SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 39
Num sistema fechado, a massa total das substâncias,
antes da transformação química, é igual à massa total
após a transformação.
“Na natureza nada se
perde, nada se cria, tudo
se transforma.”
Se uma massa fixa de um elemento se combina com
massas diferentes de um segundo elemento, para
formar compostos diferentes, estas massas
(diferentes) estão entre si numa relação de números
inteiros pequenos.
Em 1808, John Dalton a partir da idéia
filosófica de átomo estabelecida por
Leucipo     e   Demócrito,     realizou
experimentos fundamentados nas Leis
Ponderais e propôs uma Teoria Atômica.

• Tudo que existe na natureza é composto por diminutas
partículas denominadas átomos;
• Os átomos são indivisíveis e indestrutíveis;
• Existe um número pequeno de átomos diferentes na
natureza;
• Reunindo átomos iguais ou diferentes nas variadas
proporções, podemos formar todas as substâncias do universo
conhecidas;
Conclusões:
              Raios catódicos são corpusculares,
              pois quando interceptam um
              molinete de mica, este entra em
              rotação.



              Raios catódicos são constituídos de
              partículas com carga elétrica, pois
              são desviados por um campo
              elétrico e magnético e, pelo sentido
              do desvio, as partículas são
              negativas sendo denominadas de
              elétrons.
No final do século XIX, Joseph John Thomson, através dos
experimentos de descargas elétricas em alto vácuo, sugeriu um
modelo de átomo em que o átomo fosse maciço, esférico,
descontínuo, formado por um fluido com carga elétrica positiva,
no qual estariam dispersos os elétrons com carga negativa
uniformemente, que neutralizam totalmente as cargas positivas
do fluido. O próprio Thomson associou o seu modelo a um
“pudim de passas”.
Em 1886, Goldstein obteve os raios canais, que se propagam em
sentido oposto ao dos raios catódicos. Experiências posteriores
mostram que:
  • Os raios canais são constituídos por partículas positivas
  denominadas prótons;
  • A massa das partículas constituintes dos raios canais é
  aproximadamente igual à massa das moléculas do gás
  residual (gás contido no interior da ampola de Goldstein);
  • Quando o gás residual é o hidrogênio, a massa das
  partículas dos raios canais é a menor e aproximadamente
  1836 vezes maior que a massa do elétron, e a carga dessas
  partículas é igual à do elétron, com sinal contrário.
No final do século XIX, o físico neozolandês Ernest Rutherford
foi convencido por J.J. Thomson a trabalhar com o fenômeno
então recentemente descoberto: a radioatividade.
Resultado esperado em relação ao modelo de Thomson




                              Esperava-se que todas as
                              partículas α atravessassem a
                              lâmina de ouro, sofrendo
                              pequenos desvios.
Resultado obtido por Rutherford e seus colaboradores
Geiger e Marsden:

 •A maioria das partículas α atravessou a lâmina de
 ouro sem sofrer desvio em sua trajetória.
 • Algumas partículas α (poucas) atravessaram a
 lâmina sofrendo grandes desvios na trajetória inicial.
 • A minoria das partículas α foi rebatida.
Interpretação dos resultados experimentais


• O átomo contém imensos espaços vazios.
• No centro do átomo existe um núcleo muito
pequeno e denso.
• O núcleo do átomo tem carga positiva, uma vez
que as partículas α (positivas) foram repelidas ao
passar perto do núcleo.
• Para equilibrar a carga positiva, existem os
elétrons ao redor do núcleo.
Átomo de
Rutherford
             Trajetória das partículas α
Chadwick (1932) – determinou a presença de nêutrons
Falha do modelo de Rutherford: segundo a mecânica clássica,
que admitia que uma partícula elétrica em movimento emitia
energia, a progressiva redução da energia do elétron
provocaria a gradativa diminuição do raio da órbita e faria
com que ele caísse no núcleo.
Como o átomo é uma estrutura estável, NielsBohr afirmou que
os fenômenos atômicos não poderiam ser explicados pelas Leis
da Física Clássica e formulou uma teoria (1913) sobre o
movimento dos elétrons, fundamentado na Teoria Quântica da
Radiação (1900) de Max Planck.
Em 1900, Max Planck, físico alemão, descobriu que átomos ou
moléculas absorviam ou emitiam energia apenas em
quantidades discretas, ou seja, em parcelas pequenas e muito
bem definidas. Definiu o conceito de QUANTUM como sendo a
quantidade de energia que pode ser emitida ou absorvida na
forma de radiação eletromagnética. Acabara de conceber a idéia
de energia DESCONTíNUA, ou quantizada. Albert Einstein, em
1905, chamou os quanta de Planck de photons (fótons).
Para Bohr, os elétrons giram em torno do núcleo de forma
circular e com diferentes níveis de energia.
Postulados de Bohr:
- O átomo possui um núcleo positivo que está rodeado por
cargas negativas;
- A eletrosfera está dividida em camadas ou níveis eletrônicos, e
os elétrons nessas camadas, apresentam energia constante;
- Em sua camada de origem (camada estacionária) a energia é
constante, mas o elétron pode mudar para uma camada mais
externa, sendo que, para tal é necessário que ele ganhe energia
externa;
- Um elétron que mudou para uma camada de maior energia fica
instável e tende a voltar a sua camada de origem; nesta volta ele
devolve a mesma quantidade de energia que havia ganho para o
salto e emite um fóton de luz.




A energia recebida corresponde a um quantum e é dada por E = h x f
E = energia do quantum h = constante de Planck f = freqüência da
radiação
A teoria de Bohr fornece uma explicação para o espectro do
hidrogênio. O espectro de emissão do hidrogênio é descontínuo.
Observam-se, na zona do visível, uma risca vermelha, uma azul,
uma anil e outra violeta (por ordem crescente de energia).




As riscas nos espectros devem-se à desexcitação, isto é, os
eletrons emitem radiação quando regressam a níveis de
energia mais baixos.
Aplicação do Modelo de Bohr: Teste de Chama

O teste de chama é uma técnica utilizada para a identificação de
certos átomos ou íons presentes em substâncias.

                       O teste de chama é baseado no fato de que
                       quando uma certa quantidade de energia é
                       fornecida a um determinado elemento químico
                       (no caso da chama, energia em forma de calor),
                       alguns elétrons da última camada de valência
                       absorvem esta energia passando para um nível
                       de eenrgia mais elevado, produzindo o que
                       chamamos de estado excitado. Quando um
                       desses elétrons excitados retorna ao estado
                       fundamental, ele libera a energia recebida
                       anteriormente em forma de radiação.
Sommerfeld sugeriu que as órbitas fossem elípticas, pois em
uma elipse há diferentes excentricidades (distância do
centro), gerando energias diferentes para uma mesma
camada.
Ao pesquisar o átomo, Sommerfeld concluiu que os elétrons de
um mesmo nível, ocupam órbitas de trajetórias diferentes
(circulares e elípticas) a que denominou de subníveis, que
podem ser de quatro tipos: s , p , d , f .
O modelo atômico atual é um modelo matemático- probabilístico
que se baseia em dois princípios:

-Princípio da Incerteza de Heisenberg: é impossível determinar com
precisão a posição e a velocidade de um elétron num mesmo
instante.
-Pricípio da Dualidade de De Broglie: o elétron apresenta
característica DUAL, ou seja, comporta-se como matéria e energia
sendo uma partícula-onda.

Erwin Schröndinger (1887 - 1961) baseado nestes dois princípios
criou o conceito de Orbital.

Orbital é a região onde é mais provável encontrar um életron.
O subnível s é constituído de um só orbital
O subnível p é constituído de 3 orbitais
O subnível d é constituído por 5 orbitais
O subnível f é constituído por 7 orbitais
Em um mesmo orbital podem existir até dois elétrons.
FIM

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Atomística
AtomísticaAtomística
Atomística
 
Evolução modelo atómico
Evolução modelo atómicoEvolução modelo atómico
Evolução modelo atómico
 
Estrutura2
Estrutura2Estrutura2
Estrutura2
 
A física do muito pequeno
A física do muito pequenoA física do muito pequeno
A física do muito pequeno
 
MODELOS ATÔMICOS
MODELOS ATÔMICOS MODELOS ATÔMICOS
MODELOS ATÔMICOS
 
Atomistica
AtomisticaAtomistica
Atomistica
 
3 - Modelos Atômicos - de Dalton a Bohr
3 - Modelos Atômicos - de Dalton a Bohr3 - Modelos Atômicos - de Dalton a Bohr
3 - Modelos Atômicos - de Dalton a Bohr
 
Teoria Quântica © Slideshow by Jair LP
Teoria Quântica © Slideshow by Jair LPTeoria Quântica © Slideshow by Jair LP
Teoria Quântica © Slideshow by Jair LP
 
Prof.José Roberto - Estrutura atômica e tabela periódica
Prof.José Roberto - Estrutura atômica e tabela periódicaProf.José Roberto - Estrutura atômica e tabela periódica
Prof.José Roberto - Estrutura atômica e tabela periódica
 
O átomo
O átomoO átomo
O átomo
 
Natureza.atomica
Natureza.atomicaNatureza.atomica
Natureza.atomica
 
Estrutura Atomica
Estrutura AtomicaEstrutura Atomica
Estrutura Atomica
 
Modelos atômicos
Modelos atômicosModelos atômicos
Modelos atômicos
 
Estrutura atômica parte1
Estrutura atômica parte1Estrutura atômica parte1
Estrutura atômica parte1
 
Evolução dos modelos atómicos
Evolução dos modelos atómicosEvolução dos modelos atómicos
Evolução dos modelos atómicos
 
Atomistica
AtomisticaAtomistica
Atomistica
 
Aula estrutura atomica
Aula estrutura atomicaAula estrutura atomica
Aula estrutura atomica
 
Atomística
AtomísticaAtomística
Atomística
 
9º aula
9º aula9º aula
9º aula
 
Modelo atômico atual e partículas
Modelo atômico atual e partículasModelo atômico atual e partículas
Modelo atômico atual e partículas
 

Destaque

Processos de separação de misturas
Processos de separação de misturasProcessos de separação de misturas
Processos de separação de misturasquimica_prefederal
 
Interações intermoleculares laureana
Interações intermoleculares laureanaInterações intermoleculares laureana
Interações intermoleculares laureanaquimica_prefederal
 
Interações Intermoleculares jaque
Interações Intermoleculares jaqueInterações Intermoleculares jaque
Interações Intermoleculares jaquequimica_prefederal
 

Destaque (6)

Tabela Periódica Laureana
Tabela Periódica LaureanaTabela Periódica Laureana
Tabela Periódica Laureana
 
Estados físicos laurena
Estados físicos laurenaEstados físicos laurena
Estados físicos laurena
 
Processos de separação de misturas
Processos de separação de misturasProcessos de separação de misturas
Processos de separação de misturas
 
Interações intermoleculares laureana
Interações intermoleculares laureanaInterações intermoleculares laureana
Interações intermoleculares laureana
 
Cálculo estequiométricos
Cálculo estequiométricosCálculo estequiométricos
Cálculo estequiométricos
 
Interações Intermoleculares jaque
Interações Intermoleculares jaqueInterações Intermoleculares jaque
Interações Intermoleculares jaque
 

Semelhante a Modelos Atômicos

Semelhante a Modelos Atômicos (20)

Evolução atomica 2015
Evolução atomica 2015Evolução atomica 2015
Evolução atomica 2015
 
Estrutura atomica 2012
Estrutura atomica 2012Estrutura atomica 2012
Estrutura atomica 2012
 
Modelos atômicos
Modelos atômicos Modelos atômicos
Modelos atômicos
 
Super Modelo Atomico
Super Modelo AtomicoSuper Modelo Atomico
Super Modelo Atomico
 
Aula Modelo Atômico - Professor Henrique
Aula Modelo Atômico - Professor HenriqueAula Modelo Atômico - Professor Henrique
Aula Modelo Atômico - Professor Henrique
 
70661 20090210080029
70661 2009021008002970661 20090210080029
70661 20090210080029
 
Evolução do modelo atômico
Evolução do modelo atômicoEvolução do modelo atômico
Evolução do modelo atômico
 
Estrutura atômica
Estrutura atômicaEstrutura atômica
Estrutura atômica
 
Eletricidade aplicada
Eletricidade aplicadaEletricidade aplicada
Eletricidade aplicada
 
Estrutura atômica
Estrutura atômica Estrutura atômica
Estrutura atômica
 
2016 evolução do modelo atômico
2016   evolução do modelo atômico2016   evolução do modelo atômico
2016 evolução do modelo atômico
 
Atomistica Adnaldo.ppt
Atomistica Adnaldo.pptAtomistica Adnaldo.ppt
Atomistica Adnaldo.ppt
 
Aula dani
Aula daniAula dani
Aula dani
 
Modelo atomico
Modelo atomicoModelo atomico
Modelo atomico
 
Quimica
QuimicaQuimica
Quimica
 
Estrutura Atomica Coc 2010
Estrutura Atomica Coc 2010Estrutura Atomica Coc 2010
Estrutura Atomica Coc 2010
 
Apresentação modelos atômicos elenice
Apresentação modelos atômicos  eleniceApresentação modelos atômicos  elenice
Apresentação modelos atômicos elenice
 
Histatomo
HistatomoHistatomo
Histatomo
 
Atomística - Dalton ao átomo Moderno
Atomística - Dalton ao átomo ModernoAtomística - Dalton ao átomo Moderno
Atomística - Dalton ao átomo Moderno
 
Modelos atômicos ( 2 ano)
Modelos atômicos ( 2 ano)Modelos atômicos ( 2 ano)
Modelos atômicos ( 2 ano)
 

Último

As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOBiatrizGomes1
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira partecoletivoddois
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfangelicass1
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...Martin M Flynn
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxacaciocarmo1
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamentalgeone480617
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfdottoor
 

Último (20)

As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppttreinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
 

Modelos Atômicos

  • 1.
  • 2.
  • 3. Num sistema fechado, a massa total das substâncias, antes da transformação química, é igual à massa total após a transformação.
  • 4. “Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma.”
  • 5.
  • 6. Se uma massa fixa de um elemento se combina com massas diferentes de um segundo elemento, para formar compostos diferentes, estas massas (diferentes) estão entre si numa relação de números inteiros pequenos.
  • 7. Em 1808, John Dalton a partir da idéia filosófica de átomo estabelecida por Leucipo e Demócrito, realizou experimentos fundamentados nas Leis Ponderais e propôs uma Teoria Atômica. • Tudo que existe na natureza é composto por diminutas partículas denominadas átomos; • Os átomos são indivisíveis e indestrutíveis; • Existe um número pequeno de átomos diferentes na natureza; • Reunindo átomos iguais ou diferentes nas variadas proporções, podemos formar todas as substâncias do universo conhecidas;
  • 8.
  • 9.
  • 10. Conclusões: Raios catódicos são corpusculares, pois quando interceptam um molinete de mica, este entra em rotação. Raios catódicos são constituídos de partículas com carga elétrica, pois são desviados por um campo elétrico e magnético e, pelo sentido do desvio, as partículas são negativas sendo denominadas de elétrons.
  • 11. No final do século XIX, Joseph John Thomson, através dos experimentos de descargas elétricas em alto vácuo, sugeriu um modelo de átomo em que o átomo fosse maciço, esférico, descontínuo, formado por um fluido com carga elétrica positiva, no qual estariam dispersos os elétrons com carga negativa uniformemente, que neutralizam totalmente as cargas positivas do fluido. O próprio Thomson associou o seu modelo a um “pudim de passas”.
  • 12. Em 1886, Goldstein obteve os raios canais, que se propagam em sentido oposto ao dos raios catódicos. Experiências posteriores mostram que: • Os raios canais são constituídos por partículas positivas denominadas prótons; • A massa das partículas constituintes dos raios canais é aproximadamente igual à massa das moléculas do gás residual (gás contido no interior da ampola de Goldstein); • Quando o gás residual é o hidrogênio, a massa das partículas dos raios canais é a menor e aproximadamente 1836 vezes maior que a massa do elétron, e a carga dessas partículas é igual à do elétron, com sinal contrário.
  • 13. No final do século XIX, o físico neozolandês Ernest Rutherford foi convencido por J.J. Thomson a trabalhar com o fenômeno então recentemente descoberto: a radioatividade.
  • 14.
  • 15.
  • 16. Resultado esperado em relação ao modelo de Thomson Esperava-se que todas as partículas α atravessassem a lâmina de ouro, sofrendo pequenos desvios.
  • 17.
  • 18. Resultado obtido por Rutherford e seus colaboradores Geiger e Marsden: •A maioria das partículas α atravessou a lâmina de ouro sem sofrer desvio em sua trajetória. • Algumas partículas α (poucas) atravessaram a lâmina sofrendo grandes desvios na trajetória inicial. • A minoria das partículas α foi rebatida.
  • 19. Interpretação dos resultados experimentais • O átomo contém imensos espaços vazios. • No centro do átomo existe um núcleo muito pequeno e denso. • O núcleo do átomo tem carga positiva, uma vez que as partículas α (positivas) foram repelidas ao passar perto do núcleo. • Para equilibrar a carga positiva, existem os elétrons ao redor do núcleo.
  • 20. Átomo de Rutherford Trajetória das partículas α
  • 21. Chadwick (1932) – determinou a presença de nêutrons
  • 22. Falha do modelo de Rutherford: segundo a mecânica clássica, que admitia que uma partícula elétrica em movimento emitia energia, a progressiva redução da energia do elétron provocaria a gradativa diminuição do raio da órbita e faria com que ele caísse no núcleo.
  • 23. Como o átomo é uma estrutura estável, NielsBohr afirmou que os fenômenos atômicos não poderiam ser explicados pelas Leis da Física Clássica e formulou uma teoria (1913) sobre o movimento dos elétrons, fundamentado na Teoria Quântica da Radiação (1900) de Max Planck.
  • 24. Em 1900, Max Planck, físico alemão, descobriu que átomos ou moléculas absorviam ou emitiam energia apenas em quantidades discretas, ou seja, em parcelas pequenas e muito bem definidas. Definiu o conceito de QUANTUM como sendo a quantidade de energia que pode ser emitida ou absorvida na forma de radiação eletromagnética. Acabara de conceber a idéia de energia DESCONTíNUA, ou quantizada. Albert Einstein, em 1905, chamou os quanta de Planck de photons (fótons).
  • 25. Para Bohr, os elétrons giram em torno do núcleo de forma circular e com diferentes níveis de energia.
  • 26. Postulados de Bohr: - O átomo possui um núcleo positivo que está rodeado por cargas negativas; - A eletrosfera está dividida em camadas ou níveis eletrônicos, e os elétrons nessas camadas, apresentam energia constante; - Em sua camada de origem (camada estacionária) a energia é constante, mas o elétron pode mudar para uma camada mais externa, sendo que, para tal é necessário que ele ganhe energia externa;
  • 27. - Um elétron que mudou para uma camada de maior energia fica instável e tende a voltar a sua camada de origem; nesta volta ele devolve a mesma quantidade de energia que havia ganho para o salto e emite um fóton de luz. A energia recebida corresponde a um quantum e é dada por E = h x f E = energia do quantum h = constante de Planck f = freqüência da radiação
  • 28. A teoria de Bohr fornece uma explicação para o espectro do hidrogênio. O espectro de emissão do hidrogênio é descontínuo. Observam-se, na zona do visível, uma risca vermelha, uma azul, uma anil e outra violeta (por ordem crescente de energia). As riscas nos espectros devem-se à desexcitação, isto é, os eletrons emitem radiação quando regressam a níveis de energia mais baixos.
  • 29.
  • 30. Aplicação do Modelo de Bohr: Teste de Chama O teste de chama é uma técnica utilizada para a identificação de certos átomos ou íons presentes em substâncias. O teste de chama é baseado no fato de que quando uma certa quantidade de energia é fornecida a um determinado elemento químico (no caso da chama, energia em forma de calor), alguns elétrons da última camada de valência absorvem esta energia passando para um nível de eenrgia mais elevado, produzindo o que chamamos de estado excitado. Quando um desses elétrons excitados retorna ao estado fundamental, ele libera a energia recebida anteriormente em forma de radiação.
  • 31. Sommerfeld sugeriu que as órbitas fossem elípticas, pois em uma elipse há diferentes excentricidades (distância do centro), gerando energias diferentes para uma mesma camada.
  • 32. Ao pesquisar o átomo, Sommerfeld concluiu que os elétrons de um mesmo nível, ocupam órbitas de trajetórias diferentes (circulares e elípticas) a que denominou de subníveis, que podem ser de quatro tipos: s , p , d , f .
  • 33. O modelo atômico atual é um modelo matemático- probabilístico que se baseia em dois princípios: -Princípio da Incerteza de Heisenberg: é impossível determinar com precisão a posição e a velocidade de um elétron num mesmo instante. -Pricípio da Dualidade de De Broglie: o elétron apresenta característica DUAL, ou seja, comporta-se como matéria e energia sendo uma partícula-onda. Erwin Schröndinger (1887 - 1961) baseado nestes dois princípios criou o conceito de Orbital. Orbital é a região onde é mais provável encontrar um életron.
  • 34. O subnível s é constituído de um só orbital
  • 35. O subnível p é constituído de 3 orbitais
  • 36. O subnível d é constituído por 5 orbitais
  • 37. O subnível f é constituído por 7 orbitais
  • 38. Em um mesmo orbital podem existir até dois elétrons.
  • 39. FIM