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A Biblioteca e as Redes Sociais - Encontro das Bibliotecas de Famalicão
1. A BIBLIOTECA E
AS REDES SOCIAIS
CONTEXTOS, Pedro Príncipe
Serviços de Documentação
OPORTUNIDADES E da Universidade do Minho
ESTRATÉGIAS DE AÇÃO ratodebiblioteca.blogspot.com
7 de dezembro de 2012
2. Enquadramento
A mudança que a utilização dos recursos da web social e
dos dispositivos móveis está a provocar nas atitudes das
pessoas face à informação é marcante. As novas formas e
métodos de acesso à informação, à cultura e à
aprendizagem, a proliferação dos meios e plataformas digitais
de comunicação e o crescimento e acesso generalizado à
internet, às ferramentas de web, em particular às redes sociais,
marcam estas alterações no perfil dos utilizadores e nas
bibliotecas e serviços de informação e documentação.
4. 4
1
CONTEXTO… novos ambientes e cenários em
mudança na aprendizagem e informação.
5. Contexto… novos ambientes (1/5)
Os processos e ambientes de ensino e aprendizagem,
de formação e qualificação estão confrontados
atualmente com mudanças constantes, mas que não
resultarão necessariamente na substituição de um tipo
de aprendizagem por um outro.
Há novas formas mais dinâmicas, personalizadas
e centradas no aluno. (DOWNES, 2005)
6. Contexto… novos ambientes (2/5)
Ênfase no desenvolvimento dos recursos e capacidades
necessárias para os alunos se envolverem na aquisição
de novas competências e para a procura do
conhecimento existente nas redes criadas e mantidas
pelos utilizadores. (SIEMENS, 2008)
Novas abordagens caracterizadas por uma maior
abertura, participação e colaboração.
7. Contexto… novos ambientes (3/5)
O papel dos utilizadores da web na relação que
estabelecem com a rede transformou-se, passando de
meros pesquisadores ou consumidores de informação a
produtores e geradores de novos conteúdos.
Do consumidor ao PROSUMER
producer (produtor) + consumer (consumidor)
8. Contexto… cenários em mudança (4/5)
As ferramentas e plataformas da web social
estabelecem novas formas individuais e colectivas de
interação, produção e validação de informação,
amplificando a ideia de que estes sistemas de informação
e comunicação se tornam cada vez melhores à medida
que mais utilizadores participam e contribuem.
A biblioteca está a mudar (mudou) e temos
pouco tempo para lidar com estas mudanças.
9. Contexto… cenários em mudança (5/5)
As bibliotecas como serviços de suporte incorporados
nestes processos e ambientes assumem particular relevo
na convergência gradual entre as diferentes formas de
aprendizagem e na percepção das novas necessidades de
informação das comunidades.
Todas estas mudanças exigem às bibliotecas
diferentes abordagens e conteúdos adequados,
mais ou menos complexos, disponíveis em
diferentes formatos, plataformas e canais.
10. A BIBLIOTECA DO FUTURO
não será o museu do livro
@MandyStewart da @britishlibrary no #SIBiUSP30
11. BIBLIOTECAS PARA A VIDA
“utilizadores acrescentam valor”
Tim O´Reilly (2007)
12.
13. (…) tempo para a adoção da tecnologia:
• One Year or Less
• Cloud Computing
• Mobile Apps
• Social Reading
• Tablet Computing
• Two to Three Years
• Adaptive Learning Environments
• Augmented Reality
• Game-Based Learning
• Learning Analytics
• Four to Five Years
• Digital Identity
• Gesture-Based Computing
• Haptic Interfaces
• Internet of Things
14. Características emergentes
• Das gerações que hoje chegam às
escolas…
• Sempre conectado, multi-tarefa
• Orientado para trabalho em grupo
• Aprendizagem pela experimentação
• Mais visual
• Simultaneamente produtores e consumidores
de informação
16. Ferramentas 2.0 (da web social)
Permitem às bibliotecas e serviços de informação e
documentação tornar acessíveis os seus recursos,
serviços e conteúdos onde e quando são
necessários, para um número cada vez maior de
utilizadores e em interação com outros.
Facilitam a aprendizagem, disseminam a informação
e capitalizam o conhecimento dos utilizadores e a
utilização que fazem dos sistemas da biblioteca.
17. PARA ALÉM DA TECNOLOGIA
POSICIONAMENTO
De um serviço fronteira
Gerador de sinergias
Facilitador de recursos
18. Biblioteca um serviço de Fronteira
Está na fronteira
Um serviço de interface… de relações e interdependências…
Da educação formal e da educação não-formal
Do estudo individual e da descoberta partilhada
Do tradicional e da novidade
Do espaço físico e do espaço virtual
Da cultura e da assistência social
Dos leitores e dos escritores
Da história e das estórias…
20. UMA QUESTÃO DE
ATITUDE
Flexível no contexto dos novos ambientes
De maior transparência e visibilidade
Correr riscos, não recear o erro
21. Maior visibilidade
• Estar onde o utilizador está
• Ser útil onde o utilizador está
• Organização aberta à mudança
• Oferecendo serviços e conteúdos relevantes
• Confiando e envolvendo a comunidade
22. Adaptação à mudança
• Ir ao encontro das necessidades dos públicos e confiar
nos utilizadores
• Assumir uma atitude institucional de pioneirismo
tecnológico focado na funcionalidade e não na
tecnologia.
• Postura de early adopter com um duplo papel:
• incorporador das tecnologias nos seus sistemas e serviços,
• formador dos seus públicos na utilização dos novos recursos
tecnológicos.
• Correr riscos, não ter receio de errar e rejeitar a
“cultura do perfeito”
23. PARA ALÉM DA TECNOLOGIA
ESTRATÉGIA
Integração de conteúdos e serviços
Recursos e ferramentas de mobile e web social
Integrados na estratégia dos serviços
24. Integração dos conteúdos e serviços
• Uma forma de entregar a biblioteca aos
utilizadores…
• Estratégia integrada no apoio ao utilizador em novos
ambientes de aprendizagem.
• Estratégia que se caracteriza por:
• uma lógica de redundância de pontos de acesso à
informação,
• tornar acessíveis a biblioteca, os seus serviços e recursos
onde e quando são necessários.
25. PARA ALÉM DA TECNOLOGIA
RELEVÂNCIA
Sendo útil onde o utilizador está
Com atenção às necessidades dos públicos
Para adequar conteúdos e ferramentas
26. Mais relevância
• Ir ao encontro das necessidades dos
públicos
• Seleccionar criteriosamente ferramentas
e canais de comunicação a utilizar
• Olhar para fora das paredes da
biblioteca e encontrar lá as
oportunidades de novos serviços e
aplicações
• Oferecendo serviços de valor
acrescentado
27. Não basta estar onde o utilizador está
é importante ser útil
onde o utilizador está e aí criar
serviços de valor acrescentado
28. 28
3
OPORTUNIDADES E AÇÃO conteúdos e
serviços, estratégias, visibilidade e incorporação
29. BIBLIOTECAS COMO ESPAÇOS PEDAGÓGICOS
DE LITERACIA PARA A PROMOÇÃO E
UTILIZAÇÃO DOS NOVOS RECURSOS
com enfoque na funcionalidade
e não na tecnologia
30.
31. “uma biblioteca ou uma escola, antes de se porem a
comprar tablets, ou leitores de livros electrónicos, ou o que
seja, têm de pensar para que é que os querem lá”.
33. serviços em diferentes canais
Martin Weller - My personal work/leisure/learning environment
http://nogoodreason.typepad.co.uk/no_good_reason/2007/12/my-personal-wor.html
34. úteis onde o utilizador está
Alec Couros, PhD Thesis illustration, the Networked Teacher -
http://educationaltechnology.ca/couros/580
35. com integração dos recursos
Ismael Peña-López, Mapping the PLE sphere - http://ictlogy.net/20100715-mapping-the-ple-sphere/
36. construção de comunidades online
Katherine Pisana - My PLE and 3 Sub PLEs oriented towards specific learning networks
39. PLE sapo campus UA
integrar o espaço pessoal de aprendizagem
http://fotos.ua.sapo.pt/Vh6fhW1H2V4uYfBd41Oq
40. Concretizando no ensino e formação
• Reposicionar as ferramentas e recursos de informação
da biblioteca, para ser possível a sua incorporação
nos processo de ensino, aprendizagem e investigação.
• As bibliotecas têm que incorporar os seus recursos e
conteúdos nos sistemas e ferramentas dos estudantes
e da instituição.
Ocupar um lugar relevante nos
fluxos de informação institucionais
50. PARTILHA E COLABORAÇÃO EM REDE
Interessante…
• CONTEÚDOS DE APOIO E LITERACIA
• RELEVANTES e ÚTEIS
• ESTRATÉGIA DE FORMAÇÃO E DIVULGAÇÃO INSTITUCIONAL
• INCORPORADOS NOS SISTEMAS
• UTILIZANDO A WEB SOCIAL
• COM IMPLICAÇÕES DE DIMENSÃO MUNDIAL
53. Não andar pelas redes sociais
sem antes reprogramar o
cérebro 1.0 com a versão 2.0
54. As ferramentas de web social devem
ser integradas numa estratégia
global de serviços aos utilizadores
55. Utilizar a inteligência colectiva para desenhar
novos serviços aos utilizadores:
- introduzindo no “processo” o público,
- procurando compreender como acedem, consomem e
produzem informação
56. “Estar na web 2.0 cria expectativas de
serviço, tão importantes como ter a
porta aberta da biblioteca”
57. Saber utilizar os clicks que os
utilizadores fazem… a biblioteca social
71. Mobile…
• Internet móvel é o próximo passo para as bibliotecas.
• O aumento exponencial da utilização de dispositivos móveis
prevê um recurso inexplorado para a entrega
de recursos da biblioteca aos seus públicos.
• Serviços que permitem chegar a mais e novos públicos
(muitos deles deslocalizados, oferta de serviços remotos).
72. Não há receitas
• É preciso criatividade
• Adaptabilidade
• E processos de construção colaborativa
73. “Community is the new content”
http://seedmagazine.com/images/uploads/15Sci08368.jpg
74. ratodebiblioteca.blogspot.com
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7 de dezembro de 2012