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Apostila de-dinamicas
Este material foi coletado e organizado por Antonia Braz para
socializar o conhecimento sem nenhum interesse financeiro.
Para entrar em contato visite o site www.antoniabraz.com.br ou
antoniabraz@antoniabraz.com.br.
Abra as Mãos
Categorias:
- Assertividade
- Comunicação
- Criatividade
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Desenvolver a comunicação, o saber ouvir, o poder de persuasão, a negociação, a
argumentação, a criatividade, a ação sob pressão e a assertividade.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita que os participantes formem duplas e fiquem frente à frente, em pé.
Uma idéia para a separação em duplas é utilizar-se de cartas de baralho comum, jogo da
memória, ou semelhante, para separação aleatória das duplas.
A dinâmica dá-se da seguinte forma: um integrante da dupla fecha as mãos. O outro deve,
sem nenhum toque físico, persuadir o colega a abrir as mãos.
Pode ser dito o que quiser, qualquer argumentação é válida. Cabe à pessoa que está com as
mãos fechadas decidir quando e se deve abri-las. Trata-se de um diálogo não monólogo,
assim sendo o facilitador deve deixar claro que ambos, na dupla, devem interagir.
O tempo sugerido para este momento é de 2 minutos porém ficará a critério do facilitador.
Se alguma dupla cumprir o objetivo de abrir as mãos antes deste prazo aguardar as demais
duplas.
Considerações:
O fato do participante conseguir fazer com que o colega abra as mãos não significa que este
profissional terá mais "pontos" ou sua performance será "melhor avaliada" do que aqueles
que não conseguiram. O que se quer observar neste exercício é a forma como cada um se
comunica e argumenta e não se conseguiram ou não convencer o colega.
Até Que Ponto Sou Assertivo
Categorias:
- Assertividade
Objetivos:
Rever na própria vida experiências de assertividade, agressividade e de não assertividade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
I. O facilitador lerá o texto abaixo, deixando um intervalo de tempo depois de cada história,
para que os participantes identifiquem se o personagem foi assertivo, não assertivo ou
agressivo; assim como, comentar experiências próprias que tenham recordado e qual
resposta assertiva encontraram para o exemplo de não assertividade e de agressividade:
OCASIÃO EM QUE NÃO FUI ASSERTIVO:
Na semana passada meu irmão pegou R$ 500,00 de minha carteira sem pedir-me; em
consequência não pude ir ao cinema ver o filme que queria esta noite. Ele costuma fazer
coisas como estas, mas nunca lhe digo nada.
OCASIÃO EM QUE FUI AGRESSIVO:
Uma amiga discutia comigo na oficina. Eu tinha dor de cabeça, assim lhe disse gritando
que ela era uma pessoa sem consideração, imatura, e me fui deixando-a falando sozinha.
OCASIÃO EM QUE FUI ASSERTIVO:
Outro dia, ia eu com um amigo no carro e este me pediu um cigarro; lhe disse que fumar
em um espaço tão reduzido e fechado não me agradava e pedi por favor, que não fumasse
enquanto estivéssemos dentro do carro. Ele então apagou o cigarro.
II. O facilitador solicita aos participantes que façam uma auto-análise sobre os
comportamentos (agressivo, assertivo e não assertivo) que demonstram em cada uma das
áreas da vida:
Saúde
Trabalho
Economia
Família
Sociedade
Estudos (atuais)
Valores
III. O facilitador divide subgrupos para que comentem suas respostas.
IV. O facilitador conduz um processo para que o grupo análise como se pode aplicar o que
foi aprendido em sua vida.
A Linha
Categorias:
- Coletivos
- Cooperação
Objetivos:
Promover o conhecimento do grupo. Fortalecer o senso de colaboração entre os
participantes.
Nº de Participantes:
no mínimo 8 participantes
Material:
Um banco, borda de jardim ou tronco de árvore, de uns 25cm de largura por 30cm de altura
(o suficiente para colocar-se os participantes postados em cima deste, e lado a lado, de
forma que não se consiga passar facilmente por outro companheiro sem forçá-lo a cair).
Desenrolar:
Sobre o banco ou tronco, coloca-se o grupo (se este for de 8 a 15 participantes) ou as
equipes formadas de 8 integrantes cada uma (se o local não permitir acomodar-se todas as
equipes ao mesmo tempo dever-se-á conduzir a dinâmica por turnos, alternando com outras
atividades para as demais equipes, se for o caso). Os participantes estarão em linha, lado a
lado, e voltados para o facilitador.
O facilitador pedirá então que as equipes se organizem em ordem alfabética de nome,
dando 10 segundos para que executem a tarefa. A regra é que não se pode colocar o pé no
chão ou apoiar-se em parede ou outro objeto que esteja próximo ao local.
Este jogo é colaborativo e depende de um perfeito sincronismo da equipe para que
consigam êxito. As falhas não necessariamente precisam ser anotadas pois o principal é a
colaboração e a participação de todos.
Passados os 10 segundos o facilitador pode pedir outras formas de organização às equipes,
tais como: por altura, mulheres à esquerda e homens à direita, por tempo de profissão, por
signo, time de futebol, mês de aniversário, etc.
Grupos de Consenso
Categorias:
- Coletivos
- Cooperação
- União
Objetivos:
Desenvolver a conduta individual na busca de um consenso coletivo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O grupo receberá uma situação e deverá chegar a um consenso. O facilitador também pode
fazer com que cada um chegue a seu consenso, e depois pode chegue em consenso em
grupo.
Situação:
"Você assumiu a gerência de um departamento de uma firma terrivelmente desorganizada.
A sua missão objetiva é exatamente corrigir as irregularidades existentes. Para isso você
tem plenos poderes. Você terá como primeira função, demitir metade dos seus funcionários.
Portanto, dos funcionários abaixo, escolha 5 que deverão permanecer com você na empresa
e 5 que deverão ir embora".
1. O Sr "A" tem cinqüenta anos de idade, sendo vinte no emprego. É rabugento, mal
humorado e lento.
2. A senhorita "B" é secretária, muito bonita, mas de baixíssimo QI. Tem vinte e três
anos, é assídua e pontual. É péssima em datilografia.
3. O Sr "C" é jovem de dezenove anos, de bom potencial, mas bastante indisciplinado
e impontual. Já sofreu várias punições, mas comenta-se que é apadrinhado de um
diretor.
4. O Sr "D" é um sujeito muito competente, apesar de muito nervoso e violento. Tem o
mal habito de gritar com as pessoas.
5. A Sra. "E" é excelente datilógrafa, mas muito fofoqueira. Ocupa o telefone o dia
inteiro batendo papo e fazendo fofocas. Além disso, tem saúde fraca, o que a faz
ausentar-se com freqüência.
6. O Sr "F" é economista, exímio na área econômico-financeira. Contudo, tem o vício
da embriaguez, o que faz ausentar-se muito e ser grosseiro com asa pessoas. Anda
sempre armado.
7. O Sr "G" é ex-toxicômano, recém saído de um tratamento. Admitido há menos de
um mês, ainda não mostrou suas qualidades.
8. A senhorita "H", escrituraria bilíngüe. Não leva o trabalho muito a sério, pois seu
sonho é ser atriz, de cinema. Nos último doze meses, já mudou de emprego 4 vezes.
9. A Sra. "I" viúva de cinqüenta e nove anos. Exímia arquivista, mas de péssimo
relacionamento. É a mais antiga na firma. Tem sérios problemas cardíacos, em
razão não pode ser contrariada.
10. O Sr "J" passa o dia contando piadas, ou fazendo brincadeiras de mau gosto. Sua
única vantagem é a força física descomunal que possui, útil para trabalhos pesados.
É muito preguiçoso.
Romance
Categorias:
- Coletivos
- Criatividade
Objetivos:
Oferecer um momento de descontração e, ao mesmo tempo, trabalhar a criatividade dos
participantes.
Nº de Participantes:
até 15 participantes
Material:
Lápis e papel para cada um e a lista de perguntas para o coordenador da dinâmica.
Desenrolar:
Cada participante receberá um pedaço de papel e lápis. A todos se pedirá que escrevam, em
ordem, o seguinte (é bom que se escreva o número de cada pergunta):
1. Um nome
2. Um lugar distante
3. Uma idéia
4. Um espaço determinado de tempo
5. Um desejo
6. Um número
7. Sim ou não?
8. Uma cor qualquer
9. Uma medida
10. Um hábito
11. Uma certa soma de dinheiro
12. Uma atitude
13. Uma canção
14. Nome de uma cidade
Assim que todos tiverem terminado esta parte, o facilitador começará a fazer as seguintes
perguntas a cada participante. À pergunta 1ª, equivale o que estiver escrito na primeira
linha da parte anterior do exercício.
Perguntas:
1. Qual é o nome do seu noivo(a)?
2. Onde se encontraram pela primeira vez?
3. Que idade ele(a) tem?
4. Quanto tempo namoraram?
5. Quais são os seus propósitos?
6. Quantas declarações de amor você recebeu?
7. É pretensioso(a), é convencido(a)?
8. Qual a cor dos seus olhos?
9. Que número de sapato calça?
10. Qual é seu pior defeito
11. Quanto dinheiro tem para gastar com ele(a)?
12. Qual é a sua maior virtude?
13. Que canção gostaria de escutar no seu casamento?
14. Onde vocês vão passar a lua de mel?
Esta lista pode ser aumentada ou modificada, dependendo do tipo de participantes.
Apresentamos apenas como sugestão.
Técnica do Jornal
Categorias:
- Coletivos
- Cooperação
- Quebra-Gelo
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Trabalhar o equilíbrio, o ato de acolher e ser acolhido, e o sentimento em relação ao
próximo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de jornal para cada participante do grupo.
Desenrolar:
Cada pessoa recebe uma folha de jornal, abre e coloca no chão à sua frente.
O facilitador fala: DENTRO - a pessoa pisa sobre o jornal. Depois fala FORA - a pessoa sai
de cima do jornal.
Depois fala: TROCANDO DE LUGAR - a pessoa pisa sobre o jornal do colega ao lado.
Após alguns comandos, o facilitador retira um jornal e quem sobrar, fica junto a outro
colega no jornal dele.
E assim sucessivamente vai tirando outros jornais, até que não caiba mais todos no mesmo
jornal.
Corrida Louca
Categorias:
- Coletivos
Objetivos:
Atividade dinâmica para realizar em grupo. Permite descontrair a equipe pois geralmente
provoca muitos risos e gritaria.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Vários papeizinhos com ordens. Uma cadeira.
Desenrolar:
Cada equipe forma uma fila indiana com os componentes. Distante alguns metros está uma
caixa em cima de uma cadeira contendo vários papeizinhos com ordens a serem cumpridas.
Ao sinal do facilitador, a primeira pessoa de cada equipe corre até a caixa e pega um dos
papeizinhos, lê o que está escrito e cumpre a ordem o mais rápido que pode. Antes de voltar
a sua equipe, o jogador deve tocar na cadeira e em seguida regressar rapidamente, batendo
na palma da mão do próximo da fila de sua equipe.
Eis algumas ordens como modelo:
1. Correr ao redor da cadeira 5 vezes enquanto grita continuamente: "estou louco,
estou louco!".
2. Correr até uma pessoa de outra equipe e fazer-lhe uma reverência, curvando o corpo
adiante e baixando a cabeça.
3. Ficar em um pé só enquanto segura o outro pé com uma das mãos, inclinar a cabeça
para trás e contar: "10, 9 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1, ZERO".
4. Tirar os sapatos e recolocá-los trocando os pés.
5. Sentar-se no chão, cruzar as pernas e cantar o seguinte: "tenho uma mão vestida de
azul, sapatinho brancos, vindo lá do sul".
6. Ir até a última pessoa de sua equipe e fazer três caretas diferentes, voltar até a
cadeira para tocá-la.
7. Sentar em uma cadeira, ou no chão, cruzar os braços e rir bem forte e alto durante 5
segundos.
As Seis Imagens
Categorias:
- Comunicação não verbal
Objetivos:
Favorecer uma reflexão sobre auto e hetero-percepção.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel ofício e canetas coloridas.
Desenrolar:
O Coordenador distribui 6 folhas de papel oficio para cada participante e pede que
representem, através de desenhos ou símbolos, as seguintes imagens:
• Como eu me vejo;
• Como eu acho que os outros me vêem;
• Como eu gostaria de ser;
• Como os outros gostariam que eu fosse;
• Como eu tenho medo de ser;
• Como eu posso vir a ser realmente.
Após todos os participantes terem registrado suas imagens, pede-se que formem subgrupos
para que cada um apresente seus desenhos explicando seu significado.
Cara Pintada
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Cooperação
Objetivos:
Este jogo facilita o estabelecimento de corretas relações humanas.
Nº de Participantes:
de 8 a 30 participantes
Material:
Música: Kitaro Mandala, kits de pintura facial para crianças, um para cada 2 participantes,
1 espelho por participante, lenços umedecidos para limpeza do rosto.
Desenrolar:
Sentar os participantes em círculo, cada um com um espelho e o material de pintura à mão.
Este é um jogo de comunicação não verbal, portanto vamos manter silêncio, certo?
Sentem-se confortavelmente com as costas eretas e respirem profundamente por três vezes.
A cada vez que você respira, você vai ficando mais calmo, tranqüilo e relaxado.
Sinta a sua respiração e se sintonize com ela.
"30 s"
Agora, imagine uma tela em branco na sua cabeça.
Nesta tela, vai passar uma reportagem. Esta reportagem vai ser sobre a maior felicidade que
você já teve na vida. Lembre-se desse fato, e o veja passar como um filme na tela em sua
cabeça.
"30 s"
Agora, conforme o filme estiver passando, veja a sua própria face na tela.... Veja o que
você expressa, como seus olhos irradiam felicidade, amor e paz. Veja o seu sorriso, a sua
testa, seu queixo, suas bochechas. E veja que na sua face existe o melhor que você pode dar
para o outro....
"30 s"
Agora que você viu como a sua cara pode irradiar o que você tem de melhor para dar, você
vai imaginar como seria pintar este melhor na sua cara. E quando estiver pronto, você vai
abrir os olhos, levantar, e em silêncio fazer essa pintura na sua cara. Lembre-se de ficar em
silêncio, concentre-se em si mesmo.
"5 min"
Agora, ainda em silencio, vamos deixar os espelhos e pinturas de lado, e vamos andar,
mostrando nossa pintura e observando a dos outros.
"1 min"
Agora, escolha um par e em silêncio sentem-se uns em frente aos outros.
Olhe para a cara do seu par. O que ela pode lhe contar sobre ele? Como ele expressa essa
felicidade? Ele expressa expansivamente? Ou timidamente? Ele mostra tudo, ou tenta
esconder alguma coisa? Essa felicidade é pacífica ou agressiva?
"30 s"
Agora, olhe nos olhos de seu parceiro. O que mais esses olhos mostram, que a pintura não
pode mostrar? Veja o diamante que está dentro desses olhos... O que você pode tirar de
bom daí? Veja a alma maravilhosa que está na sua frente... E, conforme você perceba o que
pode ser acrescentado na pintura para ficar melhor ainda, passe a completar a pintura na
cara do seu parceiro. Vocês têm 5 minutos pra isso, podem fazer alternadamente, em 2,5
minutos cada um, ou os dois ao mesmo tempo, como preferirem. O importante é manter o
silêncio...
"2,5 minutos"
Já passou metade do tempo, se forem trocar, troquem agora
"2,5 minutos"
Agora larguem as pinturas, peguem os espelhos e vejam como ficou a cara de cada um de
vocês....
Vocês podem escolher limpar o rosto com os lenços umedecidos, ou ficar pintados mesmo,
se tiverem gostado muito. Se forem limpar, limpem agora...
"1 minuto"
Agora, vocês tem 5 minutos para compartilhar com o seu parceiro o que sentiram
"2,5 minutos"
Já passou metade do tempo, se apenas um falou, troquem agora
"2 minutos"
Agora, vamos nos sentar em círculo e compartilhar no grupo grande...
Dicas:
É importante que os participantes tenham tempo para colocar tudo o que quiserem na
pintura. Tanto na primeira quando na segunda fase, dê um tempinho mesmo que todos
tenham terminado ? alguém pode pintar mais alguma coisa.
Se o grupo não se sensibilizar o suficiente para viver a experiência em profundidade,
explore a questão dos nossos mecanismos de defesa na partilha.
Círculo Refeito
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação não verbal
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o Gelo e também permitir a introdução do tema Comunicação.
Nº de Participantes:
no mínimo 8 participantes
Material:
Vendas para os olhos.
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo, em pé.
Pede então que, um por vez, cada participante faça um som (com a boca, pé, mão, etc)
característico de forma que todo o grupo ouça. Nenhum participante poderá fazer um som
igual a outro que já tenha sido feito.
O facilitador pergunta se todos ouviram os ruídos da esquerda e direita e, se necessário,
pode pedir que repitam, pela ordem, os sons.
Pede-se então que os participantes andem pela sala misturando-se. Ao pararem o facilitador
distribui vendas e pede que um auxilie o outro a colocar a venda.
Após todos estarem devidamente vendados o facilitador pede que os participantes
reconstruam o círculo, na posição em que se encontravam, localizando os ruídos certos e
indo na direção deles.
Comunicação
Categorias:
- Assertividade
- Comunicação
- Comunicação não verbal
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Expressão emocional
- Liderança
- Poder de persuasão e influência
Objetivos:
Desenvolver, entre outras competência, a auto estima, observação, negociação ,
organização, planejamento e agilidade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Lápis ou caneta e folhas em branco.
Desenrolar:
O facilitador começa propondo ao grupo que cada participante se imagine em "situações
passadas da vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas".
Ou ainda, situações em que as palavras não saíram facilmente, pelo acanhamento, medo ou
outras dificuldades (quase todas as pessoas passaram por tais situações, na vida).
Após alguns minutos, todos, um a um lêem suas anotações.
Em geral se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela maioria dos
grupos se referem à comunicação com os superiores, e não com iguais ou com os
subordinados.
Diante dessa situação, o facilitador escolhe para o exercício uma secretária e dois
protagonistas e propõe a dramatização do seguinte fato:
Uma determinada pessoa foi procurar o Chefe de Pessoal de uma empresa para informar-
se acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta. A
secretária atende, convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde
sentado, entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera, apressado e nervoso,
procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a secretária, o
que não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe.
O chefe pede para entrar, anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com um
sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha,
parecendo neutro, preocupado com seu trabalho, de escritório. "Bom dia", diz ele, e
espera mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se assenta na
beirada da cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a
cabeça inclinada levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de
que a empresa estava precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-
se, desejava obter algumas informações a respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida
preocupando-se em não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos, olhando sempre
o chefe por baixo das sobrancelhas.
Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro
algo a respeito de sua formação e de sua experiência".
A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder
imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira.
A esta altura o facilitador aplica uma técnica usada em Psicodramatização, parando e
invertendo os papéis. O candidato se torna o Chefe de Pessoal, sentando-se no escritório, no
lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a posição do candidato, fazendo o seu papel.
É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O candidato
toma uma posição reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe deixa seu ar de
autoridade, e apresenta-se humilde, acanhado, falando com voz sumida. E o exercício
continua.
O facilitador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo o
que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.
A seguir, cada observador lerá suas anotações, e segue a verbalização acerca da experiência
vivida.
Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização,
planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção
concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico,
resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.
Dinâmica do Limão
Categorias:
- Comunicação não verbal
Objetivos:
Desenvolver a percepção tátil e a comunicação não verbal.
Nº de Participantes:
de 8 a 15 participantes
Material:
Um limão para cada participante.
Desenrolar:
Todos os participantes devem estar sentados (no chão ou na cadeira) e vendados. Ficará à
critério do facilitador se os participantes poderão falar uns com os outros durante a
dinâmica ou não.
Entrega-se um limão para cada participante, pedindo que eles fiquem com o limão por dois
minutos. Passados os dois minutos o facilitador recolhe os limões e mistura-os, distribuindo
novamente um para cada participante. O facilitador pede que, ainda vendados, cada um
procure identificar se está com o seu limão. Quem identificar que está com o seu limão
deverá levantar a mão direita, caso contrário, passará o limão para o colega do lado direito e
pegará o limão do colega do lado esquerdo.
Prossegue-se assim até que todos reconheçam o seu limão. Para os participantes que forem
identificando seu limão, o facilitador pedirá que permaneçam sentados e que retirem a
venda mas que continue servindo de ponte para a passagem do limão.
Objetivo desta dinâmica é verificar quem consegue identificar o seu limão apenas pelas
particularidades observadas em dois minutos.
Pode-se solicitar, antes do início da dinâmica, que um ou mais voluntários, fiquem de fora
para serem observadores, os quais irão, ao término, dar suas conclusões a respeito das
dificuldades observadas e das soluções encontradas pelo grupo. Estes voluntários não
poderão interagir com os demais participantes mas apenas observá-los.
Ao final abre-se para comentários com o grupo.
Emoções
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação não verbal
Objetivos:
Introduzir o tema: Comunicação no Atendimento.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
2 baralhos, Flip Chart, pincel.
Desenrolar:
Enumerar todas as cartas do baralho no flip chart.
Solicitar que sejam atribuídas emoções a cada carta do baralho (do Ás ao Rei).
Embaralhar as cartas e distribuir de 7 a 11 cartas para cada participante (dependerá do
tamanho do grupo)
Regras do jogo:
• Um voluntário deve escolher uma emoção e separar a(s) carta(s) correspondente(s),
atentando para que o restante do grupo não descubra a carta escolhida.
• Dirigir-se à frente da sala e expressar a emoção sem verbalizá-la (duas no mínimo).
• Os outros participantes separam a(s) carta(s) relativa(s) à emoção apresentada (sem
mostrar a figura ou comentar em voz alta).
• Ao sinal do facilitador, todos viram as cartas.
• Quem acertou, tira as cartas em questão do jogo.
• Quem errou, recebe duas novas cartas por carta que tinha separado.
• O participante que terminar as cartas pode optar por sair do jogo ou solicitar mais
cartas ao facilitador.
Nota:
Todos devem representar emoções. Se mais de 50% do grupo errar a emoção apresentada
por um participante, este recebe carta, porque provavelmente não soube expressar a emoção
adequadamente.
Fechamento:
O facilitador deve reforçar que a comunicação seja ela verbal (entonação de voz por
exemplo) ou não verbal (movimentos faciais e corporais, gestos, olhares, etc.) é muito
importante nas relações com as pessoas.
Como estamos nos relacionando o tempo todo com nossos clientes, devemos utilizar e
saber interpretar essas reações.
Ao praticar a gerência por circulação (acompanhamento) é possível identificar através da
observação da postura do funcionário diante do cliente, bem como através das reações
expressadas pelos clientes, obter indicativos para avaliar se o atendimento está adequado ou
não.
Não é possível acompanhar todos os funcionários individualmente, durante o tempo todo.
Porém pode-se ficar atento ao movimento dos negócios e avaliar o desempenho dos
funcionários e satisfação dos clientes, através da observação de posturas e atitudes.
Ao praticar este tipo de acompanhamento, deve-se ter o cuidado de agir com naturalidade e
espontaneidade, a fim de não propiciar um clima de tensão e insegurança por parte dos
funcionários.
Comentar a importância da comunicação no processo de gerenciamento de pessoas e
desenvolver o tema com base no conteúdo da apostila e material de apoio.
Escultura
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Criatividade
Objetivos:
Estimular a expressão corporal e criatividade.
Nº de Participantes:
no mínimo 6 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
2 x 2 ou 3 x 3, os grupos devem fazer a seguinte tarefa:
Um participante trabalha com escultor enquanto os outro (s) ficam estátua (parados). O
escultor deve usar a criatividade de acordo com o objetivo esperado pelo Coordenador, ou
seja, pode buscar:
- estátua mais engraçada
- estátua mais criativa
- estátua mais assustadora
- estátua mais bonita, etc.
Quando o escultor acabar (estipulado o prazo para que todos finalizem), seu trabalho vai ser
julgado juntamente com os outros grupos. Pode haver premiação ou apenas palmas.
Espelho
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Fazer com que as pessoas descubram suas próprias limitações (aprendendo também a
respeitar as limitações do outro) e proporcionar uma oportunidade de lidar com a timidez,
na tentativa de superá-la.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Música (preferencialmente clássica) para o fundo.
Desenrolar:
O facilitador solicita que as pessoas formem pares (de preferência, pares entre duas pessoas
que ainda não se conhecem).
Em seguida forma-se um círculo, com todos sentados no chão, solicitando-se que cada par
se coloque no centro e desenvolva a dinâmica abaixo descrita:
Tudo aquilo que um fizer (gestos, movimentos, expressões, etc) deve ser imitado pelo outro
colega que compõe o par, como se fosse um espelho, e vice-versa.
À medida que o processo vai acontecendo, o facilitador deverá anotar, sobre cada par, os
aspectos identificados, tais como: timidez, auto-cobrança, cuidados que devemos ter ao
lidar com um ser humano (um simples gesto pode ofender), quais os sentimentos que
surgiram durante o processo, medo em se expressar, ritmo, etc.
Quando todos os pares do grupo passarem pela execução da dinâmica, forma-se um único
círculo e conduz-se uma discussão dirigida sobre os aspectos levantados.
Formas Com o Corpo
Categorias:
- Comunicação não verbal
Objetivos:
Exercitar a comunicação não verbal e evidenciar a importância de cada indivíduo no
processo grupal.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Formam-se equipes de aproximadamente cinco pessoas. O facilitador explica que dirá uma
palavra e, simultaneamente, cada equipe deverá compor com seus corpos, sem falar, uma
imagem que corresponde à palavra dita. Exemplo: casa, coração, avião, cama, ponte, vela,
barco, estrela, etc.
Maquinas de Pessoas
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Criatividade
Objetivos:
Perceber que há sempre uma forma interessante de se trabalhar com o inusitado. Despertar
da criatividade e quebra de paradigmas.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes de 08 a 10 pessoas. Cada equipe terá como
objetivo construir uma máquina.
As máquinas são:
• Uma banheira de hidromassagem para girafas;
• Um lava-jato para elefantes;
• Um chuveiro especial para gatos do mato.
Ao final cada grupo deverá representar com os próprios corpos e movimentos a máquina
em funcionamento.
Ao final o facilitador conversa com o grupo sobre a experiência e seus desafios,
correlacionando com as concepções de possível e impossível, o habitual e o novo no
trabalho.
O Viúvo
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Cooperação
Objetivos:
Trabalhar cooperação e introduzir o tema de comunicação não verbal.
Nº de Participantes:
de 8 a 32 participantes
Material:
Cadeiras.
Desenrolar:
O facilitador dispõe as cadeiras em círculo e divide o grupo em dois. Um grupo ficará
sentado nas cadeiras, menos em uma que deverá estar vazia. O outro grupo ficará em pé,
atrás de cada cadeira, inclusive da vazia. Aquele que ficar em pé, atrás da cadeira vazia será
o "viúvo". Os demais que estarão em pé terão suas mãos apoiadas nas costas da cadeira e só
poderão olhar para a nuca desta pessoa, sem tocá-la.
Ao iniciar a dinâmica o "viúvo" deverá, dissimuladamente, piscar um olho para umas
pessoas sentadas no círculo. A pessoa a quem foi direcionada a piscada de olho deverá sair
de sua cadeira e ir sentar-se na cadeira vazia do "viúvo". Se, na hora de sair, a pessoa foi
tocada por quem está de pé nas suas costas deverá voltar a se sentar. Caso consiga partir
sem ser tocada a pessoa que estava em pé atrás desta passará a ser o "viúvo".
A dinâmica continuará com o novo "viúvo" piscando para outras pessoas e assim
sucessivamente. Ao fim da dinâmica o facilitador abrirá a discussão para que os
participantes compartilhes suas sensações e idéias.
Olhos de Águia
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação não verbal
- Confiança
Objetivos:
Fortalecer vínculos, trabalhar a importância e o significado do "olhar nos Olhos", a
verdade, a honestidade, e a segurança.
Nº de Participantes:
de 10 a 32 participantes
Material:
Música.
Desenrolar:
O facilitador pede que os participantes, divididos em 2 equipes, formem duas linhas de
forma que fiquem um de frente para o outro. Cada participante deverá ter os OLHOS
FIXOS no parceiro da outra equipe. O facilitador colocará uma música para embalar a
dinâmica.
Ao comando do facilitador (pode ser um sinal sonoro), cada participante da dupla dará um
pequeno passo pra trás, depois mais um, e mais outro. Após alguns passos todos irão
dançar, pular, se virar, dar cambalhota, etc, mas sempre com os OLHOS FIXO no parceiro.
Passados alguns minutos e ao sinal do facilitador, todos começarão a voltar para o lugar de
início, formando novamente as duas linhas.
Ao final o facilitador irá abrir a palavra para que os participantes compartilhem sensações,
idéias, etc.
Orquestra Humana
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Criatividade
Objetivos:
Desenvolver a sintonia do Grupo, a criatividade e a agilidade.
Nº de Participantes:
de 6 a 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O Facilitador divide o grupo em equipes de 6 pessoas. Um será o maestro e os outros serão
os instrumentos musicais. Cada "instrumento" deverá escolher um som distinto para cada
uma de suas mãos. Este som não poderá mudar depois de iniciada a dinâmica.
Os "instrumentos" da equipe ficarão com as mãos estendidas para frente (ou sobre uma
mesa, cerca ou mureta) de forma que o maestro possa tocá-las facilmente sem se deslocar
muito. Caberá aos mastros, cada um a seu tempo, tocar uma "composição" musical
utilizando-se de seus "instrumentos".
O facilitador deverá permitir que eles treinem por alguns minutos e então cada um fará a
sua apresentação. Os maestros poderão se divertir tocando as músicas que quiserem. A
critério do facilitador os maestros poderão ser substituídos durante a dinâmica.
Ao final o facilitador permitirá que todos compartilhes sensações e idéias a respeito da
dinâmica.
Os Corpos Que Revelam Uma Posição Social
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação não verbal
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Expressão emocional
- Liderança
- Poder de persuasão e influência
Objetivos:
Sentir que atrás de nosso corpo há uma instituição (os organismos, os ritos, os direitos e os
temores); sentir que atrás das instituições há pessoas, há decisões tomadas por elas, há
relações. etc.
Nº de Participantes:
de 5 a 15 participantes
Material:
Lápis ou caneta e folhas em branco para os participantes.
Desenrolar:
O facilitador inicia propondo ao grupo que cada um se imagine em situações passadas da
vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas, ou ainda,
situações em que as palavras não saíram facilmente quer seja pelo acanhamento, medo ou
outras dificuldades. Imagina-se que quase todas as pessoas passaram por tais situações, na
vida. Cada participante irá fazer suas anotações a respeito destas lembranças.
Após alguns minutos pede-se que, um a um, os participantes leiam suas anotações.
Geralmente se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela maioria
dos grupos se referem à comunicação com os superiores, e não com iguais. Diante dessa
situação, o facilitador escolhe para o exercício uma secretária e dois protagonistas e propõe
uma dramatização baseada no seguinte texto:
Uma determinada pessoa foi procurar o chefe de pessoal de uma empresa para informar-se
acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta. A
secretária atende e convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde
sentado. Entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera, apressado e nervoso,
procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a secretária, o que
não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe.
"O chefe pede para você entrar", anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com
um sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha,
parecendo neutro, preocupado com seu trabalho de escritório. "Bom dia", diz ele, e espera
mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se senta na beirada da
cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a cabeça inclinada
levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de que a empresa estava
precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-se, desejava obter
algumas informações a respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida preocupando-se em
não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos, olhando sempre o chefe por baixo das
sobrancelhas.
Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro algo
a respeito de sua formação e de sua experiência".
A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder
imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira.
Então o facilitador aplica uma técnica usada em psicodramatização, parando a cena e
invertendo os papéis. O candidato se torna o chefe do pessoal, sentando-se no escritório, no
lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a posição do candidato, fazendo o seu papel.
É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O candidato
toma uma posição reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe deixa seu ar de
autoridade, e apresenta-se humilde, acanhado, falando com voz sumida. A dinâmica
continua.
O facilitador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo o
que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.
A seguir, cada observador lerá suas anotações, dar-se-á uma discussão dirigida a respeito da
dinâmica.
Os Três Desafios do Círculo Yurt
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Vivenciar de forma prática o funcionamento das equipes em sua dinâmica, incluindo:
ritmos, mudanças, diferenças individuais, presença e ocupação de espaços na equipe e
empatia.
Nº de Participantes:
até 30 participantes
Material:
Músicas harmonizantes e euforizantes (máximo 30 segundos por ritmo) . Giz ou fita
adesiva para marcar círculo o chão.
Desenrolar:
O Círculo de Yurt é originário da tenda circular dos nômades da Mongólia.
A dinâmica em si pode ser utilizada em seminários de atitudes com finalidade de melhoria
das relações de trabalho e leitura do tecido social das equipes.
Previamente o facilitador desenha um círculo grande no chão com giz ou fita adesiva.
Metade do grupo ficará dentro do círculo e a outra metade fora deste.
Desafio 1:
Ao sinal dado pela música os participantes dentro do círculo devem se movimentar no
ritmo da mesma e os de fora no ritmo contrário. Após algum tempo, os grupos trocam de
lugar: os de dentro passam para fora e vice-versa.
Fala do facilitador: "Precisamos aprender a conviver com diversos ritmos, adaptando-nos
e fluindo com as mudanças".
Desafio 2:
Os participantes de dentro do círculo sentam-se no chão. Os de fora fecham os olhos e ao
som de uma música harmonizante, passeiam dentro do círculo, desviando dos obstáculos
(aqueles que estão sentados e os próprios colegas).
Fala do facilitador: "Existem espaços desocupados que cabem todos os componentes de
uma equipe. Para ocupá-los precisamos perceber onde estão, fluir, enfrentar os obstáculos
com sabedoria e achar o nosso lugar na empresa, sem necessariamente eliminar os
outros."
Desafio 3:
Os participantes formam duas rodas concêntricas, de frente uns para os outros. Ao som de
uma música, a roda de dentro gira para a direita, bem devagar e as pessoas se olham por
alguns segundos. Este momento deve ser realizado de forma solene e em silêncio
Fala do facilitador: "O maior desafio do ser humano é olhar nos olhos do outro. Ao olhar
para o outro nos vemos como seres iguais, humanos, com as mesmas dificuldades e
competências. Costumamos olhar para o semelhante com dois tipos de olhar: crítica e
cobiça. Hoje vamos experimentar o olhar do respeito, da admiração, a fraternidade.
Procurem enxergar o que existe de humano em cada olhar."
Terminar a atividade com abraços.
Sugestões de músicas:
Desafio 01 - coletânea com 30 segundos de ritmos diferentes.
Desafio 02 - CD Blade Runner - Vangelis. Música One more kiss me dear
Desafio 03 - CD 1492 - Vangelis . Música: Conquista do paraíso.
Abraços - Música: Amizade sincera - Renato Teixeira e Dominguinhos.
Ao final, em círculo, realiza-se um painel livre onde cada participante fala sobre:
• Seus sentimentos;
• Suas facilidades e dificuldades;
• As semelhanças do círculo de yurt e os círculos reais do trabalho;
• Os aprendizados e insights.
O facilitador poderá ainda reforçar os temas vivenciados: ritmos, mudanças, percepção e
ocupação de espaços, empatia.
Competências que podem observadas:
Observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento
interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a
frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em
equipe.
Percepção do Outro
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação não verbal
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Exercitar a percepção e memória visual, observar detalhes, descontrair.
Nº de Participantes:
no mínimo 6 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Esta dinâmica que não precisa ser realizada com todos os participantes, sendo satisfatória (e
até mesmo desejável) mesmo se aplicada em parte do grupo, onde os demais participantes
apenas observariam. Se necessário pode-se inverter os papéis ao final: quem observou
participa e vice-versa.
O facilitador solicita alguns voluntários (de 8 a 10 pessoas), pedindo que fiquem em duplas,
de frente para o outro.
Orienta-se que os participantes de cada dupla, durante alguns segundos, observem-se
minuciosamente um ao outro. O facilitador pede então que, nas duplas, fiquem de costas
um para o outro. Enquanto estão de costas cada um deverá alterar alguma coisa em si
(objeto, cabelo, roupa, etc.).
Feita a alteração voltam a ficar de frente um para o outro e o facilitador pergunta, por
dupla, o que cada um percebe de mudança no outro.
Finaliza-se com a leitura do texto "Ver Vendo", fazendo algumas reflexões acerca da
loucura do dia-a-dia, onde não nos percebemos e muito menos percebemos a riqueza dos
detalhes nas coisas e pessoas que nos cercam.
VER VENDO
Otto Lara Rezende
"De tanto ver, a gente banaliza o olhar - vê... não vendo.
Experimente ver, pela primeira vez, o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil mas não
é: o que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da
nossa retina é como um vazio.
Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta.
Se alguém lhe perguntar o que você vê no caminho, você não sabe. De tanto ver, você
banaliza o olhar.
Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu
escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o porteiro. Dava-lhe bom dia e, às vezes, lhe
passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro faleceu. Como era ele?
Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima idéia.
Em 32 anos nunca conseguiu vê-lo. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
Se, um dia, em seu lugar estivesse uma girafa cumprindo o rito, pode ser, também, que
ninguém desse por sua ausência.
O hábito suja os olhos e baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver: gente, coisas, bichos.
E vemos? Não, não vemos.
Uma criança vê o que o adulto não. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do
mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai
que raramente vê o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher.
Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos.
...É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença."
Rótulos
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Criatividade
- União
Objetivos:
Discutir sentimentos dos participantes do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Etiquetas auto-adesivas previamente confeccionadas.
Desenrolar:
O instrutor cola uma etiqueta na testa de cada participante, sem que o participante veja o
que está escrito nela. Movimentam-se pela sala, os participantes devem se tratar uns aos
outros conforme o rótulo que virem na testa dos companheiros. Cada um deve tentar
adivinhar que rótulo recebeu.
Depois de 10 minutos, o coordenador pede para cada um diga o rótulo que acha que
recebeu e o que sentiu.
Deve-se conversar também sobre os efeitos que os rótulos provocaram nas pessoas, se
gostam ou não de serem tratadas a partir de rótulos e comparar com o que acontece na vida
real no cotidiano do grupo.
Sugestões de rótulos:
aprecie-me
ensine-me
tenha piedade de mim
aconselhe-me
respeite-me
ajude-me
rejeite-me
ignore-me
ria de mim
zombe de mim
trate-me como celebridade
Salve-se Antes da Música Parar
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Cooperação
- União
Objetivos:
Comunicação não-verbal e cooperação.
Nº de Participantes:
de 16 a 32 participantes
Material:
Bolinhas adesivas com 4 cores diferentes. 4 Objetos, desenhos ou etiquetas maiores para
cada uma das quatro cores correspondentes aos grupos a serem formados.
Desenrolar:
Antes de iniciar a dinâmica o facilitador deverá informar que trata-se de uma atividade sem
comunicação verbal.
O facilitador deverá colocar em cada participante uma bolinha colorida (adesivo) na testa,
sem que o integrante veja qual é a cor que lhe foi destinada.
Cada cor de adesivo deverá ter um lado da sala correspondente, ou seja, em uma das
paredes da sala terá um objeto, desenho ou etiqueta simbolizando que aquela é a parede
amarela, e da mesma forma, com as demais cores.
Inicia-se uma dinâmica com uma música e o objetivo de cada participante será o de se
dirigir para o lado da sua cor correspondente. Os participantes deverão se ajudar sem falar
entre si e, ao mesmo tempo, também serem ajudadas.
Quando a música parar os participantes serão convidados a se abraçarem. Ao final o
facilitador deverá abrir a palavra a todos para que compartilhem sensações, idéias, etc.
Sensibilidade
Categorias:
- Comunicação não verbal
Objetivos:
Melhorar a sensibilidade, concentração e socialização do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Dois círculos com números iguais de participantes, um dentro e outro fora. O grupo de
dentro vira para fora e o de fora vira para dentro. Todos devem dar as mãos, senti-las, tocá-
las bem, estudá-las. Depois, todos do grupo interno devem fechar os olhos e caminhar
dentro do círculo externo. Ao sinal, o Coordenador pede que façam novo círculo voltado
para fora, dentro do respectivo círculo. Ainda com os olhos fechados, proibido abri-los, vão
tocando de mão em mão para descobrir quem lhe deu a mão anteriormente. O Grupo de
fora é quem deve movimentar-se. Caso ele encontre sua mão correta deve dizer: Esta ! Se
for verdade, a dupla sai e se for mentira, volta a fechar os olhos e tenta novamente.
Obs: Essa dinâmica pode ser feita com outras partes do corpo, ex: Pés, orelha, olhos,
joelhos, etc.
Substantivo
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Criatividade
Objetivos:
Desenvolver a criatividade e desinibição.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta para cada participante.
Desenrolar:
Em círculo os participantes devem estar de posse de um pedaço de papel e caneta. Cada um
deve escrever um substantivo ou adjetivo ou qualquer estipulado pelo Coordenador, sem
permitir que os outros vejam. Em seguida deve-se passar o papel para a pessoa da direita
para que este represente em forma de mímicas. Podendo representar uma palavra mais fácil,
dividi-la e ajuntar com outra para explicar a real palavra escrita pelo participante, mas é
proibido soltar qualquer tipo de som.
Telefone Sem Fio Com Mímicas
Categorias:
- Comunicação não verbal
Objetivos:
Ilustrar a repercussão que pequenos erros têm sobre o resultado final de um processo.
Demonstrar a importância da comunicação não verbal.
Nº de Participantes:
no mínimo 5 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Escolhe-se um voluntário para iniciar a dinâmica e lhe diz no ouvido, ou fora da sala, que
este terá que, através de gestos, representar uma pessoa dando banho num elefante para
outro participante do grupo.
O outro participante irá repassar para um terceiro o que entendeu, também através de
mímica, não podendo haver comunicação verbal, de forma alguma.
Apenas o último participante a assistir a mímica vai dizer o que entendeu.
Ao final o facilitador conduzirá uma discussão dirigida sobre as distorções verificadas
durante o trânsito da mensagem. Correlacionar com a cadeia de processos dentro da rotina
do ambiente de trabalho ou familiar.
Dica: Em grandes grupos escolhe-se um sub-grupo de voluntários para participar e os
demais ficam como observadores.
Torre de Controle
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação não verbal
Objetivos:
Um apito, uma cadeira, uma caixa com panos, fitas, chapéus diversos.
Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes
Material:
Trabalhar com assuntos como a comunicação não verbal, a prontidão, a memória, a atenção
e a capacidade de concentração.
Desenrolar:
O facilitador solicita ao participantes que formem um semicírculo de frente para si.
Etapa I:
O facilitador desafia o grupo a responder, com prontidão, às orientações da "torre de
comando", informando que ele é quem irá passar as orientações mediante 4 sinais distintos,
através dos quais os participantes agirão de forma diferenciada:
• 1 palma: deslocar-se pela sala, usando somente um pé e movimentando os braços
para cima;
• 2 palmas: sentar-se no chão;
• 3 palmas: caminhar segurando o joelho;
• 1 apito: formar um círculo.
O facilitador realiza um rápido teste a fim de verificar se todos compreenderam os
comandos. A seguir, inicia os comandos efetivamente alternando-os e eliminando aqueles
que responderem de forma incorreta.
Etapa II:
Solicita-se alguns voluntários os quais deverão criar novas formas de comando e conduzir a
atividade. O facilitador coloca à disposição dos voluntários uma caixa com alguns objetos
intermediários (panos, chapéus, fitas) que poderão ser utilizados para as novas formas de
comando. Pede-se que, um por vez, cada voluntário comande a "torre de controle" por no
máximo 5 minutos.
Ao final o facilitador abre espaço para comentários indagando aos participantes sobre os
sentimentos, dificuldades, facilidades e outros que eles julgarem importantes, relacionando
a atividade à necessidade da prontidão para responder ás demandas diárias na função.
Blocos de Construção
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal
Objetivos:
Permitir que os participantes observem que a comunicação em um só sentido não funciona
e como seria a situação se a comunicação se estabelecesse nos dois sentidos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Mesa com algum tipo de divisória (pode ser um pedaço de tecido) que impeça que dois
participantes, sentados frente à frente, se vejam; Dois jogos idênticos de blocos de
construção, mas com alguns blocos de cores diferentes para provocar maior confusão.
Desenrolar:
O facilitador solicita dois voluntários: um que acredite ser bom comunicador e outro que
acredite ser bom ouvinte.
Os voluntários dirigem-se à frente do grupo e sentam-se em uma mesa que tenha sido
previamente preparada. Essa mesa deve ter uma cadeira em cada extremidade e uma
divisão no centro, de forma que nenhum dos voluntários consiga ver o outro lado. Os
demais membros do grupo devem ficar em pé ao redor da mesa, de modo que possam ver o
que ocorre em cada uma das divisões.
Todos devem permanecer em silêncio durante as fases de comunicação.
O facilitador dá a cada voluntário um jogo de blocos de construção, informando que o jogo
de cada um deles tem peças de formato idêntico às do outro.
Inicialmente pede-se "comunicador" que construa alguma coisa com seu jogo de
blocos.Quando ele tiver terminado, pede-se que dê instruções verbais ao "ouvinte" sobre
como construir exatamente a mesma coisa. O "ouvinte" deve seguir as instruções recebidas
sem falar ou perguntar nada ao "comunicador".
Quando as instruções tiverem acabado o facilitador permite que cada um dos voluntários
veja o modelo construído pelo outro.
Deve-se promover, então, uma discussão que aborde e enfatize o fato de que os dois
sentidos são essenciais para haver boa comunicação.
O facilitador solicita que os voluntários troquem de papéis e repitam o exercício. Desta vez,
o "ouvinte" pode questionar qualquer instrução que não tenha entendido claramente. O
"comunicador" também deve procurar obter feedback sobre como as instruções foram
executadas.
Ao final o facilitador permite que cada um dos voluntários olhe o modelo construído pelo
outro. Desta vez eles devem ser muito semelhantes.
Nota: Durante a discussão, o facilitador deve assegurar-se de que os voluntários não sejam
vistos como pouco habilidosos em razão do desempenho no exercício.
Pontos para discussão
• É possível conseguir-se uma boa comunicação em um só sentido?
• O que é essencial para se estabelecer uma comunicação de boa qualidade?
• De quem é o papel mais importe? Do comunicador ou do ouvinte?
Variações
Os blocos de construção podem ser substituídos por 2 conjuntos de papéis cortados em
formatos especiais. Os formatos devem ser idênticos, mas o conjunto de cores deve ser
diferente.
Caixeiro Viajante
Categorias:
- Comunicação verbal
Objetivos:
Como falar com um objetivo preciso a um auditório determinado de modo concreto e claro
sem pouco tempo. Como tornar atraente uma mensagem que se transmite.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Diferentes produtos para os participantes de cada grupo.
Desenrolar:
O facilitador deve motivar as pessoas a se imaginarem como alguém que está numa feira
pública precisando vender alguma coisa para os milhares de espectadores. Pode-se um
objeto ou uma idéia. Divididos em grupos, os participantes escolhem o que irão vender. Em
seguida, cada um expõe seu discurso de vendedor para o restante do grupo em 2 minutos. O
vendedor, deve gesticular, animar, gritar, fazer o que for preciso para vender o produto (ou
idéia). Depois que todos tenham feito a sua "venda", o grupo avalia e escolhe o melhor
vendedor. Reunidos em plenária, cada grupo apresenta seu melhor vendedor. Podem,
inclusive, resolver que todo o grupo tentará vender um mesmo produto na plenária.
Faz-se uma votação para escolher o melhor vendedor, clareando as razões da escolha.
Construindo Figuras Com Palitos
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Poder de persuasão e influência
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Trabalhar comunicação, planejamento, estratégia e o saber lidar com pressão.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material: Slide, foto ou desenho de uma figura construída com palitos. Palitos de sorvete,
fósforo ou de dente.
Desenrolar:
O facilitador mostra ao grupo um slide (chart), foto ou desenho de uma figura previamente
preparada com palitos.
Pede-se que os participantes forme duplas onde uma pessoa deverá ficar sentada de frente
para outra (entre elas haverá uma mesa para a construção da figura). Uma das pessoas
deverá estar com os olhos vendados e a outra irá, apenas utilizando a verbalização, olhar a
figura do slide e passar as orientações ao seu par de como montar a figura (o parceiro da
dupla que estiver falando as instruções deverá considerar que ele estará vendo a figura pelo
ângulo oposto ao do construtor). A figura deverá ser montada de frente para o construtor.
As duplas que terminarem irão observar os que ainda não terminaram sem interferir e nem
dar dicas.
Caso percebam que podem colaborar, o facilitador pode permitir que apenas um dos
observadores vá fornecendo as dicas para o comunicador (instrutor de cada dupla), em voz
baixa, para que ele analise a informação e decida repassar ou não a informação ao seu
companheiro de dupla.
A dinâmica termina quando todas as duplas terminarem a montagem do desenho ou quando
o facilitador achar propício, para o caso de demorar demais.
Conversando a Gente se Entende
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal
Objetivos:
Promover o exame de vários tópicos referentes ao processo de comunicação bem como
propiciar o desenvolvimento de habilidades de observação e diálogo.
Nº de Participantes:
no mínimo 9 participantes
Material: Cartaz explicativo.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em trios instruindo-os sobre os 3 papéis que cada um exercerá
sucessivamente: informante, ouvinte, observador.
A atividade consiste em abordar um assunto polêmico, de preferência do momento, em três
rodadas de aproximadamente 10 minutos (conforme demonstra o quadro).
Após cada rodada os participantes devem fazer, no trio, uma avaliação do processo
posicionando-se sobre:
• como se sentiu;
• como sentiu a participação do outro e como decorreu a comunicação.;
• ao final o grupo deve fazer um relato de sua experiência para os demais.
Papéis:
• Informante: seu objetivo é expor as idéias de maneira clara e convincente. O
ouvinte deverá ser capaz de saber exatamente qual opinião que você tem acerca do
assunto.
• Ouvinte: seu objetivo é captar exatamente o que o informante pensa sobre o
assunto. Procurar não interrompê-lo. Ajude-o com perguntas esclarecedoras e
verificações de entendimento. Você não pode discutir o que é dito. Muito menos
contra-argumentar ou criticar.
• Observador: seu objetivo é observar o que se passa entre informante e ouvinte.
Não participe, em hipótese alguma, da conversa. Anote o que considerar importante
para futuro feedback.
Questões para discussão em plenário:
1. O que aprendemos com a atividade?
2. Que papel foi mais difícil desempenhar? Quais os motivos?
Modelo do cartaz:
RODADA
PAPEL 1a 2a 3a
Informante A C B
Ouvinte B A C
Observador C B A
Dinâmica do Amigo Secreto
Categorias:
- Apresentação
- Comunicação verbal
Objetivos:
Permitir a apresentação de um grupo e/ou introduzir o tema da Comunicação Corporal.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Estrelas (de papel, papelão, cartolina ou similar) com os nomes dos participantes, aparelho
de som um música tranquila, folhas em branco, canetas e lápis coloridos, crachás para
identificação dos participantes.
Desenrolar:
O facilitador distribui aos participantes estrelas (o formato pode ser outro também) com o
nome de outro participante, solicitando aos mesmos para guardar sigilo quanto ao nome
recebido e se for o próprio nome devolver a estrela e, tirar outra.
Coloca-se uma música tranquila de fundo e pede-se ao grupo que caminhe calmamente pela
sala, observando disfarçadamente a pessoa cujo nome está com ele. e pensando de que
forma poderia representar a pessoa.
Após um minuto solicita-se a todos que se sentem e desenhem como imaginam ser a pessoa
que estavam observando quanto à:
• O que ela gosta de comer;
• Qual a cor preferida;
• Que presente você daria a esta pessoa.
Quanto todos tiverem terminado cada um irá apresentar a pessoa cujo nome está com ele.
Àquele que foi apresentado pode argumentar, concordando ou discordando e citando os
porquês.
Cabe o facilitador conduzir a discussão e comentar a dinâmica de acordo com seus
objetivos.
Eu Sou Eu
Categorias:
- Apresentação
- Comunicação verbal
Objetivos:
Revelar aspectos e características pessoais dos membros do grupo, bem como possibilitar a
cada um a oportunidade para um melhor autoconhecimento, conhecimento das outras
pessoas, além de facilitar a desinibição.
Nº de Participantes:
de 8 a 30 participantes
Material:
Equipamento de som (CD, cassete ou similar), papel e lápis.
Desenrolar:
O facilitador deve deixar o ambiente livre e sem cadeiras.
Entregam-se papel e lápis para cada participante. Em seguida o facilitador diz: "Nessa folha
de papel, escreva, lá no alto, EU SOU... e deixe fluir TUDO o que você acha que é. Sem
censura. Esse papel é seu... pode escrever à vontade".
Coloca-se uma música suave, em volume baixo, durante o tempo em que os participantes
estiverem escrevendo.
Quando o facilitador sentir que todos já escreveram, orientará a etapa seguinte: "Agora, nós
vamos nos apresentar: cada pessoa, no momento em que quiser, deverá sair do seu lugar,
circular pela sala e falar e falar sobre o seu EU SOU. Poderá utilizar o papel que está
escrito ou falar livremente".
Quando TODOS tiverem se "apresentado" o facilitador irá promover uma discussão
dirigida com perguntas como:
• Como você se sentiu ao se revelar por inteiro na presença de todos?
• Como você está se sentindo agora?
• Alguém identificou algo que ainda não conhecia a respeito de alguém do grupo?
Observações:
Se destina a qualquer grupo de pessoas, principalmente para favorecer o conhecimento inter
pessoal.
Fábrica de Barquinhos
Categorias:
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Gestão de tempo
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Refletir sobre a comunicação e o trabalho em equipe e reforçar que quando a comunicação
e o relacionamento interpessoal falha a equipe não funciona.
Nº de Participantes:
de 15 a 25 participantes
Material:
Revistas usadas.
Desenrolar:
O facilitador divide a turma em grupos de aproximadamente cinco participantes. Em cada
grupo, um participante exercerá o papel de líder.
O facilitador conduz os líderes para fora da sala, orientando-os que o papel deles será o de
motivar a equipe para produzir em larga escala, observando a qualidade, quantidade e
criatividade.
Informa-se aos líderes que uma empresa que trabalha com produtos náuticos, realizará um
grande evento para o qual todos os clientes serão convidados. Esta empresa deseja comprar
barquinhos para presentear os filhos desses clientes e fez uma encomenda de barquinhos
que deverão ser entregues no prazo de 10 dias (equivalentes a 10 minutos durante a
dinâmica).
Cada grupo representará uma empresa. Enquanto os líderes estão fora da sala os
participantes deverão ser informados sobre os seus papéis, recebendo a mesma orientação
sobre o pedido feito pela empresa e sobre os critérios exigidos que serão:
Quantidade, qualidade e acabamento dos produtos, cumprimento do prazo e criatividade.
Os líderes não saberão que existem papéis divergentes em seus grupos.
Os papéis assumidos serão:
1. Responsável, faz muitos barcos.
2. Preguiçoso, não faz nada.
3. Critico, faz poucos barcos, critica os outros barcos e tenta desmanchá-los.
4. Gozador, conta piadas e produz pouquíssimo.
Os papéis acima deverão existir em cada um dos grupos. Assim se houverem cinco grupos
existirão, por exemplo, cinco preguiçosos.
Inicialmente distribui-se uma folha de revista para cada participante e fabrica-se um
barquinho de papel juntamente com eles.
Em seguida formam-se os grupos e distribuí-se duas revistas para cada um.
Marcam-se 10 minutos e inicia-se a atividade.
Concluídos os 10 minutos, o facilitador orienta-os para montar sua vitrine para receber o
cliente.
O cliente chega para visitar as empresas e dialogará com o gerente e equipe sobre a linha de
produção (quantidade), qualidade e acabamento dos produtos, preço, cumprimento do prazo
e criatividade.
Após isso ele revelará as notas que obtiveram em cada item e definirá de quem comprará a
produção.
Critérios para avaliação
• Qualidade e acabamento do produto: 30 pontos
• Quantidade: 20 pontos
• Criatividade: 20 pontos
• Prazo: 30 pontos
Processamento
• Explorar os sentimentos vivenciados;
• Refletir sobre os papéis assumidos e fazer uma analogia com o trabalho em equipe;
• Discutir sobre o papel da liderança, habilidade na negociação, preços, etc;
• Explorar a importância da comunicação, cooperação, planejamento, motivação, etc;
• Conduzir o grupo a uma discussão do porque a as fictícias empresas não obtiveram
o resultado desejado.
Jogo da Comunicação Com Escala
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal
Objetivos:
Vivenciar a situação de comunicação em uma via e em via dupla.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material: 4 folhas de flip chart por equipe, 4 conjuntos de varetas de madeira, palitos de
sorvete ou similar.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em duplas. O facilitador dispõe as duplas sentadas de costas para outra.
Colocam-se folhas de flip chart no chão.
Cenário:
"Somos uma empresa que trabalha com vendas de quebra-cabeça. Uma dupla de clientes
perdeu a matriz e um deles liga para nossa empresa. A dupla de vendedores está no local da
chamada, um dos vendedores atende o telefone e orienta o cliente, mas, como o telefone
apresenta um defeito, só o cliente ouve o vendedor. O cliente vai tentar montar o quebra-
cabeças."
Distribuição das Equipes:
Divide-se o grupo em duplas. Metade das duplas simulará clientes e a outra metade será de
vendedores.
Os clientes sentam-se de costas para os vendedores.
Distribuem-se o conjunto de varetas (com 30 a 35 no máximo) para todas as duplas e a
folha de flip chart (tabuleiro).
Etapa 01:
Os vendedores terão 1 minuto para criar uma montagem com todos as varetas, usando a
folha de flip chart como tabuleiro. Os clientes aguardam a montagem. Os vendedores
elegem um representante para falar ao telefone.
O papel do líder: repassar informações que permitam a dupla reproduzir a montagem
executada pelos vendedores.
Cartaz com regras da Etapa 01:
• Todas as peças devem ser usadas na montagem do quebra-cabeça;
• Somente os vendedores se comunicam com o outro grupo;
• O outro vendedor pode assessorá-lo;
• Os clientes não vêem a montagem dos vendedores;
• Os clientes não podem se comunicar com os vendedores.
Distribuição do tempo:
06 minutos para a execução(rodada I)
15 minutos para levantamento de dificuldades e propostas de melhorias
05 minutos para a execução (rodada II)
As varetas podem ser substituídas por outros objetos com os quais possa se montar um
desenho, que representará o quebra-cabeças, na folha de papel. As varetas podem ser de
tamanhos variáveis porém os conjuntos distribuídos a cada dupla devem ser iguais e
equivalentes.
Observar:
Comunicação; Liderança; Percepção; Cooperação; Saber Ouvir
Ki-Caos
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal
- Criatividade
Objetivos:
Desenvolver a comunicação, a criatividade e o trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
de 9 a 30 participantes
Material: Cartões coloridos de papel e vendas para todos os participantes.
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem trios. Em cada trio um será o "orientador",
outro o "executor" e o terceiro o “receptador”. Os cartões coloridos deverão estar
espalhados pelo chão e os "executores" estarão juntos tentando ouvir o que seu "orientador"
estará dizendo. A dinâmica consistem em, cada trio, pegar o maior número de cartões
possível e entregá-los na mão do “receptador”. Cada trio terá que pegar uma cor
determinada (poderão existir cores distintas para cada trio ou cores concorrentes).
Durante a dinâmica os "executores" estarão de olhos vendados e os "orientadores" não
poderão entrar na área onde estão os cartões coloridos (convém delimitar o espaço com um
grande círculo ou retângulo). Ninguém poderá encostar nos "executores" a não ser outros
"executores" dos outros trios. Antes de entregar o cartão colorido para o "receptador", o
executor deve dar um abraço em outro executor de outro trio.
Laranjas Ugli
Categorias:
- Assertividade
- Comunicação
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Colocar os participantes em situação de negociação a fim de se observar a negociação,
persuasão, criatividade, foco no objetivo, fluência verbal, produtividade sob tensão e saber
ouvir.
Nº de Participantes:
de 15 a 25 participantes
Material:
Cópia do texto para cada participante.
Desenrolar:
Escolher de um a três voluntários que representarão o produtor de laranjas ugli e dividir o
restante da turma em dois grupos.
Texto para os produtores:
Vocês são os únicos produtores de laranjas ugli no País, uma qualidade rara de laranjas,
uma verdadeira descoberta, com sementes importadas do Oriente Médio que segundo as
últimas descobertas, tem um grande poder curativo e poderá ser usado na composição de
drogas poderosas no combate a doenças graves. Trata-se de uma produção modesta.
Em breve estarão recebendo algumas propostas de grandes laboratórios.
Cada um dos laboratórios que estão interessados na produção de Laranjas Ugli precisam de
um componente específico da Laranja. Um está interessado na casca, outro do bagaço, e
assim por diante. Entretanto este detalhe não será abordado pelos produtores, esperando-se
que os representantes dos Laboratórios percebam e entrem num acordo ganha-ganha. Ainda
sobram o suco e a semente. As sementes interessam aos produtores para replantio. Os
produtores investiram no plantio desta qualidade de Laranja com objetivo de lucro e a
procura dos Laboratórios valorizam ainda mais esta qualidade de laranjas.
Texto do grupo 1:
Vocês fazem parte do quadro de cientistas de um grande Laboratório multinacional,
Labosaúde, que está prestes a descobrir uma droga que será a solução definitiva para a cura
da AIDS. Estão dependendo apenas de uma matéria prima rara, a casca da laranja ugli,
muito difícil de ser encontrada no mercado, porém acabaram de descobrir um produtor de
laranjas Ugli, que tem uma produção abaixo das necessidades do Labosaúde, mas devido a
grande dificuldade de se conseguir esta espécie rara de laranjas, é uma grande descoberta e
o Laboratório empenhará todos os seus esforços para que esta produção seja integralmente
fornecida para este grandioso projeto. Fechar negócios com esse produtor será a solução
para que o Labosaúde resolva todos os seus problemas financeiros e assuma expressão no
mercado mundial pela grande descoberta...
Texto do grupo 2:
Vocês fazem parte do quadro de cientistas de um grande laboratório: Labormed, que acaba
de descobrir uma droga que previne e cura de qualquer tipo de câncer. O grande drama está
sendo em relação a matéria prima que é o bagaço da laranja ugli, para confecção da droga.
Acabaram de ter notícias de um produtor cuja produção inteira viria atender a necessidade
do laboratório para colocar no mercado uma droga que iria prevenir e aliviar o sofrimento
de muitas pessoas. O grande desafio do Labormed é convencer esse produtor de laranjas tão
rara e valorizadas, a fornecer toda sua produção em benefício deste projeto que será um
grande benefício para a humanidade além de lançar o Labormed entre os maiores
Laboratórios do mundo.
Cada equipe terá a missão de convencer o produtor a fornecer toda a sua produção de
laranjas ugli. O facilitador solicitará as duas equipes que leiam suas informações e dará 10
minutos para escolherem um negociador que representará a empresa em reunião com
produtores de laranja. A reunião deverá durar 20 minutos, ao fim da qual deverão ter
chegado a alguma conclusão.
Após chegarem a conclusão final, os participantes fazem avaliação da sua participação e do
resultado da reunião.
Linguagem
Categorias:
- Comunicação verbal
Objetivos:
Permitir, através de sensações vividas durante a dinâmica, extrair lições sobre a
comunicação verbal.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador forma equipes de 5 a 7 pessoas.
Informa-se que cada equipe terá por objetivo criar uma nova língua. Essa nova língua
deverá ter uma introdução, uma descrição para os objetos da sala, um comentário positivo,
um comentário negativo e uma despedida.
Dão-se 30 minutos para planejar e aprender esta nova linguagem.
Em seguida, formam-se pares com integrantes de outra equipe. Cada par terá então 15
minutos para ensinar a nova língua um ao outro, mas só podem usar esta nova língua, sem
usar qualquer outro dialeto.
Por fim, pede-se a todos que coloquem vendas nos olhos e tentem formar novamente as
equipes baseados apenas na nova linguagem.
Pontos que podem ser explorados com esta dinâmica:
1. sensações vividas durante a realização do exercício
2. lições extraídas sobre a comunicação
3. facilidade que tiveram os pares para aprender as línguas uns dos outros.
Olho no Olho
Categorias:
- Comunicação verbal
- Expressão emocional
Objetivos:
Exercitar a comunicação não verbal, através do olhar, promover empatia, toque,
afetividade, bem como proporcionar a aproximação e a quebra de barreiras inter-pessoais.
Nº de Participantes:
de 5 a 30 participantes
Material:
Equipamento de som, músicas instrumentais e cantadas, previamente selecionadas, que
façam referência aos objetivos do momento.
Desenrolar:
O facilitador solicita que todos caminhem pela sala livremente, procurando olhar uns para
os outros, apenas olhar, e em silêncio.
Forma-se um grande círculo e pede-se um voluntário, sem explicar o que ele irá fazer.
O voluntário deverá se posicionar frente para seu vizinho da esquerda, de modo que ambos
fiquem se olhando nos olhos.
Neste momento o facilitador, ou seu auxiliar, coloca uma música instrumental suave.
Depois de um certo tempo (aproximadamente um minuto), sinaliza-se para que o voluntário
passe para a pessoa seguinte e continue a vivência com ela.
O voluntário vai assim circulando e olhando para cada pessoa até que chegue de volta ao
seu lugar de origem.
Da mesma forma que a pessoa voluntária, quando esta se distanciar umas três pessoas,
orienta-se que a próxima pessoa continue o processo de "olho no olho" com a pessoa
seguinte e assim, sucessivamente, até que todos tenham passado pela experiência.
Ao final, o facilitador monitora todos os comentários possíveis:
• Qual foi o seu sentimento, sua emoção ao vivenciar esse momento?
• O que foi mais constrangedor (ou difícil): olhar ou ser olhado?
• Quais as dificuldades sentidas?
• Algumas pessoas desviam o olhar? Porquê?
• O que significa olhar no olho de outra pessoa?
Essa vivência é muito profunda, pois trabalha com a emoção dos participantes. Se possível,
o facilitador deve solicitar, antes de iniciá-la, um auxiliar. Pode ser necessário sair com
algum participante para dar suporte emocional.
Os Corpos Revelam Uma Posição Social
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação não verbal
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Expressão emocional
- Liderança
- Poder de persuasão e influência
Objetivos:
Sentir que atrás de nosso corpo há uma instituição (os organismos, os ritos, os direitos e os
temores); sentir que atrás das instituições há pessoas, há decisões tomadas por elas, há
relações. etc.
Nº de Participantes:
de 5 a 15 participantes
Material:
Lápis ou caneta e folhas em branco para os participantes.
Desenrolar:
O facilitador inicia propondo ao grupo que cada um se imagine em situações passadas da
vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas, ou ainda,
situações em que as palavras não saíram facilmente quer seja pelo acanhamento, medo ou
outras dificuldades. Imagina-se que quase todas as pessoas passaram por tais situações, na
vida. Cada participante irá fazer suas anotações a respeito destas lembranças.
Após alguns minutos pede-se que, um a um, os participantes leiam suas anotações.
Geralmente se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela maioria
dos grupos se referem à comunicação com os superiores, e não com iguais. Diante dessa
situação, o facilitador escolhe para o exercício uma secretária e dois protagonistas e propõe
uma dramatização baseada no seguinte texto:
Uma determinada pessoa foi procurar o chefe de pessoal de uma empresa para informar-se
acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta. A
secretária atende e convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde
sentado. Entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera, apressado e nervoso,
procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a secretária, o que
não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe.
"O chefe pede para você entrar", anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com
um sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha,
parecendo neutro, preocupado com seu trabalho de escritório. "Bom dia", diz ele, e espera
mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se senta na beirada da
cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a cabeça inclinada
levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de que a empresa estava
precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-se, desejava obter
algumas informações a respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida preocupando-se em
não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos, olhando sempre o chefe por baixo das
sobrancelhas.
Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro algo
a respeito de sua formação e de sua experiência".
A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder
imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira.
Então o facilitador aplica uma técnica usada em psicodramatização, parando a cena e
invertendo os papéis. O candidato se torna o chefe do pessoal, sentando-se no escritório, no
lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a posição do candidato, fazendo o seu papel.
É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O candidato
toma uma posição reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe deixa seu ar de
autoridade, e apresenta-se humilde, acanhado, falando com voz sumida. A dinâmica
continua.
O facilitador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo o
que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.
A seguir, cada observador lerá suas anotações, dar-se-á uma discussão dirigida a respeito da
dinâmica.
Quem Sou Eu?
Categorias:
- Apresentação
- Comunicação verbal
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebra Gelo que facilita o entrosamento e descontração de um grupo em seu primeiro
contato.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Um quadrado de papel (1/4 de um A4) com o nome de um personagem (desenho, novela,
história, ficção, etc) para cada participante. Fita crepe ou similar para prender os papéis às
costas de cada participante.
Desenrolar:
Esta dinâmica pode ser aplicada por subgrupos caso o número de participantes seja
excessivo e possa vir a prejudicar a duração.
O facilitador explica que serão presos às costas de cada elemento um papel contendo um
nome e que não devem pronunciar estes nomes pois o colega que o tem preso às costas não
pode sabê-lo.
O facilitador irá então fixar às costas (logo abaixo da gola da camisa) de cada participante
um papel contendo o nome de um personagem. Se necessário poderá pedir ajuda a um dos
elementos do grupo em cujas costas já tenha sido afixado um dos papéis.
Tendo terminado de fixar os papéis em todos os elementos o facilitador explica as regras da
dinâmica:
1. Cada elemento tem por objetivo descobrir "quem ele é".
2. Para tal o elemento irá procurar um parceiro e a ele poderá fazer apenas 3 perguntas
quaisquer a respeito de seu personagem. O seu parceiro só poderá responder com as
palavras "sim" ou "não", nem uma palavra a mais.
3. Em seguida invertem-se as funções e o parceiro é quem faz três perguntas ao seu colega,
o qual também só poderá responder com "sim" ou "não.
4. Se, com base nas respostas do outro colega, um dos dois descobrir "quem ele é", deverá
ir ao facilitador e dizer que personagem ele representa naquele momento.
5. Caso não descubra a dupla se desfaz e vai procurar outro parceiro para reiniciar a sessão
de 3 perguntas cada um. E assim sucessivamente.
A dinâmica termina quando:
• uma boa parte do grupo tenha conseguido descobrir "quem é";
• quando a dinâmica exceda o prazo estabelecido; ou
• quando o entusiasmo do grupo pela dinâmica comece a declinar.
Uma variante desta dinâmica pode ser feita usando-se fotos, desenhos ou caricaturas dos
personagens propostos.
A fim de facilitar a dinâmica pode-se também restringir o universo de personagens, como
por exemplo: desenho animado. Neste caso informa-se ao grupo em que universo seus
personagens se encontram.
Outra adaptação, quando o tempo e o grupo permitem fazê-lo, é o de pedir àqueles que não
conseguiram descobrir seu personagem que façam uma imitação do mesmo para o restante
do grupo.
Blocos de Construção
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal
Objetivos:
Permitir que os participantes observem que a comunicação em um só sentido não funciona
e como seria a situação se a comunicação se estabelecesse nos dois sentidos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Mesa com algum tipo de divisória (pode ser um pedaço de tecido) que impeça que dois
participantes, sentados frente à frente, se vejam; Dois jogos idênticos de blocos de
construção, mas com alguns blocos de cores diferentes para provocar maior confusão.
Desenrolar:
O facilitador solicita dois voluntários: um que acredite ser bom comunicador e outro que
acredite ser bom ouvinte.
Os voluntários dirigem-se à frente do grupo e sentam-se em uma mesa que tenha sido
previamente preparada. Essa mesa deve ter uma cadeira em cada extremidade e uma
divisão no centro, de forma que nenhum dos voluntários consiga ver o outro lado. Os
demais membros do grupo devem ficar em pé ao redor da mesa, de modo que possam ver o
que ocorre em cada uma das divisões.
Todos devem permanecer em silêncio durante as fases de comunicação.
O facilitador dá a cada voluntário um jogo de blocos de construção, informando que o jogo
de cada um deles tem peças de formato idêntico às do outro.
Inicialmente pede-se "comunicador" que construa alguma coisa com seu jogo de
blocos.Quando ele tiver terminado, pede-se que dê instruções verbais ao "ouvinte" sobre
como construir exatamente a mesma coisa. O "ouvinte" deve seguir as instruções recebidas
sem falar ou perguntar nada ao "comunicador".
Quando as instruções tiverem acabado o facilitador permite que cada um dos voluntários
veja o modelo construído pelo outro.
Deve-se promover, então, uma discussão que aborde e enfatize o fato de que os dois
sentidos são essenciais para haver boa comunicação.
O facilitador solicita que os voluntários troquem de papéis e repitam o exercício. Desta vez,
o "ouvinte" pode questionar qualquer instrução que não tenha entendido claramente. O
"comunicador" também deve procurar obter feedback sobre como as instruções foram
executadas.
Ao final o facilitador permite que cada um dos voluntários olhe o modelo construído pelo
outro. Desta vez eles devem ser muito semelhantes.
Nota: Durante a discussão, o facilitador deve assegurar-se de que os voluntários não sejam
vistos como pouco habilidosos em razão do desempenho no exercício.
Pontos para discussão
• É possível conseguir-se uma boa comunicação em um só sentido?
• O que é essencial para se estabelecer uma comunicação de boa qualidade?
• De quem é o papel mais importe? Do comunicador ou do ouvinte?
Variações
Os blocos de construção podem ser substituídos por 2 conjuntos de papéis cortados em
formatos especiais. Os formatos devem ser idênticos, mas o conjunto de cores deve ser
diferente.
Caixeiro Viajante
Categorias:
- Comunicação verbal
Objetivos:
Como falar com um objetivo preciso a um auditório determinado de modo concreto e claro
sem pouco tempo. Como tornar atraente uma mensagem que se transmite.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Diferentes produtos para os participantes de cada grupo.
Desenrolar:
O facilitador deve motivar as pessoas a se imaginarem como alguém que está numa feira
pública precisando vender alguma coisa para os milhares de espectadores. Pode-se um
objeto ou uma idéia. Divididos em grupos, os participantes escolhem o que irão vender. Em
seguida, cada um expõe seu discurso de vendedor para o restante do grupo em 2 minutos. O
vendedor, deve gesticular, animar, gritar, fazer o que for preciso para vender o produto (ou
idéia). Depois que todos tenham feito a sua "venda", o grupo avalia e escolhe o melhor
vendedor. Reunidos em plenária, cada grupo apresenta seu melhor vendedor. Podem,
inclusive, resolver que todo o grupo tentará vender um mesmo produto na plenária.
Faz-se uma votação para escolher o melhor vendedor, clareando as razões da escolha.
Construindo Figuras Com Palitos
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Poder de persuasão e influência
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Trabalhar comunicação, planejamento, estratégia e o saber lidar com pressão.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material: Slide, foto ou desenho de uma figura construída com palitos. Palitos de sorvete,
fósforo ou de dente.
Desenrolar:
O facilitador mostra ao grupo um slide (chart), foto ou desenho de uma figura previamente
preparada com palitos.
Pede-se que os participantes forme duplas onde uma pessoa deverá ficar sentada de frente
para outra (entre elas haverá uma mesa para a construção da figura). Uma das pessoas
deverá estar com os olhos vendados e a outra irá, apenas utilizando a verbalização, olhar a
figura do slide e passar as orientações ao seu par de como montar a figura (o parceiro da
dupla que estiver falando as instruções deverá considerar que ele estará vendo a figura pelo
ângulo oposto ao do construtor). A figura deverá ser montada de frente para o construtor.
As duplas que terminarem irão observar os que ainda não terminaram sem interferir e nem
dar dicas.
Caso percebam que podem colaborar, o facilitador pode permitir que apenas um dos
observadores vá fornecendo as dicas para o comunicador (instrutor de cada dupla), em voz
baixa, para que ele analise a informação e decida repassar ou não a informação ao seu
companheiro de dupla.
A dinâmica termina quando todas as duplas terminarem a montagem do desenho ou quando
o facilitador achar propício, para o caso de demorar demais.
Fábrica de Barquinhos
Categorias:
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Gestão de tempo
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Refletir sobre a comunicação e o trabalho em equipe e reforçar que quando a comunicação
e o relacionamento interpessoal falha a equipe não funciona.
Nº de Participantes:
de 15 a 25 participantes
Material:
Revistas usadas.
Desenrolar:
O facilitador divide a turma em grupos de aproximadamente cinco participantes. Em cada
grupo, um participante exercerá o papel de líder.
O facilitador conduz os líderes para fora da sala, orientando-os que o papel deles será o de
motivar a equipe para produzir em larga escala, observando a qualidade, quantidade e
criatividade.
Informa-se aos líderes que uma empresa que trabalha com produtos náuticos, realizará um
grande evento para o qual todos os clientes serão convidados. Esta empresa deseja comprar
barquinhos para presentear os filhos desses clientes e fez uma encomenda de barquinhos
que deverão ser entregues no prazo de 10 dias (equivalentes a 10 minutos durante a
dinâmica).
Cada grupo representará uma empresa. Enquanto os líderes estão fora da sala os
participantes deverão ser informados sobre os seus papéis, recebendo a mesma orientação
sobre o pedido feito pela empresa e sobre os critérios exigidos que serão:
Quantidade, qualidade e acabamento dos produtos, cumprimento do prazo e criatividade.
Os líderes não saberão que existem papéis divergentes em seus grupos.
Os papéis assumidos serão:
5. Responsável, faz muitos barcos.
6. Preguiçoso, não faz nada.
7. Critico, faz poucos barcos, critica os outros barcos e tenta desmanchá-los.
8. Gozador, conta piadas e produz pouquíssimo.
Os papéis acima deverão existir em cada um dos grupos. Assim se houverem cinco grupos
existirão, por exemplo, cinco preguiçosos.
Inicialmente distribui-se uma folha de revista para cada participante e fabrica-se um
barquinho de papel juntamente com eles.
Em seguida formam-se os grupos e distribuí-se duas revistas para cada um.
Marcam-se 10 minutos e inicia-se a atividade.
Concluídos os 10 minutos, o facilitador orienta-os para montar sua vitrine para receber o
cliente.
O cliente chega para visitar as empresas e dialogará com o gerente e equipe sobre a linha de
produção (quantidade), qualidade e acabamento dos produtos, preço, cumprimento do prazo
e criatividade.
Após isso ele revelará as notas que obtiveram em cada item e definirá de quem comprará a
produção.
Critérios para avaliação
• Qualidade e acabamento do produto: 30 pontos
• Quantidade: 20 pontos
• Criatividade: 20 pontos
• Prazo: 30 pontos
Processamento
• Explorar os sentimentos vivenciados;
• Refletir sobre os papéis assumidos e fazer uma analogia com o trabalho em equipe;
• Discutir sobre o papel da liderança, habilidade na negociação, preços, etc;
• Explorar a importância da comunicação, cooperação, planejamento, motivação, etc;
• Conduzir o grupo a uma discussão do porque a as fictícias empresas não obtiveram
o resultado desejado.
Jogo da Comunicação Com Escala
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal
Objetivos:
Vivenciar a situação de comunicação em uma via e em via dupla.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material: 4 folhas de flip chart por equipe, 4 conjuntos de varetas de madeira, palitos de
sorvete ou similar.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em duplas. O facilitador dispõe as duplas sentadas de costas para outra.
Colocam-se folhas de flip chart no chão.
Cenário:
"Somos uma empresa que trabalha com vendas de quebra-cabeça. Uma dupla de clientes
perdeu a matriz e um deles liga para nossa empresa. A dupla de vendedores está no local da
chamada, um dos vendedores atende o telefone e orienta o cliente, mas, como o telefone
apresenta um defeito, só o cliente ouve o vendedor. O cliente vai tentar montar o quebra-
cabeças."
Distribuição das Equipes:
Divide-se o grupo em duplas. Metade das duplas simulará clientes e a outra metade será de
vendedores.
Os clientes sentam-se de costas para os vendedores.
Distribuem-se o conjunto de varetas (com 30 a 35 no máximo) para todas as duplas e a
folha de flip chart (tabuleiro).
Etapa 01:
Os vendedores terão 1 minuto para criar uma montagem com todos as varetas, usando a
folha de flip chart como tabuleiro. Os clientes aguardam a montagem. Os vendedores
elegem um representante para falar ao telefone.
O papel do líder: repassar informações que permitam a dupla reproduzir a montagem
executada pelos vendedores.
Cartaz com regras da Etapa 01:
• Todas as peças devem ser usadas na montagem do quebra-cabeça;
• Somente os vendedores se comunicam com o outro grupo;
• O outro vendedor pode assessorá-lo;
• Os clientes não vêem a montagem dos vendedores;
• Os clientes não podem se comunicar com os vendedores.
Distribuição do tempo:
06 minutos para a execução(rodada I)
15 minutos para levantamento de dificuldades e propostas de melhorias
05 minutos para a execução (rodada II)
As varetas podem ser substituídas por outros objetos com os quais possa se montar um
desenho, que representará o quebra-cabeças, na folha de papel. As varetas podem ser de
tamanhos variáveis porém os conjuntos distribuídos a cada dupla devem ser iguais e
equivalentes.
Observar:
Comunicação; Liderança; Percepção; Cooperação; Saber Ouvir
CONHECIMENTO
A Fonte
Categorias:
- Conhecimento
Objetivos:
Demonstrar a influência dos modelos mentais na interpretação dos fatos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papeletas com a frase para cada equipe , papel e caneta para os participantes.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em quatro equipes menores e solicita-se a cada equipe que responda a
seguinte questão: Vocês receberam esta mensagem: ?Você anda trabalhando bastante?.
Como você interpretaria essa mensagem se ela lhe fosse transmitida por:
• médico;
• seu chefe;
• sua mãe;
• uma pessoa que está tentando tomar seu lugar na empresa.
O grupo deve discutir qual a impressão que a frase, dita pela pessoa indicada, deixa no
grupo, sendo que para cada grupo, um dos indicados acima disse a frase.
Escolhe-se um relator que deve repassar ao grupão a conclusão do grupo, sem identificar
quem disse a frase. Isto deve ser tarefa do grupão.
Frases:
"VOCÊ ANDA TRABALHANDO BASTANTE"
(médico)
"VOCÊ ANDA TRABALHANDO BASTANTE"
(seu chefe)
"VOCÊ ANDA TRABALHANDO BASTANTE"
(sua mãe)
"VOCÊ ANDA TRABALHANDO BASTANTE"
(uma pessoa que está tentando tomar o seu lugar na empresa)
A Viagem
Categorias:
- Conhecimento
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Processar escolhas, trazer à consciência os critérios inconscientes que utilizamos para
processar escolhas.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Fotos de pessoas famosas em grande quantidade.
Desenrolar:
Preferencialmente os participantes se colocam em círculos e sentados no chão.
O facilitador espalha no centro do círculo as fotos de pessoas famosas em farta quantidade,
informando aos participantes que cada um ganhou uma viagem para duas pessoas e que a
pessoas que planejavam levar tiveram um imprevisto de última hora e poderão ser
substituídas. Portanto, cada participante, deverá escolher entre as fotos espalhadas, três
pessoas com que teriam prazer em fazer esta viagem junto e três pessoas com quem jamais
viajariam e explicar o porque de cada escolha.
Observações
Esta dinâmica tem o objetivo de trazer a tona, os critérios de avaliação de cada um, os
valores, a discriminação, os pressupostos, os rótulos, a subjetividade com que realizam cada
escolha, suas pré-concepções, etc.
Anúncios Classificados
Categorias:
- Comunicação
- Conhecimento
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Apresentação, indicado para início de curso, ajudando a romper o gelo e despertando
interesse de uns pelos outros.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e canetas coloridas para todos, fita adesiva para prender os anúncios na parede ou
quadro.
Desenrolar:
O facilitador entrega a cada participante uma folha em branco, solicitando que, em dez
minutos, cada um deve escrever um Anúncio Classificado, como os que se vêem nos
jornais, oferecendo algum serviço, curso ou outra coisa.O anúncio terá o objetivo de
anunciar a própria pessoa por intermédio de um produto ou serviço com o qual ela se
identifica.
O facilitador informa que ninguém deve escrever o próprio nome no anúncio.
Os classificados deverão ser afixados na parede e os participantes poderão lê-los durante
alguns minutos, tentando descobrir quem são as pessoas anunciadas.
Ao final o facilitador conduz uma discussão dirigida perguntando inicialmente:
• Quem se reconheceu através do anúncio classificado?
• Quantas pessoas pensavam se conhecer e descobriram que não se conheciam
direito?
• Como cada um se sentiu, vendo seu anúncio classificado sendo lido pelos outros?
Aprendendo
Categorias:
- Conhecimento
- União
Objetivos:
Ajudar a fixar o conteúdo que foi ministrado aos participantes durante o curso.
Nº de Participantes:
de 15 a 20 participantes
Material:
Uma bola
Desenrolar:
Forma-se um círculo com os participantes e explica-se que quem estiver com a bola, deverá
formular uma pergunta sobre o conteúdo estudado e passar a bola para outro participante
responder a pergunta formulada.
Se quem recebeu a bola não souber responder pode repassá-la a outra pessoa do grupo mas
terá que permanecer sentada (ainda fazendo parte do círculo), podendo ainda receber a bola
de outro colega.
Caso um participante que está sentado receba a bola e consiga responder a pergunta
formulada pelo colega poderá ficar em pé novamente.
Além da fixação de conteúdo pode-se observar também algumas atitudes neste jogo pois
alguns colegas tentarão, espontaneamente, ajudar aos outros que estão sentados jogando-
lhes a bola e formulando perguntas mais simples ou que julguem que o outro possa
responder. Em contrapartida outros podem, de forma velada, não oferecer a mesma ajuda a
alguns colegas do grupo.
Atribuições do Cargo
Categorias:
- Conhecimento
Objetivos:
Ampliação da visão do grupo em relação às atribuições de um determinado cargo.
Feedback.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cópia das atribuições do cargo a ser analisado.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que, individualmente, descrevam sua rotina de
trabalho.
Em seguida distribui as atribuições do cargo especificado pela empresa e solicitando que
cada um faça uma leitura individual.
Divide-se o grupo em células de aprendizagem, conforme as funções ocupadas, solicitando
que se organizem em círculo/equipes. Em cada círculo/equipe será realizada a mesma
atividade. A divisão em equipes tem a finalidade de permitir uma maior participação dos
membros do grupo.
Entrega-se por escrito o tema da discussão: "Atribuições do cargo: o que a empresa espera e
o que eu realizo?".
Entrega-se também uma bola que deverá ficar sempre na mão daquela pessoa que estiver
falando. Enquanto a pessoa fala, deverá ficar atenta para algum sinal gestual de outro
colega que queira ser o próximo a falar, para quem deverá passar a bola. Apenas quem
estiver com a bola na mão poderá falar.
O facilitador deverá fechar o assunto, com as conclusões do grupo, valorizando as ações
pertinentes ao cargo que as pessoas do grupo já exercem.
Atualidades
Categorias:
- Conhecimento
Objetivos:
Introduzir o tema Atualidade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Tiras de papel, canetas, flip-chart, pincel.
Desenrolar:
1a. etapa - Preparação
O facilitador entrega tiras de papel e canetas para cada participante e solicita que,
individualmente e sigilosamente, pensem e escrevam um assunto (apenas o tema)
relacionado à realidade atual (do país, de determinado ou mesmo no mundo).
Nota: é importante que o assunto seja bem específico, evitando termos muito genéricos.
Recolher todos os papéis com os devidos temas, embaralhá-los e redistribuir para o grupo.
Nota: Pode ocorrer do participante tirar o tema que ele próprio escreveu ou o mesmo tema
ser indicado mais de uma vez portanto o facilitador deve checar se isto ocorreu antes de dar
prosseguimento à dinâmica.
Solicitar que cada um leia silenciosamente o tema que tirou, tomando cuidado para que o
colega não veja do que se trata.
2a. etapa - Desenvolvimento
Explicar para o grupo que nesta etapa, cada um deverá pensar numa forma não verbal de
representar para os demais o assunto que está descrito no seu papel.
Nota: vale representar através de mímicas, desenhos, gestos, etc. Pode-se dar indicativos
para o grupo na medida que este acera, se aproxima ou erra. Ex. sinais de cabeça, como sim
ou não - sinais com a mão, como positivo ou negativo ou mais ou menos, etc.
Enquanto um representa os demais tentarão descobrir e dizer o assunto que está sendo
representado.
O facilitador deve ir anotando o nome dos acertadores e o número de vezes que estes
acertaram.
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Apostila de-dinamicas

  • 2. Este material foi coletado e organizado por Antonia Braz para socializar o conhecimento sem nenhum interesse financeiro. Para entrar em contato visite o site www.antoniabraz.com.br ou antoniabraz@antoniabraz.com.br. Abra as Mãos Categorias: - Assertividade - Comunicação - Criatividade - Negociação e gestão de conflitos Objetivos: Desenvolver a comunicação, o saber ouvir, o poder de persuasão, a negociação, a argumentação, a criatividade, a ação sob pressão e a assertividade. Nº de Participantes: de 10 a 20 participantes Material: Não necessita material Desenrolar: O facilitador solicita que os participantes formem duplas e fiquem frente à frente, em pé. Uma idéia para a separação em duplas é utilizar-se de cartas de baralho comum, jogo da memória, ou semelhante, para separação aleatória das duplas. A dinâmica dá-se da seguinte forma: um integrante da dupla fecha as mãos. O outro deve, sem nenhum toque físico, persuadir o colega a abrir as mãos. Pode ser dito o que quiser, qualquer argumentação é válida. Cabe à pessoa que está com as mãos fechadas decidir quando e se deve abri-las. Trata-se de um diálogo não monólogo, assim sendo o facilitador deve deixar claro que ambos, na dupla, devem interagir. O tempo sugerido para este momento é de 2 minutos porém ficará a critério do facilitador. Se alguma dupla cumprir o objetivo de abrir as mãos antes deste prazo aguardar as demais duplas. Considerações: O fato do participante conseguir fazer com que o colega abra as mãos não significa que este profissional terá mais "pontos" ou sua performance será "melhor avaliada" do que aqueles que não conseguiram. O que se quer observar neste exercício é a forma como cada um se comunica e argumenta e não se conseguiram ou não convencer o colega.
  • 3. Até Que Ponto Sou Assertivo Categorias: - Assertividade Objetivos: Rever na própria vida experiências de assertividade, agressividade e de não assertividade. Nº de Participantes: Não há limites Material: Não necessita material Desenrolar: I. O facilitador lerá o texto abaixo, deixando um intervalo de tempo depois de cada história, para que os participantes identifiquem se o personagem foi assertivo, não assertivo ou agressivo; assim como, comentar experiências próprias que tenham recordado e qual resposta assertiva encontraram para o exemplo de não assertividade e de agressividade: OCASIÃO EM QUE NÃO FUI ASSERTIVO: Na semana passada meu irmão pegou R$ 500,00 de minha carteira sem pedir-me; em consequência não pude ir ao cinema ver o filme que queria esta noite. Ele costuma fazer coisas como estas, mas nunca lhe digo nada. OCASIÃO EM QUE FUI AGRESSIVO: Uma amiga discutia comigo na oficina. Eu tinha dor de cabeça, assim lhe disse gritando que ela era uma pessoa sem consideração, imatura, e me fui deixando-a falando sozinha. OCASIÃO EM QUE FUI ASSERTIVO: Outro dia, ia eu com um amigo no carro e este me pediu um cigarro; lhe disse que fumar em um espaço tão reduzido e fechado não me agradava e pedi por favor, que não fumasse enquanto estivéssemos dentro do carro. Ele então apagou o cigarro. II. O facilitador solicita aos participantes que façam uma auto-análise sobre os comportamentos (agressivo, assertivo e não assertivo) que demonstram em cada uma das áreas da vida: Saúde Trabalho Economia Família Sociedade Estudos (atuais) Valores III. O facilitador divide subgrupos para que comentem suas respostas.
  • 4. IV. O facilitador conduz um processo para que o grupo análise como se pode aplicar o que foi aprendido em sua vida. A Linha Categorias: - Coletivos - Cooperação Objetivos: Promover o conhecimento do grupo. Fortalecer o senso de colaboração entre os participantes. Nº de Participantes: no mínimo 8 participantes Material: Um banco, borda de jardim ou tronco de árvore, de uns 25cm de largura por 30cm de altura (o suficiente para colocar-se os participantes postados em cima deste, e lado a lado, de forma que não se consiga passar facilmente por outro companheiro sem forçá-lo a cair). Desenrolar: Sobre o banco ou tronco, coloca-se o grupo (se este for de 8 a 15 participantes) ou as equipes formadas de 8 integrantes cada uma (se o local não permitir acomodar-se todas as equipes ao mesmo tempo dever-se-á conduzir a dinâmica por turnos, alternando com outras atividades para as demais equipes, se for o caso). Os participantes estarão em linha, lado a lado, e voltados para o facilitador. O facilitador pedirá então que as equipes se organizem em ordem alfabética de nome, dando 10 segundos para que executem a tarefa. A regra é que não se pode colocar o pé no chão ou apoiar-se em parede ou outro objeto que esteja próximo ao local. Este jogo é colaborativo e depende de um perfeito sincronismo da equipe para que consigam êxito. As falhas não necessariamente precisam ser anotadas pois o principal é a colaboração e a participação de todos. Passados os 10 segundos o facilitador pode pedir outras formas de organização às equipes, tais como: por altura, mulheres à esquerda e homens à direita, por tempo de profissão, por signo, time de futebol, mês de aniversário, etc.
  • 5. Grupos de Consenso Categorias: - Coletivos - Cooperação - União Objetivos: Desenvolver a conduta individual na busca de um consenso coletivo. Nº de Participantes: Não há limites Material: Não necessita material Desenrolar: O grupo receberá uma situação e deverá chegar a um consenso. O facilitador também pode fazer com que cada um chegue a seu consenso, e depois pode chegue em consenso em grupo. Situação: "Você assumiu a gerência de um departamento de uma firma terrivelmente desorganizada. A sua missão objetiva é exatamente corrigir as irregularidades existentes. Para isso você tem plenos poderes. Você terá como primeira função, demitir metade dos seus funcionários. Portanto, dos funcionários abaixo, escolha 5 que deverão permanecer com você na empresa e 5 que deverão ir embora". 1. O Sr "A" tem cinqüenta anos de idade, sendo vinte no emprego. É rabugento, mal humorado e lento. 2. A senhorita "B" é secretária, muito bonita, mas de baixíssimo QI. Tem vinte e três anos, é assídua e pontual. É péssima em datilografia. 3. O Sr "C" é jovem de dezenove anos, de bom potencial, mas bastante indisciplinado e impontual. Já sofreu várias punições, mas comenta-se que é apadrinhado de um diretor. 4. O Sr "D" é um sujeito muito competente, apesar de muito nervoso e violento. Tem o mal habito de gritar com as pessoas. 5. A Sra. "E" é excelente datilógrafa, mas muito fofoqueira. Ocupa o telefone o dia inteiro batendo papo e fazendo fofocas. Além disso, tem saúde fraca, o que a faz ausentar-se com freqüência. 6. O Sr "F" é economista, exímio na área econômico-financeira. Contudo, tem o vício da embriaguez, o que faz ausentar-se muito e ser grosseiro com asa pessoas. Anda sempre armado. 7. O Sr "G" é ex-toxicômano, recém saído de um tratamento. Admitido há menos de um mês, ainda não mostrou suas qualidades. 8. A senhorita "H", escrituraria bilíngüe. Não leva o trabalho muito a sério, pois seu sonho é ser atriz, de cinema. Nos último doze meses, já mudou de emprego 4 vezes.
  • 6. 9. A Sra. "I" viúva de cinqüenta e nove anos. Exímia arquivista, mas de péssimo relacionamento. É a mais antiga na firma. Tem sérios problemas cardíacos, em razão não pode ser contrariada. 10. O Sr "J" passa o dia contando piadas, ou fazendo brincadeiras de mau gosto. Sua única vantagem é a força física descomunal que possui, útil para trabalhos pesados. É muito preguiçoso. Romance Categorias: - Coletivos - Criatividade Objetivos: Oferecer um momento de descontração e, ao mesmo tempo, trabalhar a criatividade dos participantes. Nº de Participantes: até 15 participantes Material: Lápis e papel para cada um e a lista de perguntas para o coordenador da dinâmica. Desenrolar: Cada participante receberá um pedaço de papel e lápis. A todos se pedirá que escrevam, em ordem, o seguinte (é bom que se escreva o número de cada pergunta): 1. Um nome 2. Um lugar distante 3. Uma idéia 4. Um espaço determinado de tempo 5. Um desejo 6. Um número 7. Sim ou não? 8. Uma cor qualquer 9. Uma medida 10. Um hábito 11. Uma certa soma de dinheiro 12. Uma atitude 13. Uma canção
  • 7. 14. Nome de uma cidade Assim que todos tiverem terminado esta parte, o facilitador começará a fazer as seguintes perguntas a cada participante. À pergunta 1ª, equivale o que estiver escrito na primeira linha da parte anterior do exercício. Perguntas: 1. Qual é o nome do seu noivo(a)? 2. Onde se encontraram pela primeira vez? 3. Que idade ele(a) tem? 4. Quanto tempo namoraram? 5. Quais são os seus propósitos? 6. Quantas declarações de amor você recebeu? 7. É pretensioso(a), é convencido(a)? 8. Qual a cor dos seus olhos? 9. Que número de sapato calça? 10. Qual é seu pior defeito 11. Quanto dinheiro tem para gastar com ele(a)? 12. Qual é a sua maior virtude? 13. Que canção gostaria de escutar no seu casamento? 14. Onde vocês vão passar a lua de mel? Esta lista pode ser aumentada ou modificada, dependendo do tipo de participantes. Apresentamos apenas como sugestão. Técnica do Jornal Categorias: - Coletivos - Cooperação - Quebra-Gelo - Respeito e Valores Pessoais - União Objetivos: Trabalhar o equilíbrio, o ato de acolher e ser acolhido, e o sentimento em relação ao próximo. Nº de Participantes:
  • 8. Não há limites Material: Uma folha de jornal para cada participante do grupo. Desenrolar: Cada pessoa recebe uma folha de jornal, abre e coloca no chão à sua frente. O facilitador fala: DENTRO - a pessoa pisa sobre o jornal. Depois fala FORA - a pessoa sai de cima do jornal. Depois fala: TROCANDO DE LUGAR - a pessoa pisa sobre o jornal do colega ao lado. Após alguns comandos, o facilitador retira um jornal e quem sobrar, fica junto a outro colega no jornal dele. E assim sucessivamente vai tirando outros jornais, até que não caiba mais todos no mesmo jornal. Corrida Louca Categorias: - Coletivos Objetivos: Atividade dinâmica para realizar em grupo. Permite descontrair a equipe pois geralmente provoca muitos risos e gritaria. Nº de Participantes: Não há limites Material: Vários papeizinhos com ordens. Uma cadeira. Desenrolar: Cada equipe forma uma fila indiana com os componentes. Distante alguns metros está uma caixa em cima de uma cadeira contendo vários papeizinhos com ordens a serem cumpridas. Ao sinal do facilitador, a primeira pessoa de cada equipe corre até a caixa e pega um dos papeizinhos, lê o que está escrito e cumpre a ordem o mais rápido que pode. Antes de voltar a sua equipe, o jogador deve tocar na cadeira e em seguida regressar rapidamente, batendo na palma da mão do próximo da fila de sua equipe. Eis algumas ordens como modelo: 1. Correr ao redor da cadeira 5 vezes enquanto grita continuamente: "estou louco, estou louco!". 2. Correr até uma pessoa de outra equipe e fazer-lhe uma reverência, curvando o corpo adiante e baixando a cabeça. 3. Ficar em um pé só enquanto segura o outro pé com uma das mãos, inclinar a cabeça para trás e contar: "10, 9 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1, ZERO".
  • 9. 4. Tirar os sapatos e recolocá-los trocando os pés. 5. Sentar-se no chão, cruzar as pernas e cantar o seguinte: "tenho uma mão vestida de azul, sapatinho brancos, vindo lá do sul". 6. Ir até a última pessoa de sua equipe e fazer três caretas diferentes, voltar até a cadeira para tocá-la. 7. Sentar em uma cadeira, ou no chão, cruzar os braços e rir bem forte e alto durante 5 segundos.
  • 10. As Seis Imagens Categorias: - Comunicação não verbal Objetivos: Favorecer uma reflexão sobre auto e hetero-percepção. Nº de Participantes: Não há limites Material: Papel ofício e canetas coloridas. Desenrolar: O Coordenador distribui 6 folhas de papel oficio para cada participante e pede que representem, através de desenhos ou símbolos, as seguintes imagens: • Como eu me vejo; • Como eu acho que os outros me vêem; • Como eu gostaria de ser; • Como os outros gostariam que eu fosse; • Como eu tenho medo de ser; • Como eu posso vir a ser realmente. Após todos os participantes terem registrado suas imagens, pede-se que formem subgrupos para que cada um apresente seus desenhos explicando seu significado.
  • 11. Cara Pintada Categorias: - Comunicação não verbal - Cooperação Objetivos: Este jogo facilita o estabelecimento de corretas relações humanas. Nº de Participantes: de 8 a 30 participantes Material: Música: Kitaro Mandala, kits de pintura facial para crianças, um para cada 2 participantes, 1 espelho por participante, lenços umedecidos para limpeza do rosto. Desenrolar: Sentar os participantes em círculo, cada um com um espelho e o material de pintura à mão. Este é um jogo de comunicação não verbal, portanto vamos manter silêncio, certo? Sentem-se confortavelmente com as costas eretas e respirem profundamente por três vezes. A cada vez que você respira, você vai ficando mais calmo, tranqüilo e relaxado. Sinta a sua respiração e se sintonize com ela. "30 s" Agora, imagine uma tela em branco na sua cabeça. Nesta tela, vai passar uma reportagem. Esta reportagem vai ser sobre a maior felicidade que você já teve na vida. Lembre-se desse fato, e o veja passar como um filme na tela em sua cabeça. "30 s" Agora, conforme o filme estiver passando, veja a sua própria face na tela.... Veja o que você expressa, como seus olhos irradiam felicidade, amor e paz. Veja o seu sorriso, a sua testa, seu queixo, suas bochechas. E veja que na sua face existe o melhor que você pode dar para o outro.... "30 s" Agora que você viu como a sua cara pode irradiar o que você tem de melhor para dar, você vai imaginar como seria pintar este melhor na sua cara. E quando estiver pronto, você vai abrir os olhos, levantar, e em silêncio fazer essa pintura na sua cara. Lembre-se de ficar em silêncio, concentre-se em si mesmo. "5 min" Agora, ainda em silencio, vamos deixar os espelhos e pinturas de lado, e vamos andar, mostrando nossa pintura e observando a dos outros. "1 min" Agora, escolha um par e em silêncio sentem-se uns em frente aos outros.
  • 12. Olhe para a cara do seu par. O que ela pode lhe contar sobre ele? Como ele expressa essa felicidade? Ele expressa expansivamente? Ou timidamente? Ele mostra tudo, ou tenta esconder alguma coisa? Essa felicidade é pacífica ou agressiva? "30 s" Agora, olhe nos olhos de seu parceiro. O que mais esses olhos mostram, que a pintura não pode mostrar? Veja o diamante que está dentro desses olhos... O que você pode tirar de bom daí? Veja a alma maravilhosa que está na sua frente... E, conforme você perceba o que pode ser acrescentado na pintura para ficar melhor ainda, passe a completar a pintura na cara do seu parceiro. Vocês têm 5 minutos pra isso, podem fazer alternadamente, em 2,5 minutos cada um, ou os dois ao mesmo tempo, como preferirem. O importante é manter o silêncio... "2,5 minutos" Já passou metade do tempo, se forem trocar, troquem agora "2,5 minutos" Agora larguem as pinturas, peguem os espelhos e vejam como ficou a cara de cada um de vocês.... Vocês podem escolher limpar o rosto com os lenços umedecidos, ou ficar pintados mesmo, se tiverem gostado muito. Se forem limpar, limpem agora... "1 minuto" Agora, vocês tem 5 minutos para compartilhar com o seu parceiro o que sentiram "2,5 minutos" Já passou metade do tempo, se apenas um falou, troquem agora "2 minutos" Agora, vamos nos sentar em círculo e compartilhar no grupo grande... Dicas: É importante que os participantes tenham tempo para colocar tudo o que quiserem na pintura. Tanto na primeira quando na segunda fase, dê um tempinho mesmo que todos tenham terminado ? alguém pode pintar mais alguma coisa. Se o grupo não se sensibilizar o suficiente para viver a experiência em profundidade, explore a questão dos nossos mecanismos de defesa na partilha.
  • 13. Círculo Refeito Categorias: - Comunicação - Comunicação não verbal - Quebra-Gelo Objetivos: Quebrar o Gelo e também permitir a introdução do tema Comunicação. Nº de Participantes: no mínimo 8 participantes Material: Vendas para os olhos. Desenrolar: O facilitador pede aos participantes que formem um círculo, em pé. Pede então que, um por vez, cada participante faça um som (com a boca, pé, mão, etc) característico de forma que todo o grupo ouça. Nenhum participante poderá fazer um som igual a outro que já tenha sido feito. O facilitador pergunta se todos ouviram os ruídos da esquerda e direita e, se necessário, pode pedir que repitam, pela ordem, os sons. Pede-se então que os participantes andem pela sala misturando-se. Ao pararem o facilitador distribui vendas e pede que um auxilie o outro a colocar a venda. Após todos estarem devidamente vendados o facilitador pede que os participantes reconstruam o círculo, na posição em que se encontravam, localizando os ruídos certos e indo na direção deles.
  • 14. Comunicação Categorias: - Assertividade - Comunicação - Comunicação não verbal - Comunicação verbal - Criatividade - Expressão emocional - Liderança - Poder de persuasão e influência Objetivos: Desenvolver, entre outras competência, a auto estima, observação, negociação , organização, planejamento e agilidade. Nº de Participantes: Não há limites Material: Lápis ou caneta e folhas em branco. Desenrolar: O facilitador começa propondo ao grupo que cada participante se imagine em "situações passadas da vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas". Ou ainda, situações em que as palavras não saíram facilmente, pelo acanhamento, medo ou outras dificuldades (quase todas as pessoas passaram por tais situações, na vida). Após alguns minutos, todos, um a um lêem suas anotações. Em geral se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela maioria dos grupos se referem à comunicação com os superiores, e não com iguais ou com os subordinados. Diante dessa situação, o facilitador escolhe para o exercício uma secretária e dois protagonistas e propõe a dramatização do seguinte fato: Uma determinada pessoa foi procurar o Chefe de Pessoal de uma empresa para informar- se acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta. A secretária atende, convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde sentado, entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera, apressado e nervoso, procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a secretária, o que não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe. O chefe pede para entrar, anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com um sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha, parecendo neutro, preocupado com seu trabalho, de escritório. "Bom dia", diz ele, e espera mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se assenta na
  • 15. beirada da cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a cabeça inclinada levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de que a empresa estava precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar- se, desejava obter algumas informações a respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida preocupando-se em não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos, olhando sempre o chefe por baixo das sobrancelhas. Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro algo a respeito de sua formação e de sua experiência". A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira. A esta altura o facilitador aplica uma técnica usada em Psicodramatização, parando e invertendo os papéis. O candidato se torna o Chefe de Pessoal, sentando-se no escritório, no lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a posição do candidato, fazendo o seu papel. É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O candidato toma uma posição reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe deixa seu ar de autoridade, e apresenta-se humilde, acanhado, falando com voz sumida. E o exercício continua. O facilitador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo o que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização. A seguir, cada observador lerá suas anotações, e segue a verbalização acerca da experiência vivida. Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.
  • 16. Dinâmica do Limão Categorias: - Comunicação não verbal Objetivos: Desenvolver a percepção tátil e a comunicação não verbal. Nº de Participantes: de 8 a 15 participantes Material: Um limão para cada participante. Desenrolar: Todos os participantes devem estar sentados (no chão ou na cadeira) e vendados. Ficará à critério do facilitador se os participantes poderão falar uns com os outros durante a dinâmica ou não. Entrega-se um limão para cada participante, pedindo que eles fiquem com o limão por dois minutos. Passados os dois minutos o facilitador recolhe os limões e mistura-os, distribuindo novamente um para cada participante. O facilitador pede que, ainda vendados, cada um procure identificar se está com o seu limão. Quem identificar que está com o seu limão deverá levantar a mão direita, caso contrário, passará o limão para o colega do lado direito e pegará o limão do colega do lado esquerdo. Prossegue-se assim até que todos reconheçam o seu limão. Para os participantes que forem identificando seu limão, o facilitador pedirá que permaneçam sentados e que retirem a venda mas que continue servindo de ponte para a passagem do limão. Objetivo desta dinâmica é verificar quem consegue identificar o seu limão apenas pelas particularidades observadas em dois minutos. Pode-se solicitar, antes do início da dinâmica, que um ou mais voluntários, fiquem de fora para serem observadores, os quais irão, ao término, dar suas conclusões a respeito das dificuldades observadas e das soluções encontradas pelo grupo. Estes voluntários não poderão interagir com os demais participantes mas apenas observá-los. Ao final abre-se para comentários com o grupo.
  • 17. Emoções Categorias: - Comunicação - Comunicação não verbal Objetivos: Introduzir o tema: Comunicação no Atendimento. Nº de Participantes: Não há limites Material: 2 baralhos, Flip Chart, pincel. Desenrolar: Enumerar todas as cartas do baralho no flip chart. Solicitar que sejam atribuídas emoções a cada carta do baralho (do Ás ao Rei). Embaralhar as cartas e distribuir de 7 a 11 cartas para cada participante (dependerá do tamanho do grupo) Regras do jogo: • Um voluntário deve escolher uma emoção e separar a(s) carta(s) correspondente(s), atentando para que o restante do grupo não descubra a carta escolhida. • Dirigir-se à frente da sala e expressar a emoção sem verbalizá-la (duas no mínimo). • Os outros participantes separam a(s) carta(s) relativa(s) à emoção apresentada (sem mostrar a figura ou comentar em voz alta). • Ao sinal do facilitador, todos viram as cartas. • Quem acertou, tira as cartas em questão do jogo. • Quem errou, recebe duas novas cartas por carta que tinha separado. • O participante que terminar as cartas pode optar por sair do jogo ou solicitar mais cartas ao facilitador. Nota: Todos devem representar emoções. Se mais de 50% do grupo errar a emoção apresentada por um participante, este recebe carta, porque provavelmente não soube expressar a emoção adequadamente. Fechamento:
  • 18. O facilitador deve reforçar que a comunicação seja ela verbal (entonação de voz por exemplo) ou não verbal (movimentos faciais e corporais, gestos, olhares, etc.) é muito importante nas relações com as pessoas. Como estamos nos relacionando o tempo todo com nossos clientes, devemos utilizar e saber interpretar essas reações. Ao praticar a gerência por circulação (acompanhamento) é possível identificar através da observação da postura do funcionário diante do cliente, bem como através das reações expressadas pelos clientes, obter indicativos para avaliar se o atendimento está adequado ou não. Não é possível acompanhar todos os funcionários individualmente, durante o tempo todo. Porém pode-se ficar atento ao movimento dos negócios e avaliar o desempenho dos funcionários e satisfação dos clientes, através da observação de posturas e atitudes. Ao praticar este tipo de acompanhamento, deve-se ter o cuidado de agir com naturalidade e espontaneidade, a fim de não propiciar um clima de tensão e insegurança por parte dos funcionários. Comentar a importância da comunicação no processo de gerenciamento de pessoas e desenvolver o tema com base no conteúdo da apostila e material de apoio.
  • 19. Escultura Categorias: - Comunicação não verbal - Criatividade Objetivos: Estimular a expressão corporal e criatividade. Nº de Participantes: no mínimo 6 participantes Material: Não necessita material Desenrolar: 2 x 2 ou 3 x 3, os grupos devem fazer a seguinte tarefa: Um participante trabalha com escultor enquanto os outro (s) ficam estátua (parados). O escultor deve usar a criatividade de acordo com o objetivo esperado pelo Coordenador, ou seja, pode buscar: - estátua mais engraçada - estátua mais criativa - estátua mais assustadora - estátua mais bonita, etc. Quando o escultor acabar (estipulado o prazo para que todos finalizem), seu trabalho vai ser julgado juntamente com os outros grupos. Pode haver premiação ou apenas palmas.
  • 20. Espelho Categorias: - Comunicação não verbal - Respeito e Valores Pessoais Objetivos: Fazer com que as pessoas descubram suas próprias limitações (aprendendo também a respeitar as limitações do outro) e proporcionar uma oportunidade de lidar com a timidez, na tentativa de superá-la. Nº de Participantes: Não há limites Material: Música (preferencialmente clássica) para o fundo. Desenrolar: O facilitador solicita que as pessoas formem pares (de preferência, pares entre duas pessoas que ainda não se conhecem). Em seguida forma-se um círculo, com todos sentados no chão, solicitando-se que cada par se coloque no centro e desenvolva a dinâmica abaixo descrita: Tudo aquilo que um fizer (gestos, movimentos, expressões, etc) deve ser imitado pelo outro colega que compõe o par, como se fosse um espelho, e vice-versa. À medida que o processo vai acontecendo, o facilitador deverá anotar, sobre cada par, os aspectos identificados, tais como: timidez, auto-cobrança, cuidados que devemos ter ao lidar com um ser humano (um simples gesto pode ofender), quais os sentimentos que surgiram durante o processo, medo em se expressar, ritmo, etc. Quando todos os pares do grupo passarem pela execução da dinâmica, forma-se um único círculo e conduz-se uma discussão dirigida sobre os aspectos levantados.
  • 21. Formas Com o Corpo Categorias: - Comunicação não verbal Objetivos: Exercitar a comunicação não verbal e evidenciar a importância de cada indivíduo no processo grupal. Nº de Participantes: Não há limites Material: Não necessita material Desenrolar: Formam-se equipes de aproximadamente cinco pessoas. O facilitador explica que dirá uma palavra e, simultaneamente, cada equipe deverá compor com seus corpos, sem falar, uma imagem que corresponde à palavra dita. Exemplo: casa, coração, avião, cama, ponte, vela, barco, estrela, etc.
  • 22. Maquinas de Pessoas Categorias: - Comunicação não verbal - Criatividade Objetivos: Perceber que há sempre uma forma interessante de se trabalhar com o inusitado. Despertar da criatividade e quebra de paradigmas. Nº de Participantes: Não há limites Material: Não necessita material Desenrolar: O facilitador divide o grupo em equipes de 08 a 10 pessoas. Cada equipe terá como objetivo construir uma máquina. As máquinas são: • Uma banheira de hidromassagem para girafas; • Um lava-jato para elefantes; • Um chuveiro especial para gatos do mato. Ao final cada grupo deverá representar com os próprios corpos e movimentos a máquina em funcionamento. Ao final o facilitador conversa com o grupo sobre a experiência e seus desafios, correlacionando com as concepções de possível e impossível, o habitual e o novo no trabalho.
  • 23. O Viúvo Categorias: - Comunicação não verbal - Cooperação Objetivos: Trabalhar cooperação e introduzir o tema de comunicação não verbal. Nº de Participantes: de 8 a 32 participantes Material: Cadeiras. Desenrolar: O facilitador dispõe as cadeiras em círculo e divide o grupo em dois. Um grupo ficará sentado nas cadeiras, menos em uma que deverá estar vazia. O outro grupo ficará em pé, atrás de cada cadeira, inclusive da vazia. Aquele que ficar em pé, atrás da cadeira vazia será o "viúvo". Os demais que estarão em pé terão suas mãos apoiadas nas costas da cadeira e só poderão olhar para a nuca desta pessoa, sem tocá-la. Ao iniciar a dinâmica o "viúvo" deverá, dissimuladamente, piscar um olho para umas pessoas sentadas no círculo. A pessoa a quem foi direcionada a piscada de olho deverá sair de sua cadeira e ir sentar-se na cadeira vazia do "viúvo". Se, na hora de sair, a pessoa foi tocada por quem está de pé nas suas costas deverá voltar a se sentar. Caso consiga partir sem ser tocada a pessoa que estava em pé atrás desta passará a ser o "viúvo". A dinâmica continuará com o novo "viúvo" piscando para outras pessoas e assim sucessivamente. Ao fim da dinâmica o facilitador abrirá a discussão para que os participantes compartilhes suas sensações e idéias.
  • 24. Olhos de Águia Categorias: - Comunicação - Comunicação não verbal - Confiança Objetivos: Fortalecer vínculos, trabalhar a importância e o significado do "olhar nos Olhos", a verdade, a honestidade, e a segurança. Nº de Participantes: de 10 a 32 participantes Material: Música. Desenrolar: O facilitador pede que os participantes, divididos em 2 equipes, formem duas linhas de forma que fiquem um de frente para o outro. Cada participante deverá ter os OLHOS FIXOS no parceiro da outra equipe. O facilitador colocará uma música para embalar a dinâmica. Ao comando do facilitador (pode ser um sinal sonoro), cada participante da dupla dará um pequeno passo pra trás, depois mais um, e mais outro. Após alguns passos todos irão dançar, pular, se virar, dar cambalhota, etc, mas sempre com os OLHOS FIXO no parceiro. Passados alguns minutos e ao sinal do facilitador, todos começarão a voltar para o lugar de início, formando novamente as duas linhas. Ao final o facilitador irá abrir a palavra para que os participantes compartilhem sensações, idéias, etc.
  • 25. Orquestra Humana Categorias: - Comunicação não verbal - Criatividade Objetivos: Desenvolver a sintonia do Grupo, a criatividade e a agilidade. Nº de Participantes: de 6 a 20 participantes Material: Não necessita material Desenrolar: O Facilitador divide o grupo em equipes de 6 pessoas. Um será o maestro e os outros serão os instrumentos musicais. Cada "instrumento" deverá escolher um som distinto para cada uma de suas mãos. Este som não poderá mudar depois de iniciada a dinâmica. Os "instrumentos" da equipe ficarão com as mãos estendidas para frente (ou sobre uma mesa, cerca ou mureta) de forma que o maestro possa tocá-las facilmente sem se deslocar muito. Caberá aos mastros, cada um a seu tempo, tocar uma "composição" musical utilizando-se de seus "instrumentos". O facilitador deverá permitir que eles treinem por alguns minutos e então cada um fará a sua apresentação. Os maestros poderão se divertir tocando as músicas que quiserem. A critério do facilitador os maestros poderão ser substituídos durante a dinâmica. Ao final o facilitador permitirá que todos compartilhes sensações e idéias a respeito da dinâmica.
  • 26. Os Corpos Que Revelam Uma Posição Social Categorias: - Comunicação - Comunicação não verbal - Comunicação verbal - Criatividade - Expressão emocional - Liderança - Poder de persuasão e influência Objetivos: Sentir que atrás de nosso corpo há uma instituição (os organismos, os ritos, os direitos e os temores); sentir que atrás das instituições há pessoas, há decisões tomadas por elas, há relações. etc. Nº de Participantes: de 5 a 15 participantes Material: Lápis ou caneta e folhas em branco para os participantes. Desenrolar: O facilitador inicia propondo ao grupo que cada um se imagine em situações passadas da vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas, ou ainda, situações em que as palavras não saíram facilmente quer seja pelo acanhamento, medo ou outras dificuldades. Imagina-se que quase todas as pessoas passaram por tais situações, na vida. Cada participante irá fazer suas anotações a respeito destas lembranças. Após alguns minutos pede-se que, um a um, os participantes leiam suas anotações. Geralmente se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela maioria dos grupos se referem à comunicação com os superiores, e não com iguais. Diante dessa situação, o facilitador escolhe para o exercício uma secretária e dois protagonistas e propõe uma dramatização baseada no seguinte texto: Uma determinada pessoa foi procurar o chefe de pessoal de uma empresa para informar-se acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta. A secretária atende e convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde sentado. Entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera, apressado e nervoso, procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a secretária, o que não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe. "O chefe pede para você entrar", anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com um sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha, parecendo neutro, preocupado com seu trabalho de escritório. "Bom dia", diz ele, e espera mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se senta na beirada da cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a cabeça inclinada
  • 27. levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de que a empresa estava precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-se, desejava obter algumas informações a respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida preocupando-se em não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos, olhando sempre o chefe por baixo das sobrancelhas. Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro algo a respeito de sua formação e de sua experiência". A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira. Então o facilitador aplica uma técnica usada em psicodramatização, parando a cena e invertendo os papéis. O candidato se torna o chefe do pessoal, sentando-se no escritório, no lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a posição do candidato, fazendo o seu papel. É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O candidato toma uma posição reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe deixa seu ar de autoridade, e apresenta-se humilde, acanhado, falando com voz sumida. A dinâmica continua. O facilitador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo o que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização. A seguir, cada observador lerá suas anotações, dar-se-á uma discussão dirigida a respeito da dinâmica.
  • 28. Os Três Desafios do Círculo Yurt Categorias: - Comunicação não verbal - Criatividade - Liderança - Negociação e gestão de conflitos Objetivos: Vivenciar de forma prática o funcionamento das equipes em sua dinâmica, incluindo: ritmos, mudanças, diferenças individuais, presença e ocupação de espaços na equipe e empatia. Nº de Participantes: até 30 participantes Material: Músicas harmonizantes e euforizantes (máximo 30 segundos por ritmo) . Giz ou fita adesiva para marcar círculo o chão. Desenrolar: O Círculo de Yurt é originário da tenda circular dos nômades da Mongólia. A dinâmica em si pode ser utilizada em seminários de atitudes com finalidade de melhoria das relações de trabalho e leitura do tecido social das equipes. Previamente o facilitador desenha um círculo grande no chão com giz ou fita adesiva. Metade do grupo ficará dentro do círculo e a outra metade fora deste. Desafio 1: Ao sinal dado pela música os participantes dentro do círculo devem se movimentar no ritmo da mesma e os de fora no ritmo contrário. Após algum tempo, os grupos trocam de lugar: os de dentro passam para fora e vice-versa. Fala do facilitador: "Precisamos aprender a conviver com diversos ritmos, adaptando-nos e fluindo com as mudanças". Desafio 2: Os participantes de dentro do círculo sentam-se no chão. Os de fora fecham os olhos e ao som de uma música harmonizante, passeiam dentro do círculo, desviando dos obstáculos (aqueles que estão sentados e os próprios colegas). Fala do facilitador: "Existem espaços desocupados que cabem todos os componentes de uma equipe. Para ocupá-los precisamos perceber onde estão, fluir, enfrentar os obstáculos
  • 29. com sabedoria e achar o nosso lugar na empresa, sem necessariamente eliminar os outros." Desafio 3: Os participantes formam duas rodas concêntricas, de frente uns para os outros. Ao som de uma música, a roda de dentro gira para a direita, bem devagar e as pessoas se olham por alguns segundos. Este momento deve ser realizado de forma solene e em silêncio Fala do facilitador: "O maior desafio do ser humano é olhar nos olhos do outro. Ao olhar para o outro nos vemos como seres iguais, humanos, com as mesmas dificuldades e competências. Costumamos olhar para o semelhante com dois tipos de olhar: crítica e cobiça. Hoje vamos experimentar o olhar do respeito, da admiração, a fraternidade. Procurem enxergar o que existe de humano em cada olhar." Terminar a atividade com abraços. Sugestões de músicas: Desafio 01 - coletânea com 30 segundos de ritmos diferentes. Desafio 02 - CD Blade Runner - Vangelis. Música One more kiss me dear Desafio 03 - CD 1492 - Vangelis . Música: Conquista do paraíso. Abraços - Música: Amizade sincera - Renato Teixeira e Dominguinhos. Ao final, em círculo, realiza-se um painel livre onde cada participante fala sobre: • Seus sentimentos; • Suas facilidades e dificuldades; • As semelhanças do círculo de yurt e os círculos reais do trabalho; • Os aprendizados e insights. O facilitador poderá ainda reforçar os temas vivenciados: ritmos, mudanças, percepção e ocupação de espaços, empatia. Competências que podem observadas: Observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.
  • 30. Percepção do Outro Categorias: - Comunicação - Comunicação não verbal - Respeito e Valores Pessoais Objetivos: Exercitar a percepção e memória visual, observar detalhes, descontrair. Nº de Participantes: no mínimo 6 participantes Material: Não necessita material Desenrolar: Esta dinâmica que não precisa ser realizada com todos os participantes, sendo satisfatória (e até mesmo desejável) mesmo se aplicada em parte do grupo, onde os demais participantes apenas observariam. Se necessário pode-se inverter os papéis ao final: quem observou participa e vice-versa. O facilitador solicita alguns voluntários (de 8 a 10 pessoas), pedindo que fiquem em duplas, de frente para o outro. Orienta-se que os participantes de cada dupla, durante alguns segundos, observem-se minuciosamente um ao outro. O facilitador pede então que, nas duplas, fiquem de costas um para o outro. Enquanto estão de costas cada um deverá alterar alguma coisa em si (objeto, cabelo, roupa, etc.). Feita a alteração voltam a ficar de frente um para o outro e o facilitador pergunta, por dupla, o que cada um percebe de mudança no outro. Finaliza-se com a leitura do texto "Ver Vendo", fazendo algumas reflexões acerca da loucura do dia-a-dia, onde não nos percebemos e muito menos percebemos a riqueza dos detalhes nas coisas e pessoas que nos cercam. VER VENDO Otto Lara Rezende "De tanto ver, a gente banaliza o olhar - vê... não vendo. Experimente ver, pela primeira vez, o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil mas não é: o que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa retina é como um vazio. Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que você vê no caminho, você não sabe. De tanto ver, você banaliza o olhar.
  • 31. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o porteiro. Dava-lhe bom dia e, às vezes, lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro faleceu. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima idéia. Em 32 anos nunca conseguiu vê-lo. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se, um dia, em seu lugar estivesse uma girafa cumprindo o rito, pode ser, também, que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver: gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que raramente vê o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. ...É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença."
  • 32. Rótulos Categorias: - Comunicação não verbal - Criatividade - União Objetivos: Discutir sentimentos dos participantes do grupo. Nº de Participantes: Não há limites Material: Etiquetas auto-adesivas previamente confeccionadas. Desenrolar: O instrutor cola uma etiqueta na testa de cada participante, sem que o participante veja o que está escrito nela. Movimentam-se pela sala, os participantes devem se tratar uns aos outros conforme o rótulo que virem na testa dos companheiros. Cada um deve tentar adivinhar que rótulo recebeu. Depois de 10 minutos, o coordenador pede para cada um diga o rótulo que acha que recebeu e o que sentiu. Deve-se conversar também sobre os efeitos que os rótulos provocaram nas pessoas, se gostam ou não de serem tratadas a partir de rótulos e comparar com o que acontece na vida real no cotidiano do grupo. Sugestões de rótulos: aprecie-me ensine-me tenha piedade de mim aconselhe-me respeite-me ajude-me rejeite-me ignore-me ria de mim zombe de mim trate-me como celebridade
  • 33. Salve-se Antes da Música Parar Categorias: - Comunicação não verbal - Cooperação - União Objetivos: Comunicação não-verbal e cooperação. Nº de Participantes: de 16 a 32 participantes Material: Bolinhas adesivas com 4 cores diferentes. 4 Objetos, desenhos ou etiquetas maiores para cada uma das quatro cores correspondentes aos grupos a serem formados. Desenrolar: Antes de iniciar a dinâmica o facilitador deverá informar que trata-se de uma atividade sem comunicação verbal. O facilitador deverá colocar em cada participante uma bolinha colorida (adesivo) na testa, sem que o integrante veja qual é a cor que lhe foi destinada. Cada cor de adesivo deverá ter um lado da sala correspondente, ou seja, em uma das paredes da sala terá um objeto, desenho ou etiqueta simbolizando que aquela é a parede amarela, e da mesma forma, com as demais cores. Inicia-se uma dinâmica com uma música e o objetivo de cada participante será o de se dirigir para o lado da sua cor correspondente. Os participantes deverão se ajudar sem falar entre si e, ao mesmo tempo, também serem ajudadas. Quando a música parar os participantes serão convidados a se abraçarem. Ao final o facilitador deverá abrir a palavra a todos para que compartilhem sensações, idéias, etc.
  • 34. Sensibilidade Categorias: - Comunicação não verbal Objetivos: Melhorar a sensibilidade, concentração e socialização do grupo. Nº de Participantes: Não há limites Material: Não necessita material Desenrolar: Dois círculos com números iguais de participantes, um dentro e outro fora. O grupo de dentro vira para fora e o de fora vira para dentro. Todos devem dar as mãos, senti-las, tocá- las bem, estudá-las. Depois, todos do grupo interno devem fechar os olhos e caminhar dentro do círculo externo. Ao sinal, o Coordenador pede que façam novo círculo voltado para fora, dentro do respectivo círculo. Ainda com os olhos fechados, proibido abri-los, vão tocando de mão em mão para descobrir quem lhe deu a mão anteriormente. O Grupo de fora é quem deve movimentar-se. Caso ele encontre sua mão correta deve dizer: Esta ! Se for verdade, a dupla sai e se for mentira, volta a fechar os olhos e tenta novamente. Obs: Essa dinâmica pode ser feita com outras partes do corpo, ex: Pés, orelha, olhos, joelhos, etc.
  • 35. Substantivo Categorias: - Comunicação não verbal - Criatividade Objetivos: Desenvolver a criatividade e desinibição. Nº de Participantes: Não há limites Material: Papel e caneta para cada participante. Desenrolar: Em círculo os participantes devem estar de posse de um pedaço de papel e caneta. Cada um deve escrever um substantivo ou adjetivo ou qualquer estipulado pelo Coordenador, sem permitir que os outros vejam. Em seguida deve-se passar o papel para a pessoa da direita para que este represente em forma de mímicas. Podendo representar uma palavra mais fácil, dividi-la e ajuntar com outra para explicar a real palavra escrita pelo participante, mas é proibido soltar qualquer tipo de som.
  • 36. Telefone Sem Fio Com Mímicas Categorias: - Comunicação não verbal Objetivos: Ilustrar a repercussão que pequenos erros têm sobre o resultado final de um processo. Demonstrar a importância da comunicação não verbal. Nº de Participantes: no mínimo 5 participantes Material: Não necessita material Desenrolar: Escolhe-se um voluntário para iniciar a dinâmica e lhe diz no ouvido, ou fora da sala, que este terá que, através de gestos, representar uma pessoa dando banho num elefante para outro participante do grupo. O outro participante irá repassar para um terceiro o que entendeu, também através de mímica, não podendo haver comunicação verbal, de forma alguma. Apenas o último participante a assistir a mímica vai dizer o que entendeu. Ao final o facilitador conduzirá uma discussão dirigida sobre as distorções verificadas durante o trânsito da mensagem. Correlacionar com a cadeia de processos dentro da rotina do ambiente de trabalho ou familiar. Dica: Em grandes grupos escolhe-se um sub-grupo de voluntários para participar e os demais ficam como observadores.
  • 37. Torre de Controle Categorias: - Comunicação - Comunicação não verbal Objetivos: Um apito, uma cadeira, uma caixa com panos, fitas, chapéus diversos. Nº de Participantes: no mínimo 10 participantes Material: Trabalhar com assuntos como a comunicação não verbal, a prontidão, a memória, a atenção e a capacidade de concentração. Desenrolar: O facilitador solicita ao participantes que formem um semicírculo de frente para si. Etapa I: O facilitador desafia o grupo a responder, com prontidão, às orientações da "torre de comando", informando que ele é quem irá passar as orientações mediante 4 sinais distintos, através dos quais os participantes agirão de forma diferenciada: • 1 palma: deslocar-se pela sala, usando somente um pé e movimentando os braços para cima; • 2 palmas: sentar-se no chão; • 3 palmas: caminhar segurando o joelho; • 1 apito: formar um círculo. O facilitador realiza um rápido teste a fim de verificar se todos compreenderam os comandos. A seguir, inicia os comandos efetivamente alternando-os e eliminando aqueles que responderem de forma incorreta. Etapa II: Solicita-se alguns voluntários os quais deverão criar novas formas de comando e conduzir a atividade. O facilitador coloca à disposição dos voluntários uma caixa com alguns objetos intermediários (panos, chapéus, fitas) que poderão ser utilizados para as novas formas de comando. Pede-se que, um por vez, cada voluntário comande a "torre de controle" por no máximo 5 minutos. Ao final o facilitador abre espaço para comentários indagando aos participantes sobre os sentimentos, dificuldades, facilidades e outros que eles julgarem importantes, relacionando a atividade à necessidade da prontidão para responder ás demandas diárias na função. Blocos de Construção
  • 38. Categorias: - Comunicação - Comunicação verbal Objetivos: Permitir que os participantes observem que a comunicação em um só sentido não funciona e como seria a situação se a comunicação se estabelecesse nos dois sentidos. Nº de Participantes: Não há limites Material: Mesa com algum tipo de divisória (pode ser um pedaço de tecido) que impeça que dois participantes, sentados frente à frente, se vejam; Dois jogos idênticos de blocos de construção, mas com alguns blocos de cores diferentes para provocar maior confusão. Desenrolar: O facilitador solicita dois voluntários: um que acredite ser bom comunicador e outro que acredite ser bom ouvinte. Os voluntários dirigem-se à frente do grupo e sentam-se em uma mesa que tenha sido previamente preparada. Essa mesa deve ter uma cadeira em cada extremidade e uma divisão no centro, de forma que nenhum dos voluntários consiga ver o outro lado. Os demais membros do grupo devem ficar em pé ao redor da mesa, de modo que possam ver o que ocorre em cada uma das divisões. Todos devem permanecer em silêncio durante as fases de comunicação. O facilitador dá a cada voluntário um jogo de blocos de construção, informando que o jogo de cada um deles tem peças de formato idêntico às do outro. Inicialmente pede-se "comunicador" que construa alguma coisa com seu jogo de blocos.Quando ele tiver terminado, pede-se que dê instruções verbais ao "ouvinte" sobre como construir exatamente a mesma coisa. O "ouvinte" deve seguir as instruções recebidas sem falar ou perguntar nada ao "comunicador". Quando as instruções tiverem acabado o facilitador permite que cada um dos voluntários veja o modelo construído pelo outro. Deve-se promover, então, uma discussão que aborde e enfatize o fato de que os dois sentidos são essenciais para haver boa comunicação. O facilitador solicita que os voluntários troquem de papéis e repitam o exercício. Desta vez, o "ouvinte" pode questionar qualquer instrução que não tenha entendido claramente. O "comunicador" também deve procurar obter feedback sobre como as instruções foram executadas. Ao final o facilitador permite que cada um dos voluntários olhe o modelo construído pelo outro. Desta vez eles devem ser muito semelhantes.
  • 39. Nota: Durante a discussão, o facilitador deve assegurar-se de que os voluntários não sejam vistos como pouco habilidosos em razão do desempenho no exercício. Pontos para discussão • É possível conseguir-se uma boa comunicação em um só sentido? • O que é essencial para se estabelecer uma comunicação de boa qualidade? • De quem é o papel mais importe? Do comunicador ou do ouvinte? Variações Os blocos de construção podem ser substituídos por 2 conjuntos de papéis cortados em formatos especiais. Os formatos devem ser idênticos, mas o conjunto de cores deve ser diferente.
  • 40. Caixeiro Viajante Categorias: - Comunicação verbal Objetivos: Como falar com um objetivo preciso a um auditório determinado de modo concreto e claro sem pouco tempo. Como tornar atraente uma mensagem que se transmite. Nº de Participantes: Não há limites Material: Diferentes produtos para os participantes de cada grupo. Desenrolar: O facilitador deve motivar as pessoas a se imaginarem como alguém que está numa feira pública precisando vender alguma coisa para os milhares de espectadores. Pode-se um objeto ou uma idéia. Divididos em grupos, os participantes escolhem o que irão vender. Em seguida, cada um expõe seu discurso de vendedor para o restante do grupo em 2 minutos. O vendedor, deve gesticular, animar, gritar, fazer o que for preciso para vender o produto (ou idéia). Depois que todos tenham feito a sua "venda", o grupo avalia e escolhe o melhor vendedor. Reunidos em plenária, cada grupo apresenta seu melhor vendedor. Podem, inclusive, resolver que todo o grupo tentará vender um mesmo produto na plenária. Faz-se uma votação para escolher o melhor vendedor, clareando as razões da escolha. Construindo Figuras Com Palitos Categorias: - Comunicação - Comunicação verbal - Criatividade - Poder de persuasão e influência - Resolução de problemas e tomada de decisão Objetivos: Trabalhar comunicação, planejamento, estratégia e o saber lidar com pressão. Nº de Participantes: Não há limites Material: Slide, foto ou desenho de uma figura construída com palitos. Palitos de sorvete, fósforo ou de dente. Desenrolar: O facilitador mostra ao grupo um slide (chart), foto ou desenho de uma figura previamente preparada com palitos.
  • 41. Pede-se que os participantes forme duplas onde uma pessoa deverá ficar sentada de frente para outra (entre elas haverá uma mesa para a construção da figura). Uma das pessoas deverá estar com os olhos vendados e a outra irá, apenas utilizando a verbalização, olhar a figura do slide e passar as orientações ao seu par de como montar a figura (o parceiro da dupla que estiver falando as instruções deverá considerar que ele estará vendo a figura pelo ângulo oposto ao do construtor). A figura deverá ser montada de frente para o construtor. As duplas que terminarem irão observar os que ainda não terminaram sem interferir e nem dar dicas. Caso percebam que podem colaborar, o facilitador pode permitir que apenas um dos observadores vá fornecendo as dicas para o comunicador (instrutor de cada dupla), em voz baixa, para que ele analise a informação e decida repassar ou não a informação ao seu companheiro de dupla. A dinâmica termina quando todas as duplas terminarem a montagem do desenho ou quando o facilitador achar propício, para o caso de demorar demais.
  • 42. Conversando a Gente se Entende Categorias: - Comunicação - Comunicação verbal Objetivos: Promover o exame de vários tópicos referentes ao processo de comunicação bem como propiciar o desenvolvimento de habilidades de observação e diálogo. Nº de Participantes: no mínimo 9 participantes Material: Cartaz explicativo. Desenrolar: Divide-se o grupo em trios instruindo-os sobre os 3 papéis que cada um exercerá sucessivamente: informante, ouvinte, observador. A atividade consiste em abordar um assunto polêmico, de preferência do momento, em três rodadas de aproximadamente 10 minutos (conforme demonstra o quadro). Após cada rodada os participantes devem fazer, no trio, uma avaliação do processo posicionando-se sobre: • como se sentiu; • como sentiu a participação do outro e como decorreu a comunicação.; • ao final o grupo deve fazer um relato de sua experiência para os demais. Papéis: • Informante: seu objetivo é expor as idéias de maneira clara e convincente. O ouvinte deverá ser capaz de saber exatamente qual opinião que você tem acerca do assunto. • Ouvinte: seu objetivo é captar exatamente o que o informante pensa sobre o assunto. Procurar não interrompê-lo. Ajude-o com perguntas esclarecedoras e verificações de entendimento. Você não pode discutir o que é dito. Muito menos contra-argumentar ou criticar. • Observador: seu objetivo é observar o que se passa entre informante e ouvinte. Não participe, em hipótese alguma, da conversa. Anote o que considerar importante para futuro feedback. Questões para discussão em plenário: 1. O que aprendemos com a atividade? 2. Que papel foi mais difícil desempenhar? Quais os motivos? Modelo do cartaz: RODADA PAPEL 1a 2a 3a
  • 43. Informante A C B Ouvinte B A C Observador C B A Dinâmica do Amigo Secreto Categorias: - Apresentação - Comunicação verbal Objetivos: Permitir a apresentação de um grupo e/ou introduzir o tema da Comunicação Corporal. Nº de Participantes: de 10 a 20 participantes Material: Estrelas (de papel, papelão, cartolina ou similar) com os nomes dos participantes, aparelho de som um música tranquila, folhas em branco, canetas e lápis coloridos, crachás para identificação dos participantes. Desenrolar: O facilitador distribui aos participantes estrelas (o formato pode ser outro também) com o nome de outro participante, solicitando aos mesmos para guardar sigilo quanto ao nome recebido e se for o próprio nome devolver a estrela e, tirar outra. Coloca-se uma música tranquila de fundo e pede-se ao grupo que caminhe calmamente pela sala, observando disfarçadamente a pessoa cujo nome está com ele. e pensando de que forma poderia representar a pessoa. Após um minuto solicita-se a todos que se sentem e desenhem como imaginam ser a pessoa que estavam observando quanto à: • O que ela gosta de comer; • Qual a cor preferida; • Que presente você daria a esta pessoa. Quanto todos tiverem terminado cada um irá apresentar a pessoa cujo nome está com ele. Àquele que foi apresentado pode argumentar, concordando ou discordando e citando os porquês. Cabe o facilitador conduzir a discussão e comentar a dinâmica de acordo com seus objetivos.
  • 44. Eu Sou Eu Categorias: - Apresentação - Comunicação verbal Objetivos: Revelar aspectos e características pessoais dos membros do grupo, bem como possibilitar a cada um a oportunidade para um melhor autoconhecimento, conhecimento das outras pessoas, além de facilitar a desinibição. Nº de Participantes: de 8 a 30 participantes Material: Equipamento de som (CD, cassete ou similar), papel e lápis. Desenrolar: O facilitador deve deixar o ambiente livre e sem cadeiras. Entregam-se papel e lápis para cada participante. Em seguida o facilitador diz: "Nessa folha de papel, escreva, lá no alto, EU SOU... e deixe fluir TUDO o que você acha que é. Sem censura. Esse papel é seu... pode escrever à vontade". Coloca-se uma música suave, em volume baixo, durante o tempo em que os participantes estiverem escrevendo. Quando o facilitador sentir que todos já escreveram, orientará a etapa seguinte: "Agora, nós vamos nos apresentar: cada pessoa, no momento em que quiser, deverá sair do seu lugar, circular pela sala e falar e falar sobre o seu EU SOU. Poderá utilizar o papel que está escrito ou falar livremente". Quando TODOS tiverem se "apresentado" o facilitador irá promover uma discussão dirigida com perguntas como: • Como você se sentiu ao se revelar por inteiro na presença de todos? • Como você está se sentindo agora? • Alguém identificou algo que ainda não conhecia a respeito de alguém do grupo? Observações: Se destina a qualquer grupo de pessoas, principalmente para favorecer o conhecimento inter pessoal.
  • 45. Fábrica de Barquinhos Categorias: - Comunicação verbal - Criatividade - Gestão de tempo - Liderança - Negociação e gestão de conflitos Objetivos: Refletir sobre a comunicação e o trabalho em equipe e reforçar que quando a comunicação e o relacionamento interpessoal falha a equipe não funciona. Nº de Participantes: de 15 a 25 participantes Material: Revistas usadas. Desenrolar: O facilitador divide a turma em grupos de aproximadamente cinco participantes. Em cada grupo, um participante exercerá o papel de líder. O facilitador conduz os líderes para fora da sala, orientando-os que o papel deles será o de motivar a equipe para produzir em larga escala, observando a qualidade, quantidade e criatividade. Informa-se aos líderes que uma empresa que trabalha com produtos náuticos, realizará um grande evento para o qual todos os clientes serão convidados. Esta empresa deseja comprar barquinhos para presentear os filhos desses clientes e fez uma encomenda de barquinhos que deverão ser entregues no prazo de 10 dias (equivalentes a 10 minutos durante a dinâmica). Cada grupo representará uma empresa. Enquanto os líderes estão fora da sala os participantes deverão ser informados sobre os seus papéis, recebendo a mesma orientação sobre o pedido feito pela empresa e sobre os critérios exigidos que serão: Quantidade, qualidade e acabamento dos produtos, cumprimento do prazo e criatividade. Os líderes não saberão que existem papéis divergentes em seus grupos. Os papéis assumidos serão: 1. Responsável, faz muitos barcos. 2. Preguiçoso, não faz nada.
  • 46. 3. Critico, faz poucos barcos, critica os outros barcos e tenta desmanchá-los. 4. Gozador, conta piadas e produz pouquíssimo. Os papéis acima deverão existir em cada um dos grupos. Assim se houverem cinco grupos existirão, por exemplo, cinco preguiçosos. Inicialmente distribui-se uma folha de revista para cada participante e fabrica-se um barquinho de papel juntamente com eles. Em seguida formam-se os grupos e distribuí-se duas revistas para cada um. Marcam-se 10 minutos e inicia-se a atividade. Concluídos os 10 minutos, o facilitador orienta-os para montar sua vitrine para receber o cliente. O cliente chega para visitar as empresas e dialogará com o gerente e equipe sobre a linha de produção (quantidade), qualidade e acabamento dos produtos, preço, cumprimento do prazo e criatividade. Após isso ele revelará as notas que obtiveram em cada item e definirá de quem comprará a produção. Critérios para avaliação • Qualidade e acabamento do produto: 30 pontos • Quantidade: 20 pontos • Criatividade: 20 pontos • Prazo: 30 pontos Processamento • Explorar os sentimentos vivenciados; • Refletir sobre os papéis assumidos e fazer uma analogia com o trabalho em equipe; • Discutir sobre o papel da liderança, habilidade na negociação, preços, etc; • Explorar a importância da comunicação, cooperação, planejamento, motivação, etc; • Conduzir o grupo a uma discussão do porque a as fictícias empresas não obtiveram o resultado desejado.
  • 47. Jogo da Comunicação Com Escala Categorias: - Comunicação - Comunicação verbal Objetivos: Vivenciar a situação de comunicação em uma via e em via dupla. Nº de Participantes: Não há limites Material: 4 folhas de flip chart por equipe, 4 conjuntos de varetas de madeira, palitos de sorvete ou similar. Desenrolar: Divide-se o grupo em duplas. O facilitador dispõe as duplas sentadas de costas para outra. Colocam-se folhas de flip chart no chão. Cenário: "Somos uma empresa que trabalha com vendas de quebra-cabeça. Uma dupla de clientes perdeu a matriz e um deles liga para nossa empresa. A dupla de vendedores está no local da chamada, um dos vendedores atende o telefone e orienta o cliente, mas, como o telefone apresenta um defeito, só o cliente ouve o vendedor. O cliente vai tentar montar o quebra- cabeças." Distribuição das Equipes: Divide-se o grupo em duplas. Metade das duplas simulará clientes e a outra metade será de vendedores. Os clientes sentam-se de costas para os vendedores. Distribuem-se o conjunto de varetas (com 30 a 35 no máximo) para todas as duplas e a folha de flip chart (tabuleiro). Etapa 01: Os vendedores terão 1 minuto para criar uma montagem com todos as varetas, usando a folha de flip chart como tabuleiro. Os clientes aguardam a montagem. Os vendedores elegem um representante para falar ao telefone. O papel do líder: repassar informações que permitam a dupla reproduzir a montagem executada pelos vendedores. Cartaz com regras da Etapa 01: • Todas as peças devem ser usadas na montagem do quebra-cabeça; • Somente os vendedores se comunicam com o outro grupo; • O outro vendedor pode assessorá-lo;
  • 48. • Os clientes não vêem a montagem dos vendedores; • Os clientes não podem se comunicar com os vendedores. Distribuição do tempo: 06 minutos para a execução(rodada I) 15 minutos para levantamento de dificuldades e propostas de melhorias 05 minutos para a execução (rodada II) As varetas podem ser substituídas por outros objetos com os quais possa se montar um desenho, que representará o quebra-cabeças, na folha de papel. As varetas podem ser de tamanhos variáveis porém os conjuntos distribuídos a cada dupla devem ser iguais e equivalentes. Observar: Comunicação; Liderança; Percepção; Cooperação; Saber Ouvir
  • 49. Ki-Caos Categorias: - Comunicação - Comunicação verbal - Criatividade Objetivos: Desenvolver a comunicação, a criatividade e o trabalho em equipe. Nº de Participantes: de 9 a 30 participantes Material: Cartões coloridos de papel e vendas para todos os participantes. Desenrolar: O facilitador pede aos participantes que formem trios. Em cada trio um será o "orientador", outro o "executor" e o terceiro o “receptador”. Os cartões coloridos deverão estar espalhados pelo chão e os "executores" estarão juntos tentando ouvir o que seu "orientador" estará dizendo. A dinâmica consistem em, cada trio, pegar o maior número de cartões possível e entregá-los na mão do “receptador”. Cada trio terá que pegar uma cor determinada (poderão existir cores distintas para cada trio ou cores concorrentes). Durante a dinâmica os "executores" estarão de olhos vendados e os "orientadores" não poderão entrar na área onde estão os cartões coloridos (convém delimitar o espaço com um grande círculo ou retângulo). Ninguém poderá encostar nos "executores" a não ser outros "executores" dos outros trios. Antes de entregar o cartão colorido para o "receptador", o executor deve dar um abraço em outro executor de outro trio. Laranjas Ugli Categorias: - Assertividade - Comunicação - Comunicação verbal - Criatividade - Negociação e gestão de conflitos Objetivos: Colocar os participantes em situação de negociação a fim de se observar a negociação, persuasão, criatividade, foco no objetivo, fluência verbal, produtividade sob tensão e saber ouvir. Nº de Participantes: de 15 a 25 participantes Material: Cópia do texto para cada participante.
  • 50. Desenrolar: Escolher de um a três voluntários que representarão o produtor de laranjas ugli e dividir o restante da turma em dois grupos. Texto para os produtores: Vocês são os únicos produtores de laranjas ugli no País, uma qualidade rara de laranjas, uma verdadeira descoberta, com sementes importadas do Oriente Médio que segundo as últimas descobertas, tem um grande poder curativo e poderá ser usado na composição de drogas poderosas no combate a doenças graves. Trata-se de uma produção modesta. Em breve estarão recebendo algumas propostas de grandes laboratórios. Cada um dos laboratórios que estão interessados na produção de Laranjas Ugli precisam de um componente específico da Laranja. Um está interessado na casca, outro do bagaço, e assim por diante. Entretanto este detalhe não será abordado pelos produtores, esperando-se que os representantes dos Laboratórios percebam e entrem num acordo ganha-ganha. Ainda sobram o suco e a semente. As sementes interessam aos produtores para replantio. Os produtores investiram no plantio desta qualidade de Laranja com objetivo de lucro e a procura dos Laboratórios valorizam ainda mais esta qualidade de laranjas. Texto do grupo 1: Vocês fazem parte do quadro de cientistas de um grande Laboratório multinacional, Labosaúde, que está prestes a descobrir uma droga que será a solução definitiva para a cura da AIDS. Estão dependendo apenas de uma matéria prima rara, a casca da laranja ugli, muito difícil de ser encontrada no mercado, porém acabaram de descobrir um produtor de laranjas Ugli, que tem uma produção abaixo das necessidades do Labosaúde, mas devido a grande dificuldade de se conseguir esta espécie rara de laranjas, é uma grande descoberta e o Laboratório empenhará todos os seus esforços para que esta produção seja integralmente fornecida para este grandioso projeto. Fechar negócios com esse produtor será a solução para que o Labosaúde resolva todos os seus problemas financeiros e assuma expressão no mercado mundial pela grande descoberta... Texto do grupo 2: Vocês fazem parte do quadro de cientistas de um grande laboratório: Labormed, que acaba de descobrir uma droga que previne e cura de qualquer tipo de câncer. O grande drama está sendo em relação a matéria prima que é o bagaço da laranja ugli, para confecção da droga. Acabaram de ter notícias de um produtor cuja produção inteira viria atender a necessidade do laboratório para colocar no mercado uma droga que iria prevenir e aliviar o sofrimento de muitas pessoas. O grande desafio do Labormed é convencer esse produtor de laranjas tão rara e valorizadas, a fornecer toda sua produção em benefício deste projeto que será um grande benefício para a humanidade além de lançar o Labormed entre os maiores Laboratórios do mundo. Cada equipe terá a missão de convencer o produtor a fornecer toda a sua produção de laranjas ugli. O facilitador solicitará as duas equipes que leiam suas informações e dará 10 minutos para escolherem um negociador que representará a empresa em reunião com
  • 51. produtores de laranja. A reunião deverá durar 20 minutos, ao fim da qual deverão ter chegado a alguma conclusão. Após chegarem a conclusão final, os participantes fazem avaliação da sua participação e do resultado da reunião.
  • 52. Linguagem Categorias: - Comunicação verbal Objetivos: Permitir, através de sensações vividas durante a dinâmica, extrair lições sobre a comunicação verbal. Nº de Participantes: Não há limites Material: Não necessita material Desenrolar: O facilitador forma equipes de 5 a 7 pessoas. Informa-se que cada equipe terá por objetivo criar uma nova língua. Essa nova língua deverá ter uma introdução, uma descrição para os objetos da sala, um comentário positivo, um comentário negativo e uma despedida. Dão-se 30 minutos para planejar e aprender esta nova linguagem. Em seguida, formam-se pares com integrantes de outra equipe. Cada par terá então 15 minutos para ensinar a nova língua um ao outro, mas só podem usar esta nova língua, sem usar qualquer outro dialeto. Por fim, pede-se a todos que coloquem vendas nos olhos e tentem formar novamente as equipes baseados apenas na nova linguagem. Pontos que podem ser explorados com esta dinâmica: 1. sensações vividas durante a realização do exercício 2. lições extraídas sobre a comunicação 3. facilidade que tiveram os pares para aprender as línguas uns dos outros.
  • 53. Olho no Olho Categorias: - Comunicação verbal - Expressão emocional Objetivos: Exercitar a comunicação não verbal, através do olhar, promover empatia, toque, afetividade, bem como proporcionar a aproximação e a quebra de barreiras inter-pessoais. Nº de Participantes: de 5 a 30 participantes Material: Equipamento de som, músicas instrumentais e cantadas, previamente selecionadas, que façam referência aos objetivos do momento. Desenrolar: O facilitador solicita que todos caminhem pela sala livremente, procurando olhar uns para os outros, apenas olhar, e em silêncio. Forma-se um grande círculo e pede-se um voluntário, sem explicar o que ele irá fazer. O voluntário deverá se posicionar frente para seu vizinho da esquerda, de modo que ambos fiquem se olhando nos olhos. Neste momento o facilitador, ou seu auxiliar, coloca uma música instrumental suave. Depois de um certo tempo (aproximadamente um minuto), sinaliza-se para que o voluntário passe para a pessoa seguinte e continue a vivência com ela. O voluntário vai assim circulando e olhando para cada pessoa até que chegue de volta ao seu lugar de origem. Da mesma forma que a pessoa voluntária, quando esta se distanciar umas três pessoas, orienta-se que a próxima pessoa continue o processo de "olho no olho" com a pessoa seguinte e assim, sucessivamente, até que todos tenham passado pela experiência. Ao final, o facilitador monitora todos os comentários possíveis: • Qual foi o seu sentimento, sua emoção ao vivenciar esse momento? • O que foi mais constrangedor (ou difícil): olhar ou ser olhado? • Quais as dificuldades sentidas? • Algumas pessoas desviam o olhar? Porquê? • O que significa olhar no olho de outra pessoa?
  • 54. Essa vivência é muito profunda, pois trabalha com a emoção dos participantes. Se possível, o facilitador deve solicitar, antes de iniciá-la, um auxiliar. Pode ser necessário sair com algum participante para dar suporte emocional. Os Corpos Revelam Uma Posição Social Categorias: - Comunicação - Comunicação não verbal - Comunicação verbal - Criatividade - Expressão emocional - Liderança - Poder de persuasão e influência Objetivos: Sentir que atrás de nosso corpo há uma instituição (os organismos, os ritos, os direitos e os temores); sentir que atrás das instituições há pessoas, há decisões tomadas por elas, há relações. etc. Nº de Participantes: de 5 a 15 participantes Material: Lápis ou caneta e folhas em branco para os participantes. Desenrolar: O facilitador inicia propondo ao grupo que cada um se imagine em situações passadas da vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas, ou ainda, situações em que as palavras não saíram facilmente quer seja pelo acanhamento, medo ou outras dificuldades. Imagina-se que quase todas as pessoas passaram por tais situações, na vida. Cada participante irá fazer suas anotações a respeito destas lembranças. Após alguns minutos pede-se que, um a um, os participantes leiam suas anotações. Geralmente se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela maioria dos grupos se referem à comunicação com os superiores, e não com iguais. Diante dessa situação, o facilitador escolhe para o exercício uma secretária e dois protagonistas e propõe uma dramatização baseada no seguinte texto: Uma determinada pessoa foi procurar o chefe de pessoal de uma empresa para informar-se acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta. A secretária atende e convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde sentado. Entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera, apressado e nervoso, procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a secretária, o que não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe. "O chefe pede para você entrar", anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com um sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha, parecendo neutro, preocupado com seu trabalho de escritório. "Bom dia", diz ele, e espera
  • 55. mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se senta na beirada da cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a cabeça inclinada levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de que a empresa estava precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-se, desejava obter algumas informações a respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida preocupando-se em não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos, olhando sempre o chefe por baixo das sobrancelhas. Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro algo a respeito de sua formação e de sua experiência". A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira. Então o facilitador aplica uma técnica usada em psicodramatização, parando a cena e invertendo os papéis. O candidato se torna o chefe do pessoal, sentando-se no escritório, no lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a posição do candidato, fazendo o seu papel. É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O candidato toma uma posição reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe deixa seu ar de autoridade, e apresenta-se humilde, acanhado, falando com voz sumida. A dinâmica continua. O facilitador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo o que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização. A seguir, cada observador lerá suas anotações, dar-se-á uma discussão dirigida a respeito da dinâmica.
  • 56. Quem Sou Eu? Categorias: - Apresentação - Comunicação verbal - Quebra-Gelo Objetivos: Quebra Gelo que facilita o entrosamento e descontração de um grupo em seu primeiro contato. Nº de Participantes: de 10 a 30 participantes Material: Um quadrado de papel (1/4 de um A4) com o nome de um personagem (desenho, novela, história, ficção, etc) para cada participante. Fita crepe ou similar para prender os papéis às costas de cada participante. Desenrolar: Esta dinâmica pode ser aplicada por subgrupos caso o número de participantes seja excessivo e possa vir a prejudicar a duração. O facilitador explica que serão presos às costas de cada elemento um papel contendo um nome e que não devem pronunciar estes nomes pois o colega que o tem preso às costas não pode sabê-lo. O facilitador irá então fixar às costas (logo abaixo da gola da camisa) de cada participante um papel contendo o nome de um personagem. Se necessário poderá pedir ajuda a um dos elementos do grupo em cujas costas já tenha sido afixado um dos papéis. Tendo terminado de fixar os papéis em todos os elementos o facilitador explica as regras da dinâmica: 1. Cada elemento tem por objetivo descobrir "quem ele é". 2. Para tal o elemento irá procurar um parceiro e a ele poderá fazer apenas 3 perguntas quaisquer a respeito de seu personagem. O seu parceiro só poderá responder com as palavras "sim" ou "não", nem uma palavra a mais. 3. Em seguida invertem-se as funções e o parceiro é quem faz três perguntas ao seu colega, o qual também só poderá responder com "sim" ou "não. 4. Se, com base nas respostas do outro colega, um dos dois descobrir "quem ele é", deverá ir ao facilitador e dizer que personagem ele representa naquele momento.
  • 57. 5. Caso não descubra a dupla se desfaz e vai procurar outro parceiro para reiniciar a sessão de 3 perguntas cada um. E assim sucessivamente. A dinâmica termina quando: • uma boa parte do grupo tenha conseguido descobrir "quem é"; • quando a dinâmica exceda o prazo estabelecido; ou • quando o entusiasmo do grupo pela dinâmica comece a declinar. Uma variante desta dinâmica pode ser feita usando-se fotos, desenhos ou caricaturas dos personagens propostos. A fim de facilitar a dinâmica pode-se também restringir o universo de personagens, como por exemplo: desenho animado. Neste caso informa-se ao grupo em que universo seus personagens se encontram. Outra adaptação, quando o tempo e o grupo permitem fazê-lo, é o de pedir àqueles que não conseguiram descobrir seu personagem que façam uma imitação do mesmo para o restante do grupo.
  • 58. Blocos de Construção Categorias: - Comunicação - Comunicação verbal Objetivos: Permitir que os participantes observem que a comunicação em um só sentido não funciona e como seria a situação se a comunicação se estabelecesse nos dois sentidos. Nº de Participantes: Não há limites Material: Mesa com algum tipo de divisória (pode ser um pedaço de tecido) que impeça que dois participantes, sentados frente à frente, se vejam; Dois jogos idênticos de blocos de construção, mas com alguns blocos de cores diferentes para provocar maior confusão. Desenrolar: O facilitador solicita dois voluntários: um que acredite ser bom comunicador e outro que acredite ser bom ouvinte. Os voluntários dirigem-se à frente do grupo e sentam-se em uma mesa que tenha sido previamente preparada. Essa mesa deve ter uma cadeira em cada extremidade e uma divisão no centro, de forma que nenhum dos voluntários consiga ver o outro lado. Os demais membros do grupo devem ficar em pé ao redor da mesa, de modo que possam ver o que ocorre em cada uma das divisões. Todos devem permanecer em silêncio durante as fases de comunicação. O facilitador dá a cada voluntário um jogo de blocos de construção, informando que o jogo de cada um deles tem peças de formato idêntico às do outro. Inicialmente pede-se "comunicador" que construa alguma coisa com seu jogo de blocos.Quando ele tiver terminado, pede-se que dê instruções verbais ao "ouvinte" sobre como construir exatamente a mesma coisa. O "ouvinte" deve seguir as instruções recebidas sem falar ou perguntar nada ao "comunicador". Quando as instruções tiverem acabado o facilitador permite que cada um dos voluntários veja o modelo construído pelo outro. Deve-se promover, então, uma discussão que aborde e enfatize o fato de que os dois sentidos são essenciais para haver boa comunicação. O facilitador solicita que os voluntários troquem de papéis e repitam o exercício. Desta vez, o "ouvinte" pode questionar qualquer instrução que não tenha entendido claramente. O "comunicador" também deve procurar obter feedback sobre como as instruções foram
  • 59. executadas. Ao final o facilitador permite que cada um dos voluntários olhe o modelo construído pelo outro. Desta vez eles devem ser muito semelhantes. Nota: Durante a discussão, o facilitador deve assegurar-se de que os voluntários não sejam vistos como pouco habilidosos em razão do desempenho no exercício. Pontos para discussão • É possível conseguir-se uma boa comunicação em um só sentido? • O que é essencial para se estabelecer uma comunicação de boa qualidade? • De quem é o papel mais importe? Do comunicador ou do ouvinte? Variações Os blocos de construção podem ser substituídos por 2 conjuntos de papéis cortados em formatos especiais. Os formatos devem ser idênticos, mas o conjunto de cores deve ser diferente. Caixeiro Viajante Categorias: - Comunicação verbal Objetivos: Como falar com um objetivo preciso a um auditório determinado de modo concreto e claro sem pouco tempo. Como tornar atraente uma mensagem que se transmite. Nº de Participantes: Não há limites Material: Diferentes produtos para os participantes de cada grupo. Desenrolar: O facilitador deve motivar as pessoas a se imaginarem como alguém que está numa feira pública precisando vender alguma coisa para os milhares de espectadores. Pode-se um objeto ou uma idéia. Divididos em grupos, os participantes escolhem o que irão vender. Em seguida, cada um expõe seu discurso de vendedor para o restante do grupo em 2 minutos. O vendedor, deve gesticular, animar, gritar, fazer o que for preciso para vender o produto (ou idéia). Depois que todos tenham feito a sua "venda", o grupo avalia e escolhe o melhor vendedor. Reunidos em plenária, cada grupo apresenta seu melhor vendedor. Podem, inclusive, resolver que todo o grupo tentará vender um mesmo produto na plenária. Faz-se uma votação para escolher o melhor vendedor, clareando as razões da escolha. Construindo Figuras Com Palitos Categorias:
  • 60. - Comunicação - Comunicação verbal - Criatividade - Poder de persuasão e influência - Resolução de problemas e tomada de decisão Objetivos: Trabalhar comunicação, planejamento, estratégia e o saber lidar com pressão. Nº de Participantes: Não há limites Material: Slide, foto ou desenho de uma figura construída com palitos. Palitos de sorvete, fósforo ou de dente. Desenrolar: O facilitador mostra ao grupo um slide (chart), foto ou desenho de uma figura previamente preparada com palitos. Pede-se que os participantes forme duplas onde uma pessoa deverá ficar sentada de frente para outra (entre elas haverá uma mesa para a construção da figura). Uma das pessoas deverá estar com os olhos vendados e a outra irá, apenas utilizando a verbalização, olhar a figura do slide e passar as orientações ao seu par de como montar a figura (o parceiro da dupla que estiver falando as instruções deverá considerar que ele estará vendo a figura pelo ângulo oposto ao do construtor). A figura deverá ser montada de frente para o construtor. As duplas que terminarem irão observar os que ainda não terminaram sem interferir e nem dar dicas. Caso percebam que podem colaborar, o facilitador pode permitir que apenas um dos observadores vá fornecendo as dicas para o comunicador (instrutor de cada dupla), em voz baixa, para que ele analise a informação e decida repassar ou não a informação ao seu companheiro de dupla. A dinâmica termina quando todas as duplas terminarem a montagem do desenho ou quando o facilitador achar propício, para o caso de demorar demais.
  • 61. Fábrica de Barquinhos Categorias: - Comunicação verbal - Criatividade - Gestão de tempo - Liderança - Negociação e gestão de conflitos Objetivos: Refletir sobre a comunicação e o trabalho em equipe e reforçar que quando a comunicação e o relacionamento interpessoal falha a equipe não funciona. Nº de Participantes: de 15 a 25 participantes Material: Revistas usadas. Desenrolar: O facilitador divide a turma em grupos de aproximadamente cinco participantes. Em cada grupo, um participante exercerá o papel de líder. O facilitador conduz os líderes para fora da sala, orientando-os que o papel deles será o de motivar a equipe para produzir em larga escala, observando a qualidade, quantidade e criatividade. Informa-se aos líderes que uma empresa que trabalha com produtos náuticos, realizará um grande evento para o qual todos os clientes serão convidados. Esta empresa deseja comprar barquinhos para presentear os filhos desses clientes e fez uma encomenda de barquinhos que deverão ser entregues no prazo de 10 dias (equivalentes a 10 minutos durante a dinâmica). Cada grupo representará uma empresa. Enquanto os líderes estão fora da sala os participantes deverão ser informados sobre os seus papéis, recebendo a mesma orientação sobre o pedido feito pela empresa e sobre os critérios exigidos que serão: Quantidade, qualidade e acabamento dos produtos, cumprimento do prazo e criatividade. Os líderes não saberão que existem papéis divergentes em seus grupos. Os papéis assumidos serão: 5. Responsável, faz muitos barcos. 6. Preguiçoso, não faz nada. 7. Critico, faz poucos barcos, critica os outros barcos e tenta desmanchá-los. 8. Gozador, conta piadas e produz pouquíssimo.
  • 62. Os papéis acima deverão existir em cada um dos grupos. Assim se houverem cinco grupos existirão, por exemplo, cinco preguiçosos. Inicialmente distribui-se uma folha de revista para cada participante e fabrica-se um barquinho de papel juntamente com eles. Em seguida formam-se os grupos e distribuí-se duas revistas para cada um. Marcam-se 10 minutos e inicia-se a atividade. Concluídos os 10 minutos, o facilitador orienta-os para montar sua vitrine para receber o cliente. O cliente chega para visitar as empresas e dialogará com o gerente e equipe sobre a linha de produção (quantidade), qualidade e acabamento dos produtos, preço, cumprimento do prazo e criatividade. Após isso ele revelará as notas que obtiveram em cada item e definirá de quem comprará a produção. Critérios para avaliação • Qualidade e acabamento do produto: 30 pontos • Quantidade: 20 pontos • Criatividade: 20 pontos • Prazo: 30 pontos Processamento • Explorar os sentimentos vivenciados; • Refletir sobre os papéis assumidos e fazer uma analogia com o trabalho em equipe; • Discutir sobre o papel da liderança, habilidade na negociação, preços, etc; • Explorar a importância da comunicação, cooperação, planejamento, motivação, etc; • Conduzir o grupo a uma discussão do porque a as fictícias empresas não obtiveram o resultado desejado.
  • 63. Jogo da Comunicação Com Escala Categorias: - Comunicação - Comunicação verbal Objetivos: Vivenciar a situação de comunicação em uma via e em via dupla. Nº de Participantes: Não há limites Material: 4 folhas de flip chart por equipe, 4 conjuntos de varetas de madeira, palitos de sorvete ou similar. Desenrolar: Divide-se o grupo em duplas. O facilitador dispõe as duplas sentadas de costas para outra. Colocam-se folhas de flip chart no chão. Cenário: "Somos uma empresa que trabalha com vendas de quebra-cabeça. Uma dupla de clientes perdeu a matriz e um deles liga para nossa empresa. A dupla de vendedores está no local da chamada, um dos vendedores atende o telefone e orienta o cliente, mas, como o telefone apresenta um defeito, só o cliente ouve o vendedor. O cliente vai tentar montar o quebra- cabeças." Distribuição das Equipes: Divide-se o grupo em duplas. Metade das duplas simulará clientes e a outra metade será de vendedores. Os clientes sentam-se de costas para os vendedores. Distribuem-se o conjunto de varetas (com 30 a 35 no máximo) para todas as duplas e a folha de flip chart (tabuleiro). Etapa 01: Os vendedores terão 1 minuto para criar uma montagem com todos as varetas, usando a folha de flip chart como tabuleiro. Os clientes aguardam a montagem. Os vendedores elegem um representante para falar ao telefone. O papel do líder: repassar informações que permitam a dupla reproduzir a montagem executada pelos vendedores. Cartaz com regras da Etapa 01: • Todas as peças devem ser usadas na montagem do quebra-cabeça; • Somente os vendedores se comunicam com o outro grupo; • O outro vendedor pode assessorá-lo; • Os clientes não vêem a montagem dos vendedores; • Os clientes não podem se comunicar com os vendedores.
  • 64. Distribuição do tempo: 06 minutos para a execução(rodada I) 15 minutos para levantamento de dificuldades e propostas de melhorias 05 minutos para a execução (rodada II) As varetas podem ser substituídas por outros objetos com os quais possa se montar um desenho, que representará o quebra-cabeças, na folha de papel. As varetas podem ser de tamanhos variáveis porém os conjuntos distribuídos a cada dupla devem ser iguais e equivalentes. Observar: Comunicação; Liderança; Percepção; Cooperação; Saber Ouvir
  • 65. CONHECIMENTO A Fonte Categorias: - Conhecimento Objetivos: Demonstrar a influência dos modelos mentais na interpretação dos fatos. Nº de Participantes: Não há limites Material: Papeletas com a frase para cada equipe , papel e caneta para os participantes. Desenrolar: Divide-se o grupo em quatro equipes menores e solicita-se a cada equipe que responda a seguinte questão: Vocês receberam esta mensagem: ?Você anda trabalhando bastante?. Como você interpretaria essa mensagem se ela lhe fosse transmitida por: • médico; • seu chefe; • sua mãe; • uma pessoa que está tentando tomar seu lugar na empresa. O grupo deve discutir qual a impressão que a frase, dita pela pessoa indicada, deixa no grupo, sendo que para cada grupo, um dos indicados acima disse a frase. Escolhe-se um relator que deve repassar ao grupão a conclusão do grupo, sem identificar quem disse a frase. Isto deve ser tarefa do grupão. Frases: "VOCÊ ANDA TRABALHANDO BASTANTE" (médico) "VOCÊ ANDA TRABALHANDO BASTANTE" (seu chefe) "VOCÊ ANDA TRABALHANDO BASTANTE" (sua mãe)
  • 66. "VOCÊ ANDA TRABALHANDO BASTANTE" (uma pessoa que está tentando tomar o seu lugar na empresa)
  • 67. A Viagem Categorias: - Conhecimento - Questões de Minorias - Respeito e Valores Pessoais Objetivos: Processar escolhas, trazer à consciência os critérios inconscientes que utilizamos para processar escolhas. Nº de Participantes: até 20 participantes Material: Fotos de pessoas famosas em grande quantidade. Desenrolar: Preferencialmente os participantes se colocam em círculos e sentados no chão. O facilitador espalha no centro do círculo as fotos de pessoas famosas em farta quantidade, informando aos participantes que cada um ganhou uma viagem para duas pessoas e que a pessoas que planejavam levar tiveram um imprevisto de última hora e poderão ser substituídas. Portanto, cada participante, deverá escolher entre as fotos espalhadas, três pessoas com que teriam prazer em fazer esta viagem junto e três pessoas com quem jamais viajariam e explicar o porque de cada escolha. Observações Esta dinâmica tem o objetivo de trazer a tona, os critérios de avaliação de cada um, os valores, a discriminação, os pressupostos, os rótulos, a subjetividade com que realizam cada escolha, suas pré-concepções, etc.
  • 68. Anúncios Classificados Categorias: - Comunicação - Conhecimento - Criatividade - Quebra-Gelo Objetivos: Apresentação, indicado para início de curso, ajudando a romper o gelo e despertando interesse de uns pelos outros. Nº de Participantes: Não há limites Material: Papel e canetas coloridas para todos, fita adesiva para prender os anúncios na parede ou quadro. Desenrolar: O facilitador entrega a cada participante uma folha em branco, solicitando que, em dez minutos, cada um deve escrever um Anúncio Classificado, como os que se vêem nos jornais, oferecendo algum serviço, curso ou outra coisa.O anúncio terá o objetivo de anunciar a própria pessoa por intermédio de um produto ou serviço com o qual ela se identifica. O facilitador informa que ninguém deve escrever o próprio nome no anúncio. Os classificados deverão ser afixados na parede e os participantes poderão lê-los durante alguns minutos, tentando descobrir quem são as pessoas anunciadas. Ao final o facilitador conduz uma discussão dirigida perguntando inicialmente: • Quem se reconheceu através do anúncio classificado? • Quantas pessoas pensavam se conhecer e descobriram que não se conheciam direito? • Como cada um se sentiu, vendo seu anúncio classificado sendo lido pelos outros?
  • 69. Aprendendo Categorias: - Conhecimento - União Objetivos: Ajudar a fixar o conteúdo que foi ministrado aos participantes durante o curso. Nº de Participantes: de 15 a 20 participantes Material: Uma bola Desenrolar: Forma-se um círculo com os participantes e explica-se que quem estiver com a bola, deverá formular uma pergunta sobre o conteúdo estudado e passar a bola para outro participante responder a pergunta formulada. Se quem recebeu a bola não souber responder pode repassá-la a outra pessoa do grupo mas terá que permanecer sentada (ainda fazendo parte do círculo), podendo ainda receber a bola de outro colega. Caso um participante que está sentado receba a bola e consiga responder a pergunta formulada pelo colega poderá ficar em pé novamente. Além da fixação de conteúdo pode-se observar também algumas atitudes neste jogo pois alguns colegas tentarão, espontaneamente, ajudar aos outros que estão sentados jogando- lhes a bola e formulando perguntas mais simples ou que julguem que o outro possa responder. Em contrapartida outros podem, de forma velada, não oferecer a mesma ajuda a alguns colegas do grupo.
  • 70. Atribuições do Cargo Categorias: - Conhecimento Objetivos: Ampliação da visão do grupo em relação às atribuições de um determinado cargo. Feedback. Nº de Participantes: Não há limites Material: Cópia das atribuições do cargo a ser analisado. Desenrolar: O facilitador solicita aos participantes que, individualmente, descrevam sua rotina de trabalho. Em seguida distribui as atribuições do cargo especificado pela empresa e solicitando que cada um faça uma leitura individual. Divide-se o grupo em células de aprendizagem, conforme as funções ocupadas, solicitando que se organizem em círculo/equipes. Em cada círculo/equipe será realizada a mesma atividade. A divisão em equipes tem a finalidade de permitir uma maior participação dos membros do grupo. Entrega-se por escrito o tema da discussão: "Atribuições do cargo: o que a empresa espera e o que eu realizo?". Entrega-se também uma bola que deverá ficar sempre na mão daquela pessoa que estiver falando. Enquanto a pessoa fala, deverá ficar atenta para algum sinal gestual de outro colega que queira ser o próximo a falar, para quem deverá passar a bola. Apenas quem estiver com a bola na mão poderá falar. O facilitador deverá fechar o assunto, com as conclusões do grupo, valorizando as ações pertinentes ao cargo que as pessoas do grupo já exercem.
  • 71. Atualidades Categorias: - Conhecimento Objetivos: Introduzir o tema Atualidade. Nº de Participantes: Não há limites Material: Tiras de papel, canetas, flip-chart, pincel. Desenrolar: 1a. etapa - Preparação O facilitador entrega tiras de papel e canetas para cada participante e solicita que, individualmente e sigilosamente, pensem e escrevam um assunto (apenas o tema) relacionado à realidade atual (do país, de determinado ou mesmo no mundo). Nota: é importante que o assunto seja bem específico, evitando termos muito genéricos. Recolher todos os papéis com os devidos temas, embaralhá-los e redistribuir para o grupo. Nota: Pode ocorrer do participante tirar o tema que ele próprio escreveu ou o mesmo tema ser indicado mais de uma vez portanto o facilitador deve checar se isto ocorreu antes de dar prosseguimento à dinâmica. Solicitar que cada um leia silenciosamente o tema que tirou, tomando cuidado para que o colega não veja do que se trata. 2a. etapa - Desenvolvimento Explicar para o grupo que nesta etapa, cada um deverá pensar numa forma não verbal de representar para os demais o assunto que está descrito no seu papel. Nota: vale representar através de mímicas, desenhos, gestos, etc. Pode-se dar indicativos para o grupo na medida que este acera, se aproxima ou erra. Ex. sinais de cabeça, como sim ou não - sinais com a mão, como positivo ou negativo ou mais ou menos, etc. Enquanto um representa os demais tentarão descobrir e dizer o assunto que está sendo representado. O facilitador deve ir anotando o nome dos acertadores e o número de vezes que estes acertaram.