O documento descreve a exposição "Probocora" do artista plástico Geetesh, composta por 25 pinturas em preto e branco explorando o conceito de "probocora", um estado de prazer e êxtase através da dança, música e amor, comumente associado à cultura maranhense. As obras retratam figuras e movimentos de forma abstrata, evocando arquétipos universais mais do que tipos culturais específicos.
Exemplo 5 escrita criativa - No art is an island [processo(s)]
Probocora exposição virtual apresentação
1. Probocora
Exposição
O Segredo do Prazer
Pinturas de Geetesh
2. Uma palavra, um fragmento de uma língua,
resistindo ao tempo, trazida pelo vento.
Ecoou em meus sentimentos.
“Probocora”, a expressão do ápice, quando se
atinge o estado de prazer através da
brincadeira, da dança, do canto, através do amor.
Experimentando intensamente o momento
mágico de viver a Festa da Vida.
Geetesh
3. Arte como prazer maior
Desafiar regras e convenções por si só não faz de ninguém
um artista, no máximo um militante da arte. Mas é uma
obrigação do artista verdadeiro, sempre que elas se tornam
um obstáculo para a sua plena realização. Não se trata de
ruptura, mas de busca. Melhor dizendo, a ruptura surge
quase sempre como conseqüência de uma inquietação que
pode levar o artista a encontrar seu caminho na contramão
do estabelecido.
Quem sabe por ver a si próprio e ao artista em geral como
buscadores, o artista plástico Geetesh encare de maneira
pouco reverente as convenções de seu ofício, embora
procure dominar plenamente sua gramática. Exemplo disso
é “Probocora”, sua nova coleção. São 25 pinturas em preto e
branco, em acrílico sob vidro. E aqui reside o “xis” da
questão.
Fernando Abreu
5. Que ninguém espere, portanto, quadros bem
comportados contendo cenas brejeiras de boizinhos
brincando na Fonte do Ribeirão. Da fonte de
Geetesh, jorram águas mais profundas. Não se dedica a ser
um retratista, embora possam existir excelentes retratistas
voltados para a cultura popular, não é essa a questão. O que
parece mover o artista é um mergulho em uma espécie de
ancestralidade de ritmo e movimento. Que tanto é
maranhense quanto pode ser simplesmente universal.
Fernando Abreu
9. Depóis de quase 15 anos vivendo em uma cidade marcada pela
forte pulsação rítmica de seus tambores, Geetesh percebeu o
momento de seu encontro com figuras e imagens arquetípicas de
um modo de ser cujo local encontra ressonâncias com a
universalidade do ser humano. “Venho com meditação, prática
que nos leva a uma consciência da percepção do sentido. Essa
palavra desperta em mim a percepção do modo de ser
maranhense, o impulso primitivo para a satisfação do brincar
relacionado com um sentimento de inteireza, do aqui e do
agora, de se estar por inteiro no momento presente”, afirma.
Fernando Abreu
13. Significado – Tentando uma tradução
aproximada, Geetesh explica Probocora como o
momento da dança em que se atinge um estágio
onde não há cansaço, o transe hipnótico que
equilibra o pandeirão sobre os ombros do
brincante de bumba-boi noite após noite durante
os festejos de São João, a energia que mantém de
pé a quase centenária caixeira do Divino.
Fernando Abreu
17. Apesar dessa relação visceral com um traço marcante da
cultura maranhense, os quadros em vidro de Geetesh não
revelam um trabalho no qual se possa colar facilmente o
rótulo de arte voltada para as raízes. Pode-se dizer que
“Probocora” bebe nessa fonte profunda para revelar
arquétipos que extrapolam esse próprio conceito.
Seus quadros estão bem longe da costumeira galeria de
tipos da cultura popular do Maranhão, gênero que faz a
festa dos turistas. O que se tem ali são traços quase
rupestres, em sua maioria identificáveis mais por seus
movimentos do que por suas formas ou cores. Daí talvez a
opção pelo preto e branco. As cores estão nos olhos de
quem vê.
Fernando Abreu
21. Seus quadros estão bem longe da costumeira galeria de
tipos da cultura popular do Maranhão, gênero que faz a
festa dos turistas. O que se tem ali são traços quase
rupestres, em sua maioria identificáveis mais por seus
movimentos do que por suas formas ou cores. Daí talvez a
opção pelo preto e branco. As cores estão nos olhos de
quem vê.
Fernando Abreu
25. Geetesh é artista plástico, terapeuta
corporal holístico e terapeuta de grupo. Buscou
em sua trajetória de vida diferentes
caminhos, como o caminho da arte-educação e
o das artes plásticas e enveredou pela
meditação e a terapia.
Em seus 33 anos como artista plástico
já realizou exposições em várias cidades
brasileiras – Belém, Brasília, Manaus e São Luis -
Expôs também na Alemanha e Índia.
30. Exposições
- Galeria Ângelus – “Impactos” – Exposição individual – 1979
Belém – Pará – Brasil
- Centro cultural – Exposição Coletiva – 1981
Brasília – DF – Brasil
- Galeria Ângelus - Exposição Coletiva – 1981
Belém – Pará – Brasil
- Wioska Gallery - Exposição Coletiva – 1985
Colônia – Alemanha
- Galeria Teodoro Braga – “Paisagem do Silêncio” - Exposição individual
1986
Belém – Pará – Brasil
- Galeria de Arte do Centur – Projeto Preamar Junino - Exposição Coletiva 1981
Belém – Pará – Brasil
31. - Galeria de Arte do Hotel Hilton – “Amazonia Cor e Magia” - Exposição individual –
1987
Belém – Pará – Brasil
- Salão de Arte “Kit-stock” - Exposição Coletiva – 1988
Belém – Pará – Brasil
- Museu Amazonense de Artes Plásticas - Exposição Coletiva – 1988
Manaus – Amazonas – Brasil
- Multiversity Gallery – 22 International Artists - Exposição Coletiva – 1989
Poona – Índia
- Multiversity Gallery – “The Quantum Leap Multi-Media Exhibition”
Exposição Coletiva – 1989
Poona – Índia
- UTA Institute – Art Week - Exposição Coletiva – 1990
Exposição Coletiva – 1990
Colônia – Alemanha
32. Matias Maciel – “Vôo Pássaro” – Exposição Individual – 1991
São Luis – Maranhão – Brasil
- Galeria de Arte do Hotel Hilton – “Zen” - Exposição Individual – 1991
Belém – Pará – Brasil
- Hotel Vila Rica – “Harmonia Oculta” - Exposição Individual – 1994
São Luis – Maranhão – Brasil
- Espaço Absolut – “ “ - Exposição Individual – 1996
São Luis – Maranhão – Brasil
- Salão IMMB – “Alma Zen” – Exposição Coletiva – 1997
Brasíli – DF – Brasil
- L’Equipe Arte – “Kundaline” - Exposição Individual – 1999
São Luis – Maranhão – Brasil
- Galeria do SESC – “Brasil 500 Arcanos” - Exposição Individual – 2000
São Luis – Maranhão – Brasil