1. Entrevista: Secretaria de Comunicação entrevista o Grão-Mestre
Silvio Souza Cardim
03 março 2015
Veja a entrevista do Grão-Mestre estadual da Bahia, Silvio souza Cardim.
Quando o senhor iniciou na Ordem Maçônica?
Cardim: A minha trajetória na Maçonaria iniciou-se em 16 de agosto de 1966.
Qual foi a Loja que iniciou?
Cardim: A Loja Cruz de Malta.
Lembra quem era o Venerável na época?
Cardim: O Venerável-Mestre era Adelino Barroso.
Qual a sua profissão no mundo profano?
Cardim: Sou advogado, professor e aposentado da Polícia como delegado.
Tem quantos filhos? Algum maçom?
Cardim: Sou pai de duas filhas e casado com a presidente da Fraternidade Feminina, Lúcia
Coelho. Como não tenho filho homem, não tive a felicidade de ter um filho maçom. Mais Deus
me deu a graça de ter três mulheres completamente envolvidas com a Ordem.
Que cargos foram ocupados pelo senhor até hoje na Maçonaria?
Cardim: Na Ordem Maçônica já atuei como Orador por três vezes; fui Venerável por quatro;
também Presidente do Tribunal, durante vinte e um anos; Grão-Mestre Adjunto por seis vezes;
Grande Procurador do GOEB; e Grão-Mestre do GOEB.
Em sua opinião, o que mais marcou em sua gestão durante esses quatro anos?
Cardim: Durante a minha gestão de Grão-Mestre destaco como marco os valores de união, paz
e harmonia em todas as Lojas do GOEB, com a efetiva participação no plano social.
Qual o seu relacionamento com a Grande Loja da Bahia?
Cardim: O nosso relacionamento com a Grande Loja da Bahia é cada vez melhor, o que
certamente proporciona uma Maçonaria mais forte e unida. O que buscamos com afinco é
valorizar o princípio do respeito mútuo.
O senhor acredita que um dia as duas forças maçônicas do Brasil – Grande Oriente
e Grande Loja - poderão ser uma só, tornando a Maçonaria mais forte?
Cardim: Não acredito na união no plano institucional, porque através dos tempos cada potência
teve suas próprias variantes, o maior exemplo é que o GOB é uma Federação e o GLEB uma
2. Confederação, com formas diferentes. Em todos os outros planos já somos uma só força, porque
temos o mesmo objetivo: o engrandecimento e o progresso evolutivo da Maçonaria.
Existe uma só chapa inscrita para as novas eleições. Isso quer dizer que o senhor será
candidato único. A que o senhor atribui isso?
Cardim: Ao diálogo que sempre buscamos em prol do fortalecimento da Ordem.
Sabemos que o país vem atravessando uma situação muito complicada no que se refere
à corrupção, o que o senhor tem a dizer sobre isso?
Cardim: A sociedade deve se conscientizar sobre o problema da corrupção para combatê-la.
Essa situação, ressalto, está deixando o país em grande crise.
A Maçonaria tem feito alguma coisa pelo combate à corrupção em nosso país?
Cardim: A Maçonaria deve ser vanguarda nesta luta, pois ela deve ser exemplo da sociedade,
sobretudo pelo menos favorecidos e injustiçados que aguardam com esperança a solução dos
problemas sociais. É hora de uma participação nossa, o Brasil espera isso da Maçonaria.
Quais são os projetos para a sua nova gestão que começará em 15 de março de 2015?
Cardim: Reforçaremos a união entre as Lojas e os Irmãos aumentando o quadro de obreiros
com qualidade. A Bahia tem muitos municípios e precisamos estar presentes, se possível em
todos eles, com projetos de maior participação no plano social. Também incentivar a juventude
maçônica (DeMolay, Apejotista, Filhas de Jó) e as demais entidades paramaçônicas. Sobretudo
apoiar a imprescindível colaboração da Fraternidade Feminina. Entre os novos planos estão
ações no sentido de criar um fundo de assistência financeira para as Lojas em construção de
novos Templos, além de outras atitudes que serão debatidas nas reuniões.
Que mensagem o senhor deixaria para a Família Maçônica e para os baianos?
Cardim: Deixo como mensagem o compromisso de fazer do GOEB o grande exemplo na luta
por uma sociedade melhor, com uma interessante participação na solução dos problemas sociais
que afetam o Brasil. A Maçonaria deve ser sempre uma instituição a serviço da Pátria.