4. Diversidade étnica
Densidade demográfica:
Áreas úmidas
Línguas principais:
Árabe Clássica (padrão)
Árabe Dialetal (regional)
Persa
Turco
+ Hebraico, Pachto, Curda, etc.
Grandes cidades:
Istambul (Turquia): 8,7
Teerã (Irã): 7,0
Ancara (Turquia): 3,5
Bagdá (Iraque): 4,5
URBANIZAÇÃO
5. O Islã
• Religião monoteísta que mais cresce no Planeta;
Breve cronologia:
• 570: nascimento de Maomé.
• 610: Maomé tem a primeira visão do arcanjo Gabriel.
• 622: Hégira - início do calendário muçulmano.
• 630: Maomé destrói os ídolos da Caaba; nascimento do Islão.
• 632: Ascenção de Maomé aos céus a partir da Cúpula do
Rochedo, em Jerusalém ou, segundo informes da historiografia
ocidental, “morte de Maomé em Medina”.
• Saiba muito mais: http://www.culturabrasil.org/alcorao.htm
6. • Antes de mais nada, vale a regra: “Nem todo muçulmano
é árabe, e nem todo árabe é muçulmano”
• Ao contrário do que se pode supor, o Islã não é uma
unidade.
• Como outras religiões, também o Islamismo possui diferentes
correntes
Os Árabes e o Islã
7. • Os Sunitas compreendem a maioria do mundo
muçulmano, compreendendo algo próximo a 84% do
total
• Aceitam não apenas o Corão como livro sagrado, mas
também a Sunna
As 3 grandes divisões do
Islã: OS SUNITAS
8. • Os Xiitas são o segundo maior ramo do Islã.
• Países que tem a maior parte da população Xiita:
• Irã, Azerbaijão e Bahrein
• Os Xiitas consideram apenas o Corão como livro sagrado
do Islã.
• São considerados apóstatas pelos Sunitas
As 3 grandes divisões do
Islã: OS XIITAS
9. • Os Kharijitas respondem pela menor parte do mundo
islâmico.
• Defendiam que qualquer homem, mesmo um escravo,
poderia ser um Califa
• Foram bastante populares entre os Beduínos
As 3 grandes divisões do
Islã: OS KHARIJITAS
10. Domínio do Islã (submissão à Deus)
Cresce na carência de modelos sociais e econômicos e “resistência”.
Maior “fidelidade”!
Profeta Maomé
(570 – 632 d.C.)
Países teocráticos
Pilares:
1 – Oração: 5 vezes ao dia
2 – Afirmação de fé Islã x Islã!
3 – Caridade (10 %) Sunitas x Xiitas
4 – Jejum de Ramadã
Radicais x moderados
5 – Peregrinação a Meca
Hamas X Al Fatah
12. Sunitas: 80% Xiitas: 20% (Irã e Iraque)
Crença nos califas (moderados). Crença apenas em Maomé (dissidentes).
13. A Primavera Árabe
“Quando a liberdade eclode no espírito de um homem, dez não
podem nada contra esse um” (Jean-Paul Sartre, As Moscas)
14. • Jornalistas no mundo todo,
passaram a designar o
movimento de Primavera
Árabe, em referência à
Primavera dos Povos (1848)
• Também o nome primavera
tem sido associado a um
“despertar” do mundo árabe
para a sua condição social e
política atual
Por que “primavera”?
15. • Entre as causas da Primavera Árabe podemos citar:
• Altos índices de desemprego na região
• Crise econômica
• Pouca ou nenhuma representação política da população
• Ditaduras
• Pouca liberdade de expressão
Quais as causas?
16. “Na Primavera Árabe, os jovens de classe média e os jovens mais pobres
querem viver os gostos da liberdade individual e do consumo do Ocidente.
Querem se afirmar como indivíduos. E nisso, as redes sociais fazem o seu
papel. O modo de vida ocidental os atrai como atraiu os dos países
comunistas, gerando as revoluções de 1989 que fizeram, no final, desaparecer
a URSS.”
Paulo Ghiraldelli Jr.
17. • Se é possível tipificar a Primavera Árabe, podemos situar
ela entre os seguintes pontos:
• Movimentos de caráter laico (inicialmente)
• Liberalizantes
• Pró-democracia
• Populares
Qual o tipo do
movimento?
18. • Alguns tem se referido à Primavera Árabe como uma
“Revolução 2.0”, porque:
• Uso de redes sociais na organização dos protestos
• Facebook
• Twitter
• Participação da rede de TV Al Jazeera, na cobertura dos
movimentos;
• Uso, pelos regimes em crise, de sistemas de telefonia celular
para a delação dos envolvidos nos protestos
As Redes Sociais na
Primavera Árabe...
19. Na Líbia, os protestos começaram em
fevereiro de 2011. Após reações
violentas do governo de Muamar
Kadafi, eclodiu uma guerra civil. Os
rebeldes, com a decisão do Conselho
de Segurança da ONU, foram
favorecidos pelos bombardeios das
forças da OTAN as tropas e posições
de Kadafi. Por fim, em 20 de outubro
de 2011, o ditador foi capturado e
morto. Assumiu o governo o Conselho
Nacional de Transição.
O caso líbio é diferente dos outros países
que foram varridos pela Primavera Árabe.
Além dos anseios legítimos do povo líbio,
também concorreram para a queda de
Kadafi os interesses dos Estados Unidos
e da União Européia, especialmente
aqueles ligados ao petróleo e a posição
estratégica da Líbia.
20. Após meses de impasses e conflitos, o
presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh,
no poder há 33 anos, assinou um acordo e
passou o cargo a seu vice, que irá convocar
eleições. O acordo só foi possível com a
pressão, e intervenção, da Arábia Saudita,
que fez uso da sua grande influência
financeira e diplomática para tentar deter a
Primavera Árabe e marcar posição em
relação ao Irã.
Em 21 de fevereiro de 2012, a população do
Iêmen foi convocada às urnas e escolheu o
sucessor de Saleh.
21. A situação na Síria se apresenta
Com o início dos protestos extremamente complexa, não permitindo
em janeiro de 2011, e seu intervenções militares. O governo sírio
recrudescimento a partir tem na Rússia e no Irã aliados
importantes, sendo que a China possui
de março, o ditador sírio grandes interesses econômicos no país.
Bashar Assad colocou o Além do mais, o governo sírio deu
exército para deter o acolhida as lideranças do Hamas e
avanço das manifestações, assume uma posição de defesa do
produzindo uma repressão nacionalismo árabe, colocando-se
brutal. Por outro lado, ele abertamente contra Israel.
deu indicativos de aceitar
algumas reivindicações da
oposição, como libertar
presos políticos e permitir
a criação de novos
partidos. Também
derrubou a lei de
emergência, que existia há
48 anos, e prometeu
convocar eleições para
2012.
22. • Após a Tunísia, foram verificados levantes em:
• Argélia (governada até hoje sob estado de Emergência)
• Líbia (Ditadura de Muammar Khadafi)
• Jordânia
• Iêmen (Presidente Saleh é ferido gravemente)
• Arábia Saudita
• Líbano
• Egito (então governado por Hosni Mubarak)
• Síria (O governo de Bashar al-Assad promove dura repressão)
• Também houve revoltas na Palestina, Omã, Mauritânia, Marrocos,
Djibuti, Barein, Iraque e Kuwait
E assim foi...
24. A ideologia ba`ath (ressurreição)
Baathismo: A ideologia Ba'ath ou Baath é
uma tentativa de adaptação do
socialismo aos preceitos islâmicos e ao
contexto das sociedades árabes.
Base ideológica: O Pan-arabismo
- Os baathistas são defensores do
secularismo (que é não interferencia de
instituições religiosas na política), da
modernização industrial e de políticas de
bem-estar social com intervenção estatal
na economia, principalmente no setor de
petróleo. Os Baath, desta maneira, são
adversários ferozes tanto dos liberais
pró-Ocidentais quanto dos
fundamentalistas (como a Al Qaeda e o
Hizbolá).