Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 532 an 14 JULHO _2015.
1. AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com)
Edição 532 – ANO XI Nº 44 – 14 de agosto de 2015
PETRÚCIO CODÁ DOS SANTOS
Luiz Ferreira da Silva
TUTU, assim a nossa turma de
adolescentes do Baixo Pirulito, o chamava.
Todos estudantes do Colégio Estadual ou do
Diocesano. Nenhum rico, porém pessoal
consciente do valor dos estudos para
ascender socioeconomicamente. Mas sem
abdicar de atividades em benefício do corpo e
da alma.
O nosso encontro era no último banco
do Parque Rodolfo Lins, a denominada Praça
do Pirulito, na confluência com a Rua Santos
Pacheco, em frente à venda do Senhor Luís,
nosso ponto de apoio.
Assiduamente, além de nós dois,
Robson, Ronaldo, Dirceu, Zenon, Carlinhos,
Marcelo, Lucídio, Renato.
Petrúcio se destacava pelo humor,
emanando alegrias, puxando a turma para o
lazer salutar, fazendo-nos seu credor.
Sem ele, não havia graça e nem aquela
energia que só ele dispunha. Isso ia desde as
peladas na praia do Sobral; às sessões de
cinema no Cine-Art; as tardes na rua do
comercio; as caminhadas pelas ruas da Ponta
Grossa para tomar “chequetel”, uma bebida à
base de gengibre que era distribuída nos
terreiros de candomblé. Ademais, contador de
piadas sem igual.
Nada de molecagens, desrespeitos a
quem quer que seja ou danos ao patrimônio
público.
Com a conclusão do Científico, a turma
se debandou. Eu fui para o Rio prestar
vestibular na UFRRJ (Agronomia); Ele, para
Viçosa, MG, também ser Engenheiro
Agrônomo; Robson, para a Academia da
Aeronáutica; Dirceu, para Recife se formar em
Economia.
Formado, veio trabalhar na sua terra;
depois para a SUDENE, com muitos anos no
Maranhão, até que foi contratado pela
CEPLAC/Bahia, sediando-se em Belém-Pará,
justamente a Empresa que eu iniciara minha
carreira no Sul da Bahia.
E o destino nos colocou naquele banco
de praça de outrora, agora com outra feição.
Fui designado para a Diretoria da CEPLAC-
Amazônia, oportunizando trabalhar com o
amigo de longas datas.
Petrúcio lia muito, e dispunha de um
grande cabedal de conhecimentos, facilitando
desenvolver qualquer papo, dominando o
contexto.
Mas o extraordinário era a sua
memória, cuja caixa preta continha “causos”
vividos desde a sua infância, que os contava
para o deleite dos seus amigos e colegas. Eu
sempre insisti para que ele escrevesse um
livro. Não o fez e levou consigo para a outra
dimensão espiritual.
Casou-se no Maranhão com a Bené,
sua escudeira de todos esses anos, e juntos
edificaram uma bela família – Giselle, George
e Giovanna – tornando-se imortal
geneticamente, sobretudo com a chegada da
neta amazonense.
2. Por toda essa sua vida profícua aqui na
terra, encantou-se, ao invés de morrer.
Empreendeu a sua viagem estelar. Vá em Paz.
Três anos depois, retornei à base
baiana e, mais tarde, me aposentei e vim
morar em Maceió. Ele fez o mesmo percurso,
tempos depois, oportunizando-nos reviver as
lembranças felizes da Praça do Pirulito.
(Maceió, 06 de julho de 2015).
A AMARGURA DO RIO DOCE
LINHARES (ES) - A seca que afeta o Norte
do Espírito Santo fez uma parte do Rio Doce,
maior do estado, já não alcança o mar. Há
duas semanas, a foz do rio, em Regência,
litoral de Linhares, secou. As informações são
do jornal A Gazeta.
O empresário Robson Barros da Rocha, 36
anos, também conhecido como Pontinha, fez
o registro e publicou na própria página do
Facebook, a Regência Surf, onde posta
informações turísticas e sobre o meio
ambiente. Foz é o local onde uma corrente
deságua. Em Regência, esse deságue
acontece no Oceano Atlântico.
Pontinha, que vive em Regência há 13 anos,
disse que a foz tinha cerca de um quilômetro
de extensão. Para atravessar rumo a
Povoação, vilarejo sete quilômetros ao norte,
ele só conseguia com barco a motor. “Mas
hoje atravessamos a pé. O que parecia que
iria demorar muito já está acontecendo”,
relata na página. E somando o quadro à
estiagem, moradores temem a falta de água,
segundo ele
ESTIAGEM - De acordo com Henrique Lobo,
membro do Comitê da Bacia do Rio Doce, a
foz secou porque o volume de água do rio
está abaixo do pior volume registrado em
período de seca, que foi de 330 metros
cúbicos por segundo.
“Em janeiro deste ano, período
tradicionalmente chuvoso, entre Colatina e
Linhares, registramos uma vazão de 156
metros cúbicos por segundo. Tão pouca água
não consegue chegar ao mar”, analisa.
Lobo explica que a redução se deve à
ocupação desordenada do solo da bacia do
Rio Doce, originalmente coberto por Mata
Atlântica em 95%. Hoje, 80% da área é
coberta por pastagem desordenada, com solo
muito compactado, resultado de queimadas e
desmatamento.
Além disso, a distância entre superfície e
lençóis freáticos, por causa dos muitos
morros, dificulta a captação de água da
chuva. São seis meses, em média, para a
água conseguir alcançar os lençóis. E
considerando também a estiagem e o uso
indiscriminado da água, as perspectivas não
são animadoras.
Sobre o medo da falta de água em Regência,
Lobo explica que na região há muita água
subterrânea, já que se trata de uma região de
planície. (Enviada por João Suassuna).
O COMENDADOR ZÉ REZENDE
ASSOCIO - ME A ESTA JUSTA HOMENAGEM AO ZÉ REZENDE, PROFISSIONAL
EXEMPLAR, ATIVO DEFENSOR DO SEU PONTAL DE ILHÉUS E SOLIDÁRIO COM OS
SEUS AMIGOS, SEM MEDIR ESFORÇOS. POR VARIOS ANOS, COMO TÊCNICO
AGRÍCOLA DO CEPEC/CEPLAC, FOI MEU AUXILIAR EM MUITAS DE MINHAS PESQUISAS,
COM ZELO E DESENVOLTURA, AO PONTO DE MERECER COAUTORIA EM
PUBLICAÇŐES.
ORGULHO-ME ALÉM DE TUDO PELO FATO DE NOS TORNARMOS AMIGOS. PARABENS,
ZÉ!. (Luiz Ferreira da Silva)
3. O Prefeito Jabes Ribeiro (PP) entregou hoje (28) no Centro de Convenções a Comenda da Ordem do
Mérito de São Jorge dos Ilhéus ao memorialista José Rezende Mendonça.
BLOGDOGUSMAO.COM.BR.
Essa homenagem no dia do aniversário de
481 anos de Ilhéus nos deixa muito
satisfeitos, pois José Rezende é um
comendador da memória dessa cidade. Com
recursos próprios, custeia uma pesquisa
incansável sobre a história e o território do
município. No seu último livro (Pontal: entre o
passado e o presente, 2014), intercala as
trajetórias da sua família e do bairro Pontal
com um acervo precioso de imagens
garimpadas ao longo dos anos. Técnico
agrícola da CEPLAC aposentado desde 1995,
voltou a prestar seus serviços ao órgão
federal quando atuou voluntariamente na
elaboração de um estudo de planejamento
agroecológico para Ilhéus.
Segundo a nossa modesta opinião, Zé
Rezende representa muito mais para Ilhéus
do que a Fundação Cultural, extinta e
transformada em Secretaria de Cultura. Além
disso, seu trabalho de pesquisa é sério,
palpável e integrado às redes sociais, não
está preso nos gabinetes da burocracia.
Atualizado às 17h47min.
Rezende escreveu um discurso para
agradecer a homenagem, mas, segundo ele,
os políticos “roubaram a cena” e não lhe
restou tempo para proferi-lo. Clique em “leia
mais” para ler.
“DISCURSO QUE SERIA DE
AGRADECIMENTO PELA COMENDA DO
MÉRITO DE SÃO JORGE DOS ILHÉUS
Excelentíssimo Vice Governador da Bahia, Dr.
João Leão; Excelentíssimo prefeito de Ilhéus
Dr. Jabes Ribeiro, demais autoridades
presentes, homenageados, senhoras e
senhores, eu quero chamar a atenção para
várias dimensões dessa homenagem, e de
forma muito breve. Peço a permissão para ler;
e em especial aqueles que falam sem ensaiar,
com uma desenvoltura que me falta. Eu
preciso ter a disciplina de um texto, um
roteiro; em momentos como este é preciso
não esquecer detalhes, nomes, datas, e
agradecimentos fundamentais.
O primeiro registro a fazer refere-se à minha
alegria imensa de estar entre os
homenageados, nesse grupo de dez, do qual
tenho muito orgulho de participar, cujo
conjunto nas lides do ensino e pesquisa na
4. história de Ilhéus e em particular do meu
querido PONTAL.
É como muita afeição a Prefeitura de Ilhéus,
na pessoa do Sr. Jabes Ribeiro e a todos que
indicaram meu nome, que recebo a Comenda
do Mérito São Jorge dos Ilhéus. O
recebimento de uma homenagem deste porte
traz à lembrança fatos, pessoas e lugares;
evoca sentimentos e afetos que me são
caros, mas que o cotidiano encobre por conta
das inúmeras responsabilidades que temos.
Encobre, … mas não apaga! O sentimento e
as lembranças continuam. Assim, como a
esperança!
A cidade de Ilhéus é uma importante unidade
do nosso estado e porque não dizer deste
país. Para falar de uma terra, nada melhor do
que tratar das pessoas que a formaram e que
nela vivem. Um município é formado por
distritos, lugarejos, vilas, povoados, bairros e
paisagens, porém, adquire distinção por
intermédio das pessoas que o criam! Uma
terra que existe da construção… Dos legados!
Das imagens e dos sentimentos! Nunca é
demais lembrar que o seu maior ferrenho, que
nunca negou ser filho de Ilhéus, mesmo aqui
não nascendo, foi sem dúvida a inspiração de
muitos pela escrita, para contar e divulgar
esta cidade tão querida.
E é neste contexto que evoquei a história de
dois meninos, JORGE o amado, e SÃO
JORGE, o Santo Guerreiro, na verdade dois
guerreiros, otimistas perseverantes, o Amado
mais jovem, e o Guerreiro o mais velho.
Sempre juntos nunca desistiram de suas
metas, um sempre com sua caneta na orelha
por onde ia, e registrando tudo em nome do
seus livros, Terras do Sem Fim, Gabriela
Cravo e Canela, e tantos outros; admirando a
beleza do seu povo, da sua cidade, sempre o
Amado Jorge. O outro no seu cavalo um
verdadeiro soldado romano com sua espada e
armadura contra os dragões do pessimismo,
da inveja, entretanto nunca desistiram.
Cresceram e se transformaram em grandes
homens.
O SONHO é próprio de muitos. Pra mim
sonho é algo abstrato, prefiro METAS, pois
não há nenhuma realidade, sem que antes
não se tenha planejado com elas.
Em 1969, na EMARC, começa a vontade de
divulgar esta Ilhéus, e vem com maior afinco,
a partir de 1972, já no CEPEC/CEPLAC com
o desejo da pesquisa técnica/científica, e daí
em diante o desejo maior, que aconteceu em
2007, 2009 e agora em 2014, com a
publicação do livro: “Pontal Entre o Passado e
o Presente”, onde desponta aí a nossa
memória e a pesquisa falada.
A EMARC era um ícone de excelência escolar
em agropecuária, e em tantas áreas de
conhecimento. Ali aprendemos e ensinamos
valores como competência e profissionalismo,
mas também o compromisso com o Bem
Comum. Foram mais de trinta anos de
experiências, que tem muito a ver com este
relacionamento virtuoso, que ás vezes se
estabelece entre sociedade e a pesquisa. São
raros e felizes os momentos onde se dá o
encontro entre políticas públicas e colégio,
entre o conhecimento e ação. Então, escrever
e divulgar esta Ilhéus, foi um desses
momentos, sinto-me particularmente
orgulhoso de ter sido parte desta experiência.
Entendo como fundamental, todavia,
estabelecer que esta homenagem tem alguns
limites que cabe ressaltar. O primeiro deles
tem a ver com o fato de que são dez os
homenageados, mas com muita facilidade nós
poderíamos transformar este número em
cinquenta ou mais, se fossemos elencar todos
os que foram essenciais com seus objetivos e
que detenham o verdadeiro espírito público.
Rui Barbosa já dizia: “O saber não está na
ciência alheia, que se absorve, mas,
principalmente, nas ideias próprias, que se
geram dos conhecimentos absorvidos,
mediante a transmutação por que passam, no
espírito que os assimila”.
Sou um homem realizado, por tudo que fiz na
vida. E isso não se faz sozinho, então meus
agradecimentos aos parentes, colegas e
amigos, e dentre eles, em especial ao amigo
Abobreira, e com muito amor e carinho a
meus filhos: Jean, Josean e Josy. Meus
netos: Jonnas, Isabelle, Enzo e Raphael.
Minhas noras: Maria José e Liliane. Meu
genro: Cláudio Henrique e de um modo mais
especial, a minha esposa Eliana.
Finalizando, digo que hoje entendo a minha
missão por Ilhéus, pois me lembrei do meu
saudoso neto JONNAS, que se vivo estivesse
estaria com 23 anos, e tenho certeza que ele
voltaria a me dizer: “vô, o senhor ainda não
5. terminou a sua missão”. E quase plagiando a
frase de Jorge Amado, digo: Foi aqui em
Ilhéus aonde nasci que tudo aconteceu, não
foi em outro lugar. “Meu muito obrigado.”
A ARTE DE NEGOCIAR
PAI – escolhi uma ótima moça para você
casar.
FILHO – Mas, pai, eu prefiro escolher a minha
mulher.
PAI – Meu filho, ela é filha do Bill Gates…
FILHO – Bem, neste caso, eu aceito.
Então, o pai negociador vai encontrar o Bill
Gates.
PAI – Bill, eu tenho o marido para a sua filha!
BILL GATES – Mas a minha filha é muito
jovem para casar!
PAI - Mas este jovem é vice-presidente do
Banco Mundial…
BILL GATES – Neste caso, tudo bem.
Finalmente, o pai negociador vai ao
Presidente do Banco Mundial.
PAI – Senhor Presidente, eu tenho um jovem
recomendado para ser vice-presidente do
Banco Mundial.
PREIDENTE BANCO MUNDIAL – Mas eu já
tenho muitos vice-presidentes, mais do que o
necessário.
PAI – Mas, senhor, este jovem é genro do Bill
Gates.
PRESIDENTE BANCO MUNDIAL – Neste
caso ele pode começar amanhã mesmo!
Moral da história: Não existe negociação
perdida. Tudo depende da estratégia!!!
“Se um dia disserem que seu trabalho não é o
de um profissional, lembre-se: A Arca de Noé
foi construída por amadores; enquanto que,
profissionais construíram o Titanic…“
NÃO SEI QUANTAS ALMAS TENHO
Fernando Pessoa
Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: “Fui eu?”
Deus sabe, porque o escreveu.
A PIADA DA SEMANA
O FANHO NO MOTEL
- Pode ver a minha conta?
- O que o Senhor consumiu?
- 3 cervejas, 2 águas e 2 fodas.
- Ah, esse último item o Sr. resolve aí mesmo
com a moça.
- É FODA LIMONADA, FUA BESTA!
oOo
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