SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
Paulo Novis Rocha
paulonrocha@ufba.br
ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA – I
ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA
• Existem estudos onde a variável resposta de interesse é o tempo entre uma observação
inicial e a ocorrência de um evento
• Exemplos:
• Tempo do nascimento até a morte
• Tempo entre o transplante e a rejeição do órgão
• Tempo entre o início da terapia de manutenção de um câncer que entrou em
remissão e a recaída da doença
• Datas serão variáveis essenciais! O tempo em questão será um subtração entre duas
datas.
ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA
• O tempo entre uma observação inicial e a ocorrência de um evento (ou falha) é chamado
de tempo de sobrevida (ou de sobrevivência).
• Embora o tempo de sobrevida seja uma variável quantitativa contínua, a sua distribuição
é raramente normal; em geral, a distribuição é enviesada para direita.
• A análise deste tipo de dado geralmente procura estimar a probabilidade de que um
indivíduo irá sobreviver por um determinado período de tempo.
PROBLEMA AO TRABALHAR COM DADOS DE
SOBREVIVÊNCIA:
• Nem todos os indivíduos da amostra são observados até os seus respectivos tempos de
falha.
• Em situações onde o tempo entre o início da observação e a falha é muito longo, os
dados são frequentemente analisados antes que o evento de interesse tenha ocorrido em
todos os pacientes.
• Pode também haver desistências ou perdas de seguimento.
CENSURA
• A observação incompleta até o tempo de falha é chamada de CENSURA.
• A existência de observações censuradas distingue a análise de sobrevivência de outros
tipos de análise.
FUNÇÃO DE SOBREVIVÊNCIA
• A distribuição de tempos de sobrevivência pode ser caracterizada por uma função de
sobrevivência, representada por S(t).
• S(t) é definida como a probabilidade que um indivíduo sobreviva além do tempo t.
• Igualmente, para um dado t, S(t) especifica a proporção de indivíduos que ainda não
falharam.
• Se T é uma variável aleatória contínua que representa o tempo de sobrevivência:
• S(t) = P(T > t)
O gráfico de S(t) versus t é chamado de curva de sobrevida (ou sobrevivência).
t to t+n nqt lt S(t)
0-1 0,01260 100.000 1,0000
1-2 0,00093 98.740 0,9874
2-3 0,00065 98.648 0,9865
3-4 0,00050 98.584 0,9858
4-5 0,00040 98.535 0,9854
5-6 0,00037 98.495 0,9850
... ... ... ...
• t to t+n: tempos de sobrevivência
agrupados em intervalos fixos de
tempo
• nqt: é a proporção de pacientes vivos
no tempo t e que falharam antes de t +
n (função de azar / hazard function)
• 𝑙𝑡: número de indivíduos vivos no
tempo t
• 𝑙0: número de indivíduos vivos no
tempo 0
• 𝑆(𝑡): 𝑙𝑡 / 𝑙0 (função de sobrevivência)
MÉTODO DA TABELA DE SOBREVIVÊNCIA
Passos:
Complete US Life Table for individuals less
than 30 years of age, 1979 – 1981
CURVA DE SOBREVIVÊNCIA
• A tabela de sobrevivência apresentada
é corrente ou transversal
• É construída com dados coletados em
um período relativamente curto de
tempo
• As pessoas representadas nos
diferentes intervalos não são o mesmo
grupo de indivíduos ao longo do tempo
MÉTODO DA TABELA DE SOBREVIVÊNCIA
• O ideal seria trabalhar com uma tabela de sobrevivência longitudinal.
• Este tipo de tabela acompanha uma coorte de indivíduos ao longo de suas vidas.
• Esse método não é prático para grandes estudos populacionais, porque envolveria
acompanhar um grande número de indivíduos por 100 anos ou mais.
• Pode ser usado em estudos clínicos menores, em que pacientes são arrolados
sequencialmente e seguidos por períodos mais curtos de tempo.
t to t+n nqt lt 1 – nqt Ŝ(t)
0-1 0,0000 12 1,0000 1,0000
1-2 0,0000 12 1,0000 1,0000
2-3 0,0833 12 0,9167 0,9167
3-4 0,0909 11 0,9091 0,8333
4-5 0,0000 10 1,0000 0,8333
5-6 0,0000 10 1,0000 0,8333
6-7 0,2000 10 0,8000 0,6667
7-8 0,1250 8 0,8750 0,5833
8-9 0,0000 7 1,0000 0,5833
9-10 0,0000 7 1,0000 0,5833
10-11 0,1429 7 0,8571 0,5000
... ... ... ... ...
Patient number Survival (months)
1 2
2 3
3 6
4 6
5 7
6 10
7 15
8 15
9 16
10 27
11 30
12 32
LONGITUDINAL LIFE TABLE
Interval from primary AIDS diagnosis until death for a
sample of 12 hemophiliac patients at most 40 years of
age at HIV seroconversion
Life table method of estimating S(t) for hemophiliac
patients at most 40 years of age at HIV seroconversion
1/12 = 0,0833
1/11 = 0,0909
2/10 = 0,2000
CALCULANDO Ŝ(t)
• 𝑆 0 = 𝑃 𝑇 > 0 = 1
• Intervalos subsequentes de 𝑆 𝑡 podem ser calculados usando a lei de multiplicação de
probabilidades.
• Exemplo:
• A = probabilidade que o indivíduo estava vivo durante o intervalo 0-1 mês
• B = probabilidade que ele sobrevive (ou não falha) até o tempo 1
• O evento que um paciente sobrevive mais que 1 mês pode ser representado por A ∩ B
• 𝑃 𝐴 ∩ 𝐵 = 𝑃 𝐴 𝑃(𝐵|𝐴)
• A probabilidade de que ele estava vivo
durante o intervalo 1-2 meses
multiplicado pela probabilidade de não
falhar no tempo 2, dado que ele
estava vivo até esse momento.
• 𝑆(1) = 𝑆(0) x (1 – 1q1)
= (1,0000)(1,0000)
= 1,0000
• 𝑆(2) = 𝑆(1) x (1 – 1q2)
= (1,0000)(0,9167)
= 0,9167
• 𝑆(3) = 𝑆(2) x (1 – 1q3)
= (0,9167)(0,9091)
= 0,8333
CALCULANDO Ŝ(t), CONT.
MÉTODO DA TABELA DE SOBREVIVÊNCIA
CURVA DE SOBREVIVÊNCIA LONGITUDINAL
Uma curva de sobrevivência pode ser aproximada ao plotar a função de sobrevivência Ŝ(t) versus o ponto
representando o início de cada intervalo. Os pontos são então conectados com linhas retas.
O MÉTODO PRODUTO-LIMITE (KAPLAN-MEIER)
• Com o método da tabela de sobrevivência, a função de sobrevivência estimada Ŝ(t) só se
modifica em intervalos de tempo em que há ao menos uma morte.
• Em bancos de dados menores, como o dos 12 hemofílicos com AIDS, existem diversos
intervalos sem uma morte sequer.
• Nestas circunstâncias, pode não ser ideal apresentar a função de sobrevivência desta
maneira.
• O método produto-limite (Kaplan-Meier) é uma técnica não-paramétrica que utiliza o
tempo de sobrevivência exato de cada indivíduo na amostra (em vez de agrupar os
tempos de sobrevivência em intervalos).
PRODUCT-LIMIT METHOD OF ESTIMATING Ŝ(t) FOR HEMOPHILIAC
PATIENTS AT MOST 40 YEARS OF AGE AT HIV SEROCONVERSION
Time qt 1 – qt Ŝ(t)
0 0,0000 1,0000 1,0000
2 0,0833 0,9167 0,9167
3 0,0909 0,9091 0,8333
6 0,2000 0,8000 0,6667
7 0,1250 0,8750 0,5833
10 0,1429 0,8751 0,5000
15 0,3333 0,6667 0,3333
16 0,2500 0,7500 0,2500
27 0,3333 0,6667 0,1667
30 0,5000 0,5000 0,0833
32 1,0000 0,0000 0,0000
Tempo
exato de
falha
% pacientes
que falham
no tempo t
% pacientes
que não falham
no tempo t
Função de
sobrevivência
MÉTODO DE KAPLAN-MEIER
CURVA DE SOBREVIVÊNCIA LONGITUDINAL
Ŝ(t) se modifica precisamente quando um sujeito falha; assume-se que ela
se mantém constante no período entre as falhas.
MÉTODO DE KAPLAN-MEIER
CURVA DE SOBREVIVÊNCIA LONGITUDINAL
Ŝ(t) é uma mera estimativa da verdadeira função de sobrevivência , pois representa os achados de uma
amostra. Para quantificar a variação amostral, calcula-se o erro padrão de Ŝ(t) e constrói-se um intervalo de
confiança de 95% para as curvas de sobrevivência.
• O método de Kaplan-Meier pode ser
ajustado para considerar as
informações parciais sobre o tempo de
sobrevivência oriundas de
informações censuradas.
• Suponha que no momento da análise
dos dados dos 12 hemofílicos com
AIDS, dois pacientes ainda estivessem
vivos.
OBSERVAÇÕES CENSURADAS
Interval from primary AIDS diagnosis until death for a
sample of 12 hemophiliac patients at most 40 years of age
at HIV seroconversion, censored observations included
Patient number Survival (months)
1 2
2 3+
3 6
4 6
5 7
6 10+
7 15
8 15
9 16
10 27
11 30
12 32
PRODUCT-LIMIT METHOD OF ESTIMATING Ŝ(t) FOR HEMOPHILIAC
PATIENTS AT MOST 40 YEARS OF AGE AT HIV SEROCONVERSION
Time qt 1 – qt Ŝ(t)
0 0,0000 1,0000 1,0000
2 0,0833 0,9167 0,9167
3 0,0000 1,0000 0,9167
6 0,2000 0,8000 0,7333
7 0,1250 0,8750 0,6417
10 0,0000 1,0000 0,6417
15 0,3333 0,6667 0,4278
16 0,2500 0,7500 0,3208
27 0,3333 0,6667 0,2139
30 0,5000 0,5000 0,1069
32 1,0000 0,0000 0,0000
Tempo
exato de
falha
% pacientes
que falham
no tempo t
% pacientes
que não falham
no tempo t
Função de
sobrevivência
MÉTODO DE KAPLAN-MEIER
CURVA DE SOBREVIVÊNCIA LONGITUDINAL
OBSERVAÇÕES CENSURADAS INCLUÍDAS
INTERVAL FROM PRIMARY AIDS DIAGNOSIS UNTIL DEATH
FOR A SAMPLE OF 21 HEMOPHILIAC PATIENTS, STRATIFIED
BY AGE AT HIV SEROCONVERSION
Age ≤ 40 years Age ≥ 40 years
Patient number Survival (months) Patient number Survival (months)
1 2 1 1
2 3 2 1
3 6 3 1
4 6 4 1
5 7 5 2
6 10 6 3
7 15 7 3
8 15 8 9
9 16 9 22
10 27
11 30
12 32
SURVIVAL CURVES FOR TWO GROUPS OF HEMOPHILIAC
PATIENTS, STRATIFIED BY AGE AT HIV SEROCONVERSION
A probabilidade estimada de sobrevida é maior para os pacientes que eram mais jovens à
época da soroconversão. Essa diferença entre as curvas é maior que o que seria esperado
apenas por acaso (variação amostral)?
TESTE ESTATÍSTICO PARA COMPARAÇÃO DE
TEMPOS MEDIANOS DE SOBREVIVÊNCIA
• Se não houver observações censuradas em nenhum dos grupos, o teste de Mann-
Whitney (também conhecido como Wilcoxon rank sum) pode ser utilizado para comparar
as medianas de tempo de sobrevivência.
• Se houver observações censuradas, no entanto, é preciso utilizar outras técnicas
estatísticas.
• Uma das técnicas disponíveis para comparar as distribuições de tempos de
sobrevivência para duas populações distintas é o teste de log-rank.
O TESTE DE LOG-RANK
• O racional do teste de log-rank é a construção de uma tabela da contingência 2 x 2
mostrando grupo (idade à soroconversão) versus sobrevivência (vivo/morto) para cada
tempo t em que uma morte acontece.
• Para t = 1 mês, por exemplo, nenhum dos pacientes mais jovens (0/12) morre, mas 4/9
pacientes mais velhos morrem.
Grupo
Falha
Total
Sim Não
Idade ≤ 40 0 12 12
Idade ≥ 40 4 5 9
Total 4 17 21
TESTE DE LOG-RANK
• O mesmo é feito para t = 2 e todos os outros tempos de sobrevivência
• Uma vez que toda a sequência de tabelas 2 x 2 tenha sido gerada, a informação contida
nas tabelas é acumulada utilizando o teste estatístico de Mantel-Haenszel.
• Esta estatística compara o número observado de falhas em cada tempo com o número
de falhas que seria esperado, caso não houvesse diferença na distribuição dos tempos
de sobrevivência entre os grupos.
• Se a hipótese nula for verdadeira, a estatística deste teste tem distribuição que se
aproxima da distribuição qui-quadrado com 1 grau de liberdade.
SURVIVAL CURVES FOR TWO GROUPS OF HEMOPHILIAC
PATIENTS, STRATIFIED BY AGE AT HIV SEROCONVERSION
H0 : S≤40(t) = S>40(t)
Log-rank test p = 0,025
PARÊNTESE: O MÉTODO DE MANTEL-HAENSZEL
• Técnica utilizada para combinar informações de um número de tabelas 2 x 2.
• Etapas:
1) Teste de Homogeneidade
2) Summary Odds Ratio
3) Intervalo de confiança do summary odds ratio
4) Teste de hipótese
ESTUDO AVALIANDO A RELAÇÃO ENTRE O CONSUMO DE CAFEÍNA E
INFARTO NÃO-FATAL EM DUAS AMOSTRAS DE HOMENS COM MENOS DE
55 ANOS: 1559 FUMANTES E 937 NÃO-FUMANTES
𝑶𝑹𝑭=
(𝟏𝟎𝟏𝟏)(𝟕𝟕)
(𝟑𝟗𝟎)(𝟖𝟏)
=2,46 𝑶𝑹𝑵𝑭=
(𝟑𝟖𝟑)(𝟏𝟐𝟑)
(𝟑𝟔𝟓)(𝟔𝟔)
=1,96
ESTUDO AVALIANDO A RELAÇÃO ENTRE O CONSUMO DE CAFEÍNA E
INFARTO NÃO-FATAL EM DUAS AMOSTRAS DE HOMENS COM MENOS DE
55 ANOS: 1559 FUMANTES E 937 NÃO-FUMANTES
𝑶𝑹=
(𝟏𝟑𝟗𝟒)(𝟐𝟎𝟎)
(𝟕𝟓𝟓)(𝟏𝟒𝟕)
=2,51
TOTAL
Infarto do
miocárdio
Café
Total
Sim Não
Sim 1394 147 1541
Não 755 200 955
Total 2149 347 2496
ESTUDO AVALIANDO A RELAÇÃO ENTRE O CONSUMO DE CAFEÍNA E
INFARTO NÃO-FATAL EM DUAS AMOSTRAS DE HOMENS COM MENOS DE
55 ANOS: 1559 FUMANTES E 937 NÃO-FUMANTES
𝑶𝑹= 𝒊=𝟏
𝒈
(𝒂𝒊𝒅𝒊
/𝑻𝒊)
𝒊=𝟏
𝒈
(𝒃𝒊
𝒄𝒊
/𝑻𝒊)
𝑶𝑹=
(𝒂𝟏
𝒅𝟏
/𝑻𝟏
)+(𝒂𝟐
𝒅𝟐
/𝑻𝟐
)
(𝒃𝟏
𝒄𝟏
/𝑻𝟏
)+(𝒃𝟐
𝒄𝟐
/𝑻𝟐
)
𝑶𝑹=
(𝟏𝟎𝟎)(𝟕𝟕)/(𝟏𝟓𝟓𝟗)+(𝟑𝟖𝟑)(𝟏𝟐𝟑)/(𝟗𝟑𝟕)
(𝟑𝟗𝟎)(𝟖𝟏)/(𝟏𝟓𝟓𝟗)+(𝟑𝟔𝟓)(𝟔𝟔)/(𝟗𝟑𝟕)
𝑶𝑹=2,18
SURVIVAL CURVES FOR MODERATE-RISK BREAST
CANCER PATIENTS IN TWO TREATMENT GROUPS
H0 : SA(t) = SB(t)
Log-rank test p = 0,88
SURVIVAL CURVES FOR MODERATE-RISK BREAST
CANCER PATIENTS IN TWO TREATMENT GROUPS
Premenopausal women Postmenopausal women
H0 : SA(t) = SB(t)
Log-rank test p = 0,052
H0 : SA(t) = SB(t)
Log-rank test p = 0,086

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Estudos Observacionais (aula 7)
Estudos Observacionais (aula 7)Estudos Observacionais (aula 7)
Estudos Observacionais (aula 7)Sandra Lago Moraes
 
Investigação Experimental em Psicologia
Investigação Experimental em PsicologiaInvestigação Experimental em Psicologia
Investigação Experimental em PsicologiaJorge Barbosa
 
Revisão sistemática
Revisão sistemáticaRevisão sistemática
Revisão sistemáticaIared
 
Testes hipot parametricos_pressupostos
Testes hipot parametricos_pressupostosTestes hipot parametricos_pressupostos
Testes hipot parametricos_pressupostosCélia M. D. Sales
 
Desenhos Experimentais (MIP 6)
Desenhos Experimentais (MIP 6)Desenhos Experimentais (MIP 6)
Desenhos Experimentais (MIP 6)Célia M. D. Sales
 
Intervenção Psicossocial (1).pptx
Intervenção Psicossocial (1).pptxIntervenção Psicossocial (1).pptx
Intervenção Psicossocial (1).pptxPregadorJonasKoncept
 
Trabalho de estatística
Trabalho de estatísticaTrabalho de estatística
Trabalho de estatística1721lab
 
Resenha trabalho final Psicologia Jurídica
Resenha trabalho final Psicologia JurídicaResenha trabalho final Psicologia Jurídica
Resenha trabalho final Psicologia JurídicaÁtila Lutz
 
Métodos de Investigação Epidemiológica
Métodos de Investigação Epidemiológica Métodos de Investigação Epidemiológica
Métodos de Investigação Epidemiológica Daniela Frizon Alfieri
 
Testes parametricos e nao parametricos
Testes parametricos e nao parametricosTestes parametricos e nao parametricos
Testes parametricos e nao parametricosRosario Cação
 
As Novas Competências do Profissional de Secretariado - IOB e-Store
As Novas Competências do Profissional de Secretariado - IOB e-StoreAs Novas Competências do Profissional de Secretariado - IOB e-Store
As Novas Competências do Profissional de Secretariado - IOB e-StoreIOB News
 

Mais procurados (20)

Estudos Observacionais (aula 7)
Estudos Observacionais (aula 7)Estudos Observacionais (aula 7)
Estudos Observacionais (aula 7)
 
Pesquisa Experimental
Pesquisa ExperimentalPesquisa Experimental
Pesquisa Experimental
 
Investigação Experimental em Psicologia
Investigação Experimental em PsicologiaInvestigação Experimental em Psicologia
Investigação Experimental em Psicologia
 
Revisão sistemática
Revisão sistemáticaRevisão sistemática
Revisão sistemática
 
Testes hipot parametricos_pressupostos
Testes hipot parametricos_pressupostosTestes hipot parametricos_pressupostos
Testes hipot parametricos_pressupostos
 
Cromatografia em papel
Cromatografia em papelCromatografia em papel
Cromatografia em papel
 
Coleta e preparo de amostras
Coleta e preparo de amostrasColeta e preparo de amostras
Coleta e preparo de amostras
 
Tipos de estudo
Tipos de estudoTipos de estudo
Tipos de estudo
 
Desenhos Experimentais (MIP 6)
Desenhos Experimentais (MIP 6)Desenhos Experimentais (MIP 6)
Desenhos Experimentais (MIP 6)
 
Intervenção Psicossocial (1).pptx
Intervenção Psicossocial (1).pptxIntervenção Psicossocial (1).pptx
Intervenção Psicossocial (1).pptx
 
Trabalho de estatística
Trabalho de estatísticaTrabalho de estatística
Trabalho de estatística
 
Tecnica de microgota
Tecnica de microgotaTecnica de microgota
Tecnica de microgota
 
Rorschach
RorschachRorschach
Rorschach
 
Tipos de estudo
Tipos de estudoTipos de estudo
Tipos de estudo
 
Resenha trabalho final Psicologia Jurídica
Resenha trabalho final Psicologia JurídicaResenha trabalho final Psicologia Jurídica
Resenha trabalho final Psicologia Jurídica
 
Métodos de Investigação Epidemiológica
Métodos de Investigação Epidemiológica Métodos de Investigação Epidemiológica
Métodos de Investigação Epidemiológica
 
Pesquisa experimental
Pesquisa experimentalPesquisa experimental
Pesquisa experimental
 
Peneiramento
PeneiramentoPeneiramento
Peneiramento
 
Testes parametricos e nao parametricos
Testes parametricos e nao parametricosTestes parametricos e nao parametricos
Testes parametricos e nao parametricos
 
As Novas Competências do Profissional de Secretariado - IOB e-Store
As Novas Competências do Profissional de Secretariado - IOB e-StoreAs Novas Competências do Profissional de Secretariado - IOB e-Store
As Novas Competências do Profissional de Secretariado - IOB e-Store
 

Destaque

Suporte Nutricional No Paciente com Lesão Renal Aguda
Suporte Nutricional No Paciente com Lesão Renal AgudaSuporte Nutricional No Paciente com Lesão Renal Aguda
Suporte Nutricional No Paciente com Lesão Renal AgudaFederal University of Bahia
 
Teste de Normalidade, teste T e teste F no R
Teste de Normalidade, teste T e teste F no RTeste de Normalidade, teste T e teste F no R
Teste de Normalidade, teste T e teste F no RGraziela Alves
 
Qualidade no e-Learning @ Congresso Nacional de Formação Profissional 2014
Qualidade no e-Learning @ Congresso Nacional de Formação Profissional 2014Qualidade no e-Learning @ Congresso Nacional de Formação Profissional 2014
Qualidade no e-Learning @ Congresso Nacional de Formação Profissional 2014Rosario Cação
 
Escursionismo pedestre e com mochila
Escursionismo pedestre e com mochilaEscursionismo pedestre e com mochila
Escursionismo pedestre e com mochilaIsmael Rosa
 
Dicas para caminhadas
Dicas para caminhadasDicas para caminhadas
Dicas para caminhadasIsmael Rosa
 
Primeiros passos para fazer Trekking
Primeiros passos para fazer TrekkingPrimeiros passos para fazer Trekking
Primeiros passos para fazer TrekkingDenis Carlos Sodré
 
Primeiros socorros em Esportes de Aventura
Primeiros socorros em Esportes de AventuraPrimeiros socorros em Esportes de Aventura
Primeiros socorros em Esportes de AventuraDenis Carlos Sodré
 
Cap10 - Parte 3 - Anova Dois Caminho De Classificação
Cap10 - Parte 3 - Anova Dois Caminho De ClassificaçãoCap10 - Parte 3 - Anova Dois Caminho De Classificação
Cap10 - Parte 3 - Anova Dois Caminho De ClassificaçãoRegis Andrade
 
Tutorial análise estatística
Tutorial análise estatísticaTutorial análise estatística
Tutorial análise estatísticaduarteparreira
 

Destaque (20)

Modelos de Análise de Sobrevivência
Modelos de Análise de SobrevivênciaModelos de Análise de Sobrevivência
Modelos de Análise de Sobrevivência
 
Hiponatremia revisão geral em 20 min
Hiponatremia   revisão geral em 20 minHiponatremia   revisão geral em 20 min
Hiponatremia revisão geral em 20 min
 
Suporte Nutricional No Paciente com Lesão Renal Aguda
Suporte Nutricional No Paciente com Lesão Renal AgudaSuporte Nutricional No Paciente com Lesão Renal Aguda
Suporte Nutricional No Paciente com Lesão Renal Aguda
 
Regressão Logística
Regressão LogísticaRegressão Logística
Regressão Logística
 
Regressão Linear Simples
Regressão Linear SimplesRegressão Linear Simples
Regressão Linear Simples
 
Correlação
CorrelaçãoCorrelação
Correlação
 
Rapel da ponte em 31 agosto de 2013
Rapel da ponte em 31 agosto de 2013Rapel da ponte em 31 agosto de 2013
Rapel da ponte em 31 agosto de 2013
 
Teste de Normalidade, teste T e teste F no R
Teste de Normalidade, teste T e teste F no RTeste de Normalidade, teste T e teste F no R
Teste de Normalidade, teste T e teste F no R
 
Distúrbio
DistúrbioDistúrbio
Distúrbio
 
Esporte de Aventura - Rapel
Esporte de Aventura - RapelEsporte de Aventura - Rapel
Esporte de Aventura - Rapel
 
Qualidade no e-Learning @ Congresso Nacional de Formação Profissional 2014
Qualidade no e-Learning @ Congresso Nacional de Formação Profissional 2014Qualidade no e-Learning @ Congresso Nacional de Formação Profissional 2014
Qualidade no e-Learning @ Congresso Nacional de Formação Profissional 2014
 
Escursionismo pedestre e com mochila
Escursionismo pedestre e com mochilaEscursionismo pedestre e com mochila
Escursionismo pedestre e com mochila
 
Dicas para caminhadas
Dicas para caminhadasDicas para caminhadas
Dicas para caminhadas
 
Primeiros passos para fazer Trekking
Primeiros passos para fazer TrekkingPrimeiros passos para fazer Trekking
Primeiros passos para fazer Trekking
 
Amostragem
AmostragemAmostragem
Amostragem
 
Primeiros socorros em Esportes de Aventura
Primeiros socorros em Esportes de AventuraPrimeiros socorros em Esportes de Aventura
Primeiros socorros em Esportes de Aventura
 
Cap10 - Parte 3 - Anova Dois Caminho De Classificação
Cap10 - Parte 3 - Anova Dois Caminho De ClassificaçãoCap10 - Parte 3 - Anova Dois Caminho De Classificação
Cap10 - Parte 3 - Anova Dois Caminho De Classificação
 
Anova a 1 factor
Anova a 1 factorAnova a 1 factor
Anova a 1 factor
 
Escalada esmoura
Escalada esmouraEscalada esmoura
Escalada esmoura
 
Tutorial análise estatística
Tutorial análise estatísticaTutorial análise estatística
Tutorial análise estatística
 

Semelhante a Análise de sobrevivência e curva de Kaplan-Meier para pacientes hemofílicos com AIDS

Estatística aplicada à gestão de recursos humanos
Estatística aplicada  à gestão de recursos humanosEstatística aplicada  à gestão de recursos humanos
Estatística aplicada à gestão de recursos humanosaurelio2machado
 
[Wagner,1998]wagner medindo a ocorrencia da doenca prevalencia ou incidencia
[Wagner,1998]wagner medindo a ocorrencia da doenca   prevalencia ou incidencia[Wagner,1998]wagner medindo a ocorrencia da doenca   prevalencia ou incidencia
[Wagner,1998]wagner medindo a ocorrencia da doenca prevalencia ou incidenciaYara Cíntia Vieira e Silva
 
DATVVPP no HPP - 29 anos de experiencia
DATVVPP no HPP - 29 anos de experienciaDATVVPP no HPP - 29 anos de experiencia
DATVVPP no HPP - 29 anos de experienciagisa_legal
 
Drenagem anomala total das veias pulmonares
Drenagem anomala total das veias pulmonaresDrenagem anomala total das veias pulmonares
Drenagem anomala total das veias pulmonaresgisa_legal
 
Aula 02 - Análise de dados e probabilidade.pptx
Aula 02 - Análise de dados e probabilidade.pptxAula 02 - Análise de dados e probabilidade.pptx
Aula 02 - Análise de dados e probabilidade.pptxJoel Júnior
 
Fatores prognósticos e preditivos em neoplasias mamárias caninas e felinas final
Fatores prognósticos e preditivos em neoplasias mamárias caninas e felinas finalFatores prognósticos e preditivos em neoplasias mamárias caninas e felinas final
Fatores prognósticos e preditivos em neoplasias mamárias caninas e felinas finalInstituto Qualittas de Pós Graduação
 
bioestatística - 1 parte
bioestatística - 1 partebioestatística - 1 parte
bioestatística - 1 parteRobson Odé
 
Transcatheter aortic valve replacement with a self-expanding valve in
Transcatheter aortic valve replacement with a self-expanding valve inTranscatheter aortic valve replacement with a self-expanding valve in
Transcatheter aortic valve replacement with a self-expanding valve inThiago Henrique
 

Semelhante a Análise de sobrevivência e curva de Kaplan-Meier para pacientes hemofílicos com AIDS (20)

Mortalidade e Tábua de vida
Mortalidade e Tábua de vidaMortalidade e Tábua de vida
Mortalidade e Tábua de vida
 
Análise de sobrevivência conceitos básicos
Análise de sobrevivência   conceitos básicosAnálise de sobrevivência   conceitos básicos
Análise de sobrevivência conceitos básicos
 
Análise de sobrevivência conceitos básicos
Análise de sobrevivência   conceitos básicosAnálise de sobrevivência   conceitos básicos
Análise de sobrevivência conceitos básicos
 
Aula 6 análise dos estudos
Aula 6   análise dos estudosAula 6   análise dos estudos
Aula 6 análise dos estudos
 
Estatística aplicada à gestão de recursos humanos
Estatística aplicada  à gestão de recursos humanosEstatística aplicada  à gestão de recursos humanos
Estatística aplicada à gestão de recursos humanos
 
Anova 2__fatores_prof._ivan (2)
Anova  2__fatores_prof._ivan (2)Anova  2__fatores_prof._ivan (2)
Anova 2__fatores_prof._ivan (2)
 
Hans graf
Hans grafHans graf
Hans graf
 
Hans Graf
Hans GrafHans Graf
Hans Graf
 
[Wagner,1998]wagner medindo a ocorrencia da doenca prevalencia ou incidencia
[Wagner,1998]wagner medindo a ocorrencia da doenca   prevalencia ou incidencia[Wagner,1998]wagner medindo a ocorrencia da doenca   prevalencia ou incidencia
[Wagner,1998]wagner medindo a ocorrencia da doenca prevalencia ou incidencia
 
aula_desenhosepid.ppt
aula_desenhosepid.pptaula_desenhosepid.ppt
aula_desenhosepid.ppt
 
DATVVPP no HPP - 29 anos de experiencia
DATVVPP no HPP - 29 anos de experienciaDATVVPP no HPP - 29 anos de experiencia
DATVVPP no HPP - 29 anos de experiencia
 
Drenagem anomala total das veias pulmonares
Drenagem anomala total das veias pulmonaresDrenagem anomala total das veias pulmonares
Drenagem anomala total das veias pulmonares
 
Aula 02 - Análise de dados e probabilidade.pptx
Aula 02 - Análise de dados e probabilidade.pptxAula 02 - Análise de dados e probabilidade.pptx
Aula 02 - Análise de dados e probabilidade.pptx
 
Bh Abril 2006
Bh Abril 2006Bh Abril 2006
Bh Abril 2006
 
Fatores prognósticos e preditivos em neoplasias mamárias caninas e felinas final
Fatores prognósticos e preditivos em neoplasias mamárias caninas e felinas finalFatores prognósticos e preditivos em neoplasias mamárias caninas e felinas final
Fatores prognósticos e preditivos em neoplasias mamárias caninas e felinas final
 
Aula04
Aula04Aula04
Aula04
 
Aula7
Aula7Aula7
Aula7
 
bioestatística - 1 parte
bioestatística - 1 partebioestatística - 1 parte
bioestatística - 1 parte
 
Redução da dose de radiação na tomografia
Redução da dose de radiação na tomografiaRedução da dose de radiação na tomografia
Redução da dose de radiação na tomografia
 
Transcatheter aortic valve replacement with a self-expanding valve in
Transcatheter aortic valve replacement with a self-expanding valve inTranscatheter aortic valve replacement with a self-expanding valve in
Transcatheter aortic valve replacement with a self-expanding valve in
 

Mais de Federal University of Bahia

Avaliação hemodinâmica no paciente criticamente enfermo
Avaliação hemodinâmica no paciente criticamente enfermoAvaliação hemodinâmica no paciente criticamente enfermo
Avaliação hemodinâmica no paciente criticamente enfermoFederal University of Bahia
 
O Que Mudou no Tratamento da Lesão Renal Aguda nos úLtimos 10 Anos
O Que Mudou no Tratamento da Lesão Renal Aguda nos úLtimos 10 AnosO Que Mudou no Tratamento da Lesão Renal Aguda nos úLtimos 10 Anos
O Que Mudou no Tratamento da Lesão Renal Aguda nos úLtimos 10 AnosFederal University of Bahia
 
Proinflammatory Actions of Thromboxane Receptors to Enhance Cellular Immune R...
Proinflammatory Actions of Thromboxane Receptors to Enhance Cellular Immune R...Proinflammatory Actions of Thromboxane Receptors to Enhance Cellular Immune R...
Proinflammatory Actions of Thromboxane Receptors to Enhance Cellular Immune R...Federal University of Bahia
 
Terapia Renal Substitutiva em Pacientes do Interior da Bahia
Terapia Renal Substitutiva em Pacientes do Interior da BahiaTerapia Renal Substitutiva em Pacientes do Interior da Bahia
Terapia Renal Substitutiva em Pacientes do Interior da BahiaFederal University of Bahia
 

Mais de Federal University of Bahia (20)

Hiponatremia
HiponatremiaHiponatremia
Hiponatremia
 
Acute Kidney Injury in Nephrotic Syndrome
Acute Kidney Injury in Nephrotic SyndromeAcute Kidney Injury in Nephrotic Syndrome
Acute Kidney Injury in Nephrotic Syndrome
 
Avaliação hemodinâmica no paciente criticamente enfermo
Avaliação hemodinâmica no paciente criticamente enfermoAvaliação hemodinâmica no paciente criticamente enfermo
Avaliação hemodinâmica no paciente criticamente enfermo
 
O Que Mudou no Tratamento da Lesão Renal Aguda nos úLtimos 10 Anos
O Que Mudou no Tratamento da Lesão Renal Aguda nos úLtimos 10 AnosO Que Mudou no Tratamento da Lesão Renal Aguda nos úLtimos 10 Anos
O Que Mudou no Tratamento da Lesão Renal Aguda nos úLtimos 10 Anos
 
Estratificação da Lesão Renal Aguda
Estratificação da Lesão Renal AgudaEstratificação da Lesão Renal Aguda
Estratificação da Lesão Renal Aguda
 
Amostragem
AmostragemAmostragem
Amostragem
 
Princípios de Estatística Inferencial - II
Princípios de Estatística Inferencial - IIPrincípios de Estatística Inferencial - II
Princípios de Estatística Inferencial - II
 
Estatística Descritiva
Estatística DescritivaEstatística Descritiva
Estatística Descritiva
 
Princípios de Estatística Inferencial - I
Princípios de Estatística Inferencial - IPrincípios de Estatística Inferencial - I
Princípios de Estatística Inferencial - I
 
Uso de Bicarbonato na Acidose Metabólica
Uso de Bicarbonato na Acidose MetabólicaUso de Bicarbonato na Acidose Metabólica
Uso de Bicarbonato na Acidose Metabólica
 
Discurso Paraninfia FMB-UFBA 2008.1
Discurso Paraninfia FMB-UFBA 2008.1Discurso Paraninfia FMB-UFBA 2008.1
Discurso Paraninfia FMB-UFBA 2008.1
 
Ira No Ofidismo
Ira No OfidismoIra No Ofidismo
Ira No Ofidismo
 
Hiponatremia
HiponatremiaHiponatremia
Hiponatremia
 
SIHAD
SIHADSIHAD
SIHAD
 
Hiponatremia
HiponatremiaHiponatremia
Hiponatremia
 
Imunidade Humoral e Rejeição
Imunidade Humoral e RejeiçãoImunidade Humoral e Rejeição
Imunidade Humoral e Rejeição
 
Eletrólitos Urinários
Eletrólitos UrináriosEletrólitos Urinários
Eletrólitos Urinários
 
Sumário de Urina
Sumário de UrinaSumário de Urina
Sumário de Urina
 
Proinflammatory Actions of Thromboxane Receptors to Enhance Cellular Immune R...
Proinflammatory Actions of Thromboxane Receptors to Enhance Cellular Immune R...Proinflammatory Actions of Thromboxane Receptors to Enhance Cellular Immune R...
Proinflammatory Actions of Thromboxane Receptors to Enhance Cellular Immune R...
 
Terapia Renal Substitutiva em Pacientes do Interior da Bahia
Terapia Renal Substitutiva em Pacientes do Interior da BahiaTerapia Renal Substitutiva em Pacientes do Interior da Bahia
Terapia Renal Substitutiva em Pacientes do Interior da Bahia
 

Último

Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLinguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLaseVasconcelos1
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfAnaGonalves804156
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024GleyceMoreiraXWeslle
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdfDemetrio Ccesa Rayme
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfangelicass1
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESpatriciasofiacunha18
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdfProfGleide
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfErasmo Portavoz
 
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptxErivaldoLima15
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxDeyvidBriel
 

Último (20)

(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppttreinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
 
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLinguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
 
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
 

Análise de sobrevivência e curva de Kaplan-Meier para pacientes hemofílicos com AIDS

  • 2. ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA • Existem estudos onde a variável resposta de interesse é o tempo entre uma observação inicial e a ocorrência de um evento • Exemplos: • Tempo do nascimento até a morte • Tempo entre o transplante e a rejeição do órgão • Tempo entre o início da terapia de manutenção de um câncer que entrou em remissão e a recaída da doença • Datas serão variáveis essenciais! O tempo em questão será um subtração entre duas datas.
  • 3. ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA • O tempo entre uma observação inicial e a ocorrência de um evento (ou falha) é chamado de tempo de sobrevida (ou de sobrevivência). • Embora o tempo de sobrevida seja uma variável quantitativa contínua, a sua distribuição é raramente normal; em geral, a distribuição é enviesada para direita. • A análise deste tipo de dado geralmente procura estimar a probabilidade de que um indivíduo irá sobreviver por um determinado período de tempo.
  • 4. PROBLEMA AO TRABALHAR COM DADOS DE SOBREVIVÊNCIA: • Nem todos os indivíduos da amostra são observados até os seus respectivos tempos de falha. • Em situações onde o tempo entre o início da observação e a falha é muito longo, os dados são frequentemente analisados antes que o evento de interesse tenha ocorrido em todos os pacientes. • Pode também haver desistências ou perdas de seguimento.
  • 5. CENSURA • A observação incompleta até o tempo de falha é chamada de CENSURA. • A existência de observações censuradas distingue a análise de sobrevivência de outros tipos de análise.
  • 6. FUNÇÃO DE SOBREVIVÊNCIA • A distribuição de tempos de sobrevivência pode ser caracterizada por uma função de sobrevivência, representada por S(t). • S(t) é definida como a probabilidade que um indivíduo sobreviva além do tempo t. • Igualmente, para um dado t, S(t) especifica a proporção de indivíduos que ainda não falharam. • Se T é uma variável aleatória contínua que representa o tempo de sobrevivência: • S(t) = P(T > t)
  • 7. O gráfico de S(t) versus t é chamado de curva de sobrevida (ou sobrevivência).
  • 8. t to t+n nqt lt S(t) 0-1 0,01260 100.000 1,0000 1-2 0,00093 98.740 0,9874 2-3 0,00065 98.648 0,9865 3-4 0,00050 98.584 0,9858 4-5 0,00040 98.535 0,9854 5-6 0,00037 98.495 0,9850 ... ... ... ... • t to t+n: tempos de sobrevivência agrupados em intervalos fixos de tempo • nqt: é a proporção de pacientes vivos no tempo t e que falharam antes de t + n (função de azar / hazard function) • 𝑙𝑡: número de indivíduos vivos no tempo t • 𝑙0: número de indivíduos vivos no tempo 0 • 𝑆(𝑡): 𝑙𝑡 / 𝑙0 (função de sobrevivência) MÉTODO DA TABELA DE SOBREVIVÊNCIA Passos: Complete US Life Table for individuals less than 30 years of age, 1979 – 1981
  • 9. CURVA DE SOBREVIVÊNCIA • A tabela de sobrevivência apresentada é corrente ou transversal • É construída com dados coletados em um período relativamente curto de tempo • As pessoas representadas nos diferentes intervalos não são o mesmo grupo de indivíduos ao longo do tempo
  • 10. MÉTODO DA TABELA DE SOBREVIVÊNCIA • O ideal seria trabalhar com uma tabela de sobrevivência longitudinal. • Este tipo de tabela acompanha uma coorte de indivíduos ao longo de suas vidas. • Esse método não é prático para grandes estudos populacionais, porque envolveria acompanhar um grande número de indivíduos por 100 anos ou mais. • Pode ser usado em estudos clínicos menores, em que pacientes são arrolados sequencialmente e seguidos por períodos mais curtos de tempo.
  • 11. t to t+n nqt lt 1 – nqt Ŝ(t) 0-1 0,0000 12 1,0000 1,0000 1-2 0,0000 12 1,0000 1,0000 2-3 0,0833 12 0,9167 0,9167 3-4 0,0909 11 0,9091 0,8333 4-5 0,0000 10 1,0000 0,8333 5-6 0,0000 10 1,0000 0,8333 6-7 0,2000 10 0,8000 0,6667 7-8 0,1250 8 0,8750 0,5833 8-9 0,0000 7 1,0000 0,5833 9-10 0,0000 7 1,0000 0,5833 10-11 0,1429 7 0,8571 0,5000 ... ... ... ... ... Patient number Survival (months) 1 2 2 3 3 6 4 6 5 7 6 10 7 15 8 15 9 16 10 27 11 30 12 32 LONGITUDINAL LIFE TABLE Interval from primary AIDS diagnosis until death for a sample of 12 hemophiliac patients at most 40 years of age at HIV seroconversion Life table method of estimating S(t) for hemophiliac patients at most 40 years of age at HIV seroconversion 1/12 = 0,0833 1/11 = 0,0909 2/10 = 0,2000
  • 12. CALCULANDO Ŝ(t) • 𝑆 0 = 𝑃 𝑇 > 0 = 1 • Intervalos subsequentes de 𝑆 𝑡 podem ser calculados usando a lei de multiplicação de probabilidades. • Exemplo: • A = probabilidade que o indivíduo estava vivo durante o intervalo 0-1 mês • B = probabilidade que ele sobrevive (ou não falha) até o tempo 1 • O evento que um paciente sobrevive mais que 1 mês pode ser representado por A ∩ B
  • 13. • 𝑃 𝐴 ∩ 𝐵 = 𝑃 𝐴 𝑃(𝐵|𝐴) • A probabilidade de que ele estava vivo durante o intervalo 1-2 meses multiplicado pela probabilidade de não falhar no tempo 2, dado que ele estava vivo até esse momento. • 𝑆(1) = 𝑆(0) x (1 – 1q1) = (1,0000)(1,0000) = 1,0000 • 𝑆(2) = 𝑆(1) x (1 – 1q2) = (1,0000)(0,9167) = 0,9167 • 𝑆(3) = 𝑆(2) x (1 – 1q3) = (0,9167)(0,9091) = 0,8333 CALCULANDO Ŝ(t), CONT.
  • 14. MÉTODO DA TABELA DE SOBREVIVÊNCIA CURVA DE SOBREVIVÊNCIA LONGITUDINAL Uma curva de sobrevivência pode ser aproximada ao plotar a função de sobrevivência Ŝ(t) versus o ponto representando o início de cada intervalo. Os pontos são então conectados com linhas retas.
  • 15. O MÉTODO PRODUTO-LIMITE (KAPLAN-MEIER) • Com o método da tabela de sobrevivência, a função de sobrevivência estimada Ŝ(t) só se modifica em intervalos de tempo em que há ao menos uma morte. • Em bancos de dados menores, como o dos 12 hemofílicos com AIDS, existem diversos intervalos sem uma morte sequer. • Nestas circunstâncias, pode não ser ideal apresentar a função de sobrevivência desta maneira. • O método produto-limite (Kaplan-Meier) é uma técnica não-paramétrica que utiliza o tempo de sobrevivência exato de cada indivíduo na amostra (em vez de agrupar os tempos de sobrevivência em intervalos).
  • 16. PRODUCT-LIMIT METHOD OF ESTIMATING Ŝ(t) FOR HEMOPHILIAC PATIENTS AT MOST 40 YEARS OF AGE AT HIV SEROCONVERSION Time qt 1 – qt Ŝ(t) 0 0,0000 1,0000 1,0000 2 0,0833 0,9167 0,9167 3 0,0909 0,9091 0,8333 6 0,2000 0,8000 0,6667 7 0,1250 0,8750 0,5833 10 0,1429 0,8751 0,5000 15 0,3333 0,6667 0,3333 16 0,2500 0,7500 0,2500 27 0,3333 0,6667 0,1667 30 0,5000 0,5000 0,0833 32 1,0000 0,0000 0,0000 Tempo exato de falha % pacientes que falham no tempo t % pacientes que não falham no tempo t Função de sobrevivência
  • 17. MÉTODO DE KAPLAN-MEIER CURVA DE SOBREVIVÊNCIA LONGITUDINAL Ŝ(t) se modifica precisamente quando um sujeito falha; assume-se que ela se mantém constante no período entre as falhas.
  • 18. MÉTODO DE KAPLAN-MEIER CURVA DE SOBREVIVÊNCIA LONGITUDINAL Ŝ(t) é uma mera estimativa da verdadeira função de sobrevivência , pois representa os achados de uma amostra. Para quantificar a variação amostral, calcula-se o erro padrão de Ŝ(t) e constrói-se um intervalo de confiança de 95% para as curvas de sobrevivência.
  • 19. • O método de Kaplan-Meier pode ser ajustado para considerar as informações parciais sobre o tempo de sobrevivência oriundas de informações censuradas. • Suponha que no momento da análise dos dados dos 12 hemofílicos com AIDS, dois pacientes ainda estivessem vivos. OBSERVAÇÕES CENSURADAS Interval from primary AIDS diagnosis until death for a sample of 12 hemophiliac patients at most 40 years of age at HIV seroconversion, censored observations included Patient number Survival (months) 1 2 2 3+ 3 6 4 6 5 7 6 10+ 7 15 8 15 9 16 10 27 11 30 12 32
  • 20. PRODUCT-LIMIT METHOD OF ESTIMATING Ŝ(t) FOR HEMOPHILIAC PATIENTS AT MOST 40 YEARS OF AGE AT HIV SEROCONVERSION Time qt 1 – qt Ŝ(t) 0 0,0000 1,0000 1,0000 2 0,0833 0,9167 0,9167 3 0,0000 1,0000 0,9167 6 0,2000 0,8000 0,7333 7 0,1250 0,8750 0,6417 10 0,0000 1,0000 0,6417 15 0,3333 0,6667 0,4278 16 0,2500 0,7500 0,3208 27 0,3333 0,6667 0,2139 30 0,5000 0,5000 0,1069 32 1,0000 0,0000 0,0000 Tempo exato de falha % pacientes que falham no tempo t % pacientes que não falham no tempo t Função de sobrevivência
  • 21. MÉTODO DE KAPLAN-MEIER CURVA DE SOBREVIVÊNCIA LONGITUDINAL OBSERVAÇÕES CENSURADAS INCLUÍDAS
  • 22. INTERVAL FROM PRIMARY AIDS DIAGNOSIS UNTIL DEATH FOR A SAMPLE OF 21 HEMOPHILIAC PATIENTS, STRATIFIED BY AGE AT HIV SEROCONVERSION Age ≤ 40 years Age ≥ 40 years Patient number Survival (months) Patient number Survival (months) 1 2 1 1 2 3 2 1 3 6 3 1 4 6 4 1 5 7 5 2 6 10 6 3 7 15 7 3 8 15 8 9 9 16 9 22 10 27 11 30 12 32
  • 23. SURVIVAL CURVES FOR TWO GROUPS OF HEMOPHILIAC PATIENTS, STRATIFIED BY AGE AT HIV SEROCONVERSION A probabilidade estimada de sobrevida é maior para os pacientes que eram mais jovens à época da soroconversão. Essa diferença entre as curvas é maior que o que seria esperado apenas por acaso (variação amostral)?
  • 24. TESTE ESTATÍSTICO PARA COMPARAÇÃO DE TEMPOS MEDIANOS DE SOBREVIVÊNCIA • Se não houver observações censuradas em nenhum dos grupos, o teste de Mann- Whitney (também conhecido como Wilcoxon rank sum) pode ser utilizado para comparar as medianas de tempo de sobrevivência. • Se houver observações censuradas, no entanto, é preciso utilizar outras técnicas estatísticas. • Uma das técnicas disponíveis para comparar as distribuições de tempos de sobrevivência para duas populações distintas é o teste de log-rank.
  • 25. O TESTE DE LOG-RANK • O racional do teste de log-rank é a construção de uma tabela da contingência 2 x 2 mostrando grupo (idade à soroconversão) versus sobrevivência (vivo/morto) para cada tempo t em que uma morte acontece. • Para t = 1 mês, por exemplo, nenhum dos pacientes mais jovens (0/12) morre, mas 4/9 pacientes mais velhos morrem. Grupo Falha Total Sim Não Idade ≤ 40 0 12 12 Idade ≥ 40 4 5 9 Total 4 17 21
  • 26. TESTE DE LOG-RANK • O mesmo é feito para t = 2 e todos os outros tempos de sobrevivência • Uma vez que toda a sequência de tabelas 2 x 2 tenha sido gerada, a informação contida nas tabelas é acumulada utilizando o teste estatístico de Mantel-Haenszel. • Esta estatística compara o número observado de falhas em cada tempo com o número de falhas que seria esperado, caso não houvesse diferença na distribuição dos tempos de sobrevivência entre os grupos. • Se a hipótese nula for verdadeira, a estatística deste teste tem distribuição que se aproxima da distribuição qui-quadrado com 1 grau de liberdade.
  • 27. SURVIVAL CURVES FOR TWO GROUPS OF HEMOPHILIAC PATIENTS, STRATIFIED BY AGE AT HIV SEROCONVERSION H0 : S≤40(t) = S>40(t) Log-rank test p = 0,025
  • 28. PARÊNTESE: O MÉTODO DE MANTEL-HAENSZEL • Técnica utilizada para combinar informações de um número de tabelas 2 x 2. • Etapas: 1) Teste de Homogeneidade 2) Summary Odds Ratio 3) Intervalo de confiança do summary odds ratio 4) Teste de hipótese
  • 29. ESTUDO AVALIANDO A RELAÇÃO ENTRE O CONSUMO DE CAFEÍNA E INFARTO NÃO-FATAL EM DUAS AMOSTRAS DE HOMENS COM MENOS DE 55 ANOS: 1559 FUMANTES E 937 NÃO-FUMANTES 𝑶𝑹𝑭= (𝟏𝟎𝟏𝟏)(𝟕𝟕) (𝟑𝟗𝟎)(𝟖𝟏) =2,46 𝑶𝑹𝑵𝑭= (𝟑𝟖𝟑)(𝟏𝟐𝟑) (𝟑𝟔𝟓)(𝟔𝟔) =1,96
  • 30. ESTUDO AVALIANDO A RELAÇÃO ENTRE O CONSUMO DE CAFEÍNA E INFARTO NÃO-FATAL EM DUAS AMOSTRAS DE HOMENS COM MENOS DE 55 ANOS: 1559 FUMANTES E 937 NÃO-FUMANTES 𝑶𝑹= (𝟏𝟑𝟗𝟒)(𝟐𝟎𝟎) (𝟕𝟓𝟓)(𝟏𝟒𝟕) =2,51 TOTAL Infarto do miocárdio Café Total Sim Não Sim 1394 147 1541 Não 755 200 955 Total 2149 347 2496
  • 31. ESTUDO AVALIANDO A RELAÇÃO ENTRE O CONSUMO DE CAFEÍNA E INFARTO NÃO-FATAL EM DUAS AMOSTRAS DE HOMENS COM MENOS DE 55 ANOS: 1559 FUMANTES E 937 NÃO-FUMANTES 𝑶𝑹= 𝒊=𝟏 𝒈 (𝒂𝒊𝒅𝒊 /𝑻𝒊) 𝒊=𝟏 𝒈 (𝒃𝒊 𝒄𝒊 /𝑻𝒊) 𝑶𝑹= (𝒂𝟏 𝒅𝟏 /𝑻𝟏 )+(𝒂𝟐 𝒅𝟐 /𝑻𝟐 ) (𝒃𝟏 𝒄𝟏 /𝑻𝟏 )+(𝒃𝟐 𝒄𝟐 /𝑻𝟐 ) 𝑶𝑹= (𝟏𝟎𝟎)(𝟕𝟕)/(𝟏𝟓𝟓𝟗)+(𝟑𝟖𝟑)(𝟏𝟐𝟑)/(𝟗𝟑𝟕) (𝟑𝟗𝟎)(𝟖𝟏)/(𝟏𝟓𝟓𝟗)+(𝟑𝟔𝟓)(𝟔𝟔)/(𝟗𝟑𝟕) 𝑶𝑹=2,18
  • 32. SURVIVAL CURVES FOR MODERATE-RISK BREAST CANCER PATIENTS IN TWO TREATMENT GROUPS H0 : SA(t) = SB(t) Log-rank test p = 0,88
  • 33. SURVIVAL CURVES FOR MODERATE-RISK BREAST CANCER PATIENTS IN TWO TREATMENT GROUPS Premenopausal women Postmenopausal women H0 : SA(t) = SB(t) Log-rank test p = 0,052 H0 : SA(t) = SB(t) Log-rank test p = 0,086

Notas do Editor

  1. Sobrevida em meses