3. Pavlov
• À teoria pavloviana dos reflexos
condicionados,
• denominados de comportamento
respondente,
• Skinner (1980:162) acrescenta o conceito
de condicionamento operante.
4. Respondente
• O comportamento respondente está
ligado à fisiologia interna do organismo e
age sob respostas inatas que podem ser
condicionadas mediante a repetição
sistemática de estímulos.
• O cão é levado a salivar ao ouvir o toque
de uma campainha ou ao acender de uma
lâmpada.
5. Operante
• O condicionamento operante é uma série
de ações do organismo sobre o meio que
o cerca. Um rato faminto colocado, em
experimento em uma caixa, ao andar ou
tentar subir nas paredes,
• desenvolve uma ação (tocar em uma
alavanca, por exemplo), que é
recompensada pelo pesquisador com
uma porção de alimento ou um pingo de
água.
6. Ações
• Repetindo essas ações,
• o rato fica condicionado a acionar a
alavanca,
• toda vez que tiver fome ou sede,
• passando a agir por si,
• e não por estímulo.
7. Mecanismo
• No condicionamento pavloviano, o
organismo aprende a repetir um
comportamento, normalmente inato,
comparável à força propulsora dos
instintos, diante de novo estímulo,
• enquanto o condicionamento operante é
um mecanismo de aprendizagem, uma
modelagem, responsável por tudo que os
organismos aprendem a fazer.
8. Relações
• Os fatos ou as ações envolvidos no
processo de modelagem formam um
tecido de relações entre o comportamento
e suas conseqüências.
• Quanto mais imediata for uma
conseqüência, tanto maior será seu efeito
sobre o comportamento.
9. Esquemas
• Às vezes, as conseqüências positivas ou
negativas somente surgem,
• em intervalos regulares ou irregulares de
tempo,
• aparecendo as relações variáveis que
Skinner classificou de esquemas de
reforço.
10. Skinner
• Quando um comportamento tem o tipo de
seqüência chamada reforço,
• há maior probabilidade dele ocorrer
novamente
• (SKINNER, 1993:43).
11. Freqüência
• Com a freqüência é possível identificar as
relações parecidas,
• entre o comportamento de um organismo
e as circunstâncias em que ocorrem,
• possibilitando sua precisão, controle e
explicação.
12. Ratos
• Os primeiros organismos investigados
foram ratos albinos
• e os princípios do condicionamento
operante foram
• aos poucos sendo aplicados a outros
animais, inclusive, ao homem.
13. Crítica
• Skinner critica a suposição da existência
de um misterioso ego ou alma
• que seria responsável pelo
comportamento do indivíduo,
• ou seja, com intenções, vontades,
atitudes, impulsos, motivos e decisões.
14. Ignorância
• Essas suposições, como a de que o
homem possui livre arbítrio,
• não são mais do que a confissão da
ignorância
• das causas do comportamento.
15. Psicologia
• Para conhecer essas causas, faz-se necessário
extrapolar a perspectiva das ciências físicas e
biológicas para o estudo do comportamento
humano,
• e eliminar da Psicologia todos os conceitos que
não se possam tornar operacionais,
• pela mensuração e quantificação, como noções
de inteligência, emoção, estado de espírito,
memória, traço de personalidade e do
inconsciente.
16. Skinner
• Na apresentação de tal objetivo, é salutar
ter em mente certas tarefas específicas do
planejamento.
• Como pode o professor estabelecer os
repertórios verbais específicos, que
constituem os principais produtos finais da
educação?
• (SKINNER, 1978:17).
17. Realidade
• O que o sujeito faz é resultado de
condições que,
• uma vez determinadas, pode-se antecipar
suas ações até certo ponto.
• A realidade é construída anteriormente e
o sujeito, um produto do meio.
18. Skinner
• Está na própria natureza de uma análise
experimental do comportamento humano
implícito que
• esta deveria retirar as funções
anteriormente atribuídas ao homem
autônomo e transferi-las uma a uma ao
ambiente controlador
• (SKINNER,1983:148).
19. Poder
• Atribui grande poder ao ambiente, no
desenvolvimento do ser humano,
• considerando a experiência sensorial,
como fonte do conhecimento,
• a partir de várias associações que devem
ser identificadas para serem controladas e
manipuladas.
20. Observação
• Skinner explica os comportamentos
observáveis da pessoa,
• desprezando outros aspectos,
• como o raciocínio, desejo, fantasia e
sentimento,
21. Investigação
• Skinner parte do pressuposto científico
que defende a necessidade de medir,
• comparar, testar, experimentar,
• prever e controlar
• o comportamento como objeto de
investigação.
22. Ciência
• Propõe construir uma ciência do
comportamento que é formulada como
uma disciplina científica.
• Está interessado em conhecer por que os
homens se comportam de uma outra
maneira,
• pois qualquer condição ou evento que
tenha algum efeito demonstrável sobre o
comportamento deve ser considerado.
23. Manipular
• E analisando estas causas pode-se
prever o comportamento;
• controlando o comportamento na medida
• em que o possamos manipular.
24. Planejamento
• A experiência planejada é a base do
conhecimento, focalizando o controle do
comportamento observável
• em que o conhecimento é estruturado
indutivamente pela via da experiência.
• O indivíduo é produto de um processo
evolutivo que pode examinar o processo e
agir sobre ele.
25. Skinner
• O comportamento gerado por um conjunto
dado de contingências pode ser
considerado cientificamente,
• sem que se tenha de apelar para estados
ou processos internos hipotéticos
• (...) as contingências de reforço são
deliberadamente arranjadas e seus
efeitos, observados
• (SKINNER, 1980:180).
26. Referências
• SKINNER, Burrhus Frederic. Ciência e Comportamento
Humano. Brasília: Ed.Universidade de Brasília, 1967.
• _______. A Análise do Comportamento. 2ª ed. São
Paulo: Editora Herder, 1972.
• _______. Tecnologia do Ensino. São Paulo: Editora
Herder, 1972.
• _______. O Comportamento Verbal. São Paulo: Cultrix,
1978.
• _______. Walden II: Uma Sociedade do Futuro. 2ª ed.
São Paulo: EPU, 1978.
• _______. Contingências de Reforço: Uma Análise
Teórica. São Paulo: Abril, 1980.
• _______. O Mito da Liberdade. 2ª ed. São Paulo:
Summus, 1983.
• _______. Sobre o Behaviorismo. 9ª ed. São Paulo:
Cultrix, 1993.