94/62%); • Distribuição Esparsa das Anormalidades; • Ausência de predominância específica dos achados de fibrose; • Ângulos costofrênicos e regiões basais usualmente poupados x FPI; • Áreas hipodensas de aprisionamento aéreo Podem ocorrer
  • 17. FPI X HP Crônica Repare para as Bases Pulmonares! X Até 31 % das HP Crônicas podem acometer bases, mas FPI na maior parte das vezes acomete.
  • 18. ACHADOS Sobreposição Homem, criador de aves, com reagudização de dispneia crônica
  • 19. UTILIDADE DA TCAR • Remy-Jardin et al AMOSTRA=21  33% dos pacientes com HP subaguda tinham RX alterado, mas todos TCAR anormal. • Linch el al AMOSTRA = 11  45% dos pacientes com biópsia ou lavado indicativo de HP, tinham TCAR anormal. 9% tinham RX anormal. • Swensen el al AMOSTRA=85  TCAR alterada + Clínica 78% dos radiologistas firmaram o diagnóstico e 100% deles incluiram HP nas suas 3 principais HD’s.
  • 20. DOENÇA PULMONAR EOSINOFÍLICA • Impregnação de eosinófilos no interstício e via aérea. Eosinofilia RX/TC Sugestivo LBA Diagnóstico Firmado
  • 21. DOENÇA PULMONAR EOSINOFÍLICA IDIOPÁTICA • Eosinofilia Pulmonar Simples; • Pneumonia Eosinofílica Crônica; • Pneumonia Eosinofilia Aguda • Síndrome Hipereosinofílica; • Síndrome de Churg-Strauss
  • 22. Eosinofilia Pulmonar Simples • Síndrome de Loeffler Parasitária • Reações a Drogas • Consolidações Focais em Geral Transitórias visíveis ao RX. • As consolidações em geral são migratórias e desaparecem em 1 mês; • TCAR pode apresentar VF/ Consolidações com nódulos e sinal do halo, predominantes na peri- feria.
  • 24. Pneumonia Eosinofílica Crônica • Preenchimento de Alvéolos por infiltrado de eosinófilos. • Geralmente duram 3 ou mais meses. • Respondem muito bem à terapêutica com esteróides, sendo justificada como teste diagnóstico/terapêutico. • Não necessitam biópsia pulmonar; Ao RX, o padrão sugestivo Consolidações Periféricas
  • 25. ACHADOS À TCAR • Consolidações periféricas em geral esparsas; • VF periférica e esparsa, podendo ter pavimentação em mosaico; • Opacidades lineares/bandas Subpleurais Resolução; Correspondem a Microatelectasias • Predomínio das Anormalidades em lobos superiores; Diagnóstico Diferencial com S. de Loeffler. Esta desaparece usualmente em 7 dias. BOOP predomina em áreas inferiores. Sarcoidose, PII, PID simulam mas não tem eosinofilia.
  • 28. Pneumonia Eosinofílica Aguda • Afecção febril aguda, rapidamente progressiva, podendo implicar em falência respiratória. • Manifestações radiográficas análogas ao edema pulmonar. Opacidades reticulares, linhas B de Kerley, incluindo para consolidação do espaço aéreo predominantemente inferiores e pequenos derrames pleurais.
  • 29. Síndrome Hipereosinofílica • 40 % dos casos denotam acometimento pulmonar; • Opacidades Mal RX Definidas transitórias. • Áreas de Consolidação; • Nódulos 1cm bilaterais. TCAR • VF na em volta de nódulos periféricos;
  • 31. Síndrome de Churg-Strauss Histórico de Atopia, Eosinofilia, Anormalidades Sinusais, rash, Eosinófilos à Biópsia, Opacidades Pulmonares Migratórias e Transitórias
  • 32. ACHADOS Homem com 52 anos, asmático, com história de rinite e pólipos nasais
  • 33. DOENÇA ETIOLÓGICA ESPECÍFICA • Doenças Relacionadas a Drogas; • Infecções Parasitárias; • Doença Fúngica; • Granulomatose Broncocêntrica;
  • 34. BRONQUIOLITE OBLITERANTE COM PNEUMONIA EM ORGANIZAÇÃO (BOOP) • Pólipos de granulação dentro da via aérea e áreas esparsas de pneumonia em organização; • Geralmente idiopática ou ( G. Wegener, drogas, inalação de fumaça?); Dispneia, Tosse, Fraqueza, Febre Baixa
  • 35. ACHADOS • Consolidações Esparsas (80% dos casos), Bilaterais (74%); • Opacidades em VF peribrônquicas ou subpleurais (60% dos casos); • Nódulos pequenos e mal definidos peribrônquicos ou peribronquiolares; • Grandes nódulos ou massas; • Espessamento das paredes brônquicas ou dilatação em áreas pulmonares anormais; • Mosaico + VF e Espessamento Septal Interlobular; AMPLO PREDOMÍNIO DE PORÇÕES PULMONARES INFERIORES
  • 36. ACHADOS Mulher de 64 anos, febre e tosse seca.
  • 37. ACHADOS • As opacidades nodulares com 1 a 10 mm de diâmetro são comuns e encontradas em 50 % dos pacientes distribuídas mais em região subpleural ou peribroncovascular; • As massas ou nódulos pulmonares usualmente são bastante irregulares e apresentam broncograma aéreo (45%), espiculados (35%); • Pequenos derrames pleurais ( 35%); • Faveolamento é incomum, mas possível;
  • 38. RESUMINDO BOOP ACHADOS PRINCIPAIS CONSOLIDA- SUBPLEURAL/ ÇÃO PERIBRONCO DIAGNÓSTICO ESPARSA VASCULAR VIDRO FOSCO MOSAICO
  • 39. Mulher, 65 anos, dispneia Poupando regiões subpleurais
  • 42. ACHADOS Mulher, 81 anos, tosse crônica
  • 44. PNEUMONIA INTERSTICIAL INESPECÍFICA • Caracterizada por inflamação e fibrose envolvendo as paredes alveolares, mas sem algumas características específicas de outras patologias. • Pode ser idiopática ou reacional por PH ou doenças colágeno-vasculares. Dispnéia e Tosse por 8 meses. Pacientes com média de 50 anos. FPI OU PII?
  • 45. ACHADOS- RX • Opacidades consolidativas predominantes e zonas inferiores; • Padrão reticular ou combinação de intersticial e alveolar; • 10 % dos RX são normais.
  • 46. TCAR + comum achado • Opacidades em Vidro Fosco Esparsas; + Periféricas • Consolidações do Espaço Aéreo ( 71%); • Opacidades Reticulares Irregulares ( 29%); • Faveolamento (incomum); PIU é bem mais; • Predominância Periférica e nas zonas pulmonares inferiores; • A maioria dos achados são subpleurais; Apesar disso, o diagnóstico é difícil pela imagem, Devido à sobreposição de achados da PIU, PIA, PID e BOOP;
  • 47. Homem de 60 anos com dispneia. Envolvimento difuso e subpleural
  • 48. UTILIDADE • Diagnóstico geralmente não consegue ser firmado pela TCAR. • Paciente com VF e Consolidações Subpleurais  Valorizar mais PII à PIU. Neste caso, indica-se biópsia. • Se faveolamento, considerar PIU à PII. Geralmente biópsia não é indicada. • TCAR é bom exame para acompanhar Evolução do tto. 85% dos casos confirmados por biópsia apresentam significativa melhora radiológica pós tto
  • 49. BRONQUIOLITE RESPIRATÓRIA • BR é Típica de tabagistas; • Geralmente não está associada a sintomas específicos; • Acúmulo de macrófagos nos broquíolos repletos de substância marrom oriunda dos cigarro;. • Pode predispor os pacientes a anormalidades crônicas das vias aéreas ou enfisema centrolobular;
  • 50. ACHADOS TCAR-BR • Na maioria dos pacientes TCAR normal; • Quando alterada, aparecem nódulos centrolobulares de 3 a 5 mm mal definidos ( 10%) e VF multifocal (28%); • Achados esparsos, predominantes em lobos superiores e zonas médias; • Enfisema centrolobular;
  • 52. BR-DOENÇA PULMONAR INTERSTICIAL • Acomete o parênquima de forma esparsa, contudo pode preservar lóbulos isoladamente; Pacientes na 4º década de vida, dispnéia e tosse crônica há 1 ano; Dificuldade de difusão pronunciada PROGNÓSTICO BOM!
  • 53. CONSIDERAÇÕES • Parar de fumar melhora a sintomatologia de grande parte dos pacientes; • Aqueles com queixas persistentes melhoram com esteróides VO. • RX usualmente normal ou opacidades irregulares, bilaterais, predominantemente inferiores.
  • 54. ACHADOS TCAR DA BR-DPI • Normal ou • Nódulos Centrolobulares (76%) ; • Opacidades em VF ( 82%); • Espessamento das Paredes brônquicas ( 94%); • Predomínio nos lobos superiores ( 59%); • Raramente fibrose ( padrão reticular) mais em zonas pulmonares inferiores;
  • 56. ACHADOS Enfisema simulando cistos de parede em uma BR-DPI J. bras. pneumol. vol.30 no.6 São Paulo Nov./Dec. 2004
  • 57. PNEUMONIA INTERSTICIAL DESCAMATIVA • Presença maciça de macrófagos no interior da via aérea; • 90% dos pacientes são fumantes; • Envolvimento difuso dos espaços aéreos, mas pode simular BR-DPI com predomínio peribronquiolar. 30-50 anos de idade Dispneia de esforço e tosse seca RX possui opacidades em VF em zonas pulmonares inferiores. 20% das PID confirmadas tem RX normal
  • 58. ACHADOS TCAR- PID • Opacidades em VF, esparsas, bilaterais, com fibrose mínima; • Predominância basal e subpleural; • Opacidades reticulares; • Faveolamento; • Associação com fumo, predispõe para enfisema centrolobular; O padrão relativamente análogo entre BR, BR-DPI e PID sugerem que essas entidades clinico-radiológicas integram diferentes espectros da mesma doença
  • 59. Homem, 39 anos, PID comprovada por biópsia VF não está associado à atelectasias de decúbito
  • 60. ACHADOS Homem, 71 anos. Homem, 45 anos.
  • 61. ACHADOS Homem de 74 anos, dispneico.