O documento discute cinco espécies marinhas ameaçadas: tartarugas marinhas, baleias azuis, baleias brancas, cavalos-marinhos e estrelas-do-mar. Tartarugas marinhas estão ameaçadas por atividades humanas como captura de ovos e morte em redes de pesca. Baleias azuis quase foram extintas pela caça comercial até proibições na década de 1960. Baleias brancas são protegidas por leis, mas estas não são totalmente respeitadas. Cavalos-mar
2. Animais Marinhos em Vias de
Extinção
-Tartaruga Marinha
-Baleia Azul
-Baleia Branca
-Cavalo Marinho
-Estrela do Mar
3. As tartarugas marinhas surgiram acerca de 150 milhões de anos e conseguiram sobreviver
a mudanças ocorridas no planeta ao longo de todo este tempo. Podem chegar aos
500 kg e 2 m de comprimento. Podem chegar aos 180 anos. São animais ovíparos e o
seu período de gestação é de 3 meses, põem os seus ovos em terra, fora do alcance das
marés. Embora seja uma espécie protegida encontra-se ameaçada por inúmeras
actividades humanas: quando vêm à praia para depositarem os seus ovos, podem ser
mortas para fazer sopa, uma iguaria apreciada em várias regiões, assim como os seus
ovos, de gosto muito forte para fazer omeletas com altos poderes afrodisíacos; o
aproveitamento da sua carapaça, para o fabrico de armações de óculos, que chegam
custar 3 a 4 mil dólares; são vítimas das redes de pesca principalmente de
camarão, acabando por se afogar por não conseguirem subir à tona para respirar;
são vítimas da poluição, pois muitas confundem sacos plásticos com
alimento, acabando por engolir as embalagens e morrendo sufocadas.
4. A baleia -azul é um mamífero marinho. Vive em todos os oceanos e está ameaçada pela caça
intensa e indiscriminada. As baleias azuis não são fáceis de se capturar. A sua velocidade e poder
mostram que elas não foram o alvo de baleeiros antigos que, ao invés, tinham como alvo
cachalotes. Como o número destes declinou, estes começaram a olhar com mais cobiça a baleia-
azul. Em 1864, o navio a vapor norueguês Svend Foyn foi equipado com arpões especialmente
concebidos para capturar grandes baleias.
A matança de baleias-azuis espalhou-se rapidamente, e em 1925, os Estados Unidos, o Reino
Unido e o Japão tinham se juntado à Noruega na caça às baleias-azuis, capturando e matando-
as e processando-as em grandes navios-fábricas. E, em 1930, 41 navios mataram 28.325 baleias
azuis. No final da segunda guerra mundial, populações de baleias azuis já eram escassas, e em
1946, as primeiras leis que restringiam o comércio de baleias foram introduzidas. Tais leis eram
ineficientes devido à falta de diferenciação entre diferentes espécies. Quando a caça da baleia-
azul finalmente foi proibida, nos anos 60, 350 mil baleias azuis tinham sido mortas. A actual
população mundial de baleias azuis é estimada entre três a quatro mil, com duas mil
concentradas na costa californiana. Tal grupo representa a maior esperança num longo e gradual
processo de aumento populacional da baleia-azul, que está nas listas dos animais ameaçados de
extinção desde os anos 60.
5. A Baleia Branca é um mamífero cetáceo , mede até 5 m de comprimento e pesa 1.5 toneladas e
tem entre 8 a 10 dentes em cada maxilar. Habita nas águas frias em torno do círculo polar
árctico, alimentando-se de uma grande variedade de peixes, lulas, crustáceos e polvos. A Baleia
Branca é protegida desde 1935 por leis internacionais, algumas raras capturas são permitidas
anualmente aos esquimós. A comissão Baleeira (órgão com poderes para fixar em cada ano as
quotas de captura para cada espécie de Baleia) criou em 1972 um projecto de controlo
internacional para garantir que as frotas baleeiras e as estações de captura, com base em
terra, respeitem a proibição de caçar baleias brancas, no entanto as leis não são respeitadas.
6. A pesca em grande quantidade é uma das causas principais que levam os cavalos-
marinhos à sua extinção em todo o Mundo. A pesca do cavalo-marinho é abundante.
Os locais da criação natural não são respeitados, nem idade nem sexo das espécies
colectadas. Os cavalos-marinhos mais novos saem do mar antes de estarem
preparados para reproduzir, bem como os adultos maduros sexualmente e muitos
machos já grávidos, que se invariavelmente perdem as crias. Outra causa
responsável por este acontecimento é a alteração nas zonas ribeirinhas, devido ao
desenvolvimento da indústria e comércio, assim como o aumento da
população, provocando alterações no seu habitat. Os cavalos-marinhos são exóticos e
chamam a atenção pela singularidade. Os cavalos-marinhos caracterizam-se pela
longa cauda, focinho e uma bolsa para proteger os ovos. No fundo do
mar, conseguem-se proteger dos seus predadores através de uma camuflagem
natural. Mas, apesar de tanta beleza e encantamento, há quem esteja a contribuir
para que a espécie entre na lista dos peixes ameaçados de extinção. O Homem
destrói habitats importantes para o ciclo de vida da espécie, como mangues e recifes
de corais, o homem captura espécies para comercialização ou mata exemplares
involuntariamente por meio da pesca de arrasto. Actualmente, existem 33 espécies
científicas comprovadas de cavalos-marinhos no mundo.
7. • O corpo da estrela-do-mar pode ser liso granuloso ou com espinhos bem visíveis e
apresenta 5 pontas ocas que podemos designar por braços. Estes animais marinhos
não podem mastigar os alimentos, para se alimentarem laçam o estômago pela
boca. Existem cerca de 1800 espécies de estrelas-do-mar. As estrelas-do-mar, podem
ser carnívoras, necrófagas, detríticas e as suspensívoras. Podemos dizer por sua
vez, que a extinção desta espécie deve-se a algumas causas, como por
exemplo: utilização de pesticidas e à sua consequente disseminação no meio
ambiente, entrando na cadeia alimentar, envenenando os organismos planctónicos
que servem de alimento para as larvas das estrelas; “Tritão gigante” (búzio gigante)
– o maior predador desta espécie; quando se tornam praga na ostricultura e noutras
culturas de bivalves, há necessidade de recorrer à sua remoção manual para evitar
prejuízos elevados; apanha da estrela-do-mar para fins comerciais - mercado de
adornos ou para o mercado da aquariofilia e a sua utilização como material
biológico para instituições de ensino.