O documento descreve o período clássico da Grécia antiga, quando Atenas se tornou o centro cultural. A filosofia grega se originou em Jônia e na Magna Grécia e se concentrou em Atenas, com os filósofos investigando a natureza em busca de princípios fundamentais. Os sofistas ensinavam a valorização do homem, mas o movimento se descaracterizou. Figuras influentes foram Sócrates, que usava diálogos para alcançar a verdade, Platão, que acreditava em
2. Contexto histórico:
Grécia passa por reforma política, na qual uma
aristocracia escravocrata passa a ser mais
diversificada e com mais participação social;
A educação torna-se mais formal e
institucionalizada;
Atenas passa ser o novo centro cultural da
nação;
A crise da sociedade grega clássica encontra
sua conquista pelo Império Romano e sua
consequência se torna a submissão ao
cristianismo.
3. A Filosofia grega:
Na Grécia, a Filosofia teve origem na parte mais
comercial a “Jônia na Ásia Menor” e na
florescente “Magna Grécia”, no sul da Itália.
A filosofia chega da periferia para o centro,
concentrando-se em Atenas com os
remanescentes da filosofia naturalista.
Os filósofos eram dominados em grande parte
pela investigação da natureza, que tinha um
sentido cosmológico: a busca de um de um
principio primordial para todas as coisas
existentes. Seguiu-se a esse período uma nova
fase da filosofia, caracterizada pelo interesse no
próprio homem e nas relações deste com a
sociedade.
4. Os Sofistas:
Sofista era aquele que conquistava o saber
(do grego: Sophia = sabedoria, os sábios) .
Os sofistas surgiram na Grécia como um
movimento filosófico bastante peculiar,
preocupados em dignificar e valorizar o
homem, gradativamente através do estudo
e da reflexão. Saiam pelas ruas a ensinar e a
esclarecer a todos aqueles que estivessem
interessados em ouvi-los. Protágoras, por
muitos anos ensinou em Atenas: “O
homem é a medida de todas as coisas”.
5. ...
O movimento sofista com o tempo se
descaracterizou, fazendo uma leitura
diferente daquela estabelecida por
Protágoras. Agora estes defendia uma ideia
onde o mais importante era vencer.
A única norma lógica e intelectual era o
êxito. Ensinavam com gosto, desde que
para isto recebessem. As ideias de
Protágoras foi levado as ultimas
consequência havendo quem afirmasse que
o mundo não existia e não passava da
criação humana.
Neste cenário surgiu aquele que é
considerado como divisor de águas na
filosofia grega, Sócrates.
7. Sócrates
O seu método não se baseava em fazer perguntas e
analisar as respostas de maneiras sucessiva até chegar
a verdade ou a contradição do enunciado.
“Conhece-te a ti mesmo” , era a recomendação básica
de Sócrates a seus discípulos fazendo uma alusão à
necessidade do autoconhecimento.
O segundo momento da sua metodologia filosófica é
ajudar seus discípulos a trazerem luz as suas próprias
idéias. Daí o termo maiêutica: dar a luz.
Desenvolvia o saber filosófico em praça pública,
propunha como ideal a conquista da virtude, para ele
sinônimo de sabedoria. Sócrates foi por isso, acusado
de corromper a juventude e de ateísmo, sendo
condenado a beber cicuta.
9. Aristóteles
Diferente de Platão, Aristóteles era considerado
realista, pois não acreditava num “mundo ideal”; A
realidade que vemos é a realidade que temos.
Aristóteles fundou, após a morte de Platão, sua
própria Academia, o Liceu, que era mais
fundamentada no ensino das ciências naturais.
Aristóteles também é famoso pela “Metafísica”.
Na verdade, ele chamava de “Filosofia Primeira”,
que se referiam às questões mais transcendentais
da realidade.
Este termo foi por muito tempo usado para
designar a “Filosofia do ser”, até que esta passou
a ser chamada de “Ontologia”
11. Platão
Ateniense, discípulo de Sócrates.
Platão foi predominante, uma vez que o
cristianismo nascente recebeu grande influência
do pensamento platônica. Dedicou grande parte
das suas ideias ao pensamento político. Não era
democrata.
Acredita na imoralidade da alma e na
metempsicose.
Segundo ele o mundo não é o que vemos,
percebemos apenas a aparência, temos que usar a
razão para dizer o que é o mundo realmente, pois
os sentidos são incapazes de percebe-lo
plenamente.