O documento descreve o expressionismo alemão no cinema da década de 1920, caracterizado pela distorção de imagens para expressar visões do mundo. Destaca-se o filme Metrópolis de 1927 e o diretor Friedrich Murnau, conhecido por Nosferatu de 1922 e Sunrise de 1927.
2. O expressionismo alemão foi um estilo cinematográfico cujo
auge se deu na década de 1920, que caracterizou-se pela
distorção de cenários e personagens, através da maquilhagem,
dos recursos de fotografia e de outros mecanismos, com o
objectivo de expressar a maneira como os realizadores viam o
mundo.
3. O expressionismo alemão, que se estendeu por quase todas as
artes como o cinema, a pintura e caracteriza-se pela distorção
da imagem, o uso de cores vibrantes e remetentes ao
sobrenatural, do retorno ao gótico e a oposição a uma
sociedade imersa no desolador cenário do racionalismo
moderno pregador do trabalho mecânico. As vibrantes e
alucinogénias pinturas expressam um desligamento com o real .
4. Uma nova forma de cinema surge, com temas sombrios de
suspense
policial
e
mistério
num
ambiente
urbano, personagens bizarras e assustadores, uma distorção da
imagem devido a uma excessiva dramaticidade tanto na
actuação quanto na maquilhagem e cenografia fantástica de
recriação do imaginário humano.
A influência dos expressionistas do cinema se fez sentir
em Hollywood, tanto na temática quanto na linguagem, porque
muitos dos directores alemães foram para Hollywood onde
realizaram filmes. O cinema é a forma mais lembrada do
expressionismo alemão.
5. O filmes mais marcantes do expressionismo alemão:
• Metrópolis (filme) (1927) de Fritz Lang
• O gabinete do Dr. Caligari (1919), de Robert Wiene
• Nosferatu, (1922), de Friedrich Wilhelm Murnau
6. Friedrich Wilhelm Murnau (1888 — 1931), foi um dos mais
importantes
realizadores
do
cinema
mudo,
do
cinema expressionista alemão e do movimento Kammerspiel.
Nosferatu , de 1922, é o filme mais conhecido da sua obra Em
1926 emigrou para Hollywood, onde antes de morrer realizaria
o aclamado Sunrise de 1927.
O seu último filme Tabu foi filmado nos mares do sul, longe dos
grandes estúdios. É considerado hoje em dia um filme de culto
e marca uma quebra com a estética dos seus filmes anteriores.
7. É um filme alemão de 1922, em cinco
actos, dirigido por F. W. Murnau.
Hutter, agente imobiliário, viaja até os
Montes Cárpatos para vender um
castelo no Mar Báltico cujo
proprietário é o excêntrico conde
Graf Orlock, que na verdade é um
vampiro que, buscando poder, se
muda para Bremen, Alemanha,
espalhando o terror na região.
Curiosamente quem pode reverter
esta situação é Ellen a esposa de
Hutter, pois Orlock está atraído por
ela.
8. É um filme mudo, o terceiro rodado
pelo diretor alemão F. W. Murnau,
em 1919, mas somente lançado
em 1921.
O filme é considerado perdido.
Um jovem dançarino russo morava
em Genebra, na Suíça. Ao retornar a
seu país natal, ele se apaixona por
uma duquesa. O dançarino é preso,
mas consegue escapar. Parte então,
em busca de sua amada até
descobrir, por fim, que ela havia
morrido enquanto ele estava na
prisão.
9. É um filme 1924, do
género Kammerspiel, escrito
por Carl Mayer.
Neste filme é contada a história
de um idoso que trabalha
carregando malas em um hotel
e, em virtude de sua idade, é
forçado a mudar de cargo e
sofre uma crise de identidade.
10. É um filme americano mudo
de 1931, o último dirigido pelo
cineasta alemão Murnau.
Laureado com um Óscar,
Tabu
foi
seleccionado,
em 1994, para preservação
na Biblioteca do Congresso dos
Estados
Unidos
com
a
classificação de significância
cultural, histórica e estética.
11. É um filme mudo de 1927, o primeiro
dirigido por Murnau em Hollywood.
O seu roteiro foi adaptado a partir
do conto Viagem a Tilsit, do escritor
alemão Herrman Suderman, embora
nele possam ser inegavelmente
encontrados
vários
elementos
do romance Uma história americana,
de Theodore Dreiser, lançado dois
anos antes e o sucesso comercial
literário daquela época nos Estados
Unidos.
12. É um filme mudo de 1922, dirigido
por F. W. Murnau.
Foi considerado perdido durante
muitos anos, até ser anunciada, em
2003, a finalização de sua
reconstrução e restauração a partir
do negativo original.
14. - Nome:
Pedro Xavier Pinto Pessoa
- Número Mecanográfico:
53746
- Unidade Curricular:
História das Artes Visuais e Contemporâneas
- Professor:
Pedro Coutinho Martins Colaço Rosário
- Curso:
Comunicação & Multimédia
Escola de Ciências e Tecnologias – UTAD
- Ano:
2013