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Crise fiscal: Causas e alternativas
PEC 241/55: Até onde vai a análise?
O que é ciência, o que é crença, mito, dogma ou convenção
de interesses?
PAULO RUBEM SANTIAGO - PROFESSOR DA UFPE
WWW.FACEBOOK.COM/PAULORUBEMSANTIAGO
Uma introdução: As crises e as novas
configurações do capitalismo
As formas de organização capitalista mais facilmente identificáveis
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Ao seu lado, menos visíveis e menos atentamente estudadas, estão
as instituições financeiras bancárias, mas sobretudo as não
bancárias, constitutivas de um capital com traços particulares:
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sob a forma de juros de empréstimos, de dividendos e outros
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Para que o capital portador de juros chegasse onde chegou foi
necessário que os estados mais poderosos decidissem liberar o
movimento de capitais, desregulamentassem e desbloqueassem
seus sistemas financeiros
O capital desviado da
produção
Não compra matérias primas, não adquire bens de
capital
Não consome energia
Não contrata mão-de-obra, não paga salários
Não distribui renda para os de baixo
Não depende de um mercado de consumo de massas
* Via de regra não é tributado e por isso não forma
receita pública
Esse capital atua prioritariamente
Com transações em cima das taxas de câmbio entre moedas
Com transações no mercado secundário de ações nas bolsas de
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capturar a maior taxa de juros possível na remuneração desses papéis
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aprovação de leis e emendas constitucionais de modo a garantir as
receitas necessárias a remuneração desses valores
Esse capital opera ainda a partir da criação de novos produtos
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Para isso tem instituições de avaliação das contas dos países onde
opera. São as agências de classificação de risco
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Dito isso, o que temos?
Nosso “paciente” apresenta um problema. Um
desequilíbrio entre suas receitas e suas despesas
primárias* estimado em R$ 170,5 bilhões para 2016
O estado arrecada impostos e
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objetivos?
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da
República Federativa do Brasil:
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II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir
as desigualdades sociais e regionais;
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formas de discriminação
Desajuste fiscal total
Provocado por desequilíbrios entre receitas e despesas.
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tributárias?
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1. Tributação Injusta e não tributação
Quem ganha R$ 1903,99 paga R$ 142,80 de
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Quem recebe R$ 4664.68 paga R$ 369.36 de
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Porém, desde FHC (Lei nº 9.430, de 30 de
dezembro de 1996) quem retira R$ 50.000,00 de
dividendos de sua empresa, NÃO PAGA NADA
DE IMPOSTO DE RENDA EM CIMA DISSO
2. Sonegação (Vide “Operação
Zelotes”)
Sonegadores contumazes devem R$ 160,2 bilhões
2000 empresas devem R$ 126 bilhões
Estoque: R$ 1,3 trilhão para R$ 1,5 trilhão entre 2013 e 2015:
Cresceu 36,77% . A inflação foi 23,66%
Causa: Favores para a renegociação da dívida com
sonegadores, gerando mau costume nos não-sonegadores.
Fonte: IBMEC/ Relatório da Receita acerca da renegociação
da Dívida via REFIS
3. Elevadas desonerações prejudicam a
arrecadação, sem garantias de novos
investimentos e empregos
Valor das renúncias totais e o das novas
renúncias adotadas a partir de 2010,
com vigência até 2019:
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4. Receita: Principais Fatores
Indicadores Macroeconômicos
5. Indicadores macroeconômicos:
primeiras questões
Como se recupera a produção industrial?
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Como se recupera o consumo?
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Como se gera emprego e renda?
Com investimento público e privado e > consumo das famílias
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barato é a taxa de juros. Dólar barato é bom para importações e remessa
de lucros, mas desestimula a produção interna, que gera desemprego,
queda de consumo, de receita, de investimentos...
6. Nossas diferenças
tributárias ante o mundo
Nos países da OCDE ( 34,01% PIB de CT )os impostos
sobre a renda e a propriedade são a principal fonte de
financiamento estatal (em média, 13,4% do PIB) e a
tributação sobre bens e serviços é inferior a um terço da
carga (11,2% do PIB).
Aqui no Brasil ( 32,7% do PIB de CT em 2013) quase
metade da carga advém de impostos sobre bens e
serviços (15,4% do PIB) e os impostos sobre a renda e a
propriedade não chegam a um quarto do total (8,1% do
PIB).
7. Como é distribuída a carga tributária
brasileira
8. Arrecadação fiscal comparada
Gastos Públicos: Composição,
Peso e Beneficiários
1. Quais são as parcelas mais significativas dos gastos públicos?
2. Qual o peso de cada parcela para que o gasto supere as receitas?
3. Quais são as causas dessas parcelas e o que as mesmas geram
para a economia e para o desenvolvimento do país?
4. Quem ganha com elas?
Falta transparência: Quanto o país gasta para ter as atuais reservas
em dólares , as reservas cambiais?
http://www.fazenda.gov.br/centrais-de-
conteudos/publicacoes/relatorio-de-analise-
economica-dos-gastos-publicos-
federais/relatorio_gasto_publico_federal_site.pdf
1. Despesas Primárias, o foco
da PEC ( Exceto juros )
2. Grandes despesas no Gasto
Primário
3. Gasto Público com pessoal
4. Gastos Sociais na despesa primária
5. Transferências às famílias
6. O foco nos gastos primários não é
transparente nem suficiente para a análise do
conjunto dos gastos públicos e o total do déficit
Desde 1999
Assinalam-se os gastos primários e se propõe superávit sobre eles,
para garantir o pagamento dos juros e amortização da dívida
pública ( , Artigo 9º. e segundo parágrafo da LRF/2000)
“ Economia, Dinheiro e Poder Político”, Gerson Lima, UFPR, IBPEX,
2008, Curitiba, (p.282, capítulo 7, Item 7.1: A essência da LRF).
Posição correta, democrática e transparente
Observar o conceito de superávit/déficit nominal, entre as receitas
e o conjunto das despesas, todas assinaladas com transparência
7. Quem mais pressionou os gastos
gerando déficit nominal ?
8.http://www.cartacapital.com.br/revista/887/o-
monstro-nao-e-tao-feio
Os juros altos pioram os problemas nas contas públicas em qualquer
situação, mas são devastadores nos contextos recessivos. (...) inibem
o crescimento do PIB e expandem a dívida.
Em 2015, os juros nominais representaram 501,8 bilhões de reais, ou
82% do déficit nominal de 613 bilhões”, aponta Gabriel Galípolo,
sócio da Galípolo Consultoria.
Atacar o populismo do gasto fiscal e defender a suposta
cientificidade das despesas com juros são partes de uma “fábula
usada para submeter os regimes fiscais e tributários e espremer os
recursos destinados a atender às demandas dos setores mais frágeis
e sub-representados”.
Em 2015, as despesas com juros totalizaram o equivalente a quatro
vezes o orçamento da educação e da saúde, cinco vezes o déficit da
Previdência, 18 vezes o Bolsa Família e 25 vezes o orçamento de
transporte.
Ante a situação fiscal exposta vejamos a
exposição de motivos da PEC 241/55.
Sustentabilidade dos gastos Públicos
Sustentabilidade da Dívida Pública
( Relação Dívida / PIB )
Ora, posso mudar a relação Dívida/PIB
mudando tanto o numerador quanto o
denominador
A PEC não faz isso.
Quem ganha com a dívida pública?
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10
180/556287/Texto_RMD_Set_16+PAF+Revisado.pd
f/749f8a4a-1373-4497-b9d6-3063c95ecc46
O “novo” regime fiscal
A variação dos gastos públicos nos próximos 20 anos
estará atrelada à inflação do ano anterior (IPCA)
Caso isso não seja observado impõem-se severas
restrições relacionadas com a remuneração, promoção e
nomeação de servidores públicos
A PEC revoga normas de 2015 aprovadas na EC 86,
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saúde
Que progressão é essa:
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PEC 241/55 : É uma fraude fiscal e um estelionato
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Dqf ufpe pec 241 23 11 2016

  • 1. Crise fiscal: Causas e alternativas PEC 241/55: Até onde vai a análise? O que é ciência, o que é crença, mito, dogma ou convenção de interesses? PAULO RUBEM SANTIAGO - PROFESSOR DA UFPE WWW.FACEBOOK.COM/PAULORUBEMSANTIAGO
  • 2. Uma introdução: As crises e as novas configurações do capitalismo As formas de organização capitalista mais facilmente identificáveis permanecem sendo os grupos industriais transnacionais. Ao seu lado, menos visíveis e menos atentamente estudadas, estão as instituições financeiras bancárias, mas sobretudo as não bancárias, constitutivas de um capital com traços particulares: - Esse capital busca “ fazer dinheiro” sem sair da esfera financeira, sob a forma de juros de empréstimos, de dividendos e outros pagamentos recebidos a título de posse de ações; Para que o capital portador de juros chegasse onde chegou foi necessário que os estados mais poderosos decidissem liberar o movimento de capitais, desregulamentassem e desbloqueassem seus sistemas financeiros
  • 3. O capital desviado da produção Não compra matérias primas, não adquire bens de capital Não consome energia Não contrata mão-de-obra, não paga salários Não distribui renda para os de baixo Não depende de um mercado de consumo de massas * Via de regra não é tributado e por isso não forma receita pública
  • 4. Esse capital atua prioritariamente Com transações em cima das taxas de câmbio entre moedas Com transações no mercado secundário de ações nas bolsas de valores Com transações em papéis públicos, os títulos públicos, buscando capturar a maior taxa de juros possível na remuneração desses papéis Para isso interfere nos governos e parlamentos nacionais para a aprovação de leis e emendas constitucionais de modo a garantir as receitas necessárias a remuneração desses valores Esse capital opera ainda a partir da criação de novos produtos financeiros, os chamados DERIVATIVOS Para isso tem instituições de avaliação das contas dos países onde opera. São as agências de classificação de risco Controla a mídia para forjar expectativas e fomentar receitas
  • 5. Dito isso, o que temos? Nosso “paciente” apresenta um problema. Um desequilíbrio entre suas receitas e suas despesas primárias* estimado em R$ 170,5 bilhões para 2016
  • 6. O estado arrecada impostos e contribuições. Para atender a que objetivos? Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação
  • 7. Desajuste fiscal total Provocado por desequilíbrios entre receitas e despesas. Devem ser enfrentados com transparência , para fins de correção, alteração e ajuste, identificados os beneficiários de um e de outro lado ( DOWBOR, Democracia econômica, 2008, Vozes) É esse o caminho proposto pela PEC 241/PEC 55? 1) Quem ganha mais e quem perde mais com a atual tributação, com a sonegação e com as desonerações? 2) Quem mais ganha quem mais perde com o atual quadro de gastos públicos?
  • 8. RECEITA: As perguntas necessárias Arrecadamos tudo que poderíamos arrecadar de nossa economia? 1. Das classes de renda? 2. Do patrimônio e grandes fortunas? 3. Dos negócios financeiros no país ? Quanto deixamos de arrecadar com a sonegação fiscal? Quanto deixamos de arrecadar com as desonerações tributárias? A atual situação econômica amplia a arrecadação ou produz queda de receitas? Quanto do déficit está vinculado à queda de arrecadação e aos gastos públicos?
  • 9. 1. Tributação Injusta e não tributação Quem ganha R$ 1903,99 paga R$ 142,80 de Imposto de Renda, 7,5% de seu salário. Quem recebe R$ 4664.68 paga R$ 369.36 de Imposto de Renda ( 27,5% ). Porém, desde FHC (Lei nº 9.430, de 30 de dezembro de 1996) quem retira R$ 50.000,00 de dividendos de sua empresa, NÃO PAGA NADA DE IMPOSTO DE RENDA EM CIMA DISSO
  • 10. 2. Sonegação (Vide “Operação Zelotes”) Sonegadores contumazes devem R$ 160,2 bilhões 2000 empresas devem R$ 126 bilhões Estoque: R$ 1,3 trilhão para R$ 1,5 trilhão entre 2013 e 2015: Cresceu 36,77% . A inflação foi 23,66% Causa: Favores para a renegociação da dívida com sonegadores, gerando mau costume nos não-sonegadores. Fonte: IBMEC/ Relatório da Receita acerca da renegociação da Dívida via REFIS
  • 11. 3. Elevadas desonerações prejudicam a arrecadação, sem garantias de novos investimentos e empregos Valor das renúncias totais e o das novas renúncias adotadas a partir de 2010, com vigência até 2019: R$ 446 bilhões
  • 12. 4. Receita: Principais Fatores Indicadores Macroeconômicos
  • 13. 5. Indicadores macroeconômicos: primeiras questões Como se recupera a produção industrial? Com investimento + Expectativa de mercado e consumo Como se recupera o consumo? Com mais empregos e elevação da renda Como se gera emprego e renda? Com investimento público e privado e > consumo das famílias E a massa salarial? Com emprego e renda Valor em Dólar das Importações: Um dos maiores impulsos ao Dólar barato é a taxa de juros. Dólar barato é bom para importações e remessa de lucros, mas desestimula a produção interna, que gera desemprego, queda de consumo, de receita, de investimentos...
  • 14. 6. Nossas diferenças tributárias ante o mundo Nos países da OCDE ( 34,01% PIB de CT )os impostos sobre a renda e a propriedade são a principal fonte de financiamento estatal (em média, 13,4% do PIB) e a tributação sobre bens e serviços é inferior a um terço da carga (11,2% do PIB). Aqui no Brasil ( 32,7% do PIB de CT em 2013) quase metade da carga advém de impostos sobre bens e serviços (15,4% do PIB) e os impostos sobre a renda e a propriedade não chegam a um quarto do total (8,1% do PIB).
  • 15. 7. Como é distribuída a carga tributária brasileira
  • 17. Gastos Públicos: Composição, Peso e Beneficiários 1. Quais são as parcelas mais significativas dos gastos públicos? 2. Qual o peso de cada parcela para que o gasto supere as receitas? 3. Quais são as causas dessas parcelas e o que as mesmas geram para a economia e para o desenvolvimento do país? 4. Quem ganha com elas? Falta transparência: Quanto o país gasta para ter as atuais reservas em dólares , as reservas cambiais?
  • 19. 1. Despesas Primárias, o foco da PEC ( Exceto juros )
  • 20. 2. Grandes despesas no Gasto Primário
  • 21. 3. Gasto Público com pessoal
  • 22.
  • 23. 4. Gastos Sociais na despesa primária
  • 25. 6. O foco nos gastos primários não é transparente nem suficiente para a análise do conjunto dos gastos públicos e o total do déficit Desde 1999 Assinalam-se os gastos primários e se propõe superávit sobre eles, para garantir o pagamento dos juros e amortização da dívida pública ( , Artigo 9º. e segundo parágrafo da LRF/2000) “ Economia, Dinheiro e Poder Político”, Gerson Lima, UFPR, IBPEX, 2008, Curitiba, (p.282, capítulo 7, Item 7.1: A essência da LRF). Posição correta, democrática e transparente Observar o conceito de superávit/déficit nominal, entre as receitas e o conjunto das despesas, todas assinaladas com transparência
  • 26. 7. Quem mais pressionou os gastos gerando déficit nominal ?
  • 27. 8.http://www.cartacapital.com.br/revista/887/o- monstro-nao-e-tao-feio Os juros altos pioram os problemas nas contas públicas em qualquer situação, mas são devastadores nos contextos recessivos. (...) inibem o crescimento do PIB e expandem a dívida. Em 2015, os juros nominais representaram 501,8 bilhões de reais, ou 82% do déficit nominal de 613 bilhões”, aponta Gabriel Galípolo, sócio da Galípolo Consultoria. Atacar o populismo do gasto fiscal e defender a suposta cientificidade das despesas com juros são partes de uma “fábula usada para submeter os regimes fiscais e tributários e espremer os recursos destinados a atender às demandas dos setores mais frágeis e sub-representados”. Em 2015, as despesas com juros totalizaram o equivalente a quatro vezes o orçamento da educação e da saúde, cinco vezes o déficit da Previdência, 18 vezes o Bolsa Família e 25 vezes o orçamento de transporte.
  • 28.
  • 29. Ante a situação fiscal exposta vejamos a exposição de motivos da PEC 241/55. Sustentabilidade dos gastos Públicos Sustentabilidade da Dívida Pública ( Relação Dívida / PIB ) Ora, posso mudar a relação Dívida/PIB mudando tanto o numerador quanto o denominador A PEC não faz isso.
  • 30. Quem ganha com a dívida pública? http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10 180/556287/Texto_RMD_Set_16+PAF+Revisado.pd f/749f8a4a-1373-4497-b9d6-3063c95ecc46
  • 31. O “novo” regime fiscal A variação dos gastos públicos nos próximos 20 anos estará atrelada à inflação do ano anterior (IPCA) Caso isso não seja observado impõem-se severas restrições relacionadas com a remuneração, promoção e nomeação de servidores públicos A PEC revoga normas de 2015 aprovadas na EC 86, relacionadas com a progressão dos investimentos em saúde Que progressão é essa: - 13,2% da RCL em 2017 ... - 15% da RCL em 2020 ... - A contabilidade passa a ser um fim em si mesmo
  • 32. A PEC ataca o financiamento da educação. Estudo Técnico No.12 (1) - Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira-COFF - Câmara dos Deputados
  • 33. Estudo Técnico 12 ( 2 ) Conceito de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino / LDB
  • 34. Ora, precisamos gastar mais ou menos para virarmos esse jogo em educação?
  • 35. Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação-FINEDUCA (1)
  • 36. Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação- FINEDUCA (2)
  • 37. Regras atuais x PEC 241
  • 38. PE 241: Uma falácia Marcelo Zero
  • 39. Corte de gastos, queda de investimentos...
  • 40. Crise Fiscal: Saídas pela receita Tributárias – Quem pode propor PEC pode mexer na tributação Redução IRPJ Tributação Dividendos e Remessa de Lucro Criminalização da Sonegação Fiscal /Fim da renovação do REFIS Auditoria das Desonerações Tributárias Tributação das Grandes Fortunas Redução da Tributação sobre Consumo Tributação sobre Patrimônio, Propriedade e Renda em faixas elevadas ( OCDE )
  • 41. Crise Fiscal: Saídas Despesas Desmonte das engrenagens que alimentam a dívida pública; Revisão da Política Monetária, novo mandato para o BC. Revisão do modelo do atual regime de metas de inflação Fim da manipulação do IPCA para se aferir a variação da inflação. Uso apenas da parte do IPCA sensível às taxas de juros Revisão dos contratos de preços administrados indexados. Isso levará à redução da taxa de juros a patamares internacionais Auditoria Constitucional da Dívida Pública Revisão do papel do BC na Política cambial Retirar o investimento e os gastos sociais das restrições Fim do conceito de superávit primário e adoção do conceito de superávit nominal
  • 42. O ESTADO REFÉM DA SUPREMACIA DO MERCADO O mecanismo previsto na PEC 241 não existe em nenhum lugar do mundo e impõe uma absurda austeridade permanente, que independe do ciclo econômico e do controle democrático. A PEC vende gato por lebre. PEC 241/55 : É uma fraude fiscal e um estelionato econômico. Constitucionaliza os privilégios dos rentistas do capital sem mexer nas estruturas atuais