O documento resume: (1) O governo anunciou um novo diretor para o Departamento do Café e recursos recorde de R$ 4,136 bilhões para o Funcafé na safra 2015/2016; (2) A taxa de juros do Funcafé aumentará para 8,75% a partir de 1o de julho de 2015; (3) O Ministério da Agricultura contratará bancos para gerirem recursos do Funcafé.
CNC: Governo anuncia diretor para Dcaf e elevação de recursos do Funcafé
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 03/06/2015
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CNC: Governo anuncia diretor para Dcaf e recursos do Funcafé
P1 / Ascom CNC
03/06/2015
O ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Aloizio Mercadante Oliva,
nomeou, conforme publicação no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 3 de junho,
Eduardo Sampaio Marques para exercer o cargo de diretor do Departamento do Café (Dcaf) da
Secretaria de Produção e Agroenergia (SPAE) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa). O CNC trabalhou junto ao Governo, em especial com a ministra Kátia Abreu e o secretário
executivo André Nassar, a quem agradecemos sobremaneira, para a nomeação de Sampaio no
Departamento do Café, haja vista os destacados profissionalismo, competência e experiência no
setor público que possui, além de ser exímio conhecedor da realidade do campo.
FUNCAFÉ 2015 — O Banco Central do Brasil divulgou, ontem, a Resolução BACEN nº 4.414,
publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, que dispõe sobre ajustes nas normas de
financiamento com recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) a partir da safra
2015/2016. Em relação à distribuição do capital, o Governo atendeu à orientação do Comitê Diretor
de Planejamento Estratégico do Café (CDPE), do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC),
e aprovou orçamento recorde de R$ 4,136 bilhões, montante 8,1% superior ao de 2014.
Esse incremento foi puxado pela elevação dos recursos destinados às linhas de financiamento de
Estocagem (+15,8%) e Custeio (+12,4%), conforme o Conselho Nacional do Café solicitou na reunião
do CPDE, pois já previa as dificuldades que seriam enfrentadas nesta safra pelos produtores, como a
ocorrência de várias floradas e a consequente desuniformidade dos grãos, que, atualmente,
encontram-se em estágios verde, maduro e boia ainda nas plantas, cenário estimulado pelas
adversidades climáticas ocorridas desde 2014.
O CNC enaltece o fato de o Governo ter compreendido a necessidade de não haver
contingenciamento nos recursos do Funcafé, conforme nossa solicitação, bem como o agradece pela
aprovação do incremento de recursos nas linhas de Estocagem e Custeio, o que permitirá que o
produtor esteja capitalizado e realize um ordenamento da oferta, aproveitando os melhores cenários
mercadológicos e não ficando refém dos picos de baixa gerados por especulações eventuais. Confira,
na sequência, como ficou a distribuição dos recursos.
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TAXA DE JUROS — A respeito dos encargos financeiros das operações, foi realizada uma alteração
na alínea “c” do Manual de Crédito Rural 9-1, que passará a vigorar da seguinte maneira:
“c) encargos financeiros, para as operações contratadas a partir de 1º/7/2015:
I - taxa efetiva de juros de 8,75% a.a. (oito inteiros e setenta e cinco centésimos por cento ao
ano), observado o disposto no inciso II;
II - taxa efetiva de juros de 10,5% a.a. (dez inteiros e cinco décimos por cento ao ano) para
operações de que tratam o MCR 9-4 e MCR 9-6”.
Ao mesmo tempo em que solicitamos que as taxas de juros para operações com recursos do Funcafé
fossem mantidas nos níveis praticados em 2014, ainda na reunião do CDPE, também entendemos
que a elevação ocorrida reflete a realidade do atual cenário econômico do Brasil, sendo, portanto,
algo compreensível. Já a remuneração da instituição financeira (spread) foi mantida em 4,5% a.a. É
válido salientar que as informações supracitadas entrarão em vigor somente a partir do dia 1º de julho
de 2015.
CONTRATAÇÃO DOS AGENTES — Também no DOU desta quarta-feira, o Ministério da Agricultura
tornou público que contratará instituições financeiras integrantes do Sistema Nacional de Crédito
Rural (SNCR) para atuarem como agentes na aplicação e na administração de recursos do Funcafé.
Os interessados deverão encaminhar, formalmente, proposta de contratação dos recursos à
Secretaria de Produção e Agroenergia do Mapa, no endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco "D",
7º andar, Edifício Sede, CEP 70.043-900 - Brasília - DF. As propostas deverão ser encaminhadas até
o dia 10 de junho de 2015.
MERCADO – Nesta semana mais curta devido ao feriado de Corpus Christi, os preços futuros do café
apresentaram significativa recuperação, motivada principalmente pela queda do dólar, que ontem foi
cotado a R$ 3,1346 e registrou desvalorização de 1,7% em relação ao fechamento da última sexta-
feira. Os indicadores que reforçam o fraco desempenho da economia dos Estados Unidos,
acalmando as expectativas sobre uma iminente alta dos juros daquele país, foram os principais
fatores que direcionaram o movimento das cotações da divisa norte-americana.
Na ICE Futures US, o vencimento julho do Contrato C encerrou o pregão de ontem a US$ 1,327 por
libra-peso, acumulando alta de 655 pontos em relação ao fechamento do final da semana passada.
As recentes altas podem ser interpretadas como uma correção do mercado, que estava sobrevendido
até o final de maio.
As cotações do robusta, negociadas na ICE Futures Europe, também se recuperaram. Na terça-feira,
o vencimento julho/2015 encerrou o pregão a US$ 1.723 por tonelada, acumulando ganhos de US$
91 nos últimos dois dias.
Mesmo com o avanço nos preços do café, a comercialização no Brasil permaneceu fraca. Ontem, os
indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as
variedades arábica e conilon foram cotados a R$ 437,57/saca e a R$ 295,64/saca, respectivamente,
com alta de 6,4% e 2,2% em relação à última sexta-feira.
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Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo
Café: elevação de encargos financeiros do Funcafé é “compreensível”, diz Brasileiro
Agência Estado
03/06/2015
O presidente executivo do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas
Brasileiro (foto: divulgação CNC), considerou hoje "compreensível" a
elevação dos encargos financeiros nas operações do Fundo de Defesa da
Economia Cafeeira (Funcafé). A taxa de juros do fundo passou de 6,50%
para 8,75% para produtores e cooperativas, a partir de 1º de julho,
conforme determinação do Conselho Monetário Nacional (CMN).
"Entendemos que a elevação ocorrida reflete a realidade do atual cenário
econômico do Brasil", informou Silas Brasileiro, por meio de comunicado.
O dirigente ponderou o setor chegou a solicitar que as taxas de juros para
operações com recursos do Funcafé fossem mantidas nos níveis do ano
passado. Já a remuneração da instituição financeira (spread) foi mantida
em 4,5% ao ano.
O CNC informou, ainda, que o Ministério da Agricultura tornou público que contratará instituições
financeiras integrantes do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR) para atuarem como agentes na
aplicação e na administração de recursos do Funcafé. As propostas deverão ser encaminhadas até o
dia 10 de junho de 2015.
Em relação ao capital do Funcafé para a safra 2015/16, Brasileiro comentou que o "governo atendeu
à orientação do Comitê Diretor de Planejamento Estratégico do Café (CDPE), do Conselho
Deliberativo da Política do Café (CDPC), e aprovou orçamento recorde de R$ 4,136 bilhões,
montante 8,1% superior ao de 2014".
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Abic: nova taxa de juros do Funcafé acompanha evolução da Selic, diz Nathan
Agência Estado
03/06/2015
O diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Nathan
Herszkowicz (foto: divulgação Abic), disse hoje que já era aguardado o aumento da
taxa de juros do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para as
agroindústrias do setor, que subiu de 7,5% para 10,5% a partir de 1º de julho,
conforme determinou o Conselho Monetário Nacional (CMN). "Havia rumores de que
subiria (taxa de juros)", afirmou.
Segundo ele, o ajuste era esperado porque os juros do Funcafé vêm acompanhando
a evolução da taxa básica (Selic), "que tem aumentado continuadamente", informou.
Hoje termina reunião de dois dias do Comitê de Política Monetária (Copom), com expectativa de
aumento de 0,50 ponto porcentual para a Selic, de 13,25% para 13,75%. Conforme Nathan, não
haveria como manter esse descasamento, entre os juros do Funcafé e a taxa básica.
Com relação aos recursos consignados no Orçamento Geral da União para o Funcafé, Nathan
observou que "os volumes foram distribuídos por consenso da cadeia produtiva".
Leilão de café é remarcado para o dia 8 de junho
Revista Globo Rural
03/06/2015
Raphael Salomão
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) remarcou para a próxima segunda-feira (8/6) dois
leilões de café dos estoques oficiais. As operações estavam previstas para esta quarta-feira (3/6).
Segundo a Conab, foi preciso mais tempo para discutir o preço da operação, que deve ser divulgado
até dois dias antes da data da negociação.
Para o primeiro leilão, está prevista a oferta de dois lotes de café arábica da safra 2008/2009,
colocados no armazém da Conab em Vitória (ES). Ao todo, são 78,892 toneladas (1,314 mil sacas de
60 quilos). O preço de abertura foi definido em R$ 4,83 o quilo, o equivalente a R$ 289,80 a saca.
Para o segundo leilão, o produto foi dividido em 15 lotes, totalizando 1,001 mil toneladas. Do total, 14
estão no Paraná (5,96 mil sacas) e terão preços de abertura de R$ 4,26 o quilo ou R$ 255,60 a saca
de 60 quilos. Não há a indicação sobre o ano-safra dos lotes. Segundo a Conab, como são cafés
mais antigos, de qualidade inferior, foi feita uma mistura de grãos de vários anos, mas com a mesma
especificação.
O outro lote, de 10,7 mil sacas, está em São Paulo e terá preço de abertura de R$ 4,76 o quilo (R$
285,60 a saca). Está indicada apenas a safra: 1993/1994. Ainda conforme a Companhia, foi feita
uma mistura de cafés de diferentes especificações, mas de um mesmo ano, sendo também um
produto considerado de qualidade inferior.
Os estoques de café estão em 1,587 milhão de sacas de 60 quilos, de acordo com os dados da
Companhia Nacional de Abastecimento. A maior parte está em Minas Gerais: 1,351 milhão. Depois
aparecem São Paulo (178,49 mil), Paraná (29,85 mil) e Espírito Santo (15,29 mil sacas).
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Kátia Abreu: Plano Agrícola e Pecuário não é só para os produtores, é para todo o país
Assessoria de Comunicação Social do Mapa
03/06/2015
Rayane Fernandes e Inez De Podestà
“O plano, em si, não é só para os produtores rurais, é para todo o país.
Com ele, produziremos alimento de qualidade e com preços justos para a
população. Tivemos hoje um aumento de 20% nos recursos e isso é que é
importante", disse a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e
Abastecimento), ao discursar durante o lançamento do Plano Agrícola e
Pecuário 2015/2016. A presidenta Dilma Rousseff também participou da
cerimônia, realizada no Palácio do Planalto.
Com o Plano Agrícola e Pecuário, o governo federal está disponibilizando
R$ 187,7 bilhões para apoiar a produção agropecuária. Do total, R$ 149,5
bilhões são destinados às operações de custeio e comercialização e R$
38,2 bilhões aos programas de investimento.
Durante a cerimônia, Kátia Abreu (foto: reprodução Facebook) destacou ainda que, nos próximos 10
anos, a safra agrícola brasileira aumentará em 50 milhões de toneladas e a produção de carnes
(bovina, suína e de aves), em 8 milhões de toneladas. O Brasil, assinalou ela, alcançará esse
desempenho “sem qualquer pressão sobre recursos naturais, como terra e água”.
A ministra também enalteceu o “gesto de humildade e grandeza” do ministro da Fazenda, Joaquim
Levy, ao negociar com a pasta da Agricultura os valores do Plano Agrícola 2015/2016. “O último
ministro da Fazenda a entrar no Ministério da Agricultura foi Delfim Netto, porque era ministro das
duas pastas. Fica aqui nosso agradecimento a Joaquim Levy por este gesto de grandeza, humildade
e reconhecimento da importância do nosso setor. ”
Kátia Abreu ressaltou ainda que os ajustes propostos pelo governo para reequilibrar as contas
públicas e reduzir gastos não são somente cortes. “Significam também aumento nos investimentos”,
declarou.
Em seu pronunciamento, a presidenta Dilma Rousseff disse que investir na agropecuária é um ótimo
negócio para o Brasil, pois a produção gera mais alimentos, mais exportações, mais empregos e
riquezas para o país. “Produzimos a verdadeira riqueza, aquela que alimenta a população mundial.
Vamos continuar a fazê-lo e reforçamos com este Plano Agrícola e Pecuário 2015/2016, que é uma
parceria do governo com o setor. E, assim, damos as condições para que o produtor possa atuar com
mais produtividade”.
Falta de mão-de-obra limita colheita de café da Colômbia
Thomson Reuters
03/06/2015
Peter Murphy
Reuters – A Colômbia comemora a maior safra de café dos últimos oito anos, depois de superar uma
doença epidêmica nas plantações, mas produtores estão se deparando com uma questão
potencialmente ainda mais séria: a falta de trabalhadores para a colheita.
6. Conselho Nacional do Café – CNC
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Algumas regiões estão apelando para anúncios em alto-falantes até em rodoviárias para encontrar
candidatos para a árdua tarefa de realizar a coleta de grãos de café, mas a pouca resposta significa
que mais e mais produtores estão deixando parte de sua produção nos cafezais.
A falta de mão-de-obra é um efeito colateral do crescimento econômico que reduziu o desemprego a
mínimas históricas. Especialistas dizem que será difícil para o maior produtor global de café arábica
de alta qualidade aumentar sua safra acima de 13 milhões de sacas de 60 kg, o que pode
eventualmente elevar os preços do café colombiano.
"Há conversas de que pode-se alcançar 15 ou até 18 milhões de sacas, mas a grande questão é
quem irá colher. Eu acredito que estamos alcançando um teto", disse o diretor da divisão da
Federação Nacional dos Produtores de Café na região de Caldas, Marcelo Salazar.
Na Colômbia, um dos fatores que afugenta trabalhadores, além da exposição ao tempo e do desafio
físico de trabalhar em terreno inclinado, é a informalidade. Os fazendeiros dizem que não conseguem
pagar por aposentadoria e outros benefícios trabalhistas.
A Colômbia tem cerca de 600 mil trabalhadores de colheita. A federação dos cafeicultores estima que
as principais regiões precisam de 20 a 40 por cento mais trabalhadores para garantir a qualidade da
safra, com os frutos sendo colhidos no momento certo de maturação.
Etiópia: Usda prevê safra recorde de café de 6,5 milhões de sacas
Agência Estado
03/06/2015
Chuvas bem distribuídas, em todas as regiões produtoras de café na Etiópia, têm melhorado as
perspectivas para a atual safra de café. O país é o principal produtor da commodity na África.
De acordo com o adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no país, a
projeção é que a temporada 2014/15 atinja um recorde com 6,5 milhões de sacas de 60 quilos. O
volume está um pouco acima da estimativa anterior de 6,3 milhões de sacas.
A safra recorde dá continuidade aos anos de crescimento do produto, por causa de esforços do
governo de apoio ao setor. "Este aumento previsto para a produção é atribuída à distribuição das
precipitações nas principais áreas produtoras de café e também às melhorias contínuas no pacote de
extensão de café", disse o relatório. Fonte: Dow Jones Newswires.