O documento discute preparos e restaurações em amálgama, incluindo classificação de cavidades, tipos de preparos como Classe II e Classe V, uso de matrizes, técnicas de inserção, condensação e acabamento do amálgama.
5. CLASSE II
Segue os mesmos parâmetros já estabelecidos para
as cavidades classe I.
Realiza-se um desgaste complementar envolvendo
parte das cristas marginais, porém sem rompê-las.
Proteger o dente vizinho com uma matriz de aço.
A caixa proximal só deve ser iniciada após a
complementação do preparo oclusal.
6. CLASSE II
Com fresa cilíndrica, realizar a caixa
proximal.
10. ACABAMENTO DO PREPARO
Realizado com broca cilíndrica laminada em
baixa rotação.
Acabamento das paredes de esmalte com os
cortantes de Black.
Machado
Enxada
12. SISTEMAS DE MATRIZES
Dispositivos que substituem paredes
ausentes, possibilitando um correto contorno
de uma restauração.
Mondelli, 1990
reproduzir o contorno do dente
proporcionar área de contato
confinar o material no interior da cavidade
não atingir o dente vizinho durante o preparo cavitário
13. CUNHAS E MATRIZES
Conferem à cavidade o contorno correto da porção proximal da
restauração;
Utilizada para não deixar excessos interproximais.
Diversos tipos no mercado:
Matrizes tipo Boomerang – conjunto com porta matriz
Matrizes individuais pré-contornadas
Pallodent – Dentsply
Unimatrix – TDV
Composi Tigth – GDS Garrison
22. PREPARO CAVITÁRIO “SNAKE EYES”
Devido à presença da ponte de esmalte na
face oclusal do primeiro pré-molar inferior,
este preparo consta de duas pequenas
cavidades.
Realiza-se a abertura com fresa
diamantada esférica.
Segue o preparo com fresa
diamantada cilíndrica.
23. PREPARO CAVITÁRIO “SNAKE EYES”
O preparo deverá restringir-se às fossas
mesial e distal.
Conservar a ponte de esmalte.
A abertura deve permir a penetração do
instrumento condensador.
25. PREPARO CAVITÁRIO “SNAKE EYES”
A parede
pulpar deve
acompanhar a
inclinação da
câmara pulpar
e da face
oclusal.
26. PREPARO CAVITÁRIO CLASSE II DE ALMQVIST
“SLOT VERTICAL”
Indicado em lesões cariosas estritamente
proximais.
O acesso para esse preparo é feito pela
superfície oclusal.
Mínimo de desgaste de tecido sadio.
27. “SLOT VERTICAL”
Envolve apenas a crista marginal da face
oclusal.
Distância intercuspídea de ¼.
As paredes vestibular e lingual devem
convergir para oclusal.
28. “SLOT VERTICAL”
A parede cervical terá a extensão necessária
para a remoção do tecido cariado.
Ângulo áxio-gengival avivado.
29. “SLOT VERTICAL”
Retenções
adicionais
(canaletas) nos
ângulos áxio-
vestibular e
áxio-lingual.
30. “SLOT VERTICAL”
As paredes presentes são axial, gengival,
vestibular e lingual.
Proteger o dente vizinho com uma matriz de
aço.
Também utiliza-se conjunto matriz-porta
matriz.
34. PREPARO CAVITÁRIO CLASSE II DE
ROGGENKAMP COM ACESSO VESTIBULAR
“SLOT HORIZONTAL”
Indicado em casos selecionados.
A lesão cariosa deve encontrar-se em estágio inicial.
Deve encontrar-se com acesso favorável por
vestibular ou lingual.
Semelhante a um preparo classe V na face proximal.
35. “SLOT HORIZONTAL”
Retenções adicionais
(canaletas) nos ângulos
em toda a extensão da
parede axial.
36. “SLOT HORIZONTAL”
Realizado abaixo do ponto de contato,
próximo a junção amelo-cementária.
37. CLASSIFICAÇÃO DE BLACK
Classe V.
Cavidades preparadas no terço gengival, nas
faces vestibular e lingual / palatina de todos os
dentes.
38. CLASSE V
Indicado quando houver cárie nas faces livres do
dente, no terço cervical vestibular ou lingual.
Em geral, esse tipo de cavidade já se encontra
aberta.
Quando não se encontra aberta, realizar a abertura
com fresa esférica.
Preparo realizado com fresa cilíndrica (1090, 1091 ou
1092).
39. CLASSE V
A parede axial
deverá
acompanhar o
contorno da face
vestibular.
As paredes
oclusal e gengival
devem ser
perpendiculares à
parede axial.
40. CLASSE V
As paredes
mesial e distal
devem ser
ligeiramente
divergentes.
Acompanhar a
inclinação dos
prismas e formar
um ângulo reto
com a superfície
externa do dente.
41. CLASSE V
Esse tipo de
cavidade é mais
larga do que
profunda.
Necessidade de
retenções
adicionais.
Fresa tronco
cônica invertida.
44. INSERÇÃO
Deve ser inserido
em pequenas
porções com o
auxílio do porta
amálgama.
45. CONDENSAÇÃO
Visa o preenchimento da
cavidade e a perfeita
adaptação do amálgama
com as paredes e
ângulos.
Visa também a
compactação da massa.
Realizada por um
condensador de
amálgama.
46. BRUNIDURA PRÉ-ESCULTURA
Realizada com um
brunidor ovóide ou
esférico, com
pressão firme sobre
o amálgama.
O intuito é remover
o excesso de
mercúrio.
47. ESCULTURA
Realizada logo após a brunidura pré-escultura com o
instrumento de Hollemback .
O tempo de trabalho para a escultura pode variar de 3 a
15 minutos dependendo da liga.
Amálgama de cristalização rápida
3 a 6 minutos
Amálgama de cristalização regular
6 a 10 minutos
Amálgama de cristalização lenta
10 a 15 minutos
48. BRUNIDURA PÓS-ESCULTURA
Realizada com leve
pressão em
movimentos
circulares.
Dar maior brilho e
lisura superficial.
49. ACABAMENTO E POLIMENTO
Reduz o depósito de placa e prolonga a
vida da restauração.
Corrigi discrepâncias marginais e
melhora o contorno.
Deve ser feito, no mínimo após 48
horas.
50. ACABAMENTO E POLIMENTO
O
acabamento é
realizado com
fresas
multilaminada
s de 12 ou 30
lâminas, em
baixa rotação.
51. ACABAMENTO E POLIMENTO
Nas proximais usa-se tiras de lixa.
O polimento deve ser feito com
movimentos intermitentes e sob
refrigeração, para evitar o afloramento
de mercúrio.
52. ACABAMENTO E POLIMENTO
O polimento dever ser
iniciado com as pontas
de borracha mais
abrasiva para as
menos abrasivas, em
baixa rotação.
Estas borrachas
abrasivas são
encontrados nas cores
marron (mais
abrasiva), verde e azul;
53. SEQUÊNCIA CLÍNICA
Isolamento do campo
operatório;
Adaptação do porta
matriz (Classe II);
Adaptação da cunha
interproximal;
54. SEQUÊNCIA CLÍNICA
Trituração do
amálgama;
O amálgama deve
ser colocado num
pote Dapen de vidro;
Acomodar o material
e condensar primeiro
nas proximais
(Classe II);
57. SEQUÊNCIA CLÍNICA
Brunir com movimentos
circulares e rápidos;
Brunimento pré-
escultura;
Delimitar a crista
marginal com
explorador (Classe II);
58. SEQUÊNCIA CLÍNICA
Esculpir com o
Hollemback apoiando a
ponta ativa do instrumento
em dente, seguindo a
inclinação das vertentes;
Aguardar a cristalização
inicial;