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SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL
ISO 14001 e EMAS
Nível II – Formação
O QUE É UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL?O QUE É UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL?
«Parte de um sistema de gestão da organização utilizada para
desenvolver e implementar a sua política ambiental e gerir os seus
aspectos ambientais.» (ISO 14001:2004)
Melhoria
Contínua
Política
Ambiental
Planeamento
Implementação e
Operação
Verificação
Revisão
pela Gestão
Nível II - Formação
REFERENCIAIS NORMATIVOSREFERENCIAIS NORMATIVOS
Nível II - Formação
 NP EN ISO 14001:2004NP EN ISO 14001:2004
Sistemas de Gestão Ambiental – requisitos e linhas de
orientação para a sua utilização.
 EMAS IIEMAS II
Promulgado pelo Regulamento (CE) n.º 761/2001 do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Março de
2001 – permite a participação voluntária de organizações
num sistema comunitário de ecogestão e auditoria
(EMAS), alterado pelo Regulamento (CE) n.º 196/2006,
de 3 de Fevereiro.
PRINCIPAIS DIFERENÇAS
NP EN ISO 14001:2004 vs. EMAS
Nível II – Formação
ItensItens EMASEMAS ISO 14001ISO 14001
Âmbito Comunitário Internacional
Levantamento
Ambiental
Obrigatório Sugerido
Não exigido
Comunicação
Externa
Política Ambiental
Objectivos e metas
PGA
Desempenho ambiental
Política ambiental
Auditorias Frequência mínima de 3 em
e anos
Frequência não está referida
REQUISITO A REQUISITO
NP EN ISO 14001:2004
Nível II – Formação
NP EN ISO 14001:2004NP EN ISO 14001:2004
 Define os requisitos para estabelecer, implementar, manter e melhorar o
Sistema de Gestão Ambiental;
 Não estabelece critérios de desempenho ambiental;
 Aplicação voluntária;
 Permite a certificação do SGA por uma entidade externa.
Nível II – Formação
PlanenamentoPlanenamento
4.2 – POLÍTICA AMBIENTAL
4.3.1 – ASPECTOS AMBIENTAIS
4.3.2 – REQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOS
4.3.3 – OBJECTIVOS, METAS E PROGRAMA
4.6 – REVISÃO PELA GESTÃO
4.5.1 – MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO
4.5.2 – AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE
4.5.3 – NÃO CONFORMIDADES, ACÇÕES CORRECTIVAS E ACÇÕES PREVENTIVAS
4.5.4 – CONTROLO DOS REGISTOS
4.5.5 – AUDITORIA INTERNA
Implementação eImplementação e
OperaçãoOperação
VerificaçãoVerificação
4.4.1 – RECURSOS, ATRIBUIÇÕES, RESPONSABILIDADES E AUTORIDADE
4.4.2 – COMPETÊNCIA, FORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO
4.4.3 – COMUNICAÇÃO
4.4.4 – DOCUMENTAÇÃO
4.4.5 – CONTROLO DOS DOCUMENTOS
4.4.6 – CONTROLO OPERACIONAL
4.4.7 – PREPARAÇÃO E CAPACIDADE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
ESTRUTURA DA NP EN ISO 14001:2004ESTRUTURA DA NP EN ISO 14001:2004
Nível II – Formação
POLÍTICA AMBIENTALPOLÍTICA AMBIENTAL
Melhoria
Contínua
Prevenção
da Poluição
Cumprimento
dos Requisitos
Legais e Outros
Requisitos
 Inclui, no mínimo, os seguintes compromissos:
Melhoria
Contínua
Política
Ambiental
Planeamento
Implementação
e Operação
Verificação
Revisão
pela Gestão
Nível II - Formação
Nível II - Formação
POLÍTICA AMBIENTALPOLÍTICA AMBIENTAL
Melhoria
Contínua
Política
Ambiental
Planeamento
Implementação
e Operação
Verificação
Revisão
pela Gestão
 Adequada à natureza e aos
impactes ambientais da
organização
 Documentada, divulgada e
entendida nos vários níveis da
organização
 Aprovada ao mais alto nível da
organização
 Disponibilizada ao público em
geral
 Enquadra os objectivos e metas
da organização
 Permanentemente actualizada
POLÍTICA AMBIENTAL
IMPLEMENTAÇÃO
PROGRAMA DE
GESTÃO AMBIENTAL
DEFINIÇÃO DE
OBJECTIVOS
AVALIAÇÃO DE
RESULTADOS
Nível II – Formação
PLANEAMENTOPLANEAMENTO
Melhoria
Contínua
Política
Ambiental
Planeamento
Implementação
e Operação
Verificação
Revisão
pela Gestão
Aspectos
Ambientais
Política Ambiental
Objectivos
e Metas
Programa de
Gestão Ambiental
Requisitos Legais
e Outros
Requisitos
- Opções tecnológicas;
- Requisitos financeiros;
- Requisitos operacionais
- Requisitos de negócio
- Opinião das partes interessadas
ASPECTOS AMBIENTAISASPECTOS AMBIENTAIS
Elemento das actividades, produtos ou serviços de uma
organização que possa inter agir com o ambiente.
Aspecto Ambiental
Impacte Ambiental
Qualquer alteração no ambiente, adversa ou benéfica,
resultante, total ou parcialmente, das actividades, produtos ou
serviços de uma organização.
Causa TransformaçãoTransformação Efeito
ISO 14001: 4.3.1. ASPECTOS AMBIENTAIS
EMAS: Anexo I 1-A.3.1.
PLANEAMENTO
Nível II – Formação
ISO 14001: 4.3.1. ASPECTOS AMBIENTAIS
EMAS: Anexo I 1-A.3.1.
PLANEAMENTO
Aspecto:Aspecto:
Qual é a introdução?Qual é a introdução?
Impacte:Impacte:
Qual ou onde é a mudança?Qual ou onde é a mudança?
Nível II – Formação
Aspectos Ambientais – exemplos
 Considerar todas as actividades, serviços e produtos;
 Considerar todas as situações;
 Identificar os aspectos associados;
 Identificar os descritores afectados;
 Identificar os impactes associados aos aspectos.
1. Identificação de Aspectos e Impactes Ambientais
2. Valorização de Impactes Ambientais
 Definição de critérios de significância;
 Avaliar todos os aspectos ambientais;
 Identificar os aspectos ambientais significativos.
Aspectos Ambientais – metodologia
Nível II - Formação
ISO 14001: 4.3.1. ASPECTOS AMBIENTAIS
EMAS: Anexo I 1-A.3.1.
PLANEAMENTO
3. Integração no Sistema de Gestão Ambiental
 Estabelecer medidas de mitigação.
ACTIVIDADES
Fronteira de Influência
Produtos
e Serviços
Matérias-
-Primas
Energia
Utilização e
Deposição
pelo Consumidor
Efluente
Líquido
Derrame
Embalagem
TransporteResíduos
Ruído e
Vibrações
Emissões
Gasosas
Fronteira de Controlo
Resíduos
Aspectos Ambientais – controlo e influência
ISO 14001: 4.3.1. ASPECTOS AMBIENTAIS
EMAS: Anexo I 1-A.3.1.
PLANEAMENTO
Nível II – Formação
 Todos os aspectos ambientais significativos têm que ser geridos pelo
SGA pelo menos por um dos seguintes métodos:
ASPECTOS SIGNIFICATIVOS
• Controlo Operacional
• Prevenção e Capacidade de
Resposta a Emergências
• Objectivos e Metas
Programa de Gestão
Ambiental
• Investigação
Monitorização e Medição
Gestão de Aspectos Ambientais
ISO 14001: 4.3.1. ASPECTOS AMBIENTAIS
EMAS: Anexo I 1-A.3.1.
PLANEAMENTO
Nível II - Formação
PLANEAMENTO
Nível II – Formação
REQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOSREQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOS
ISO 14001: 4.3.2 REQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOS
EMAS: Anexo I 1-A.3.2.
2. Identificação de Requisitos Legais
e outros Requisitos Aplicáveis
1. Aspectos Ambientais
3. Ligação entre os Aspectos e os Requisitos
Decisões
Directamente aplicáveis
Regulamentos
Directamente aplicáveis
Directivas
Transposição
Recomendações e Pareceres
Não vinculativos
Lei Ordinária e Constitucional
Assembleia da República e Governo
Decreto-Lei
Governo
Portaria
Ministros
Despachos, Regulamentos, Decretos
Instrumentos Legais – principais tipos
ISO 14001: 4.3.2 REQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOS
EMAS: Anexo I 1-A.3.2.
PLANEAMENTO
Nível II – Formação
TEMAS
Exemplos de Outros Requisitos
 Licenças, alvarás;
 Requisitos corporativos ou de grupo;
 Manuais de boas práticas sectoriais;
 Regulamentos de associações;
 Acordos sectoriais;
 Entre outros.
ISO 14001: 4.3.2 REQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOS
EMAS: Anexo I 1-A.3.2.
PLANEAMENTO
Nível II – Formação
Ser para as funções e níveis relevantes:
 Documentados;
 Mensuráveis e consistentes com a Política Ambiental;
 Relacionados com os aspectos ambientais da actividade.
ISO 14001: 4.3.3 OBJECTIVOS, METAS E PROGRAMA
EMAS: Anexo I 1-A.3.3.
PLANEAMENTO
Nível II – Formação
Objectivos, Metas e ProgramaObjectivos, Metas e Programa
Nível II - Formação
Os objectivos devem ser SMARTERSMARTER:
• SSpecific (específicos);
• MMeasurable (mensuráveis);
• AAchievable (atingíveis);
• RRealistic (realistas);
• Time-bound (com prazos de concretização);
• EExciting (desafiantes);
• RRevisited (acompanhados).
ISO 14001: 4.3.3 OBJECTIVOS, METAS E PROGRAMA
EMAS: Anexo I 1-A.3.3.
PLANEAMENTO
Características dos Objectivos
Objectivo / MetaObjectivo / Meta ActividadesActividades Respons.Respons. MeiosMeios PrazosPrazos
Programa de Gestão AmbientalPrograma de Gestão Ambiental
Objectivos e MetasObjectivos e Metas
RevisãoRevisão
Nível II – Formação
ISO 14001: 4.3.3 OBJECTIVOS, METAS E PROGRAMA
EMAS: Anexo I 1-A.3.3.
PLANEAMENTO
Objectivos, Meta e ProgramaObjectivos, Meta e Programa
Nível II - Formação
Programa de Gestão AmbientalPrograma de Gestão Ambiental
ExemploExemplo
ExemploExemplo
O Quê?
Ligação ao
aspecto
ambiental
significativo
Quanto?
Qual é a
meta que se
pretende
alcançar
Quem?
Responsável
pela
concretização
do objectivo
Onde?
Qual o sector
abrangido
Quando?
Qual o prazo de
realização do
objectivo
Como?
Actividades necessárias para a
concretização do objectivo e da meta
Quais os
Meios?
Financeiros,
materiais e
humanos
Redução do
consumo de
água
3% Respons.
da
fábrica
Sala de
lavagens
Julho de
2007
- Recirculação em circuito
fechado das tinas de lavagem;
- Instalação de um sistema
automático de detecção de
fugas;
- Aquisição de redutores de
caudal nas torneiras de
lavagem
- 1000 €
- 16 horas
do respons.
de
manutenção
- Empresa
externa
- Etc.
ISO 14001: 4.3.3 OBJECTIVOS, METAS E PROGRAMA
EMAS: Anexo I 1-A.3.3.
PLANEAMENTO
Melhoria
Contínua
Política
Ambiental
Planeamento
Implementação
e Operação
Verificação
Revisão
pela Gestão
Implementação e OperaçãoImplementação e Operação
Nível II – Formação
Planeamento
Competência,
Formação e
Sensibilização
- Recursos humanos;
- Recursos tecnológicos;
- Recursos financeiros;
- Infra-estruturas;
- Aptidões específicas.
Documentação
Controlo de
Documentos
Controlo
Operacional
Preparação
e Capacidade de
Resposta
a Emergências
Recursos, Atribuições, Responsabilidade e Autoridade
Comunicação
As responsabilidades e autoridades devem estar definidas,
documentadas e comunicadas
– Organigrama
– Definição de Funções
» Objectivo
» Hierarquia
» Delegação / Substituição
» Principais Responsabilidades
» Competências / experiência requerida
Recursos, Atribuições, Responsabilidades e AutoridadeRecursos, Atribuições, Responsabilidades e Autoridade
Nível II - Formação
ISO 14001: 4.4.1. RECURSOS, ATRIBUIÇÕES,
RESPONSABILIDADES E AUTORIDADE
EMAS: Anexo I 1-A.4.1.
IMPLEMENTAÇÃO
E OPERAÇÃO
– Membro com a responsabilidade de :Membro com a responsabilidade de :
– Assegurar os processos do sistema;
– Reportar à gestão de topo o desempenho do SGA;
– Promover o conhecimento dos aspectos ambientais;
– Tratamento e divulgação da informação para a Revisão do SGA
ISO 14001: 4.4.1. RECURSOS, ATRIBUIÇÕES,
RESPONSABILIDADES E AUTORIDADE
EMAS: Anexo I 1-A.4.1.
IMPLEMENTAÇÃO
E OPERAÇÃO
Nível II - Formação
Representante da Gestão
Formação, uma forma de assegurar a competência
 Levantamento das necessidades de formação;
 Planeamento;
 Realização;
 Manutenção de registos.
Competência, Formação e SensibilizaçãoCompetência, Formação e Sensibilização
ISO 14001: 4.4.2. COMPETÊNCIA, FORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO
EMAS: Anexo I 1-A.4.2.
IMPLEMENTAÇÃO
E OPERAÇÃO
Nível II - Formação
Todos os colaboradores devem estar sensibilizados para:
 Política Ambiental;
 Aspectos ambientais;
 Responsabilidades e autoridade;
 Benefícios Ambientais;
 Procedimentos do sistema de Gestão Ambiental;
 Consequências em caso de desvios.
Competência, Formação e SensibilizaçãoCompetência, Formação e Sensibilização
ISO 14001: 4.4.2. COMPETÊNCIA, FORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO
EMAS: Anexo I 1-A.4.2.
IMPLEMENTAÇÃO
E OPERAÇÃO
Nível II - Formação
Comunicação eficaz entre os vários níveis e funções da
organização, através de:
 Envolvimento no desenvolvimento/revisão dos
procedimentos
 Divulgação dos objectivos
 Divulgação da política
 Divulgação dos aspectos ambientais
ISO 14001: 4.4.3. COMUNICAÇÃO
EMAS: Anexo I 1-A.4.3.
IMPLEMENTAÇÃO
E OPERAÇÃO
Nível II - Formação
Comunicação Interna
Organização
Procedimentos para estabelecer a forma como se:
• Recebe;
• Documenta;
• Responde à comunicação externa.
Media
Serviços de emergência Grupos de pressão Instituições financeiras
Clientes
Vizinhos Organismos reguladores
Nível II - Formação
ISO 14001: 4.4.3. COMUNICAÇÃO
EMAS: Anexo I 1-A.4.3.
IMPLEMENTAÇÃO
E OPERAÇÃO
Comunicação Externa
Comunicação eficaz com as partes interessadas
externas, através de:
 Informação/resposta às partes interessadas
externas;
 Actualização da informação relevante;
 Disponibilização da Política Ambiental;
 Aspectos ambientais (quando decidido pela
organização);
 Notificação às autoridades.
ISO 14001: 4.4.3. COMUNICAÇÃO
EMAS: Anexo I 1-A.4.3.
IMPLEMENTAÇÃO
E OPERAÇÃO
Nível II - Formação
Comunicação Externa
Nível II - Formação
ISO 14001: 4.4.4. DOCUMENTAÇÃO
EMAS: Anexo I 1-A.4.4.
IMPLEMENTAÇÃO
E OPERAÇÃO
DOCUMENTAÇÃODOCUMENTAÇÃO
Deve ser estabelecido procedimento documentado que defina:
 Política Ambiental;
 Âmbito do SGA;
 Interacções dos elementos do SGA, referências e documentos
associados;
 Procedimentos documentados e registos.
Impressos (Registos)Impressos (Registos)
InstruçõesInstruções
Manuais de EquipamentoManuais de Equipamento
Planos de ControloPlanos de Controlo
ProcedimentosProcedimentos
ManualManual
do SGAdo SGA
Nível II - Formação
ISO 14001: 4.4.4. DOCUMENTAÇÃO
EMAS: Anexo I 1-A.4.4.
IMPLEMENTAÇÃO
E OPERAÇÃO
Estrutura Documental – exemplo
Controlo de DocumentosControlo de Documentos
Deve ser estabelecido procedimento documentado que defina:
 Responsabilidades envolvidas na emissão / revisão dos
documentos (aprovação quanto à adequação);
 Identificação das versões em vigor;
 Identificação de documentos externos;
 Facilidade de identificação e legíveis;
 Distribuição (disponibilização nos locais de utilização);
 Remoção de obsoletos e sua identificação.
Nível II - Formação
ISO 14001: 4.4.5. CONTROLO DE DOCUMENTOS
EMAS: Anexo I 1-A.4.5.
IMPLEMENTAÇÃO
E OPERAÇÃO
 Estabelecer procedimentos adequados para não comprometer a
política e os objectivos e metas ambientais;
 Controlar inputs e outputs;
 Estipular critérios operativos nos procedimentos;
 Estabelecer e manter procedimentos relacionados com os
aspectos significativos detectados e comunicar os procedimentos
relevantes aos fornecedores e subcontratados.
Nível II - Formação
ISO 14001: 4.4.6. CONTROLO OPERACIONAL
EMAS: Anexo I 1-A.4.6.
IMPLEMENTAÇÃO
E OPERAÇÃO
Controlo OperacionalControlo Operacional
Pessoal:
Identificado
Competente
Formado
Equipamento:
identificado
Tipo Correcto
Condição
disponibilidade
Informação:
Identificado
Conteúdo Adequado
Edição Correcta
Comunicada
Disponível
Materiais:
Identificados
Tipo Correcto
Condições Correctas
Disponíveis
Condições ambientais adequadas?
(temperatura, humidade, etc.)
Nível II - Formação
ISO 14001: 4.4.6. CONTROLO OPERACIONAL
EMAS: Anexo I 1-A.4.6.
IMPLEMENTAÇÃO
E OPERAÇÃO
Critérios Operacionais
 Gestão de resíduos
 Gestão da água e efluentes
 Gestão das emissões para a atmosfera
 Gestão energética
 Operações de manutenção
 Armazenamento, manuseamento e transporte de matérias-primas
 Manipulação de produtos perigosos
 Selecção e controlo de fornecedores
 Compras material, matérias primas e produtos
 Subcontratação serviços
Nível II - Formação
Controlo Operacional – exemplos
ISO 14001: 4.4.6. CONTROLO OPERACIONAL
EMAS: Anexo I 1-A.4.6.
IMPLEMENTAÇÃO
E OPERAÇÃO
Preparação e Capacidade de Resposta a Emergências
 Planos e procedimentos para identificar potenciais incidentes
e situações de emergência;
 Prevenir e minimizar o impacte ambiental associado às
emergências;
 Rever os procedimentos quando necessário;
 Registo de simulacros (ex.: incêndio, derrame);
 Manter os colaboradores preparados para actuar em caso de
emergência.
Nível II - Formação
ISO 14001: 4.4.7.PREPARAÇÃO E CAPACIDADE DE
RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
EMAS: Anexo I 1-A.4.7.
IMPLEMENTAÇÃO
E OPERAÇÃO
Nível II – Formação
VerificaçãoVerificação
Melhoria
Contínua
Política
Ambiental
Planeamento
Implementação
e Operação
Verificação
Revisão
pela Gestão
Implementação
e Operação
Monitorização
e Medição
ControlodeRegistos
Não Conformidades,
Acções Correctivas
e Acções
Preventivas
Auditorias interna
Avaliação da
Conformidade
ISO 14001: 4.5.1. MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO
EMAS: Anexo I 1-A.5.1.
 Acompanhamento do desempenho ambiental, quer a nível de consumos
(inputs) com o a nível de desperdícios (outputs);
 Assegurar a conformidade com os objectivos e metas estabelecidos;
 Melhorar continuamente a eficácia do SGA;
 Verificação periódica e cumprimento da legislação aplicável.
Nível II - Formação
VERIFICAÇÃO
Monitorização e MediçãoMonitorização e Medição
Nível II - Formação
Plano de Monitorização e Medição
ISO 14001: 4.5.1. MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO
EMAS: Anexo I 1-A.5.1.
VERIFICAÇÃO
ExemploExemplo
ExemploExemplo
AspectoAspecto
AmbientalAmbiental
IndicadorIndicador PeriodicidadePeriodicidade Resp.Resp. Ponto dePonto de
AmostragemAmostragem
ParâmetroParâmetro
dede
ControloControlo
Método de CálculoMétodo de Cálculo
e Equipamentoe Equipamento
AssociadoAssociado
Critério deCritério de
Aceitação/Aceitação/
Rejeição eRejeição e
RegistoRegisto
Produção
de águas
residuais
Acidez da
água
Mensal Técnico
da ETAR
Lagoa de
homogeneização
pH Método –
electrometria
sonda de pH
Valor limite da
licença de
descarga em
meio hídrico
Registado na
folha de controlo
diário da ETAR
ISO 14001: 4.5.1. MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO
EMAS: Anexo I 1-A.5.1.
 Monitorizam o progresso relativamente aos diferentes aspectos
ambientais;
 Acrescentam valor à comunicação interna e externa;
 Permitem o benchmarking entre as empresas do sector;
 Fornecem aos colaboradores uma imagem clara do desempenho
ambiental;
 Dão origem a uma base de informação para diversos stakeholders.
Indicadores de Desempenho
Nível II - Formação
VERIFICAÇÃO
ISO 14001: 4.5.1. MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO
EMAS: Anexo I 1-A.5.1.
 Claros e simples;
 Comparáveis;
 Transparentes;
 Orientadores para o compromisso de melhoria contínua.
Indicadores de Desempenho
Nível II - Formação
VERIFICAÇÃO
Nível II - Formação
Indicadores de Desempenho Ambiental – exemplo
ISO 14001: 4.5.1. MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO
EMAS: Anexo I 1-A.5.1.
VERIFICAÇÃO
ActividadeActividade Aspecto AmbientalAspecto Ambiental IndicadorIndicador Método de CálculoMétodo de Cálculo
DistribuiçãoDistribuição Consumo de Combustível Quantidade de combustível consumido por
quantidade de produto entregue
Lts. de gasolina / ton. de
produto entregue
Consumo de Material de
Embalagem
Produção de Resíduos de
Embalagem
Quantidade de embalagem utilizada por quantidade
de produto fabricado
Quantidade (percentagem) de embalagem que é
retomada
(kg. de embalagem/ton. de
produto fabricado)
(kg. de embalagem que
retomam e são reutilizadas/ kg.
total de embalagem)100
ServiçosServiços
AdministrativosAdministrativos
Consumo de papel Quantidade de papel utilizado por colaborador e por
ano
(kg. papel/colaborador)/ano
ProcessoProcesso
ProdutivoProdutivo
Emissões de CO2 Quantidade de poluentes (CO2) para a atmosfera
por ano
ton. CO2/ano
Consumo de Água Quantidade de água consumida por quantidade de
produto fabricado
m3
de água/ton. de produto
fabricado
Os dispositivos de monitorização e medição devem:Os dispositivos de monitorização e medição devem:
– Ser calibrados ou verificados periodicamente ou antes de cada
utilização;
– Ser identificados quanto ao seu estado de calibração;
– Ser protegidos;
– Ter registos das suas calibrações / verificações.
Nível II - Formação
Controlo dos Dispositivos de M&M
ISO 14001: 4.5.1. MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO
EMAS: Anexo I 1-A.5.1.
VERIFICAÇÃO
Questione-se:
O quê? - Identificação de não-conformidades
Porquê? - Análise e tratamento de não-conformidades
Quem? - Definição de responsabilidades e autoridades para o seu tratamento
 Reverificação
 Manutenção de Registos
Nível II - Formação
ISO 14001: 4.5.3. NÂO CONFORMIDADES, ACÇÕES
CORRECTIVAS E PREVENTIVAS
EMAS: Anexo I 1-A.5.3.
VERIFICAÇÃO
Controlo de Não-Conformidades
(…reclamações, derrames, valores de emissão acima do permitido …)
 Eliminação das causas das não conformidades de modo a
prevenir a sua repetição;
 Apropriadas à magnitude dos problemas e aos impactes
ambientais identificados;
 Manutenção de registos;
 Desencadeiam quando necessário alterações à
documentação do Sistema de Gestão Ambiental.
Nível II - Formação
ISO 14001: 4.5.3. NÂO CONFORMIDADES, ACÇÕES
CORRECTIVAS E PREVENTIVAS
EMAS: Anexo I 1-A.5.3.
VERIFICAÇÃO
Acções Correctivas
IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA – NÃO CONFORMIDADE
O que foi detectado?
Nível II - Formação
ISO 14001: 4.5.3. NÂO CONFORMIDADES, ACÇÕES
CORRECTIVAS E PREVENTIVAS
EMAS: Anexo I 1-A.5.3.
VERIFICAÇÃO
Fases da Acção Correctiva
INVESTIGAÇÃO DA CAUSA DO PROBLEMA
Porque ocorreu o problema?
DEFINIÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE ACÇÕES
Como eliminar a causa do problema?
VERIFICAR OS RESULTADOS
As acções previstas foram implementadas?
VERIFICAÇÃO DA EFICÁCIA
As acções correctivas foram eficazes, evitou a recorrência do problema?
 Eliminação das causas das potenciais não conformidades
de modo a prevenir a sua ocorrência;
 Apropriadas à magnitude dos potenciais problemas e aos
impactes ambientais identificados;
 Manutenção de registos;
 Desencadeiam quando necessário alterações à
documentação do Sistema de Gestão Ambiental.
Nível II - Formação
ISO 14001: 4.5.3. NÂO CONFORMIDADES, ACÇÕES
CORRECTIVAS E PREVENTIVAS
EMAS: Anexo I 1-A.5.3.
VERIFICAÇÃO
Acções Preventivas
IDENTIFICAÇÃO DO POTENCIAL PROBLEMA – POTENCIAL NÃO CONF.
O que poderá vir a constituir um problema?
Nível II - Formação
ISO 14001: 4.5.3. NÂO CONFORMIDADES, ACÇÕES
CORRECTIVAS E PREVENTIVAS
EMAS: Anexo I 1-A.5.3.
VERIFICAÇÃO
Fases da Acção Preventiva
INVESTIGAÇÃO DA CAUSA DO POTECNIAL PROBLEMA
O que pode provocar o potencial problema?
DEFINIÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE ACÇÕES
Como eliminar a causa do potencial problema?
VERIFICAR OS RESULTADOS
As acções previstas foram implementadas?
VERIFICAÇÃO DA EFICÁCIA
As acções preventivas foram eficazes, evitou a ocorrência do problema?
Nível II - Formação
ISO 14001: 4.5.4. CONTROLO DE REGISTOS
EMAS: Anexo I 1-A.5.4.
VERIFICAÇÃO
Controlo de Registos
Deve ser estabelecido procedimento que defina os
controlos necessários para:
 Identificação / arquivo organizado;
 Armazenamento;
 Protecção;
 Recuperação;
Tempos de retenção;
 Eliminação dos registos.
Nível II - Formação
ISO 14001: 4.5.4. CONTROLO DE REGISTOS
EMAS: Anexo I 1-A.5.4.
VERIFICAÇÃO
Características dos Registos Ambientais
 Legíveis
 Identificáveis
 Rastreáveis
 Detectáveis
 Acessíveis
 Protegidos
 Relatórios de monitorização (ex.: emissões, efluentes, ruído, etc.);
 Avarias de equipamentos (ex.: ETAR, tratamento de gases, equip. de frio);
 Incidentes e acidentes ambientais (ex. contaminações do solo, entre outros);
 Descargas de efluentes no meio hídrico;
 Expedição de resíduos (ex.: guias de acompanhamento de resíduos, talões de
pesagem das básculas, entre outros);
 Registos de uso e consumo (ex.: facturas, leituras de contadores, medições de
nível, entre outros).
Devem ainda existir:
 Registos de formação;
 Resultados das auditorias e revisões do sistema;
 (…)
Devem ser mantidos registos que evidenciem o cumprimento
de requisitos / actividades e a efectiva operacionalidade do SGA, tais como:
Nível II - Formação
ISO 14001: 4.5.4. CONTROLO DE REGISTOS
EMAS: Anexo I 1-A.5.4.
VERIFICAÇÃO
Registos Ambientais – exemplos
Programa de auditorias internas para avaliação da eficácia do
Sistema e sua conformidade com as normas de referência e
requisitos estabelecidos:
Definir planeamento de acordo com a importância, natureza e estado das
actividades:
 historial de não conformidades
 historial de problemas ambientais
 significância dos impactes ambientais
 alterações significativas dos processos e na organização
Definir metodologias de planeamento e realização;
Realizadas por pessoal independente (e qualificado);
Disponibilizar informação à gestão;
Implementar acções correctivas e acções de acompanhamento.
Nível II - Formação
ISO 14001: 4.5.5. AUDITORIA INTERNA
EMAS: Anexo I 1-A.5.5.
VERIFICAÇÃO
Auditorias InternasAuditorias Internas
AUDITORIAAUDITORIA
Formação dos Auditores
- Aspectos ambientais;
- ISO 14001;
- Actividades;
- Aptidões de auditor.
O SGA está implementado?O SGA está implementado?
É mantido de forma correcta?É mantido de forma correcta?
É eficaz?É eficaz?
Responsabilidades:
- Auditores;
- Resultados das auditorias
anteriores.
Procedimentos:
- Âmbito;
- Frequência;
- Metodologia.
Comunicação dos
Resultados:
- Gestão de topo;
- Revisão do sistema.
Programa da Auditoria:
- Relevância ambiental;
- Mudanças na organização;
- Resultados das auditorias
anteriores.
Nível II - Formação
ISO 14001: 4.5.5. AUDITORIA INTERNA
EMAS: Anexo I 1-A.5.5.
VERIFICAÇÃO
Auditorias Internas – principais aspectos
 Análise periódica do Sistema de Gestão Ambiental
 Assegurar adequação e eficácia permanentes
 Manter registos
 É o momento de Avaliação Global do SGA
 Deve incluir a avaliação de oportunidades de melhoria
 Deve haver evidências objectivas da melhoria contínua do
sistema
Nível II - Formação
Revisão pela gestãoRevisão pela gestão
Melhoria
Contínua
Política
Ambiental
Planeamento
Implementação
e Operação
Verificação
Revisão
pela Gestão
Auditorias internas
Desempenho ambiental
Recursos humanos e
materiais
Acções correctivas /
preventivas
Seguimento de revisões
anteriores
Alterações (legislação,
tecnológicas, processos)
EntradasEntradas SaídasSaídas
REVISÃO
DO
SISTEMA
DE
GESTÃO
AMBIENTAL
OBJECTIVOS E METAS
POLÍTICA AMBIENTAL
Melhoria do SGA
Recursos necessários
Feedback das partes
interessadas
Aspectos ambientais
Registo de acidentes e
incidentes
Alteração de elementos
do SGA
Nível II - Formação
ISO 14001: 4.6 REVISÃO PELA GESTÃO
EMAS: Anexo I 1-A.6.
REVISÃO PELA
GESTÃO
Avaliação da conformidade
legal
Objectivos e metas
Recomendações para a
melhoria
Entradas e Saídas para a Revisão
Gestão de processos de melhoria, através da
utilização da :
 Política Ambiental;
 Objectivos, metas e programa;
 Resultados das auditorias;
 Monitorização e medição;
 Análise dos dados e avaliação da conformidade;
 Acções correctivas e preventivas;
 Revisão do SGA.
Nível II - Formação
Ciclo de Melhoria Contínua
Melhoria
Contínua
Política
Ambiental
Planeamento
Implement. e
Operação
Verificação
Revisão
pela Gestão
REQUISITO A REQUISITO
EMAS II
Nível II – Formação
EMAS IIEMAS II
 EEco-MManagement and AAudit SScheme (Sistema
Comunitário de Ecogestão e Auditoria)
 Rótulo de qualidade europeu, relativo à gestão ambiental;
 Adesão voluntária
 Publicado em 1993
 EMAS II – nova versão em 2001 – Regulamento (CE) 761/2001,
de 19 de Março
Nível I – Formação
 Melhoria do desempenho ambiental;
 Conformidade com a legislação ambiental;
 Comunicação às partes interessadas do desempenho
ambiental;
 Participação activa dos trabalhadores;
 Possuírem informação rigorosa e disponível para o
público e stakeholders do resultado da gestão dos
aspectos ambientais.
Objectivos:Objectivos:Objectivos:Objectivos:
Nível II – Formação
EMASEMAS IIII
Estrutura do EMASEstrutura do EMAS
Levantamento Ambiental Inicial
Comunicaçãoexterna
Participaçãoactiva
doscolaboradores
Conformidadelegal
Melhoriadodesempenho
daorganização
Nível II – Formação
Melhoria
Contínua
Política
Ambiental
Planeamento
Implementação
e Operação
Verificação
Revisão
pela Gestão
Declaração Ambiental
Nível II - Formação
Levantamento AmbientalLevantamento Ambiental
- Legislação e outros requisitos aplicáveis;
- Identificação e avaliação dos aspectos ambientais e impactes associados;
- Critérios de avaliação dos impactes ambientais;
- Práticas e procedimentos de práticas ambientais;
- Investigação de incidentes passados.
Objectivo:Objectivo:Objectivo:Objectivo:
Conteúdo:Conteúdo:Conteúdo:Conteúdo:
- Avaliar o estado actual da organização nas questões ambientais.
Nível II - Formação
Conformidade LegalConformidade Legal
As organizações tem que demonstrar que:
- Identificaram toda a legislação ambiental aplicável;
- Conhecem as suas implicações na organização;
- Estão em conformidade com a legislação;
- Têm procedimentos que permitem à organização satisfazer esses requisitos.
EMAS: Anexo I B
CONFORMIDADE
LEGAL
Nível II - Formação
Participação dos TrabalhadoresParticipação dos Trabalhadores
Objectivo:Objectivo:Objectivo:Objectivo:
- Os trabalhadores têm de participar no processo de melhoria contínua
do desempenho ambiental da organização;
- Formas de participação, por exemplo, livro de sugestões, comités,
trabalhos de grupo, …
EMAS: Anexo I B
PARTICIPAÇÃO
DOS
TRABALHADORES
ORGANIZAÇÃO
Media
Colaboradores Vizinhos Companhias
de seguros
Cliente
s
Accionistas
ONG´s e
grupos de pressão
Consumidores
Inspectores
Bancos
e outras
instituições
financeiras
Legisladores
e organismos
reguladores
Nível II - Formação
Serviços de
emergência
Pressões para a OrganizaçãoPressões para a Organização
Nível II - Formação
Comunicação e Relações ExternasComunicação e Relações Externas
Objectivo:Objectivo:Objectivo:Objectivo:
- Abertura e diálogo como público e as outras
partes interessadas, incluindo as comunidades
locais e os clientes, no que respeita ao
impacte das suas actividades, produtos e
serviços, a fim de se inteirarem das
preocupações e das partes interessadas.
EMAS: Anexo I B
COMUNICAÇÃO
E RELAÇÕES
EXTERNAS
- Descrição da organização e suas actividades, produtos e serviços;
- Política ambiental e descrição do SGA;
- Aspectos ambientais significativos e impactes ambientais associados;
- Programa ambiental e seus resultados e principais objectivos e metas;
- Desempenho ambiental;
- Comportamento em face das disposições legais;
- Dados do verificador ambiental e a data de validação.
Nível II - Formação
Objectivo:Objectivo:Objectivo:Objectivo:
Conteúdo:Conteúdo:Conteúdo:Conteúdo:
- Fornecer às partes interessadas informações de carácter ambiental sobre
a organização.
Declaração AmbientalDeclaração Ambiental
EMAS: Anexo III
DECLARAÇÃO
AMBIENTAL
Legislação / Regulamentação / NormalizaçãoLegislação / Regulamentação / Normalização
ee LinksLinks de Interessede Interesse
 www.iambiente.pt – Instituto do Ambiente
 www.iema.net – Institute of Environmental Management and Assessment
 www.iso.org – International Organization for Standardization
 http://ec.europa.eu/environment/emas/index_en.htm – Environment
 Regulamento (CE) 761/200, de 19 de Março
 Regulamento (CE) 196/2006, de 3 de Fevereiro
 Recomendação da Comissão 2003/532/CE, de 10 de Julho
 Decisão da Comissão 2001/681/CE, de 7 de Setembro
 NP EN ISO 14001:2004 – Sistemas de Gestão Ambiental – Requisitos e linhas de orientação para a sua utilização
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Sistemas de Gestão Ambiental: ISO 14001 e EMAS

  • 1. SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL ISO 14001 e EMAS Nível II – Formação
  • 2. O QUE É UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL?O QUE É UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL? «Parte de um sistema de gestão da organização utilizada para desenvolver e implementar a sua política ambiental e gerir os seus aspectos ambientais.» (ISO 14001:2004) Melhoria Contínua Política Ambiental Planeamento Implementação e Operação Verificação Revisão pela Gestão Nível II - Formação
  • 3. REFERENCIAIS NORMATIVOSREFERENCIAIS NORMATIVOS Nível II - Formação  NP EN ISO 14001:2004NP EN ISO 14001:2004 Sistemas de Gestão Ambiental – requisitos e linhas de orientação para a sua utilização.  EMAS IIEMAS II Promulgado pelo Regulamento (CE) n.º 761/2001 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Março de 2001 – permite a participação voluntária de organizações num sistema comunitário de ecogestão e auditoria (EMAS), alterado pelo Regulamento (CE) n.º 196/2006, de 3 de Fevereiro.
  • 4. PRINCIPAIS DIFERENÇAS NP EN ISO 14001:2004 vs. EMAS Nível II – Formação ItensItens EMASEMAS ISO 14001ISO 14001 Âmbito Comunitário Internacional Levantamento Ambiental Obrigatório Sugerido Não exigido Comunicação Externa Política Ambiental Objectivos e metas PGA Desempenho ambiental Política ambiental Auditorias Frequência mínima de 3 em e anos Frequência não está referida
  • 5. REQUISITO A REQUISITO NP EN ISO 14001:2004 Nível II – Formação
  • 6. NP EN ISO 14001:2004NP EN ISO 14001:2004  Define os requisitos para estabelecer, implementar, manter e melhorar o Sistema de Gestão Ambiental;  Não estabelece critérios de desempenho ambiental;  Aplicação voluntária;  Permite a certificação do SGA por uma entidade externa. Nível II – Formação
  • 7. PlanenamentoPlanenamento 4.2 – POLÍTICA AMBIENTAL 4.3.1 – ASPECTOS AMBIENTAIS 4.3.2 – REQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOS 4.3.3 – OBJECTIVOS, METAS E PROGRAMA 4.6 – REVISÃO PELA GESTÃO 4.5.1 – MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO 4.5.2 – AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE 4.5.3 – NÃO CONFORMIDADES, ACÇÕES CORRECTIVAS E ACÇÕES PREVENTIVAS 4.5.4 – CONTROLO DOS REGISTOS 4.5.5 – AUDITORIA INTERNA Implementação eImplementação e OperaçãoOperação VerificaçãoVerificação 4.4.1 – RECURSOS, ATRIBUIÇÕES, RESPONSABILIDADES E AUTORIDADE 4.4.2 – COMPETÊNCIA, FORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO 4.4.3 – COMUNICAÇÃO 4.4.4 – DOCUMENTAÇÃO 4.4.5 – CONTROLO DOS DOCUMENTOS 4.4.6 – CONTROLO OPERACIONAL 4.4.7 – PREPARAÇÃO E CAPACIDADE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS ESTRUTURA DA NP EN ISO 14001:2004ESTRUTURA DA NP EN ISO 14001:2004 Nível II – Formação
  • 8. POLÍTICA AMBIENTALPOLÍTICA AMBIENTAL Melhoria Contínua Prevenção da Poluição Cumprimento dos Requisitos Legais e Outros Requisitos  Inclui, no mínimo, os seguintes compromissos: Melhoria Contínua Política Ambiental Planeamento Implementação e Operação Verificação Revisão pela Gestão Nível II - Formação
  • 9. Nível II - Formação POLÍTICA AMBIENTALPOLÍTICA AMBIENTAL Melhoria Contínua Política Ambiental Planeamento Implementação e Operação Verificação Revisão pela Gestão  Adequada à natureza e aos impactes ambientais da organização  Documentada, divulgada e entendida nos vários níveis da organização  Aprovada ao mais alto nível da organização  Disponibilizada ao público em geral  Enquadra os objectivos e metas da organização  Permanentemente actualizada POLÍTICA AMBIENTAL IMPLEMENTAÇÃO PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL DEFINIÇÃO DE OBJECTIVOS AVALIAÇÃO DE RESULTADOS
  • 10. Nível II – Formação PLANEAMENTOPLANEAMENTO Melhoria Contínua Política Ambiental Planeamento Implementação e Operação Verificação Revisão pela Gestão Aspectos Ambientais Política Ambiental Objectivos e Metas Programa de Gestão Ambiental Requisitos Legais e Outros Requisitos - Opções tecnológicas; - Requisitos financeiros; - Requisitos operacionais - Requisitos de negócio - Opinião das partes interessadas
  • 11. ASPECTOS AMBIENTAISASPECTOS AMBIENTAIS Elemento das actividades, produtos ou serviços de uma organização que possa inter agir com o ambiente. Aspecto Ambiental Impacte Ambiental Qualquer alteração no ambiente, adversa ou benéfica, resultante, total ou parcialmente, das actividades, produtos ou serviços de uma organização. Causa TransformaçãoTransformação Efeito ISO 14001: 4.3.1. ASPECTOS AMBIENTAIS EMAS: Anexo I 1-A.3.1. PLANEAMENTO Nível II – Formação
  • 12. ISO 14001: 4.3.1. ASPECTOS AMBIENTAIS EMAS: Anexo I 1-A.3.1. PLANEAMENTO Aspecto:Aspecto: Qual é a introdução?Qual é a introdução? Impacte:Impacte: Qual ou onde é a mudança?Qual ou onde é a mudança? Nível II – Formação Aspectos Ambientais – exemplos
  • 13.  Considerar todas as actividades, serviços e produtos;  Considerar todas as situações;  Identificar os aspectos associados;  Identificar os descritores afectados;  Identificar os impactes associados aos aspectos. 1. Identificação de Aspectos e Impactes Ambientais 2. Valorização de Impactes Ambientais  Definição de critérios de significância;  Avaliar todos os aspectos ambientais;  Identificar os aspectos ambientais significativos. Aspectos Ambientais – metodologia Nível II - Formação ISO 14001: 4.3.1. ASPECTOS AMBIENTAIS EMAS: Anexo I 1-A.3.1. PLANEAMENTO 3. Integração no Sistema de Gestão Ambiental  Estabelecer medidas de mitigação.
  • 14. ACTIVIDADES Fronteira de Influência Produtos e Serviços Matérias- -Primas Energia Utilização e Deposição pelo Consumidor Efluente Líquido Derrame Embalagem TransporteResíduos Ruído e Vibrações Emissões Gasosas Fronteira de Controlo Resíduos Aspectos Ambientais – controlo e influência ISO 14001: 4.3.1. ASPECTOS AMBIENTAIS EMAS: Anexo I 1-A.3.1. PLANEAMENTO Nível II – Formação
  • 15.  Todos os aspectos ambientais significativos têm que ser geridos pelo SGA pelo menos por um dos seguintes métodos: ASPECTOS SIGNIFICATIVOS • Controlo Operacional • Prevenção e Capacidade de Resposta a Emergências • Objectivos e Metas Programa de Gestão Ambiental • Investigação Monitorização e Medição Gestão de Aspectos Ambientais ISO 14001: 4.3.1. ASPECTOS AMBIENTAIS EMAS: Anexo I 1-A.3.1. PLANEAMENTO Nível II - Formação
  • 16. PLANEAMENTO Nível II – Formação REQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOSREQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOS ISO 14001: 4.3.2 REQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOS EMAS: Anexo I 1-A.3.2. 2. Identificação de Requisitos Legais e outros Requisitos Aplicáveis 1. Aspectos Ambientais 3. Ligação entre os Aspectos e os Requisitos
  • 17. Decisões Directamente aplicáveis Regulamentos Directamente aplicáveis Directivas Transposição Recomendações e Pareceres Não vinculativos Lei Ordinária e Constitucional Assembleia da República e Governo Decreto-Lei Governo Portaria Ministros Despachos, Regulamentos, Decretos Instrumentos Legais – principais tipos ISO 14001: 4.3.2 REQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOS EMAS: Anexo I 1-A.3.2. PLANEAMENTO Nível II – Formação
  • 18. TEMAS Exemplos de Outros Requisitos  Licenças, alvarás;  Requisitos corporativos ou de grupo;  Manuais de boas práticas sectoriais;  Regulamentos de associações;  Acordos sectoriais;  Entre outros. ISO 14001: 4.3.2 REQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOS EMAS: Anexo I 1-A.3.2. PLANEAMENTO Nível II – Formação
  • 19. Ser para as funções e níveis relevantes:  Documentados;  Mensuráveis e consistentes com a Política Ambiental;  Relacionados com os aspectos ambientais da actividade. ISO 14001: 4.3.3 OBJECTIVOS, METAS E PROGRAMA EMAS: Anexo I 1-A.3.3. PLANEAMENTO Nível II – Formação Objectivos, Metas e ProgramaObjectivos, Metas e Programa
  • 20. Nível II - Formação Os objectivos devem ser SMARTERSMARTER: • SSpecific (específicos); • MMeasurable (mensuráveis); • AAchievable (atingíveis); • RRealistic (realistas); • Time-bound (com prazos de concretização); • EExciting (desafiantes); • RRevisited (acompanhados). ISO 14001: 4.3.3 OBJECTIVOS, METAS E PROGRAMA EMAS: Anexo I 1-A.3.3. PLANEAMENTO Características dos Objectivos
  • 21. Objectivo / MetaObjectivo / Meta ActividadesActividades Respons.Respons. MeiosMeios PrazosPrazos Programa de Gestão AmbientalPrograma de Gestão Ambiental Objectivos e MetasObjectivos e Metas RevisãoRevisão Nível II – Formação ISO 14001: 4.3.3 OBJECTIVOS, METAS E PROGRAMA EMAS: Anexo I 1-A.3.3. PLANEAMENTO Objectivos, Meta e ProgramaObjectivos, Meta e Programa
  • 22. Nível II - Formação Programa de Gestão AmbientalPrograma de Gestão Ambiental ExemploExemplo ExemploExemplo O Quê? Ligação ao aspecto ambiental significativo Quanto? Qual é a meta que se pretende alcançar Quem? Responsável pela concretização do objectivo Onde? Qual o sector abrangido Quando? Qual o prazo de realização do objectivo Como? Actividades necessárias para a concretização do objectivo e da meta Quais os Meios? Financeiros, materiais e humanos Redução do consumo de água 3% Respons. da fábrica Sala de lavagens Julho de 2007 - Recirculação em circuito fechado das tinas de lavagem; - Instalação de um sistema automático de detecção de fugas; - Aquisição de redutores de caudal nas torneiras de lavagem - 1000 € - 16 horas do respons. de manutenção - Empresa externa - Etc. ISO 14001: 4.3.3 OBJECTIVOS, METAS E PROGRAMA EMAS: Anexo I 1-A.3.3. PLANEAMENTO
  • 23. Melhoria Contínua Política Ambiental Planeamento Implementação e Operação Verificação Revisão pela Gestão Implementação e OperaçãoImplementação e Operação Nível II – Formação Planeamento Competência, Formação e Sensibilização - Recursos humanos; - Recursos tecnológicos; - Recursos financeiros; - Infra-estruturas; - Aptidões específicas. Documentação Controlo de Documentos Controlo Operacional Preparação e Capacidade de Resposta a Emergências Recursos, Atribuições, Responsabilidade e Autoridade Comunicação
  • 24. As responsabilidades e autoridades devem estar definidas, documentadas e comunicadas – Organigrama – Definição de Funções » Objectivo » Hierarquia » Delegação / Substituição » Principais Responsabilidades » Competências / experiência requerida Recursos, Atribuições, Responsabilidades e AutoridadeRecursos, Atribuições, Responsabilidades e Autoridade Nível II - Formação ISO 14001: 4.4.1. RECURSOS, ATRIBUIÇÕES, RESPONSABILIDADES E AUTORIDADE EMAS: Anexo I 1-A.4.1. IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO
  • 25. – Membro com a responsabilidade de :Membro com a responsabilidade de : – Assegurar os processos do sistema; – Reportar à gestão de topo o desempenho do SGA; – Promover o conhecimento dos aspectos ambientais; – Tratamento e divulgação da informação para a Revisão do SGA ISO 14001: 4.4.1. RECURSOS, ATRIBUIÇÕES, RESPONSABILIDADES E AUTORIDADE EMAS: Anexo I 1-A.4.1. IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO Nível II - Formação Representante da Gestão
  • 26. Formação, uma forma de assegurar a competência  Levantamento das necessidades de formação;  Planeamento;  Realização;  Manutenção de registos. Competência, Formação e SensibilizaçãoCompetência, Formação e Sensibilização ISO 14001: 4.4.2. COMPETÊNCIA, FORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO EMAS: Anexo I 1-A.4.2. IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO Nível II - Formação
  • 27. Todos os colaboradores devem estar sensibilizados para:  Política Ambiental;  Aspectos ambientais;  Responsabilidades e autoridade;  Benefícios Ambientais;  Procedimentos do sistema de Gestão Ambiental;  Consequências em caso de desvios. Competência, Formação e SensibilizaçãoCompetência, Formação e Sensibilização ISO 14001: 4.4.2. COMPETÊNCIA, FORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO EMAS: Anexo I 1-A.4.2. IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO Nível II - Formação
  • 28. Comunicação eficaz entre os vários níveis e funções da organização, através de:  Envolvimento no desenvolvimento/revisão dos procedimentos  Divulgação dos objectivos  Divulgação da política  Divulgação dos aspectos ambientais ISO 14001: 4.4.3. COMUNICAÇÃO EMAS: Anexo I 1-A.4.3. IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO Nível II - Formação Comunicação Interna
  • 29. Organização Procedimentos para estabelecer a forma como se: • Recebe; • Documenta; • Responde à comunicação externa. Media Serviços de emergência Grupos de pressão Instituições financeiras Clientes Vizinhos Organismos reguladores Nível II - Formação ISO 14001: 4.4.3. COMUNICAÇÃO EMAS: Anexo I 1-A.4.3. IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO Comunicação Externa
  • 30. Comunicação eficaz com as partes interessadas externas, através de:  Informação/resposta às partes interessadas externas;  Actualização da informação relevante;  Disponibilização da Política Ambiental;  Aspectos ambientais (quando decidido pela organização);  Notificação às autoridades. ISO 14001: 4.4.3. COMUNICAÇÃO EMAS: Anexo I 1-A.4.3. IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO Nível II - Formação Comunicação Externa
  • 31. Nível II - Formação ISO 14001: 4.4.4. DOCUMENTAÇÃO EMAS: Anexo I 1-A.4.4. IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO DOCUMENTAÇÃODOCUMENTAÇÃO Deve ser estabelecido procedimento documentado que defina:  Política Ambiental;  Âmbito do SGA;  Interacções dos elementos do SGA, referências e documentos associados;  Procedimentos documentados e registos.
  • 32. Impressos (Registos)Impressos (Registos) InstruçõesInstruções Manuais de EquipamentoManuais de Equipamento Planos de ControloPlanos de Controlo ProcedimentosProcedimentos ManualManual do SGAdo SGA Nível II - Formação ISO 14001: 4.4.4. DOCUMENTAÇÃO EMAS: Anexo I 1-A.4.4. IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO Estrutura Documental – exemplo
  • 33. Controlo de DocumentosControlo de Documentos Deve ser estabelecido procedimento documentado que defina:  Responsabilidades envolvidas na emissão / revisão dos documentos (aprovação quanto à adequação);  Identificação das versões em vigor;  Identificação de documentos externos;  Facilidade de identificação e legíveis;  Distribuição (disponibilização nos locais de utilização);  Remoção de obsoletos e sua identificação. Nível II - Formação ISO 14001: 4.4.5. CONTROLO DE DOCUMENTOS EMAS: Anexo I 1-A.4.5. IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO
  • 34.  Estabelecer procedimentos adequados para não comprometer a política e os objectivos e metas ambientais;  Controlar inputs e outputs;  Estipular critérios operativos nos procedimentos;  Estabelecer e manter procedimentos relacionados com os aspectos significativos detectados e comunicar os procedimentos relevantes aos fornecedores e subcontratados. Nível II - Formação ISO 14001: 4.4.6. CONTROLO OPERACIONAL EMAS: Anexo I 1-A.4.6. IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO Controlo OperacionalControlo Operacional
  • 35. Pessoal: Identificado Competente Formado Equipamento: identificado Tipo Correcto Condição disponibilidade Informação: Identificado Conteúdo Adequado Edição Correcta Comunicada Disponível Materiais: Identificados Tipo Correcto Condições Correctas Disponíveis Condições ambientais adequadas? (temperatura, humidade, etc.) Nível II - Formação ISO 14001: 4.4.6. CONTROLO OPERACIONAL EMAS: Anexo I 1-A.4.6. IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO Critérios Operacionais
  • 36.  Gestão de resíduos  Gestão da água e efluentes  Gestão das emissões para a atmosfera  Gestão energética  Operações de manutenção  Armazenamento, manuseamento e transporte de matérias-primas  Manipulação de produtos perigosos  Selecção e controlo de fornecedores  Compras material, matérias primas e produtos  Subcontratação serviços Nível II - Formação Controlo Operacional – exemplos ISO 14001: 4.4.6. CONTROLO OPERACIONAL EMAS: Anexo I 1-A.4.6. IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO
  • 37. Preparação e Capacidade de Resposta a Emergências  Planos e procedimentos para identificar potenciais incidentes e situações de emergência;  Prevenir e minimizar o impacte ambiental associado às emergências;  Rever os procedimentos quando necessário;  Registo de simulacros (ex.: incêndio, derrame);  Manter os colaboradores preparados para actuar em caso de emergência. Nível II - Formação ISO 14001: 4.4.7.PREPARAÇÃO E CAPACIDADE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS EMAS: Anexo I 1-A.4.7. IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO
  • 38. Nível II – Formação VerificaçãoVerificação Melhoria Contínua Política Ambiental Planeamento Implementação e Operação Verificação Revisão pela Gestão Implementação e Operação Monitorização e Medição ControlodeRegistos Não Conformidades, Acções Correctivas e Acções Preventivas Auditorias interna Avaliação da Conformidade
  • 39. ISO 14001: 4.5.1. MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO EMAS: Anexo I 1-A.5.1.  Acompanhamento do desempenho ambiental, quer a nível de consumos (inputs) com o a nível de desperdícios (outputs);  Assegurar a conformidade com os objectivos e metas estabelecidos;  Melhorar continuamente a eficácia do SGA;  Verificação periódica e cumprimento da legislação aplicável. Nível II - Formação VERIFICAÇÃO Monitorização e MediçãoMonitorização e Medição
  • 40. Nível II - Formação Plano de Monitorização e Medição ISO 14001: 4.5.1. MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO EMAS: Anexo I 1-A.5.1. VERIFICAÇÃO ExemploExemplo ExemploExemplo AspectoAspecto AmbientalAmbiental IndicadorIndicador PeriodicidadePeriodicidade Resp.Resp. Ponto dePonto de AmostragemAmostragem ParâmetroParâmetro dede ControloControlo Método de CálculoMétodo de Cálculo e Equipamentoe Equipamento AssociadoAssociado Critério deCritério de Aceitação/Aceitação/ Rejeição eRejeição e RegistoRegisto Produção de águas residuais Acidez da água Mensal Técnico da ETAR Lagoa de homogeneização pH Método – electrometria sonda de pH Valor limite da licença de descarga em meio hídrico Registado na folha de controlo diário da ETAR
  • 41. ISO 14001: 4.5.1. MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO EMAS: Anexo I 1-A.5.1.  Monitorizam o progresso relativamente aos diferentes aspectos ambientais;  Acrescentam valor à comunicação interna e externa;  Permitem o benchmarking entre as empresas do sector;  Fornecem aos colaboradores uma imagem clara do desempenho ambiental;  Dão origem a uma base de informação para diversos stakeholders. Indicadores de Desempenho Nível II - Formação VERIFICAÇÃO
  • 42. ISO 14001: 4.5.1. MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO EMAS: Anexo I 1-A.5.1.  Claros e simples;  Comparáveis;  Transparentes;  Orientadores para o compromisso de melhoria contínua. Indicadores de Desempenho Nível II - Formação VERIFICAÇÃO
  • 43. Nível II - Formação Indicadores de Desempenho Ambiental – exemplo ISO 14001: 4.5.1. MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO EMAS: Anexo I 1-A.5.1. VERIFICAÇÃO ActividadeActividade Aspecto AmbientalAspecto Ambiental IndicadorIndicador Método de CálculoMétodo de Cálculo DistribuiçãoDistribuição Consumo de Combustível Quantidade de combustível consumido por quantidade de produto entregue Lts. de gasolina / ton. de produto entregue Consumo de Material de Embalagem Produção de Resíduos de Embalagem Quantidade de embalagem utilizada por quantidade de produto fabricado Quantidade (percentagem) de embalagem que é retomada (kg. de embalagem/ton. de produto fabricado) (kg. de embalagem que retomam e são reutilizadas/ kg. total de embalagem)100 ServiçosServiços AdministrativosAdministrativos Consumo de papel Quantidade de papel utilizado por colaborador e por ano (kg. papel/colaborador)/ano ProcessoProcesso ProdutivoProdutivo Emissões de CO2 Quantidade de poluentes (CO2) para a atmosfera por ano ton. CO2/ano Consumo de Água Quantidade de água consumida por quantidade de produto fabricado m3 de água/ton. de produto fabricado
  • 44. Os dispositivos de monitorização e medição devem:Os dispositivos de monitorização e medição devem: – Ser calibrados ou verificados periodicamente ou antes de cada utilização; – Ser identificados quanto ao seu estado de calibração; – Ser protegidos; – Ter registos das suas calibrações / verificações. Nível II - Formação Controlo dos Dispositivos de M&M ISO 14001: 4.5.1. MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO EMAS: Anexo I 1-A.5.1. VERIFICAÇÃO
  • 45. Questione-se: O quê? - Identificação de não-conformidades Porquê? - Análise e tratamento de não-conformidades Quem? - Definição de responsabilidades e autoridades para o seu tratamento  Reverificação  Manutenção de Registos Nível II - Formação ISO 14001: 4.5.3. NÂO CONFORMIDADES, ACÇÕES CORRECTIVAS E PREVENTIVAS EMAS: Anexo I 1-A.5.3. VERIFICAÇÃO Controlo de Não-Conformidades (…reclamações, derrames, valores de emissão acima do permitido …)
  • 46.  Eliminação das causas das não conformidades de modo a prevenir a sua repetição;  Apropriadas à magnitude dos problemas e aos impactes ambientais identificados;  Manutenção de registos;  Desencadeiam quando necessário alterações à documentação do Sistema de Gestão Ambiental. Nível II - Formação ISO 14001: 4.5.3. NÂO CONFORMIDADES, ACÇÕES CORRECTIVAS E PREVENTIVAS EMAS: Anexo I 1-A.5.3. VERIFICAÇÃO Acções Correctivas
  • 47. IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA – NÃO CONFORMIDADE O que foi detectado? Nível II - Formação ISO 14001: 4.5.3. NÂO CONFORMIDADES, ACÇÕES CORRECTIVAS E PREVENTIVAS EMAS: Anexo I 1-A.5.3. VERIFICAÇÃO Fases da Acção Correctiva INVESTIGAÇÃO DA CAUSA DO PROBLEMA Porque ocorreu o problema? DEFINIÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE ACÇÕES Como eliminar a causa do problema? VERIFICAR OS RESULTADOS As acções previstas foram implementadas? VERIFICAÇÃO DA EFICÁCIA As acções correctivas foram eficazes, evitou a recorrência do problema?
  • 48.  Eliminação das causas das potenciais não conformidades de modo a prevenir a sua ocorrência;  Apropriadas à magnitude dos potenciais problemas e aos impactes ambientais identificados;  Manutenção de registos;  Desencadeiam quando necessário alterações à documentação do Sistema de Gestão Ambiental. Nível II - Formação ISO 14001: 4.5.3. NÂO CONFORMIDADES, ACÇÕES CORRECTIVAS E PREVENTIVAS EMAS: Anexo I 1-A.5.3. VERIFICAÇÃO Acções Preventivas
  • 49. IDENTIFICAÇÃO DO POTENCIAL PROBLEMA – POTENCIAL NÃO CONF. O que poderá vir a constituir um problema? Nível II - Formação ISO 14001: 4.5.3. NÂO CONFORMIDADES, ACÇÕES CORRECTIVAS E PREVENTIVAS EMAS: Anexo I 1-A.5.3. VERIFICAÇÃO Fases da Acção Preventiva INVESTIGAÇÃO DA CAUSA DO POTECNIAL PROBLEMA O que pode provocar o potencial problema? DEFINIÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE ACÇÕES Como eliminar a causa do potencial problema? VERIFICAR OS RESULTADOS As acções previstas foram implementadas? VERIFICAÇÃO DA EFICÁCIA As acções preventivas foram eficazes, evitou a ocorrência do problema?
  • 50. Nível II - Formação ISO 14001: 4.5.4. CONTROLO DE REGISTOS EMAS: Anexo I 1-A.5.4. VERIFICAÇÃO Controlo de Registos Deve ser estabelecido procedimento que defina os controlos necessários para:  Identificação / arquivo organizado;  Armazenamento;  Protecção;  Recuperação; Tempos de retenção;  Eliminação dos registos.
  • 51. Nível II - Formação ISO 14001: 4.5.4. CONTROLO DE REGISTOS EMAS: Anexo I 1-A.5.4. VERIFICAÇÃO Características dos Registos Ambientais  Legíveis  Identificáveis  Rastreáveis  Detectáveis  Acessíveis  Protegidos
  • 52.  Relatórios de monitorização (ex.: emissões, efluentes, ruído, etc.);  Avarias de equipamentos (ex.: ETAR, tratamento de gases, equip. de frio);  Incidentes e acidentes ambientais (ex. contaminações do solo, entre outros);  Descargas de efluentes no meio hídrico;  Expedição de resíduos (ex.: guias de acompanhamento de resíduos, talões de pesagem das básculas, entre outros);  Registos de uso e consumo (ex.: facturas, leituras de contadores, medições de nível, entre outros). Devem ainda existir:  Registos de formação;  Resultados das auditorias e revisões do sistema;  (…) Devem ser mantidos registos que evidenciem o cumprimento de requisitos / actividades e a efectiva operacionalidade do SGA, tais como: Nível II - Formação ISO 14001: 4.5.4. CONTROLO DE REGISTOS EMAS: Anexo I 1-A.5.4. VERIFICAÇÃO Registos Ambientais – exemplos
  • 53. Programa de auditorias internas para avaliação da eficácia do Sistema e sua conformidade com as normas de referência e requisitos estabelecidos: Definir planeamento de acordo com a importância, natureza e estado das actividades:  historial de não conformidades  historial de problemas ambientais  significância dos impactes ambientais  alterações significativas dos processos e na organização Definir metodologias de planeamento e realização; Realizadas por pessoal independente (e qualificado); Disponibilizar informação à gestão; Implementar acções correctivas e acções de acompanhamento. Nível II - Formação ISO 14001: 4.5.5. AUDITORIA INTERNA EMAS: Anexo I 1-A.5.5. VERIFICAÇÃO Auditorias InternasAuditorias Internas
  • 54. AUDITORIAAUDITORIA Formação dos Auditores - Aspectos ambientais; - ISO 14001; - Actividades; - Aptidões de auditor. O SGA está implementado?O SGA está implementado? É mantido de forma correcta?É mantido de forma correcta? É eficaz?É eficaz? Responsabilidades: - Auditores; - Resultados das auditorias anteriores. Procedimentos: - Âmbito; - Frequência; - Metodologia. Comunicação dos Resultados: - Gestão de topo; - Revisão do sistema. Programa da Auditoria: - Relevância ambiental; - Mudanças na organização; - Resultados das auditorias anteriores. Nível II - Formação ISO 14001: 4.5.5. AUDITORIA INTERNA EMAS: Anexo I 1-A.5.5. VERIFICAÇÃO Auditorias Internas – principais aspectos
  • 55.  Análise periódica do Sistema de Gestão Ambiental  Assegurar adequação e eficácia permanentes  Manter registos  É o momento de Avaliação Global do SGA  Deve incluir a avaliação de oportunidades de melhoria  Deve haver evidências objectivas da melhoria contínua do sistema Nível II - Formação Revisão pela gestãoRevisão pela gestão Melhoria Contínua Política Ambiental Planeamento Implementação e Operação Verificação Revisão pela Gestão
  • 56. Auditorias internas Desempenho ambiental Recursos humanos e materiais Acções correctivas / preventivas Seguimento de revisões anteriores Alterações (legislação, tecnológicas, processos) EntradasEntradas SaídasSaídas REVISÃO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL OBJECTIVOS E METAS POLÍTICA AMBIENTAL Melhoria do SGA Recursos necessários Feedback das partes interessadas Aspectos ambientais Registo de acidentes e incidentes Alteração de elementos do SGA Nível II - Formação ISO 14001: 4.6 REVISÃO PELA GESTÃO EMAS: Anexo I 1-A.6. REVISÃO PELA GESTÃO Avaliação da conformidade legal Objectivos e metas Recomendações para a melhoria Entradas e Saídas para a Revisão
  • 57. Gestão de processos de melhoria, através da utilização da :  Política Ambiental;  Objectivos, metas e programa;  Resultados das auditorias;  Monitorização e medição;  Análise dos dados e avaliação da conformidade;  Acções correctivas e preventivas;  Revisão do SGA. Nível II - Formação Ciclo de Melhoria Contínua Melhoria Contínua Política Ambiental Planeamento Implement. e Operação Verificação Revisão pela Gestão
  • 58. REQUISITO A REQUISITO EMAS II Nível II – Formação
  • 59. EMAS IIEMAS II  EEco-MManagement and AAudit SScheme (Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria)  Rótulo de qualidade europeu, relativo à gestão ambiental;  Adesão voluntária  Publicado em 1993  EMAS II – nova versão em 2001 – Regulamento (CE) 761/2001, de 19 de Março Nível I – Formação
  • 60.  Melhoria do desempenho ambiental;  Conformidade com a legislação ambiental;  Comunicação às partes interessadas do desempenho ambiental;  Participação activa dos trabalhadores;  Possuírem informação rigorosa e disponível para o público e stakeholders do resultado da gestão dos aspectos ambientais. Objectivos:Objectivos:Objectivos:Objectivos: Nível II – Formação EMASEMAS IIII
  • 61. Estrutura do EMASEstrutura do EMAS Levantamento Ambiental Inicial Comunicaçãoexterna Participaçãoactiva doscolaboradores Conformidadelegal Melhoriadodesempenho daorganização Nível II – Formação Melhoria Contínua Política Ambiental Planeamento Implementação e Operação Verificação Revisão pela Gestão Declaração Ambiental
  • 62. Nível II - Formação Levantamento AmbientalLevantamento Ambiental - Legislação e outros requisitos aplicáveis; - Identificação e avaliação dos aspectos ambientais e impactes associados; - Critérios de avaliação dos impactes ambientais; - Práticas e procedimentos de práticas ambientais; - Investigação de incidentes passados. Objectivo:Objectivo:Objectivo:Objectivo: Conteúdo:Conteúdo:Conteúdo:Conteúdo: - Avaliar o estado actual da organização nas questões ambientais.
  • 63. Nível II - Formação Conformidade LegalConformidade Legal As organizações tem que demonstrar que: - Identificaram toda a legislação ambiental aplicável; - Conhecem as suas implicações na organização; - Estão em conformidade com a legislação; - Têm procedimentos que permitem à organização satisfazer esses requisitos. EMAS: Anexo I B CONFORMIDADE LEGAL
  • 64. Nível II - Formação Participação dos TrabalhadoresParticipação dos Trabalhadores Objectivo:Objectivo:Objectivo:Objectivo: - Os trabalhadores têm de participar no processo de melhoria contínua do desempenho ambiental da organização; - Formas de participação, por exemplo, livro de sugestões, comités, trabalhos de grupo, … EMAS: Anexo I B PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES
  • 65. ORGANIZAÇÃO Media Colaboradores Vizinhos Companhias de seguros Cliente s Accionistas ONG´s e grupos de pressão Consumidores Inspectores Bancos e outras instituições financeiras Legisladores e organismos reguladores Nível II - Formação Serviços de emergência Pressões para a OrganizaçãoPressões para a Organização
  • 66. Nível II - Formação Comunicação e Relações ExternasComunicação e Relações Externas Objectivo:Objectivo:Objectivo:Objectivo: - Abertura e diálogo como público e as outras partes interessadas, incluindo as comunidades locais e os clientes, no que respeita ao impacte das suas actividades, produtos e serviços, a fim de se inteirarem das preocupações e das partes interessadas. EMAS: Anexo I B COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES EXTERNAS
  • 67. - Descrição da organização e suas actividades, produtos e serviços; - Política ambiental e descrição do SGA; - Aspectos ambientais significativos e impactes ambientais associados; - Programa ambiental e seus resultados e principais objectivos e metas; - Desempenho ambiental; - Comportamento em face das disposições legais; - Dados do verificador ambiental e a data de validação. Nível II - Formação Objectivo:Objectivo:Objectivo:Objectivo: Conteúdo:Conteúdo:Conteúdo:Conteúdo: - Fornecer às partes interessadas informações de carácter ambiental sobre a organização. Declaração AmbientalDeclaração Ambiental EMAS: Anexo III DECLARAÇÃO AMBIENTAL
  • 68. Legislação / Regulamentação / NormalizaçãoLegislação / Regulamentação / Normalização ee LinksLinks de Interessede Interesse  www.iambiente.pt – Instituto do Ambiente  www.iema.net – Institute of Environmental Management and Assessment  www.iso.org – International Organization for Standardization  http://ec.europa.eu/environment/emas/index_en.htm – Environment  Regulamento (CE) 761/200, de 19 de Março  Regulamento (CE) 196/2006, de 3 de Fevereiro  Recomendação da Comissão 2003/532/CE, de 10 de Julho  Decisão da Comissão 2001/681/CE, de 7 de Setembro  NP EN ISO 14001:2004 – Sistemas de Gestão Ambiental – Requisitos e linhas de orientação para a sua utilização Nível II - Formação Links: Legislação / Regulamentação / Normalização Associada:

Notas do Editor

  1. Esta formação pretende atribuir aos formandos um conhecimento pormenorizado dos requisitos que compõem os dois referenciais normativos, a ISO 14001 e o EMAS. É importante que as funções e níveis com maior envolvimento na concepção, no desenvolvimento e na implementação do Sistema de Gestão Ambiental conheçam a fundo as exigências dos referenciais e o que implicam na organização. Surge, então, para os colaboradores envolvidos mais directamente na gestão ambiental, uma acção de formação mais aprofundada. Após esta sessão os formandos devem ser capazes de: - Identificar os requisitos da ISO 14001 e do EMAS; - Reconhecer como são os requisitos sustentados no Sistema de Gestão Ambiental da organização; - Descrever as diferenças entre os dois referenciais.
  2. O Sistema de Gestão Ambiental é um conjunto formal de procedimentos e políticas que definem como uma organização gere os seus impactes potenciais no ambiente natural e na saúde e bem-estar das pessoas que dele dependem. Quando implementado, um SGA tem o potencial não apenas de aperfeiçoar o cumprimento da legislação ambiental, mas também de centrar a atenção da organização num processo dinâmico e de melhoria contínua. Neste processo, é possível que a organização descubra novas formas de gestão mais eficientemente.
  3. As normas relativas à gestão ambiental pretendem proporcionar às organizações elementos para a concepção e o desenvolvimento de um SGA eficaz, que possam ser interligados com os outros requisitos de gestão, no sentido do cumprimento dos vários objectivos das organizações (económicos, sociais, ambientais e outros). Os SGA podem ser concebidos segundo diferentes referenciais. Entre as hipóteses mais comuns: - NP EN ISO 14001 da International Organization for Standardization (ISO); - Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria (EMAS).
  4. No capítulo 11.3.2.8.2. do manual encontra-se uma tabela onde estão sistematizadas as principais diferenças entre o referencial NP EN ISO 14001 e o EMAS. A integração da norma ISO 14001 no EMAS elimina a competição entre estes dois sistemas e permite a fácil transição para as empresas que pretendam progredir para o EMAS. Sugestão de trabalho: apresente aos participantes o quadro acima sem estar completamente preenchido. Desafie os formandos a completarem o mesmo e a sistematizarem as principais diferenças entre a NP EN ISO 14001:2004 e o EMAS II.
  5. Em 1993, a ISO (International Standard Organization) estabeleceu comités técnicos para desenvolver normas internacionais sobre um amplo conjunto de aspectos relacionados com a gestão ambiental, a série ISO 14000. Essas normas são norteadas pelos mesmos princípios das restantes normas ISO: o consenso (porque têm em consideração os vários grupos de interesse), a abrangência internacional e o carácter voluntário. A série ISO 14000 pretende ser um conjunto de ferramentas para facilitar às empresas a implantação de acções focalizadas no sentido do desenvolvimento sustentável (ISO, 2002). A família de normas inclui uma série de normas que propõe directrizes e sugestões para questões como, por exemplo, o desenvolvimento de um SGA, a análise do ciclo de vida do produto e o rótulo ecológico. Em 1996 é então lançada a ISO 14001, que define as linhas de orientação que permitem às organizações conceber e implementar o seu SGA, podendo este posteriormente ser sujeito a certificação por uma entidade certificadora independente. A ISO 14001 é apenas uma das ferramentas possíveis para a concepção e implementação de SGA, no entanto, é, sem sombra de dúvida, a mais largamente distribuída, o que advém do facto de poder ser aplicável a todo o tipo de organizações, independentemente do tamanho, localização e sector de actividade. Qualquer actividade económica tem associados aspectos ambientais que produzem efeitos (impactes) no seu meio envolvente, cuja significância depende em muito do sector de actividade, da tecnologia implementada e da sua localização respectiva.
  6. O aparecimento e desenvolvimento da ISO 14001, como uma norma internacional para SGA, é uma clara consequência da globalização. A aceitação internacional e incorporação da ISO 14001 deverão acelerar o comércio internacional na harmonização de requisitos para a definição de SGA. No entanto, a ISO 14001 pode servir de barreira ao comércio, especialmente se promover a selecção preferencial de empresas certificadas sobre empresas não certificadas. A norma ISO 14001 tenta estabelecer uma abordagem sistémica para a identificação e avaliação dos impactes ambientais significativos da organização. A norma ISO 14001 não dita e não fornece às empresas um objectivo de desempenho ambiental que devam alcançar, apenas desenvolve ferramentas para que as organizações estabeleçam e concretizem os seus objectivos e metas ambientais, ou seja a ISO 14001 não estabelece um tipo ou nível de desempenho mínimo exigido para a certificação ambiental. No entanto, auxilia as organizações na padronização de instrumentos básicos para o controlo dos seus impactes ambientais, pelo que constitui um excelente instrumento para a gestão da qualidade ambiental e para relacionar as questões estratégicas com a sua implementação operacional. Embora as empresas possam auto-auditar-se e declarar-se como estando em cumprimento, a ISO encoraja-as fortemente a receber auditorias de terceiros e obter a certificação. Para que uma empresa seja certificada pela ISO 14001 é necessário que seja submetida a um processo de auditoria periódico, por uma entidade certificadora devidamente acreditada. A certificação não é uma exigência da norma, mas muitas organizações fazem-no porque vêem na certificação a credibilização de uma verificação independente e/ou porque sentem pressões externas da envolvente onde operam. Após a sua primeira publicação, a norma já sofreu uma revisão, a ISO 14001:2004, cuja congénere portuguesa é a NP EN ISO 14001:2004.
  7. Utilizando a ferramenta da melhoria contínua, as organizações consideram sistematicamente os seus aspectos e impactes ambientais, tomando em consideração cinco factores básicos, concebidos para, em conjunto, promoverem um ciclo de melhoria contínua. Metodologicamente a ISO 14001 é baseada na abordagem do Plan-Do-Check-Act (planear, realizar, verificar, agir), conhecido por ciclo PDCA de Deming (1993), e que contextualiza o SGA num ciclo constante de melhoria contínua, como se pode ver na figura do capítulo 11.3.2.8.2. do manual. A norma ISO 14001 especifica um processo contínuo e cíclico para o desenvolvimento de Sistemas de Gestão Ambiental, constituído por cinco elementos-base: política ambiental, planeamento ambiental, implementação e operação, monitorização e verificação e revisão pela gestão.
  8. A gestão de topo estabelece a política ambiental da empresa, que deve ser apropriada à natureza e escala dos impactes, comprometer-se com a melhoria contínua, com a prevenção da poluição e com o cumprimento da legislação e de outros requisitos, garantir a monitorização e a comunicação com os colaboradores e fornecedores e que esteja disponível ao público.
  9. A Política Ambiental estabelece a base sobre a qual a organização desenvolve os seus objectivos e metas ambientais. Sugestão de trabalho: mostre vários exemplos de Políticas Ambientais (de diversas organizações) e desafie os seus formandos para efectuarem uma análise comparativa das mesmas face aos requisitos da norma.
  10. A empresa define as actividades necessárias para a adequação ambiental através da identificação dos aspectos e impactes ambientais em relação aos requisitos legais, estabelece os objectivos, avalia alternativas, define as metas e elabora os Programas de Gestão Ambiental (PGA), que são necessários para o alcance dos objectivos e metas ambientais que possam apoiar o cumprimento.
  11. Um aspecto relevante da componente do planeamento é a identificação e avaliação dos aspectos ambientais. Aspectos ambientais são elementos (entradas e saídas de uma actividade, um produto ou um serviço) que interagem ou podem vir a interagir com o meio envolvente. Um aspecto ambiental ao sofrer uma transformação desencadeia ou pode vir a desencadear um efeito positivo ou negativo no meio envolvente, que se denomina impacte ambiental. Se o aspecto ambiental é a causa, então o impacte respectivo é a sua consequência. Se um aspecto ambiental de uma organização tiver como consequência um impacte ambiental significativo, esse aspecto deve ser considerado expressivo e integrado no Sistema de Gestão Ambiental. Os aspectos ambientais significativos devem ser conhecidos por todos os colaboradores no que diz respeito às actividades que realizam. Este tema é desenvolvido no módulo de formação C) Identificação e Avaliação de Aspectos Ambientais. Para mais informações por favor consulte os slides de formação e o Manual de Apoio ao Formador referente a este módulo.
  12. Neste diapositivo apresentam-se dois exemplos que servem como ilustração e reforço dos conceitos de aspecto ambiental e impacte ambiental. Sugestão de Trabalho: Peça aos participantes para responderem às questões enunciadas e desta forma identificarem os aspectos ambientais e os respectivos impactes das figuras apresentadas. Este tema é desenvolvido no módulo de formação C) Identificação e Avaliação de Aspectos Ambientais. Para mais informações por favor consulte os slides de formação e o Manual de Apoio ao Formador referente a este módulo.
  13. A primeira etapa da fase de identificação dos aspectos e impactes ambientais consiste no levantamento de todas as actividades, os serviços e os produtos desenvolvidos nas instalações da organização e em actividades que interajam com a sua fronteira. Seguidamente, efectua-se um aprofundamento de todas as situações de funcionamento (normais, anormais e de emergência). Estamos agora em condições de listar todos os aspectos ambientais decorrentes das várias actividades e para todas as condicionantes de funcionamento, e de os relacionar com os descritores ambientais, para que depois se identifiquem os impactes ambientais associados. Sem alongar muito, e uma vez que este tema é alvo de aprofundamento noutro módulo de formação, a avaliação dos aspectos ambientais pode considerar como exemplo os seguintes critérios de avaliação: - Potencial para ter efeitos ambientalmente negativos; - Fragilidade do ambiente local, regional ou global; - Dimensão; - Número; - Frequência; - Reversibilidade do aspecto ou impacte; - Existência de legislação ambiental pertinente e seus requisitos; - Importância para as partes interessadas e pessoal da organização. Os aspectos ambientais que são considerados significativos na avaliação têm de ser minimizados e/ou eliminados, estabelecendo as medidas de mitigação necessárias. Este tema é desenvolvido no módulo de formação C) Identificação e Avaliação de Aspectos Ambientais. Para mais informações por favor consulte os diapositivos de formação e o Manual de Apoio ao Formador referente a este módulo.
  14. A identificação dos aspectos ambientais inclui tanto os que se pode controlar como os que se pode apenas influenciar. Os aspectos ambientais de controlo estão associados às entradas e saídas das actividades da organização, dos produtos e dos serviços. Os aspectos ambientais que a organização não pode controlar directamente, ou seja aqueles que apenas pode influenciar, devem igualmente ser identificados. São os aspectos ambientais relativos a produtos e serviços que a organização utiliza e aos produtos e serviços que esta fornece, nomeadamente: - Extracção de matérias-primas; - Produção de produtos; - Distribuição de recursos naturais (energia, gás, água, etc.); - Transporte de matérias-primas; - Manutenção de equipamentos; - Descarte de resíduos de embalagem do produto; - Produção de resíduos após a utilização do produto no cliente; - Entre outros. Este tema é desenvolvido no módulo de formação C) Identificação e Avaliação de Aspectos Ambientais. Para mais informações por favor consulte os diapositivos de formação e o Manual de Apoio ao Formador referente a este módulo.
  15. Após a avaliação dos aspectos ambientais e identificação dos que são significativos, a organização deve estabelecer uma metodologia para a correcta gestão dos mesmos com vista à sua minimização e/ou eliminação. A integração no Sistema de Gestão Ambiental pode realizar-se com recurso a: - Definição de critérios operacionais e boas práticas ambientais (condições normais e anormais); - Estabelecimento de modos de prevenção e actuação em situação de acidente e emergência ambiental; - Definição de objectivos, metas e programa de melhoria; - Investigação (quando se trata de um aspecto ambiental pouco conhecido). Todos estes métodos de integração dos aspectos ambientais no Sistema de Gestão Ambiental têm de ser acompanhados com actividades de monitorização e medição para se poder aferir o seu sucesso. Este tema é desenvolvido no módulo de formação C) Identificação e Avaliação de Aspectos Ambientais. Para mais informações por favor consulte os diapositivos de formação e o Manual de Apoio ao Formador referente a este módulo.
  16. Durante os vários passos da implementação e desenvolvimento de um SGA surge um vasto conjunto de questões legais que precisam de ser consideradas e cumpridas para a obtenção da certificação. Para responder adequadamente a esses desafios legais é imperativo que as organizações se inteirem de toda a legislação e outros requisitos aplicáveis aos aspectos ambientais identificados. É importante que a relação entre os aspectos ambientais e os requisitos legais e outros requisitos seja clara.
  17. Nos últimos 20 anos, desde a entrada de Portugal na União Europeia, tem sido produzida legislação ambiental a um ritmo intensivo. Há ainda que considerar as muitas ligações entre os diversos diplomas legislativos, que, por vezes, dificultam a leitura dos mesmos. Para a identificação dos requisitos legais aplicáveis há que considerar quer a legislação portuguesa, como a legislação comunitária. A legislação portuguesa é definida segundo uma hierarquia, sendo que a legislação subsequente tem sempre de respeitar os princípios subjacentes ao referencial legislativo que a enquadra. Os principais tipos de documentos legais existentes em Portugal são os seguintes (por ordem decrescente de hierarquia legislativa): - Lei Constitucional: encontra-se expressa na constituição portuguesa e é considerada a lei fundamental do nosso país; - Lei Ordinária: divide-se em Lei e em Decreto-lei, dependendo de quem a emana (se o Parlamento ou o Governo, respectivamente); - Resolução: manifestação legislativa da Assembleia da República; - Regulamento: aparece habitualmente sob a forma de Decreto Regulamentar e serve à correcta execução das leis a que diz respeito; - Decreto: aprovação feita pelo Governo de tratados e acordos internacionais. É obrigatória a intervenção do Presidente da República; - Portaria: emanadas pelos ministros, resultam de uma forma generalizada de regulamentar. - Despacho Normativo: surge apenas quando a lei autoriza essa forma; - Regimento: estatuto de determinado órgão ou instituição. Para aceder à legislação nacional pode consultar: - www.diramb.gov.pt: fornece toda a legislação ambiental com análise jurídica e com referência às actualizações e revogações; - www.dre.pt: portal do Diário da República Electrónico. Fornece toda a legislação nacional. A legislação comunitária, por sua vez, apresenta a seguinte hierarquia: - Decisões: são vinculativas na sua integridade, não requerendo transposição; - Regulamentos: são directamente aplicáveis e obrigatórios em todos os Estados-Membros; - Directivas: vinculam os Estados-Membros, quanto aos objectivos a alcançar, mas deixam aos mesmos a decisão relativa aos meios e formas para os fazer cumprir. As Directivas têm de ser transpostas para o direito português; - Recomendações e pareceres: não são vinculativos. Para aceder à legislação comunitária pode consultar: - http://europa.eu.int/eur-lex: portal para o direito da União Europeia que fornece os documentos publicados em Jornal Oficial.
  18. Além dos requisitos legais é preciso identificar outros requisitos que a organização subscreva. Neste diapositivo indicam-se, além dos requisitos legais, alguns tipos de requisitos aplicáveis a aspectos ambientais que é preciso considerar no Sistema de Gestão Ambiental.
  19. É expectável que cada organização defina um conjunto de objectivos documentados, consistentes com os compromissos da política ambiental e com os aspectos ambientais significativos e que sejam estabelecidos para todos os níveis e funções relevantes dentro da organização. Os objectivos e metas deverão ser, sempre que possível, específicos e mensuráveis, abrangendo questões de curto e longo prazo.
  20. Os objectivos devem ser: - Específicos: concretos, entrando em linha de conta com os requisitos legais e outros requisitos, com aspectos ambientais, opções tecnológicas, requisitos financeiros, operacionais e de negócio; - Mensuráveis: para poderem ser acompanhados com monitorização e medição; - Atingíveis e realistas: se os objectivos forem demasiado ambiciosos ou pouco realistas deixam de ser motivadores; - Definidos no tempo: serem associados a prazos de concretização; - Desafiantes: os objectivos não podem de fácil concretização, com o risco de se tornarem pouco motivadores; - Acompanhados: para se poder observar a sua tendência ao longo do tempo.
  21. Provavelmente a melhor maneira de sistematizar os objectivos e metas é sob a forma de um programa de gestão desses mesmos objectivos. Além dos objectivos e da meta ambiental, o programa deve definir as actividades necessárias para a concretização do objectivo em causa, o responsável pelo cumprimento do objectivo, os meios que é necessário disponibilizar (humanos, financeiros e materiais) e os prazos previstos para a sua concretização.
  22. Neste diapositivo ilustra-se como se pode desenhar um programa de gestão ambiental, respondendo a algumas questões, como: - O quê? – definição do objectivo propriamente dito. Deve ser consistente com a política ambiental da organização e com os seus compromissos de base, nomeadamente a prevenção da poluição, o cumprimento dos requisitos legais e outros requisitos aplicáveis e a melhoria contínua. É igualmente pertinente que a definição dos objectivos estabeleça a ligação com o aspecto ambiental significativo em causa; - Quanto? – todo o objectivo deve ter associado a uma meta ambiental para que seja possível acompanhar a sua evolução. A quantificação do objectivo é estabelecida na meta. Para isso, é necessário definir indicadores que permitam acompanhar a concretização do objectivo; - Quem? – designa de quem é a responsabilidade máxima para atingir o objectivo. Para objectivos muito complexos poderá ser útil definir responsáveis para cada uma das acções necessárias para a concretização do objectivo, não obstante designar-se o responsável máximo do objectivo e da meta ambiental; - Onde? – a que sector, departamento, actividade, produto ou serviço da organização está associado o objectivo e meta definidos; - Quando? – qual o prazo de concretização do objectivo em causa. Para objectivos muito complexos poderá ser importante estabelecer, além de um prazo global de concretização do objectivo, prazos intercalares associados à realização das acções de cada objectivo; - Como? – quais são as actividades/acções concretas que é necessário levar a cabo para a prossecução do objectivo; - Quais os meios? – identifica os meios adequados e necessários para a realização do objecto. Engloba os meios financeiros, os meios materiais e os meios humanos (alocação de recursos humanos internos ou subcontratação de empresas externas).
  23. A organização inicia o desenvolvimento do plano de acção, estabelecendo responsabilidades, procedimentos operacionais, desenvolvendo formação, comunicação, documentação, controlo operacional e procedimentos de emergência.
  24. Os recursos indispensáveis ao desenvolvimento e manutenção do Sistema de Gestão Ambiental incluem os recursos humanos e aptidões específicos, as infra-estruturas da organização e os recursos tecnológicos e financeiros. As atribuições, as responsabilidades e a autoridade devem estar definidas e documentadas. O conhecimento, por parte dos colaboradores, das suas responsabilidades proporciona uma gestão ambiental eficaz. A descrição de funções deve contemplar as questões essenciais no âmbito do Sistema de Gestão Ambiental, nomeadamente: - A missão da função (objectivo); - A hierarquia funcional; - O plano de substituição da função (quem tem poderes para substituir na sua ausência); - As principais responsabilidades; - As competências requerida (formação académica e formação profissional); - A experiência requerida para o desempenho da função. Sugestão de trabalho: peça aos participantes para definirem a sua função, as suas principais responsabilidades, a competência e a experiência requeridas, no âmbito do Sistema de Gestão Ambiental.
  25. O representante da gestão para o Sistema de Gestão Ambiental tem as seguintes atribuições: - Assegura a implementação e manutenção do Sistema de Gestão Ambiental; - Promove o conhecimento da política ambiental, dos aspectos ambientais e outras questões relevantes do Sistema de Gestão Ambiental no seio da organização; - Reporta à Gestão de Topo o desempenho ambiental da organização; - Reúne e trata a informação relevante para a revisão do Sistema de Gestão Ambiental.
  26. As pessoas que trabalhem na organização, ou que executem tarefas em seu nome, têm de ser competentes, com base em: - Escolaridade; - Formação; - Experiência. Para que as acções de formação sejam eficazes e adequadas e proporcionem competência aos colaboradores, devem ser planeadas (levantamento das necessidades de formação), realizadas e avaliadas. Sugestão de trabalho: tendo em atenção a competência requerida e definida na função descrita anteriormente, peça aos participantes que façam o levantamento das necessidades de formação de forma a colmatar eventuais falhas detectadas.
  27. Todas as pessoas que trabalham para a organização e em nome desta devem estar sensibilizadas para o Sistema de Gestão Ambiental e para o cumprimento das regras por ele definidas. Essas pessoas englobam não só os colaboradores internos, mas igualmente os trabalhadores temporários e estagiários e ainda os prestadores de serviços, subcontratados e fornecedores. Ou seja, todos os que realizam actividades no seio da empresa ou que, no âmbito do seu serviço, prestem actividades que interajam com a organização e influenciem os seus aspectos ambientais. No mínimo, a organização deve garantir que esses colaboradores estejam sensibilizados para: - Os compromissos expressos na política ambiental e a forma como o Sistema de Gestão Ambiental em vigor os cumpre; - Os aspectos ambientais significativos, nomeadamente os que estejam associados às actividades especificamente por eles desenvolvidas, não esquecendo os aspectos ambientais afectos a situações de carácter anormal (manutenções e arranque e paragens de equipamentos) e situações de emergência; - Reconhecer quais os benefícios ambientais do cumprimento das boas práticas ambientais e do seu desempenho individual; - As suas funções, responsabilidades e autoridade no âmbito do Sistema de Gestão Ambiental; - O cumprimento dos procedimentos definidos para fazer face aos requisitos do Sistema de Gestão Ambiental e ao controlo dos aspectos ambientais; - As consequências do não-cumprimento dos procedimentos estabelecidos.
  28. É importante que, no estabelecimento, desenvolvimento e manutenção do Sistema de Gestão Ambiental, a comunicação entre os vários níveis da organização seja eficaz. Existem diversas formas de fazer divulgar informação relevante do Sistema de Gestão Ambiental (política ambiental, objectivos e metas, aspectos ambientais, procedimentos, entre outras), nomeadamente: - Afixação em placares, ajudas visuais; - Distribuição de documentação; - Livro de sugestões; - Reuniões; - Revistas de distribuição internas; - Comités e grupos de trabalho; - Entre outras.
  29. A comunicação externa é o veículo que permite às organizações a interface com as partes interessadas, nomeadamente, vizinhos, organismos reguladores, clientes, instituições financeiras, grupos de pressão, serviços de emergência, media, etc.. As comunicações externas podem ser desencadeadas através de diversos meios e ferramentas. É importante que cada organização estabeleça um procedimento que permita a recepção, a documentação e a adequada resposta às comunicações externas relevantes efectuadas pelas partes interessadas.
  30. Alguns exemplos de tipos de comunicação externa são: - Informação divulgada pela empresa ao exterior de forma pró-activa (e.g., política ambiental, aspectos ambientais, desempenho ambiental e indicadores); - Reclamações; - Sugestões; - Pedidos de esclarecimento; - Visitas; - Vistorias e inspecções; - Comunicados de imprensa. - Dentro das ferramentas mais comuns, destacam-se: - Telefone, correio electrónico, fax; - Brochuras informativas às partes interessadas; - Questionários (pedido de informação, para fins estatísticos, selecção e avaliação de fornecedores); - Entre outros. As organizações devem decidir formalmente se pretendem divulgar ao exterior os seus aspectos ambientais significativos e, em caso afirmativo, qual o método a adoptar.
  31. O Sistema de Gestão Ambiental concebido de acordo com os requisitos da NP EN ISO 14001 deve incluir, no mínimo, a seguinte documentação: - Política Ambiental, para que possa ser divulgada aos colaboradores internos, fornecedores, prestadores de serviços e subcontratados e disponibilizada ao público em geral; - Objectivos e Metas; - Âmbito do Sistema de Gestão Ambiental, incluindo claramente as actividades e infra-estruturas que estão abrangidas e as fronteiras do SGA; - Descrição dos principais elementos do Sistema de Gestão Ambiental e suas interacções, e referências a documentos relacionados; - Documentos e registos exigidos pelo referencial. No que diz respeito aos documentos, a norma exige claramente que sejam documentados: - A identificação e a avaliação dos aspectos ambientais; - As atribuições, as responsabilidades e a autoridade; - A decisão quanto à divulgação externa dos aspectos ambientais significativos; - Procedimentos de controlo operacional.
  32. Neste diapositivo é exemplificada uma estrutura documental tipo de um Sistema de Gestão Ambiental. É importante ressalvar que quanto mais elevada é a hierarquia do documento (neste caso particular o Manual do SGA) menor é o volume de documentação. A base da pirâmide é ocupada pelos registos que no SGA deverão representar o grande volume da documentação do sistema. São as evidências objectivas por excelência. No segundo nível temos os procedimentos, de âmbito mais generalista, e no terceiro nível ficam as regras operacionais, tais como as instruções de trabalho, os manuais de equipamento e os planos de controlo.
  33. Num Sistema de Gestão Ambiental a utilização da documentação actual, na sua versão correcta, é imprescindível para que não ocorram desvios à política ambiental e aos objectivos e metas, e para que haja uma compreensão uniforme das regras estabelecidas no âmbito do Sistema de Gestão Ambiental. Assim, é necessário que a organização defina as regras de controlo de documentos, garantindo: - A definição de responsabilidades envolvidas na elaboração, verificação, aprovação, emissão e revisão; - O cumprimento e estabelecimento do ciclo de elaboração, aprovação e actualização de documentos, sempre que necessário; - A identificação da versão em vigor; - A legibilidade dos documentos; - A distribuição aos utilizadores respectivos e a disponibilidade dos documentos nos locais necessários; - A identificação da documentação externa e a sua distribuição controlada; - A remoção de obsoletos e sua identificação, para evitar a sua utilização indevida.
  34. Atendendo aos aspectos ambientais significativos, poderá ser útil e necessário estabelecer procedimentos de controlo operacional de forma a controlar determinadas operações/tarefas, garantindo assim que não ocorrem desvios quer aos compromissos estabelecidos na política ambiental da organização quer aos objectivos e metas definidos. Este tema é desenvolvido nos módulos de formação D) Controlo Operacional – Gestão de Resíduos, E) Controlo Operacional – Gestão de Produtos Perigosos, F) Controlo Operacional – Gestão da Água e Efluentes, e G) Controlo Operacional – Gestão de Emissões para a Atmosfera. Para mais informações por favor consulte os diapositivos de formação e os Manuais de Apoio ao Formador referente a estes módulos.
  35. Exemplifica-se neste diapositivo o que podem ser critérios operacionais definidos para uma situação muito particular de armazenamento de produtos perigosos. Este tema é aprofundado noutro módulo de formação, no entanto podemos ficar já com a noção de que para estabelecermos procedimentos de controlo operacional devemos considerar alguns itens, a saber: - Pessoal; - Equipamento; - Materiais; - Informação; - Condições ambientais e infra-estrutura. Este tema é desenvolvido nos módulos de formação D) Controlo Operacional – Gestão de Resíduos, E) Controlo Operacional – Gestão de Produtos Perigosos, F) Controlo Operacional – Gestão da Água e Efluentes, e G) Controlo Operacional – Gestão de Emissões para a Atmosfera. Para mais informações por favor consulte os diapositivos de formação e os Manuais de Apoio ao Formador referente a estes módulos.
  36. Neste diapositivo indicam-se alguns exemplos de procedimentos de controlo operacional que em muitas organizações é útil e necessário definir, nomeadamente: - Gestão de resíduos: define critérios operacionais de separação, acondicionamento, recolha, armazenamento temporário e expedição das várias fracções de resíduos produzidos pela organização; - Gestão de água e efluentes – Apresenta critérios operacionais para o consumo, acondicionamento de águas e tratamento de águas residuais antes da sua rejeição no meio hídrico; - Gestão das emissões para a atmosfera: Indica as regras das operações de controlo dos sistemas de tratamento de gases e dos sistemas de combustão; - Gestão energética: estabelece o controlo operacional para a questão do consumo de energia; - Operações de manutenção: define rotinas de manutenção para equipamentos relevantes do ponto de vista ambiental ou equipamentos, cuja avaria ou mau funcionamento podem acarretar aspectos ambientais significativos; - Armazenamento, manuseamento e transporte de matérias-primas; - Selecção e controlo de fornecedores: estabelece critérios ambientais para a selecção de fornecedores e metodologias de avaliação segundo o seu desempenho ambiental. Este tema é desenvolvido nos módulos de formação D) Controlo Operacional – Gestão de Resíduos, E) Controlo Operacional – Gestão de Produtos Perigosos, F) Controlo Operacional – Gestão da Água e Efluentes, e G) Controlo Operacional – Gestão de Emissões para a Atmosfera. Para mais informações por favor consulte os diapositivos de formação e os Manuais de Apoio ao Formador referente a estes módulos.
  37. As organizações têm de identificar quais são os cenários de emergência a que estão sujeitos, e quais os potenciais impactes ambientais que podem estar associados a essas situações. Só após o levantamento dos acidentes e emergências e respectivos impactes é possível determinar medidas adequadas de prevenção/mitigação desses mesmos impactes. As regras de prevenção e actuação definidas têm de ser testadas, geralmente sob a forma de simulacros (simulações). A revisão periódica dos procedimentos de preparação e resposta à emergência permite garantir que se mantêm adequados e que os meios (humanos e técnicos) são os apropriados. Este tema é desenvolvido no módulo de formação H) Emergências Ambientais. Para mais informações por favor consulte os diapositivos de formação e o Manual de Apoio ao Formador referente a este módulo.
  38. A empresa avalia através de monitorização e medições dos indicadores ambientais que evidenciem que as metas estão a ser alcançadas. Deve ainda ser estabelecido um procedimento para registos de não-conformidades e das respectivas acções correctivas e preventivas. Todo este processo deve ser avaliado com o recurso a um programa de auditorias capaz de identificar se o SGA se encontra em conformidade com o planeado, para propor readaptações e melhorias necessárias, e para informar a gestão de topo.
  39. A importância da monitorização e medição reflecte-se nos seus principais objectivos: - Verificar a conformidade com a legislação e outros requisitos aplicáveis aos aspectos ambientais; - Acompanhamento dos objectivos, metas e programa de gestão ambiental; - Demonstrar a melhoria contínua do Sistema de Gestão Ambiental; - Acompanhamento do desempenho ambiental; - Controlo das actividades de controlo operacional. Este tema é desenvolvido no módulo de formação I) Análise e Avaliação da Melhoria Contínua. Para mais informações por favor consulte os diapositivos de formação e o Manual de Apoio ao Formador referente a este módulo.
  40. A sistematização das actividades de monitorização e medição pode ser efectuada sob a forma de um plano. Neste diapositivo apresenta-se um exemplo de um Programa de Monitorização e Medição: - Aspecto ambiental: ligação ao aspecto ambiental que está a ser alvo de acompanhamento; - Indicador: qual o indicador que está a ser sujeito a monitorização e medição; - Periodicidade: indica qual a periodicidade de monitorização do indicador em causa; - Responsável: o responsável pela monitorização e controlo do indicador em causa; - Ponto de amostragem: qual o local de amostragem da monitorização; - Parâmetro de controlo: o parâmetro de monitorização e medição a controlar e permite calcular o indicador. É aconselhável também incluir as unidades de medida; - Método de cálculo: metodologia utilizada para o cálculo do indicador. Pode ser associada uma fórmula quando aplicável ou o nome de um método reconhecido quando se tratar de ensaios laboratoriais; - Equipamento utilizado: qual o equipamento utilizado; - Critérios de aceitação/rejeição: são os valores a que o indicador é comparado. Para alguns indicadores os critérios de aceitação/rejeição estão associados aos valores-limite definidos pela legislação e pelos outros requisitos que a organização subscreve. Para outros indicadores os critérios de aceitação/rejeição são as metas associadas aos objectivos estabelecidos para os aspectos ambientais em questão; - Registos: quais são os registos que permitem evidenciar o valor do indicador e que serve como evidência objectiva da monitorização e medição. Este tema é desenvolvido no módulo de formação I) Análise e Avaliação da Melhoria Contínua. Para mais informações por favor consulte os diapositivos de formação e o Manual de Apoio ao Formador referente a este módulo.
  41. Os indicadores de desempenho ambiental são informações simples e instrumentos orientadores para o objectivo de melhoria contínua. Permitem aumentar a clareza, transparência e comparabilidade da informação. Os indicadores, ao serem seleccionados, devem permitir avaliar continuamente o desempenho ambiental das actividades, dos produtos ou dos serviços de uma organização e devem incidir sobre os aspectos ambientais significativos da organização. Se os indicadores possuírem as características essenciais exigíveis, particularmente a clareza, simplicidade e comparabilidade, tornam-se ferramentas muito poderosas de comunicação interna (vários níveis hierárquicos da organização) e de comunicação externa (diversos stakeholders).
  42. Este tema é desenvolvido no módulo de formação I) Análise e Avaliação da Melhoria Contínua. Para mais informações por favor consulte os diapositivos de formação e o Manual de Apoio ao Formador referente a este módulo.
  43. Neste diapositivo são dados alguns exemplos não exaustivos de indicadores de desempenho ambiental que podem ser utilizados pelas organizações. É importante não esquecer que a definição de indicadores deve ser um trabalho cuidado e minucioso de forma a serem adequados à realidade da organização. Não vale a pena monitorizarmos o que não nos dá valor acrescentado em termos de gestão ambiental. Este tema é desenvolvido no módulo de formação I) Análise e Avaliação da Melhoria Contínua. Para mais informações por favor consulte os diapositivos de formação e o Manual de Apoio ao Formador referente a este módulo.
  44. Os dispositivos de monitorização e medição (M&M) devem ser devidamente calibrados/verificados para se garantir confiança e fiabilidade nas monitorizações e medições que realizam. As actividades de calibração/verificação devem ser planeadas/previstas e mantidos os registos a elas associados. Este tema é desenvolvido no módulo de formação I) Análise e Avaliação da Melhoria Contínua. Para mais informações por favor consulte os diapositivos de formação e o Manual de Apoio ao Formador referente a este módulo.
  45. A detecção de não-conformidade (reais ou potenciais) e a sua correcta resolução é fulcral para a eliminação de problemas no Sistema de Gestão Ambiental e consequentemente para a melhoria contínua. O registo das não-conformidades identificadas deve ser cuidadoso para que facilmente se possa obter informação sobre: - A descrição clara do problema; - A causa do aparecimento do problema; - A definição da responsabilidade para a sua resolução. Exemplos de não-conformidades detectadas num Sistema de Gestão Ambiental: - Reclamações ambientais; - Actividades de monitorização e medição com valores-limite acima dos legalmente aceites; - Acidentes ambientais (e.g., derrame) sem a correcta actuação; - Aspectos ambientais não identificados e avaliados; - Entre outras.
  46. A organização deve estar atenta, porque no caso de algumas não-conformidades é essencial não só a sua resolução imediata, mas igualmente definir as acções correctivas necessárias para eliminar a sua causa. Só actuando sobre a causa da não-conformidade podemos garantir a sua não recorrência.
  47. As acções correctivas devem indicar claramente: - A identificação da não-conformidade; - A investigação da causa; - A descrição da acção correctiva; - A definição de responsáveis e prazos de implementação; - A verificação das acções implementadas; - A verificação da eficácia (se a não-conformidade não voltou a ocorrer).
  48. A organização deve estar atenta, uma vez que para algumas não-conformidades potenciais é imperativo que se definam as acções preventivas necessárias para eliminar a causa da não-conformidade potencial.
  49. A organização deve estar atenta, uma vez que para algumas não-conformidades potenciais é imperativo que se definam as acções preventivas necessárias para eliminar a causa da não-conformidade potencial.
  50. Os registos devem apresentar as seguintes características para que sirvam o seu propósito no âmbito do Sistema de Gestão Ambiental: - Legíveis e com a sua validade estabelecida e mantida; - Identificáveis; - Detectáveis em relação às actividades, às acções de formação e aos produtos e serviços envolvidos; - Arquivados e mantidos, garantindo a sua fácil acessibilidade; - Protegidos contra acidentes, deterioração e desaparecimento.
  51. Os registos ambientais são, por excelência, as evidências objectivas do Sistema de Gestão Ambiental e, consequentemente, permitem avaliar o cumprimento dos diversos requisitos. Neste diapositivo são apresentados alguns exemplos do que se consideram registos ambientais. É claro que esta lista é apenas exemplificativa, não pretendendo ser exaustiva, e cada organização terá o número e tipo de registos ambientais que for adequado e necessário para avaliar o cumprimento dos requisitos do Sistema de Gestão Ambiental.
  52. As auditorias internas são a ferramenta ideal para verificar pontualmente se o Sistema de Gestão Ambiental está devidamente implementado e se é eficaz.
  53. Alguns aspectos devem ser considerados: - Competência dos auditores internos: Os auditores internos devem dominar os temas ambientais. É importante conhecerem a legislação aplicável à área que vão auditar e os seus aspectos ambientais. Devem também dominar as técnicas de auditoria e os requisitos da norma NP EN ISO 14001; - Definição de responsabilidades: Os auditores têm, decorrentes da sua função, determinadas responsabilidades que incluem o planeamento, a preparação, e a realização da auditoria, a apresentação dos resultados e a comunicação dos mesmos à gestão de topo; - Procedimentos: Devem existir procedimentos que determinem os critérios, o âmbito, a frequência e os métodos de auditoria; - Definição de um programa de auditoria: As auditorias internas devem ser realizadas em intervalos planeados, de acordo com a relevância ambiental de cada actividade. Atenção especial para as áreas que apresentem maior índice de não-conformidades, reclamações, historial de problemas ambientais (acidentes) e mudanças na organização; - Comunicação de resultados: É essencial a comunicação dos resultados para poderem ser considerados no Sistema de Gestão Ambiental e na revisão pela gestão. Este tema é desenvolvido no módulo de formação J) Auditorias Ambientais. Para mais informações por favor consulte os diapositivos de formação e o Manual de Apoio ao Formador referente a este módulo.
  54. A gestão de topo da empresa deverá analisar criticamente o Sistema de Gestão Ambiental, definindo as modificações necessárias à sua optimização e efectividade, verificando se as metas ambientais propostas estão a ser alcançadas e se os Programas de Gestão Ambiental estão efectivamente a ser implementados. O estágio da revisão conclui o ciclo de melhoria contínua.
  55. Esquematicamente neste diapositivo apresentam-se os inputs que devem ser considerados na revisão pela gestão e os outputs ou resultados que deverão ser alcançados. No mínimo, as entradas para a revisão do Sistema de Gestão Ambiental devem analisar: - Os resultados das auditorias internas, da avaliação da conformidade dos requisitos legais e de outros requisitos subscritos pela organização; - As comunicações recebidas pelas partes interessadas (nomeadamente, as reclamações); - O desempenho ambiental da organização (acompanhamento dos indicadores de desempenho); - O acompanhamento dos objectivos, metas e programa de gestão ambiental; - O estado das acções correctivas e preventivas (não esquecendo, quando aplicável, os acidentes e incidentes ambientais); - As acções de seguimento resultantes de anteriores revisões do Sistema de Gestão Ambiental; - Alterações significativas a nível dos requisitos legais e outros requisitos, no processo, na tecnologia, etc.; - Recomendações para a melhoria. É recomendável que se faça uma revisão global aos aspectos ambientais da organização. É na revisão do sistema que se decide se a política ambiental e os compromissos nela expressos se mantêm actuais e adequados à realidade da empresa e se existe necessidade de se proceder à revisão dos objectivos e metas ambientais. Também é resultado da revisão pela gestão quaisquer alterações significativas que o Sistema de Gestão Ambiental necessite, sem, no entanto, prejudicar o compromisso de melhoria contínua.
  56. Todo o Sistema de Gestão Ambiental está concebido para promover a melhoria contínua. Desta forma, é fechado o ciclo de melhoria contínua expresso na norma de referência NP EN ISO 14001 e estabelecido, por exigência da mesma, na política ambiental das organizações.
  57. Organismos de normalização europeus idealizaram no início da década de 90 do século XX o sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria, vulgarmente designado por EMAS (Eco-Management and Audit Scheme).
  58. O EMAS é uma resposta directa aos princípios-base do Quinto Programa de Acção em Ambiente da União Europeia e ao desafio do desenvolvimento sustentável. Subjacente a este instrumento encontra-se o conceito de alargamento da gama de instrumentos da política ambiental europeia e a promoção de uma abordagem de partilha de responsabilidades na protecção ambiental. Este sistema foi adoptado pelo Conselho da União Europeia a 29 de Junho de 1993 e é um rótulo de qualidade ambiental europeu, de adesão voluntária, relativo à gestão ambiental e comunicação dos resultados dessa mesma gestão. Reflecte-se como um símbolo de gestão ambiental, de transparência e participação, gerido pelos Estados-Membros, da União Europeia.
  59. O seu objectivo será a promoção de uma melhoria contínua do comportamento ambiental das organizações, através de: - Concepção e implementação de sistemas de gestão ambiental por parte das organizações; - Avaliação sistemática, objectiva e periódica do desempenho desses sistemas; - Prestação de informação sobre o comportamento e um diálogo aberto como público e outras partes interessadas; - Participação activa do pessoal na organização, bem como na formação e no aperfeiçoamento profissionais adequados. Relativamente à versão anterior do EMAS (1993), a versão do EMAS sofreu algumas alterações, nomeadamente: - Alargamento do EMAS a todas as organizações; - Levantamento Ambiental mais abrangente e exigente; - Adopção do modelo de SGA da ISO 14001; - Melhoria do conteúdo da Declaração Ambiental; - Abertura à elaboração de uma Declaração Ambiental global; - Validação anual das alterações à Declaração Anual; - Adopção do logótipo.
  60. O EMAS engloba e integra a NP EN ISO 14001 e acrescenta alguns requisitos adicionais, que são evidenciados neste diapositivo. Para as organizações que não detenham a certificação ambiental ISO 14001, é necessário elaborarem um levantamento ambiental inicial, indicando qual o ponto da situação da organização para as questões ambientais. A norma internacional NP EN ISO 14001 refere a melhoria contínua do próprio SGA, enquanto o EMAS exige a melhoria do desempenho ambiental que deve ser comunicada às partes interessadas, através, nomeadamente, de uma declaração ambiental contendo adicionalmente informação ambiental relevante sobre as organizações. O EMAS releva também a participação activa dos colaboradores no desenvolvimento do Sistema de Gestão Ambiental.
  61. As organizações que optam por conceber e implementar um Sistema de Gestão Ambiental segundo o EMAS terão de desenvolver um levantamento ambiental inicial cujo principal objectivo é a análise e compreensão dos aspectos ambientais. A identificação e avaliação dos aspectos ambientais significativos fornecem os alicerces para o desenvolvimento do SGA. Segundo os requisitos do EMAS, esse levantamento ambiental deve abranger, no mínimo, os seguintes domínios: Requisitos legislativos, regulamentares e outros a que a organização esteja subordinada. Uma análise da totalidade dos requisitos que se aplicam aos aspectos ambientais da organização, para permitir fazer a avaliação da conformidade legal e regulamentar. Identificação de todos os aspectos ambientais com um impacte ambiental significativo, qualificados e quantificados adequadamente, e compilação de um registo dos aspectos identificados como significativos. Uma descrição dos critérios de avaliação da significância do impacte ambiental. Análise de todas as práticas e procedimentos de gestão ambiental existentes. Esta análise incide igualmente em procedimentos que não estão escritos, que a organização leva a cabo de forma a mitigar a significância dos aspectos ambientais. Avaliação da experiência obtida com a investigação de incidentes anteriores. Quais os incidentes, acidentes e situações de emergência que ocorreram. Devem ser analisadas questões como: se os meios são os adequados e suficientes para a atenuação dos impactes ambientais significativos, se as infra-estruturas estão adaptadas, se os colaboradores estão conscientes e formados para a actuação em caso de acidente e situações de emergência. É importante referir que as organizações que detenham uma certificação ambiental prévia pela NP EN ISO 14001 não são obrigadas a elaborar o Levantamento Ambiental.
  62. O EMAS auxilia as organizações no cumprimento dos requisitos legais que se aplicam às suas actividades e aspectos ambientais associados. No entanto, este requisito de conformidade legal vai mais além do que o requisito dos Requisitos Legais e Outros Requisitos da NP EN ISO 14001 (4.3.2), já que significa não só que as organizações cumprem a legislação existente, mas também que se antecipam aos novos requisitos legais e que têm um desempenho gradualmente melhor.
  63. A participação activa dos colaboradores significa simultaneamente a participação e a informação de cada colaborador e dos seus representantes. A participação deve abranger todos os níveis e, para isso, as organizações têm de fornecer os meios adequados e necessários à participação activa e manter os respectivos registos. A participação de todos os colaboradores é importante e necessária a todos os níveis e em todas as fases de concepção, desenvolvimento e implementação do Sistema de Gestão Ambiental. É também fulcral no constante acompanhamento do SGA, na perspectiva da melhoria contínua. As organizações devem estar conscientes de que a participação do pessoal é importante e necessária a todos os níveis e em todos os estádios, desde o início do trabalho de gestão ambiental. Por conseguinte, as organizações devem implicar os trabalhadores nas várias fases: - Estabelecimento das políticas ambientais; - Levantamento ambiental inicial, bem como na recolha e verificação de informações; - Comités ambientais; - Grupos de trabalho ambientais; - Recolha de sugestões de melhoria ambiental (e.g., caixas ou livro de sugestões); - Elaboração das declarações ambientais; - Entre outras.
  64. Segundo a NP EN ISO 14001, parte interessada define-se como «pessoa ou grupo interessado ou afectado pelo desempenho ambiental de uma organização». Aqui pode-se ver, a título de exemplo, algumas das entidades que podem ser partes interessadas de uma organização. Estas partes interessadas ou stakeholders exercem pressões sobre as organizações, tendo em conta os interesses específicos de cada uma delas. Também a nível ambiental estas entidades exercem pressão e interessam-se em maior ou menor grau pelo desempenho ambiental da organização e a influência que a mesma tem no meio que a rodeia.
  65. O EMAS prevê a comunicação com essas partes interessadas em diálogo aberto e público, utilizando uma série de mecanismos e ferramentas, nomeadamente a Declaração Ambiental. Já a ISO 14001 propunha a comunicação externa com estas partes interessadas, mas numa perspectiva ainda reactiva e passiva. Com o EMAS, espera-se que as organizações registadas tenham uma postura activa na comunicação externa e que desencadeiem elas próprias mecanismos de informação/formação da comunidade em que se inserem.
  66. A comunicação dos impactes ambientais, do desempenho ambiental e da melhoria contínua de uma organização culmina na Declaração Ambiental. A Declaração Ambiental pública, validada por um verificador, é substituída de três em três anos por uma nova edição e anualmente são efectuadas actualizações para inserir os novos dados de desempenho ambiental e outros aspectos pertinentes. O mecanismo de apresentação da organização às partes interessadas, de forma clara e compreensível, compreende, no mínimo os seguintes itens: - Descrição clara e sucinta da organização e suas actividades e produtos; - Política Ambiental e uma curta descrição do Sistema de Gestão Ambiental; - Descrição dos aspectos ambientais significativos e impactes ambientais associados; - Apresentação do programa de gestão ambiental e principais objectivos; - Resultados do programa ambiental; - Factos e números, comparando-os com os resultados do ano anterior; - Nome, data e número de registo do verificador. Convém não esquecer que a Declaração Ambiental tem de estar adequada ao público-alvo, pelo que a sua linguagem deve ser clara, concisa e transparente. A maioria das Declarações Ambientais encontra-se disponível em formato electrónico no site do Instituto do Ambiente (www.iambiente.pt).