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A posição da Igreja em relação aos métodos contraceptivos
“Ninguém pode ter a Deus por Pai que não tenha a Igreja por mãe” (São Cipriano). Como uma mãe dedicada, a Igreja nos orienta, alimenta e  forma. Longe de ser a madrasta que o mundo tenta pintar, ela é acolhedora e quer apenas o nosso bem. O problema é que muitas vezes não queremos aceitar o bem por bem, e acabamos por considerá-lo um mal.  Transmitir a vida é um dos dons que Deus deu ao homem. Porém, se faz necessário programar essa mesma transmissão, de maneira responsável e consciente. Esse tem sido um desafio aos casais que, muitas vezes por ignorância, adoptam métodos que são causadores de incompreensões, falta de diálogo e ainda trazem consequências terríveis à saúde.
Ponto de vista da igreja sobre os métodos contraceptivos Em vista a todos esses conceitos e definições, podemos concluir que a única via legítima para a regulação dos nascimentos são os métodos naturais, pois apenas eles conduzem o casal à verdadeira paternidade responsável.O relacionamento conjugal é fruto do amor e tudo o que é amor toca directamente o coração de Jesus e, portanto, interessa imediatamente à Igreja, enquanto esposa de Cristo. A Igreja intervém, então, como guardiã do amor.  Quando ela recomenda a seus fiéis que não utilizem a pílula ou qualquer instrumento que interrompa a concepção, mostra isso como contrário à ordem da sabedoria de Deus.
Infelizmente, ao ouvirmos sobre os métodos naturais de controle da natalidade, logo nos vem uma rejeição, fruto da desinformação e de comentários infiéis. Na verdade, não podemos falar sobre o que não conhecemos e, por desconhecimento, somos alvo fácil da propaganda enganosa a respeito dos métodos naturais.O trio contracepção – esterilização – aborto é uma indústria multinacional, multimilionária, ao passo que o planeamento familiar natural é gratuito. Todos os casais têm o direito de, pelo menos, conhecer os métodos para fazerem livremente sua escolha. VS.
Métodos contraceptivos Muitos são os métodos anticoncepcionais. Os métodos artificiais de contracepção mais conhecidos e utilizados são: pílula, preservativo e DIU (Dispositivo Intra-uterino) e os naturais: tabela, temperatura, sintotérmico, billings e coito interrompido.
Métodos artificiais A Pílula Produz três resultados: 1) Tende a suprimir a ovulação, ou seja, esteriliza. Acarreta, portanto, muito mais que um efeito de carácter ginecológico. 2) Causa danos ao colo do útero, impedindo a produção da secreção que nutre os espermatozóides. 3) Perturba o processo de preparação do útero, cada mês, para que possa receber o embrião, ou seja, uma nova vida. Além disso, pode a pílula, não tendo impedido a ovulação e a concepção, alterar o tempo de chegada do embrião ao útero, fazendo com que seja rejeitado. Resumindo, a pílula é abortiva.
Preservativo Usada segundo as indicações e sendo de alta qualidade, tem aproximadamente 97% de eficácia. Porém, pela falha no uso, reduz a eficácia para cerca de 80%.O uso do preservativo pode inibir a espontaneidade e provocar perda de erecção, resultando em frustração. Ela ainda pode causar irritação na vagina, além de diminuir a sensação, por não ter com o pénis o contacto directo.
DIU (Dispositivo Intra-Uterino) Impede o desenvolvimento de uma nova vida, pois causa uma reacção inflamatória do endométrio de tal forma que o ovo não pode se implantar.Alguns tipos de DIU levam o risco de perfuração do útero ou da cérvix. A incidência de gravidez, expulsão e remoção devida aos efeitos colaterais é alta no primeiro ano de uso, depois diminui. O DIU tem uma eficácia de 94 a 99%.
Métodos naturais Ogino-Knaus (Tabela) Baseia-se no fato de que a ovulação usualmente ocorre dez a dezasseis dias antes da próxima menstruação. Quando ciclos são regulares, o método funciona bem. Porém, tão logo ocorra qualquer irregularidade, o método falha.
Temperatura Consiste na tomada da temperatura, pela manhã, diariamente. Sua eficácia é comprovada, porém, apresenta algumas dificuldades como: abstinência nos períodos anovulatórios, lactação e pré-menopausa, além da dificuldade do reconhecimento da fase fértil nos estados febris, como gripes e infecções.
Sintotérmico Combina vários elementos do método da temperatura e da ovulação. O problema principal com a combinação é que, se os diferentes sinais de ovulação estão em discordância, há uma tendência para confusão, ansiedade e abstinência. Assim, o controle da fertilidade se torna muito mais complexo do que deve.
Ovulação Billings Foi criado pelo Dr. John Billings, que começou sua pesquisa em 1953. Ele veio superar as dificuldades e os pontos fracos dos métodos anteriores. Baseia-se na percepção da própria mulher a respeito do muco produzido pela cérvix (colo uterino). Aplica-se a todas as fases da vida reprodutiva, ciclos regulares, ciclos irregulares e anovulatórios, amamentação, pré-menopausa e depois de deixar o uso da pílula.É apontado como o método ideal, por ser gratuito, seguro, não causar danos à saúde e favorecer ao casal diálogo e amor.
Coito interrompido Consiste na retirada do pénis no momento da ejaculação. Embora seja um método natural, não é aceito pela Igreja, porque interrompe a relação de forma egoísta e muitas vezes levando à esposa uma frustração por não ver completada a relação e, o que é mais grave, levando muitas vezes o homem a ter ejaculação precoce.É um método falho, pois mesmo antes da ejaculação pode haver liberação de espermatozóides, o que poderia ocasionar a fecundação indesejada.
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A posição da igreja em relação aos métodos

  • 1. A posição da Igreja em relação aos métodos contraceptivos
  • 2. “Ninguém pode ter a Deus por Pai que não tenha a Igreja por mãe” (São Cipriano). Como uma mãe dedicada, a Igreja nos orienta, alimenta e forma. Longe de ser a madrasta que o mundo tenta pintar, ela é acolhedora e quer apenas o nosso bem. O problema é que muitas vezes não queremos aceitar o bem por bem, e acabamos por considerá-lo um mal. Transmitir a vida é um dos dons que Deus deu ao homem. Porém, se faz necessário programar essa mesma transmissão, de maneira responsável e consciente. Esse tem sido um desafio aos casais que, muitas vezes por ignorância, adoptam métodos que são causadores de incompreensões, falta de diálogo e ainda trazem consequências terríveis à saúde.
  • 3. Ponto de vista da igreja sobre os métodos contraceptivos Em vista a todos esses conceitos e definições, podemos concluir que a única via legítima para a regulação dos nascimentos são os métodos naturais, pois apenas eles conduzem o casal à verdadeira paternidade responsável.O relacionamento conjugal é fruto do amor e tudo o que é amor toca directamente o coração de Jesus e, portanto, interessa imediatamente à Igreja, enquanto esposa de Cristo. A Igreja intervém, então, como guardiã do amor. Quando ela recomenda a seus fiéis que não utilizem a pílula ou qualquer instrumento que interrompa a concepção, mostra isso como contrário à ordem da sabedoria de Deus.
  • 4. Infelizmente, ao ouvirmos sobre os métodos naturais de controle da natalidade, logo nos vem uma rejeição, fruto da desinformação e de comentários infiéis. Na verdade, não podemos falar sobre o que não conhecemos e, por desconhecimento, somos alvo fácil da propaganda enganosa a respeito dos métodos naturais.O trio contracepção – esterilização – aborto é uma indústria multinacional, multimilionária, ao passo que o planeamento familiar natural é gratuito. Todos os casais têm o direito de, pelo menos, conhecer os métodos para fazerem livremente sua escolha. VS.
  • 5. Métodos contraceptivos Muitos são os métodos anticoncepcionais. Os métodos artificiais de contracepção mais conhecidos e utilizados são: pílula, preservativo e DIU (Dispositivo Intra-uterino) e os naturais: tabela, temperatura, sintotérmico, billings e coito interrompido.
  • 6. Métodos artificiais A Pílula Produz três resultados: 1) Tende a suprimir a ovulação, ou seja, esteriliza. Acarreta, portanto, muito mais que um efeito de carácter ginecológico. 2) Causa danos ao colo do útero, impedindo a produção da secreção que nutre os espermatozóides. 3) Perturba o processo de preparação do útero, cada mês, para que possa receber o embrião, ou seja, uma nova vida. Além disso, pode a pílula, não tendo impedido a ovulação e a concepção, alterar o tempo de chegada do embrião ao útero, fazendo com que seja rejeitado. Resumindo, a pílula é abortiva.
  • 7. Preservativo Usada segundo as indicações e sendo de alta qualidade, tem aproximadamente 97% de eficácia. Porém, pela falha no uso, reduz a eficácia para cerca de 80%.O uso do preservativo pode inibir a espontaneidade e provocar perda de erecção, resultando em frustração. Ela ainda pode causar irritação na vagina, além de diminuir a sensação, por não ter com o pénis o contacto directo.
  • 8. DIU (Dispositivo Intra-Uterino) Impede o desenvolvimento de uma nova vida, pois causa uma reacção inflamatória do endométrio de tal forma que o ovo não pode se implantar.Alguns tipos de DIU levam o risco de perfuração do útero ou da cérvix. A incidência de gravidez, expulsão e remoção devida aos efeitos colaterais é alta no primeiro ano de uso, depois diminui. O DIU tem uma eficácia de 94 a 99%.
  • 9. Métodos naturais Ogino-Knaus (Tabela) Baseia-se no fato de que a ovulação usualmente ocorre dez a dezasseis dias antes da próxima menstruação. Quando ciclos são regulares, o método funciona bem. Porém, tão logo ocorra qualquer irregularidade, o método falha.
  • 10. Temperatura Consiste na tomada da temperatura, pela manhã, diariamente. Sua eficácia é comprovada, porém, apresenta algumas dificuldades como: abstinência nos períodos anovulatórios, lactação e pré-menopausa, além da dificuldade do reconhecimento da fase fértil nos estados febris, como gripes e infecções.
  • 11. Sintotérmico Combina vários elementos do método da temperatura e da ovulação. O problema principal com a combinação é que, se os diferentes sinais de ovulação estão em discordância, há uma tendência para confusão, ansiedade e abstinência. Assim, o controle da fertilidade se torna muito mais complexo do que deve.
  • 12. Ovulação Billings Foi criado pelo Dr. John Billings, que começou sua pesquisa em 1953. Ele veio superar as dificuldades e os pontos fracos dos métodos anteriores. Baseia-se na percepção da própria mulher a respeito do muco produzido pela cérvix (colo uterino). Aplica-se a todas as fases da vida reprodutiva, ciclos regulares, ciclos irregulares e anovulatórios, amamentação, pré-menopausa e depois de deixar o uso da pílula.É apontado como o método ideal, por ser gratuito, seguro, não causar danos à saúde e favorecer ao casal diálogo e amor.
  • 13. Coito interrompido Consiste na retirada do pénis no momento da ejaculação. Embora seja um método natural, não é aceito pela Igreja, porque interrompe a relação de forma egoísta e muitas vezes levando à esposa uma frustração por não ver completada a relação e, o que é mais grave, levando muitas vezes o homem a ter ejaculação precoce.É um método falho, pois mesmo antes da ejaculação pode haver liberação de espermatozóides, o que poderia ocasionar a fecundação indesejada.
  • 14. FIM