1) Vários missionários estão desenvolvendo projetos em diferentes países, como nas Filipinas, Portugal, Moçambique, Peru e Romênia.
2) Jonathan Edwards inicialmente tinha objeções à doutrina da soberania de Deus, mas acabou convencido por uma influência do Espírito Santo a ver a justiça e racionalidade desta doutrina.
3) Edwards passou a ter uma convicção prazerosa desta doutrina e a experimentar a glória e beleza de Deus a partir da soberania divina.
1. Fernando e Cristiane Dias
missionários ligados à J.M. M.
da Convenção Batista
Brasileira em Manila, nas
Filipinas.
Edvânio, Rosilene, Vinícius,
Raissa e Marina estão
desenvolvendo um
importante projeto
missionário em Portugal.
Benício Campos, Pastor que
adotamos no Projeto Adote
um Pastor, é missionário em
Moçambique.
Leonardo Gonçalves,
Jonara e Ravi desenvolvem
um projeto missionário em
Piura, Peru.
Geison Pimentel, pastor
presbiteriano e missionário
da Agência Presbiteriana de
Miossões Transculturais na
Romênia.
Joversi Ferreira é pastor da
Comunidade Batista Videira
em Roraima e vai oferecer
treinamento em um país do
extremo Oriente.
Ordem de Culto
http://comunidadebatistadagraca.blogspot.com.br/
Como Jonathan Edwards Chegou a
Amar a Soberania de Deus
Joel Beeke
Presumimos muito facilmente que os grandes teólogos
chegaram a amar as doutrinas da graça sem qualquer
esforço. Isto não foi, de modo algum, o que aconteceu com
todos eles. Talvez não aconteceu com nenhum deles. Pelo
menos, isso não foi o que aconteceu com Jonathan
Edwards, o eminente pregador da Nova Inglaterra no século
XVIII. O seguinte relato mostra como Edwards chegou a
amar a soberania de Deus somente depois de relutância
inicial.
Jonathan Edwards fez a seguinte confissão: Desde a minha
infância, a minha mente estava cheia de objeções contra a
doutrina da soberania de Deus em escolher quem ele
quisesse para a vida eterna e rejeitar a quem ele quisesse,
deixando-os perecer eternamente e ser atormentados para
sempre no inferno. Isso costumava parecer uma doutrina
horrível para mim. Todavia, lembro-me muito bem do tempo
em que eu parecia estar convencido e plenamente satisfeito
quanto a esta soberania de Deus e sua justiça em dispor os
Ano III – n° 28 12 de julho de 2015
Espere uma igreja firmemente bíblica
Espere uma igreja ardorosamente acolhedora
Espere uma igreja liberalmente generosa
Espere uma igreja fielmente missionária
Isso será alcançado quando você contribuir efetiva e
afetivamente, orando, servindo, honrando e sustentando
a sua igreja.
Comunidade Batista da Graça
Rua Tókio, 842, Cidade Edson, Suzano/SP
O que podemos esperar da CBG?
o Revelação: Salmo 138
o Invocação: Pr. Silas Roberto
o Louvação: Guto Nogueira
o Revelação: Mateus 20.17-28
o Intercessão: Pb. Jairo Pires
o Dedicação: Malaquias 3.10-12
o Proclamação: Marcos 10.32-45
Pr Silas Roberto Nogueira
o Bênção: 2 Coríntios 13.13
Ministério:
Pastor: Silas Roberto Nogueira (9-9229-2224)
Presbíteros: Jairo Pires, Alan Junior.
Diáconos: Joredson e Ana Souza
Serviços:
Domingo: EBD às 17h00 - Culto às 18h30
Quinta- feira: Oração e estudo às 20h
2. homens eternamente assim, de acordo com seu prazer
soberano. Mas nunca pude dar uma explicação de como ou
por que meios fui convencido disso, nem sequer imaginar
na época, nem mesmo muito depois, que houve uma
influência extraordinária do Espírito de Deus neste
convencimento; sei apenas que cheguei a ver melhor, e
minha razão assimilou a justiça e a racionabilidade disso.
Entretanto, a minha mente descansou nisso e pôs um fim a
todos aqueles sofismas e objeções. E houve uma mudança
maravilhosa em minha mente no que diz respeito à doutrina
da soberania de Deus, desde aquele dia até agora; por isso,
eu dificilmente tenho levantado objeção, no sentido pleno,
contra a soberania de Deus em mostrar misericórdia para
quem ele quer e endurecer a quem ele quer. A absoluta
soberania e justiça de Deus no que diz respeito à salvação
e à condenação é aquilo de que minha mente parece
descansar segura, muito mais do que qualquer coisa que eu
vejo com os olhos. É assim, pelo menos, às vezes. Desde
então, eu tenho não somente uma convicção, mas uma
convicção prazerosa. Muitas vezes, esta doutrina tem-se
mostrado excedentemente agradável, esplendorosa e doce.
Soberania absoluta é o que eu gosto de atribuir a Deus.
Mas a minha primeira convicção não era assim.
Por graça soberana, conforme suas próprias palavras,
Jonathan Edwards foi transformado de um "opositor" em um
"apreciador" da soberania eterna de Deus. Depois de anos
de luta intensa quanto ao estado de sua alma diante de
Deus (em 1725, Edwards ainda estava incerto de sua
conversão),a soberania de Deus se tornou para o pregador
de Northampton, graduado em Yale, uma "doutrina
agradável e gloriosa" a ser conhecida, experimentada e
apreciada.3 De fato, a convicção pessoal da soberania de
Deus como uma doutrina irrefutável e como um "senso" a
ser experimentado por meio de "um ardor em meu coração",
"um fervor em minha alma" e uma "doçura
extraordinária" permaneceu com Edwards durante toda a
sua vida.6 A primeira instância de aquiescência genuína à
soberania de Deus, acompanhada de "um agradável deleite
íntimo em Deus", aconteceu a Edwards enquanto ele lia 1
Timóteo 1.17: "Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus
único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém!"
Enquanto eu lia estas palavras, veio à minha alma, como
algo que se propagou nela, um senso da glória do Ser
divino; um novo senso, muito diferente de qualquer coisa
que experimentei antes... Pensei comigo mesmo quão
excelente Ser ele era e quão feliz eu deveria ser, se
pudesse gozar este Deus e ser arrebatado para ele, no céu,
e ser como que absorvido nele para sempre! Apesar dos
impedimentos momentâneos, parece que este "novo senso"
de Edwards de deleitar-se e ter prazer nas perfeições
soberanas de Deus proliferou durante toda a sua vida,
sempre conectado com uma apreensão crescente de
indignidade e de fraqueza pessoal. Sob a orientação do
Espírito, Edwards descobriu uma correlação entre a
exaltação de Deus e a humilhação do "eu", a combinação
que produziu exercícios religiosos incomparáveis. Certa
vez, em 1737, quando Edwards cavalgou até à floresta para
meditar, ele foi tomado por uma revelação tão profunda e
espiritual de Cristo em sua excelência e soberania
transcendente, em contraste com a excessiva
pecaminosidade pessoal dele, Edwards, que foi inundado
por um dilúvio de lágrimas de alegria, por mais de uma
hora. De novo, em 1739, ele foi tomado por uma incrível
compreensão de quão "agradável" e "apropriado" era que
Deus governasse o mundo, ordenando todas as coisas de
acordo com seu prazer, ainda que isso significasse
destruição eterna para ele próprio, Edwards.
No verdadeiro padrão calvinista, Edwards experimentou um
sempre crescente aumento de conhecimento nas
profundezas de Deus e, ao mesmo tempo, de si mesmo - de
Deus, para sua exultação; de si mesmo, para humilhação
pessoal. Nestes momentos, Edwards desejava que ele
"fosse nada e Deus fosse tudo"; que ele fosse como uma
pequena flor "baixa e humilde no chão, abrindo suas pétalas
para receber os agradáveis raios da glória do sol".10 Ele
também falou sobre andar sozinho nos pastos de seu pai,
contemplando com um senso de prazer "a gloriosa
majestade e graça de Deus... que eu parecia ver... em doce
conjunção; majestade e submissão unidas, lado a lado".11
Este gozo conjugado que Edwards achava em Cristo e
desfrutava com um profundo senso de indignidade serviu
para levá-lo, cada vez mais, a partir da soberania divina, a
meditar na beleza e na glória de Deus. Para Edwards,
soberania sugeria glória, e glória sugeria beleza. De fato,
todo o ser e os atributos de Deus equivaliam a um todo
unido na essência Trina. O gozo e o alvo supremo de
Edwards era ser levado, experimental e continuamente, da
soberania divina à glória divina, a fim de gozar o próprio
Deus como o Deus de graça evangélica indizível:
Os deleites e gozos mais prazerosos que tenho
experimentado não são aqueles que surgiram de uma
esperança de meu bom estado, e sim aqueles que
procederam de uma visão imediata das coisas gloriosas de
Deus e seu evangelho. Quando desfruto deste prazer, ele
parece levar-me acima dos pensamentos de meu estado
seguro. Em tais ocasiões, retirar meus olhos do glorioso e
agradável objeto que estou contemplando, para volver meus
olhos para mim mesmo e para meu próprio bom estado,
parece uma perda que não posso suportar. Em resumo,
para Edwards, a natureza de Deus "é infinitamente
excelente; sim, é beleza infinita, brilhante e a própria
glória". A partir da graça pessoal, Edwards foi levado
experimentalmente à glória divina, repetidas vezes. Foi este
experimentar espiritual dos atributos de Deus que
influenciou Edwards a colocar a soberania divina desde a
eternidade como o principal princípio estrutural de sua
teologia. Edwards não traiu sua herança calvinista nesta
conjuntura, como Nagy sugere quando afirma que é "muito
incomum um calvinista" ser levado da soberania de Deus
para a sua beleza infinita. Antes, o contrário pode ser
afirmado, ou seja, todo verdadeiro calvinista que
experimenta, biblicamente, uma medida da soberania divina
só pode terminar na glória e beleza de Deus, à maneira de
Edwards, sim, de Paulo: "Porque dele, e por meio dele, e
para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória
eternamente. Amém" (Rm 11.36).
Que o Deus de graça nos tome, igualmente, por mão e
coração, e nos apresente, experimentalmente, à soberania
divina e à glória divina.