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NEGOCIAÇÃO
   Psicologia




                      Equipe:
                 Cledson Nogueira
                 João Paulo Viana
                    Liam Inkpin
                Mariana Magalhães
                Marina Albuquerque
                   Pedro Teixeira
• “Podemos definir conflito, então, como um
  processo que tem início quando uma das partes
  percebe que a outra parte afeta, ou pode afetar,
  negativamente alguma coisa que a primeira
  considera importante” (ROBBINS, Stephen P.)
• “Vamos definir negociação como o processo pelo
  qual duas ou mais partes trocam bens ou serviços
  e buscam um acordo sobre a vantagem dessa
  troca para elas” (ROBBINS, Stephen P.)
• “A barganha entre as partes conflitantes
  consiste em ofertas, contra-ofertas e
  concessões trocadas numa tentativa de
  alguma resolução mutuamente aceitável. A
  negociação, por sua vez, é o processo no qual
  as partes decidem o que cada um irá dar e
  receber na troca entre elas” (WAGNER, John
  A.; HOLLENBECK, John R.)
• Ocorre em situações de soma-zero: “tudo o
  que eu conseguir ganhar será à sua custa e
  vice-versa” (ROBBINS, Stephen P.).
• As partes definem um ponto-alvo que
  representa o que elas querem conseguir ao
  final da negociação.
• Cada parte possui também um ponto de
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• Exemplo: Na compra de uma casa pode ocorrer
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• A barganha integrativa admite a resolução de problemas
  através de um acordo ganha-ganha, ou seja, as partes
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• Exemplo: Um fornecedor de pneus quer fechar um
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  qualquer-custo” (ROBBINS, Stephen P.)
• O processo de negociação pode ser
  decompostp nas seguintes fases:
• 1. Preparação e planejamento
• 2. Definição das regras básicas
• 3. Esclarecimento e justificativas
• 4. Barganha e solução de problemas
• 5. Conclusão e implementação
• As partes precisam, antes da negociação, fazer uma
  coleta de informações. Qual é a natureza do conflito?
  Qual é o histórico dessa negociação? Quem está
  envolvido e quais as suas percepções sobre o conflito?
  Quais são as minhas metas? O que prentende a outra
  parte? As respostas para essas perguntas são essenciais
  para uma boa negociação.
• É importante, portanto, conhecer previamente o
  contexto da negociação, o que você deseja conseguir e
  o que a outra parte pretende conseguir.
• A preparação e o planejamentam são medidas
  estrategicas que possibilitam respostas mais rápidas e
  melhores argumentos no momento da negociação.
• As partes devem estabelecer as regras que
  irão reger a negociação.
• Quem participará da negociação? Onde ela
  será realizada? Quais as limitações de tempo?
  A quais questões a negociação ficará limitada?
  Haverá alguma regra para o caso de um
  impasse?
ESCLARECIMENTO E JUSTIFICATIVA
• “Depois que as posições iniciais forem
  estabelacidas, ambas as partes começarão a
  explicar, ampliar, esclarecer, reforçar e justificar
  suas demandas originais. Não é preciso haver
  confronto.” (ROBBINS, Stephen P.)
• “Neste momento, pode ser interessante oferecer
  à outra parte algum material informativo que
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  (ROBBINS, Stephen P.)
• É o momento em que as partes terão que
  oferecer, ofertar, conceder e contra-ofertar.
  Terão que barganhar para conseguir chegar a
  um acordo rasoável.
• Esse “toma-lá-dá-cá” é a essência da
  negociação e é imprescindível para que se
  chegue a um acordo que agrade ambas as
  partes.
• O passo final consiste, na maior parte das vezes, em
  formalizar o acordo através de um contrato.
• Além da formalização, devem ser implementadas as
  condições para que se cumpra e monitore o que foi
  acordado.
• “Em grandes negociações – que podem incluir acordos
  trabalhistas, barganhas sobre aluguéis, compras de
  imóveis ou a discussão dos termos de uma oferta de
  trabalho em uma empresa -, o acordo deve ser fechado
  com todas as especificidades expressas em contrato
  formal” (ROBBINS, Stephen P.)
• Será possível prever como alguém irá se
  comportar em uma negociação conhecendo sua
  personalidade?
• “Diversos estudos sobre a relação entre
  personalidade e negociação indicam que não há
  efeitos diretos significativos dos traços de
  personalidade sobre o processo de barganha nem
  sobre os resultados da negociação. Essa conclusão
  é importante porque sugere que devemos nos
  concentrar nos assuntos e fatores situacionais de
  cada barganha, e não na personalidade do
  oponente” (ROBBINS, Stephen P.)
• Homens e mulheres negociam de maneira diferente? O
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• As mulheres são vistas como cooperativas, agradáveis e
  voltadas para o relacionamento nas negociações. As
  evidências não comprovam essa visão.
• Os homens tendem a conseguir melhores resultados nas
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• A crença de que as mulheres são mais “boazinhas” que os
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Psicologia da Negociação

  • 1. NEGOCIAÇÃO Psicologia Equipe: Cledson Nogueira João Paulo Viana Liam Inkpin Mariana Magalhães Marina Albuquerque Pedro Teixeira
  • 2. • “Podemos definir conflito, então, como um processo que tem início quando uma das partes percebe que a outra parte afeta, ou pode afetar, negativamente alguma coisa que a primeira considera importante” (ROBBINS, Stephen P.) • “Vamos definir negociação como o processo pelo qual duas ou mais partes trocam bens ou serviços e buscam um acordo sobre a vantagem dessa troca para elas” (ROBBINS, Stephen P.)
  • 3. • “A barganha entre as partes conflitantes consiste em ofertas, contra-ofertas e concessões trocadas numa tentativa de alguma resolução mutuamente aceitável. A negociação, por sua vez, é o processo no qual as partes decidem o que cada um irá dar e receber na troca entre elas” (WAGNER, John A.; HOLLENBECK, John R.)
  • 4. • Ocorre em situações de soma-zero: “tudo o que eu conseguir ganhar será à sua custa e vice-versa” (ROBBINS, Stephen P.). • As partes definem um ponto-alvo que representa o que elas querem conseguir ao final da negociação. • Cada parte possui também um ponto de resistência, que define o pior resultado aceitável. • Exemplo: Na compra de uma casa pode ocorrer uma negociação e, em razão da mesma, o preço do bem pode ser alterado. Apesar dessa variabilidade de preço, uma coisa não muda: quanto mais o vendedor ganha, mais o comprador perde e vice-versa.
  • 5. • A barganha integrativa admite a resolução de problemas através de um acordo ganha-ganha, ou seja, as partes terminam a negociação satisfeitas com o acordo. • É muito mais proveitosa que a distributiva, pois permite uma relação de longo prazo entre as partes e um sentimento de convergência ou congruência de interesses. • Exemplo: Um fornecedor de pneus quer fechar um contrato com uma rede de lojas especializada em produtos automobilísticos. A rede não possui crédito no m, por uma série de motivos, mas o fornecedor concorda em estabelecer um prazo maior para o pagamento, pois sabe que o negócio será vantajoso para ambos.
  • 6. PORQUE NÃO VEMOS MAIS BARGANHAS INTEGRATIVAS? • “A resposta está nas condições necessárias para que esse tipo de negociação aconteça. As partes envolvidas precisam ser francas em suas informações e preocupações, ter sensibilidade em relação às necessidades mútuas, ter a capacidade de confiar umas nas outras e mostrar disposição de manter uma certa flexibilidade. Como essas condições raramente são encontradas nas organizações, não é surpreendente que as negociações tenham geralmente uma dinâmica do tipo ganhar-a- qualquer-custo” (ROBBINS, Stephen P.)
  • 7.
  • 8.
  • 9. • O processo de negociação pode ser decompostp nas seguintes fases: • 1. Preparação e planejamento • 2. Definição das regras básicas • 3. Esclarecimento e justificativas • 4. Barganha e solução de problemas • 5. Conclusão e implementação
  • 10. • As partes precisam, antes da negociação, fazer uma coleta de informações. Qual é a natureza do conflito? Qual é o histórico dessa negociação? Quem está envolvido e quais as suas percepções sobre o conflito? Quais são as minhas metas? O que prentende a outra parte? As respostas para essas perguntas são essenciais para uma boa negociação. • É importante, portanto, conhecer previamente o contexto da negociação, o que você deseja conseguir e o que a outra parte pretende conseguir. • A preparação e o planejamentam são medidas estrategicas que possibilitam respostas mais rápidas e melhores argumentos no momento da negociação.
  • 11. • As partes devem estabelecer as regras que irão reger a negociação. • Quem participará da negociação? Onde ela será realizada? Quais as limitações de tempo? A quais questões a negociação ficará limitada? Haverá alguma regra para o caso de um impasse?
  • 12. ESCLARECIMENTO E JUSTIFICATIVA • “Depois que as posições iniciais forem estabelacidas, ambas as partes começarão a explicar, ampliar, esclarecer, reforçar e justificar suas demandas originais. Não é preciso haver confronto.” (ROBBINS, Stephen P.) • “Neste momento, pode ser interessante oferecer à outra parte algum material informativo que ajude voçe a fundamentar a sua posição.” (ROBBINS, Stephen P.)
  • 13. • É o momento em que as partes terão que oferecer, ofertar, conceder e contra-ofertar. Terão que barganhar para conseguir chegar a um acordo rasoável. • Esse “toma-lá-dá-cá” é a essência da negociação e é imprescindível para que se chegue a um acordo que agrade ambas as partes.
  • 14. • O passo final consiste, na maior parte das vezes, em formalizar o acordo através de um contrato. • Além da formalização, devem ser implementadas as condições para que se cumpra e monitore o que foi acordado. • “Em grandes negociações – que podem incluir acordos trabalhistas, barganhas sobre aluguéis, compras de imóveis ou a discussão dos termos de uma oferta de trabalho em uma empresa -, o acordo deve ser fechado com todas as especificidades expressas em contrato formal” (ROBBINS, Stephen P.)
  • 15. • Será possível prever como alguém irá se comportar em uma negociação conhecendo sua personalidade? • “Diversos estudos sobre a relação entre personalidade e negociação indicam que não há efeitos diretos significativos dos traços de personalidade sobre o processo de barganha nem sobre os resultados da negociação. Essa conclusão é importante porque sugere que devemos nos concentrar nos assuntos e fatores situacionais de cada barganha, e não na personalidade do oponente” (ROBBINS, Stephen P.)
  • 16. • Homens e mulheres negociam de maneira diferente? O gênero influencia no resultado das negociações? • As mulheres são vistas como cooperativas, agradáveis e voltadas para o relacionamento nas negociações. As evidências não comprovam essa visão. • Os homens tendem a conseguir melhores resultados nas negociações (sob determinado ponto de vista). Uma explicação para isso é que as mulheres atribuem valores diferentes aos resultados. • A crença de que as mulheres são mais “boazinhas” que os homens vem da falta de poder que elas ainda tem nas grandes empresas. Pesquisas mostram que pessoas com posições mais baixas nas empresas são negociadoras mais “pacíficas”.
  • 17.
  • 18. NEGOCIAÇÕES POR MEIO DE UMA TERCEIRA PARTE