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CLIPPING – 25/02/2014
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Cepea: déficit hídrico está comprometendo granação do café arábica
Agência Estado
25/02/2014
As cotações domésticas e externas do café arábica estão em forte ritmo
de alta. O impulso continua vindo da falta de chuvas nas principais
regiões produtoras do Brasil. Colaboradores consultados pelo Cepea
relatam problemas na granação do café da safra 2014/15.
O déficit hídrico tem resultado em grãos chochos (foto: Rede Social do
Café), secos e com tamanho reduzido – em alguns casos, o café já tem
caído dos pés. Assim, além da menor produtividade – mais grãos são necessários para encher uma
saca –, a qualidade também está sendo comprometida.
Além do clima desfavorável, a redução nos investimentos em tratos culturais, devido aos baixos
preços praticados em 2013, também tem pesado na menor produtividade das lavouras da safra
2014/15. Neste cenário, alguns agentes consultados pelo Cepea comentam que, caso o volume de
chuva siga baixo, alguns efeitos poderão ser observados também na temporada 2015/16.
No Cerrado mineiro, choveu pouco na última semana e há necessidade de mais umidade para a
recuperação dos cafezais. Agentes locais comentam que há frutos com problemas de granação,
inclusive nas propriedades que contam com irrigação e, em algumas lavouras, as folhas já estão
queimadas. Contudo, ainda é cedo para estimar o percentual de perdas.
Na região da Zona da Mata mineira e na Mogiana paulista, a última semana foi de muito sol e de
baixo volume de chuvas, prejudicando o desenvolvimento dos grãos. Na praça paulista,
colaboradores consultados pelo Cepea indicam que o café está com pouco enchimento, com
aspecto amarelado e que alguns grãos têm caído dos pés.
Em Garça (SP), choveu durante a semana, mas o volume ainda é insuficiente para recuperar o
déficit hídrico da região. Assim, a granação também está comprometida e parte das folhas,
queimada. A estimativa de colaboradores locais é de que as perdas aumentem caso o volume de
chuva baixo persista nas próximas semanas.
No sul de Minas, a situação está mais preocupante. Na última semana, o tempo foi predominante
seco. Colaboradores da região comentam que já se nota os efeitos da estiagem nas lavouras, com
queda e má granação do café. Agentes consultados pelo Cepea comentam que as perdas estão
dependendo dos tratos culturais e também da umidade do solo.
No Noroeste do Paraná, o clima tem preocupado menos em relação às demais praças. Agentes
locais relatam que a produção do estado foi mais afetada pela geada de 2013 do que pela estiagem.
Já algumas lavouras que foram pouco adubadas para a safra 2014/15 têm sido prejudicadas pela
falta de água.
Quanto às plantações de robusta no Espírito Santo, o desenvolvimento dos grãos segue favorável e
a expectativa é de boa safra. Agentes locais comentam que o clima tem sido benéfico e a colheita
pode ser antecipada. Em Rondônia, apesar das chuvas volumosas que têm sido observadas na
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E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
região, agentes locais comentam que as lavouras de café não têm sido afetadas e a safra tem se
desenvolvido bem.
Em relação ao mercado de arábica, entre 17 e 24 de fevereiro, os preços da variedade registraram
forte avanço no físico brasileiro, impulsionados pelo aumento nas cotações externas. Assim, no
período, houve mais liquidez.
O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, fechou
a R$ 410,08/saca de 60 kg na segunda-feira, 24, aumento expressivo de 20,5% frente ao
fechamento da segunda anterior, 17. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures), o contrato de arábica
com vencimento em maio/14 fechou na sexta, 21, a 169,5 centavos de dólar por libra-peso, avanço
de 19,1% em relação à sexta, 14. O dólar foi de R$ 2,344 na segunda, baixa de 1,7% na mesma
comparação.
Quanto ao mercado de robusta, as cotações da variedade também avançaram entre os dias 17 e 24
de fevereiro. O impulso veio do aumento nos preços do robusta e também do avanço nas cotações
na Bolsa de Londres (Euronext Liffe).
O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 254,90/saca de 60 kg na
segunda-feira, 24, forte alta de 8,1% em relação à segunda anterior. O tipo 7/8 bica corrida finalizou
a R$ 246,89/sc, crescimento de 7,3% no mesmo período – ambos a retirar no Espírito Santo. Na
Bolsa de Londres, o contrato com vencimento em maio/14 fechou a US$ 2.003/tonelada, expressivo
aumento de 10,2% na mesma comparação.
* Análise do mercado cafeeiro elaborada pela Equipe Café CEPEA/ESALQ.
Equipe: Dra. Margarete Boteon, Caroline Lorenzi, Ana Carolina Racioni, Fernanda Geraldini e Mayra
Viana.

Café: produtor tem que manter estratégia de aproveitar "repiques"
Safras & Mercado
25/02/2014
Os produtores de café vêm aproveitando a alta dos preços recente e
realizando negócios. A estratégia de trabalhar posições dentro da
tendência de alta não só melhorou a receita dos produtores como ajudou a
desovar os estoques de café que estavam dentro dos armazéns. Assim, o
Brasil deve terminar a temporada com uma oferta mais enxuta, o que
facilita as estratégias comerciais com a safra nova. A recomendação é
manter a estratégia, aproveitando os repiques do “mercado de clima”. Os
comentários e recomendação são do analista de café de SAFRAS & Mercado, Gil Barabach (foto:
Agrimoney).
Na safra nova também tem aparecido boas oportunidades, diz Barabach. “A venda disponível segue
na preferência, mas avalie também a possibilidade de fechar alguma coisa com o intuito de diluir
risco de uma eventual correção climática, com o retorno das chuvas. Mas cuidado para não
exagerar nas vendas antecipadas e se colocar em posição de risco de produção, por não conseguir
cumprir os contratos”, alerta.

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Em relação às posições com safra 2015, que também tem surgido nas praças de negociação,
“tenha um pouco mais de cautela. O cenário produtivo é ainda mais incerto. Se por acaso resolver
fazer alguma coisa, opte por fragmentar suas vendas em pequenos volumes. E tente fechar alguma
posição em dólar”, recomenda o analista.

Café: aumenta diferencial de preços entre arábica e robusta
Valor PRO
25/02/2014
Carine Ferreira
Os preços do café arábica vêm registrando forte alta com a seca no Brasil que afeta importantes
regiões produtoras do grão, como Minas Gerais. Mas os preços do café robusta também têm
valorização com a postura retraída de vendas dos produtores vietnamitas que diminui a oferta do
produto no mercado internacional, diz relatório semanal da Pharos Commodity Risk Management.
O fortalecimento do diferencial entre as cotações do arábica negociado na Bolsa de Nova York e do
robusta, transacionado em Londres, pode provocar um aumento da demanda pelo robusta, diz a
Pharos. Se grandes prejuízos nas lavouras brasileiras de arábica forem confirmados, o diferencial
deve se manter elevado em relação aos últimos anos, diz a Pharos.
O diferencial chegou próximo dos 25 centavos de dólar por libra-peso em novembro do ano
passado, mas vem aumentando com as rápidas valorizações do arábica. Esse spread encerrou a
semana passada a 80,82 centavos de dólar por libra-peso, sendo que chegou a atingir na semana
83,83 centavos, o maior valor desde outubro de 2012.
Por outro lado, conforme a Pharos, há grande possibilidade de que o diferencial se enfraqueça,
como resultado de um movimento de correção após a rápida e brusca valorização do arábica em
Nova York e, consequentemente, do diferencial entre NY e Londres.
Se ocorrer um significativo aumento da demanda pelo robusta, a dependência pelo café do Vietnã
deve aumentar, já que a produção da Indonésia enfrenta problemas de excesso de chuvas, o que
reduzirá o volume colhido.
Por outro lado, pode abrir oportunidades de exportação ao conilon brasileiro, que também deve ser
afetado pela estiagem, mas em menor escala do que o arábica, de acordo com o boletim da
consultoria.

Produção de café terá perda de 25% na região de Bauru (SP)
Jornal da Cidade – JCNet
25/02/2014
Tisa Moraes
A escassez de chuva registrada entre o final do ano passado e o início deste ano castigou as
plantações de café em toda a região, que deverão sofrer perdas de aproximadamente 25%,
segundo estimativas do Sindicato Rural do Estado de São Paulo em Bauru. Além da redução
quantitativa, houve queda na qualidade do produto, que não se desenvolveu como o esperado
também devido à estiagem.
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A situação é verificada nas plantações de todo o País. Como resultado, a especulação sobre a safra
que só começa em maio já influenciou na alta dos estoques do ano passado, cuja saca (de 60
quilos) ficou 50% mais cara nos últimos três meses, alcançando a cotação de R$ 400,00 na Bolsa
de Valores de Nova Iorque, que referencia o mercado.
No Brasil, o preço cobrado pelo produtor já subiu 35% em um mês e a tendência, conforme o
sindicato, é de que continue subindo. A alta, embora não na mesma proporção, deverá ser sentida
no bolso do consumidor dentro das próximas semanas.
Segundo dados do Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet) da Universidade Estadual Paulista
(Unesp), entre dezembro e janeiro, em Bauru, choveu menos da metade do esperado para esta
época do ano – um fenômeno verificado em âmbito nacional.
Como resultado, a safra brasileira esperada de 50 milhões de sacas deverá cair para 37,5 milhões.
O Estado deverá colher 1 milhão de sacas a menos do que as 4 milhões normalmente produz.
“A chuva é extremamente necessária durante a florada, entre setembro e outubro, e durante a
formação dos frutos, entre janeiro e fevereiro – e sem temperaturas tão elevadas. O que aconteceu
foi o oposto do que os produtores precisavam”, comenta Maurício Lima Verde, presidente do
sindicato, vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp) e
representante dos produtores brasileiros do setor privado na Organização Internacional do Café
(OIC), órgão vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU) e integrado por 80 países.
Irreversível – Exatamente por já ter passado o tempo de florada e frutificação, a queda na
produção, neste momento, é irreversível. “O café está murcho no pé. Os grãos não se
desenvolveram como deveriam e, daqui para frente, não vai chover como chove no final e início do
ano. Mesmo com queda na qualidade, os preços vão subir”, completa Lima Verde.
De acordo com ele, a cotação da saca na bolsa de Nova Iorque, de R$ 400,00, já é paga ao
produtor no Brasil. Para se ter uma ideia, o valor é 43% maior do que se pagava neste mesmo
período do ano passado: cerca de R$ 280,00.
“O custo médio para o cafeicultor produzir cada saca é de R$ 358,00. Até alguns meses atrás,
plantar café era o pior negócio do Brasil. Agora, a situação está equilibrada”, pondera. Embora a
tendência seja de alta, Lima Verde adianta que, caso os preços se elevarem excessivamente, é
provável que haja intervenção governamental para conter os preços, com o objetivo de impedir o
aumento da inflação.

Colômbia suspende subsídio para cafeicultores por recuperação nos preços
Thomson Reuters
25/02/2014
Luis Jaime Acosta
Reuters – A Colômbia suspendeu temporariamente o pagamento de um subsídio
para os produtores de café, pela primeira vez desde que foi criado no final de
2012, devido à recuperação dos preços internacionais do produto e à
desvalorização do peso em relação ao dólar, disse na segunda-feira a Federação
Nacional de Cafeicultores.
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A entidade disse que o preço doméstico por saca de 125 kg na segunda-feira ficou em 709.375
pesos (347 dólares), em meio a uma alta nas cotações da bolsa de Nova York.
Os cafeicultores colombianos recebem um subsídio de até 165 mil pesos (80 dólares) sobre a
diferença quando a saca de 125 kg é negociada no mercado interno abaixo de 700 mil pesos (342
dólares).
O preço doméstico é definido diariamente com base no preço do café no mercado internacional e na
cotação do peso em relação ao dólar.
Só em 2013, o governo destinou mais de 500 milhões de dólares para pagar os subsídios aos
agricultores.
Os preços do café arábica despencaram nos últimos dois anos, passando de mais de 3 dólares por
libra-peso em 2011 para pouco mais de 1 dólar no ano passado.
O orçamento aprovado pelo governo colombiano para o pagamento da subvenção para este ano é
de 1 bilhão de pesos (489 milhões de dólares), semelhante ao de 2013, apesar de fontes da
indústria dizerem que provavelmente será insuficiente para cobrir uma maior colheita prevista para
esta temporada, de 11,3 milhões de sacas de 60 kg.
O ministro das Finanças, Mauricio Cárdenas, disse que o subsídio será restabelecido quando o
preço doméstico cair abaixo de 700 mil pesos por saca de 125 kg.
O peso colombiano já depreciou em 6 por cento este ano em relação ao dólar.
A Colômbia é um importante concorrente do Brasil no mercado global de café arábica.

Exportações de café da Indonésia devem cair
CaféPoint
25/02/2014
As exportações de café da Indonésia podem cair em 17% nesse ano para seu menor
nível desde 2011, à medida que as eleições e a Copa Mundial de futebol aumentam o
consumo local a um recorde e as chuvas reduzem a produção no terceiro maior
produtor mundial de robusta. Os futuros excederam US$ 2.000 pela primeira vez desde
maio.
As vendas podem cair para 375.000 toneladas, de 450.000 toneladas em 2013, de acordo com a
média de estimativas de cinco exportadores e torrefadores compiladas pelo Bloomberg. Esse é o
menor volume em três anos, mostraram dados da Agência Central de Estatísticas. A demanda
doméstica aumentará em 7,5% de cerca de 200.000 toneladas, comparado com o crescimento
médio de 5% anualmente nos últimos três anos, disse a Associação de Exportadores e Indústria de
Café da Indonésia.
As menores ofertas de grãos robusta usados pela Nestlé SA em bebidas instantâneas podem
estender um mercado especulador em futuros. Mais de 100 milhões de eleitores na terceira maior
democracia elegerão o parlamento em abril antes das eleições presidenciais em julho. As
campanhas eleitorais normalmente impulsionam o consumo de tudo, de arroz a açúcar e café, disse
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o Oversea-Chinese Banking Corp. A Copa Mundial também expandirá a demanda, disse o grupo da
indústria.
“Esse é um ano político, onde a demanda por alimentos e bebidas tipicamente ganha”, disse o
presidente da Associação de Exportadores de Café da Indonésia, Hutama Sugandhi. As pessoas
estarão se reunindo e bebendo café.
Os futuros entraram em um mercado especulador em dezembro, recuperando-se em 41%, para
US$ 2.019 a tonelada no NYSE Liffe em Londres com relação ao menor valor em três anos em
novembro, com base nas estimativas de uma escassez global de café. Os grãos arábica
aumentaram em 57%, para US$ 1,7425 a libra no ICE Futures U.S. em Nova York nesse ano.
A produção na Indonésia pode declinar para 520.000 toneladas no ano que começou em 1 de abril,
de 600.000 toneladas no ano anterior, de acordo com a média de estimativas de cinco
exportadores. Isso seria o menor volume desde 2011-12, de acordo com o Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A demanda doméstica aumentou em 2012-13, para um
recorde de 2,67 milhões de sacas de 60 quilos ou 160.200 toneladas, mostraram dados do USDA.
“Nós vemos o consumo privado permanecendo como um eixo central da história de crescimento da
Indonésia”, disse o economista da OCBC de Cingapura, Wellian Wiranto. Ainda, “nós provavelmente
veríamos algum impacto das maiores taxas de juros”, disse ele, referindo-se ao efeito no consumo
das famílias que representam mais da metade da economia.
O país cresceu a um ritmo mais lento em quatro anos em 2013 à medida que o banco central
embarcou em uma série de aumentos de taxas para fortalecer a rúpia e reduzir a atual lacuna na
conta corrente. O Banco da Indonésia provavelmente aumentará sua taxa de referencia em 50
pontos base nesse ano, de acordo com a Nomura Holdings Inc. A taxa é de 7,5%, o maior nível
desde 2009. A reportagem é do Bloomberg, adaptada pelo CaféPoint.

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  • 1. CLIPPING – 25/02/2014 Acesse: www.cncafe.com.br Cepea: déficit hídrico está comprometendo granação do café arábica Agência Estado 25/02/2014 As cotações domésticas e externas do café arábica estão em forte ritmo de alta. O impulso continua vindo da falta de chuvas nas principais regiões produtoras do Brasil. Colaboradores consultados pelo Cepea relatam problemas na granação do café da safra 2014/15. O déficit hídrico tem resultado em grãos chochos (foto: Rede Social do Café), secos e com tamanho reduzido – em alguns casos, o café já tem caído dos pés. Assim, além da menor produtividade – mais grãos são necessários para encher uma saca –, a qualidade também está sendo comprometida. Além do clima desfavorável, a redução nos investimentos em tratos culturais, devido aos baixos preços praticados em 2013, também tem pesado na menor produtividade das lavouras da safra 2014/15. Neste cenário, alguns agentes consultados pelo Cepea comentam que, caso o volume de chuva siga baixo, alguns efeitos poderão ser observados também na temporada 2015/16. No Cerrado mineiro, choveu pouco na última semana e há necessidade de mais umidade para a recuperação dos cafezais. Agentes locais comentam que há frutos com problemas de granação, inclusive nas propriedades que contam com irrigação e, em algumas lavouras, as folhas já estão queimadas. Contudo, ainda é cedo para estimar o percentual de perdas. Na região da Zona da Mata mineira e na Mogiana paulista, a última semana foi de muito sol e de baixo volume de chuvas, prejudicando o desenvolvimento dos grãos. Na praça paulista, colaboradores consultados pelo Cepea indicam que o café está com pouco enchimento, com aspecto amarelado e que alguns grãos têm caído dos pés. Em Garça (SP), choveu durante a semana, mas o volume ainda é insuficiente para recuperar o déficit hídrico da região. Assim, a granação também está comprometida e parte das folhas, queimada. A estimativa de colaboradores locais é de que as perdas aumentem caso o volume de chuva baixo persista nas próximas semanas. No sul de Minas, a situação está mais preocupante. Na última semana, o tempo foi predominante seco. Colaboradores da região comentam que já se nota os efeitos da estiagem nas lavouras, com queda e má granação do café. Agentes consultados pelo Cepea comentam que as perdas estão dependendo dos tratos culturais e também da umidade do solo. No Noroeste do Paraná, o clima tem preocupado menos em relação às demais praças. Agentes locais relatam que a produção do estado foi mais afetada pela geada de 2013 do que pela estiagem. Já algumas lavouras que foram pouco adubadas para a safra 2014/15 têm sido prejudicadas pela falta de água. Quanto às plantações de robusta no Espírito Santo, o desenvolvimento dos grãos segue favorável e a expectativa é de boa safra. Agentes locais comentam que o clima tem sido benéfico e a colheita pode ser antecipada. Em Rondônia, apesar das chuvas volumosas que têm sido observadas na Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 2. região, agentes locais comentam que as lavouras de café não têm sido afetadas e a safra tem se desenvolvido bem. Em relação ao mercado de arábica, entre 17 e 24 de fevereiro, os preços da variedade registraram forte avanço no físico brasileiro, impulsionados pelo aumento nas cotações externas. Assim, no período, houve mais liquidez. O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, fechou a R$ 410,08/saca de 60 kg na segunda-feira, 24, aumento expressivo de 20,5% frente ao fechamento da segunda anterior, 17. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures), o contrato de arábica com vencimento em maio/14 fechou na sexta, 21, a 169,5 centavos de dólar por libra-peso, avanço de 19,1% em relação à sexta, 14. O dólar foi de R$ 2,344 na segunda, baixa de 1,7% na mesma comparação. Quanto ao mercado de robusta, as cotações da variedade também avançaram entre os dias 17 e 24 de fevereiro. O impulso veio do aumento nos preços do robusta e também do avanço nas cotações na Bolsa de Londres (Euronext Liffe). O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 254,90/saca de 60 kg na segunda-feira, 24, forte alta de 8,1% em relação à segunda anterior. O tipo 7/8 bica corrida finalizou a R$ 246,89/sc, crescimento de 7,3% no mesmo período – ambos a retirar no Espírito Santo. Na Bolsa de Londres, o contrato com vencimento em maio/14 fechou a US$ 2.003/tonelada, expressivo aumento de 10,2% na mesma comparação. * Análise do mercado cafeeiro elaborada pela Equipe Café CEPEA/ESALQ. Equipe: Dra. Margarete Boteon, Caroline Lorenzi, Ana Carolina Racioni, Fernanda Geraldini e Mayra Viana. Café: produtor tem que manter estratégia de aproveitar "repiques" Safras & Mercado 25/02/2014 Os produtores de café vêm aproveitando a alta dos preços recente e realizando negócios. A estratégia de trabalhar posições dentro da tendência de alta não só melhorou a receita dos produtores como ajudou a desovar os estoques de café que estavam dentro dos armazéns. Assim, o Brasil deve terminar a temporada com uma oferta mais enxuta, o que facilita as estratégias comerciais com a safra nova. A recomendação é manter a estratégia, aproveitando os repiques do “mercado de clima”. Os comentários e recomendação são do analista de café de SAFRAS & Mercado, Gil Barabach (foto: Agrimoney). Na safra nova também tem aparecido boas oportunidades, diz Barabach. “A venda disponível segue na preferência, mas avalie também a possibilidade de fechar alguma coisa com o intuito de diluir risco de uma eventual correção climática, com o retorno das chuvas. Mas cuidado para não exagerar nas vendas antecipadas e se colocar em posição de risco de produção, por não conseguir cumprir os contratos”, alerta. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 3. Em relação às posições com safra 2015, que também tem surgido nas praças de negociação, “tenha um pouco mais de cautela. O cenário produtivo é ainda mais incerto. Se por acaso resolver fazer alguma coisa, opte por fragmentar suas vendas em pequenos volumes. E tente fechar alguma posição em dólar”, recomenda o analista. Café: aumenta diferencial de preços entre arábica e robusta Valor PRO 25/02/2014 Carine Ferreira Os preços do café arábica vêm registrando forte alta com a seca no Brasil que afeta importantes regiões produtoras do grão, como Minas Gerais. Mas os preços do café robusta também têm valorização com a postura retraída de vendas dos produtores vietnamitas que diminui a oferta do produto no mercado internacional, diz relatório semanal da Pharos Commodity Risk Management. O fortalecimento do diferencial entre as cotações do arábica negociado na Bolsa de Nova York e do robusta, transacionado em Londres, pode provocar um aumento da demanda pelo robusta, diz a Pharos. Se grandes prejuízos nas lavouras brasileiras de arábica forem confirmados, o diferencial deve se manter elevado em relação aos últimos anos, diz a Pharos. O diferencial chegou próximo dos 25 centavos de dólar por libra-peso em novembro do ano passado, mas vem aumentando com as rápidas valorizações do arábica. Esse spread encerrou a semana passada a 80,82 centavos de dólar por libra-peso, sendo que chegou a atingir na semana 83,83 centavos, o maior valor desde outubro de 2012. Por outro lado, conforme a Pharos, há grande possibilidade de que o diferencial se enfraqueça, como resultado de um movimento de correção após a rápida e brusca valorização do arábica em Nova York e, consequentemente, do diferencial entre NY e Londres. Se ocorrer um significativo aumento da demanda pelo robusta, a dependência pelo café do Vietnã deve aumentar, já que a produção da Indonésia enfrenta problemas de excesso de chuvas, o que reduzirá o volume colhido. Por outro lado, pode abrir oportunidades de exportação ao conilon brasileiro, que também deve ser afetado pela estiagem, mas em menor escala do que o arábica, de acordo com o boletim da consultoria. Produção de café terá perda de 25% na região de Bauru (SP) Jornal da Cidade – JCNet 25/02/2014 Tisa Moraes A escassez de chuva registrada entre o final do ano passado e o início deste ano castigou as plantações de café em toda a região, que deverão sofrer perdas de aproximadamente 25%, segundo estimativas do Sindicato Rural do Estado de São Paulo em Bauru. Além da redução quantitativa, houve queda na qualidade do produto, que não se desenvolveu como o esperado também devido à estiagem. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 4. A situação é verificada nas plantações de todo o País. Como resultado, a especulação sobre a safra que só começa em maio já influenciou na alta dos estoques do ano passado, cuja saca (de 60 quilos) ficou 50% mais cara nos últimos três meses, alcançando a cotação de R$ 400,00 na Bolsa de Valores de Nova Iorque, que referencia o mercado. No Brasil, o preço cobrado pelo produtor já subiu 35% em um mês e a tendência, conforme o sindicato, é de que continue subindo. A alta, embora não na mesma proporção, deverá ser sentida no bolso do consumidor dentro das próximas semanas. Segundo dados do Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), entre dezembro e janeiro, em Bauru, choveu menos da metade do esperado para esta época do ano – um fenômeno verificado em âmbito nacional. Como resultado, a safra brasileira esperada de 50 milhões de sacas deverá cair para 37,5 milhões. O Estado deverá colher 1 milhão de sacas a menos do que as 4 milhões normalmente produz. “A chuva é extremamente necessária durante a florada, entre setembro e outubro, e durante a formação dos frutos, entre janeiro e fevereiro – e sem temperaturas tão elevadas. O que aconteceu foi o oposto do que os produtores precisavam”, comenta Maurício Lima Verde, presidente do sindicato, vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp) e representante dos produtores brasileiros do setor privado na Organização Internacional do Café (OIC), órgão vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU) e integrado por 80 países. Irreversível – Exatamente por já ter passado o tempo de florada e frutificação, a queda na produção, neste momento, é irreversível. “O café está murcho no pé. Os grãos não se desenvolveram como deveriam e, daqui para frente, não vai chover como chove no final e início do ano. Mesmo com queda na qualidade, os preços vão subir”, completa Lima Verde. De acordo com ele, a cotação da saca na bolsa de Nova Iorque, de R$ 400,00, já é paga ao produtor no Brasil. Para se ter uma ideia, o valor é 43% maior do que se pagava neste mesmo período do ano passado: cerca de R$ 280,00. “O custo médio para o cafeicultor produzir cada saca é de R$ 358,00. Até alguns meses atrás, plantar café era o pior negócio do Brasil. Agora, a situação está equilibrada”, pondera. Embora a tendência seja de alta, Lima Verde adianta que, caso os preços se elevarem excessivamente, é provável que haja intervenção governamental para conter os preços, com o objetivo de impedir o aumento da inflação. Colômbia suspende subsídio para cafeicultores por recuperação nos preços Thomson Reuters 25/02/2014 Luis Jaime Acosta Reuters – A Colômbia suspendeu temporariamente o pagamento de um subsídio para os produtores de café, pela primeira vez desde que foi criado no final de 2012, devido à recuperação dos preços internacionais do produto e à desvalorização do peso em relação ao dólar, disse na segunda-feira a Federação Nacional de Cafeicultores. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 5. A entidade disse que o preço doméstico por saca de 125 kg na segunda-feira ficou em 709.375 pesos (347 dólares), em meio a uma alta nas cotações da bolsa de Nova York. Os cafeicultores colombianos recebem um subsídio de até 165 mil pesos (80 dólares) sobre a diferença quando a saca de 125 kg é negociada no mercado interno abaixo de 700 mil pesos (342 dólares). O preço doméstico é definido diariamente com base no preço do café no mercado internacional e na cotação do peso em relação ao dólar. Só em 2013, o governo destinou mais de 500 milhões de dólares para pagar os subsídios aos agricultores. Os preços do café arábica despencaram nos últimos dois anos, passando de mais de 3 dólares por libra-peso em 2011 para pouco mais de 1 dólar no ano passado. O orçamento aprovado pelo governo colombiano para o pagamento da subvenção para este ano é de 1 bilhão de pesos (489 milhões de dólares), semelhante ao de 2013, apesar de fontes da indústria dizerem que provavelmente será insuficiente para cobrir uma maior colheita prevista para esta temporada, de 11,3 milhões de sacas de 60 kg. O ministro das Finanças, Mauricio Cárdenas, disse que o subsídio será restabelecido quando o preço doméstico cair abaixo de 700 mil pesos por saca de 125 kg. O peso colombiano já depreciou em 6 por cento este ano em relação ao dólar. A Colômbia é um importante concorrente do Brasil no mercado global de café arábica. Exportações de café da Indonésia devem cair CaféPoint 25/02/2014 As exportações de café da Indonésia podem cair em 17% nesse ano para seu menor nível desde 2011, à medida que as eleições e a Copa Mundial de futebol aumentam o consumo local a um recorde e as chuvas reduzem a produção no terceiro maior produtor mundial de robusta. Os futuros excederam US$ 2.000 pela primeira vez desde maio. As vendas podem cair para 375.000 toneladas, de 450.000 toneladas em 2013, de acordo com a média de estimativas de cinco exportadores e torrefadores compiladas pelo Bloomberg. Esse é o menor volume em três anos, mostraram dados da Agência Central de Estatísticas. A demanda doméstica aumentará em 7,5% de cerca de 200.000 toneladas, comparado com o crescimento médio de 5% anualmente nos últimos três anos, disse a Associação de Exportadores e Indústria de Café da Indonésia. As menores ofertas de grãos robusta usados pela Nestlé SA em bebidas instantâneas podem estender um mercado especulador em futuros. Mais de 100 milhões de eleitores na terceira maior democracia elegerão o parlamento em abril antes das eleições presidenciais em julho. As campanhas eleitorais normalmente impulsionam o consumo de tudo, de arroz a açúcar e café, disse Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 6. o Oversea-Chinese Banking Corp. A Copa Mundial também expandirá a demanda, disse o grupo da indústria. “Esse é um ano político, onde a demanda por alimentos e bebidas tipicamente ganha”, disse o presidente da Associação de Exportadores de Café da Indonésia, Hutama Sugandhi. As pessoas estarão se reunindo e bebendo café. Os futuros entraram em um mercado especulador em dezembro, recuperando-se em 41%, para US$ 2.019 a tonelada no NYSE Liffe em Londres com relação ao menor valor em três anos em novembro, com base nas estimativas de uma escassez global de café. Os grãos arábica aumentaram em 57%, para US$ 1,7425 a libra no ICE Futures U.S. em Nova York nesse ano. A produção na Indonésia pode declinar para 520.000 toneladas no ano que começou em 1 de abril, de 600.000 toneladas no ano anterior, de acordo com a média de estimativas de cinco exportadores. Isso seria o menor volume desde 2011-12, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A demanda doméstica aumentou em 2012-13, para um recorde de 2,67 milhões de sacas de 60 quilos ou 160.200 toneladas, mostraram dados do USDA. “Nós vemos o consumo privado permanecendo como um eixo central da história de crescimento da Indonésia”, disse o economista da OCBC de Cingapura, Wellian Wiranto. Ainda, “nós provavelmente veríamos algum impacto das maiores taxas de juros”, disse ele, referindo-se ao efeito no consumo das famílias que representam mais da metade da economia. O país cresceu a um ritmo mais lento em quatro anos em 2013 à medida que o banco central embarcou em uma série de aumentos de taxas para fortalecer a rúpia e reduzir a atual lacuna na conta corrente. O Banco da Indonésia provavelmente aumentará sua taxa de referencia em 50 pontos base nesse ano, de acordo com a Nomura Holdings Inc. A taxa é de 7,5%, o maior nível desde 2009. A reportagem é do Bloomberg, adaptada pelo CaféPoint. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck