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AGRISSÊNIOR
NOTÍCIAS
Pasquim informativo virtual.
Opiniões, humor e mensagens.
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias :jeffcdiass@gmail.com)
Edição 458 – ANO X

Nº 22 – 18 de dezembro de 2013

EDIÇÃO ESPECIAL DE FINAL DE ANO
Estamos chegando ao final de 2013. Este é o 9o ano que nos despedimos através do
Agrissênior Notícias. Conquistamos novos leitores e recebemos muitas contribuições. Só
temos que agradecer a todos, ao tempo em que desejamos um NATAL de muita Paz e um
2014 de REALIZAÇÕES. Vamos juntos comemorar as festas da tradição cristã e espocar junto
com os espumantes as alegrias incontidas na passagem do ano, voltando a nos encontrar na
Edicão 459, em 22 de janeiro, intervalo que estaremos de “FÉRIAS”. Os Editores.

(I) NATAL

NASCIMENTO DE JESUS
São Lucas, 2
1. Naqueles tempos apareceu um decreto de
César Augusto, ordenando o recenseamento
de toda a terra.
2. Este recenseamento foi feito antes do
governo de Quirino, na Síria.
3. Todos iam alistar-se, cada um na sua cidade.

4. Também José subiu da Galiléia, da cidade
de Nazaré, à Judéia, à Cidade de Davi,
chamada Belém, porque era da casa e família
de Davi,
5. para se alistar com a sua esposa Maria,
que estava grávida.
6. Estando eles ali, completaram-se os dias
dela.
7. E deu à luz seu filho primogênito, e,
envolvendo-o em faixas, reclinou-o num
presépio; porque não havia lugar para eles na
hospedaria.
8. Havia nos arredores uns pastores, que
vigiavam e guardavam seu rebanho nos
campos durante as vigílias da noite.
9. Um anjo do Senhor apareceu-lhes e a
glória do Senhor refulgiu ao redor deles, e
tiveram grande temor.
10. O anjo disse-lhes: Não temais, eis que vos
anuncio uma boa nova que será alegria para
todo o povo:
11. hoje vos nasceu na Cidade de Davi um
Salvador, que é o Cristo Senhor.
12. Isto vos servirá de sinal: achareis um
recém-nascido envolto em faixas e posto
numa manjedoura.
13. E subitamente ao anjo se juntou uma
multidão do exército celeste, que louvava a
Deus e dizia:
14. Glória a Deus no mais alto dos céus e na
terra paz aos homens, objetos da
benevolência (divina).
15. Depois que os anjos os deixaram e
voltaram para o céu, falaram os pastores uns
com os outros: Vamos até Belém e vejamos o
que se realizou e o que o Senhor nos
manifestou.
16. Foram com grande pressa e acharam
Maria e José, e o menino deitado na
manjedoura.
17. Vendo-o, contaram o que se lhes havia
dito a respeito deste menino.
18. Todos os que os ouviam admiravam-se
das coisas que lhes contavam os pastores.
19. Maria conservava todas estas palavras,
meditando-as no seu coração.
20. Voltaram os pastores, glorificando e
louvando a Deus por tudo o que tinham
ouvido e visto, e que estava de acordo com o
que lhes fora dito.
21. Completados que foram os oito dias para
ser circuncidado o menino, foi-lhe posto o
nome de Jesus, como lhe tinha chamado o
anjo, antes de ser concebido no seio materno.
22. Concluídos os dias da sua purificação
segundo a Lei de Moisés, levaram-no a
Jerusalém para o apresentar ao Senhor,

23. conforme o que está escrito na lei do
Senhor: Todo primogênito do sexo masculino
será consagrado ao Senhor (Ex 13,2);
24. e para oferecerem o sacrifício prescrito
pela lei do Senhor, um par de rolas ou dois
pombinhos.
25. Ora, havia em Jerusalém um homem
chamado Simeão. Este homem, justo e
piedoso, esperava a consolação de Israel, e o
Espírito Santo estava nele.
26. Fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que
não morreria sem primeiro ver o Cristo do
Senhor.
27. Impelido pelo Espírito Santo, foi ao
templo. E tendo os pais apresentado o
menino Jesus, para cumprirem a respeito dele
os preceitos da lei,
28. tomou-o em seus braços e louvou a Deus
nestes termos:
29. Agora, Senhor, deixai o vosso servo ir em
paz, segundo a vossa palavra.
30. Porque os meus olhos viram a vossa
salvação
31. que preparastes diante de todos os povos,
32. como luz para iluminar as nações, e para
a glória de vosso povo de Israel.
33. Seu pai e sua mãe estavam admirados
das coisas que dele se diziam.
34. Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua
mãe: Eis que este menino está destinado a
ser uma causa de queda e de soerguimento
para muitos homens em Israel, e a ser um
sinal que provocará contradições,
35. a fim de serem revelados os pensamentos
de muitos corações. E uma espada
transpassará a tua alma.
36. Havia também uma profetisa chamada
Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser; era de
idade avançada.
37. Depois de ter vivido sete anos com seu
marido desde a sua virgindade, ficara viúva, e
agora com oitenta e quatro anos não se
apartava do templo, servindo a Deus noite e
dia em jejuns e orações.
38. Chegando ela à mesma hora, louvava a
Deus e falava de Jesus a todos aqueles que
em Jerusalém esperavam a libertação.
39. Após terem observado tudo segundo a lei
do Senhor, voltaram para a Galiléia, à sua
cidade de Nazaré.
40. O menino ia crescendo e se fortificava:
estava cheio de sabedoria, e a graça de Deus
repousava nele.
41. Seus pais iam todos os anos a Jerusalém
para a festa da Páscoa.
42. Tendo ele atingido doze anos, subiram a
Jerusalém, segundo o costume da festa.
43. Acabados os dias da festa, quando
voltavam, ficou o menino Jesus em
Jerusalém, sem que os seus pais o
percebessem.
44. Pensando que ele estivesse com os seus
companheiros de comitiva, andaram caminho
de um dia e o buscaram entre os parentes e
conhecidos.
45. Mas não o encontrando, voltaram a
Jerusalém, à procura dele.
46. Três dias depois o acharam no templo,
sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e
interrogando-os.

47. Todos os que o ouviam estavam
maravilhados da
sabedoria
de
suas
respostas.
48. Quando eles o viram, ficaram admirados.
E sua mãe disse-lhe: Meu filho, que nos
fizeste?! Eis que teu pai e eu andávamos à
tua procura, cheios de aflição.
49. Respondeu-lhes ele: Por que me
procuráveis? Não sabíeis que devo ocuparme das coisas de meu Pai?
50. Eles, porém, não compreenderam o que
ele lhes dissera.
51. Em seguida, desceu com eles a Nazaré e
lhes era submisso. Sua mãe guardava todas
estas coisas no seu coração.
52. E Jesus crescia em estatura, em
sabedoria e graça, diante de Deus e dos
homens.
Bíblia Ave Maria

O VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL
No dia 25 de dezembro, todos os anos
comemoramos o Natal. Mas quase sempre
passa-nos despercebido o verdadeiro sentido
do Natal.
É muito comum as pessoas se reunirem para
comemorarem o Natal, até mesmo quem
nunca entendeu o que significa esta palavra,
pois se trata de um momento de alegria, de
estar com a família e de reunir os amigos. É
um momento que para muitos significa uma
oportunidade de confraternização, uma data
qualquer no final calendário.
O comércio aproveita para vender a imagem do
Natal e dobrar seus lucros...- (...) - "É uma época
boa, dizem os comerciantes, para lucrar e
vender mais, para recuperar os prejuízos"...
Assim arrumam o Papai-Noel, que sai fazendo
uma falsa propaganda, e em mome do lucro,
atrai seus "filhos do comércio" para a idolatria do
lucro e da gastança do Natal.
Esse velho barrigudo, com um gorro vermelho
e um saco de ilusões, provoca em muitos a
fome, a miséria, a sede de gastança para
satisfazer o comércio.
Alguns dizem que o personagem do PapaiNoel está inspirado em um bispo católico da
Idade Média, São Nicolau ou Santa Claus.

Mas não é verdade! - Pois, São Nicolau,
segundo sua história, fazia caridade quando
recolhia dinheiro e repartia com as moças que
não tinham dote para se casar. Ao contrário
do Papai-Noel que virou personagem fictício
de exploração. Se inspirássemos na caridade
de São Nicolau o com certeza o mundo seria
melhor.
MAS QUAL É O VERDADEIRO SENTIDO
DO NATAL?
A Revista "Brasil Cristão" - N. 16, Edição 185 de Dezembro de 2012, nos traz o seguinte
artigo escrito pelo Pe. Francisco Sehmen, scj:
O que é o Natal para você? - O que significa
desejar Feliz Natal? Uma volta de Jesus ao
mundo, às famílias? Você desejaria paz,
alegria, vida nova, ou muitos presentes, festas
banquetes, Papai Noel?
No passado, Papai Noel era sempre
relacionado ao Menino Jesus. Nos dias
atuais, infelizmente, andam separados.
Sempre que o velhinho aparece, o
Aniversariante é posto fora de cena. Perdeuse no tempo, a figura original do Papai Noel
como mensageiro do Menino Jesus.
Agora
transformou-se
num
"Velho
propaganda" do consumismo.
Este Papai Noel moderno só pensa numa
coisa e só trabalha por uma causa: vender,
vender e vender. E como hoje ele não tem
dinheiro, só traz presentes para crianças de
pais ricos.
Para as crianças pobres costuma levar só
brinquedos usados. Alheio ao sofrimento dos
outros, nunca é visto chorando, mas sempre
sorridente. Não gosta muito de caminhar
pelas favelas, nem de visitar as casas onde
crianças não colocam os sapatinhos ao pé da
cama, lá onde andam descalças e dormem no
chão.
Onde ficou aquele velhinho de barbas
brancas, faces iluminadas de carinho, sorriso
e ainda mais abertos dos nossos tempos de
criança, que vinha carregado de presentes
para o Menino Jesus do Presépio? Onde está
o Papai Noel que distribuía presentes a todos,
à família da empregada que passava este dia
da fraternidade conosco?
Era o Menino Jesus que repartia os
presentes. Costume que ainda perdura em
algumas famílias. Papai Noel traz os
presentes e os entrega em nome do recémnascido de Belém.
Revivia-se o pleno sentimento da profecia de
Isaías: "Um menino nasceu entre nós" ( Is 9, 5
); Ele é o presente de Deus à humanidade, o
motivo
de
nossa
confraternização,
manifestada na troca de presentes nesta
Noite Feliz e de Paz.
Mas o Papai Noel dos tempos da internet não
é mais aquele. Não sabe mais que um dia sua
missão foi parecida com a de João Batista, o
precursor. Ele "não era a luz, mas veio para
dar testemunho da luz" ( Jo 1, 27). João
alertou com severa advertência, válida para
hoje: "No meio de vós há alguém que não
conheceis" ( Jo 1, 26).
A alegria do Natal seria mais completa se
Papai Noel testemunhasse como João
Batista, a respeito de Jesus: "É necessário
que Ele cresça e eu diminua" ( Jo 3, 30 ).
A tradição do Papai Noel é ligada a São
Nicolau ( ou Santa Claus) , bispo da Turquia
entre os anos 280 e 345. Sua vida é cercada
de lendas que o retratam como uma pessoa
bondosa, que dava muitos presentes. Após
sua morte, começou a ser cultuado por toda
Europa. Os reformadores nórdicos no séc.

XVI, contrários à devoção aos santos,
substituíram S. Nicolau pela figura (fictícia) do
Papai Noel. Segundo a tradição, ele parte do
Pólo Norte em um trenó cheio de presentes,
puxado por renas, e passa de casa em casa
para entregar presentes às crianças que
foram obedientes durante o ano.
Há menos de 50 anos quem trazia os
presentes era o Menino Jesus. Passava de
casa em casa com seu burrinho. Ao lado do
presépio, cada um colocava um chapéu, e
dentro dele grãos de milho. Era o alimento
para o burrinho ter forças para seguir viagem.
No dia seguinte, o milho desaparecia e lá
estavam os presentes. Talvez não resolva
brigar com o Papai Noel, mas seria muito bom
lembrar que o Natal celebra o nascimento de
Jesus. Paralelo aos presentes pode nascer
uma onda de fraternidade, capaz de levar a
solidariedade e vida mais digna às crianças
que apenas sonham com o Papai Noel e
nunca tiveram a ventura de sua visita.
A grande virtude deste tempo é a esperança.
O Menino que nasce é o "Sol Nascente", é a
"Luz das Nações". Não podemos um natal
pagão, sem Deus sem o Menino Jesus - um
Natal só com Pai Natal - com árvore de natal,
compras, presentes caros, com sentido de
festa mundana.
Podemos celebrar o Natal com alegria Cristã,
com luzes e presentes, mas com a
simplicidade que a festa exige. Se o Menino
não nasce no nosso ser, em nossa vida, no
nosso coração não há Natal.
Se a palavra Natal significa "nascimento",
então temos que deixar o menino Jesus
nascer em nosso coração. Papai Noel não
precisa desaparecer. Mas precisa mudar.
Reconhecemos
que
ele
faz
gestos
humanitários nos hospitais, nas fábricas e
escolas, mas precisa fazer mais. Faça como o
velho Simeão, no Templo e ajude-nos a levar
o Menino Jesus às crianças. Que o Menino
seja conhecido, amado e seguido por todos
nós.
A realidade do Evangelho nos mostra que:
O Natal é o momento de celebrar o
nascimento do Verbo de Deus. Ou seja,
Jesus, que nasceu, veio para nos salvar.
Então, o filho de Deus, nasceu humilde, se
sujeitou aos pequeninos. Nasceu pobre, numa
fria gruta e foi posto numa manjedoura (lugar
em que os animais comiam), mesmo sendo
Ele o Rei dos reis.
Como seus súditos, não recebeu em primeiro
lugar os nobres, mas se contentou em
receber a visita dos humildes pastores, gente
sofrida pelos preconceitos, pois eram tidos
como sujos e fedidos. Depois sim, recebeu os
nobres sábios do Oriente que lhe trouxeram
presentes: ouro, incenso e mirra. Ao mesmo
tempo que foi acolhido, também foi odiado
pela sede de poder de Herodes. Tudo isso
aquele Menino de Belém experimentou. E
depois de tudo, já em sua vida pública disse
que "o Filho de Deus não tinha onde reclinar a
cabeça" e de fato, morreu pregado na Cruz
despido até de suas vestes.

O Natal tem para nós seu verdadeiro sentido
quando olhamos para o Papai do Céu que ao
invés de nos vender ilusões, nos dá de graça
seu amor fazendo com que seu filho
assumisse a nossa natureza e se igualasse a
nós, exceto no pecado. Ele nos entrega Jesus
como presente. E não exige nada em troca
senão amor. Amor tão grande a ponto de se
entregar na Cruz e nos salvar. Como escrevia
Santo Afonso de Liguori, em sua música: "Eis
que lá das Estrelas", uma frase que toca:
"Meu Divino Pequenino, eu te vejo aqui
tremer.
Ó Deus Encarnado, ó quanto te custou me ter
salvado!"

COMO SURGIU A CELEBRAÇÃO DO NATAL?
Assim explica D. Murilo Krieger, scj - Arcebispo de Salvador-BA e Primaz do Brasil:
Se procurássemos no Evangelho alguma
indicação sobre o dia do nascimento de
Jesus, nada encontraríamos. Na visão dos
apóstolos e evangelistas, não se tratava de
um fato digno de registro; no centro de sua
pregação estava a ressurreição do Senhor. A
preocupação que tinham, ao apresentar Jesus
para quem não o conhecia, era clara:
apresentar uma pessoa viva, não alguém do
passado. É o que notamos, por exemplo nos
dez
discursos
querigmáticos
(querigma=primeiro
anúncio-apresentação
das verdades centrais do cristianismo) que
encontramos nos Atos dos Apóstolos. A idéia
fundamental desses discursos é a mesma: "A
este Jesus, Deus o ressuscitou; disso todos
nós somos testemunhas". (At, 2, 32)
Voltemos ao Natal. No tempo do Papa Júlio I,
que dirigiu a Igreja do ano 337 a 352, é que
foi introduzida esta solenidade no calendário
da Igreja. Até então celebrava-se apenas a
festa da Epifania - isto é a manifestação do
Senhor aos povos pagãos, representados pelos
magos do Oriente. Com essa festa ficava claro
que Jesus era o Salvador de todos os povos, e
não apenas de um só povo. Por que, então, 25
de dezembro como dia do Natal?
O Império Romano havia decidido que todos
os povos deveriam comemorar a festa do "sol
invicto", o renascimento do sol invencível. Era

invencível uma vez que caía (morria) de noite
e renascia a cada manhã, eternamente.
Esse renascimento diário era celebrado no dia
25 de dezembro. O sol era também símbolo
da verdade e da justiça, igualmente
consideradas invencíveis, uma vez que, por
mais que muitos tentassem destruí-las,
sempre renasciam vitoriosas. O sol,
considerado um deus, era uma luz poderosa,
que iluminava o mundo inteiro. Igualmente a
verdade e a justiça eram luzes poderosas
para todos os povos.
Em vez de simplesmente combater essa festa
pagã, os cristãos passaram a apresentar
Jesus Cristo, nascido em Belém, como o
verdadeiro sol, já que nos veio trazer a
verdade e a justiça. Também ele passou pela
morte, mas dela ressurgiu, mostrando que era
invencível. Seu nascimento-isto é, seu natal-,
já que não sabiam em que dia havia ocorrido,
passou a ser celebrado no dia do sol invicto.
A Tradição - louvável tradição! - dos presépios
é posterior: Na noite de Natal do ano de 1223,
em Greccio - Itália, S. Francisco de Assis fez
o primeiro presépio. Ele maravilhava-se que
Jesus, o Filho de Deus, havia-se encarnado
para que pudéssemos conhecer o rosto de
Deus. Com Jesus passamos a ter em nosso
meio um Deus que "trabalhou com mãos
humanas, pensou com inteligência humana,
agiu com vontade humana, amou com o
coração humano. Nascido da Virgem Maria,
tornou-se verdadeiramente um de nós em
tudo exceto no pecado (Conc. Vat. II, GS, 22).
Como
não
representar,
então,
seu
nascimento, ocorrido numa gruta de Belém?
Ao longo dos tempos e dos lugares, cada
povo foi deixando suas próprias marcas nos
presépios. Como é importante em cada lar
tenha seu presépio, feito inclusive com a
colaboração das crianças!
Eles servem para nos lembrar do anúncio que
os Anjos fizeram em Belém: "Eu vos anuncio
uma grande alegria... nasceu para vós o
Salvador!" - Lc 2, 10.
O nascimento de Jesus é o fato central da
história da humanidade; tanto assim que
contamos
os
anos
a
partir
desse
acontecimento. Na proximidade do Natal,

caminhemos ao encontro do Menino que nos
é dado, para contemplá-lo e lhe dizer:
"Vimos te adorar, Menino Jesus. Estamos
maravilhados diante da grandeza e da
simplicidade do teu Amor! Tu agora estás
conosco para sempre!
Tu pobre, frágil, pequeno... para nós, para
mim! Em ti resplende a divindade e a paz. Tu
nos oferece a vida da graça. Teu sorriso voltase para os simples. Por isso, depositamos a
teus pés nossas orações, nossa vida e tudo
que somos e temos.
Olha com especial carinho, contudo, para
aqueles que não te conhecem, não te adoram
e não te amam. Amém!".
Fonte: Revista Brasil Cristão, ASJ - Ano
16-N. 185/ Dez. de 12

DEVEM OS CRISTÃOS CELEBRAR O NATAL?
Pergunta: "Devem os cristãos celebrar o
Natal?"
Resposta: O debate sobre se os cristãos devem
ou não celebrar o Natal tem sido discutido por
séculos. Há cristãos igualmente sinceros e
comprometidos em ambos os lados da questão,
cada um com várias razões por que o Natal deve
(ou não) ser comemorado em lares cristãos.
Entretanto, o que diz a Bíblia? A Bíblia dá uma
direção clara quanto a se o Natal é um feriado
para ser comemorado pelos cristãos?
Primeiro, vamos dar uma olhada em algumas
razões por que alguns cristãos não celebram
o Natal. Um argumento contra o Natal é que
as tradições que cercam o feriado têm origem
no paganismo. A busca por informações
confiáveis sobre este tema é difícil porque as
origens de muitas das nossas tradições são
tão obscuras que as fontes muitas vezes se
contradizem. Sinos, velas, azevinhos e
decorações natalinas são mencionados na
história do culto pagão, mas o seu uso no
próprio lar certamente não indica um retorno
ao paganismo. Embora algumas tradições
definitivamente possuam raízes pagãs,
existem muitas mais tradições associadas
com o verdadeiro significado do Natal -- o
nascimento do Salvador do mundo em Belém.

Sinos são tocados para espalhar a alegre
notícia, velas são acesas para lembrar-nos de
que Cristo é a Luz do mundo (João 1:4-9),
uma estrela é colocada no topo de uma
árvore de Natal para simbolizar a Estrela de
Belém e presentes são trocados para nos
lembrar dos presentes dos Reis Magos a
Jesus, o maior dom de Deus para a
humanidade.
Um outro argumento contra o Natal,
especialmente em ter uma árvore de Natal, é
que a Bíblia proíbe trazer árvores a nossas
casas e decorá-las. A passagem frequentemente
citada é Jeremias 10:1-16, mas ela se refere a
cortar árvores, esculpir a madeira para fazer um
ídolo e em seguida decorar o ídolo com prata e
ouro com a finalidade de curvar-se perante ele
para adorá-lo (ver também Isaías 44:9-18). A
passagem em Jeremias não pode ser retirada de
seu contexto e usada para fazer um argumento
legítimo contra as árvores de Natal.
Os cristãos que optam por ignorar o Natal
apontam ao fato de que a Bíblia não nos dá a
data do nascimento de Cristo, o que é
certamente verdade. 25 de dezembro talvez
não seja nem perto do tempo em que Jesus
nasceu, e os argumentos de ambos os lados
são inúmeros, alguns relacionados com o
clima em Israel, com as práticas dos pastores
no inverno e com as datas do censo romano.
Nenhum desses pontos estão sem certa
quantidade de conjectura, o que nos leva de
volta ao fato de que a Bíblia não nos diz
quando Jesus nasceu. Alguns veem isso
como uma prova positiva de que Deus não
queria que celebrássemos o nascimento,
enquanto outros veem o silêncio da Bíblia
sobre a questão como uma aprovação tácita.
Alguns cristãos dizem que já que o mundo
comemora o Natal -- embora esteja ficando
cada vez mais politicamente correto referir-se
a ele como "boas festas" -- os cristãos devem
evitá-lo. Entretanto, esse é o mesmo
argumento feito por falsas religiões que
negam a Cristo completamente, bem como
pelas seitas (como as Testemunhas de
Jeová) que negam a Sua divindade. Os
cristãos que celebram o Natal muitas vezes
veem a ocasião como uma oportunidade para
proclamar Cristo como "a razão para a
temporada" entre as nações e àqueles presos
a falsas religiões.

Como vimos, não há nenhuma razão bíblica
legítima para não celebrar o Natal. Ao mesmo
tempo, também não há mandamento bíblico
para celebrá-lo. No final, é claro, celebrar ou
não o Natal é uma decisão pessoal. Qualquer
que seja a resolução dos cristãos a respeito,
os seus pontos de vista não devem ser
usados como um bastão com o qual bater ou
denegrir pessoas com opiniões contrárias,
nem se deve enxergar certa opinião como um
símbolo de honra que encoraje o orgulho por
celebrar ou não. Como em todas as coisas,
buscamos a sabedoria dAquele que a dá
liberalmente a todos os que pedem (Tiago
1:5) e aceitamos uns aos outros em graça e
amor cristão, independentemente das nossas
opiniões sobre o Natal.
Fonte:
http://www.gotquestions.org/Portugues/cri
stao-Natal.html

SÃO NICOLAU
(ST. NICOLAS, SANTA, SANTA CLAUS, PAI NATAL, PAPAI NOEL)
Nicolau, filho de cristãos abastados, nasceu
na segunda metade do século III, em Patara,
uma cidade portuária muito movimentada.
Conta-se que foi desde muito cedo que
Nicolau se mostrou generoso. Uma das
histórias mais conhecidas relata a de um
comerciante falido que tinha três filhas e que,
perante a sua precária situação, não tendo
dote para casar bem as suas filhas, estava
tentado a prostituí-las. Quando Nicolau soube
disso, passou junto da casa do comerciante e
atirou um saco de ouro e prata pela janela
aberta, que caiu junto da lareira, perto de
umas meias que estavam a secar. Assim, o
comerciante pôde preparar o enxoval da filha
mais velha e casá-la. Nicolau fez o mesmo
para as outras duas filhas do comerciante,
assim que estas atingiram a maturidade.
Quando os pais de Nicolau morreram, o tio
aconselhou-o a viajar até à Terra Santa.
Durante a viagem, deu-se uma violenta
tempestade que acalmou rapidamente assim
que Nicolau começou a rezar (foi por isso que
tornou também o padroeiro dos marinheiros e
dos mercadores). Ao voltar de viagem, decidiu
ir morar para Myra (sudoeste da Ásia menor),

doando todos os seus bens e vivendo na
pobreza. Quando o bispo de Myra da altura
morreu, os anciões da cidade não sabiam
quem nomear para bispo, colocando a
decisão na vontade de Deus. Na noite
seguinte, o ancião mais velho sonhou com
Deus que lhe disse que o primeiro homem a
entrar na igreja no dia seguinte, seria o novo
bispo de Myra. Nicolau costumava levantar-se
cedo para lá rezar e foi assim que, sendo o
primeiro homem a entrar na igreja naquele
dia, se tornou bispo de Myra. S. Nicolau
faleceu a 6 de Dezembro de 342 (meados do
século IV) e os seus restos mortais foram
levados, em 1807, para a cidade de Bari, em
Itália. É actualmente um dos santos mais
populares entre os cristãos. S. Nicolau tornouse numa tradição em toda a Europa. É
conhecido como figura lendária que distribui
prendas na época do Natal. Originalmente, a
festa de S. Nicolau era celebrada a 6 de
Dezembro, com a entrega de presentes.
Quando a tradição de S. Nicolau prevaleceu,
apesar de ser retirada pela igreja católica do
calendário oficial em 1969, ficou associado
pelos cristãos ao dia de Natal (25 de
Dezembro)A imagem que temos, hoje em dia,
do Pai Natal é a de um homem velhinho e
simpático, de aspecto gorducho, barba branca
e vestido de vermelho, que conduz um trenó
puxado por renas, que esta carregado de
prendas e voa, através dos céus, na véspera
de Natal, para distribuir as prendas de natal.
O Pai Natal passa por cada uma das casas de
todas as crianças bem comportadas, entrando
pela chaminé, e depositando os presentes
nas árvores de Natal ou meias penduradas na
lareira. Esta imagem, tal como hoje a vemos,
teve origem num poema de Clement Clark
More, um ministro episcopal, intitulado de “Um
relato da visita de S. Nicolau”, que este
escreveu para as suas filhas. Este poema foi
publicado por uma senhora chamada Harriet
Butler, que tomou conhecimento do poema
através dos filhos de More e o levou ao editor
do Jornal Troy Sentinel, em Nova Iorque,
publicando-o no Natal de 1823, sem fazer
referência ao seu autor. Só em 1844 é que

Clement C. More reclamou a autoria desse
poema.Hoje em dia, na época do Natal, é
costume as crianças, de vários pontos do
mundo, escreverem uma carta ao S. Nicolau,
agora conhecido como Pai natal, onde
registam as suas prendas preferidas. Nesta
época, também se decora a árvore de Natal e
se enfeita a casa com outras decorações
natalícias. Também são enviados postais
desejando Boas Festas aos amigos e
familiares.Actualmente, Há quem atribuía à
época de Natal um significado meramente
consumista. Outros, vêem o Pai Natal como o
espírito da bondade, da oferta. Os cristãos
associam-no à lenda do antigo santo,
representando a generosidade para com o
outro.
Fonte:
http://cacores.ca/index.php?option=com_c
ontent&view=article&id=159%3Acontos-denatal&catid=38%3Acontos-elendas&Itemid=199&lang=pt

CRÔNICA DO NATAL CAIPIRA
Monólogo do Natal
Aldemar Paiva
Rolando Boldrin VEJA NO YOUTUBE:
http://www.youtube.com/watch?v=FnIfiX-zn84
Eu não gosto de você, Papai Noel!
Também não gosto desse seu papel de
vender ilusões à burguesia.
Se os garotos humildes da cidade soubessem
do seu ódio à humildade, jogavam pedra
nessa fantasia.
Você talvez nem se recorde mais.
Cresci depressa, me tornei rapaz, sem
esquecer, no entanto, o que passou.
Fiz-lhe um bilhete, pedindo um presente e a
noite inteira eu esperei, contente.
Chegou o sol e você não chegou.
Dias depois, meu pobre pai, cansado, trouxe
um trenzinho feio, empoeirado, que me
entregou com certa excitação.
Fechou os olhos e balbuciou: "É pra você,
Papai Noel mandou".
E se esquivou, contendo a emoção.
Alegre e inocente nesse caso, eu pensei que
meu bilhete com atraso, chegara às suas
mãos, no fim do mês.

Limpei o trem, dei corda, ele partiu dando
muitas voltas.
Meu pai me sorriu e me abraçou pela última
vez.
O resto eu só pude compreender quando
cresci e comecei a ver todas as coisas com
realidade.
Meu pai chegou um dia e disse, a seco:
"Onde é que está aquele seu brinquedo?
Eu vou trocar por outro, na cidade".
Dei-lhe o trenzinho, quase a soluçar e, como
quem não quer abandonar um mimo que nos
deu, quem nos quer bem, disse medroso: "O
senhor vai trocar ele?
Eu não quero outro brinquedo, eu quero
aquele.
E por favor, não vá levar meu trem".
Meu pai calou-se e pelo rosto veio descendo
um pranto que, eu ainda creio,
Tanto e tão santo, só Jesus chorou!
Bateu a porta com muito ruído, mamãe gritou;
ele não deu ouvidos. Saiu correndo e nunca
mais voltou.
Você, Papai Noel, me transformou num
homem que a infância arruinou. Sem pai e
sem brinquedos.
Afinal, dos seus presentes, não há um que
sobre para a riqueza do menino pobre que
sonha o ano inteiro com o Natal.
Meu pobre pai doente, mal vestido, para não
me ver assim desiludido, comprou por
qualquer preço uma ilusão e, num gesto

nobre, humano e decisivo, foi longe pra
trazer-me um lenitivo, roubando o trem do
filho do patrão.
Pensei que viajara, no entanto, depois de
grande, minha mãe, em prantos, contou-me
que fôra preso.
E como réu, ninguém a absolvê-lo se atrevia.
Foi definhando, até que Deus, um dia, entrou
na cela e o libertou pro céu.

(II) ANO NOVO

A HISTÓRIA SECRETA DO ANO-NOVO
Uma crise econômica global esquecida pela humanidade deu origem à festa
da virada há milhares de anos. E mais importante: é graças ao Ano-Novo
que você está vivo
por Alexandre Versignassi e Rodrigo Rezende
A sensação é poderosa. No dia 31 de
dezembro você sabe que um ano zeroquilômetro vai tomar o lugar do velho, que já
deu tudo o que tinha que dar. Hora de todo
mundo se reunir para ver fogo no céu, fazer
oferenda para Iamanjá, pular 7 ondinhas,
abraçar qualquer estranho que estiver por
perto. É a maior festa da humanidade. A
grande celebração ao ciclo da vida, que agora
recomeça.
Mas espera um pouco. Que ciclo? Que
recomeço? A geometria da vida é

implacavelmente reta: você fica mais velho a
cada virada de ano e pronto. Não acontece
nada de sobrenatural na meia-noite do dia 1º.
Concorda? Se você pensou "concordo",
provavelmente está mentindo. Para si mesmo,
até. A ilusão de que as viradas de ano
significam algo - algo grande e bom - é
universal. E é graças a ela que você está
aqui, vivo.
Isso porque cada um de nós descende de
alguém que sobreviveu à maior crise
econômica da história. A única que teve
potencial para riscar a humanidade da face da
Terra. Ela aconteceu há milhares de anos,
quando a única coisa que nós conhecíamos
como trabalho era caçar. Às vésperas de
11000 a.C., o modo de vida dos caçadores
estava no auge. O homem, àquela altura,
tinha uma arma com a qual nenhum outro
predador contava: a religião. Não exatamente
aquilo que vem à nossa cabeça quando
pensamos em religião, mas algo realmente
abstrato: a ideia de acreditar que existe
alguma coisa maior, além da vida. Isso é um
instinto básico da nossa mente. E por ser algo
comum a todos ele tornava as tribos mais
coesas em torno dos ritos espirituais e
divindades que cada uma criava. Agora,
unidos, cada vez mais numerosos e
habilidosos, os Homo sapiens tinham virado
os maiores predadores que a Terra já vira.
Era um momento de euforia. Só que, como
toda euforia, essa também era irracional.
A caça indiscriminada tinha diminuído a
quantidade de animais selvagens disponíveis
por aí. Para piorar, um mini aquecimento
global fez rarear presas das boas, como
bisões e mamutes (nota: daquela vez o
aquecimento não foi culpa nossa, era só o fim
de mais uma Era Glacial). O ponto é que a
escassez de proteína animal colocou em
xeque o modo de vida dos nossos avós
caçadores.
Isso não aconteceu de uma tacada só no
planeta todo, note bem. Naqueles dias a vida era
em tribos de 100, 150 pessoas que, quando
entravam em contato umas com as outras, era
para guerrear. Cada uma viveu uma escassez a
seu tempo. E foi mais de uma. Só que, olhando
daqui de longe, a junção desses problemas
esparsos pode ser vista como uma grande crise
global.
Mas e para sair dessa crise? Bom, a solução foi
parecida com a de hoje. O que os Bancos
Centrais fizeram em 2009 foi imprimir dinheiro.
Em 11000 a.C. decidiram imprimir outra coisa:
comida. Na terra. Cultivar sementes e esperá-las
crescer era o jeito de conseguir as calorias que a
caça não dava mais.
Só que aí veio uma surpresa: essa técnica, a
agricultura, permitia sustentar de 10 a 100
vezes mais pessoas no mesmo espaço físico.
Os que optaram por esse caminho cresceram

e se multiplicaram. Mas eles só conseguiram
isso porque inventaram um novo deus: o
calendário.
No culto da passagem dos dias esperando as
sementes darem fruto, a humanidade
descobriu um ótimo método para saber as
épocas certas de plantar: observar a posição
das estrelas e a trajetória do Sol ao longo do
ano. Fazer a leitura do céu era tão essencial
para a agricultura, que povos de todos os
cantos do mundo aprenderam isso mais hora
menos hora. E assim dominaram algo que
parecia sobrenatural: os ciclos do tempo. Mas
pragmatismo científico nunca foi o nosso forte
como espécie. E é por isso que o céu foi
tratado como divindade. Só o fato de você
saber seu signo já se trata de uma herança
dessa época - as 12 constelações do zodíaco
são nada mais que os conjuntos de estrelas
mais usados para marcar as estações do ano.
É esse mesmo impulso de divinizar as coisas
que levou à felicidade instintiva de se entregar
a rituais como pular 7 ondas. É esse impulso
que faz a vida parecer feita de ciclos. As
colheitas é que são de fato cíclicas. Ao
divinizá-las, nossos ancestrais imprimiram na
cultura humana a ideia de que a própria vida
se renova a cada ano. E festejar essas
renovações era fundamental para que
continuássemos vivos. Olha só. O Ano-Novo
é uma das festas para marcar o auge do frio
no hemisfério norte - a outra é o Natal. Na
ausência de um instinto biológico tão forte
quanto o das formigas para acumular comida
para o inverno, a sensação de que um evento
superimportante estava para acontecer bem
no meio da estação fria fazia nossos
ancestrais agir exatamente como elas,
economizando para ter banquetes na época
de fome. E cada geração transmitiu para suas
crianças que aquele era o momento mais
especial do ano. Era mesmo. E ainda é.
Trata-se do momento em que comemoramos
a sobrevivência da espécie humana. Pelo
menos até a próxima grande crise chegar. Ou
ela já chegou?
Fonte:
http://super.abril.com.br/cultura/historiasecreta-ano-novo-614960.shtml
VOCÊ SABE A ORIGEM DA COMEMORAÇÃO DO ANO NOVO?
Estudos realizados em antigas inscrições,
indicam que as comemorações de ano-novo
datam de 3000 AC, na Babilônia. Celebrada
em meados de março, essa festividade era
decisiva. Segundo o The World Book
Encyclopedia: "Nessa ocasião, o deus
Marduque resolvia qual seria o destino do
país no ano seguinte". A comemoração do
ano-novo dos babilônios durava 11 dias e
incluía sacrifícios, procissões e ritos de
fertilidade.
Por um tempo, o ano-novo dos romanos
também começava em março, mas, em 46
AC, o imperador Júlio César assinou um
decreto estabelecendo o início dele em 1.º de
janeiro. Esse dia já era dedicado a Jano, o
deus das origens, e a partir daí também
marcaria o início do ano romano. A data havia
mudado, mas o clima de festa continuava. A
Cyclopedia de McClintock e Strong relata que,
em 1.º de janeiro, as pessoas "entregavam-se
a intemperança e a várias formas de
superstições pagãs".
Ritos supersticiosos têm seu lugar nas
comemorações de ano-novo até nos dias de
hoje. Por exemplo, em algumas regiões da
América do Sul, as pessoas saúdam o anonovo apoiadas apenas no pé direito. Outros
tocam buzinas e soltam rojões. Segundo um
costume tcheco, come-se sopa de lentilhas no
ano-novo, ao passo que a tradição eslovaca
dita que se deve colocar dinheiro ou escamas
de peixe debaixo da toalha de mesa. Esses
rituais, cujo objetivo é espantar a má sorte e
garantir a prosperidade, simplesmente
perpetuam a antiga crença de que a virada do
ano é uma ocasião para decidir destinos.
Por que soltamos Fogos de Artifício?
Conforme o missionário jesuíta Ricci
observou, os fogos de artifício eram parte
integrante das comemorações religiosas dos
chineses. Os fogos de artifício foram
"inventados pelos chineses para afugentar
demônios no Ano-Novo e em outras ocasiões
comemorativas", explica a revista Popular
Mechanics. "Desde os mais antigos tempos
pagãos, as pessoas têm carregado tochas e
feito fogueiras ao ar livre por ocasião das
grandes comemorações religiosas. Nada era

mais natural do que acrescentar às
festividades luzes de fogos de artifício
espetacularmente coloridas e que se
movimentavam", declara Howard V. Harper,
em seu livro Days and Customs of All Faiths
(Feriados e Costumes de Todas as Crenças).
Pouco depois da adoção de fogos de artifício
pelos cristãos nominais, foi designada uma
santa padroeira para os fabricantes de fogos
de artifício. "O pai [de Santa Bárbara],
segundo se diz, prendeu-a numa torre e
depois a matou porque ela era cristã. Ele foi
atingido fatalmente por um raio e, por uma
analogia mais extensiva, Santa Bárbara
tornou-se a padroeira dos fabricantes e dos
usuários de armas de fogo e de fogos de
artifício", declara The Columbia Encyclopedia.
Tradições de Ano Novo no mundo:
Itália: O ano novo é a mais pagã das festas,
sendo recebido com Fogos de artifícios, que
deixam todas as pessoas acordadas. Dizem
que os que dormem na virada do ano
dormirão todo o ano e na noite de São
Silvestre, santo cuja festa coincide com o
último dia do ano. Em várias partes do país,
dois pratos são considerados essenciais. O
pé de porco e as lentilhas. Os italianos se
reúnem na Piazza Navona, Fontana di Trevi,
Trinitá dei Monit e Piazza del Popolo.
Estados Unidos: A mais famosa passagem
de Ano Novo nos EUA é em Nova Iorque, na
Time Square, onde o povo se encontra para
beber, dançar, correr e gritar. Há pessoas de
todas as idades e níveis sociais. Durante a
contagem regressiva, uma grande maçã vai
descendo no meio da praça e explode
exactamente à meia-noite, jogando balas e
bombons para todos os lados.
Austrália: Em Sydney, uma das mais
importantes cidades australianas, três horas
antes da meia-noite, há uma queima de fogos
na frente da Opera House e da Golden
Bridge, o principal cartão postal da cidade.
Para assistir ao espectáculo, os australianos
se juntam no porto. Depois, recolhem-se a
suas casas para passar a virada do ano com
a família e só retornam às ruas na
madrugada, quando os principais destinos
são os “pubs” e as praias.
França: O principal ponto é a avenida
Champs-Elysées, em Paris, próximo ao Arco
do Triunfo. Os franceses assistem à queima
de fogos, cada um com sua garrafa de
champanhe (para as crianças sumos e
refrigerantes). Outros vão ver a saída do
Paris-Dacar, no Trocadéro, que é marcada
para a meia-noite. Outros costumam ir às
festas em hotéis.
Brasil: No Rio de Janeiro, precisamente na
praia de Copacabana, onde a passagem do
Ano Novo reúne milhares de pessoas para
verem os fogos de artifício. As tradições
consistem em usar branco e jogar flores para
“Yemanjá”, rainha do mar para os brasileiros.

Inglaterra: Grande parte dos londrinos passa a
meia-noite em suas casas, com a família e
amigos. Outros vão à Trafalgar Square, umas das
praças mais belas da cidade, à frente do National
Gallery. Lá, assistem à queima de fogos. Depois,
há festas em várias sítios da cidade.
Alemanha: As pessoas reúnem-se no Portal
de Brandemburgo, no centro, perto de onde
ficava o Muro de Berlim. Tradicionalmente,
não há fogos de artificio.
Fonte:
http://colegiocursomodelo.blogspot.com.br/2008/12
/voc-sabe-origem-da-comemorao-do-ano.html

RECEITA DE ANO NOVO
Carlos Drummond de Andrade
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo
já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às
carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou
qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens? passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções

para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

10 CURIOSIDADES SOBRE O ANO NOVO
1º. O Ano Novo passou a ser comemorado no
dia 1° de janeiro à partir de 1582, quando as
nações cristãs adotaram o calendário criado
pelo papa Gregório VIII. Antes disso,
festejava-se o recomeço do ciclo anual no
período que equivale ao atual 23 de março (a
comemoração durava 11 dias). Havia uma
lógica para a escolha dessa data, feita pelos
babilônios 2 mil anos antes da era cristã: o
final de março coincide com o início da

primavera no hemisfério norte (onde ficava a
Babilônia), época em que novas safras são
plantadas. Daí a idéia de recomeço. Foram os
romanos que determinaram, aleatoriamente,
que o Ano Novo deveria ser comemorado no
dia 1° de janeiro.
2º. O dia 1º de janeiro foi reconhecido como Dia
do Ano Novo com a introdução do calendário
gregoriano na França, Itália, Portugal e Espanha
em 1582. calendário gregoriano é quase
universal. Mesmo em alguns países não
cristãos, ele foi adaptado às próprias tradições
ou adotado apenas para uso civil, mantendo-se
outro calendário para fins religiosos.
3º. As promessas feitas na passagem de ano,
tão comuns e tão descumpridas, não são uma
tradição recente. Os babilônios já as faziam
há 4 mil anos. Mas em vez de resolverem
levar uma dieta a sério ou parar de fumar,
eles juravam de pés juntos que, tão logo
acabassem
as
festas,
devolveriam
equipamentos de agricultura que haviam sido
emprestados por amigos.
4º. A tradição de usar um bebê como símbolo
do Ano Novo foi adotada pelos gregos por
volta do ano 600 a.C. Eles desfilavam com um
bebê dentro de um cesto para homenagear
Dionísius, o deus do vinho. O ritual era a
representação do espírito da fertilidade, pelo
renascimento anual de Dionísius.
5º. Pular sete ondinhas e fazer sete pedidos
assim que soa a meia-noite do Ano Novo é um
costume brasileiro tão arraigado quanto vestir
branco. A origem desses rituais está nas religiões

africanas trazidas pelos escravos. O branco
representa luz, pureza e bondade.
6º. Foi na França, em 1885, que usou-se pela
primeira vez a expressão “fim de século”.
7º. A festa de Bom Jesus dos Navegantes é
realizada em Salvador, no primeiro dia do
ano. A imagem de Cristo, em embarcação
ornamentada e acompanhada por centenas
de outras, cruza a baía de Todos os Santos.
8º. A música mais famosa do réveillon brasileiro,
Adeus, Ano Velho!, foi feita em 1951 por Chico
Alves, com letra de David Nasser.
9º. Todos os anos a comunidade nipônica de
São Paulo (SP) realiza no dia 31 de dezembro
a Motitsuki. Consiste em uma farta
distribuição do moti, bolinho de arroz japonês.
Faz parte da tradição comer o petisco no
primeiro dia do ano para trazer sorte.
10º. O último lugar do mundo a festejar o
início de um ano novo é a Ilha de Samoa, no
Pacífico.
Fonte: O Guia dos Curiosos

ANO NOVO
Chico Buarque
O rei chegou
E já mandou tocar os sinos
Na cidade inteira
É pra cantar os hinos
Hastear bandeiras
E eu que sou menino
Muito obediente
Estava indiferente
Logo me comovo
Pra ficar contente
Porque é Ano Novo

Eu disse:
Finja que não está descalça
Dance alguma valsa
Quero ser seu par
E ao meu amigo que não vê mais graça
Todo ano que passa
Só lhe faz chorar
Eu disse:
Homem, tenha seu orgulho
Não faça barulho
O rei não vai gostar

Há muito tempo
Que essa minha gente
Vai vivendo a muque
É o mesmo batente
É o mesmo batuque
Já ficou descrente
É sempre o mesmo truque
E que já viu de pé
O mesmo velho ovo
Hoje fica contente
Porque é Ano Novo

E quem for cego veja de repente
Todo o azul da vida
Quem estiver doente
Saia na corrida
Quem tiver presente
Traga o mais vistoso
Quem tiver juízo
Fique bem ditoso
Quem tiver sorriso
Fique lá na frente
Pois vendo valente
E tão leal seu povo
O rei fica contente
Porque é Ano Novo

A minha nega me pediu um vestido
Novo e colorido
Pra comemorar
A PIADA DA SEMANA
.DIVÓRCIO NO ANO-NOVO
Um pai de família judia chama seu filho, na
antevéspera do Ano-Novo de sua religião e
lhe diz:
- Jacózinho, eu odeio ter que estragar seu dia,
mas tenho que dizer-lhe que sua mãe e eu
vamos nos divorciar, depois de 45 anos de
convivência.
- Papai, o que você está dizendo?! – grita o filho.
- Não conseguimos mais nem nos olhar um
ao outro – disse o pai, e completou: – Vamos
nos separar e acabou. Ligue para sua irmã
Raquel e conte a ela.

Desvairado, o rapaz liga para a irmã, a qual
explode no telefone.
- De jeito nenhum meus pais irão se divorciar!
Chame papai ao telefone!
Quando o velho atendeu, ela disse, gritando:
- Não façam nada até nós chegarmos aí, amanhã.
Estou chamando Moisés, que está em viagem, e
amanhã mesmo estaremos aí, ouviu? – e bateu o
telefone sem deixar o pai responder nada.
O velho colocou o fone no gancho, virou-se
para a mulher e sorridente disse:
- Ok Sara, eles virão para o Ano-Novo e não
teremos que pagar as passagens!

oOo
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  • 1. AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Pasquim informativo virtual. Opiniões, humor e mensagens. EDITORES: Luiz Ferreira da Silva (luizferreira1937@gmail.com) e Jefferson Dias :jeffcdiass@gmail.com) Edição 458 – ANO X Nº 22 – 18 de dezembro de 2013 EDIÇÃO ESPECIAL DE FINAL DE ANO Estamos chegando ao final de 2013. Este é o 9o ano que nos despedimos através do Agrissênior Notícias. Conquistamos novos leitores e recebemos muitas contribuições. Só temos que agradecer a todos, ao tempo em que desejamos um NATAL de muita Paz e um 2014 de REALIZAÇÕES. Vamos juntos comemorar as festas da tradição cristã e espocar junto com os espumantes as alegrias incontidas na passagem do ano, voltando a nos encontrar na Edicão 459, em 22 de janeiro, intervalo que estaremos de “FÉRIAS”. Os Editores. (I) NATAL NASCIMENTO DE JESUS São Lucas, 2 1. Naqueles tempos apareceu um decreto de César Augusto, ordenando o recenseamento de toda a terra. 2. Este recenseamento foi feito antes do governo de Quirino, na Síria. 3. Todos iam alistar-se, cada um na sua cidade. 4. Também José subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à Cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, 5. para se alistar com a sua esposa Maria, que estava grávida. 6. Estando eles ali, completaram-se os dias dela.
  • 2. 7. E deu à luz seu filho primogênito, e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na hospedaria. 8. Havia nos arredores uns pastores, que vigiavam e guardavam seu rebanho nos campos durante as vigílias da noite. 9. Um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu ao redor deles, e tiveram grande temor. 10. O anjo disse-lhes: Não temais, eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: 11. hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor. 12. Isto vos servirá de sinal: achareis um recém-nascido envolto em faixas e posto numa manjedoura. 13. E subitamente ao anjo se juntou uma multidão do exército celeste, que louvava a Deus e dizia: 14. Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens, objetos da benevolência (divina). 15. Depois que os anjos os deixaram e voltaram para o céu, falaram os pastores uns com os outros: Vamos até Belém e vejamos o que se realizou e o que o Senhor nos manifestou. 16. Foram com grande pressa e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura. 17. Vendo-o, contaram o que se lhes havia dito a respeito deste menino. 18. Todos os que os ouviam admiravam-se das coisas que lhes contavam os pastores. 19. Maria conservava todas estas palavras, meditando-as no seu coração. 20. Voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, e que estava de acordo com o que lhes fora dito. 21. Completados que foram os oito dias para ser circuncidado o menino, foi-lhe posto o nome de Jesus, como lhe tinha chamado o anjo, antes de ser concebido no seio materno. 22. Concluídos os dias da sua purificação segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentar ao Senhor, 23. conforme o que está escrito na lei do Senhor: Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor (Ex 13,2); 24. e para oferecerem o sacrifício prescrito pela lei do Senhor, um par de rolas ou dois pombinhos. 25. Ora, havia em Jerusalém um homem chamado Simeão. Este homem, justo e piedoso, esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava nele. 26. Fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que não morreria sem primeiro ver o Cristo do Senhor. 27. Impelido pelo Espírito Santo, foi ao templo. E tendo os pais apresentado o menino Jesus, para cumprirem a respeito dele os preceitos da lei, 28. tomou-o em seus braços e louvou a Deus nestes termos: 29. Agora, Senhor, deixai o vosso servo ir em paz, segundo a vossa palavra. 30. Porque os meus olhos viram a vossa salvação 31. que preparastes diante de todos os povos, 32. como luz para iluminar as nações, e para a glória de vosso povo de Israel. 33. Seu pai e sua mãe estavam admirados das coisas que dele se diziam. 34. Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua mãe: Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, 35. a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma. 36. Havia também uma profetisa chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser; era de idade avançada. 37. Depois de ter vivido sete anos com seu marido desde a sua virgindade, ficara viúva, e agora com oitenta e quatro anos não se apartava do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações. 38. Chegando ela à mesma hora, louvava a Deus e falava de Jesus a todos aqueles que em Jerusalém esperavam a libertação. 39. Após terem observado tudo segundo a lei do Senhor, voltaram para a Galiléia, à sua cidade de Nazaré.
  • 3. 40. O menino ia crescendo e se fortificava: estava cheio de sabedoria, e a graça de Deus repousava nele. 41. Seus pais iam todos os anos a Jerusalém para a festa da Páscoa. 42. Tendo ele atingido doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. 43. Acabados os dias da festa, quando voltavam, ficou o menino Jesus em Jerusalém, sem que os seus pais o percebessem. 44. Pensando que ele estivesse com os seus companheiros de comitiva, andaram caminho de um dia e o buscaram entre os parentes e conhecidos. 45. Mas não o encontrando, voltaram a Jerusalém, à procura dele. 46. Três dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. 47. Todos os que o ouviam estavam maravilhados da sabedoria de suas respostas. 48. Quando eles o viram, ficaram admirados. E sua mãe disse-lhe: Meu filho, que nos fizeste?! Eis que teu pai e eu andávamos à tua procura, cheios de aflição. 49. Respondeu-lhes ele: Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo ocuparme das coisas de meu Pai? 50. Eles, porém, não compreenderam o que ele lhes dissera. 51. Em seguida, desceu com eles a Nazaré e lhes era submisso. Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração. 52. E Jesus crescia em estatura, em sabedoria e graça, diante de Deus e dos homens. Bíblia Ave Maria O VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL No dia 25 de dezembro, todos os anos comemoramos o Natal. Mas quase sempre passa-nos despercebido o verdadeiro sentido do Natal. É muito comum as pessoas se reunirem para comemorarem o Natal, até mesmo quem nunca entendeu o que significa esta palavra, pois se trata de um momento de alegria, de estar com a família e de reunir os amigos. É um momento que para muitos significa uma oportunidade de confraternização, uma data qualquer no final calendário. O comércio aproveita para vender a imagem do Natal e dobrar seus lucros...- (...) - "É uma época boa, dizem os comerciantes, para lucrar e vender mais, para recuperar os prejuízos"... Assim arrumam o Papai-Noel, que sai fazendo uma falsa propaganda, e em mome do lucro, atrai seus "filhos do comércio" para a idolatria do lucro e da gastança do Natal. Esse velho barrigudo, com um gorro vermelho e um saco de ilusões, provoca em muitos a fome, a miséria, a sede de gastança para satisfazer o comércio. Alguns dizem que o personagem do PapaiNoel está inspirado em um bispo católico da Idade Média, São Nicolau ou Santa Claus. Mas não é verdade! - Pois, São Nicolau, segundo sua história, fazia caridade quando recolhia dinheiro e repartia com as moças que não tinham dote para se casar. Ao contrário do Papai-Noel que virou personagem fictício de exploração. Se inspirássemos na caridade de São Nicolau o com certeza o mundo seria melhor. MAS QUAL É O VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL? A Revista "Brasil Cristão" - N. 16, Edição 185 de Dezembro de 2012, nos traz o seguinte artigo escrito pelo Pe. Francisco Sehmen, scj: O que é o Natal para você? - O que significa desejar Feliz Natal? Uma volta de Jesus ao mundo, às famílias? Você desejaria paz, alegria, vida nova, ou muitos presentes, festas banquetes, Papai Noel? No passado, Papai Noel era sempre relacionado ao Menino Jesus. Nos dias atuais, infelizmente, andam separados. Sempre que o velhinho aparece, o Aniversariante é posto fora de cena. Perdeuse no tempo, a figura original do Papai Noel como mensageiro do Menino Jesus. Agora transformou-se num "Velho propaganda" do consumismo.
  • 4. Este Papai Noel moderno só pensa numa coisa e só trabalha por uma causa: vender, vender e vender. E como hoje ele não tem dinheiro, só traz presentes para crianças de pais ricos. Para as crianças pobres costuma levar só brinquedos usados. Alheio ao sofrimento dos outros, nunca é visto chorando, mas sempre sorridente. Não gosta muito de caminhar pelas favelas, nem de visitar as casas onde crianças não colocam os sapatinhos ao pé da cama, lá onde andam descalças e dormem no chão. Onde ficou aquele velhinho de barbas brancas, faces iluminadas de carinho, sorriso e ainda mais abertos dos nossos tempos de criança, que vinha carregado de presentes para o Menino Jesus do Presépio? Onde está o Papai Noel que distribuía presentes a todos, à família da empregada que passava este dia da fraternidade conosco? Era o Menino Jesus que repartia os presentes. Costume que ainda perdura em algumas famílias. Papai Noel traz os presentes e os entrega em nome do recémnascido de Belém. Revivia-se o pleno sentimento da profecia de Isaías: "Um menino nasceu entre nós" ( Is 9, 5 ); Ele é o presente de Deus à humanidade, o motivo de nossa confraternização, manifestada na troca de presentes nesta Noite Feliz e de Paz. Mas o Papai Noel dos tempos da internet não é mais aquele. Não sabe mais que um dia sua missão foi parecida com a de João Batista, o precursor. Ele "não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz" ( Jo 1, 27). João alertou com severa advertência, válida para hoje: "No meio de vós há alguém que não conheceis" ( Jo 1, 26). A alegria do Natal seria mais completa se Papai Noel testemunhasse como João Batista, a respeito de Jesus: "É necessário que Ele cresça e eu diminua" ( Jo 3, 30 ). A tradição do Papai Noel é ligada a São Nicolau ( ou Santa Claus) , bispo da Turquia entre os anos 280 e 345. Sua vida é cercada de lendas que o retratam como uma pessoa bondosa, que dava muitos presentes. Após sua morte, começou a ser cultuado por toda Europa. Os reformadores nórdicos no séc. XVI, contrários à devoção aos santos, substituíram S. Nicolau pela figura (fictícia) do Papai Noel. Segundo a tradição, ele parte do Pólo Norte em um trenó cheio de presentes, puxado por renas, e passa de casa em casa para entregar presentes às crianças que foram obedientes durante o ano. Há menos de 50 anos quem trazia os presentes era o Menino Jesus. Passava de casa em casa com seu burrinho. Ao lado do presépio, cada um colocava um chapéu, e dentro dele grãos de milho. Era o alimento para o burrinho ter forças para seguir viagem. No dia seguinte, o milho desaparecia e lá estavam os presentes. Talvez não resolva brigar com o Papai Noel, mas seria muito bom lembrar que o Natal celebra o nascimento de Jesus. Paralelo aos presentes pode nascer uma onda de fraternidade, capaz de levar a solidariedade e vida mais digna às crianças que apenas sonham com o Papai Noel e nunca tiveram a ventura de sua visita. A grande virtude deste tempo é a esperança. O Menino que nasce é o "Sol Nascente", é a "Luz das Nações". Não podemos um natal pagão, sem Deus sem o Menino Jesus - um Natal só com Pai Natal - com árvore de natal, compras, presentes caros, com sentido de festa mundana. Podemos celebrar o Natal com alegria Cristã, com luzes e presentes, mas com a simplicidade que a festa exige. Se o Menino não nasce no nosso ser, em nossa vida, no nosso coração não há Natal. Se a palavra Natal significa "nascimento", então temos que deixar o menino Jesus nascer em nosso coração. Papai Noel não precisa desaparecer. Mas precisa mudar. Reconhecemos que ele faz gestos humanitários nos hospitais, nas fábricas e escolas, mas precisa fazer mais. Faça como o velho Simeão, no Templo e ajude-nos a levar o Menino Jesus às crianças. Que o Menino seja conhecido, amado e seguido por todos nós. A realidade do Evangelho nos mostra que: O Natal é o momento de celebrar o nascimento do Verbo de Deus. Ou seja, Jesus, que nasceu, veio para nos salvar. Então, o filho de Deus, nasceu humilde, se sujeitou aos pequeninos. Nasceu pobre, numa
  • 5. fria gruta e foi posto numa manjedoura (lugar em que os animais comiam), mesmo sendo Ele o Rei dos reis. Como seus súditos, não recebeu em primeiro lugar os nobres, mas se contentou em receber a visita dos humildes pastores, gente sofrida pelos preconceitos, pois eram tidos como sujos e fedidos. Depois sim, recebeu os nobres sábios do Oriente que lhe trouxeram presentes: ouro, incenso e mirra. Ao mesmo tempo que foi acolhido, também foi odiado pela sede de poder de Herodes. Tudo isso aquele Menino de Belém experimentou. E depois de tudo, já em sua vida pública disse que "o Filho de Deus não tinha onde reclinar a cabeça" e de fato, morreu pregado na Cruz despido até de suas vestes. O Natal tem para nós seu verdadeiro sentido quando olhamos para o Papai do Céu que ao invés de nos vender ilusões, nos dá de graça seu amor fazendo com que seu filho assumisse a nossa natureza e se igualasse a nós, exceto no pecado. Ele nos entrega Jesus como presente. E não exige nada em troca senão amor. Amor tão grande a ponto de se entregar na Cruz e nos salvar. Como escrevia Santo Afonso de Liguori, em sua música: "Eis que lá das Estrelas", uma frase que toca: "Meu Divino Pequenino, eu te vejo aqui tremer. Ó Deus Encarnado, ó quanto te custou me ter salvado!" COMO SURGIU A CELEBRAÇÃO DO NATAL? Assim explica D. Murilo Krieger, scj - Arcebispo de Salvador-BA e Primaz do Brasil: Se procurássemos no Evangelho alguma indicação sobre o dia do nascimento de Jesus, nada encontraríamos. Na visão dos apóstolos e evangelistas, não se tratava de um fato digno de registro; no centro de sua pregação estava a ressurreição do Senhor. A preocupação que tinham, ao apresentar Jesus para quem não o conhecia, era clara: apresentar uma pessoa viva, não alguém do passado. É o que notamos, por exemplo nos dez discursos querigmáticos (querigma=primeiro anúncio-apresentação das verdades centrais do cristianismo) que encontramos nos Atos dos Apóstolos. A idéia fundamental desses discursos é a mesma: "A este Jesus, Deus o ressuscitou; disso todos nós somos testemunhas". (At, 2, 32) Voltemos ao Natal. No tempo do Papa Júlio I, que dirigiu a Igreja do ano 337 a 352, é que foi introduzida esta solenidade no calendário da Igreja. Até então celebrava-se apenas a festa da Epifania - isto é a manifestação do Senhor aos povos pagãos, representados pelos magos do Oriente. Com essa festa ficava claro que Jesus era o Salvador de todos os povos, e não apenas de um só povo. Por que, então, 25 de dezembro como dia do Natal? O Império Romano havia decidido que todos os povos deveriam comemorar a festa do "sol invicto", o renascimento do sol invencível. Era invencível uma vez que caía (morria) de noite e renascia a cada manhã, eternamente. Esse renascimento diário era celebrado no dia 25 de dezembro. O sol era também símbolo da verdade e da justiça, igualmente consideradas invencíveis, uma vez que, por mais que muitos tentassem destruí-las, sempre renasciam vitoriosas. O sol, considerado um deus, era uma luz poderosa, que iluminava o mundo inteiro. Igualmente a verdade e a justiça eram luzes poderosas para todos os povos. Em vez de simplesmente combater essa festa pagã, os cristãos passaram a apresentar Jesus Cristo, nascido em Belém, como o verdadeiro sol, já que nos veio trazer a verdade e a justiça. Também ele passou pela morte, mas dela ressurgiu, mostrando que era invencível. Seu nascimento-isto é, seu natal-, já que não sabiam em que dia havia ocorrido, passou a ser celebrado no dia do sol invicto. A Tradição - louvável tradição! - dos presépios é posterior: Na noite de Natal do ano de 1223, em Greccio - Itália, S. Francisco de Assis fez o primeiro presépio. Ele maravilhava-se que Jesus, o Filho de Deus, havia-se encarnado para que pudéssemos conhecer o rosto de Deus. Com Jesus passamos a ter em nosso meio um Deus que "trabalhou com mãos humanas, pensou com inteligência humana, agiu com vontade humana, amou com o
  • 6. coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-se verdadeiramente um de nós em tudo exceto no pecado (Conc. Vat. II, GS, 22). Como não representar, então, seu nascimento, ocorrido numa gruta de Belém? Ao longo dos tempos e dos lugares, cada povo foi deixando suas próprias marcas nos presépios. Como é importante em cada lar tenha seu presépio, feito inclusive com a colaboração das crianças! Eles servem para nos lembrar do anúncio que os Anjos fizeram em Belém: "Eu vos anuncio uma grande alegria... nasceu para vós o Salvador!" - Lc 2, 10. O nascimento de Jesus é o fato central da história da humanidade; tanto assim que contamos os anos a partir desse acontecimento. Na proximidade do Natal, caminhemos ao encontro do Menino que nos é dado, para contemplá-lo e lhe dizer: "Vimos te adorar, Menino Jesus. Estamos maravilhados diante da grandeza e da simplicidade do teu Amor! Tu agora estás conosco para sempre! Tu pobre, frágil, pequeno... para nós, para mim! Em ti resplende a divindade e a paz. Tu nos oferece a vida da graça. Teu sorriso voltase para os simples. Por isso, depositamos a teus pés nossas orações, nossa vida e tudo que somos e temos. Olha com especial carinho, contudo, para aqueles que não te conhecem, não te adoram e não te amam. Amém!". Fonte: Revista Brasil Cristão, ASJ - Ano 16-N. 185/ Dez. de 12 DEVEM OS CRISTÃOS CELEBRAR O NATAL? Pergunta: "Devem os cristãos celebrar o Natal?" Resposta: O debate sobre se os cristãos devem ou não celebrar o Natal tem sido discutido por séculos. Há cristãos igualmente sinceros e comprometidos em ambos os lados da questão, cada um com várias razões por que o Natal deve (ou não) ser comemorado em lares cristãos. Entretanto, o que diz a Bíblia? A Bíblia dá uma direção clara quanto a se o Natal é um feriado para ser comemorado pelos cristãos? Primeiro, vamos dar uma olhada em algumas razões por que alguns cristãos não celebram o Natal. Um argumento contra o Natal é que as tradições que cercam o feriado têm origem no paganismo. A busca por informações confiáveis sobre este tema é difícil porque as origens de muitas das nossas tradições são tão obscuras que as fontes muitas vezes se contradizem. Sinos, velas, azevinhos e decorações natalinas são mencionados na história do culto pagão, mas o seu uso no próprio lar certamente não indica um retorno ao paganismo. Embora algumas tradições definitivamente possuam raízes pagãs, existem muitas mais tradições associadas com o verdadeiro significado do Natal -- o nascimento do Salvador do mundo em Belém. Sinos são tocados para espalhar a alegre notícia, velas são acesas para lembrar-nos de que Cristo é a Luz do mundo (João 1:4-9), uma estrela é colocada no topo de uma árvore de Natal para simbolizar a Estrela de Belém e presentes são trocados para nos lembrar dos presentes dos Reis Magos a Jesus, o maior dom de Deus para a humanidade. Um outro argumento contra o Natal, especialmente em ter uma árvore de Natal, é que a Bíblia proíbe trazer árvores a nossas casas e decorá-las. A passagem frequentemente citada é Jeremias 10:1-16, mas ela se refere a cortar árvores, esculpir a madeira para fazer um ídolo e em seguida decorar o ídolo com prata e ouro com a finalidade de curvar-se perante ele para adorá-lo (ver também Isaías 44:9-18). A passagem em Jeremias não pode ser retirada de seu contexto e usada para fazer um argumento legítimo contra as árvores de Natal. Os cristãos que optam por ignorar o Natal apontam ao fato de que a Bíblia não nos dá a data do nascimento de Cristo, o que é certamente verdade. 25 de dezembro talvez não seja nem perto do tempo em que Jesus nasceu, e os argumentos de ambos os lados são inúmeros, alguns relacionados com o clima em Israel, com as práticas dos pastores no inverno e com as datas do censo romano.
  • 7. Nenhum desses pontos estão sem certa quantidade de conjectura, o que nos leva de volta ao fato de que a Bíblia não nos diz quando Jesus nasceu. Alguns veem isso como uma prova positiva de que Deus não queria que celebrássemos o nascimento, enquanto outros veem o silêncio da Bíblia sobre a questão como uma aprovação tácita. Alguns cristãos dizem que já que o mundo comemora o Natal -- embora esteja ficando cada vez mais politicamente correto referir-se a ele como "boas festas" -- os cristãos devem evitá-lo. Entretanto, esse é o mesmo argumento feito por falsas religiões que negam a Cristo completamente, bem como pelas seitas (como as Testemunhas de Jeová) que negam a Sua divindade. Os cristãos que celebram o Natal muitas vezes veem a ocasião como uma oportunidade para proclamar Cristo como "a razão para a temporada" entre as nações e àqueles presos a falsas religiões. Como vimos, não há nenhuma razão bíblica legítima para não celebrar o Natal. Ao mesmo tempo, também não há mandamento bíblico para celebrá-lo. No final, é claro, celebrar ou não o Natal é uma decisão pessoal. Qualquer que seja a resolução dos cristãos a respeito, os seus pontos de vista não devem ser usados como um bastão com o qual bater ou denegrir pessoas com opiniões contrárias, nem se deve enxergar certa opinião como um símbolo de honra que encoraje o orgulho por celebrar ou não. Como em todas as coisas, buscamos a sabedoria dAquele que a dá liberalmente a todos os que pedem (Tiago 1:5) e aceitamos uns aos outros em graça e amor cristão, independentemente das nossas opiniões sobre o Natal. Fonte: http://www.gotquestions.org/Portugues/cri stao-Natal.html SÃO NICOLAU (ST. NICOLAS, SANTA, SANTA CLAUS, PAI NATAL, PAPAI NOEL) Nicolau, filho de cristãos abastados, nasceu na segunda metade do século III, em Patara, uma cidade portuária muito movimentada. Conta-se que foi desde muito cedo que Nicolau se mostrou generoso. Uma das histórias mais conhecidas relata a de um comerciante falido que tinha três filhas e que, perante a sua precária situação, não tendo dote para casar bem as suas filhas, estava tentado a prostituí-las. Quando Nicolau soube disso, passou junto da casa do comerciante e atirou um saco de ouro e prata pela janela aberta, que caiu junto da lareira, perto de umas meias que estavam a secar. Assim, o comerciante pôde preparar o enxoval da filha mais velha e casá-la. Nicolau fez o mesmo para as outras duas filhas do comerciante, assim que estas atingiram a maturidade. Quando os pais de Nicolau morreram, o tio aconselhou-o a viajar até à Terra Santa. Durante a viagem, deu-se uma violenta tempestade que acalmou rapidamente assim que Nicolau começou a rezar (foi por isso que tornou também o padroeiro dos marinheiros e dos mercadores). Ao voltar de viagem, decidiu ir morar para Myra (sudoeste da Ásia menor), doando todos os seus bens e vivendo na pobreza. Quando o bispo de Myra da altura morreu, os anciões da cidade não sabiam quem nomear para bispo, colocando a decisão na vontade de Deus. Na noite seguinte, o ancião mais velho sonhou com Deus que lhe disse que o primeiro homem a entrar na igreja no dia seguinte, seria o novo bispo de Myra. Nicolau costumava levantar-se cedo para lá rezar e foi assim que, sendo o primeiro homem a entrar na igreja naquele dia, se tornou bispo de Myra. S. Nicolau faleceu a 6 de Dezembro de 342 (meados do século IV) e os seus restos mortais foram levados, em 1807, para a cidade de Bari, em Itália. É actualmente um dos santos mais populares entre os cristãos. S. Nicolau tornouse numa tradição em toda a Europa. É conhecido como figura lendária que distribui prendas na época do Natal. Originalmente, a festa de S. Nicolau era celebrada a 6 de Dezembro, com a entrega de presentes. Quando a tradição de S. Nicolau prevaleceu, apesar de ser retirada pela igreja católica do calendário oficial em 1969, ficou associado pelos cristãos ao dia de Natal (25 de
  • 8. Dezembro)A imagem que temos, hoje em dia, do Pai Natal é a de um homem velhinho e simpático, de aspecto gorducho, barba branca e vestido de vermelho, que conduz um trenó puxado por renas, que esta carregado de prendas e voa, através dos céus, na véspera de Natal, para distribuir as prendas de natal. O Pai Natal passa por cada uma das casas de todas as crianças bem comportadas, entrando pela chaminé, e depositando os presentes nas árvores de Natal ou meias penduradas na lareira. Esta imagem, tal como hoje a vemos, teve origem num poema de Clement Clark More, um ministro episcopal, intitulado de “Um relato da visita de S. Nicolau”, que este escreveu para as suas filhas. Este poema foi publicado por uma senhora chamada Harriet Butler, que tomou conhecimento do poema através dos filhos de More e o levou ao editor do Jornal Troy Sentinel, em Nova Iorque, publicando-o no Natal de 1823, sem fazer referência ao seu autor. Só em 1844 é que Clement C. More reclamou a autoria desse poema.Hoje em dia, na época do Natal, é costume as crianças, de vários pontos do mundo, escreverem uma carta ao S. Nicolau, agora conhecido como Pai natal, onde registam as suas prendas preferidas. Nesta época, também se decora a árvore de Natal e se enfeita a casa com outras decorações natalícias. Também são enviados postais desejando Boas Festas aos amigos e familiares.Actualmente, Há quem atribuía à época de Natal um significado meramente consumista. Outros, vêem o Pai Natal como o espírito da bondade, da oferta. Os cristãos associam-no à lenda do antigo santo, representando a generosidade para com o outro. Fonte: http://cacores.ca/index.php?option=com_c ontent&view=article&id=159%3Acontos-denatal&catid=38%3Acontos-elendas&Itemid=199&lang=pt CRÔNICA DO NATAL CAIPIRA Monólogo do Natal Aldemar Paiva Rolando Boldrin VEJA NO YOUTUBE: http://www.youtube.com/watch?v=FnIfiX-zn84 Eu não gosto de você, Papai Noel! Também não gosto desse seu papel de vender ilusões à burguesia. Se os garotos humildes da cidade soubessem do seu ódio à humildade, jogavam pedra nessa fantasia. Você talvez nem se recorde mais. Cresci depressa, me tornei rapaz, sem esquecer, no entanto, o que passou. Fiz-lhe um bilhete, pedindo um presente e a noite inteira eu esperei, contente. Chegou o sol e você não chegou. Dias depois, meu pobre pai, cansado, trouxe um trenzinho feio, empoeirado, que me entregou com certa excitação. Fechou os olhos e balbuciou: "É pra você, Papai Noel mandou". E se esquivou, contendo a emoção. Alegre e inocente nesse caso, eu pensei que meu bilhete com atraso, chegara às suas mãos, no fim do mês. Limpei o trem, dei corda, ele partiu dando muitas voltas. Meu pai me sorriu e me abraçou pela última vez. O resto eu só pude compreender quando cresci e comecei a ver todas as coisas com realidade. Meu pai chegou um dia e disse, a seco: "Onde é que está aquele seu brinquedo? Eu vou trocar por outro, na cidade". Dei-lhe o trenzinho, quase a soluçar e, como quem não quer abandonar um mimo que nos deu, quem nos quer bem, disse medroso: "O senhor vai trocar ele? Eu não quero outro brinquedo, eu quero aquele. E por favor, não vá levar meu trem". Meu pai calou-se e pelo rosto veio descendo um pranto que, eu ainda creio, Tanto e tão santo, só Jesus chorou! Bateu a porta com muito ruído, mamãe gritou; ele não deu ouvidos. Saiu correndo e nunca mais voltou.
  • 9. Você, Papai Noel, me transformou num homem que a infância arruinou. Sem pai e sem brinquedos. Afinal, dos seus presentes, não há um que sobre para a riqueza do menino pobre que sonha o ano inteiro com o Natal. Meu pobre pai doente, mal vestido, para não me ver assim desiludido, comprou por qualquer preço uma ilusão e, num gesto nobre, humano e decisivo, foi longe pra trazer-me um lenitivo, roubando o trem do filho do patrão. Pensei que viajara, no entanto, depois de grande, minha mãe, em prantos, contou-me que fôra preso. E como réu, ninguém a absolvê-lo se atrevia. Foi definhando, até que Deus, um dia, entrou na cela e o libertou pro céu. (II) ANO NOVO A HISTÓRIA SECRETA DO ANO-NOVO Uma crise econômica global esquecida pela humanidade deu origem à festa da virada há milhares de anos. E mais importante: é graças ao Ano-Novo que você está vivo por Alexandre Versignassi e Rodrigo Rezende A sensação é poderosa. No dia 31 de dezembro você sabe que um ano zeroquilômetro vai tomar o lugar do velho, que já deu tudo o que tinha que dar. Hora de todo mundo se reunir para ver fogo no céu, fazer oferenda para Iamanjá, pular 7 ondinhas, abraçar qualquer estranho que estiver por perto. É a maior festa da humanidade. A grande celebração ao ciclo da vida, que agora recomeça. Mas espera um pouco. Que ciclo? Que recomeço? A geometria da vida é implacavelmente reta: você fica mais velho a cada virada de ano e pronto. Não acontece nada de sobrenatural na meia-noite do dia 1º. Concorda? Se você pensou "concordo", provavelmente está mentindo. Para si mesmo, até. A ilusão de que as viradas de ano significam algo - algo grande e bom - é universal. E é graças a ela que você está aqui, vivo. Isso porque cada um de nós descende de alguém que sobreviveu à maior crise econômica da história. A única que teve
  • 10. potencial para riscar a humanidade da face da Terra. Ela aconteceu há milhares de anos, quando a única coisa que nós conhecíamos como trabalho era caçar. Às vésperas de 11000 a.C., o modo de vida dos caçadores estava no auge. O homem, àquela altura, tinha uma arma com a qual nenhum outro predador contava: a religião. Não exatamente aquilo que vem à nossa cabeça quando pensamos em religião, mas algo realmente abstrato: a ideia de acreditar que existe alguma coisa maior, além da vida. Isso é um instinto básico da nossa mente. E por ser algo comum a todos ele tornava as tribos mais coesas em torno dos ritos espirituais e divindades que cada uma criava. Agora, unidos, cada vez mais numerosos e habilidosos, os Homo sapiens tinham virado os maiores predadores que a Terra já vira. Era um momento de euforia. Só que, como toda euforia, essa também era irracional. A caça indiscriminada tinha diminuído a quantidade de animais selvagens disponíveis por aí. Para piorar, um mini aquecimento global fez rarear presas das boas, como bisões e mamutes (nota: daquela vez o aquecimento não foi culpa nossa, era só o fim de mais uma Era Glacial). O ponto é que a escassez de proteína animal colocou em xeque o modo de vida dos nossos avós caçadores. Isso não aconteceu de uma tacada só no planeta todo, note bem. Naqueles dias a vida era em tribos de 100, 150 pessoas que, quando entravam em contato umas com as outras, era para guerrear. Cada uma viveu uma escassez a seu tempo. E foi mais de uma. Só que, olhando daqui de longe, a junção desses problemas esparsos pode ser vista como uma grande crise global. Mas e para sair dessa crise? Bom, a solução foi parecida com a de hoje. O que os Bancos Centrais fizeram em 2009 foi imprimir dinheiro. Em 11000 a.C. decidiram imprimir outra coisa: comida. Na terra. Cultivar sementes e esperá-las crescer era o jeito de conseguir as calorias que a caça não dava mais. Só que aí veio uma surpresa: essa técnica, a agricultura, permitia sustentar de 10 a 100 vezes mais pessoas no mesmo espaço físico. Os que optaram por esse caminho cresceram e se multiplicaram. Mas eles só conseguiram isso porque inventaram um novo deus: o calendário. No culto da passagem dos dias esperando as sementes darem fruto, a humanidade descobriu um ótimo método para saber as épocas certas de plantar: observar a posição das estrelas e a trajetória do Sol ao longo do ano. Fazer a leitura do céu era tão essencial para a agricultura, que povos de todos os cantos do mundo aprenderam isso mais hora menos hora. E assim dominaram algo que parecia sobrenatural: os ciclos do tempo. Mas pragmatismo científico nunca foi o nosso forte como espécie. E é por isso que o céu foi tratado como divindade. Só o fato de você saber seu signo já se trata de uma herança dessa época - as 12 constelações do zodíaco são nada mais que os conjuntos de estrelas mais usados para marcar as estações do ano. É esse mesmo impulso de divinizar as coisas que levou à felicidade instintiva de se entregar a rituais como pular 7 ondas. É esse impulso que faz a vida parecer feita de ciclos. As colheitas é que são de fato cíclicas. Ao divinizá-las, nossos ancestrais imprimiram na cultura humana a ideia de que a própria vida se renova a cada ano. E festejar essas renovações era fundamental para que continuássemos vivos. Olha só. O Ano-Novo é uma das festas para marcar o auge do frio no hemisfério norte - a outra é o Natal. Na ausência de um instinto biológico tão forte quanto o das formigas para acumular comida para o inverno, a sensação de que um evento superimportante estava para acontecer bem no meio da estação fria fazia nossos ancestrais agir exatamente como elas, economizando para ter banquetes na época de fome. E cada geração transmitiu para suas crianças que aquele era o momento mais especial do ano. Era mesmo. E ainda é. Trata-se do momento em que comemoramos a sobrevivência da espécie humana. Pelo menos até a próxima grande crise chegar. Ou ela já chegou? Fonte: http://super.abril.com.br/cultura/historiasecreta-ano-novo-614960.shtml
  • 11. VOCÊ SABE A ORIGEM DA COMEMORAÇÃO DO ANO NOVO? Estudos realizados em antigas inscrições, indicam que as comemorações de ano-novo datam de 3000 AC, na Babilônia. Celebrada em meados de março, essa festividade era decisiva. Segundo o The World Book Encyclopedia: "Nessa ocasião, o deus Marduque resolvia qual seria o destino do país no ano seguinte". A comemoração do ano-novo dos babilônios durava 11 dias e incluía sacrifícios, procissões e ritos de fertilidade. Por um tempo, o ano-novo dos romanos também começava em março, mas, em 46 AC, o imperador Júlio César assinou um decreto estabelecendo o início dele em 1.º de janeiro. Esse dia já era dedicado a Jano, o deus das origens, e a partir daí também marcaria o início do ano romano. A data havia mudado, mas o clima de festa continuava. A Cyclopedia de McClintock e Strong relata que, em 1.º de janeiro, as pessoas "entregavam-se a intemperança e a várias formas de superstições pagãs". Ritos supersticiosos têm seu lugar nas comemorações de ano-novo até nos dias de hoje. Por exemplo, em algumas regiões da América do Sul, as pessoas saúdam o anonovo apoiadas apenas no pé direito. Outros tocam buzinas e soltam rojões. Segundo um costume tcheco, come-se sopa de lentilhas no ano-novo, ao passo que a tradição eslovaca dita que se deve colocar dinheiro ou escamas de peixe debaixo da toalha de mesa. Esses rituais, cujo objetivo é espantar a má sorte e garantir a prosperidade, simplesmente perpetuam a antiga crença de que a virada do ano é uma ocasião para decidir destinos. Por que soltamos Fogos de Artifício? Conforme o missionário jesuíta Ricci observou, os fogos de artifício eram parte integrante das comemorações religiosas dos chineses. Os fogos de artifício foram "inventados pelos chineses para afugentar demônios no Ano-Novo e em outras ocasiões comemorativas", explica a revista Popular Mechanics. "Desde os mais antigos tempos pagãos, as pessoas têm carregado tochas e feito fogueiras ao ar livre por ocasião das grandes comemorações religiosas. Nada era mais natural do que acrescentar às festividades luzes de fogos de artifício espetacularmente coloridas e que se movimentavam", declara Howard V. Harper, em seu livro Days and Customs of All Faiths (Feriados e Costumes de Todas as Crenças). Pouco depois da adoção de fogos de artifício pelos cristãos nominais, foi designada uma santa padroeira para os fabricantes de fogos de artifício. "O pai [de Santa Bárbara], segundo se diz, prendeu-a numa torre e depois a matou porque ela era cristã. Ele foi atingido fatalmente por um raio e, por uma analogia mais extensiva, Santa Bárbara tornou-se a padroeira dos fabricantes e dos usuários de armas de fogo e de fogos de artifício", declara The Columbia Encyclopedia. Tradições de Ano Novo no mundo: Itália: O ano novo é a mais pagã das festas, sendo recebido com Fogos de artifícios, que deixam todas as pessoas acordadas. Dizem que os que dormem na virada do ano dormirão todo o ano e na noite de São Silvestre, santo cuja festa coincide com o último dia do ano. Em várias partes do país, dois pratos são considerados essenciais. O pé de porco e as lentilhas. Os italianos se reúnem na Piazza Navona, Fontana di Trevi, Trinitá dei Monit e Piazza del Popolo. Estados Unidos: A mais famosa passagem de Ano Novo nos EUA é em Nova Iorque, na Time Square, onde o povo se encontra para beber, dançar, correr e gritar. Há pessoas de todas as idades e níveis sociais. Durante a contagem regressiva, uma grande maçã vai descendo no meio da praça e explode exactamente à meia-noite, jogando balas e bombons para todos os lados. Austrália: Em Sydney, uma das mais importantes cidades australianas, três horas antes da meia-noite, há uma queima de fogos na frente da Opera House e da Golden Bridge, o principal cartão postal da cidade. Para assistir ao espectáculo, os australianos se juntam no porto. Depois, recolhem-se a suas casas para passar a virada do ano com a família e só retornam às ruas na madrugada, quando os principais destinos são os “pubs” e as praias.
  • 12. França: O principal ponto é a avenida Champs-Elysées, em Paris, próximo ao Arco do Triunfo. Os franceses assistem à queima de fogos, cada um com sua garrafa de champanhe (para as crianças sumos e refrigerantes). Outros vão ver a saída do Paris-Dacar, no Trocadéro, que é marcada para a meia-noite. Outros costumam ir às festas em hotéis. Brasil: No Rio de Janeiro, precisamente na praia de Copacabana, onde a passagem do Ano Novo reúne milhares de pessoas para verem os fogos de artifício. As tradições consistem em usar branco e jogar flores para “Yemanjá”, rainha do mar para os brasileiros. Inglaterra: Grande parte dos londrinos passa a meia-noite em suas casas, com a família e amigos. Outros vão à Trafalgar Square, umas das praças mais belas da cidade, à frente do National Gallery. Lá, assistem à queima de fogos. Depois, há festas em várias sítios da cidade. Alemanha: As pessoas reúnem-se no Portal de Brandemburgo, no centro, perto de onde ficava o Muro de Berlim. Tradicionalmente, não há fogos de artificio. Fonte: http://colegiocursomodelo.blogspot.com.br/2008/12 /voc-sabe-origem-da-comemorao-do-ano.html RECEITA DE ANO NOVO Carlos Drummond de Andrade Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?) Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver. Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre. 10 CURIOSIDADES SOBRE O ANO NOVO 1º. O Ano Novo passou a ser comemorado no dia 1° de janeiro à partir de 1582, quando as nações cristãs adotaram o calendário criado pelo papa Gregório VIII. Antes disso, festejava-se o recomeço do ciclo anual no período que equivale ao atual 23 de março (a comemoração durava 11 dias). Havia uma lógica para a escolha dessa data, feita pelos babilônios 2 mil anos antes da era cristã: o final de março coincide com o início da primavera no hemisfério norte (onde ficava a Babilônia), época em que novas safras são plantadas. Daí a idéia de recomeço. Foram os romanos que determinaram, aleatoriamente, que o Ano Novo deveria ser comemorado no dia 1° de janeiro. 2º. O dia 1º de janeiro foi reconhecido como Dia do Ano Novo com a introdução do calendário gregoriano na França, Itália, Portugal e Espanha em 1582. calendário gregoriano é quase
  • 13. universal. Mesmo em alguns países não cristãos, ele foi adaptado às próprias tradições ou adotado apenas para uso civil, mantendo-se outro calendário para fins religiosos. 3º. As promessas feitas na passagem de ano, tão comuns e tão descumpridas, não são uma tradição recente. Os babilônios já as faziam há 4 mil anos. Mas em vez de resolverem levar uma dieta a sério ou parar de fumar, eles juravam de pés juntos que, tão logo acabassem as festas, devolveriam equipamentos de agricultura que haviam sido emprestados por amigos. 4º. A tradição de usar um bebê como símbolo do Ano Novo foi adotada pelos gregos por volta do ano 600 a.C. Eles desfilavam com um bebê dentro de um cesto para homenagear Dionísius, o deus do vinho. O ritual era a representação do espírito da fertilidade, pelo renascimento anual de Dionísius. 5º. Pular sete ondinhas e fazer sete pedidos assim que soa a meia-noite do Ano Novo é um costume brasileiro tão arraigado quanto vestir branco. A origem desses rituais está nas religiões africanas trazidas pelos escravos. O branco representa luz, pureza e bondade. 6º. Foi na França, em 1885, que usou-se pela primeira vez a expressão “fim de século”. 7º. A festa de Bom Jesus dos Navegantes é realizada em Salvador, no primeiro dia do ano. A imagem de Cristo, em embarcação ornamentada e acompanhada por centenas de outras, cruza a baía de Todos os Santos. 8º. A música mais famosa do réveillon brasileiro, Adeus, Ano Velho!, foi feita em 1951 por Chico Alves, com letra de David Nasser. 9º. Todos os anos a comunidade nipônica de São Paulo (SP) realiza no dia 31 de dezembro a Motitsuki. Consiste em uma farta distribuição do moti, bolinho de arroz japonês. Faz parte da tradição comer o petisco no primeiro dia do ano para trazer sorte. 10º. O último lugar do mundo a festejar o início de um ano novo é a Ilha de Samoa, no Pacífico. Fonte: O Guia dos Curiosos ANO NOVO Chico Buarque O rei chegou E já mandou tocar os sinos Na cidade inteira É pra cantar os hinos Hastear bandeiras E eu que sou menino Muito obediente Estava indiferente Logo me comovo Pra ficar contente Porque é Ano Novo Eu disse: Finja que não está descalça Dance alguma valsa Quero ser seu par E ao meu amigo que não vê mais graça Todo ano que passa Só lhe faz chorar Eu disse: Homem, tenha seu orgulho Não faça barulho O rei não vai gostar Há muito tempo Que essa minha gente Vai vivendo a muque É o mesmo batente É o mesmo batuque Já ficou descrente É sempre o mesmo truque E que já viu de pé O mesmo velho ovo Hoje fica contente Porque é Ano Novo E quem for cego veja de repente Todo o azul da vida Quem estiver doente Saia na corrida Quem tiver presente Traga o mais vistoso Quem tiver juízo Fique bem ditoso Quem tiver sorriso Fique lá na frente Pois vendo valente E tão leal seu povo O rei fica contente Porque é Ano Novo A minha nega me pediu um vestido Novo e colorido Pra comemorar
  • 14. A PIADA DA SEMANA .DIVÓRCIO NO ANO-NOVO Um pai de família judia chama seu filho, na antevéspera do Ano-Novo de sua religião e lhe diz: - Jacózinho, eu odeio ter que estragar seu dia, mas tenho que dizer-lhe que sua mãe e eu vamos nos divorciar, depois de 45 anos de convivência. - Papai, o que você está dizendo?! – grita o filho. - Não conseguimos mais nem nos olhar um ao outro – disse o pai, e completou: – Vamos nos separar e acabou. Ligue para sua irmã Raquel e conte a ela. Desvairado, o rapaz liga para a irmã, a qual explode no telefone. - De jeito nenhum meus pais irão se divorciar! Chame papai ao telefone! Quando o velho atendeu, ela disse, gritando: - Não façam nada até nós chegarmos aí, amanhã. Estou chamando Moisés, que está em viagem, e amanhã mesmo estaremos aí, ouviu? – e bateu o telefone sem deixar o pai responder nada. O velho colocou o fone no gancho, virou-se para a mulher e sorridente disse: - Ok Sara, eles virão para o Ano-Novo e não teremos que pagar as passagens! oOo Acessar: www.r2cpress.com.br