O estudo encomendado pelo Conselho Nacional do Café (CNC) prevê que a safra brasileira de café em 2014 será de 40,1 a 43,3 milhões de sacas, abaixo da estimativa inicial, devido à estiagem que causou perdas de até 30% em algumas regiões. A safra de 2015 também deve ser baixa, entre 38,7 a 43,6 milhões de sacas, dependendo das chuvas nos próximos meses.
Estudo prevê safra de café 2014 entre 40,1 e 43,3 milhões de sacas após perdas
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CLIPPING – 07/04/2014
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Café: estudo encomendado pelo CNC prevê safra 2014 de 40,1 a 43,3 milhões de sacas
P1 / Ascom CNC
07/04/2014
– Levantamento encomendado pelo CNC junto à Fundação Procafé aponta perdas significativas,
ocasionadas pela estiagem, sobre as safras 2014 e 2015 de café
O Conselho Nacional do Café (CNC), frente à inusitada situação climática vivenciada no cinturão
produtor do Brasil, no começo deste ano, com falta de chuvas especialmente em janeiro e fevereiro,
encomendou, junto à Fundação Procafé, uma pesquisa para apurar os danos causados às lavouras
cafeeiras e as consequentes perdas que ocorrerão nas safras 2014 e 2015 do País, o maior produtor
mundial.
A avaliação foi realizada pela equipe de técnicos especializados em cafeicultura da entidade, visando
estimar, de forma objetiva, os reflexos da estiagem e da falta de chuvas quanto aos aspectos
vegetativos e produtivos das lavouras, o que gerou “chochamento” dos grãos e redução do tamanho
e do peso dos frutos.
O trabalho, em nível de campo, ocorreu ao longo do mês de março, após a retomada de
precipitações suficientes para o retorno do processo fisiológico normal dos cafeeiros, cessando,
portanto, a maior parte dos efeitos do veranico.
De acordo com os estudos, tomando como base a primeira estimativa da Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab) – 46,5 milhões a 50,1 milhões de sacas de 60 kg – para a safra 2014, dos
quais 35,0 a 37,4 milhões de sacas correspondem ao café arábica, foram observadas perdas de
aproximadamente 18% sobre a produção desse tipo de café, com o volume total a ser colhido
(arábica+conillon) recuando para um intervalo entre 40,09 milhões e 43,30 milhões de sacas.
Os pesquisadores da Fundação Procafé explicaram que o efeito da seca e das altas temperaturas
foram mais acentuados nos cafezais com menor nível tecnológico, nos quais o produtor utilizou
poucos insumos, principalmente os fertilizantes, devido aos preços aviltados do mercado antes da
seca.
Mas essa situação de carência nutricional se agravou também nos cafeeiros com melhor nível, onde
os produtores usaram mais fertilizantes. Premidos pela falta de chuvas, esses cafeicultores
conseguiram fazer apenas uma ou duas adubações, quando normalmente são feitas de três a quatro.
“Agora, em março, alguns estão tentando suprir com adubações, estimulados pelos melhores preços.
No entanto, para a presente safra, isso pouco adianta”, relatam os pesquisadores.
SAFRA 2015 – Para 2015, a expectativa inicial, com o reflexo residual da seca e em função da
observação dos ciclos produtivos das distintas regiões, espera-se que o Brasil colha de 38,7 milhões
a 43,6 milhões de sacas, caracterizando nível baixo, semelhante ao que se espera na safra atual
após os efeitos do veranico.
Para a definição de qual das pontas desse intervalo será alcançada na temporada seguinte, pesará a
recuperação hídrica na pós-estiagem, através de chuvas normais em março, abril e maio, de forma a
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favorecer a recomposição da folhagem, em final de ciclo de crescimento, e o sistema radicular
danificado.
Por outro lado, os pesquisadores da Fundação Procafé informaram que, em março, algumas áreas
ainda não voltaram ao regime pluviométrico normal, verificando-se chuvas totais na faixa de 70-100
mm, volumes insuficientes para a recomposição de água armazenada em maior profundidade no
solo, fato que poderá afetar diretamente a indução floral, já em curso, e, indiretamente, o
“pegamento” da florada, via desfolha das plantas.
PERCENTUAL DE PERDAS – A equipe da Procafé utilizou-se de metodologia realista e analisou
lavouras nas diversas regiões produtoras de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo, onde o
impacto do veranico e das altas temperaturas foi mais significativo na safra a ser colhida. Abaixo,
resumimos os percentuais e volumes de perdas prognosticados pela Fundação em relação à primeira
estimativa da Conab.
MINAS GERAIS
– Sul e Oeste de MG: perda média de aproximadamente 30%, ou 4,0 a 4,2 milhões de sacas a
menos.
– Zona da Mata de MG: perda média de 19,2% (1,014 milhão de sacas) da safra esperada antes da
seca.
– Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de MG: com o regime de chuvas, em janeiro e fevereiro,
melhor em relação a outras áreas do Estado, e com muitas lavouras irrigadas, a perda média
percentual estimada foi de 10 pontos - 630 mil sacas -, com a ocorrência sendo mais observada nas
áreas de sequeiro e nas sub-regiões mais quentes.
– Jequitinhonha, Mucuri e Norte de MG: na média, chegou-se a uma perda estimada de 12%,
equivalente a um intervalo entre 70 e 80 mil sacas.
Com base nos cálculos acima, o principal Estado produtor de café do Brasil registrou perda média
levemente superior a 22% em relação ao primeiro levantamento da Conab, com sua produção sendo
prevista, agora, entre 19,77 milhões e 20,97 milhões de sacas.
ESPÍRITO SANTO
Os especialistas da Procafé relataram que as regiões cafeeiras capixabas tiveram condições
climáticas um pouco mais favoráveis do que as demais analisadas. Primeiramente, em dezembro de
2013, quando houve excesso de chuvas (mais de 500 mm), causando graves enchentes, em especial
nas partes central e norte do Estado. Seguiram-se precipitações regulares na região mais baixa e
mais ao norte, onde se cultiva o café robusta, que, portanto, não sofreu perdas consideráveis, por
isso a variedade não foi objeto de avaliação. No que diz respeito ao café arábica, foi registrada uma
quebra média de 11%, representando cerca de 300 mil sacas, o que reduziu a produção total para
valores entre 2,47 milhões e 2,73 milhões de sacas.
SÃO PAULO
As principais perdas ocorridas nos cafezais paulistas foram registradas na região da Mogiana, o que
conduziu a redução no Estado para um percentual de 10 pontos, ou entre 250 mil e 300 mil sacas a
menos a serem colhidas. Dessa forma, a nova projeção passou a ser de 3,95 milhões a 4,40 milhões
de sacas.
O LEVANTAMENTO
Para a realização desse trabalho, a Fundação Procafé levou a campo 12 pesquisadores e uma
equipe de suporte com mais 13 profissionais, que visitaram 11 regiões produtoras de café no Brasil.
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Essas zonas foram estratificadas em sub-regiões, de acordo com suas condições climáticas
semelhantes, conforme tipo de vegetação e solo, altitude, etc. Dentro de cada sub-região, foram
eleitos os municípios de maior representatividade para, de forma aleatória, serem realizadas visitas
às propriedades, onde o técnico verificou os impactos em cinco tipos de lavouras: até segunda safra;
adultas com carga alta; adultas com carga baixa; recepadas; e esqueletadas do ano de safra.
Nessas lavouras, foram observados o enchimento e o tamanho dos frutos e a incidência de
cercosporiose e da broca-do-café. A determinação foi efetuada colhendo grãos do ramo inteiro,
colocando-os em água para aferir o percentual de “boias” e, naqueles que boiaram, foram feitos
cortes transversais para a determinação das características da fava internamente – se preta ou
parcialmente afetada –, objetivando estimar a perda de peso. Na coleta, observou-se uma amostra
média entre o lado que mais recebeu sol e o lado de sombra da planta, em suas três alturas: na saia,
no terço médio e no ponteiro. Por fim, na verificação da folhagem, determinou-se o nível de
escaldadura, o tamanho das folhas e o número médio de nós do crescimento para a safra seguinte.
SOBRE A FUNDAÇÃO PROCAFÉ
A Fundação Procafé, localizada em Varginha, no Sul do Estado de Minas Gerais, tem como objetivo
principal a realização de pesquisas nas áreas de produção, preparo e qualidade do café,
gerenciamento agrícola, diagnósticos e estudos socioeconômicos, entre outros. Também promove e
apoia treinamento de pessoal vinculado à cafeicultura e realiza eventos técnico-científicos e de
transferência de tecnologias diretamente ou em parceria com órgãos públicos e privados.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC
Novo selo incentiva a produção de café no Cerrado mineiro
Valor Econômico
07/04/2014
Carine Ferreira
Depois de obter a primeira Denominação de Origem para café no
país, a Federação dos Cafeicultores do Cerrado, entidade mineira
formada por nove cooperativas, sete associações de produtores e
uma fundação de desenvolvimento, planeja aumentar o volume de
grãos certificados na região. O novo selo também poderá
"potencializar" os negócios com o produto da região, sobretudo no
mercado doméstico.
Para atestar que a produção da região tem características "únicas e
exclusivas", a federação emite um selo de origem. E, para ser
certificado, o produto precisa conquistar uma nota acima de 80
pontos na escala da Associação Americana de Cafés Especiais (SCA), conforme Juliano Tarabal,
superintendente da federação.
O grão também tem de ser rastreado. Por meio de um código de barras, é possível acessar
informações como a variedade, tipo de solo, geolocalização e pontuação do café. Um software na
internet alimenta as informações dos lotes das fazendas. Assim, a Denominação de Origem serve
para atestar que o produto em questão tem elevada qualidade.
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Apenas cerca de 110 mil sacas de uma produção total estimada em 5 milhões de sacas têm
atualmente o selo que atesta a Denominação de Origem. A expectativa é chegar a 150 mil sacas
neste ano, afirma Tarabal. A quantidade é pequena, mas esse não é um projeto para grande escala.
"No mundo, não tem ninguém fazendo esse controle com selo, com esse rigor".
O Cerrado Mineiro engloba 55 municípios, com 4,5 mil cafeicultores em uma área de 170 mil
hectares. São dez polos de produção espalhados por Patrocínio, Araguari, Monte Carmelo, Serra do
Salitre, entre outros municípios. Do total produzido (5 milhões de sacas), de 20% a 40% têm potencial
para receber o certificado de denominação de origem.
Apesar de alguns cafés terem qualidade e atingirem a pontuação necessária para receberem o selo,
fatores como a falta da rastreabilidade do lote ainda evitam que isso aconteça. O custo do selo
representa R$ 1,80 por saca e é o produtor quem paga. Sobre os prêmios obtidos pelo produto
certificado, Tarabal afirma que a negociação é individual, mas que eles chegam a ficar de 20% a 30%
acima das cotações da commodity.
O selo também é disponibilizado para o café torrado e moído, além do verde. Atualmente, Tarabal diz
que diversas marcas de café utilizam em suas embalagens o nome Cerrado Mineiro, mas não têm o
selo de certificação. Um serviço de inteligência da federação fará uma fiscalização e a marca que
estiver usando o nome irregularmente será "convidada" a se adequar ao processo para adquirir o café
com o devido selo de origem.
A região, reconhecida como a primeira Indicação de Procedência para o café no Brasil desde 2005,
obteve no fim do ano passado a Denominação de Origem. No mundo todo, além do Brasil, apenas
México, Colômbia e Guatemala têm regiões com essa denominação, aponta Tarabal.
A intenção com a certificação é "construir a percepção do consumidor final de que o Cerrado Mineiro
é produtor de café de qualidade, assim como os vinhos na Europa", diz o superintendente da
federação.
Além da divulgação no exterior - a federação vai participar da maior feira de cafés especiais do
mundo, em Seattle (EUA) no fim deste mês, quando lançará internacionalmente a Denominação de
Origem Região do Cerrado Mineiro (DOC) -, a entidade pretende "trabalhar mais fortemente" o
mercado interno para incentivar o consumo de cafés de melhor qualidade.
Na avaliação de Tarabal, o Brasil precisa aumentar o nível de qualidade do consumo do grão, já que
é o segundo maior consumidor global do produto, perdendo apenas para os EUA. De acordo com ele,
ainda é difícil encontrar nas gôndolas dos supermercados cafés de qualidade. "Tem um espaço
gigante a ser explorado no Brasil". Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3507382/novo-selo-
incentiva-producao-de-cafe-no-cerrado-mineiro#ixzz2yE4cOETn
Tecnologia permite maior produtividade e pode reduzir bienalidade do café
Ascom Epamig
07/04/2014
Pesquisas desenvolvidas pela EPAMIG apontam que cafeeiros em fase de produção respondem bem
à adubação com elevadas doses de fósforo. De acordo com o pesquisador da EPAMIG Paulo Gontijo
Guimarães durante estudos realizados, em parceria com a Embrapa e Universidade Federal de
Lavras (Ufla), em Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal, foi observada a aplicação em cafeeiro de até
600 kg do fertilizante P2O5, a base de fósforo, por hectare por ano.
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Em todos esses ensaios houve aumento na produtividade do café até as doses máximas estudadas.
"Este aumento na produtividade comprova que na cafeicultura moderna e tecnificada é preciso rever
alguns conceitos e até mesmo quebrar paradigmas", afirma Paulo. Além da demanda energética das
plantas por fósforo, esse nutriente ainda apresenta problemas por não ficar prontamente disponível
às plantas quando aplicado ao solo. Por isso deve ser aplicado em quantidades maiores, assim parte
fica disponível para a planta. "Quando se faz adubações com baixas quantidades desse fertilizante,
quase sua totalidade fica retida no solo, sobrando pouco para a planta", complementa Paulo.
O pesquisador explica que lavouras da variedade de café Catiguá MG2 responderam bem a
aplicação anual de até 3000 kg de adubo superfosfato simples por hectare, conferido no estudo que
tem sido realizado desde 2008 na Fazenda Experimental da EPAMIG em Três Pontas. "O fósforo é
vital para aumentar a energia das plantas. É um macronutriente que contribui na fotossíntese, para o
crescimento da raiz e reprodução da planta", afirma. Os estudos mostraram um aumento de
produtividade de 40%, em uma média de cinco safras, com a aplicação anual da maior dose testada.
Paulo ressalta ainda a importância das análises de solo e de folhas para o monitoramento da lavoura,
evitando desequilíbrios nutricionais nas plantas. "Para a adoção de uma tecnologia com segurança e
sucesso, o cafeicultor deve sempre realizar análises periódicas em sua lavoura", explica.
Na Fazenda Passeio, em Monte Belo, Sul de Minas Gerais, um cafezal com mais um milhão de pés
de cafés já recebe há sete anos adubação fosfatada em doses mais elevadas. "A adoção dessa
tecnologia trouxe maior produtividade de forma crescente com o aumento da quantidade do
fertilizante aplicado, além de maior enraizamento das plantas e aumento de resistência às doenças,
como ferrugem e cercosporiose", conta o cafeicultor Adolfo Vieira, proprietário dessa fazenda com
mais de 100 anos de tradição em produção de café.
Ele explica que no início aplicavam adubo superfosfato simples e, posteriormente, passaram para o
superfosfato triplo. Fazemos duas aplicações do fertilizante, sendo a primeira entre outubro e
dezembro e a segunda entre janeiro e março. "A decisão é orientada pela análise de solo,
produtividade e aspecto da lavoura", explica Adolfo. Entre 2000 e 2006 a média de produção da
Fazenda Passeio foi de 38,7 sacas por hectares, após o aumento das doses de fósforo, entre 2006 e
2013 a média passou para 45,4 sacas por hectare, sem irrigação.
O cafeicultor e consultor Guy Carvalho Filho conheceu essa tecnologia em Brasília e a trouxe para
sua propriedade no Sul de Minas e de mais 10 cafeicultores da região. De acordo com o consultor,
essa tecnologia permite atender uma demanda mundial de produzir mais café em menor área. "A
visão é construir a fertilidade. A realidade de muitas propriedades certificadas de pequeno e médio
porte da região é garantir a produção de cafés especiais, com sustentabilidade", ressalta Guy.
Café: receita diária com exportações soma US$ 21,5 mi na 1ª semana de abril
Agência Safras
07/04/2014
Lessandro Carvalho
A receita média diária obtida com as exportações totais brasileiras de café foi de
US$ 21,545 milhões na primeira semana de abril, contando 4 dias úteis. A média
diária até aqui no acumulado do mês (01 a 06 de abril) é 4,2% menor no
comparativo com a média diária de abril de 2013, que foi de US$ 22,493 milhões.
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Em relação a março/2014, quando a média diária dos embarques totais de café atingira US$ 23,619
milhões, a receita média de exportações de café de abril/2014 é 8,8% menor, conforme os dados
acumulados até o dia 06.
Até o dia 06 de abril, com 04 dias úteis contabilizados, foram exportadas 482,9 mil sacas de 60 quilos
de café em grão, com receita de US$ 79,5 milhões e um preço médio de US$ 164,60 por saca.
Em março de 2014, as exportações brasileiras de café em grão totalizaram 2,556 milhões de sacas, e
alcançaram 2,458 milhões de sacas em abril de 2013.
As informações partem do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e
foram divulgadas nesta segunda-feira pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Confira o Relatório Internacional de Tendências do Café v.3 n. 02
CaféPoint
07/04/2014
O Bureau de Inteligência Competitiva do Café publicou mais um relatório de tendências. O
documento contém informações sobre a cafeicultura mundial divididas em três áreas: produção,
indústria e cafeterias. O objtivo é oferecer informações relevantes sobre os principais concorrentes do
café brasileiros, as novas estratégias da indústria e as tendências de consumo pelo mundo.
O relatório é publicado mensalmente pelo Bureau, cuja equipe é formada por estudantes e
pesquisadores da Universidade Federal de Lavras, sob a coordenação do prof. Luiz Gonzaga de
Castro Junior.
Leia a íntegra do relatório em http://www.icafebr.com.br/publicacao2/Relatorio%20v3%20n02.pdf.
Justiça mantém registro do ingrediente ativo 2,4 D
Assessoria de Comunicação Social do Mapa
07/04/2014
A justiça indeferiu o pedido do Ministério Público Federal (MPF) para suspensão dos registros de
produtos que contenham o ingrediente ativo 2,4 D. A decisão do juiz Jamil Rosa, da 14ª Vara Federal,
também foi para a suspensão dos processos que envolvam a liberação de sementes transgênicas
tolerantes a este produto pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTBio), até que se
conclua a reavaliação toxicológica da molécula pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).
No texto, o juiz sustenta que não se pode, abruptamente, excluir do mercado um produto de largo uso
na agricultura e reconhecidamente eficaz no combate às ervas daninhas, sendo responsável,
inclusive, pelos atuais ganhos produtivos na agricultura.
Ainda no parecer, o juiz afirma ser “temerária a suspensão dos registros deferidos pelos órgãos e
entidades competentes na área de produtos agrotóxicos sem estudos técnicos conclusivos, o que já
está sendo empreendido, no que concerne ao 2,4-D, pela agência especializada, a título de
reavaliação”.
7. Conselho Nacional do Café – CNC
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Segundo o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a decisão da 14ª Vara Federal
endossa o cuidado do governo federal na análise e aprovação de defensivos agrícolas. “Não se pode
simplesmente proibir o uso de um produto já analisado pelo governo e por dezenas de grandes
países, não sendo proibido em nenhuma nação. A agricultura brasileira não pode e não será
prejudicada com a proibição de registro e uso de ingredientes largamente testados”, explicou.
Processo – Em março, a União foi acionada judicialmente pelo MPF contra o registro de nove
ingredientes ativos utilizados em defensivos agrícolas, entre eles o 2,4 D.
Os pedidos de suspensão têm como base as reavaliações de 14 ingredientes que estão sendo feitos
pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2008. Desse total, apenas cinco
estudos foram concluídos até o momento, sendo os demais contestados pelo MPF.
Para embasar a defesa da Advocacia-Geral da União (AGU), o Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa) encaminhou duas notas técnicas à justiça. A primeira nota, sobre o 2,4 D, foi
encaminhada no dia 29 de março, enquanto a segunda – quanto aos demais ingredientes ativos, no
dia 31 de março. O governo aguarda agora a decisão, que deve sair nesta semana, quanto aos
produtos à base de Forato, Parationa Metílica, Lactofen, Paraquate, Tiram, Carbofurano, Abamectina
e Glifosato.
Ingrediente aprovado em 70 países – De acordo com a defesa do Mapa, o autor da ação contra o
2,4 D o confundiu com o chamado agente “laranja” (2,45 T), que nunca foi registrado para uso nas
lavouras brasileiras. Além disso, o 2,4 D é o pesticida mais estudado no mundo, sendo avaliado por
cerca de 40 mil análises técnico-científicas e aprovado em mais de 70 países, entre eles: Estados
Unidos, Alemanha, Canadá, Austrália, Argentina, China, África do Sul, Espanha, Japão e Vietnã.
Além disso, o uso não é proibido em nenhum país.
O ingrediente já está no Brasil desde a década de 60 e foi avaliado pelo Mapa, Anvisa e Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) nos termos da Lei
7.802/1989. É utilizado principalmente pelas culturas da soja, cana-de-açúcar, milho, trigo, arroz, café
e pastagem, além de fundamental na prática sustentável conhecida como plantio direto. Alternativas a
esse ingrediente, além de mais caras, são mais tóxicas.
Uma ação idêntica já havia sido ajuizada pelo Ministério Público Federal no Paraná e arquivada por
ser considerada improcedente.
Mapa promove empresas no Canadá
Assessoria de Comunicação Social do Mapa
07/04/2014
Paulla Mirella
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em parceria com o Ministério das
Relações Exteriores (MRE), promoveu a participação de empresas brasileiras na 10ª edição da Feira
de alimentos SIAL Canadá. O evento foi realizado entre os dias 2 e 4 de abril, em Montreal, e
segundo estimativas iniciais das próprias empresas participantes, a previsão de negócios para os
próximos 12 meses chega a US$ 30 milhões.
8. Conselho Nacional do Café – CNC
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O evento é porta de entrada para produtos do setor brasileiro de alimentos no mercado canadense. O
Pavilhão do Brasil, com 110m², contou com a participação de 29 empresas em 15 estandes,
representando os seguintes segmentos: café, açúcar, bebidas, chocolate, produtos de mercearia,
castanhas e frutas desidratadas, mel, cacau, entre outros. O espaço recebeu a visita do Embaixador
Oswaldo Portela, Cônsul do Brasil em Montreal, e do Ministro da Agricultura da Província de Québec,
François Gendron.
Em 2012, o Brasil exportou US$ 754 milhões, participando com 2,1% das importações agrícolas
canadenses. Segundo a diretora do Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio
(DPI/SRI), Telma Gondo, o Canadá foi o 6º maior importador mundial de alimentos em 2012. “Esses
dados sinalizam uma ótima janela de oportunidade para a promoção de empresas e produtos do
Brasil com foco na agregação de valor. Queremos aumentar nossa participação nesse mercado,
razão pela qual seguimos organizando a participação brasileira na SIAL Canada”, afirmou a diretora.
Ferrugem causa perdas de US$ 243 mi à cafeicultura na América Central
Globo Rural
07/04/2014
POR REDAÇÃO GLOBO RURAL
As perdas causadas pelo fungo causador da ferrugem do café na América Central somam US$ 243,4
milhões, sendo 37,3% em Honduras. É o que mostra um estudo publicado pela Secretaria de
Integração Econômica Centro-americana (Sieca).
A atual epidemia do chamado fungo roya é considerada pela Organização Internacional do Café
(OIC) a pior desde quando a doença foi registrada pela primeira vez na região em 1976. De acordo
com a OIC, a incidência da ferrugem sobre o parque cafeeiro centro-americano é de 53%.
O estudo da Sieca aponta que a produção de café na região registrou quedas de 10% e 15,4% nos
anos de 2012 e 2013, respectivamente. Considerando as últimas temporadas, as perdas por causa
da ferrugem chegaram a 44,8% em Honduras, 20,4% na Guatemala e 11,2% na Costa Rica.
Ainda conforme o documento, em 2013, a participação da América Central na oferta global de café foi
de apenas 8%. E a exportação caiu 34,5% comparando 2013 e 2012.
No entanto, o documento destaca que a queda na oferta não é o único problema. Com a doença
atingindo o parque cafeeiro e afetando a produção em suas várias fases, a demanda por mão de obra
caiu na região.
“A retomada da produção cafeeira e de sua capacidade exportadora na América Central está
condicionada às políticas adotadas pelos países para combater o fungo roya”, conclui o estudo.
De outro lado, a Secretaria de Integração Econômica Centro-americana avalia que há a expectativa
de que a queda nos volumes produzidos traga pressão de alta aos preços do café. E que esta
valorização possa servir de alguma compensação para a cadeia produtiva.