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                       Por que discutir sobre o currículo disciplinar?

         Porque é um assunto polêmico, é onde ocorre, intensamente, disputas ideológicas. Sua
essência emerge da política, ora pois!
         Vejamos como um exemplo atual o curso de Pedagogia da UFPA. Há nos corredores do
bloco E (“E” de educação!) um assunto que anda borbulhando em nossos ouvidos e que foi usado
muitas vezes como objeto de acusações, defesas e promessas durante as eleições para a coordenação
do ICED: A restruturação curricular.
         Conquanto, há algumas considerações sobre o "currículo" que achamos relevantes e,
portanto, merecem ser evidenciadas. Tomemos como pressuposto que o currículo criou-se ao longo
da sua trajetória (desde o século XIX) como uma prática social do professor e do aluno, assim como
um documento escrito no qual percebemos determinadas aspirações e objetivos de uma
escolarização e que acabam por legitimá-la.
         Se nele há aspirações e objetivos, entende-se que eles estão de acordo com as emergências
de uma sociedade que está inserida em um contexto histórico. Por sua vez estas emergências quase
sempre valeram-se dos interesses de um grupo dominante, porém, minoritário. Interesses que estão
ligados à questões culturais, econômicas e, primordialmente, políticas.
         Neste sentido, o currículo escrito nos proporciona um testemunho, uma fonte documental,
um mapa do terreno sujeito a modificações, constitui também um dos melhores roteiros oficiais
para a estrutura institucionalizada da escolarização" (GOODSON, 1995, p. 21).
         Portanto, discutir a estrutura curricular é necessário! Sua construção não se trata somente
de selecionar conteúdos, metodologias, didáticas, o tempo de duração do curso, etc. Debatê-lo
abrange um sentido que transcende a técnica, tem a ver, sobretudo, com a concepção de Homem,
sociedade e educação.
         Só para constar, nós trocamos propositalmente o nome currículo disciplinar para estrutura
curricular. E logo esclareceremos o motivo da troca. Para tal, buscamos no Prof. Ph. D. Alfredo
Veiga-Neto, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, algumas respostas para as nossas
indagações acerca do conceito do termo ontológico currículo disciplinar.
         Certa vez, tivemos a oportunidade de assisti-lo em uma webconferência no CETIC da
UFPa, cujo tema era exatamente sobre a construção do currículo. Durante a sua exposição ele
realizou um breve conceito: é um artefato educacional localizado no campo da ação política,
onde organiza os saberes em um espaço e tempo escolar, contudo estes saberes ultrapassam os
limites da escola. Indo um pouco além, o perfil do currículo deveria ser unitário, afim de evitar
exclusões, segregações ou qualquer tipo de prática que aparta determinados grupos sociais
decorrentes das diferenças culturais.
         Tal conceito supera a ideia de que o currículo escrito e a prática curricular limitam-se aos
domínios da escola ou aos conteúdos escolares, como vimos anteriormente com os dizeres do
Goodson. A perspectiva de construir um currículo neste âmbito implica na valorização da identidade
cultural. É sobretudo entendê-las como saberes culturalmente diferentes e não inferiores e
subordinadas em relação a outra.
         Em outro momento com o professor Veiga-Neto, especificamente, no texto Uma lança
com duas faces, ele aponta uma faceta no qual devemos refletir: o currículo foi e tem sido um dos
mais poderosos artefatos de que se valeu a modernidade para impor uma determinada ordem ao
mundo – uma ordem feita de compartimentações hierarquizadas, presenças e ausências, vozes e
silêncios, inclusões e exclusões (VEIGA, 2002, p. 152). Esta ordem ao mundo é dar disciplina à
sociedade, valendo-se das ideologias impostas pelo capitalismo. Aqui chegamos onde queremos, a
justificativa da troca.
         A partir da ideia do professor Veiga-Neto, deixamos a seguinte inquietação à vocês:
continuar disciplinando ou construir uma estrutura curricular que melhor atenda as necessidades de
uma sociedade que sofre com a desigualdade econômica, reconhecendo que esta constitui-se de
forma heterogênea?
         Concluímos que ao tomarmos como aporte o sentido de que o Currículo é um artefato
educacional e que este se localiza no campo das ações políticas, possibilita-nos à prática social,
sendo ela crítica e mais envolvida com as pluralidades dos saberes. Por isto, achamos que re-
significar a estrutura do currículo educacional merece, sim, um estudo profundo e um debate amplo,
esclarecedor e democrático.
Referências Bibliográficas:


•GOODSON, Ivor F. Currículo: teoria e história. Vozes: Petrópolis, RJ, 1995, 140 p.
•VEIGA-NETO, Veiga. Uma lança com duas pontas. ROSA, Dalva E. Gonçalves & SOUZA,
Vanilton Camilo de. (Orgs).Políticas organizativas e curriculares, educação inclusiva e formação de
professores. DP&A: Rio de Janeiro, 2002, 121p.

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Currículo disciplinar x estrutura curricular: debate sobre a construção do currículo no curso de Pedagogia da UFPA

  • 1. UNIVERSIDADE FDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCÃO FACULDADE DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA CURRÍCULO DISCIPLINAR: DISCIPLINAR O QUÊ? Alunas: Edna Cardozo, Heloisa Rodrigues e Luana Sampaio Por que discutir sobre o currículo disciplinar? Porque é um assunto polêmico, é onde ocorre, intensamente, disputas ideológicas. Sua essência emerge da política, ora pois! Vejamos como um exemplo atual o curso de Pedagogia da UFPA. Há nos corredores do bloco E (“E” de educação!) um assunto que anda borbulhando em nossos ouvidos e que foi usado muitas vezes como objeto de acusações, defesas e promessas durante as eleições para a coordenação do ICED: A restruturação curricular. Conquanto, há algumas considerações sobre o "currículo" que achamos relevantes e, portanto, merecem ser evidenciadas. Tomemos como pressuposto que o currículo criou-se ao longo da sua trajetória (desde o século XIX) como uma prática social do professor e do aluno, assim como um documento escrito no qual percebemos determinadas aspirações e objetivos de uma escolarização e que acabam por legitimá-la. Se nele há aspirações e objetivos, entende-se que eles estão de acordo com as emergências de uma sociedade que está inserida em um contexto histórico. Por sua vez estas emergências quase sempre valeram-se dos interesses de um grupo dominante, porém, minoritário. Interesses que estão ligados à questões culturais, econômicas e, primordialmente, políticas. Neste sentido, o currículo escrito nos proporciona um testemunho, uma fonte documental, um mapa do terreno sujeito a modificações, constitui também um dos melhores roteiros oficiais para a estrutura institucionalizada da escolarização" (GOODSON, 1995, p. 21). Portanto, discutir a estrutura curricular é necessário! Sua construção não se trata somente de selecionar conteúdos, metodologias, didáticas, o tempo de duração do curso, etc. Debatê-lo
  • 2. abrange um sentido que transcende a técnica, tem a ver, sobretudo, com a concepção de Homem, sociedade e educação. Só para constar, nós trocamos propositalmente o nome currículo disciplinar para estrutura curricular. E logo esclareceremos o motivo da troca. Para tal, buscamos no Prof. Ph. D. Alfredo Veiga-Neto, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, algumas respostas para as nossas indagações acerca do conceito do termo ontológico currículo disciplinar. Certa vez, tivemos a oportunidade de assisti-lo em uma webconferência no CETIC da UFPa, cujo tema era exatamente sobre a construção do currículo. Durante a sua exposição ele realizou um breve conceito: é um artefato educacional localizado no campo da ação política, onde organiza os saberes em um espaço e tempo escolar, contudo estes saberes ultrapassam os limites da escola. Indo um pouco além, o perfil do currículo deveria ser unitário, afim de evitar exclusões, segregações ou qualquer tipo de prática que aparta determinados grupos sociais decorrentes das diferenças culturais. Tal conceito supera a ideia de que o currículo escrito e a prática curricular limitam-se aos domínios da escola ou aos conteúdos escolares, como vimos anteriormente com os dizeres do Goodson. A perspectiva de construir um currículo neste âmbito implica na valorização da identidade cultural. É sobretudo entendê-las como saberes culturalmente diferentes e não inferiores e subordinadas em relação a outra. Em outro momento com o professor Veiga-Neto, especificamente, no texto Uma lança com duas faces, ele aponta uma faceta no qual devemos refletir: o currículo foi e tem sido um dos mais poderosos artefatos de que se valeu a modernidade para impor uma determinada ordem ao mundo – uma ordem feita de compartimentações hierarquizadas, presenças e ausências, vozes e silêncios, inclusões e exclusões (VEIGA, 2002, p. 152). Esta ordem ao mundo é dar disciplina à sociedade, valendo-se das ideologias impostas pelo capitalismo. Aqui chegamos onde queremos, a justificativa da troca. A partir da ideia do professor Veiga-Neto, deixamos a seguinte inquietação à vocês: continuar disciplinando ou construir uma estrutura curricular que melhor atenda as necessidades de uma sociedade que sofre com a desigualdade econômica, reconhecendo que esta constitui-se de forma heterogênea? Concluímos que ao tomarmos como aporte o sentido de que o Currículo é um artefato educacional e que este se localiza no campo das ações políticas, possibilita-nos à prática social, sendo ela crítica e mais envolvida com as pluralidades dos saberes. Por isto, achamos que re- significar a estrutura do currículo educacional merece, sim, um estudo profundo e um debate amplo, esclarecedor e democrático.
  • 3. Referências Bibliográficas: •GOODSON, Ivor F. Currículo: teoria e história. Vozes: Petrópolis, RJ, 1995, 140 p. •VEIGA-NETO, Veiga. Uma lança com duas pontas. ROSA, Dalva E. Gonçalves & SOUZA, Vanilton Camilo de. (Orgs).Políticas organizativas e curriculares, educação inclusiva e formação de professores. DP&A: Rio de Janeiro, 2002, 121p.