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Roménia
Guiné-Bissau
Portugal
DIVERSIDADES CULTURAIS
Roménia
Bandeira da Roménia
Brasão da
Roménia
Roménia (em romeno: România) é um país da Europa Oriental
limitado a norte e a leste pela Ucrânia, a leste pela República da
Moldávia e pelo mar Negro, a sul pela Bulgária e a oeste pela Sérvia
e pela Hungria. Com 238.391 quilómetros quadrados, a Roménia é o
nono maior país da União Europeia, e por área, e o sétimo maior
país por população da União Europeia, com mais de 19 milhões de
habitantes. A sua capital, e também maior metrópole, é a cidade de
Bucareste, a décima maior cidade da União Europeia, com cerca de
dois milhões de pessoas.
Faz parte da União Europeia desde 1 de Janeiro de 2007. Também é
membro da OTAN desde 29 de Março de 2004.
O nome Roménia vem de Roma ou do Império Romano (Oriental) e
enfatiza as origens do país como província do Império Romano. Na
Antiguidade Tardia, o Império Romano era frequentemente chamado
de Romania em latim. Alguns historiadores afirmam que o Império
Bizantino medieval deveria ser chamado de Romania, mas esta ideia
não foi aceite. O nome "Romania" também é usado para o grupo de
terras europeias onde apareceram as línguas românicas.
A Roménia moderna nasceu quando os principados da Moldávia e
da Valáquia fundiram-se em 1859 e a sua independência foi
ratificada pelos Grandes Poderes em 1877. Um Príncipe da Casa
alemã de Hohenzollern-Sigmaringen recebeu a Coroa do Reino da
Roménia, tornando-se Rei e chamava-se Carol I.
Após a Primeira Guerra Mundial (na qual a Roménia participou
aliando-se às potências da Tríplice Entente), com a desintegração do
Império Russo dos Romanov e do Império Austro-Húngaro dos
Habsburgo, a Roménia viu a sua área de soberania duplicada com
as aquisições da Transilvânia e da Bessarábia.
A Bessarábia, a Bucovina do Norte e a Bugeac foram incorporados
pela União Soviética em 1940, compreendendo principalmente a
atual República da Moldávia com a Bugeac e a Bucovina do Norte
integradas na Ucrânia.
Após a Segunda Guerra Mundial, a Roménia tornou-se um estado
comunista sob direto controlo económico e militar da U.R.S.S. até
1958. O governo ditatorial do presidente Nicolae Ceauşescu (1965-
1989) foi derrubado com a Revolução Romena de 1989; muitos dos
que derrubaram Ceausescu, na sua maioria sociais-democratas,
integraram o governo eleito democraticamente até 1996, quando
Emil Constantinescu foi eleito presidente por uma coligação de
centro-direita. Em 2000, os social-democratas retornaram ao poder,
com Ion Iliescu. As eleições de 13 de Dezembro de 2004 deram a
vitória a Traian Băsescu, do liberal Partido Democrata através da
coalizão de direita "Aliança da Justiça e Verdade".
Uma grande parte das
fronteiras da Roménia com
a Sérvia e a Bulgária
seguem o curso do
Danúbio. O Danúbio vai
desaguar no mar Negro
onde forma o Delta do
Danúbio, juntamente com o
rio Prut que serve de
fronteira com a República
da Moldávia. Os montes
Cárpatos dominam a parte
ocidental da Roménia, com
picos de até 2.700 metros.
O mais elevado, o
Moldoveanu, atinge os
2.744 metros. As principais
cidades são a
capital, Bucareste, Braşov,
Timişoara, Cluj-
Napoca, Constanţa, Craiov
a, Iaşi, Brăila e Galaţi.
Capital da Roménia: Bucareste
Montes Cárpatos
A língua oficial é o romeno, uma língua românica da subfamília
itálica, da família dos idiomas indo-europeus.
As Minorias consideráveis de húngaros e descendentes alemães,
principalmente na Transilvânia, também falam húngaro e alemão.
Outros grupos étnicos incluem ciganos e nativos dos países vizinhos
à Roménia.
A maioria dos romenos é membro da Igreja Ortodoxa Romena, que é
uma das igrejas do Cristianismo Ortodoxo Oriental. O Catolicismo
(tanto o católico romano como o católico romeno) e o Protestantismo
também estão representados, principalmente nas áreas habitadas
pela população mais próxima da influência ocidental. Em Dobruja, a
região situada na costa do Mar Negro, há uma pequena minoria
muçulmana (de etnia turca e tártara), uma remanescente do governo
otomano e de migrações da Crimeia.
Política
A Roménia é uma república democrática. O poder legislativo do governo
romeno consiste de duas câmaras, o Senat (Senado), que possui 137
membros (relativo a 2004), e a Camera Deputaţilor (Câmara dos
Deputados), que possui 332 membros (relativo a 2004). Os membros de
ambas as câmaras são escolhidos em eleições realizadas a cada quatro anos.
O presidente, chefe do poder executivo, também é eleito pelo voto popular,
a cada cinco anos (até 2004 eram de quatro em quatro anos). O presidente
nomeia o primeiro-ministro, que dirige o governo, cujos membros são por
sua vez nomeados por ele. O governo é sujeito a um voto parlamentar de
aprovação.
Parlamento
da Roménia
A população romena tem o costume de frequentar feiras. Essas
feiras são geralmente artesanais. A Roménia é um país com um
grande número de castelos, sendo alguns constituídos de madeira e
muito bem conservados ao longo dos séculos. Esses castelos
atraem muitos turistas durante todo o ano. O castelo mais visitado é
o famoso Castelo de Bran onde, segundo a tradição, viveram o
Conde Drácula e Elisabeth Bathory.
Castelo de Bran
Hino da Roménia
"Desteapta-te, Romane!"
Desteapta-te, romane, din somnul cel de moarte,
In care te-adancira barbarii de tirani!
Acum ori niciodata croieste-ti alta soarte,
La care sa se-nchine si cruzii tai dusmani!
Acum ori niciodata sa dam dovezi in lume
Ca-n aste mani mai curge un sange de roman,
Si ca-n a noastre piepturi pastram cu fala-un nume
Triumfator in lupte, un nume de Traian!
Priviti, marete umbre, Mihai, Stefan, Corvine,
Romana natiune, ai vostri stranepoti,
Cu bratele armate, cu focul vostru-n vine,
"Viata-n libertate ori moarte!" striga toti.
Preoti, cu crucea-n frunte! caci oastea e crestina,
Deviza-i libertate si scopul ei preasfant,
Murim mai bine-n lupta, cu glorie deplina,
Decat sa fim sclavi iarasi in vechiul nost' pamant!
Hino da Roménia (Tradução)
Desperta, romeno, deste sono de morte,
Em que te mergulharam os bárbaros tiranos!
Agora ou nunca toma nas mãos a tua sorte,
À qual se curvem mesmo teus rivais desumanos!
Agora ou nunca demos as provas para o mundo
Que em nossas veias corre um sangue de romano,
E que em nosso peito o orgulho mantemos bem
profundo
Triunfador na luta, um nome de Trajano!
Olhai, vultos grandiosos, Mihai, Estefânio, Corvino,
A romena nação dos vossos descendentes,
Com o braço armado, com o fogo dos vossos
paladinos,
"Liberdade ou morte!" bradamos todos.
Com a sacra cruz à frente! nossa arma e nossa
história,
Divisa é a liberdade que um santo sonho encerra:
Melhor morrer na luta, mas cobertos de glória,
Que outras vez ser escravos em nossa velha terra!
DINHEIRO
O leu (plural: lei) é a unidade monetária da Roménia.
Em julho de 2005, a Roménia passou do antigo leu (ROL)
para o novo leu (RON). 1 RON equivale a 10.000 ROL.
FERIADOS
Data Nome romeno Nome em português Notas
1 de Janeiro Anul nou Dia de Ano Novo
Abril/Maio Paştele Páscoa
O feriado oficial é a Páscoa
Ortodoxa. Embora as festas
durem três dias, só o
Domingo e Segunda-feira
de Páscoa são feriados.
1 de Maio Ziua muncii Dia do Trabalhador
Dia Internacional do
Trabalhador
Primeiro domingo de Maio Sărbătoarea mamei Festa de mãe Lei Nr. 319 de 2010
Segundo domingo de Maio Sărbătoarea tatălui Festa de pai Lei Nr. 319 de 2010
Maio/Junho Rusaliile Pentecostes
O feriado oficial é a
Pentecostes: Domingo e
Segunda-feira
15 de Agosto
Adormirea Maicii
Domnului
Assunção de Maria
O feriado oficial é a
Assunção de Maria
1 de Dezembro Ziua naţională (Ziua unirii)
Feriado Nacional (Dia da
União)
Celebra a união da
Transilvânia com o Reino
da Roménia, o ato fundador
da Roménia moderna
(1918)
25/26 de Dezembro Crăciunul Natal
Tanto o dia de Natal como
o dia seguinte são feriados.
LENDAS
Juntamente com o mostro de Frankenstein, o vampiro tornou-se o
ser sobrenatural mais conhecido no mundo inteiro, como resultado
de várias décadas de filmes de terror, influenciando a imaginação e
graças às pesquisas do escritor irlandês Stocker. Antes dele, a
lenda era confusa, mas Stocker aperfeiçoou-a, deu à personagem
uma definição e adicionou Drácula à lista clássica de terror.
O nome de seu vampiro foi tomado de um nobre dos Balcãs, no
século 15, cujas sádicas crueldades justificavam a
denominação: dracul, em romeno, quer dizer diabo. É surpreendente
verificar que essa lenda é relativamente nova e que, antes só
existiam em lugares isolados. Isso porque lendas anteriores
ofereciam muitas histórias de demónios sugadores de sangue.
Já em Odisseia, havia espíritos consumidores de sangue. Os
hebreus, árabes e romanos tinham histórias de entes sobrenaturais
que bebiam sangue: mas nenhum deles parece apresentar qualquer
relação com o vampiro, com as características hoje conhecidas.
A palavra vampiro provém de vários termos do Leste europeu,
inclusive vampir, das língua magiar. A lenda aparecendo somente no
século 16, no século seguinte já conseguia atingir as regiões
longínquas como a Grécia. Os religiosos começaram a notar a
GASTRONOMIA ROMENA
Mititei – bolinho de
carne
A culinária romena foi profundamente influenciada pelos povos que,
ao longo da história, povoaram o território, dos quais se destacam os
povos nómadas de origem caucasiana, os húngaros e ainda os
alemães.
Uma vez que a Roménia esteve sob dominação turca durante muitos
anos, subsistem na sua culinária inúmeros pratos de origem turca,
como a Moussaka (também usada na Grécia), o Sarmale, o Baklava, o
Halva, ou o Rahat.
Para os Romenos, uma refeição sem sopa é simplesmente
inconcebível, e é mais incompreensível ainda se, para acompanhar a
sopa, não for servido pão.
"Carnatzlach"
Guiné-Bissau
A Guiné-Bissau, oficialmente República da
Guiné-Bissau, é um país da costa ocidental
de África que se estende desde o cabo Roxo
até à ponta Cagete. Faz fronteira a norte com
o Senegal, a este e sudeste com a Guiné-
Conacri (ex-francesa) e a sul e oeste com o
oceano Atlântico. Além do território
continental, integra ainda cerca de oitenta
ilhas que constituem o Arquipélago dos
Bijagós, separado do Continente pelos
canais do rio Geba, de Pedro Álvares, de
Bolama e de Canhabaque.
Foi uma colónia de Portugal desde o século
XV até proclamar unilateralmente a sua
independência, em 24 de Setembro de 1973,
reconhecida internacionalmente - mas não
pelo colonizador. Tal reconhecimento por
parte de Portugal só veio em 10 de Setembro
de 1974. A Guiné-Bissau foi a primeira
colónia portuguesa no continente africano a
ter a independência reconhecida por
Portugal.
Atualmente faz parte da Comunidade dos
Clima
Situada aproximadamente a meia distância entre o Equador e o
Trópico de Câncer, a Guiné-Bissau tem clima
tropical, caracteristicamente quente e húmido. Há duas estações
distintas: a estação das chuvas e a estação seca. O território
insular, composto por mais de 80 ilhas, exibe algumas das melhores
praias da África Ocidental.
A estação das chuvas estende-se de meados de Maio até meados de
Novembro, com maior pluviosidade em Julho e Agosto. A estação
seca corresponde aos restantes meses do ano. Os meses de
Dezembro e Janeiro são os mais frescos. No entanto, as
temperaturas são muito elevadas durante todo o ano.
Feriados e/ou festas
Data Nome em português Notas
1 de Janeiro Ano Novo
20 de Janeiro Dia dos heróis
8 de Março Dia Internacional da Mulher
1 de Maio Dia do Trabalho
3 de Agosto
Dia dos mártires da
colonização
24 de Setembro Dia da independência (1973) Festa nacional
13 de Outubro Final do Ramadão Muçulmana
20 de Dezembro Festa do Cordeiro Muçulmana
25 de Dezembro Natal Cristã
HINO NACIONAL DA GUINÉ-BISSAU
Sol, suor e o verde e mar,
Séculos de dor e esperança!
Esta é a terra dos nossos avós!
Fruto das nossas mãos,
Da flor do nosso sangue:
Esta é a nossa pátria amada
CHORUS
Viva a pátria gloriosa!
Floriu nos céus a bandeira de luta.
Avante, contra o jugo estrangeiro!
Nós vamos construir
Na pátria imortal
A paz e o progresso!
(repeat previous three lines)
Paz e o progresso!
Ramos do mesmo tronco,
Olhos na mesma luz:
Esta é a força da nossa união!
Cantem o mar e a terra
A madrugada e o sol
Que a nossa luta fecundou,
GASTRONOMIA
PRATOS TRADICIONAIS
• SIGA DE CARNE DE PORCO
• SIGÁ COM CANDJA CORTADO (KIABOS
LAMINADOS/CORTADOS)
• SIGÁ COM CANDJA EM PÓ (KIABOS EM PÓ)
• CALDO DE CHABÉU
• CALDO DE MANCARRA (AMENDOIM EM
PASTA)
• CAFRIELA DE CABRA OU BORREGO
• BRINJADA (BRINGE) DE
ESQUILÃO/BAGRE/MARISCOS
• CALDO DE PEIXE
• CARNE CORADA COM MANDIOCA/BATATA
DOCE
• POPORTADA
• CANFURBAT DE CABRA/PORCO
• CALDO BLUFO OU CALDO BRANCO
ARTE TRADICIONAL DA GUINÉ-BISSAU
A arte tradicional da Guiné-Bissau não pode ser
vista separadamente da religião. A arte está
ligada com a vida sobrenatural. Por meio de
estátuas é possível comunicar com osIrãs e com
os antecedentes.
Estas estátuas são feitas segundo as regras
obrigatórias. Isto, contrasta com a arte moderna
da Europa e da América, onde a arte é uma
expressão individual sem obrigações de
seguimento de regras. A arte, em princípio, não é
integrada na vida quotidiana.
Hoje em dia na Guiné-Bissau existem também
artistas modernos, mas não vamos aqui referi-los.
Quando falamos sobre arte tradicional trata-se,
sobretudo, da escultura e da pintura. Agora pode
notar-se já a influência da vida moderna nas
formas de arte.
Ainda há poucos escultores, e por exemplo as
estátuas de Nalus feitas hoje em dia, já não têm a
função que tinham antigamente.
De todas as etnias, a arte dos Bijagós é a que
A Lenda do tambor africano
Corre entre os Bijagós, da Guiné, a lenda de que foi o Macaquinho
de nariz branco quem fez a primeira viagem à Lua. A história
começou assim:
Nas proximidades de uma aldeia, os macaquinhos de nariz branco,
certo dia, de que se haviam de lembrar? De fazer uma viagem à Lua
e trazê-la para baixo, para a Terra.
Ora numa bela manhã, depois de terem em vão tentado encontrar
um caminho por onde subir, um deles, por sinal o mais pequeno,
teve uma ideia: encavalitarem-se uns nos outros. Um agora, outro
depois, a fila foi-se erguendo ao céu e um deles acabou por tocar na
Lua. Em baixo, porém, os macacos começaram a cansar-se e a
impacientar- se. O companheiro que tocou na Lua nunca mais
conseguia entrar. As forças faltaram-lhes, ouviu-se um grito, e a
coluna desmoronou-se.
Um a um, todos foram arrastados na queda e caíram no chão.
Apenas um só, só um macaquito, por sinal o mais pequeno, ficou
agarrado à Lua, que o segurou pela mão e o ajudou a subir. A Lua
olhou-o com espanto e tão engraçadinho o achou que lhe deu de
presente um tamborinho. O Macaquinho começou a aprender a tocar
no seu tamborinho e por longos dias deixou-se ficar por ali. Mas
tanto andou, tanto passeou, tanto no tamborinho tocou, que os dias
se passaram uns atrás dos outros e o macaquinho de nariz branco
A Lua mandou-o sentar no tamborinho, amarrou-o com uma corda e
disse-lhe:
— Macaquinho de nariz branco, vou-te fazer descer, mas toma tento
no que te digo. Não toques o tamborinho antes de chegares lá
abaixo. E quando puseres os pés na Terra, tocarás então com força
para eu ouvir e cortar a corda. E assim ficarás liberto.
O Macaquinho, muito feliz da vida, foi descendo sentado no tambor.
Mas a meio da viagem, oh!, não resistiu à tentação. E vai de
leve, levezinho, de modo que a Lua não pudesse ouvir, pôs-se a
tocar o tambor tamborinho. Porém, o vento soltando brandos
rumores fazia estremecer levemente a corda. Ouviu a Lua os sons
compassados do tantã e pensou: ―O Macaquinho chegou à Terra‖. E
logo mandou cortar a corda.
E eis o Macaquinho atirado ao espaço, caindo desamparado na ilha
natal. Ia pelo caminho diante uma rapariga cantando e meneando- -
se ao ritmo de uma canção. De repente viu, com espanto,o infeliz
estendido no chão. Mas tinha os olhos muito
abertos, despertos, duas brasas produzindo luz.
O tamborinho estava junto dele. E ainda pôde dizer à rapariga que
aquilo era um tambor e o entregava aos homens do seu país.
A moça, ainda não refeita da surpresa, correu o mais velozmente
que pôde a contar aos homens da sua raça o que acabava de
Veio gente e mais gente. Espalhavam-se archotes. Ouviam-se
canções. E naquele recanto da terra africana fazia-se o primeiro
batuque ao som do maravilhoso tambor.
Então os homens construíram muitos tambores e, dentro em
pouco, não havia terra africana onde não houvesse esse querido
instrumento.
Com ele transmitiam notícias a longas distâncias e com ele
festejavam os grandes dias da sua vida e a sua raça.
O tambor tamborinho ficou tão querido e tão estremecido do povo
africano que, em dias de tristeza ou em dias de alegria, é ele quem
melhor exprime a grandeza da sua alma.
DINHEIRO
O peso foi a moeda da Guiné-
Bissau de 1975 até 1997 e sua subunidade
compreendia 100 centavos. A moeda foi
substituída pelo Franco CFA, quando da entrada
na União Monetária dos Estados da África Oriental
- UEMOA (Union Économique et Monétaire Ouest
Africaine), sendo convertida a uma taxa de 65
pesos por franco CFA.
Foram emitidas: moedas de 50 centavos, 1, 2½, 5
e 20 pesos e cédulas de 50, 100 e 500 pesos (a
partir de 1975), a cédula de 1000 pesos foi
PORTUGAL
Portugal, oficialmente República Portuguesa, é um país soberano
unitário localizado no Sudoeste da Europa, cujo território se situa na
zona ocidental da Península Ibérica e em arquipélagos no Atlântico
Norte. O território português tem uma área total de 92 090 km²,
sendo delimitado a norte e leste por Espanha e a sul e oeste pelo
oceano Atlântico, compreendendo uma parte continental e duas
regiões autónomas: os arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Portugal é a nação mais a ocidente do continente europeu. O nome
do país provém da sua segunda maior cidade, Porto, cujo nome
latino era Portus Cale.
O território dentro das fronteiras atuais da República Portuguesa tem
sido continuamente povoado desde os tempos pré-históricos:
ocupado por celtas, como os galaicos e os lusitanos, foi integrado na
República Romana e mais tarde colonizado por povos germânicos,
como os suevos e os visigodos, e no século VIII as terras foram
conquistadas pelos mouros. Durante a Reconquista cristã foi
formado o Condado Portucalense, primeiro como parte do Reino da
Galiza e depois integrado no Reino de Leão. Com o estabelecimento
do Reino de Portugal em 1139, cuja independência foi reconhecida
em 1143, e a estabilização das fronteiras em 1249, Portugal tornou-
se o mais antigo Estado-nação da Europa.
Portugal é atualmente um país
desenvolvido com um Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH)
considerado como muito elevado. O
país é classificado na 19.ª posição
em qualidade de vida, tem um dos
melhores sistemas de saúde do
planeta e é também uma das nações
mais globalizadas e pacíficas do
mundo. É membro-fundador da
Organização das Nações Unidas
(ONU), da União Europeia (incluindo
a Zona Euro e o Espaço Schengen),
da Organização do Tratado do
Atlântico Norte (NATO), da
Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Económico (OCDE)
e da Comunidade dos Países de
Língua Portuguesa (CPLP). Portugal
também participa em diversas
missões de manutenção de paz das
Nações Unidas
ARTE E ARQUITETURA
Após um período românico alargado até ao século XVIII, Portugal
destacou-se pelo desenvolvimento do manuelino, um gótico tardio
financiado pelos chamados descobrimentos, caracterizado pela
profusão de elementos marítimos. A arquitetura popular marcou a
arquitetura dos anos 1950, no chamado "Português Suave" que
prevaleceu até ao final do Salazarismo.
A arquitetura contemporânea portuguesa contrapõe tradições à
intenção de inovar, desenvolvida por várias gerações desde meados
do século XX até aos nossos dias. Álvaro Siza (prémio Pritzker),
Fernando Távora, Eduardo Souto de Moura (prémio Pritzker), Raul
Hestnes Ferreira, Rui Jervis Atouguia, Jorge Ferreira Chaves,
Francisco Conceição Silva, Keil do Amaral, Cassiano Branco, Pancho
Guedes, Francisco Castro Rodrigues, Manuel Tainha, Vítor
Figueiredo, Gonçalo Byrne e Tomás Taveira são alguns dos mais
notáveis arquitetos portugueses da época contemporânea
GASTRONOMIA
A gastronomia é muito rica em variedade e do agrado de nacionais e
estrangeiros em geral. Cada zona do país tem os seus pratos
típicos, incluindo os mais diversificados alimentos, passando pelas
carnes de gado, carneiro, porco e aves, pelos variados enchidos,
pelas diversas espécies de peixe fresco e marisco (grande variedade
de pratos de bacalhau). Entre os queijos sobressaem os da Serra da
Estrela, de Azeitão e de São Jorge, entre muitos outros.
Portugal é um país fortemente vinícola, sendo célebres os vinhos do
Douro, do Alentejo e do Dão, os vinhos verdes do Minho, e os
licorosos do Porto e da Madeira. Em doçaria, e por entre uma
enorme variedade de receitas tradicionais, são muito famosos os
chamados Pastéis de nata (ou pastéis de Belém, assim
denominados na região de Lisboa apenas, mantendo-se o segredo
da sua confeção bem guardado), assim como os ovos moles de
Aveiro, o pastel de Tentúgal, a sericaia ou o pão-de-ló de Ovar, a par
de muitos outros.
De entre os pratos típicos, são de destacar o cozido à portuguesa, o
bacalhau à Brás, à Gomes de Sá ou em pastéis, as espetadas da
Madeira, o cozido vulcânico dos Açores (São Miguel), o leitão
assado à moda da Bairrada os rojões de Aveiro e do Minho, a
chanfana da Beira, a carne de porco à alentejana, os peixes
grelhados (em todo o país), as tripas (da região do Porto), as
pataniscas (da região de Lisboa) ou o gaspacho (do Alentejo e
Algarve).
LENDAS
Portugal é um país rico em lendas. Geralmente, cada terra
portuguesa tem uma lenda associada. Segue agora uma relativa à
cidade de Coimbra:
Conta a história que um nobre despeitado informou o rei D. Dinis
que a rainha gastava demais nas obras das igrejas, doações a
conventos, esmolas e outras ações de caridade e convenceu-o a
por fim a estes excessos. O rei decidiu surpreender a rainha numa
manhã em que esta se dirigia com o seu séquito às obras de Santa
Clara e à distribuição habitual de esmolas e reparou que ela
procurava disfarçar o que levava no regaço. Interrogada por D.
Dinis, a rainha informou que ia ornamentar os altares do mosteiro
ao que o rei insistiu que tinha sido informado que a rainha tinha
desobedecido às suas proibições, levando dinheiro aos pobres. De
repente e mais confiante D. Isabel respondeu: "Enganais-vos, Real
Senhor. O que levo no meu regaço são rosas..." O rei irritado
acusou-a de estar a mentir: como poderia ela ter rosas em Janeiro?
Obrigou-a, então, a revelar o conteúdo do regaço. A rainha Isabel
mostrou perante os olhos espantados de todos o belíssimo ramo de
rosas que guardava sob o manto. O rei ficou sem palavras,
convencido que estava perante um fenómeno sobrenatural e
acabou por pedir perdão à rainha que prosseguiu na sua intenção
Feriados Nacionais (2013)
1 DE JANEIRO- ANO NOVO·
5 DE FEVEREIRO- CARNAVAL·
18 DE ABRIL- SEXTA-FEIRA SANTA·
20 DE ABRIL- PÁSCOA· 25 DE ABRIL- DIA DA LIBERDADE·
1 DE MAIO- DIA DO TRABALHADOR·
10 DE JUNHO- DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS
COMUNIDADES·
19 DE JUNHO- CORPO DE DEUS·
15 DE AGOSTO- ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA·
5 DE OUTUBRO- DIA DA IMPLANTAÇÃO DA RÉPUBLICA·
1 DE NOVEMBRO- DIA DE TODOS OS SANTOS·
1 DE DEZEMBRO- DIA DA INDEPENDÊNCIA·
8 DE DEZEMBRO- IMACULADA CONCEIÇÃO·
25 DE DEZEMBRO- NATAL
DINHEIRO
A moeda corrente em Portugal é o euro. Portugal partilha a sua
moeda com 16 países da União Europeia, incluindo a
Espanha, França, Luxemburgo, Bélgica, Alemanha, Itália, Irlanda, Es
tónia, Holanda, Finlândia, Áustria, Grécia, Chipre, Malta, Eslováquia
e Eslovénia.
As notas e moedas de euro foram introduzidas no país em 2002.
Todas as moedas possuem uma face comum, enquanto a outra face
foi desenhada por cada um dos Estados-Membros e inclui símbolos
que representam a origem e nacionalidade de cada um dos países.
O euro é aceite em todos os países que adotaram esta moeda.
Escudo – unidade
monetária utilizada antes
do Euro
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, e imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da
memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar,
marchar!
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra
inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O Oceano, a rugir d'amor,
Deu mundos novos ao
Mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar,
marchar!
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir,
Seja o eco de uma afronta
O sinal do ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos
sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar,
marchar!
HINO NACIONAL
Trabalho realizado pelos alunos da turma PIEF – 8.º F
Mariana Colompar
Joel Cá
Valentino Camará
Diogo Madeira
Com o apoio da Professora do 1.º Ciclo Dina Loureiro

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Diversidades culturais da Roménia e Guiné-Bissau

  • 3. Roménia (em romeno: România) é um país da Europa Oriental limitado a norte e a leste pela Ucrânia, a leste pela República da Moldávia e pelo mar Negro, a sul pela Bulgária e a oeste pela Sérvia e pela Hungria. Com 238.391 quilómetros quadrados, a Roménia é o nono maior país da União Europeia, e por área, e o sétimo maior país por população da União Europeia, com mais de 19 milhões de habitantes. A sua capital, e também maior metrópole, é a cidade de Bucareste, a décima maior cidade da União Europeia, com cerca de dois milhões de pessoas. Faz parte da União Europeia desde 1 de Janeiro de 2007. Também é membro da OTAN desde 29 de Março de 2004.
  • 4. O nome Roménia vem de Roma ou do Império Romano (Oriental) e enfatiza as origens do país como província do Império Romano. Na Antiguidade Tardia, o Império Romano era frequentemente chamado de Romania em latim. Alguns historiadores afirmam que o Império Bizantino medieval deveria ser chamado de Romania, mas esta ideia não foi aceite. O nome "Romania" também é usado para o grupo de terras europeias onde apareceram as línguas românicas. A Roménia moderna nasceu quando os principados da Moldávia e da Valáquia fundiram-se em 1859 e a sua independência foi ratificada pelos Grandes Poderes em 1877. Um Príncipe da Casa alemã de Hohenzollern-Sigmaringen recebeu a Coroa do Reino da Roménia, tornando-se Rei e chamava-se Carol I.
  • 5. Após a Primeira Guerra Mundial (na qual a Roménia participou aliando-se às potências da Tríplice Entente), com a desintegração do Império Russo dos Romanov e do Império Austro-Húngaro dos Habsburgo, a Roménia viu a sua área de soberania duplicada com as aquisições da Transilvânia e da Bessarábia. A Bessarábia, a Bucovina do Norte e a Bugeac foram incorporados pela União Soviética em 1940, compreendendo principalmente a atual República da Moldávia com a Bugeac e a Bucovina do Norte integradas na Ucrânia. Após a Segunda Guerra Mundial, a Roménia tornou-se um estado comunista sob direto controlo económico e militar da U.R.S.S. até 1958. O governo ditatorial do presidente Nicolae Ceauşescu (1965- 1989) foi derrubado com a Revolução Romena de 1989; muitos dos que derrubaram Ceausescu, na sua maioria sociais-democratas, integraram o governo eleito democraticamente até 1996, quando Emil Constantinescu foi eleito presidente por uma coligação de centro-direita. Em 2000, os social-democratas retornaram ao poder, com Ion Iliescu. As eleições de 13 de Dezembro de 2004 deram a vitória a Traian Băsescu, do liberal Partido Democrata através da coalizão de direita "Aliança da Justiça e Verdade".
  • 6. Uma grande parte das fronteiras da Roménia com a Sérvia e a Bulgária seguem o curso do Danúbio. O Danúbio vai desaguar no mar Negro onde forma o Delta do Danúbio, juntamente com o rio Prut que serve de fronteira com a República da Moldávia. Os montes Cárpatos dominam a parte ocidental da Roménia, com picos de até 2.700 metros. O mais elevado, o Moldoveanu, atinge os 2.744 metros. As principais cidades são a capital, Bucareste, Braşov, Timişoara, Cluj- Napoca, Constanţa, Craiov a, Iaşi, Brăila e Galaţi.
  • 7. Capital da Roménia: Bucareste Montes Cárpatos
  • 8. A língua oficial é o romeno, uma língua românica da subfamília itálica, da família dos idiomas indo-europeus. As Minorias consideráveis de húngaros e descendentes alemães, principalmente na Transilvânia, também falam húngaro e alemão. Outros grupos étnicos incluem ciganos e nativos dos países vizinhos à Roménia. A maioria dos romenos é membro da Igreja Ortodoxa Romena, que é uma das igrejas do Cristianismo Ortodoxo Oriental. O Catolicismo (tanto o católico romano como o católico romeno) e o Protestantismo também estão representados, principalmente nas áreas habitadas pela população mais próxima da influência ocidental. Em Dobruja, a região situada na costa do Mar Negro, há uma pequena minoria muçulmana (de etnia turca e tártara), uma remanescente do governo otomano e de migrações da Crimeia.
  • 9. Política A Roménia é uma república democrática. O poder legislativo do governo romeno consiste de duas câmaras, o Senat (Senado), que possui 137 membros (relativo a 2004), e a Camera Deputaţilor (Câmara dos Deputados), que possui 332 membros (relativo a 2004). Os membros de ambas as câmaras são escolhidos em eleições realizadas a cada quatro anos. O presidente, chefe do poder executivo, também é eleito pelo voto popular, a cada cinco anos (até 2004 eram de quatro em quatro anos). O presidente nomeia o primeiro-ministro, que dirige o governo, cujos membros são por sua vez nomeados por ele. O governo é sujeito a um voto parlamentar de aprovação. Parlamento da Roménia
  • 10. A população romena tem o costume de frequentar feiras. Essas feiras são geralmente artesanais. A Roménia é um país com um grande número de castelos, sendo alguns constituídos de madeira e muito bem conservados ao longo dos séculos. Esses castelos atraem muitos turistas durante todo o ano. O castelo mais visitado é o famoso Castelo de Bran onde, segundo a tradição, viveram o Conde Drácula e Elisabeth Bathory. Castelo de Bran
  • 11. Hino da Roménia "Desteapta-te, Romane!" Desteapta-te, romane, din somnul cel de moarte, In care te-adancira barbarii de tirani! Acum ori niciodata croieste-ti alta soarte, La care sa se-nchine si cruzii tai dusmani! Acum ori niciodata sa dam dovezi in lume Ca-n aste mani mai curge un sange de roman, Si ca-n a noastre piepturi pastram cu fala-un nume Triumfator in lupte, un nume de Traian! Priviti, marete umbre, Mihai, Stefan, Corvine, Romana natiune, ai vostri stranepoti, Cu bratele armate, cu focul vostru-n vine, "Viata-n libertate ori moarte!" striga toti. Preoti, cu crucea-n frunte! caci oastea e crestina, Deviza-i libertate si scopul ei preasfant, Murim mai bine-n lupta, cu glorie deplina, Decat sa fim sclavi iarasi in vechiul nost' pamant! Hino da Roménia (Tradução) Desperta, romeno, deste sono de morte, Em que te mergulharam os bárbaros tiranos! Agora ou nunca toma nas mãos a tua sorte, À qual se curvem mesmo teus rivais desumanos! Agora ou nunca demos as provas para o mundo Que em nossas veias corre um sangue de romano, E que em nosso peito o orgulho mantemos bem profundo Triunfador na luta, um nome de Trajano! Olhai, vultos grandiosos, Mihai, Estefânio, Corvino, A romena nação dos vossos descendentes, Com o braço armado, com o fogo dos vossos paladinos, "Liberdade ou morte!" bradamos todos. Com a sacra cruz à frente! nossa arma e nossa história, Divisa é a liberdade que um santo sonho encerra: Melhor morrer na luta, mas cobertos de glória, Que outras vez ser escravos em nossa velha terra!
  • 12. DINHEIRO O leu (plural: lei) é a unidade monetária da Roménia. Em julho de 2005, a Roménia passou do antigo leu (ROL) para o novo leu (RON). 1 RON equivale a 10.000 ROL.
  • 13. FERIADOS Data Nome romeno Nome em português Notas 1 de Janeiro Anul nou Dia de Ano Novo Abril/Maio Paştele Páscoa O feriado oficial é a Páscoa Ortodoxa. Embora as festas durem três dias, só o Domingo e Segunda-feira de Páscoa são feriados. 1 de Maio Ziua muncii Dia do Trabalhador Dia Internacional do Trabalhador Primeiro domingo de Maio Sărbătoarea mamei Festa de mãe Lei Nr. 319 de 2010 Segundo domingo de Maio Sărbătoarea tatălui Festa de pai Lei Nr. 319 de 2010 Maio/Junho Rusaliile Pentecostes O feriado oficial é a Pentecostes: Domingo e Segunda-feira 15 de Agosto Adormirea Maicii Domnului Assunção de Maria O feriado oficial é a Assunção de Maria 1 de Dezembro Ziua naţională (Ziua unirii) Feriado Nacional (Dia da União) Celebra a união da Transilvânia com o Reino da Roménia, o ato fundador da Roménia moderna (1918) 25/26 de Dezembro Crăciunul Natal Tanto o dia de Natal como o dia seguinte são feriados.
  • 14. LENDAS Juntamente com o mostro de Frankenstein, o vampiro tornou-se o ser sobrenatural mais conhecido no mundo inteiro, como resultado de várias décadas de filmes de terror, influenciando a imaginação e graças às pesquisas do escritor irlandês Stocker. Antes dele, a lenda era confusa, mas Stocker aperfeiçoou-a, deu à personagem uma definição e adicionou Drácula à lista clássica de terror. O nome de seu vampiro foi tomado de um nobre dos Balcãs, no século 15, cujas sádicas crueldades justificavam a denominação: dracul, em romeno, quer dizer diabo. É surpreendente verificar que essa lenda é relativamente nova e que, antes só existiam em lugares isolados. Isso porque lendas anteriores ofereciam muitas histórias de demónios sugadores de sangue. Já em Odisseia, havia espíritos consumidores de sangue. Os hebreus, árabes e romanos tinham histórias de entes sobrenaturais que bebiam sangue: mas nenhum deles parece apresentar qualquer relação com o vampiro, com as características hoje conhecidas. A palavra vampiro provém de vários termos do Leste europeu, inclusive vampir, das língua magiar. A lenda aparecendo somente no século 16, no século seguinte já conseguia atingir as regiões longínquas como a Grécia. Os religiosos começaram a notar a
  • 15. GASTRONOMIA ROMENA Mititei – bolinho de carne A culinária romena foi profundamente influenciada pelos povos que, ao longo da história, povoaram o território, dos quais se destacam os povos nómadas de origem caucasiana, os húngaros e ainda os alemães. Uma vez que a Roménia esteve sob dominação turca durante muitos anos, subsistem na sua culinária inúmeros pratos de origem turca, como a Moussaka (também usada na Grécia), o Sarmale, o Baklava, o Halva, ou o Rahat. Para os Romenos, uma refeição sem sopa é simplesmente inconcebível, e é mais incompreensível ainda se, para acompanhar a sopa, não for servido pão. "Carnatzlach"
  • 17. A Guiné-Bissau, oficialmente República da Guiné-Bissau, é um país da costa ocidental de África que se estende desde o cabo Roxo até à ponta Cagete. Faz fronteira a norte com o Senegal, a este e sudeste com a Guiné- Conacri (ex-francesa) e a sul e oeste com o oceano Atlântico. Além do território continental, integra ainda cerca de oitenta ilhas que constituem o Arquipélago dos Bijagós, separado do Continente pelos canais do rio Geba, de Pedro Álvares, de Bolama e de Canhabaque. Foi uma colónia de Portugal desde o século XV até proclamar unilateralmente a sua independência, em 24 de Setembro de 1973, reconhecida internacionalmente - mas não pelo colonizador. Tal reconhecimento por parte de Portugal só veio em 10 de Setembro de 1974. A Guiné-Bissau foi a primeira colónia portuguesa no continente africano a ter a independência reconhecida por Portugal. Atualmente faz parte da Comunidade dos
  • 18. Clima Situada aproximadamente a meia distância entre o Equador e o Trópico de Câncer, a Guiné-Bissau tem clima tropical, caracteristicamente quente e húmido. Há duas estações distintas: a estação das chuvas e a estação seca. O território insular, composto por mais de 80 ilhas, exibe algumas das melhores praias da África Ocidental. A estação das chuvas estende-se de meados de Maio até meados de Novembro, com maior pluviosidade em Julho e Agosto. A estação seca corresponde aos restantes meses do ano. Os meses de Dezembro e Janeiro são os mais frescos. No entanto, as temperaturas são muito elevadas durante todo o ano.
  • 19. Feriados e/ou festas Data Nome em português Notas 1 de Janeiro Ano Novo 20 de Janeiro Dia dos heróis 8 de Março Dia Internacional da Mulher 1 de Maio Dia do Trabalho 3 de Agosto Dia dos mártires da colonização 24 de Setembro Dia da independência (1973) Festa nacional 13 de Outubro Final do Ramadão Muçulmana 20 de Dezembro Festa do Cordeiro Muçulmana 25 de Dezembro Natal Cristã
  • 20. HINO NACIONAL DA GUINÉ-BISSAU Sol, suor e o verde e mar, Séculos de dor e esperança! Esta é a terra dos nossos avós! Fruto das nossas mãos, Da flor do nosso sangue: Esta é a nossa pátria amada CHORUS Viva a pátria gloriosa! Floriu nos céus a bandeira de luta. Avante, contra o jugo estrangeiro! Nós vamos construir Na pátria imortal A paz e o progresso! (repeat previous three lines) Paz e o progresso! Ramos do mesmo tronco, Olhos na mesma luz: Esta é a força da nossa união! Cantem o mar e a terra A madrugada e o sol Que a nossa luta fecundou,
  • 21. GASTRONOMIA PRATOS TRADICIONAIS • SIGA DE CARNE DE PORCO • SIGÁ COM CANDJA CORTADO (KIABOS LAMINADOS/CORTADOS) • SIGÁ COM CANDJA EM PÓ (KIABOS EM PÓ) • CALDO DE CHABÉU • CALDO DE MANCARRA (AMENDOIM EM PASTA) • CAFRIELA DE CABRA OU BORREGO • BRINJADA (BRINGE) DE ESQUILÃO/BAGRE/MARISCOS • CALDO DE PEIXE • CARNE CORADA COM MANDIOCA/BATATA DOCE • POPORTADA • CANFURBAT DE CABRA/PORCO • CALDO BLUFO OU CALDO BRANCO
  • 22. ARTE TRADICIONAL DA GUINÉ-BISSAU A arte tradicional da Guiné-Bissau não pode ser vista separadamente da religião. A arte está ligada com a vida sobrenatural. Por meio de estátuas é possível comunicar com osIrãs e com os antecedentes. Estas estátuas são feitas segundo as regras obrigatórias. Isto, contrasta com a arte moderna da Europa e da América, onde a arte é uma expressão individual sem obrigações de seguimento de regras. A arte, em princípio, não é integrada na vida quotidiana. Hoje em dia na Guiné-Bissau existem também artistas modernos, mas não vamos aqui referi-los. Quando falamos sobre arte tradicional trata-se, sobretudo, da escultura e da pintura. Agora pode notar-se já a influência da vida moderna nas formas de arte. Ainda há poucos escultores, e por exemplo as estátuas de Nalus feitas hoje em dia, já não têm a função que tinham antigamente. De todas as etnias, a arte dos Bijagós é a que
  • 23. A Lenda do tambor africano Corre entre os Bijagós, da Guiné, a lenda de que foi o Macaquinho de nariz branco quem fez a primeira viagem à Lua. A história começou assim: Nas proximidades de uma aldeia, os macaquinhos de nariz branco, certo dia, de que se haviam de lembrar? De fazer uma viagem à Lua e trazê-la para baixo, para a Terra. Ora numa bela manhã, depois de terem em vão tentado encontrar um caminho por onde subir, um deles, por sinal o mais pequeno, teve uma ideia: encavalitarem-se uns nos outros. Um agora, outro depois, a fila foi-se erguendo ao céu e um deles acabou por tocar na Lua. Em baixo, porém, os macacos começaram a cansar-se e a impacientar- se. O companheiro que tocou na Lua nunca mais conseguia entrar. As forças faltaram-lhes, ouviu-se um grito, e a coluna desmoronou-se. Um a um, todos foram arrastados na queda e caíram no chão. Apenas um só, só um macaquito, por sinal o mais pequeno, ficou agarrado à Lua, que o segurou pela mão e o ajudou a subir. A Lua olhou-o com espanto e tão engraçadinho o achou que lhe deu de presente um tamborinho. O Macaquinho começou a aprender a tocar no seu tamborinho e por longos dias deixou-se ficar por ali. Mas tanto andou, tanto passeou, tanto no tamborinho tocou, que os dias se passaram uns atrás dos outros e o macaquinho de nariz branco
  • 24. A Lua mandou-o sentar no tamborinho, amarrou-o com uma corda e disse-lhe: — Macaquinho de nariz branco, vou-te fazer descer, mas toma tento no que te digo. Não toques o tamborinho antes de chegares lá abaixo. E quando puseres os pés na Terra, tocarás então com força para eu ouvir e cortar a corda. E assim ficarás liberto. O Macaquinho, muito feliz da vida, foi descendo sentado no tambor. Mas a meio da viagem, oh!, não resistiu à tentação. E vai de leve, levezinho, de modo que a Lua não pudesse ouvir, pôs-se a tocar o tambor tamborinho. Porém, o vento soltando brandos rumores fazia estremecer levemente a corda. Ouviu a Lua os sons compassados do tantã e pensou: ―O Macaquinho chegou à Terra‖. E logo mandou cortar a corda. E eis o Macaquinho atirado ao espaço, caindo desamparado na ilha natal. Ia pelo caminho diante uma rapariga cantando e meneando- - se ao ritmo de uma canção. De repente viu, com espanto,o infeliz estendido no chão. Mas tinha os olhos muito abertos, despertos, duas brasas produzindo luz. O tamborinho estava junto dele. E ainda pôde dizer à rapariga que aquilo era um tambor e o entregava aos homens do seu país. A moça, ainda não refeita da surpresa, correu o mais velozmente que pôde a contar aos homens da sua raça o que acabava de
  • 25. Veio gente e mais gente. Espalhavam-se archotes. Ouviam-se canções. E naquele recanto da terra africana fazia-se o primeiro batuque ao som do maravilhoso tambor. Então os homens construíram muitos tambores e, dentro em pouco, não havia terra africana onde não houvesse esse querido instrumento. Com ele transmitiam notícias a longas distâncias e com ele festejavam os grandes dias da sua vida e a sua raça. O tambor tamborinho ficou tão querido e tão estremecido do povo africano que, em dias de tristeza ou em dias de alegria, é ele quem melhor exprime a grandeza da sua alma.
  • 26. DINHEIRO O peso foi a moeda da Guiné- Bissau de 1975 até 1997 e sua subunidade compreendia 100 centavos. A moeda foi substituída pelo Franco CFA, quando da entrada na União Monetária dos Estados da África Oriental - UEMOA (Union Économique et Monétaire Ouest Africaine), sendo convertida a uma taxa de 65 pesos por franco CFA. Foram emitidas: moedas de 50 centavos, 1, 2½, 5 e 20 pesos e cédulas de 50, 100 e 500 pesos (a partir de 1975), a cédula de 1000 pesos foi
  • 28. Portugal, oficialmente República Portuguesa, é um país soberano unitário localizado no Sudoeste da Europa, cujo território se situa na zona ocidental da Península Ibérica e em arquipélagos no Atlântico Norte. O território português tem uma área total de 92 090 km², sendo delimitado a norte e leste por Espanha e a sul e oeste pelo oceano Atlântico, compreendendo uma parte continental e duas regiões autónomas: os arquipélagos dos Açores e da Madeira. Portugal é a nação mais a ocidente do continente europeu. O nome do país provém da sua segunda maior cidade, Porto, cujo nome latino era Portus Cale. O território dentro das fronteiras atuais da República Portuguesa tem sido continuamente povoado desde os tempos pré-históricos: ocupado por celtas, como os galaicos e os lusitanos, foi integrado na República Romana e mais tarde colonizado por povos germânicos, como os suevos e os visigodos, e no século VIII as terras foram conquistadas pelos mouros. Durante a Reconquista cristã foi formado o Condado Portucalense, primeiro como parte do Reino da Galiza e depois integrado no Reino de Leão. Com o estabelecimento do Reino de Portugal em 1139, cuja independência foi reconhecida em 1143, e a estabilização das fronteiras em 1249, Portugal tornou- se o mais antigo Estado-nação da Europa.
  • 29. Portugal é atualmente um país desenvolvido com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) considerado como muito elevado. O país é classificado na 19.ª posição em qualidade de vida, tem um dos melhores sistemas de saúde do planeta e é também uma das nações mais globalizadas e pacíficas do mundo. É membro-fundador da Organização das Nações Unidas (ONU), da União Europeia (incluindo a Zona Euro e o Espaço Schengen), da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Portugal também participa em diversas missões de manutenção de paz das Nações Unidas
  • 30. ARTE E ARQUITETURA Após um período românico alargado até ao século XVIII, Portugal destacou-se pelo desenvolvimento do manuelino, um gótico tardio financiado pelos chamados descobrimentos, caracterizado pela profusão de elementos marítimos. A arquitetura popular marcou a arquitetura dos anos 1950, no chamado "Português Suave" que prevaleceu até ao final do Salazarismo. A arquitetura contemporânea portuguesa contrapõe tradições à intenção de inovar, desenvolvida por várias gerações desde meados do século XX até aos nossos dias. Álvaro Siza (prémio Pritzker), Fernando Távora, Eduardo Souto de Moura (prémio Pritzker), Raul Hestnes Ferreira, Rui Jervis Atouguia, Jorge Ferreira Chaves, Francisco Conceição Silva, Keil do Amaral, Cassiano Branco, Pancho Guedes, Francisco Castro Rodrigues, Manuel Tainha, Vítor Figueiredo, Gonçalo Byrne e Tomás Taveira são alguns dos mais notáveis arquitetos portugueses da época contemporânea
  • 31. GASTRONOMIA A gastronomia é muito rica em variedade e do agrado de nacionais e estrangeiros em geral. Cada zona do país tem os seus pratos típicos, incluindo os mais diversificados alimentos, passando pelas carnes de gado, carneiro, porco e aves, pelos variados enchidos, pelas diversas espécies de peixe fresco e marisco (grande variedade de pratos de bacalhau). Entre os queijos sobressaem os da Serra da Estrela, de Azeitão e de São Jorge, entre muitos outros. Portugal é um país fortemente vinícola, sendo célebres os vinhos do Douro, do Alentejo e do Dão, os vinhos verdes do Minho, e os licorosos do Porto e da Madeira. Em doçaria, e por entre uma enorme variedade de receitas tradicionais, são muito famosos os chamados Pastéis de nata (ou pastéis de Belém, assim denominados na região de Lisboa apenas, mantendo-se o segredo da sua confeção bem guardado), assim como os ovos moles de Aveiro, o pastel de Tentúgal, a sericaia ou o pão-de-ló de Ovar, a par de muitos outros.
  • 32. De entre os pratos típicos, são de destacar o cozido à portuguesa, o bacalhau à Brás, à Gomes de Sá ou em pastéis, as espetadas da Madeira, o cozido vulcânico dos Açores (São Miguel), o leitão assado à moda da Bairrada os rojões de Aveiro e do Minho, a chanfana da Beira, a carne de porco à alentejana, os peixes grelhados (em todo o país), as tripas (da região do Porto), as pataniscas (da região de Lisboa) ou o gaspacho (do Alentejo e Algarve).
  • 33. LENDAS Portugal é um país rico em lendas. Geralmente, cada terra portuguesa tem uma lenda associada. Segue agora uma relativa à cidade de Coimbra: Conta a história que um nobre despeitado informou o rei D. Dinis que a rainha gastava demais nas obras das igrejas, doações a conventos, esmolas e outras ações de caridade e convenceu-o a por fim a estes excessos. O rei decidiu surpreender a rainha numa manhã em que esta se dirigia com o seu séquito às obras de Santa Clara e à distribuição habitual de esmolas e reparou que ela procurava disfarçar o que levava no regaço. Interrogada por D. Dinis, a rainha informou que ia ornamentar os altares do mosteiro ao que o rei insistiu que tinha sido informado que a rainha tinha desobedecido às suas proibições, levando dinheiro aos pobres. De repente e mais confiante D. Isabel respondeu: "Enganais-vos, Real Senhor. O que levo no meu regaço são rosas..." O rei irritado acusou-a de estar a mentir: como poderia ela ter rosas em Janeiro? Obrigou-a, então, a revelar o conteúdo do regaço. A rainha Isabel mostrou perante os olhos espantados de todos o belíssimo ramo de rosas que guardava sob o manto. O rei ficou sem palavras, convencido que estava perante um fenómeno sobrenatural e acabou por pedir perdão à rainha que prosseguiu na sua intenção
  • 34. Feriados Nacionais (2013) 1 DE JANEIRO- ANO NOVO· 5 DE FEVEREIRO- CARNAVAL· 18 DE ABRIL- SEXTA-FEIRA SANTA· 20 DE ABRIL- PÁSCOA· 25 DE ABRIL- DIA DA LIBERDADE· 1 DE MAIO- DIA DO TRABALHADOR· 10 DE JUNHO- DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES· 19 DE JUNHO- CORPO DE DEUS· 15 DE AGOSTO- ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA· 5 DE OUTUBRO- DIA DA IMPLANTAÇÃO DA RÉPUBLICA· 1 DE NOVEMBRO- DIA DE TODOS OS SANTOS· 1 DE DEZEMBRO- DIA DA INDEPENDÊNCIA· 8 DE DEZEMBRO- IMACULADA CONCEIÇÃO· 25 DE DEZEMBRO- NATAL
  • 35. DINHEIRO A moeda corrente em Portugal é o euro. Portugal partilha a sua moeda com 16 países da União Europeia, incluindo a Espanha, França, Luxemburgo, Bélgica, Alemanha, Itália, Irlanda, Es tónia, Holanda, Finlândia, Áustria, Grécia, Chipre, Malta, Eslováquia e Eslovénia. As notas e moedas de euro foram introduzidas no país em 2002. Todas as moedas possuem uma face comum, enquanto a outra face foi desenhada por cada um dos Estados-Membros e inclui símbolos que representam a origem e nacionalidade de cada um dos países. O euro é aceite em todos os países que adotaram esta moeda. Escudo – unidade monetária utilizada antes do Euro
  • 36. Heróis do mar, nobre povo, Nação valente, e imortal, Levantai hoje de novo O esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, Ó Pátria sente-se a voz Dos teus egrégios avós, Que há de guiar-te à vitória! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar! Desfralda a invicta Bandeira, À luz viva do teu céu! Brade a Europa à terra inteira: Portugal não pereceu Beija o solo teu jucundo O Oceano, a rugir d'amor, Deu mundos novos ao Mundo! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar! Saudai o Sol que desponta Sobre um ridente porvir, Seja o eco de uma afronta O sinal do ressurgir. Raios dessa aurora forte São como beijos de mãe, Que nos guardam, nos sustêm, Contra as injúrias da sorte. Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar! HINO NACIONAL
  • 37. Trabalho realizado pelos alunos da turma PIEF – 8.º F Mariana Colompar Joel Cá Valentino Camará Diogo Madeira Com o apoio da Professora do 1.º Ciclo Dina Loureiro