O documento discute: 1) A perda na safra de café 2014/2015 em Minas Gerais pode chegar a 30% devido à estiagem; 2) Os preços atuais de café não compensam totalmente as perdas; 3) Outros estados além de Minas Gerais podem obter permissão para usar um inseticida contra a broca-do-café.
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CLIPPING – 22/07/2014
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Agronegócio: Faemg cobra política de longo prazo para o setor
Agência Estado
22/07/2014
Suzana Inhesta
O presidente do Sistema Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do
Estado de Minas Gerais), Roberto Simões (foto: Agência Sebrae), disse que
falta uma política de longo prazo para o agronegócio nacional. "Temos planos
de safra anuais que deveriam ser plurianuais, pensando mais no longo prazo.
Precisamos de mais planejamento, de ministros da agricultura mais técnicos,
menos políticos, e que fiquem mais tempo nos seus cargos", declarou, em
entrevista após o lançamento da Semana Internacional do Café 2014, na
sede da entidade.
Ele citou como exemplo a perda registrada na produção agrícola do Estado
devido à estiagem. "O governo disponibilizou uma linha emergencial para os (produtores)atingidos.
Qualquer ajuda é bem-vinda, mas o valor ainda é pouco e há muita burocracia para se conseguir
acesso ao crédito", disse. "Temos que ter políticas mais preventivas e avançar na modernização da
produção - aqui em Minas, os principais itens são o café e o leite. O governo federal está muito lento
nessas iniciativas."
Para Simões, não há problema algum em vender commodity no exterior, já que hoje a produção
nacional agrega tecnologia, mas é preciso trabalhar melhor a imagem do produto brasileiro. Segundo
ele, o setor de café mineiro busca agregar valor à produção, trabalhando com certificação de origem,
categoria gourmet, orgânicos, pronto para o consumo, para melhorar a rentabilidade do produtor.
"Temos que verificar como podemos recuperar o fluxo de caixa do produtor, atender os cafeicultores,
com, por exemplo, linhas de crédito a juros menores", disse.
A Faemg, o Sebrae e a Café Editora anunciaram hoje a segunda edição da Semana Internacional do
Café, a ser realizada entre os dias 15 a 18 de setembro, em dois pavilhões do Expominas. De acordo
com os organizadores, a expectativa é de 14 mil visitantes de 25 Estados e mais de 30 países, 15% a
mais do que na edição do ano passado; R$ 85 milhões de negócios diretos e indiretos na feira de
negócios 9º Espaço Café Brasil, ante R$ 70 milhões de 2013; R$ 1,8 milhão em vendas diretas entre
produtor e comprador nas rodadas de negócios; mais de 150 compradores de café verde nacionais e
internacionais e 200 amostras de café verdes recebidas ante 160 amostras de 2013.
Faemg: quebra do café em Minas Gerais pode chegar a 30% em 2014/15
Agência Estado
22/07/2014
Suzana Inhesta
As perdas na safra de café 2014/2015 de
Minas Gerais devido à estiagem podem
chegar a 30%. Segundo o diretor da
Federação da Agricultura e Pecuária do
Estado de Minas Gerais (Faemg) e
presidente da Comissão Nacional e Estadual
do Café, Breno Mesquita (foto: Ruy
Baron/Valor), a Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab) apontou em seu
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último levantamento uma produção no Estado de 22 milhões de sacas de 60 quilos, ante as 25
milhões de sacas inicialmente previstas.
"O que nós temos percebido é que a perda estimada hoje pelo setor é de um total de 23% da primeira
projeção. Mas há regiões em que a quebra já chega a 30%", declarou, em conversa ao Broadcast no
lançamento da Semana Internacional do Café 2014, na sede da entidade.
Segundo ele, entre 40% e 50% da safra já está colhida. As regiões mais atingidas pela seca foram o
sul de Minas e Zona da Mata.
"O cerrado e a chapada também foram atingidos, mas em uma escala um pouco inferior. A grande
dúvida é o quanto que esse fator pode influenciar a safra de 2015/2016. O cafeeiro não cresceu
direito, a estiagem pode ter comprometido as plantas. Ainda não temos como mensurar as futuras
perdas", enfatizou.
Com relação a preços, Mesquita afirmou que o atual patamar - de cerca de R$ 400 a saca, em média,
para o tipo 6/7- não compensa as perdas ocorridas.
"Não citarei um patamar ideal, porque depende muito do tipo de tecnologia usada na produção. Aqui
em Minas temos o café irrigado, que teve menos perdas, e o montanhoso, que tem o uso intensivo de
mão de obra", explicou.
Para o presidente da Cooperativa Agropecuária de Araxá (Capal), Alberto Adhemar do Valle Junior,
os preços até estão compensando as suas perdas.
"O que não pode é cair mais. Mas o que me preocupa é que a produção do ano que vem pode ficar
comprometida", declarou. A Capal recebe cerca de 300 mil sacas por ano de seus produtores e até o
momento o volume recebido foi de 30 mil sacas.
Café: estados sem autorização podem obter permissão para aplicar inseticida contra broca
Agência Estado
22/07/2014
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) sugere que os Estados produtores de café
entrem em contato com as Secretarias estaduais de Agricultura para que seja declarada emergência
sanitária para a broca-do-café (Hypothenemus hampei). A praga tem causado prejuízo aos
cafeicultores e a declaração é necessária para que seja autorizada a aplicação de um inseticida à
base de Ciantraniliprole, de baixa toxidade.
Minas Gerais, principal Estado produtor, até o momento, é o único autorizado a aplicar o inseticida,
conforme portaria 711, publicada na sexta-feira passada (18), no Diário Oficial da União.
Segundo a CNA, outubro marca o início da formação dos grãos da próxima safra de café, período
também em que se iniciam as aplicações de produto para o controle da broca-de-café nos Estados da
Bahia, Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Minas Gerais. Ainda dá tempo de conseguir a autorização
para utilização do inseticida importado e evitar prejuízos nesta safra, informa por meio de comunicado
a assessora técnica da Comissão Nacional de Café da CNA, Natália Sampaio Sene Fernandes.
O inseticida já é registrado nos EUA, na União Europeia, no Canadá e no Japão. A expectativa é que
o produto seja registrado definitivamente no Brasil até o fim do ano. O agrotóxico foi aprovado pela
Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e
a Agricultura (FAO) e previamente autorizado pelos órgãos de saúde e meio ambiente.
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Cooperação aumenta lucro e qualidade de cafeicultores
Revista Globo Rural
22/07/2014
Karin Salomão
Elas eram apenas mulheres. Ajudavam seus maridos no trabalho pesado das lavouras de café, de sol
a sol estavam no campo, colhendo e cuidando dos pés, vendiam as sacas a preços baixos. Hoje, são
produtoras de café gourmet, de qualidade para exportação, graças à união dos cafeicultores em uma
associação.
Nos morros de serras entre São Paulo e Minas Gerais, os cafeicultores não podem usar máquinas
grandes, que não conseguem passar pelas montanhas. Por isso, a colheita tem que ser feita de
forma manual, quase artesanal. Assim, a produção também é menor.
Por isso, os cafeicultores eram simples e com propriedades pequenas em Divinolandia, cidade do
interior de São Paulo, divisa com Minas Gerais, lutando para sobreviver em um mundo de grandes
produtores.
Foi quando a cidade decidiu se organizar; juntos, podem ter mais força no mercado do café. A
Associação de Cafeicultores de Montanha de Divinolândia (Aprod) foi criada em 2006 e hoje une 42
fazendas. Os pequenos produtores, que antes não conseguiam competir no mercado da commodity,
agora estão buscando fazer um café de qualidade.
Em junho, a Aprod conseguiu uma linha de crédito para o Fundo de Expansão do Agronegócio
Paulista (Feap), aprovado pelo Microbacias II – Acesso ao Mercado, em 2012. Essa é a primeira vez
que uma associação consegue o recurso para ser usado na contrapartida.
Com o total arrecadado, será construído um barracão, com armazém e administração, além da
instalação de uma unidade de beneficiamento de café, que fará a separação por peneira, ventilação e
catação eletrônica do café.
Também serão compradas máquinas para a seleção e armazenamento de grãos. Esse barracão não
poderia ser construído pelos agricultores separadamente e só é possível graças à união.
Além disso, a Aprod recebeu a certificação Fairtrade (Selo do Comércio Justo) em 2012, que além de
estabelecer um preço mínimo pelo qual o café deve ser vendido internacionalmente e que ainda
premia a associação ou cooperativa por cada saca comercializada.
Melhorias – Todos esses benefícios só foram possíveis graças à união dos cafeicultores. Além dos
investimentos, a associação também promove cursos e workshops de café em sua sede. Assim,
entendem o que faz um café de qualidade. Com os cursos, aprenderam a separar o café: separam
cada variedade e dividem o grão maduro do verde.
Os produtores também descobriram que a luz da manhã produz o melhor grão. Como a incidência do
sol pela manhã é mais suave, o grão demora mais a amadurecer e, como consequência, fica mais
concentrado e doce.
Mulheres – Além dos cursos, outra exigência da certificadora Fairtrade era ampliar o acesso das
mulheres na associação, que entraram na Aliança Internacional das Mulheres do Café.
As associadas dizem que o mercado ainda é machista e que há desconfiança quando são mulheres
comandando o negócio. No entanto, isso está mudando. “Antes, a gente não podia dar a opinião,
porque não entendia de café. Hoje, a associação nos deu empoderamento”, diz Carmen Silvia de
Ávila da Costa, coordenadora das Mulheres do Café da Aprod, em Divinolândia.
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Mesmo que cada produtor consiga colher apenas uma quantidade pequena, a associação consegue
unir safras de diversos produtores para negociar preços mais competitivos. A melhora da qualidade
do produto e a certificação de qualidade também ajudam a elevar os preços.
Divinolândia pertence a uma região de montanhas; a altitude, mais de 1200m, o clima frio e o vento
são perfeitos para a produção de café de qualidade. Mas, ainda que a região sempre fosse conhecida
historicamente por produzir grãos de qualidade, nem todos os cafeicultores pequenos aproveitavam
essa fama.
“Desde criança eu cuido de café e eu nem sabia que meu café era bom assim”, diz Maria de Lourdes
Cunha de Oliveira, com o rosto redondo e queimado pelo sol, como um grão de café. “Era o meu
marido que cuidava da fazenda. Eu aprendi e agora cuido melhor, para ter mais lucro”. Sua produção
já era boa, hoje é ainda melhor. Por causa da Associação Internacional de Mulheres do Café,
Lourdes fez diversos cursos e workshops na Aprod.
Ano passado, seu esforço foi recompensado. Sua fazenda recebeu o prêmio de melhor café da
região em competição nacional e teve destaque em uma feira internacional, nos Estados Unidos.
Hoje, ela é muito mais do que uma pequena fazendeira. É uma cafeicultora de alta qualidade,
exportando para grandes clientes, emancipada como mulher produtora.
Café: receita diária com exportação soma US$ 24,484 mi na 3ª semana
Agência Safras
22/07/2014
Lessandro Carvalho
A receita média diária obtida com as exportações totais brasileiras de café foi de
US$ 24,484 milhões na terceira semana de julho, contando 5 dias úteis. A média
diária até agora no acumulado do mês (14 dias úteis, de 01 a 20 de julho) é de
US$ 23,699 milhões, 55,4% superior no comparativo com a média diária de julho
de 2013, que foi de US$ 15,250 milhões.
Em relação a junho/2014, quando a média diária dos embarques totais de café atingira US$ 27,317
milhões, a receita média de exportações de café de julho/2014 é 13,2% menor, conforme os dados
acumulados até o dia 20.
Até o dia 20 de julho, com 14 dias úteis contabilizados, foram exportadas 1,575 milhão de sacas de
60 quilos de café em grão, com receita de US$ 301,0 milhões e um preço médio de US$ 191,00 por
saca.
Em junho de 2014, as exportações brasileiras de café em grão totalizaram 2,622 milhões de sacas, e
alcançaram 1,922 milhão de sacas em julho de 2013.
As informações partem do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e
foram divulgadas nesta segunda-feira pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
PIB deve crescer menos que 1%, aponta Focus
Valor Econômico
22/07/2014
Juliana Elias
O mercado reduziu pela oitava semana consecutiva a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) de
2014, que caiu pela primeira vez abaixo de 1%, segundo o boletim Focus, relatório semanal do Banco
Central que reúne as projeções de agentes do mercado para os principais indicadores da economia,
divulgado ontem. A mediana das expectativas para o crescimento da economia em 2014 foi para
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0,97% ante 1,05% na semana passada e 1,16% há um mês. Uma economia doméstica enfraquecida,
ao lado de um cenário externo que já não ajudava e de um cenário eleitoral ainda por se definir estão
entre as razões apontadas por analistas para uma trajetória descendente das expectativas.
"Toda semana tem alguma coisa que traz as expectativas para baixo, o que acaba contaminando as
projeções", disse Leonardo França Costa, economista da Rosenberg & Associados. Na semana
passada, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontou para uma geração de
vagas 57% menor em junho deste ano que em junho do ano passado, enquanto o IBC-Br, índice de
atividade do BC, apontou queda de 0,18% na passagem de abril para maio.
Para Fábio Silveira, economista da GO
Associados, pesa o fato de que o
mercado doméstico, que até pouco
tempo vinha servindo de apoio para
segurar a economia começa aos poucos
a perder forças. "A saída para o Brasil é
melhorar seu desempenho externo,
porque se tivermos apenas o mercado
interno como base, vamos dar com os
burros n'água", disse. "Os juros estão
altos, o varejo perde fôlego, a indústria a
cada mês afunda mais e há a
perspectiva de que o desemprego
aumente em breve. E isso só no plano
doméstico", completou, lembrando que o
comércio internacional continua abatido
e, nos últimos meses, vêm caindo os
preços de commodities importantes para
o Brasil, caso da soja, café e milho.
Nem uma economia cada vez mais
fraca, no entanto, parece ajudar a
descomprimir a inflação: as projeções do
Focus para o Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), que vinham
subindo, foram revisadas para baixo
nesta semana, a uma mediana de 6,44%
ante 6,48% no relatório anterior. Ainda
assim, as projeções para o indicador
seguem sólidas nos patamares bem próximos do teto da meta, de 6,5%, apesar não só do PIB mais
fraco, mas também do dólar revisto para baixo e de outros índices de inflação, como o IGP-M e o
IGP-DI, estarem em desaceleração. Os IGPs, que incluem custos de produção, estão sendo
revisados para baixo no relatório do BC há 11 semanas, enquanto a expectativa para a cotação do
dólar no fim de 2014 saiu de R$ 2,39 para R$ 2,35 na última semana. Atualmente, está em torno de
R$ 2,20.
As expectativas para o IPCA no ano vão depender do desempenho do índice nos próximos meses.
"Se no resultado de julho ele vier mais fraco do que o mercado espera, então é provável que o IPCA
do ano possa, sim, ser um pouco menor", diz Costa, da Rosenberg. "Quanto ao dólar, o que deve
segurar uma alta maior é mesmo a política de swap cambial do BC", disse, referindo-se às vendas de
dólares que o banco vem promovendo diariamente no mercado.
Alessandra Ribeiro, economista da Tendências Consultoria, acrescenta que a condução da economia
pode ser tão diferente a depender de qual presidente seja eleito, que a indefinição deste cenário
acaba deixando as principais projeções "oscilantes" e em compasso de espera. "A confiança,
principalmente da indústria, continua desabando, e isso pega na atividade, sim. É aí que entra a
importância das eleições em outubro, que estão ficando mais incertas", disse.
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Para o câmbio, por exemplo, a previsão da Tendências para 2014 é de R$ 2,45, caso Dilma Rousseff
seja reeleita. Caso contrário, a previsão muda para R$ 2,10. A mesma lógica se repete no caso das
projeções referentes à inflação dos preços administrados, que aparecem estáveis em 5% nas
estimativas do Focus. Para 2015, essa projeção vem oscilando ao longo das semanas entre os 7% e
os 6,5%, mas muito pouco colabora para a expectativa de um IPCA mais fraco.
"Se, no próximo ano, a presidente for a Dilma, podemos esperar um reajuste mais baixo, com mais
aportes do Tesouro para segurar. Com Aécio [Neves] ou [Eduardo] Campos, já vemos um discurso
de volta ao tripé econômico, o que pode levar a mudanças relevantes na política macroeconômica."
Leia mais em: http://www.valor.com.br/brasil/3621242/pib-deve-crescer-menos-que-1-aponta-
focus#ixzz38DWOf6Kl
Estiagem e renda como termômetro
Portal do Agronegócio
22/07/2014
Fonte: Estado de Minas
A farta safra de soja, a valorização dos preços do café e a falta de carne no mundo, principais fatores
que impulsionaram as exportações, já começaram a enfrentar os duros efeitos da estiagem
prolongada. “O déficit hídrico está comprometendo lavouras e pastagens em praticamente todo o
estado e não vamos nos esquecer de que há problemas diversos com relação à logística de
distribuição e aos tributos pagos pelo setor”, afirma Aline Veloso, coordenadora da assessoria técnica
da FAEMG.
Líderes da pauta mineira de exportações do agronegócio, os três itens saíram favorecidos, na
avaliação de Aline Veloso, pela ampliação de acordos comerciais e do número de países atendidos, a
despeito da crise econômica internacional. O fim do embargo chinês à carne brasileira, que foi
anunciado na quinta-feira pelo presidente do gigante asiático, Xi Jinping, dá novo impulso ao
comércio tupiniquim, além dos benefícios esperados de 54 atos governamentais e empresariais
acertados em Brasília na reunião de Jinping com a presidente Dilma Rousseff. “A demanda muito
forte por alimentos no mundo manterá o crescimento desses setores”, afirma a economista da
FAEMG.
No Brasil, os bons ventos que impulsionam a indústria de bebidas passarão, agora, a soprar sem os
efeitos surpreendentes da Copa do Mundo. A produção das fábricas cresceu 2,9% na média nacional
em maio e 9,3% em Minas, frente a maio de 2013, enquanto a média da indústria estadual foi uma
queda de 4,1%. Conhecido como a Bélgica brasileira, o estado vê uma expansão que já vinha
caminhando sem muletas, segundo o superintendente do Sindicato da Indústria de Cervejas e
Bebidas em Geral (Sindibebidas), Cristiano Lamego. “O nosso grande desafio é ter consumo durante
todo o ano”, afirma. O crescimento da produção tem sido puxado pela aceitação das cervejas
artesanais, com grande investimentos na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e pela valorização
da cachaça mineira.
Em posição mais confortável, a indústria mineira de alimentos cresceu 7% em maio, ante o mesmo
mês de 2013, e tem ampliado seus investimentos no estado. O faturamento se mantém com taxas
positivas, da mesma forma, embora bem inferiores, com média de 2,9%, de acordo com levantamento
da Fiemg. O economista Paulo Casaca acredita que o setor tem fôlego para continuar crescendo,
tendo em vista a taxa ainda positiva de expansão da renda no país. A massa real dos salários,
descontada a inflação, aumentou 2% nos últimos 12 meses até março. Há que se considerar, no
entanto, a pressão do aumento do custo de vida e a inadimplência dos consumidores, que subiu
6,67% em março.
“A indústria de alimentos não é um fator tão volátil e sempre ajuda o setor em períodos de baixo
desempenho”, afirma Casaca. O diretor comercial da Forno de Minas, líder na produção nacional de
pães de queijo, diz que as expectativas até dezembro são boas, em se tratando de um período
7. Conselho Nacional do Café – CNC
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tipicamente mais aquecido do que o primeiro semestre. “Percebemos que o consumidor está disposto
a comprar produtos de qualidade e há uma tendência de consumo de alimentos sem glúten, categoria
em que o pão de queijo se destaca”, afirma.
Café: Revista Coffee Science divulga resultados recentes da pesquisa
Embrapa Café - Gerência de Transferência de Tecnologia
22/07/2014
Flávia Bessa
Acaba de ser lançada a nova edição da Coffee Science (volume 9, número 3,
2014), revista científica do Consórcio Pesquisa Café vinculada à Universidade
Federal de Lavras – Ufla e ao Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela
Embrapa Café. A publicação é a única brasileira especializada em cafeicultura e
pode ser acessada pelos links www.coffeescience.ufla.br e
www.consorciopesquisacafe.com.br.
Além da versão online com tradução integral dos artigos para o inglês, a revista
também está disponível gratuitamente na versão impressa. Atualmente, cerca
de 150 países acessam a revista via internet, resultando em mais de 100.000
acessos nos últimos cinco anos segundo o Google Analytics.
Temas – São 15 as pesquisas apresentadas nessa edição da revista: Fertilidade e compartimentos
de matéria orgânica do solo sob diferentes sistemas de manejo; Infestação por bicho-mineiro e teores
foliares de açúcares solúveis totais e proteína em cafeeiros orgânicos; Crescimento de cafeeiros
enxertados cultivados em solução nutritiva; Zoneamento agroclimático do Coffea canephora para o
Espírito Santo mediante interpolação espacial; Influência da precipitação espacial na abundância de
ácaros em cafeeiros; Adubação nitrogenada em cafeeiros com biomassa de feijão-de-porco;
Progressos genéticos em progênies de café por diferentes critérios de seleção; Produtividade de
cafeeiro orgânico no cerrado após a poda sob diferentes regimes hídricos; Resídio de brachiaria
fertilizada com nitrogênio na adubação do cafeeiro; Índice de área foliar, densidade de planta e
manejo de irrigação do cafeeiro; Fauna edáfica em sistemas arborizados de café conilon em solo de
tabuleiros costeiros; Efeitos da temperatura e citocinina na capacidade de embriogênese somática
direta em genótipos de Coffea; Variabilidade especial e temporal de produtividade do cafeeiro
canephora; Modelos de predição da ferrugem do cafeeiro por técnicas de mineração de dados e
Doses de fósforo associadas ao nitrogênio no desenvolvimento de mudas de cafeeiro.
Revista Coffee Science: avanços e consolidação – A partir de 2013, a Coffee Science passou a
ser publicada com periodicidade trimestral, ampliando sua inserção com artigos de grande interesse
da comunidade acadêmica que trata da temática café. Em suas versões impressa e eletrônica, a
Coffee Science publica artigos originais completos elaborados por membros da comunidade científica
nacional e internacional que têm contribuído para o desenvolvimento da cafeicultura nas áreas de
Ciências Agrárias, Ciências Biológicas, Ciência dos Alimentos e Ciências Sociais Aplicadas. A
publicação é a única revista técnico-científica de cafeicultura brasileira de publicação de notícias e
distribuição gratuita.
Histórico e indexação – A revista Coffee Science foi criada por pesquisadores do Consórcio
Pesquisa Café, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais
(Fapemig) e do Polo de Excelência do Café (PEC/Café). Hoje está indexada ao AGRIS-FAO
(International Information System for the Agricultural Sciencesand Technology), AGROBASE-IBICT
(Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia), Latindex (Sistema Regional de
Informaciónen Línea para Revistas Científicas de América Latina, Caribe, España y Portugal), CAB
Abstracts (CABI – Common wealth Agricultural Bureaux International), Scientific Commons (University
of St. Gallen – Switzerland), Scopus-Elsevier, Periódicos Capes, Agricola (USDA – National
Agricultural Library) e na Wageningen UR Digital Library.