1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 1º/06/2015
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Mês: dólar e especulações pesaram sobre preços do café
CNC – Assessoria Técnica
01/06/2015
Boletim Conjuntural do Mercado de Café
— Maio de 2015 —
— Futuros do café apresentam significativas perdas em maio diante do fortalecimento do dólar e da
multiplicidade de estimativas de safra.
A multiplicidade de estimativas de safra lançadas em maio, que reforçou o clima especulativo sobre
uma maior disponibilidade futura de café no mundo, e o fortalecimento do dólar resultaram em novas
desvalorizações das cotações internacionais do café.
Os prognósticos apresentados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) nas
últimas semanas apresentaram tendências de aumento nos volumes produzidos em 2015/16 na
Indonésia, Colômbia, Índia, Guatemala, Vietnã e Peru, em comparação com a temporada anterior.
Paralelamente, diversas estimativas para a safra 2015/16 do Brasil, grande parte sem embasamento
de campo, resultando em um intervalo de variação equivalente à produção colombiana, ativaram as
vendas pelos investidores.
Próximo ao final do mês, esse cenário já bastante especulativo, tendendo a um clima excessivamente
otimista quanto à disponibilidade de café, foi coroado pela projeção de superávit de 1,1 milhão de
sacas na oferta do grão na temporada 2015/16 pela Volcafé. No entanto, é importante ressaltar que
essa projeção apresenta um volume muito pequeno, insuficiente para compensar o déficit superior a
6 milhões de sacas na oferta mundial do produto, previsto pela Organização Internacional do Café
(OIC) em 2014/15.
Mesmo assim, os fundos que operam no mercado futuro e de opções do café arábica da ICE Futures
US aumentaram suas posições vendidas, que atingiram o maior volume desde dezembro de 2013,
podendo caracterizar um mercado sobrevendido diante da realidade produtiva.
Isso porque, a partir do segundo semestre de 2015, o Brasil registrará significativo encolhimento de
seus estoques de café, devido às últimas colheitas prejudicadas por períodos prolongados de
estiagem, ao mesmo tempo em que as exportações apresentaram forte crescimento. Outro fator que
gera incerteza refere-se ao clima na primavera de 2015 e no verão de 2016 na Região Sudeste, o
qual afetará os próximos ciclos produtivos do País.
O meteorologista Paulo César Espinoza Etchichury, da Somar Meteorologia, em palestra na
Associação Comercial de Santos, afirmou que, embora não seja esperado atraso no retorno das
chuvas, as precipitações dos meses de setembro e outubro deverão ser irregulares, em cenário
climático semelhante a 2014. Já o verão de 2016 deverá apresentar "cenário climático semelhante ao
dos verões de 2013 e 2014, que ficaram marcados por chuvas irregulares e ondas de calor".
O comportamento do dólar também contribuiu para a desvalorização das cotações futuras do café em
maio. Refletindo as pressuposições sobre o aumento dos juros dos Estados Unidos ainda neste ano e
as dificuldades econômicas do Brasil, a moeda norte-americana acumulou valorização de 5,8% ante
o real, encerrando o mês a R$ 3,1873.
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O vencimento julho do Contrato C da ICE Futures US acumulou queda de 1.130 pontos, sendo
cotado a US$ 1,2615 por libra-peso no último dia do mês. A cotação média mensal, de US$ 1,3, foi
29,8% inferior à do mesmo período de 2014. Porém, quando convertidas para reais, as cotações de
Nova York aproximam-se do patamar de maio do ano passado, devido ao fortalecimento do dólar no
Brasil.
Os estoques certificados de arábica da bolsa nova-iorquina apresentaram redução de 106 mil sacas,
encerrando o mês em 2,14 milhões de sacas. O volume estocado encontra-se em patamar 16%
inferior ao observado no mesmo período do ano antecedente, de 2,55 milhões de sacas.
O mercado futuro da variedade robusta também encerrou o mês com significativas perdas. O
vencimento julho/2015 negociado na ICE Futures Europe acumulou queda de US$ 160, sendo cotado
a US$ 1.632 por tonelada no último dia do mês. A cotação média mensal, de US$ 1.708/t, foi 17,2%
inferior à de maio de 2014.
Os estoques certificados de robusta monitorados pela ICE Futures Europe mantiveram a tendência
de alta e atingiram 3 milhões de sacas em maio, volume aproximadamente 3,5 vezes superior ao
contabilizado no mesmo período do ano passado.
A arbitragem entre os terminais londrino e de Nova York apresentou tendência de estreitamento em
maio, encerrando o mês em US$ 0,52, ante os US$ 0,56 registrados no final de abril.
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No Brasil, os trabalhos de colheita da temporada 2015/16 foram iniciados e algumas origens
relataram problemas com o aumento da umidade, que chegou a prejudicar a secagem dos cafés nos
terreiros. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) divulgou que há risco de
depreciação da qualidade dos grãos de arábica, principalmente no Cerrado Mineiro, cuja produção já
foi bastante afetada pelas condições climáticas adversas do ano passado.
As perspectivas climáticas para a primeira quinzena de junho são de redução dos volumes de chuvas
no Sudeste do Brasil. Porém, os mapas da Climatempo mostram possibilidade de até 50 mm de
precipitações sobre as regiões cafeeiras dos Estados de São Paulo e Minas Gerais.
O mercado físico seguiu desaquecido, já que o nível de preços se encontra aquém das expectativas
dos produtores. Segundo o Cepea, a oferta efetiva dos lotes da safra corrente deve ser postergada, já
que houve menor quantidade de vendas antecipadas dos grãos a serem colhidos em relação ao
mesmo período do ano passado. Os indicadores da instituição para as variedades arábica e conilon
foram cotados, no final de maio, a R$ 411,05/saca e a R$ 289,18/saca, com perdas de,
respectivamente, 5,6% e 1,6% no mês.
Início de safra apresenta cafés miúdos, que podem afetar produção total, diz Cooxupé
Agência Estado
01/06/2015
Suzana Inhesta
O presidente da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé),
Carlos Alberto Paulino da Costa (foto: divulgação CNC), disse ao Broadcast Agro
que o início da colheita da safra 2015/16 no sul de Minas mostra que a seca no
ano passado e em janeiro deste ano está se refletindo na formação dos grãos.
"O começo da colheita está mostrando que o café está muito miúdo. Se o grão
se desenvolveu menor, a produção será menor", alertou.
Ele informou que o preço atual da saca de café - R$ 428 a saca comercializada
na região - caiu bastante. "No começo do ano chegou a R$ 500 a saca. Pode ser
que o valor suba, com uma produção menor", declarou.
Conforme dados da Secretaria de Agricultura e Pecuária do Estado (Seapa), a previsão da safra
2015/16 no Estado é de uma produção de 23,3 milhões de sacas de 60 kg ante 22,6 milhões da safra
anterior. Por região, o sul e o centro-oeste de Minas deverão produzir 10,5 milhões de sacas, em 477
mil hectares, seguido da Zona da Mata, Rio Doce e central, com 7 milhões de sacas em uma área de
293 mil hectares; Triângulo Mineiro, Alto Paraíba e noroeste, com 5 milhões de sacas, em 170 mil
hectares e norte de Minas, Jequitinhonha e Mucuri, com 768 mil sacas, em uma área colhida de 34
mil hectares.
As principais cidades produtoras neste ano deverão ser Patrocínio, no Alto Paranaíba, com 850 mil
sacas; Araguari, no Triângulo, com 450 mil sacas; Serra do Salitre, no Alto Paranaíba, com 400 mil
sacas; Manhuaçu, na Zona da Mata, com 366 mil sacas e Nova Resende, no sul de Minas, com 330
mil sacas de café.
Produção sustentável – Na sexta-feira, a Cooxupé, em parceria com a Basf e a Fundação Espaço
ECO, apresentou um estudo de sustentabilidade da cadeia produtiva do café. A pesquisa,
desenvolvida pela multinacional alemã e aplicada pela fundação, contemplou diferentes regiões de
atuação da cooperativa e três arranjos produtivos: não mecanizado, mecanizado e mecanizado
irrigado. Para cada uma das regiões avaliadas foram coletados dados de produção das propriedades
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de acordo com suas dimensões: pequena (3 a 20 hectares), média (21 a 50 ha) e grande (mais de 50
ha).
No quesito ambiental, o levantamento mostrou que 90% da contribuição nos impactos decorrem da
fase agrícola, quando considerado todo o escopo do estudo. Isso porque existe uma relação direta
entre o aumento de produtividade das lavouras de café e a melhoria de desempenho em termos de
sustentabilidade (conceito de produzir mais café por hectare com menos uso de recursos/insumos por
saca).
Ao comparar os três arranjos produtivos ficaram evidentes algumas diferenças, como um maior
consumo de água na cultura irrigada. Na produção baseada no regime de chuvas são consumidos
menos de 200 litros por saca, enquanto na irrigada são mais de 600 litros. Dessa forma, uma das
recomendações do estudo, por exemplo, é a utilização da irrigação por gotejamento e a coleta de
água de chuva, que podem contribuir para a melhoria de desempenho.
Já no Complexo de Armazenagem e Indústria de Café Japy da Cooxupé, em Guaxupé (MG), ao se
considerar o total de café preparado em 2013, as melhorias realizadas na indústria (desde 2011 as
instalações estão equipadas para receber cafés a granel a serem empilhados em bags) trouxeram
uma economia de energia equivalente ao consumo anual de 34.500 domicílios. Em termos de
emissões evitadas de gás carbônico, essa redução foi equivalente a 1.850 caminhões de 14 t, indo e
voltando de Guaxupé até o Porto de Santos (SP).
"Temos ainda o que melhorar. A aplicação de fertilizantes na produção de café, por exemplo, pode
ser mais racional. Hoje, em todo o segmento, é feito de forma padronizada em todos os tipos de
terra", disse Paulino da Costa. Ele ressaltou que o estudo pode ser utilizado nas negociações com
clientes, mostrando que a produção do café tem trabalhado de forma sustentável.
Cocarive mantém meta de elevar exportação de café em 15% neste ano
CaféPoint
01/06/2015
Thais Fernandes
As incertezas quanto à safra 2015/2016 do café continuam a rondar os diversos
setores da cadeia produtiva do café nacional. A Mantiqueira de Minas foi uma
das regiões produtoras que sofreu com a seca em 2014. O problema climático,
que prosseguiu no final de 2014 e início de 2015, trouxe algumas consequências
para a atual produção dos cooperados da Cocarive - Cooperativa Regional dos
Cafeicultores do Vale do Rio Verde.
A estiagem registrada ainda em janeiro deste ano fez com que o calendário de produção local tivesse
que ser readequado. “Devido à falta de chuva em 2014 houve um atraso na maturação dos grãos e
por isso a colheita na maioria das fazendas será no início de junho”, aponta Alvaro Antônio Pereira
Coli, diretor da Cooperativa. Mesmo com o atraso, a expectativa para colheita desta safra é de 180
mil sacas.
Exportações – Em fevereiro de 2015, em visita a região, o CaféPoint conversou com o presidente da
Cocarive, Ralph de Castro Junqueira, quando a meta da Cocarive para exportação em 2015 era de
25 mil sacas – aumento de 15% em relação a 2014. Com a aproximação da colheita e a Cooperativa
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acompanhando os trabalhos dos produtores, essa meta está sendo mantida, afirmou a diretoria.
A Cooperativa frisa, ainda, seu foco em trabalhar com microlotes. “O nosso compromisso é com a
qualidade, necessitamos agregar valor nos cafés para o alcance de melhores preços visto que a
nossa produção é manual e onerosa por serem cafés de montanha”.
Em 2014, o café da região, conhecido por sua doçura, teve uma acidez acentuada pela falta de
açúcar no grão, consequência da escassez de chuva. “Com o volume de chuvas no início deste ano,
a expectativa é de um resultado bem melhor na bebida”, acredita Coli.
Produção – Atualmente, o custo de produção na região está em R$ 410 por saca, em média. “A poda
com safra zero foi utilizada em maior escala em 2013 por ter sido uma safra grande. A tendência é
aumentar, pois desta maneira há uma redução no custo de produção”, explica Coli sobre a técnica,
uma das mais utilizadas pelos cooperados para buscar maior produtividade.
A média de chuva tem sido considerada boa pelos cafeicultores na região da Cocarive ao longo de
2015. Em 2014 um dos fenômenos que marcou a produção foi o processamento de pós-colheita.
Devido à falta de água, o beneficiamento de café natural aumentou na região. “Para 2015 ainda não
há previsão. Os produtores estão otimistas, embora a falta de água nas propriedades possa forçar o
produtor a optar pelo processamento de via seca, isto é, natural”, explica Coli.
BASF, FEE e Cooxupé finalizam estudo de mensuração da sustentabilidade no café
Phábrica de Ideias
01/06/2015
A BASF e a Fundação Espaço ECO (FEE®) apresentaram hoje na sede da Cooxupé,
em Guaxupé, no Sul Mineiro, os resultados obtidos com AgBalanceTM - metodologia
científica utilizada para medir e avaliar a socioecoeficiência na agricultura - na
sustentabilidade da cadeia produtiva do café.
O estudo, desenvolvido pela multinacional alemã e aplicado pela Fundação Espaço
ECO, contemplou diferentes regiões de atuação da cooperativa e três arranjos produtivos: Não
Mecanizado, Mecanizado e Mecanizado Irrigado, e teve como objetivo avaliar os impactos
ambientais, econômicos e sociais da produção de café na área em que a cooperativa atua, bem como
comparar a evolução da sustentabilidade do processo industrial de beneficiamento ao longo de quatro
anos (2008, 2010, 2012 e 2013).
A metodologia – Para cada uma das regiões avaliadas foram coletados dados de produção das
propriedades de acordo com suas dimensões: pequena (três a 20 ha), média (21 a 50 ha) e grande
(mais de 50 ha).
O estudo, com base na análise de ciclo de vida, foi dividido em duas fases: agrícola e industrial. Na
primeira, foi analisado o processo de produção de uma saca de café de 60 kg, desde a extração dos
diversos recursos naturais (utilizados na produção dos insumos agrícolas aplicados no campo),
passando pelas práticas agrícolas, até a colheita do café nas fazendas, durante a safra 2012/13. Já
na segunda fase, foram analisados o transporte do café das fazendas até as unidades industriais da
Cooxupé, o processamento do produto, e o transporte do café (para exportação) até o porto de
Santos.
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Principais resultados – Um dos principais apontamentos do estudo no quesito ambiental revela que
90% da contribuição nos impactos decorrem da fase agrícola, quando considerado todo o escopo do
estudo. Os resultados indicam que há uma relação direta entre o aumento de produtividade das
lavouras de café e a melhoria de desempenho em termos de sustentabilidade (conceito de produzir
mais café por hectare com menos uso de recursos/insumos por saca).
Com base nos dados coletados nas fazendas foi possível criar uma base de informações para
continuar melhorando a produtividade e a qualidade das lavouras nos próximos anos, otimizando o
consumo de insumos materiais, por exemplo fertilizantes, defensivos, calcário e água, e energéticos -
diesel e eletricidade.
Ao comparar os três arranjos produtivos ficaram evidentes algumas diferenças, como um maior
consumo de água na cultura irrigada. Na produção baseada no regime de chuvas são consumidos
menos de 200 litros por saca, enquanto na irrigada são mais de 600 litros. Dessa forma, uma das
recomendações do estudo, por exemplo, é a utilização da irrigação por gotejamento e a coleta de
água de chuva, que podem contribuir para a melhoria de desempenho.
Complexo Industrial do Japy – O grande destaque que AgBalance apontou na fase industrial foram
os avanços oriundos das instalações do Complexo de Armazenagem e Indústria de Café Japy,
localizado no município de Guaxupé. Desde 2011 as instalações do complexo estão equipadas para
receber cafés a granel a serem empilhados em bags, o que tem colaborado para a ampliação da
capacidade de armazenagem e melhorias na logística.
Com AgBalance ficou evidente uma tendência na redução de impactos por saca processada, o que
corrobora com as ações de melhorias adotadas nos últimos anos, incluindo a otimização do material
de embalagem para o transporte do café (uso dos big bags e não mais a juta).
Para que se tenha uma ideia do resultado, ao se considerar o total de café preparado em 2013 as
melhorias realizadas na indústria trouxeram uma economia de energia equivalente ao consumo anual
de 34.500 domicílios. Em termos de emissões evitadas de CO2, essa redução foi equivalente a 1.850
caminhões de 14t indo e voltando de Guaxupé até o Porto de Santos.
Segundo o presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, o levantamento será
fundamental para a tomada de decisões na Cooperativa: "com o estudo em mãos, alguns indícios
sobre nossos processos foram evidenciados. A partir de agora deveremos colocar em prática outras
ações que colaborem para que nossa produção seja ainda mais sustentável".
Já o diretor-presidente da FEE®, Roberto Araújo, afirma que uma das principais vantagens de
AgBalance é a possibilidade de benchmarking de sustentabilidade entre os cooperados da Cooxupé
nas próximas safras: "Práticas agrícolas mais sustentáveis podem ser medidas e avaliadas nas
propriedades mais produtivas e rentáveis de cada região e depois compartilhadas com outros
cooperados, possibilitando criar mecanismos para acelerar a adoção de melhores práticas de
sustentabilid ade já realizadas dentro da própria Cooperativa, contribuindo para a evolução da
Cooxupé como um todo" destaca Araújo.
A ferramenta – O AgBalanceT é uma ferramenta desenvolvida pela área de sustentabilidade da
BASF na Alemanha para avaliar a sustentabilidade ao longo do ciclo de vida de produtos agrícolas.
Por se tratar de uma ferramenta de gestão da sustentabilidade, leva em consideração os aspectos
ambientais, sociais e econômicos, desde a extração das matérias-primas, passando pelas etapas de
manufatura e uso dos produtos finais, culminando com os diferentes destinos pós-uso do produto
7. Conselho Nacional do Café – CNC
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avaliado.
O objetivo da BASF com a ferramenta é auxiliar seus diversos públicos, incluindo clientes e
representantes de todos os elos das cadeias produtivas do setor agro, a identificarem os pontos de
melhoria e as potencialidades em processos de produção. "Com AgBalance podemos medir o
progresso da produção agrícola de forma detalhada e precisa. Dessa forma contribuimos para que a
discussão em torno da sustentabilidade da produção agrícola seja mais científica e mensurável",
rassalta o vice-presidente sênior da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF para América Latina,
Eduardo Leduc.
Primeiro selo de IP da região da Alta Mogiana é entregue em SP
CaféPoint
01/06/2015
Thais Fernandes
A região da Alta Mogiana, que congrega cafeicultores de 15 municípios paulistas e oito
municípios mineiros, entregou, no dia 26 de maio, seus primeiros selos de Indicação de
Procedência (IP). Os dois primeiros lotes com origem Alta Mogiana garantida são dos
produtores Alaide Querciada, O' Coffee, e Gabriel Afonso Mei Alves de Oliveira, da
Fazenda Labareda Estate Coffee.
Os produtores escolhidos para celebrar o momento são fundadores e ex-presidentes da AMSC - Alta
Mogiana Specialty Coffees (AMSC). “Eles tiveram uma atuação muito importante para a conquista da
IP. Foi uma forma de homenagear e retribuir o que fizeram pela cafeicultura da Alta Mogiana”, afirma
Gabriel Borges, gestor da AMSC. A partir de agora todos os produtores da região podem solicitar o
selo, atendendo aos critérios disponíveis no site da instituição.
A entrega aconteceu em São Paulo, capital, no Octavio Café, durante evento de Lançamento da 4ª
edição do Guia do Barista, de Edgard Bressani, o primeiro juiz brasileiro a receber o certificado da
World Barista Championship.
Indicação de Procedência – A região conquistou o título de Indicação de Procedência no dia 17 de
setembro de 2013. O registro é uma das divisões da Indicação Geográfica, que se referem a produtos
ou serviços que tenham uma origem geográfica específica. O título de IP traz o nome geográfico de
um país, cidade, região ou uma localidade de seu território que se tornou conhecido como centro de
produção, fabricação ou extração de determinado produto ou prestação de determinado serviço.